Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016"

Transcrição

1 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016 Componente de Formação Geral Aprendizagem e Desenvolvimento Motor (1) (2) Rui Pedro Lima Pinho rui.pedro.pinho84@gmail.com

2 UNIDADE DE FORMAÇÃO

3 UNIDADE DE FORMAÇÃO

4 UNIDADE DE FORMAÇÃO

5 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I 2º Curso Novo Regime / Desenvolvimento, Maturação, Crescimento e Aprendizagem

6 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Crescimento Incremento do tamanho do corpo como um todo ou em partes específicas. Diferentes partes do corpo crescem em momentos e a ritmos distintos, implicando alterações ao nível da proporcionalidade (Malina et al., 2004) Através de dois processos diferentes 1. Aumento do nº de células (Hiperplasia); 2. Aumento do tamanho das células (Hipertrofia); Maturação Momento e a cadência de um processo que leva ao estado biologicamente maturo. Processo individualizado, que difere nas taxas de maturação (Malina, 2001; Malina et al., 2004) Distingue-se de crescimento uma vez que todos os sujeitos atingem o mesmo estado final, o estado maturo (Beunen, 1989; Claessens et al., 2007)

7 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Desenvolvimento Interação entre as características biológicas individuais (crescimento e maturação) com o meio ambiente ao qual o sujeito é exposto durante a vida (Malina et al., 2009) Aprendizagem Conjunto de modificações estruturais que se refletem geralmente numa alteração do comportamento como resultado da prática do individuo (Rose, 1997)

8 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime / Dimensões de análise do desenvolvimento humano

9 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Dimensões de análise do desenvolvimento humano e sua dependência Social contactos e interações sociais Biológica maturação, crescimento, nutrição Ambiente Cognitiva aprendizagens, interação com os modelos.

10 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime / Principais fases do Desenvolvimento humano

11 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 1. Pré natal Da conceção ao nascimento; 2. Infância Do nascimento aos 12 anos de idade 1ª infância 0 aos 2 anos de idade; 2ª infância dos 2 aos 12 anos de idade; 3. Puberdade Dos 11 anos de idade (raparigas) 12 anos de idade (rapazes) aos 18 anos de idade Inicio da puberdade 11/13 anos de idade (raparigas); 12/14 anos de idade (rapazes) Pós puberdade 13/18 anos de idade (raparigas); anos de idade (rapazes) 4. Idade Adulta A partir dos 19 anos de idade 5. Senescência Mulheres dos 60 anos de idade até à morte; Homens dos 65 anos de idade até à morte

12 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Novo Regime / Caraterização geral das fases da Infância, Adolescência, Idade Adulta e Senescência

13 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 1. Pré natal União do óvulo ao espermatozóide; Mudanças embrionárias com organogénese e morfogénese; 2. Infância 1ª infância 0 aos 2 anos de idade; Inicia-se a relação entre o bebé e o ambiente externo; Funções neurológicas razoavelmente bem formadas Relações afetivas e sociais com os pais deverão ser fortemente estabelecidas; Atividade motora ativa mas desordenada e sem finalidade objetiva. Atividade motora do recém nascido é bem ativa mas desordenada e sem finalidade objetiva; Inibição progressiva de reflexos involuntários devido ao amadurecimento do cerebelo e do córtex frontal;

14 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 2. Infância 2ª infância 2 aos 12 anos de idade; Entre os 3 e os 5 anos a criança começa a executar habilidades e movimentos de complexidade crescente; Curvas de crescimento em estatura e peso corporal mantém-se relativamente estáveis, importante para a aquisição e retenção; Desenvolvimento saudável do musculo esquelético; A atividade física não exerce influência na capacidade muscular porque a quantidade de hormonas esteróides é baixa; Maior ênfase em aspetos coordenativos e cognitivos (tomada de decisão); Entre os 5 e os 10 anos ocorre uma grande evolução na coordenação e controlo motor facilitando a aprendizagem de habilidades motoras cada vez mais complexas; Utilização de jogos reduzidos no processo de treino, com regras simples; Aumento relativamente constante da força, velocidade e resistência;

15 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 3. Puberdade Inicio da puberdade 11/13 anos de idade (raparigas); 12/14 anos de idade (rapazes) Rápidas alterações no tamanho e na composição corporal; Principais indicadores pubertários são o pico de velocidade de crescimento em estatura (PVC) e a maturação biológica e muscular;

16 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 3. Puberdade Inicio da puberdade 11/13 anos de idade (raparigas); 12/14 anos de idade (rapazes) Rapazes: PVC em estatura ocorre aproximadamente aos 14 anos de idade, sendo no entanto normal a sua ocorrência entre os 12 e os 14 anos de idade; 6 meses após o PVC em estatura ocorre o pico de ganho de massa muscular, associado ao aumento de testosterona; Aumento da massa muscular proporciona um aumento dos níveis de força, velocidade e resistência; Em geral, os jovens que apresentam uma maturação biológica precoce (antes do 13 anos de idade), possuem uma maior capacidade metabólica e tamanho corporal, quando comparados com os seus pares; Justifica-se adaptar o processo de treino, às características individuais do atleta;

17 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 3. Puberdade Inicio da puberdade 11/13 anos de idade (raparigas); 12/14 anos de idade (rapazes) Raparigas PVC em estatura ocorre por volta dos 12 anos de idade, podendo situar-se entre os 10 e os 14 anos; Após o PVC em estatura ocorre a menarca, associada à elevação da produção de estradiol, no entanto não há um ganho acentuado da massa muscular uma vez que não há elevação significativa da testosterona; Aumento da % de gordura, o que não favorece a execução de habilidades motoras; Ao contrário dos rapazes, as raparigas com maturação biológica precoce não apresentam uma vantagem no desempenho desportivo;

18 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 3. Puberdade Métodos/Indicadores de avaliação da maturação biológica: Sexuais (caracteres sexuais secundários - método invasivo); Esqueléticos (de difícil aplicabilidade mas o melhor método de avaliação da maturação biológica); Indicadores somáticos: Estatura Matura Predita (Métodos de Khamis Roche) Estatura prevista na idade adulta; Maturity offset distância a que um indivíduo se encontra do PVC;

19 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Indicador somático: Estatura Matura Predita (Métodos de Khamis Roche) Parâmetros e procedimentos necessários: Sexo Idade Cronológica (IC) =((Dia Observação-Dia Nascimento)+(Mês observação-mês nascimento)*30,5+(ano Observação-Ano Nascimento)*365,2))/365,2 Estatura (E) Massa Corporal (MC) Estatura Média Parental (EMP) Coeficientes de Estatura (Stature), MC (Weight) e de Estatura Média Parental (Mid Parent Stature) Converter todos os dados que se encontram em centimetros (CM) e kilogramas (Kg) para inches (in) e pounds (lb) respetivamente 1 in = 2.54cm 1 lb = g Estatura Matura Predita = β0+(e)(stature)+(mc)(weight)+(emp)(mid Parent Stature)

20 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Indicador somático: Maturity offset Parâmetros necessários: Sexo Idade Cronológica (IC) Estatura (E) Massa Corporal (MC) Altura sentado (AS) Comprimento dos membros inferiores (CMI) Maturity offset = -9,236+ [ *(CMI*AS)] + [( * ((IC*CMI))]+[( *(IC*AS)]+[ *((MC/E)*100)] Se o valor final for negativo, diz-nos que ainda faltam anos para que se atinja o PVC, se for positivo, já ultrapassou o PVC

21 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano 4. Idade Adulta A partir dos 19 anos de idade Saúde física atinge o seu máximo nesta altura, caindo depois ligeiramente; O envelhecimento inicia-se com a taxa de degradação celular a sobrepor-se à formação e crescimento de novas células; Aumento do estilo de vida sedentário com as consequências que isso acarreta; Senescência Mulher: a partir dos 60 anos; Homens: depois dos 65 anos Envelhecimento é provocado pela hereditariedade, meio ambiente, dieta, estilo de vida e níveis de atividade física; Alterações no sistema muscular do idoso, com atrofia muscular e consequente diminuição da força e resistência muscular; Alterações no controlo e reportório de movimentos, falta de equilíbrio, flexibilidade e reação; Importante a adoção de estilos de vida saudáveis, e de uma atividade física regular;

22 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime / A pirâmide do desenvolvimento motor

23 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Desenvolvimento motor Alteração contínua do comportamento ao longo do ciclo de vida; Interação entre a tarefa, a biologia do individuo e as condições do ambiente; Em suma, desenvolvimento motor estuda as mudanças qualitativas e quantitativas das ações motoras do ser humano desde a conceção até à morte.

24 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Modelo da Ampulheta Heurística (Gallaheu e Oznum, 2005).

25 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Fase motora reflexiva ou reflexa (18ª semana de gestação aos 12 meses de idade) Involuntariedade dos movimentos; Amadurecimento e desenvolvimento progressivo do córtex passando de movimentos reflexos para movimentos voluntários;

26 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Fase motora rudimentar (1 a 2 anos) Passamos dos movimentos reflexos para os primeiros movimentos voluntários da criança. Divide-se em dois estágios: Inibição de reflexo (até 1 ano): Inicia-se no nascimento e com a maturação do sistema nervoso ocorre a inibição e posterior controlo dos movimentos reflexos e primitos voluntários: Pré-controlo (1 a 2 anos): Maior precisão e controlo sobre os movimentos; aprendem a manter o equilíbrio, manipular objetos e a locomover-se pelo ambiente

27 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Fase dos movimentos fundamentais (2 aos 7 anos) Aparecimento de várias formas de movimentos como correr, saltar, arremessar, chutar, receber De extrema importância pois é onde as crianças adquirem as habilidades que servirão de base a uma transição adequada na aquisição de habilidades motoras especificas e mais complexas; Estágio inicial (2 a 3 anos): primeiras tentativas de execução de movimentos mas que são descoordenados e imperfeitos, sem coordenação rítmica; Estágio elementar (4 a 5 anos): maior controlo sobre os movimentos melhorando a coordenação rítmica; ainda se verifica falta de fluidez; muitos dos adultos permanecem neste estágio, dado que progrediram até este somente por influência da maturação. Estágio maturo (6 a 7 anos): maioria das habilidades motoras fundamentais é atingido aos 6-7 anos de idade; desempenho coordenado e controlado;

28 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Fase dos movimentos especializados (7 anos até idade adulta) Etapa de aperfeiçoamento dos movimentos fundamentais que são refinados, combinados e elaborados; Estágio transitório (7 aos 10 anos): movimentos fundamentais são refinados e combinados; Estágio especifico (11-13 anos): Aplicar as habilidades em situação específica (como as modalidades desportivas, danças, etc) Estágio especializado (14 anos até idade adulta): Adolescente aperfeiçoa as habilidades motoras especializadas, o que permite uma melhor participação e motivação nas atividades motoras. Fundamentais Especializados

29 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime / Períodos sensíveis e períodos críticos de desenvolvimento

30 Aprendizagem e Desenvolvimento Humano Período sensível Intervalo de desenvolvimento durante o qual o efeito de um estímulo é maximizado. Para estimulações adequadas serão obtidas aquisições potenciadas. Período crítico Tempo a partir do qual a apresentação de um estímulo já não produz efeito comportamental significativo, resultando numa organização definitivamente empobrecida.

31 Aprendizagem e desenvolvimento humano

32 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016 Subunidade 2 O QUE É APRENDER? 2.1 Aprendizagem e Desempenho 2.2 Aprendizagem e memória 2.3 Aquisição, retenção e transfer 2.4 Curvas de aprendizagem 2.5 A quantidade e a distribuição da prática 2.6 A variabilidade da prática 2.7 Demonstração e instrução 2.8 Informação de retorno sobre o resultado (IRR) 2.9 Motivação para aprender

33 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime / Aprendizagem e desempenho 2.2. Aprendizagem e memória 2.3. Aquisição, retenção e transfer 2.4. Curvas de desempenho

34 O que aprender? Aprendizagem Conjunto de modificações estruturais que se refletem geralmente numa alteração do comportamento como resultado da prática do individuo (Rose, 1997) Aprendizagem motora Conjunto de processos internos que induzem alterações permanentes na capacidade individual do desempenho motor. Ocorre em função da prática e da experiência e não devido à maturação ou motivação(rose, 1997). Desempenho ou performance Resposta temporária a uma determinada tarefa, que se distingue de aprendizagem pelos efeitos temporários ou duradouros da ação. Exemplo: O treino e a motivação induzem alterações ao nível do desempenho. Se um individuo realiza um programa de melhoria da capacidade aeróbia durante dois meses vai melhorar o seu desempenho aeróbio. No entanto, se deixar de o fazer a sua performance baixa novamente. Tal facto não acontece quando uma habilidade é aprendida.

35 O que aprender? Aprendizagem versus Desempenho/Performance Aprendizagem Não observável (observável indiretamente através da performance) Efeitos duradouros Traduz-se em transformações internas Resulta da prática Processo de transformação Desempenho/Performance Observável Efeitos momentâneos Resulta em manifestações externas É uma execução Alteração de estado

36 O que aprender? Avaliação da aprendizagem Resulta de alterações comportamentais; Só se consegue avaliar através do nível de desempenho; No entanto, nem sempre melhor performance significa mais aprendizagem. A fadiga ou o uso de substâncias dopantes podem alterar pontualmente a performance, sem que o nível de desempenho atingido reflita qualquer aprendizagem.

37 O que aprender? Memória Processo dinâmico que consiste na codificação, armazenamento e recuperação de conteúdos mnésicos ou de informação. Adquirimos e armazenamos informação para a utilizarmos nas mais diversas situações de vida. Relação entre aprendizagem e memória Aprendizagem determina o nosso pensamento, a nossa linguagem, as nossas ações; No entanto só a memória nos possibilita reter o que aprendemos para, para utilizarmos posteriormente Só aprendemos quando aquilo que adquirimos é retido e passível de recuperação (memória). Com efeito, a aprendizagem é uma mudança relativamente estável no comportamento como resultado da prática e da experiência.

38 O que aprender? Fases de análise da aprendizagem: aquisição, retenção e transfer Aquisição Conjunto de ensaios ou sessões de prática numa habilidade motora. O nível de desempenho nesta fase corresponde à performance, ou seja, aos efeitos temporários da prática. Retenção Capacidade do sujeito em reter uma determinada competência, no caso, a performance no movimento adquirido em resultado da prática na fase de aquisição. No teste de retenção é solicitada a repetição do movimento anterior, sendo esta: Separada da fase de aquisição; Precedido por um período de repouso É frequente observar-se uma diminuição da performance no teste de retenção face à demonstrada na fase de aquisição, em consequência da dissipação por esquecimento dos efeitos temporários da prática anterior.

39 O que aprender? Transfer Capacidade do sujeito transferir a competência adquirida para uma situação diferente, ou seja, a capacidade de realizar movimentos novos No teste de transfer é requerida a produção de um movimento semelhante ao anterior mas diferente por alterações das suas características temporais ou de intensidade. Para se analisar o progresso do desempenho durante a prática, isto é, para medir a aprendizagem utilizam-se curvas de desempenho ou performance, que representam graficamente a evolução da performance ao longo da prática

40 O que aprender? Tarefas: Construa os seguintes exercícios tendo em consideração as diferentes fases de aprendizagem: 1. Desenvolvimento de uma habilidade motora; 2. Desmarcação ofensiva de apoio ou de rutura;

41 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime / A quantidade e a distribuição da prática 2.6. A variabilidade da prática 2.7. Demonstração e instrução 2.8. Informação de retorno sobre o resultado (IRR) 2.9. Motivação para aprender

42 O que aprender? Quantidade e distribuição da prática Como distribuir e quantificar a prática para uma ótima aprendizagem? Prática distribuída Proporção prática/repouso Prática massiva Tempo de recuperação entre execuções ou séries de execuções igual ou superior ao tempo de prática motora Não existem pausas entre as repetições ou quando o tempo de repouso é inferior ao tempo de prática. Não existe uma unanimidade no melhor tipo de prática, encontrando-se sujeita a factores como os requisitos energéticos e a fadiga. Nas fases iniciais de aprendizagem deve-se privilegiar a distribuição quantitativa da prática em sequências de exercícios espaçados e numerosos.

43 O que aprender? A variabilidade da prática Que tipo de prática deveremos utilizar nas nossas sessões de treino? Prática variada Prática constante Repetição de variantes da mesma tarefa, ou seja, variações da mesma habilidade Prática da mesma tarefa sempre nas mesmas condições de realização, experimentando apenas uma variação da tarefa motora. A prática variada produz efeitos positivos na retenção e no transfer de aprendizagem, embora dificulte ou interfira com a performance durante a aquisição (Barreiros, 1992)

44 O que aprender? Demonstração e instrução Qual o papel da demonstração e instrução no processo de treino? Instrução Demonstração Reporta-se às informações sobre o objetivo, a especificação (o que fazer) e o modo de execução (como fazer) da tarefa. Refere-se à imagem, ou seja, à apresentação visual da tarefa motora a realizar A transmissão de informações verbais (instrução) contribui para a correta execução e para a capacidade de detetar e corrigir os erros efetuados. Um dos efeitos da observação de um movimento demonstrado (demonstração) é o de conduzir o sujeito a extrair informações relevantes para a organização e execução da ação motora.

45 O que aprender? Informação de retorno sobre o resultado (IRR) Mecanismo de retroalimentação de qualquer sistema processador de informação. No treino desportivo produz-se maioritariamente sob a forma de feedbacks toda a informação recebida durante ou depois da execução da habilidade motora. Intrínseca Informação de retorno Extrínseca

46 O que aprender? Informação de retorno sobre o resultado intrínseca Conjunto de informações sensoriais (propriocetiva, sensoriais, auditiva) usadas pelo indivíduo para avaliar o que se passou (informação intrínseca). Informação de retorno sobre o resultado extrínseca Informação do resultado medido da performance, que é a resposta dada ao executante por algum meio artificial, seja visual, ou verbal. Frequência relativa de IRR - Representa a relação entre o total de ensaios e o nº de ensaios efetuados com IRR; IRR diferida quando se fornece informação ao individuo referente a um ensaio após um intervalo de tempo em que a tarefa é repetida um certo nº de vezes; IRR compactada ou sumariada informação condensada referente a um conjunto de ensaios de cada vez

47 O que aprender? Redução da Frequência relativa de IRR Provoca efeitos nulos ou com tendência negativa em termos temporários, ou seja, durante a prática propriamente dita No entanto, nas fases de retenção e transfer, a redução desta variável parece provocar efeitos positivos Uma diminuição da frequência relativa de IRR parece produzir um efeito positivo na fase de retenção

48 O que aprender? IRR diferida IRR compactada ou sumariada IRR diferida e sumariada levam o sujeito a utilizar e privilegiar a informação intrínseca na fase de aquisição, favorecendo o processo de aprendizagem. Necessidade de se dar mais informação de retorno ao indivíduo na prática, em fases iniciais de aprendizagem; Reduzir progressivamente a IRR favorecendo a concentração do atleta nas sensações próprias da ação realizada.

49 O que aprender? Informação de retorno sobre o resultado e performance A performance é influenciada positivamente pelo aumento da IRR: No entanto, são nulos efeitos do aumento da precisão de IRR em termos duradouros. Em suma, um excesso ou um deficit informacional podem produzir efeitos semelhantes, e, em ambos os casos contrários ao desejável em termos de aprendizagem. O deficit informacional impede o atleta de elaborar as correspondências adequada; O aumento exagerado produz uma sobrecarga informacional que interfere provavelmente nas operações de comparação com o objetivo e as sensações intrínsecas.;

50 O que aprender? Motivação para aprender Para Magill (1993), a motivação desempenha um papel determinante na iniciação, manutenção e intensidade do comportamento, através do estabelecimento de objetivos apropriados ao nível de aspiração O treinador tem que determinar o ambiente apropriado de instrução para produzir no atleta um desejo de aprender a habilidade motora que está a ser ensinada

51 O que aprender? Fatores que influenciam positivamente a motivação para aprender Um bom ambiente de aprendizagem, através do ganho e da manutenção da atenção dos atletas por parte do treinador; Saber que o desempenho ótimo de uma habilidade motora requer um nível apropriado de estimulação; Estabelecer metas objetivas, significativas e viáveis de serem alcançadas; Reforço positivo do comportamento do atleta; Variabilidade nas situações e objetivos da sessão de treino; Colocar aplicação futura no que vai ser aprendido, pois dá objetivo e propósito ao que vai ser aprendido; Pelo contrário a motivação para aprender é afetada quando o nível de dificuldade da tarefa é demasiado grande ou pequeno.

52 Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016 Componente de Formação Geral Aprendizagem e Desenvolvimento Motor (1) (2) Rui Pedro Lima Pinho Rui.pedro.pinho84@gmail.com

Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora. Profº Gil Oliveira

Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora. Profº Gil Oliveira Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora CONTEXTUALIZAÇÃO E TERMOS Comportamento Motor Comportamento Motor Para Go Tani: Estuda processos neuropsicológicos de organização motora em termos de

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento Humano

Crescimento e Desenvolvimento Humano Crescimento e Desenvolvimento Humano Capacidades física e Motoras durante o processo de crescimento e Desenvolvimento Humano Desenvolvimento e Crescimento Humano Para se entender o processo de desenvolvimento

Leia mais

FORMAÇÃO DE TREINADORES GRAU I METODOLOGIA DE TREINO

FORMAÇÃO DE TREINADORES GRAU I METODOLOGIA DE TREINO FORMAÇÃO DE TREINADORES GRAU I DEFINIÇÃO DE ADAPTAÇÃO ADAPTAÇÃO PROCESSO PROGRESSIVO PROCESSO REGRESSIVO Reorganização após estimulo TÉCNICOS TÁTICOS FÍSICOS PSICO-COGNITIVOS Específica Limitada DEFINIÇÃO

Leia mais

PROPOSTA DE REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

PROPOSTA DE REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Federação: Federação Portuguesa de Lohan Tao Modalidade/Disciplina: Lohan Tao Conversão de Treinadores de Grau em Treinadores de Grau 1 Componente Prática: 10 horas Componente Teórica: 20 horas Total de

Leia mais

AF Aveiro Formação de Treinadores. Fisiologia do Exercício

AF Aveiro Formação de Treinadores. Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia? A fisiologia = natureza, função ou funcionamento, ou seja, é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas

Leia mais

CAPACIDADES MOTORAS:

CAPACIDADES MOTORAS: CAPACIDADES MOTORAS: Na área da Educação Física e do desporto, capacidades motoras são pressupostos dos movimentos que permitem que as qualidades inatas de uma pessoa, como um talento, ou um potencial

Leia mais

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO AULA 2 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA ACTIVIDADE FÍSICA HUMANA BASES CONCEPTUAIS PARA A CONSTRUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE TREINO Fundamentação Biológica do Treino Na temática

Leia mais

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA LEIRIA, 21/11/2009 plano da apresentação 1. Jovens meio-fundistas? 2. Que capacidades devem ser desenvolvidas por um jovem meiofundista? 3. Como desenvolver essas

Leia mais

Fase do movimento Fundamental e Especializado A base para a utilização motora

Fase do movimento Fundamental e Especializado A base para a utilização motora Fase do movimento Fundamental e Especializado A base para a utilização motora Fase do Movimento Fundamental O Foco da infância deve ser o desenvolvimento da competência motora básica e de mecanismos corporais

Leia mais

Prof. Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. e mail:

Prof. Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. e mail: EFI 147 Crescimento e Desenvolvimento Aumento do tamanho Diferenciação da estrutura Alteração da forma adição subtração substituição Timing diferenciado Prof. Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. e mail: crossbridges@ugf.br

Leia mais

Processo para o ensino e desenvolvimento do futebol e futsal: ESTÁGIOS DE INICIANTES, AVANÇADOS E DE DOMÍNIO

Processo para o ensino e desenvolvimento do futebol e futsal: ESTÁGIOS DE INICIANTES, AVANÇADOS E DE DOMÍNIO Processo para o ensino e desenvolvimento do futebol e futsal: ESTÁGIOS DE INICIANTES, AVANÇADOS E DE DOMÍNIO Processo para o ensino do futebol/ futsal A metodologia para o ensino do futebol até a especialização

Leia mais

Associação de Futebol da Guarda

Associação de Futebol da Guarda Cronograma: Curso de Treinadores de Futsal 1º Nível Aulas Teóricas Dezembro/08 Janeiro/09 As Capacidades Motoras 17 / Janeiro 19 / Janeiro 21 / Janeiro Avaliação Teórica Avaliação Prática 04 / Fevereiro

Leia mais

MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE

MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE REVISÕES Formas de manifestação da flexibilidade: CONCEITO: Flexibilidade pode ser definida como a capacidade dos tecidos corporais em permitir, sem danos

Leia mais

O Treino das Barreiras

O Treino das Barreiras O Treino das Barreiras Jornadas Técnicas da ADAL Rui Norte A Formação de um Atleta (Barreirista?) Na fase de Iniciação, devemos ter por base o desenvolvimento integral e multilateral do jovem; Devemos

Leia mais

VELOCIDADE E ESTAFETAS III

VELOCIDADE E ESTAFETAS III VELOCIDADE E ESTAFETAS III 1. O Treino da Velocidade com Jovens Quando falamos de Velocidade é importante em primeiro lugar conhecer o conceito de movimento ciclíco, que correcponde a um movimento que

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Qualidades Físicas As qualidades físicas podem ser definidas como todas as capacidades treináveis de um organismo. As qualidades são: resistência, força, velocidade,

Leia mais

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços.

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços. Agrupamento de Escolas D. Maria II Escola Básica e Secundária de Gama Barros Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 10º Ano Qualidades Físicas As qualidades físicas podem ser definidas como todas

Leia mais

Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos

Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos Disciplina de Estudo do Movimento Professor Ricardo Ramos Ano letivo 2014/2015 Módulo 4 Qualidades Físicas Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aluno: N.º : Classificação:

Leia mais

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO 1. A Sessão de Treino A Sessão de Treino é a unidade estrutural que serve de base para toda a organização do treino. O treinador deve individualizar o treino, adaptando a

Leia mais

Modelos de Desenvolvimento Motor

Modelos de Desenvolvimento Motor Modelos de Desenvolvimento Motor Modelo da Ampulheta e Modelo da Pirâmide Modelos de desenvolvimento motor A principal função da teoria é integrar os fatos existentes e organizá-los de um modo que lhes

Leia mais

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO ESTRUTURA DE TRABALHO Os CCEB atendem a comunidade escolar no contra turno com oficinas diversificadas que atendem os alunos da faixa etária de 6 à 12 anos que estudam

Leia mais

Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III

Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III UNIDADES DE FORMAÇÃO HORAS 1. CARACTERIZAÇÃO DO JOGO 6 2. REGRAS DO JOGO E REGULAMENTOS ESPECÍFICOS 4 3. MEIOS DE ENSINO DO JOGO 20 4. COMPONENTES

Leia mais

Fases da Aprendizagem Aquisição Retenção - Transfer. Definição

Fases da Aprendizagem Aquisição Retenção - Transfer. Definição 1 2 Fases da Aprendizagem Aquisição Retenção - Transfer Definição A Aprendizagem é inferida pela Performance em testes de retenção e transfer (efeitos duradouros). No Teste de Transfer é requerida a produção

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

1. Introdução. 1.1.Objetivo

1. Introdução. 1.1.Objetivo 1. Introdução 1.1.Objetivo O objetivo desta dissertação é desenvolver um sistema de controle por aprendizado acelerado e Neuro-Fuzzy baseado em técnicas de inteligência computacional para sistemas servo-hidráulicos

Leia mais

Prova Escrita e Prática de Educação Física

Prova Escrita e Prática de Educação Física INFORMAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------- PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita e Prática de Educação

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR. Laboratório de Investigação em Desporto PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR. Laboratório de Investigação em Desporto PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014 Equipa: Doutor Carlos Silva Doutora Carla Chicau Doutor Luís Cid (coordenador) Psicólogo Luís Gonzaga

Leia mais

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios do Treinamento: São os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico. (DANTAS, 2003)

Leia mais

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Calendarização Objetivos Conteúdos Avaliação PRÁTICAS DE ATIVIDADES FÍSICAS E DESPORTIVAS Módulo: Fisiologia do Esforço 1º, 2º e 3º períodos 1. Reconhecer o papel da fisiologia do esforço quando aplicada

Leia mais

DESENVOLVIMENTO HUMANO

DESENVOLVIMENTO HUMANO DESENVOLVIMENTO HUMANO Sumário 1.1. O que é Desenvolvimento Humano... 3 1.2. Fatores que influenciam o desenvolvimento humano... 3 1.3. Princípios gerais do desenvolvimento humano... 5 1.4. Aspectos do

Leia mais

TREINAMENTO Processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento da performance.

TREINAMENTO Processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento da performance. TREINAMENTO Processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento da performance. TREINAMENTO FÍSICO Repetição sistemática de exercícios que produz fenômenos

Leia mais

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA CURSOS PROFISSIONAIS - 11º ANO TAGD COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA CURSOS PROFISSIONAIS - 11º ANO TAGD COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA CURSOS PROFISSIONAIS - 11º ANO TAGD COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS Promoção da educação para a cidadania Promover: a iniciativa e a responsabilidade pessoal,

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2015/2016 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: EDUCAÇÃO FÍSICA Prova/Código: 311 Ano de Escolaridade: 12º Ano (CH/AEDC) 1. Introdução

Leia mais

FUNÇÃO NEUROMUSCULAR ARTIGOS TÉCNICOS JUVENTUDE VIDIGALENSE

FUNÇÃO NEUROMUSCULAR ARTIGOS TÉCNICOS JUVENTUDE VIDIGALENSE ARTIGOS TÉCNICOS JUVENTUDE VIDIGALENSE 2015-2016 A avaliação da força faz parte do controlo do treino, sendo que o objetivo consiste em proporcionar informação constante sobre o efeito do treino realizado,

Leia mais

Introdução e Classificação das Habilidades Motoras. Prof.ª Luciana Castilho Weinert

Introdução e Classificação das Habilidades Motoras. Prof.ª Luciana Castilho Weinert Introdução e Classificação das Habilidades Motoras Prof.ª Luciana Castilho Weinert Conceitos Habilidade: tarefa com finalidade específica; Habilidade motora: habilidade que exige movimentos voluntários

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano letivo 2011/2012 INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Disciplina: EDUCAÇÃO FÍSICA Prova/Código: 311 Ano de Escolaridade: 12º ano (CH/AEDC) 1. Introdução

Leia mais

VELOCIDADE VELOCIDADE - SÍNTESE 13/04/2015 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA. Introdução. Definição. A Velocidade no Futebol

VELOCIDADE VELOCIDADE - SÍNTESE 13/04/2015 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA. Introdução. Definição. A Velocidade no Futebol 13/04/2015 VELOCIDADE PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA Bruno Romão 13/04/2015 VELOCIDADE - SÍNTESE 1. Introdução 2. Definição 3. A no Futebol 4. Formas de Manifestação de 5. Factores

Leia mais

Tema 2 Considerações sobre a puberdade e o crescimento do adolescente 27

Tema 2 Considerações sobre a puberdade e o crescimento do adolescente 27 Tema 2 Considerações sobre a puberdade e o crescimento do adolescente Objetivo geral do tema Apresentar as alterações físicas e fisiológicas que ocorrem na adolescência. Objetivos específicos voltados

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

BIOMECANICOS BIOQUIMICOS FISIOLOGICOS MECANICOS

BIOMECANICOS BIOQUIMICOS FISIOLOGICOS MECANICOS Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto Metodologia de Treino Gestão do Desporto METODOLOGIA DO TREINO DA FORÇA Objectivos Factores Condicionantes da Força Estrutura das

Leia mais

MOTIVAÇÕES DE CONSERVAÇÃO DA VIDA INDIVIDUAL MOTIVAÇÃO DE MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA MOTIVAÇÕES DE PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA DA VIDA

MOTIVAÇÕES DE CONSERVAÇÃO DA VIDA INDIVIDUAL MOTIVAÇÃO DE MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA MOTIVAÇÕES DE PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA DA VIDA MOTIVAÇÕES DE CONSERVAÇÃO DA VIDA INDIVIDUAL MOTIVAÇÃO DE MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA Necessidade Defesa activa da integridade física Impulso Agressivo MOTIVAÇÕES DE PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA DA VIDA

Leia mais

Informação - Prova de Equivalência à Frequência

Informação - Prova de Equivalência à Frequência Informação - Prova de Equivalência à Frequência Ensino Secundário Prova de Equivalência à Frequência de Educação Física Ano letivo 2014/2015 I. INTRODUÇÃO O presente documento visa divulgar as características

Leia mais

Disciplina: Ginástica Geral Capacidades Físicas. Prof. Dra. Bruna Oneda 2012

Disciplina: Ginástica Geral Capacidades Físicas. Prof. Dra. Bruna Oneda 2012 Disciplina: Ginástica Geral Capacidades Físicas Prof. Dra. Bruna Oneda 2012 Capacidades Físicas Ou habilidades físicas são o conjunto de capacidades individuais, orgânicas, musculares e neurológicas que

Leia mais

SALTO EM COMPRIMENTO

SALTO EM COMPRIMENTO SALTO EM COMPRIMENTO 1. Regras Básicas do Salto em Comprimento Caixa de areia Corredor de Balanço Tábua de Chamada A prova do salto em comprimento disputa-se na pista de atletismo numa zona específica

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: EDUCAÇÃO FISICA Núcleo Temático: Disciplina:

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E ADOLESCÊNCIA OMS: 10 a 19 anos Estatuto da criança e do adolescente:

Leia mais

Memória. Dr. Fábio Agertt

Memória. Dr. Fábio Agertt Dr. Fábio Agertt O que é? Memória O termo memória tem sua origem etmológica no latim memoriam e significa a faculdade de reter e readquirir idéias, imagens, expressões e conhecimentos Função cerebral superior

Leia mais

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Visão Geral - Princípios do Treinamento - Métodos de Treinamento

Leia mais

1 - Parte Introdutória A Parte Introdutória prepara cognitiva e animicamente o praticante para a realização da sessão e para o esforço físico e de con

1 - Parte Introdutória A Parte Introdutória prepara cognitiva e animicamente o praticante para a realização da sessão e para o esforço físico e de con SESSÃO DE TREINO 1 - Parte Introdutória A Parte Introdutória prepara cognitiva e animicamente o praticante para a realização da sessão e para o esforço físico e de concentração nela envolvidos. Pode ser

Leia mais

PRIORIDADES NO TREINO DE JOVENS SALTADORES. Leiria, 12 de Novembro de 2011

PRIORIDADES NO TREINO DE JOVENS SALTADORES. Leiria, 12 de Novembro de 2011 PRIORIDADES NO TREINO DE JOVENS SALTADORES Leiria, 12 de Novembro de 2011 Índice Objectivos do Treino -Gerais - Específicos - Prioritários Meios de Treino - Exemplos Objectivos do Treino GERAIS Gosto pelo

Leia mais

Serão as emoções importantes? Sim

Serão as emoções importantes? Sim As emoções Emoções Uma reação complexa a estímulos externos (mais frequentemente) e também a estímulos internos, que se traduz em reações fisiológicas, comportamentais, cognitivas, afetivas, sentimentais

Leia mais

CRONOGRAMA ANUAL DA ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA

CRONOGRAMA ANUAL DA ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA CRONOGRAMA ANUAL DA ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA 1º e 2º Anos de Escolaridade 3º e 4º anos de Escolaridade 1º Período 2º Período 3º Período ATIVIDADES FÍSICAS A ABORDAR Perícia e Manipulação Atividades

Leia mais

25/03/2013. Larus argentatus. Fonte: Ridley, M. Animal Behaviour Leucophaeus atricilla

25/03/2013. Larus argentatus. Fonte: Ridley, M. Animal Behaviour Leucophaeus atricilla Larus argentatus Fonte: Ridley, M. Animal Behaviour. 1995. Leucophaeus atricilla 1 Experiência x Maturação Fonte: Ridley, M. Animal Behaviour. 1995. Mudança no comportamento de um indivíduo como resultado

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Áreas de investigação Edital Normativo 03/2014 A Comissão de Pós-Graduação da Escola de Educação Física, conforme disposto no subitem VIII.11 do Regulamento da Comissão Coordenadora do Programa, baixado

Leia mais

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO AULA 3 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA ACTIVIDADE FÍSICA HUMANA ORGANIZAÇÃO E CONDUÇÃO DO PROCESSO DE TREINO As Componentes da Carga de Treino A Carga...no esforço

Leia mais

DISCIPLINA: ALTURA CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

DISCIPLINA: ALTURA CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ALTURA 207 DISCIPLINA: ALTURA DOMÍNIO DAS TÉCNICAS I FASE - ENSINO / APRENDIZAGEM FASES / NÍVEIS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS I- Ensino/Aprendizagem Aquisição da noção de saltar para cima, com chamada a um

Leia mais

O GUARDA-REDES DE ANDEBOL

O GUARDA-REDES DE ANDEBOL O GUARDA-REDES DE ANDEBOL O GUARDA-REDES DE ANDEBOL EMANUEL CASIMIRO, N.º 16043 - O guarda-redes redes de ANDEBOL é o membro mais importante da equipa. - Em muitas equipas de classe mundial estes têm um

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação

DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação Aluno: RA: DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação Assinale uma adaptação morfológica responsável pela hipertrofia muscular? a Divisão celular b Aumento do número de sarcômeros

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE NO TAEKWONDO

A IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE NO TAEKWONDO A IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE NO TAEKWONDO Claudiomar Antonio Vieira 1 Everton Paulo Roman 2 RESUMO O presente estudo teve o objetivo de realizar uma contextualização teórica em relação a importância

Leia mais

As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida e das metas da disciplina.

As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida e das metas da disciplina. Informação-Prova de Equivalência à Frequência Educação Física maio de 2016 Prova 28 2016 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Neurofisiologia do Movimento. Dr. Fábio Agertt

Neurofisiologia do Movimento. Dr. Fábio Agertt Neurofisiologia do Movimento Dr. Fábio Agertt Córtex Motor Planejamento, iniciação, direcionamento do movimento Núcleos da base Ajuste da iniciação Centros do tronco cerebral Movimentos básicos e controle

Leia mais

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Leia mais

Recomendações e orientações para a prática de exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Recomendações e orientações para a prática de exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda Recomendações e orientações para a prática de exercícios físicos no idoso Prof. Dra. Bruna Oneda Exercícios Físicos Estimular equilibradamente todos os sistemas corporais. Trabalhar postura, equilíbrio

Leia mais

Ciências Naturais 5º ano

Ciências Naturais 5º ano Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Escola E.B.,3 Dr. António Chora Barroso Ciências Naturais 5º ano Planificação a Longo Prazo 013/014 Planificação, finalidades e avaliação Grupo Disciplinar

Leia mais

15/09/2014 SETE AOS ONZE ANOS TERCEIRA INFÂNCIA CARACTERÍSTICAS GERAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS. Características Gerais. PROFº Gil Oliveira

15/09/2014 SETE AOS ONZE ANOS TERCEIRA INFÂNCIA CARACTERÍSTICAS GERAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS. Características Gerais. PROFº Gil Oliveira SETE AOS ONZE ANOS TERCEIRA INFÂNCIA Características Gerais CARACTERÍSTICAS GERAIS FASE QUE COMPREENDE DOS 6/7 ANOS A 11/12 ANOS DE IDADE, APROXIMADAMENTE: PARA ALGUNS AUTORES: SEGUNDA INFÂNCIA (SENDO

Leia mais

Estrutura do Processo de Treino

Estrutura do Processo de Treino Estrutura do Processo de Treino http://www.cdnacional.pt/press.asp Índice do tema: 1- Passos Antecedentes à Elaboração de Planeamento de Treino; 2 Modelos de Periodização do Treino; 3 Organização das Estruturas

Leia mais

TEORIA GERAL DO TREINO DESPORTIVO

TEORIA GERAL DO TREINO DESPORTIVO TEORIA GERAL DO TREINO DESPORTIVO AULA 1 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA ACTIVIDADE FÍSICA HUMANA Organização da Disciplina Repartição Lectiva Carga Horária Semestral (S2) Aulas Teórica- Práticas 4ª Feira

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO Como pode cair no enem Os mecanismos de autorregulação que levam à homeostase, para garantir um equilíbrio dinâmico, implicam retroalimentação (feedback),

Leia mais

I CLÍNICA OLÍMPICA DE NATAÇÃO MARISTA PARTE 3

I CLÍNICA OLÍMPICA DE NATAÇÃO MARISTA PARTE 3 I CLÍNICA OLÍMPICA DE NATAÇÃO MARISTA PARTE 3 PRINCÍPIOS DA NATAÇÃO (KURT WILKE) - Máximo aproveitamento da flutuabilidade estática - Redução da resistência frontal - Constante pegada de águas - Paradas

Leia mais

UNISALESIANO. Profª Tatiani

UNISALESIANO. Profª Tatiani UNISALESIANO Profª Tatiani CONTROLE DAS FUNÇÕES DO CORPO.BIOFEEDBACK As diversas funções do corpo humano são decorrentes de processos físico-químicos que continuamente ocorrem em aproximadamente 100 trilhões

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada MODELO DE RELATÓRIO / Identificação de cliente: 1980M32 Data: 07/03/2016 Seu Peso = 79,0 kg Minha Saúde Análise Detalhada Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 180 cm, você tem 35 anos de idade

Leia mais

Anexo M Preenchimento da grelha de observação perfil psicomotor e comportamental (GOPPC) na avaliação inicial e final dos casos A e B

Anexo M Preenchimento da grelha de observação perfil psicomotor e comportamental (GOPPC) na avaliação inicial e final dos casos A e B Anexo M Preenchimento da grelha de observação perfil psicomotor e comportamental (GOPPC) na avaliação inicial e final dos casos A e B 151 Faculdade de Motricidade Humana Universidade Técnica de Lisboa

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo A avaliação das aprendizagens dos alunos em Educação Física decorre

Leia mais

Atenção Primária à Saúde da Criança

Atenção Primária à Saúde da Criança Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Dep. Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Atenção Primária à Saúde da Criança Profa. Dra. Débora Falleiros de Mello ATENÇÃO À SAÚDE

Leia mais

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 Necessidades energéticas da fibra muscular 2 Papel do ATP 3 Processos de ressíntese do ATP 3.1 Aeróbico 3.2 Anaeróbico alático e lático 4 Interação dos diferentes

Leia mais

PROPOSTA DE REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

PROPOSTA DE REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Federação: Federação Portuguesa de Capoeira Modalidade/Disciplina: Capoeira Conversão de Treinadores de Grau em Treinadores de Grau I Componente Prática: 18 horas Componente Teórica: 18 horas Total de

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade I Princípios do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Princípios do Treinamento A teoria e a metodologia do treinamento desportivo possuem princípios

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2.º CICLO 3.º CICLO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PEDRO JACQUES DE MAGALHÃES

EDUCAÇÃO FÍSICA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2.º CICLO 3.º CICLO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PEDRO JACQUES DE MAGALHÃES 20/2016 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2.º CICLO 3.º CICLO EDUCAÇÃO FÍSICA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PEDRO JACQUES DE MAGALHÃES DEPARTAMENTO DE DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES 3. ÁREA Conhecimentos CAPACIDADES e CONHECIMENTOS

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS CADERNO DE EXERCÍCIOS MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Ms.C. Ana Beatriz Monteiro http://avaliacaoemeducacaofisica.webnode.com Nome: Introdução Crescimento é a atividade biológica dominante

Leia mais

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM RECOMENDAÇÕES DO ACSM PARA NUTRIÇÃO RECOMENDAÇÃO ACSM 6-10g/kg por dia HCO PELAS RAZÕES ABAIXO REFERIDAS, DEVEM SER PRIVILEGIADOS OS ALIMENTOS RICOS EM AMIDO E CELULOSE (POLISSACARIDEOS)

Leia mais

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Sistemas Energéticos Recuperação pós-exercício Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP Glicogênio Muscular após ativ. intervalada Glicogênio muscular após ativ. contínuas e prolongadas Remoção

Leia mais

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Considerações iniciais EXCÊNTRICA CONCÊNTRICA ISOMÉTRICA F m F m F m P V P V P V = 0 Potência < 0 Potência >

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA. Departamento de EXPRESSÕES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CURSOS PROFISSIONAIS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

EDUCAÇÃO FÍSICA. Departamento de EXPRESSÕES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CURSOS PROFISSIONAIS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Ano letivo de 2016/2017 Departamento de EXPRESSÕES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE CURSOS PROFISSIONAIS O Departamento de Educação Física, após consulta dos

Leia mais

A APTIDÃO FÍSICA NOS PROGRAMAS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DGE / SPEF / CNAPEF 11 DE ABRIL DE 2016 CASTELO BRANCO

A APTIDÃO FÍSICA NOS PROGRAMAS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DGE / SPEF / CNAPEF 11 DE ABRIL DE 2016 CASTELO BRANCO A APTIDÃO FÍSICA NOS PROGRAMAS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DGE / SPEF / CNAPEF 11 DE ABRIL DE 2016 CASTELO BRANCO SUMÁRIO Enquadramento do FITescola em relação aos Programas Nacionais de Educação Física

Leia mais

PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL

PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro Pela 1ª vez: Revisão (final de ciclo) : ESCOLA: Ano Letivo: 1. Identificação do Aluno: Nome: Data de nascimento: / / Ano: Turma: Nível

Leia mais

1 ª sessão. Sessão com o treinador. Participantes. Treinador. Psicólogo. Motivação para o programa

1 ª sessão. Sessão com o treinador. Participantes. Treinador. Psicólogo. Motivação para o programa 1 ª sessão Sessão com o treinador Treinador Motivação para o programa Discussão sobre a importância das competências psicológicas Descrição do programa Importância do reforço Importância da colaboração

Leia mais

16/3/2010 FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO COMPENSATÓRIO EM BOVINOS DE CORTE. 1. Introdução. 1. Introdução. Crescimento. Raça do pai e da mãe

16/3/2010 FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO COMPENSATÓRIO EM BOVINOS DE CORTE. 1. Introdução. 1. Introdução. Crescimento. Raça do pai e da mãe UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA VETERINARIA BOVINOCULTURA DE CORTE 1. Introdução Por que estudar a fisiologia do Crescimento corporal? FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO EM

Leia mais

CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE CRESCIMENTO Michel A. Wattiaux Babcock Institute

CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE CRESCIMENTO Michel A. Wattiaux Babcock Institute Instituto Babcock para Pesquisa e Desenvolvimento da Pecuária Leiteira Internacional University of Wisconsin-Madison Essenciais em Gado de Leite CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL EDUCAÇÃO FÍSICA. Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva OBJETIVOS TRANSVERSAIS

PLANIFICAÇÃO ANUAL EDUCAÇÃO FÍSICA. Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva OBJETIVOS TRANSVERSAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL 2012.13 EDUCAÇÃO FÍSICA Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva OBJETIVOS TRANSVERSAIS COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS Promoção da educação para a cidadania Promover: a

Leia mais

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DAS CRIANÇAS NO JOGO DE MINIANDEBOL

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DAS CRIANÇAS NO JOGO DE MINIANDEBOL CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DAS CRIANÇAS NO JOGO DE MINIANDEBOL Rossitsa Dimkova Universidade de Veliko Târnovo Os santos irmãos sirilo e metódio RESUMO O sistema de selecção representa um complexo processo

Leia mais

GRUPO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO SECUNDÁRIO. Critérios de Avaliação 2014/2015

GRUPO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO SECUNDÁRIO. Critérios de Avaliação 2014/2015 GRUPO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO SECUNDÁRIO Critérios de Avaliação 2014/2015 A avaliação/classificação dos alunos nesta disciplina é realizada considerando-se a legislação em vigor, nomeadamente as NORMAS

Leia mais

Critérios de avaliação de Educação Tecnológica 5º ano /2017

Critérios de avaliação de Educação Tecnológica 5º ano /2017 Utiliza as TIC em diferentes contextos Utiliza corretamente a língua portuguesa Critérios de Avaliação de Educação Tecnológica 5º ano 206/207 Conhecimentos/capacidades Aprendizagens Indicadores Peso Reconhecer

Leia mais

Versão Referenciais de FORMAÇÃO. Ténis

Versão Referenciais de FORMAÇÃO. Ténis Versão 1.01 Referenciais de FORMAÇÃO Ténis Grau II Versão 1.01 Referenciais de FORMAÇÃO Ténis Grau II Edição: Conteúdos: Data: Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Federação Portuguesa de

Leia mais

Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras

Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras Curso Internacional de Meio Fundo e Fundo, 6 e 7 Junho 2015 Assunção, PAR Junho 2015 no esporte, como atleta,

Leia mais

Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016. Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto

Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016. Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime - 2015/2016 Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto Rui Pedro Lima Pinho Rui.pedro.pinho84@gmail.com Curso de Treinadores

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO INFANTIL 2015 DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA OBJETIVOS GERAIS Favorecer o desenvolvimento corporal e mental harmônicos, a melhoria

Leia mais