INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios
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- Gilberto Barateiro Corte-Real
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1 INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios
2 Taquicardia sinusal Taquicardia em geral com QRS estreito, precedidas por ondas P e FC acima de 100 BPM e em geral abaixo de 200 BPM em repouso. Causas: aumento do tônus adrenérgico, drogas, isquemia, miocardites, exercício, ansiedade, etilismo, hipertermia, hipotensão arterial, infecções, anemia, insuficiência respiratória, insuficiência cardíaca.
3 Bradicardia sinusal Presença de FC abaixo de 60 BPM, tendo complexos QRS precedidos de onda P, com PR normal. - diminuição da velocidade de despolarização diastólica. Causas: aumento do tônus vagal, drogas, miocardites, treinamento físico intenso, hipertensão intracraniana, depressão mental, hipotermia, durante o sono.
4 Extrassístoles São batimentos precoces (ou antecipados) que geram irregularidade no ritmo cardíaco. - É o mais freqüente distúrbio do ritmo cardíaco encontrado. Ocorre em virtude do automatismo de determinado grupo de células, favorecendo a despolarização daquela região antes do tempo. Extrassístole atrial: são precedidas por onda P e seguidas de QRS estreito, com surgimento precoce da onda P em determinado segmento. Causas: Comum em pessoas normais,desencadeada por tensão emocional, café, fumo, álcool.
5 Extrassístoles Extrassístole Ventricular: É um batimento precoce que se origina nos ventrículos (1 QRS a mais). Causas: comum em pessoas normais e não tem mau prognóstico.quando ocorre como manifestação de uma cardiopatia pode aumentar o risco de morte súbita. Nas síndromes coronarianas agudas pode levar a fibrilação ventricular.
6 Extrassístoles Extrassístole Ventricular: É um batimento precoce que se origina nos ventrículos (1 QRS a mais). Causas: comum em pessoas normais e não tem mau prognóstico.quando ocorre como manifestação de uma cardiopatia pode aumentar o risco de morte súbita. Nas síndromes coronarianas agudas pode levar a fibrilação ventricular.
7 Fibrilação atrial Se caracteriza por não apresentar onda p, apenas um tremor na linha de base do ECG, e intervalos RR variáveis, aleatoriamente. Várias pequenas ondas que assumem desorganizadamente o comando elétrico dos átrios, gerando um ritmo atrial caótico. Causas: isolada, doença arterial coronária, cardiomiopatia, alcoolismo, pericardite, alteração eletrolítica.
8 Fibrilação Ventricular Ritmo com ausência de onda P e de complexos QRS, apenas com ondulado irregular na linha de base com maior ou menor amplitude. Ritmo encontrado em 85% dos ECGs registrados na parada cardíaca. Causas: Geralmente está associada a cardiopatias graves.
9 Bloqueio átrio-ventricular Causas primárias: cardiopatias congênitas. Causas secundárias: aterosclerose, calcificação valvar, endocardite, miocardite. Alguns medicamentos. Cirurgia cardíaca. - de 1º Grau: é o mais comum (0,5-1,5% da população acima 30 aa). Em corações normais não acarreta maiores complicações e não progride. Características: ritmo sinusal regular com ondas P seguidas de QRS com prolongamento do intervalo PR acima de 0,20s.
10 Bloqueio átrio-ventricular - de 2º Grau: é menos freqüente, estando geralmente associada a problemas graves como infarto ou isquemia miocárdica. Intervalo PR sem variação (fixo). Subitamente uma ou mais ondas P são bloqueadas (não conduzidas aos ventrículos), não sendo acompanhadas de complexos QRS. Está indicado marcapasso definitivo.
11 Bloqueio átrio-ventricular
12 Bloqueio átrio-ventricular - de 3º Grau: é o mais sério tipo de bloqueio. Indica que o sistema de condução entre átrios e ventrículos está completamente bloqueado e os impulsos gerados no nodo SA não são conduzidos para os ventrículos. O QRS apresenta-se num ritmo regular independente, mas num ritmo diferente da onda P (dissociação atrioventricular). Ritmo do complexo QRS fica abaixo de 60 bpm.
13 Bloqueio átrio-ventricular
14 Infra e supra desnivelamento do segmento ST Rebaixamento ou elevação do segmento ST. Comum no IAM.
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