Intervalo QT. Augusto Uchida
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- Cecília de Oliveira Lobo
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1 Intervalo QT Augusto Uchida
2 AVALIAÇÃO DA REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR INTERVALO au INTERVALO au à à ms ms INTERVALO INTERVALO at at P T INTERVALO QT QT à à ms ms ou ou % 15% INTERVALO INTERVALO QU QU FINAL FINAL U INTERVALO QT Intervalo entre o início cio do complexo QRS e o final reconhecível da onda T. Medir preferencialmente em D2, V5 e V6
3 O INTERVALO QT Quando háh R-R R irregular, realizar a medida em três ciclos consecutivos, deduzindo o valor médio. m O valor máximom normal do intervalo QT no sexo masculino é de 446ms e no feminino 447ms Se ultrapassa os 450 ms no homem e 470 ms na mulher o intervalo QT deve ser considerado prolongado. Valores superiores a 500 ms determinam tendência à TdP.
4 O INTERVALO QT
5 INTERVALO QT Corrigido Método Fórmula (QTc) Comentários Exponencial Bazzet Fridericia Linear Framingham Hodges Hautaharju < 15 e > 50 anos H 15 a 50 anos Logarítmico Ashman Homem Mulher QT/RR 1/2 Erros nos extremos de FC QT/RR 1/3 QT + 0,154 (1-RR) QT + 1,75 (FC-60) Menor erro nas FC altas Correção mais uniforme QT (FC + 100) / (QT) / ([656 / (1 + 0,01FC]) + 0,4-25) K1 x log(10x{rr+k2]) K2 = 0,07 e K1 = 0,380 K2 = 0,07 e K1 = 0,390 Valores muito baixos em bradicárdicos rdicos
6 O INTERVALO JT e JTc JTI=(JT/518)x(HR+100) I ntervalo I ntervalo JT JT PONTO PONTO J J INTERVALO JT e JTc: É o intervalo que se estende desde o ponto J ao fim da onda T. O intervalo QTc constitui a medida clássica da repolarização ventricular e da despolarização ventricular. Na existência de bloqueio de ramo ou pré- excitação ventricular (WPW), a medida do QTc pode ser inapropriada. A medida do intervalo JTc retrata com maior precisão a repolarização do que o intervalo QTc pois exclui a despolarização.
7 Heterogeneidade do PA Epicárdio Mesocardio Células M Endocardio
8 CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS M RESPONSÁVEIS PELO PROLONGAMENTO DO INTERVALO QTc NAS SQTL; RESPONSÁVEIS PELAS NUMEROSAS ALTERAÇÕES DAS ONDAS T CONHECIDAS COMO T ENIGMÁTICAS OBSERVADA NA SQTL; RESPONSÁVEIS PELAS ONDAS U PROEMINENTES DAS SQTL (QU) DECISIVAS NA GÊNESE DAS TdP;
9 DEFINIÇÃO SQTL SÍNDROME RARA CARÁTER HEREDOFAMILIAR AUTOSSÔMICA (H CASOS ESPORÁDICOS ISOLADOS NÃO FAMILIARES) GENETICAMENTE HETEROGÊNEA - MUTAÇÕES NOS GENES DOS CANAIS DE POTÁSSIO OU SÓDIO (CANALOPATIAS) PROLONGAMENTO DA REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR, PREDISPONDO A TORSADE DE POINTES (TdP) (HÁ
10 CLASSIFICAÇÃO - SQTL A) CONGÊNITAS, IDIOPÁTICAS OU ADRENÉRGICO- DEPENDENTES I. Síndrome de Jervell-Lange Lange-Nielsen.. Rara. Autossômica recessiva. 0,25 a 1% dos surdos-mudos. Uma em cada pessoas. II. Síndrome de Romano-Ward Ward.. Sem surdez. Autossômica dominante. B) ADQUIRIDAS Esporádicas. Caráter não familiar.
11 CLASSIFICAÇÃO ECG - SQTL Variantes SQTL 1 SQTL 2 SQTL 3
12 SQTL1 ONDA T DE BASE LARGA. ( BROAD( BROAD-BASED BASED PROLONGED T WAVES ); MODERADA DEPENDÊNCIA DA FC DO INTERVALO QT; BRAÇO O CURTO DO CROMOSSOMO 11; MUTAÇÃO: 11p15.5; CANAL AFETADO NO PAT: I ks DELAYED RECTIFIER POTASSIUM CURRENT; ÚNICA VARIANTE COM ELEVADA % DE EVENTOS DURANTE O EXERCÍCIO CIO OU NATAÇÃO.
13 SQTL2 ONDA T ENTALHADA, ACHATADA E DE VOLTAGEM REDUZIDA. INTERVALO QT COM MODERADA DEPENDÊNCIA DA FC. KCNH2 NA MUTAÇÃO L413P el559h ASSOCIAM-SE SE À ONDA T BÍFIDA B NO ECG.
14 DISTINÇÃO DAS ONDAS T BIMODAIS CARACTERÍSTICAS DA VARIANTE 2 DA SQTL DO INTERVALO T-U < 150ms > 150ms T1 T2 U ONDA T BÍFIDA O SEGUNDO ÁPICE DA ONDA T BIMODAL (T2) ENCONTRA-SE A UMA DISTANCIA < 150ms DO PRIMEIRO MÓDULO M (T1). O INTERVALO T1-U É SEMPRE > 150ms.
15 SQTL3 QT LONGO POR PROLONGAMENTO DO SEGMENTO ST APARECIMENTO TARDIO DA ONDA T, T SIGNIFICATIVA DEPENDÊNCIA DA FREQUENCIA CARDÍACA ACA DO INTERVALO QT, GENE AFETADO: : SCN5A, MUTAÇÃO p NO CROMOSSOMO 3, 3 FASE DO PAT: PLATEAU, DOME OU FASE 2 POR ENTRADA PERSISTENTE DE SÓDIO. S
16 CARACTERÍSTICAS DA VARIANTE 3 DA SQTL NORMAL 2 VARIANTE 3 DA SQTL SEGMENTO ST LONGO 3 T TARDIA INTERVALO QT LONGO 4 U PROEMINENTE
17 AS VARIANTES DA SQTL TIPO CARACTERIZAÇÃO CANAL E PAT AFETADOS DESENCADEANTE SQTL1 60% dos casos. S. Romano-Ward ou Jervell e Lange-Nielsen. I Ks: Ks: Canal retificador lento de saída de potássio Fase: 3 Estresse emocional SQTL2 35% dos casos. HERG: THE HUMAN ETHER-A-GO GO-GO I Kr Kr Canal retificador rápido r de saída de potássio Fase: 2 Ruído inesperado SQTL3 1% dos casos SCN5A subunidade alfa. alelo da S. de Brugada. I Na+ Canal de sódio. s Sono e vagotonia. SQTL4 Variantes foram encontradas numa família numerosa com SQTL.?? SQTL5 MinK Associado a S Jervell e Lange-Nielsen I Ks Ks Canal retificador lento de saída de potássio drogas e exercícios cios SQTL 6? I Kr Canal rápido r retificador de saída de potássio? SQTL7 Associado à síndrome de Andersen.??
18 SQTL Congênito Critérios Diagnósticos Pontos Anormalidades ECG - QTc > 480 msec msec msec (masc) 1 - Torsades de Pointes 2 - Ondas T alternantes 1 - Ondas T deformadas em 3 derivações 1 - FC p/ idade 0,5
19 SQTL Congênito Critérios Diagnósticos Pontos História Clínica - Síncope Com estresse 2 Sem estresse 1 - Surdez Congênita 0,5 História Familiar - Membros da família com QT longo 1 - Morte súbita inexplicada 30 anos 0,5 (parentes próximos)
20 Escore de Pontos - SQTLC 4 DEFINIDO 2-3 PROBABILIDADE INTERMEDIÁRIA 1 BAIXA PROBABILIDADE
21 NOME: G.N.C IDADE: 9ANOS SEXO: FEM. PESO: 26 kg ALTURA: 1,30 m RAÇA: BRANCA DATA: 23/01/1998 DIAGNÓSTICO CLÍNICO: SÍNDROME DE QT LONGO HEREDITÁRIO. RIO. DIAGNÓSTICO ERRÔNEO DURANTE ANOS DE EPILEPSIA. DIAGNÓSTICO ECG: RITMO SINUSAL; FC.: 71 bpm; QT: 600 ms (LIMITE SUPERIOR CALCULADO: 400 ms) ONDAS T INVERTIDAS EM DII, DIII, V2 E V3;
22 NOME: S.A.W IDADE: 32ANOS SEXO: FEM. PESO: 62 kg ALTURA: 1,65 m RAÇA: BRANCA DATA: 12/01/2000 Medicação em uso: Propranolol 240 mg. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: SÍNDROME DO QT LONGO HEREDOFAMILIAR SEM SURDEZ. SÍNCOPES DESDE A INFÂNCIA RELACIONADO A ESTRESSE E DOR. CLÍNICA DE EVENTOS SINCOPAIS QUE DESAPARECERAM APÓS S IMPLANTAÇÃO DE MARCAPASSO COM FC: 90bpm. DIAGNÓSTICO ECG: QT LONGO 640ms (VALOR MÁXIMO M NORMAL: 430 ms); ONDAS U PROEMINENTES MUITO VISÍVEIS VEIS EM QUASE TODAS AS DERIVAÇÕES.
23 NOME: D.S.F IDADE: 11ANOS RAÇA: A: BRANCA DATA: 18/09/2001 SEXO: FEM. PESO: 38 kg ALTURA: 1,45 m MEDICAÇÃO EM USO: Propranolol 240 mg. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: SÍNDROME DO QT LONGO HEREDOFAMILIAR SEM SURDEZ. TRAÇADO ADO REALIZADO MOMENTOS DEPOIS DE UM EPISÓDIO DE SÍNCOPE. S HÁ MARCADO AUMENTO DA ONDA T-U. T DIAGNÓSTICO ECG: RITMO SINUSAL, FC: 63 bpm, QT LONGO 500ms (VALOR MÁXIMO M NORMAL: 430 ms); ONDAS U PROEMINENTES MUITO VISÍVEIS VEIS EM DII E V3.
24 TORSADE DE POINTES TÍPICA (TdP) AQRS de TV muda padrão ondulante ou aparência de torsão das pontas do QRS de Qualidade sinusoidal na mudança a na forma do QRS A TdP está caraterizada por: 1) Estar associada a intervalo QT prolongado ADQUIRIDO ou CONGÊNITO. 2) Ser passível de supressão a partir do estabelecimento de FC mais elevada.
25 FEM, 6 ANOS TRAÇADO CONTÍNUO QT LONGO CONGÊNITO QT: 670 ms TdP ONDA T ALTERNANTE FV
26 ONDA U PROEMINENTE DEPENDENTE DA PAUSA BRADIARRÍTMICA U U U U A ONDA U AUMENTA SUA VOLTAGEM DURANTE AS FREQUÊNCIAS LENTAS OU DEPOIS DAS PAUSAS (1).( ASSIM, COMO NOS CASOS DE INTERVALO QT LONGO. 1) Roden DM, Spooner PM. Inherited long QT syndromes: : a paradigm for understanding arrhythmogenesis.. J Cardiovasc Electrophysiol ;10:
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