Serve como um valioso instrumento para o diagnóstico de várias patologias cardíacas e distúrbios hidroeletrolítico.
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- Maria de Begonha Padilha Coimbra
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1 ECG
2 ECG É o registro dos fenômenos elétricos do coração registrado por um aparelho chamado eletrocardiográfo. Impulso elétrico passa pelo coração onde e se propaga para tecidos adjacentes que circundam o coração.
3 ECG Serve como um valioso instrumento para o diagnóstico de várias patologias cardíacas e distúrbios hidroeletrolítico. 5 eletrodos: um em cada punho, um em cada tornozelo e um móvel na superfície torácica em 6 posições diferentes
4 Registro do ECG O papel do registro é quadriculado e dividido em quadrados pequenos de 1mm. A cada 5 quadradinhos na vertical e horizontal equivale a um quadrado grande. Cada quadradinho equivale a 0,04seg, portanto cinco quadradinhos(1 quadrado maior) equivale a 0,20 segundos.
5 Registro do ECG
6 ECG
7 ELETROFISIOLOGIA DESPOLARIZAÇÃO ocorre um impulso elétrico Encontra-se carregadas positivamente. Contração das células cardíacas A onda gerada vai em direção aos eletrodos na pele. No ECG aparece uma deflexão positiva
8 ELETROFISIOLOGIA REPOLARIZAÇÃO Carregada negativamente em seu interior As células cardíacas estão em repouso No ECG aparece uma deflexão negativa
9 ELETROFISIOLOGIA Quando não há atividade elétrica na musculatura cardíaca: No ECG aparece a linha fica isoelétrica.
10 NÓDULO SINUSAL Fica localizado no átrio direito e é a origem do estimulo de despolarização cardíaca. Estes se difundem em ambos os átrios de maneira concêntrica(igualmente). Através dos feixes internoidais fazendo com haja a contração destes e posteriormente o registro da onda P no ECG.
11 PAUSA COMPENSATÓRIA Após ocorrer a despolarização dos átrios ocorre uma pausa de um décimo de segundo na condução impulso, para que o sangue entre no ventriculos. Essa pausa é representada no ECG como espaço PR.
12 CORAÇÃO
13 ONDA P Primeira onda registrada no ECG Registra a despolarização dos átrios Representa a atividade elétrica do coração que produz a contração dos átrios Arredondada,simétrica,de pequena amplitude (menor que 2,5mm) Deve ser seguida pelo QRS relação atrioventricular 1:1
14 INTERVALO PR
15 INTERVALO PR Deverá ter de 0,12 a 0,20 segundos.
16 NÓDULO ATRIOVENTRICULAR Ocorre a estimulação do AV É capitado pelo feixe de HIS e fibras de purkinje (ramos direito e esquerdo). Contração ventricular No ECG aparece o complexo QRS
17 COMPLEXO QRS Representa a ativação ventricular 3 vetores Contorno pontiagudo: sinais de alta frequência Duração de até 0,06 a 0,10 segundos Onda R: onda positiva do QRS Onda S: onda negativa que sucede a onda R Onda Q: onda negativa que precede a onda R
18 COMPLEXO QRS
19 ECG Após a sua contração ocorrerá uma pausa que no ECG e caracterizada pelo espaço ST. Muito importante para identificar isquemia.
20 ESPAÇO ST Intervalo entre o fim do QRS e o início da onda T Repolarização do ventrículo: se inicia no final do QRS e termina ao fim da onda T Não há limite nítido entre o segmento ST e a onda T Deve estar no mesmo nível do PR
21 ST
22 ESPAÇO ST
23 ONDA T Após essa pausa ocorre a repolarização dos ventrículos onde no ECG é confirmada pela onda T uma onda única, assimétrico. Ápice arredondado começa em algumas fibras 0,20 s após início do complexo QRS, mas em muitas fibras demora até 0,35 seg processo longo onda T
24 ONDA T
25 INTERVALO QT Corresponde ao intervalo da contração do ventrículo dura do início da onda Q ou R até o final da onda T Dura cerca de 0,35 segundos
26 QT
27 ONDA U Onda que se segue à onda T Não é constante Arredondada,de curta duração, pequena amplitude Quando normal é sempre positiva Sua gênese ainda é discutida poderia representar um pós-potencial, a duração mais prolongada do potencial de ação do sistema de Purkinje. Uma onda U negativa é sempre sinal de patologia
28 DERIVAÇÕES DO ECG A idéia é observar o coração em vários ângulos através dos eletrodos exploradores. No plano frontal formam-se as derivações periféricas. No plano horizontal as derivações precordiais.
29 PERIFÉRICAS Medem o potencial de ação entre os membros. Braço direito, braço esquerdo, perna esquerda, e perna direita(fio terra) para estabilizar o traçado, formando o triangulo de Eithoven. Deslocam-se três linhas cruzando precisamente o tórax(coração) formando as derivações bipolares D1, D2, D3.
30 Periféricas Em seguida ocorre outras três linhas com ângulo de 30 graus formando as derivações unipolares dos membros AVR(braço direito),avl(braço esquerdo),avf(pé esquerdo).
31 Triangulo de Einthoven É um triângulo traçado ao redor da área do coração, cujo as vértices são: o BD, BE,PE. LEI DE EINTHOVEN Afirma que se os potenciais elétricos de 2 das 3 derivações bipolares dos membros forem conhecidos potencial elétrico da 3ªderivação pode ser determinado pela soma dos 2 primeiros
32 Triangulo de Einthoven
33 PERIFÉRICAS DI braço direito DII braço esquerdo DIII Perna esquerda AVR braço direito AVL braço esquerdo AVF pé esquerdo Frank Wilson
34 PRECORDIAIS Medem as ondas elétricas entre o tórax e o centro elétrico do coração. V1 a V6 Inicia no 4 espaço intercostal linha paraesternal direita. 5 espaço(mamilar, axilar anterior e média)
35 PRECORDIAS
36 FREQUENCIA CARDIACA Pega dois complexos QRS normais de uma onda R até a outra R. Apartir da segunda conta-se 300, 150, 100, 75, 60 e 50. Dividi-se 1500 pelo número de quadrado pequeno.
37 Ritimo sinusal Onda P precedida de QRS e T. Ritmo regular Freqüência entre 60 e 100 bpm. Relação de 1:1
38 RITMO SINUSAL
39
40 ARRITMIAS São alterações do ritmo cardíaco Desordens /graves/morte
41 FIBRILAÇÃO ATRIAL Desordem no impulso/ ocasionando ondas P minúsculas e irregulares.
42 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Fibrilação ventricuar vários focos ectópicos produzindo um ritmo caótico e fatal. Padrão caótico,irregulare e não reconhecimento de onda P,QRS e T.
43 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
44 Extra- Sistole Ventricular Um foco ectópico ventricular sem onda P e QRS bizarro. Estenose de Aorta, infarto
45 TAQUICARDIA ATRIAL Classicamente observada em pacientes com DPOC grave; anormalidades dos eletrólitos (especialmente hipomagnesemia ou hipopotassemia). Onda P invariáveis / 100 a 140 bpm
46 TAQUICARDIA ATRIAL
47 TAQUICARDIA ATRIAL
48 INFARTO Tríade: Isquemia- redução do suprimento do sangue Lesão: lesão na musculatura cardíaca Infarto: Q patológica.
49 INFARTO Q PATOLOGICA
50
51 SUPRA DE ST
52 INVERSÃO DA ONDA T
53 TRÊS CONDIÇÕES
54 INFARTO ANTERIOR Onda Q patológica nas derivações: V1,v2,v3,v4 Obstrução da coronária esquerda( ramo descendente)
55
56 INFARTO INFERIOR OU DIAFRAGMÁTICO ONDA Q PATOLÓGICA E: DII,DIII,E AVF Obstruçao da coronária direita
57 INFARTO INFERIOR
58 INFARTO LATERAL ONDA Q PATOLÓGICA NAS DERIVAÇÕES: DI E AVL RAMO CIRCUNFLEXO DA CORNÁRIA ESQUERDA
59 INFARTO LATERAL
60 INFARTO POSTERIOR INFRA DE ST EM V I E V II ONDA R GRANDE EM VI,V II OCLUSÃO DO RAMO POSTERIOR DA CORONÁRIA DIREITA
61 INFARTO POSTERIOR
62 INFARTO SUBENDOCÁRDIO INFRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST UM SINAL DE INFARTO
63
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