Curso Preparatório para Residência de Enfermagem-2012 Arritmias Cardíacas
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- Cacilda Luiza de Mendonça Castel-Branco
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1 Curso Preparatório para Residência de Enfermagem-2012 Arritmias Cardíacas Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc
2 Objetivos. Identificar no ECG as arritmias mais comuns;. Associar o traçado eletrocardiográfico com sinais e sintomas relacionados;. Adquirir noções de esquemas terapêuticos indicados e ações de emergência.
3 Definição Anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem do impulso cardíaco, ou uma alteração na sua condução causando uma seqüência anormal da ativação miocárdica.
4 Bases do Automatismo Cardíaco Fibra de resposta lenta (automática) Fibra de resposta rápida
5 O Eletrocardiograma O eletrocardiógrafo Derivações bipolares Derivações unipolares. Periféricas. Precordiais
6 Componentes do ECG 0,2s 0,12s
7 ONDA P o impulso é iniciado no nodo sinusal.
8 ONDA P ínicio da despolarização atrial
9 ONDA P despolarização atrial é completada
10 COMPLEXO QRS INTERVALO excitação elétrica PR dos o impulso ventrículos sofre um atraso no nodo AV
11 ONDA T repolarização ventricular
12 Mecanismos geradores de arritmias Alterações na automaticidade normal Automaticidade anormal Mecanismo de reentrada A B C
13 Tipos de arritmias. Bradiarritmias Bradicardia Sinusal Bloqueios Atrioventriculares (BAVs) Extra-sístoles. Taquiarritmias Taquicardias SV Taquicardia ventricular Flutter atrial / ventricular Fibrilação atrial / ventricular
14 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 1: EXTRA-SÍSTOLE VENTRICULAR -> Estimulação ventricular prematura; -> QRS de aparência normal, geralmente alargado (>0,12seg); -> Ritmo irregular; -> Extrassístoles ventriculares são raramente tratadas, exceto para alívio de sintomas.
15 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 2: TAQUICARDIA VENTRICULAR -> QRS de aparência bizarra, frequência > 100bpm; -> Ritmo normalmente regular, mas pode ser irregular; -> TV sustentada e hemodinamicamente estável é tratada com lidocaína.
16 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 3: TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA: TORSADE DE POINTES -> Complexos QRS mudando, com as pontas em disposição helicoidal; -> Decorre da ação das drogas IA ou outros agentes que prolongam o intervalo QT, além de hipocalemia, hipomagnesemia, etc; -> A suspensão dos agentes causais é fundamental.
17 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 4: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR -> Paciente não possui pulso e débito cardíaco = zero; -> Não há complexos QRS de aparência normal; -> Freqüência muito rápida e desorganizada demais para contar; -> Ritmo totalmente irregular, ondas F variam em tamanho e forma; -> Pode ser definida como GROSSEIRA ou FINA.
18 Onda gerada por um único foco de origem Ondas geradas por múltiplos focos de origem
19 Fibrilação ventricular / TV: o que fazer? DESFIBRILAÇÃO Até 3x: 200J, J, 360J Retorno da Circulação Espontânea FV persistente AESP Assistolia RCP, entubar, obter acesso venoso RCP, entubar, obter acesso venoso Considere possíveis causas diretas Epinefrina Epinefrina, atropina Desfibrilação (360J)
20 Atividade elétrica sem pulso Caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica, excluindo a Taquicardia e a Fibrilação Ventricular; 5h, 5t Continua RCP, entuba, acesso venoso Considere possíveis causas diretas Epinefrina Atropina Hipóxia Hipovolemia Hipercalemia Hipotermia Acidose Tamponamento cardíaco Trombose coronariana TEP Pneumotórax Hipertensivo Tóxicos
21 Exemplo 1: 2ª Passo: Existe onda P? FLUTTER ATRIAL -> Decorre de um circuito de reentrada atrial; -> Presença de ondas F regulares com frequência de bpm; -> QRS de aparência normal. -> Se sintomática => cardioversão elétrica -> Se não, terapia farmacológica.
22 Exemplo 2: 2ª Passo: Existe onda P? FIBRILAÇÃO ATRIAL -> Frequência atrial não pode ser contada; -> Ritmo ventricular irregular (exceto se houver BAVT associado); -> QRS de aparência normal; -> Se sintomática => cardioversão elétrica -> Não sintomática: anticoagulação, controle da frequência (betabloq.), cardioversão química (procainamida).
23 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 1: EXTRASSÍSTOLES JUNCIONAIS -> QRS geralmente normal; -> Ritmo irregular; -> Risco de R/T; -> Tratamento supressivo específico é raramente indicado.
24 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 2: TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA -> Taquicardias com QRS estreito; -> Manobras vasovagais; -> Adenosina, verapamil ou Beta-bloqueadores
25 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 3: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 1º GRAU -> Ondas P normais seguidas de QRS normal; -> Intervalo PR alargado (>0,2seg), geralmente constante.
26 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 4: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 2º GRAU tipo 1 (Wenckebach) -> Ondas P normais seguidas de QRS normal, exceto quando há o bloqueio; -> Frequência atrial normal, frequência ventricular diminuída devido aos batimentos não conduzidos; -> Aumento progressivo do intervalo PR até o bloqueio.
27 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 5: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 2º GRAU tipo 2 -> Ritmo atrial regular e ritmo ventricular irregular, com pausas correspondendo aos batimentos não conduzidos; -> PR constante normal ou alargado.
28 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 6: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 3º GRAU (BAVT) -> QRS geralmente normal, ondas P normais; -> Frequência atrial normal, frequência ventricular retardada (40-60bpm); -> Ritmos atrial / ventricular independente entre si.
29 Resumo Bloqueios AV
30 O que fazer em bradicardias? Sinais e sintomas importantes? Não Sim Marcapasso transvenoso ou Observação Atropina Epinefrina
31 Exercícios
32 Exercícios
33 Exercícios
34 Obrigado!
Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica.
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