Seminário Segurança do Paciente no Ambiente Hospitalar
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- Neuza Bergler de Sequeira
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1 Seminário Segurança do Paciente no Ambiente Hospitalar Palestra Checklist Cirúrgico: Realidade Atual Médico: Dra. Sonya Maria Leandrini Ricupero Abril de 2013
2 Sonya Maria Leandrini Ricupero Graduação em Medicinapela UNILUS Santos. Título de Especialista em Pediatria Geral. Pós Graduada em Saúde Pública e Administração Hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo CEDES-SP. MBA em Gestão e Controle de Infecção. Coordenadora da Qualidade do Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya SP. Avaliadora de Sistemas de Saúde, através da metodologia ONA pelo IBES - Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde.
3 IBES INSTITUTO BRASILEIRO PARA EXCELÊNCIA EM SAÚDE QUEM SOMOS: Empresa voltada para atividades de Diagnóstico e Acreditação de Instituições e Programas de Saúde, por meio do Sistema Brasileiro de Acreditação/ ONA. NOSSA MISSÃO: Promover a Melhoria da Qualidade e Segurança das instituições de saúde, por meio do processo de Acreditação e Certificação nacional. NOSSO SLOGAN: Qualidade baseada em evidências 3
4 1. Cirurgia Segura Dra. Sonya Maria Leandrini Ricupero
5 1.1 Etapas da vida...necessidades cuidados de saúde
6 1.2 Sistema de Saúde é Seguro?
7 1.3 Hospital é Seguro? Texto (Letra Calibri 24 Preto)
8 1.4 Errar é Humano... Novembro de mortes/ ano nos EUA 17 a 29 Bilhões U$ / ano Erro médico é a 8ª causa de óbito Eventos relacionados a Medicação são os mais frequentes.... Seria irresponsável esperar algo menos do que 50% de redução nos erros em um período de 5 anos.
9 1.5 METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
10 1.6 METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE META 1 IDENTIFICAR OS PACIENTES CORRETAMENTE META 2 MELHORAR A COMUNICAÇÃO EFETIVA META 3 MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS DE ALTO RISCO META 4 ELIMINAR PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS NO PACIENTE OU NO MEMBRO/LOCAL ERRADO META 5 REDUZIR O RISCO DE ADQUIRIR INFECÇÕES META 6 REDUZIR O RISCO DE LESÕES DECORRENTES DE QUEDAS Fonte:
11 1.7 Avalição de Riscos
12 1.8 Sistema de Saúde Hospitais no Brasil HOSPITAIS MUNICIPAIS 21% ESTADUAIS 8% FEDERAIS 1% PRIVADOS 70% TOTAL FONTE: CNES set/2012
13 1.8 Sistema de Saúde Leitos Hospitalares no Brasil ESPECIALIDADE SUS Não SUS Total CIRURGIA CLINICA GERAL PSIQUIATRIA PEDIATRIA OBTETRÍCIA OUT TOTAL FONTE: CNES set/2012
14 Médicos ativos no Brasil 1.8 Sistema de Saúde NORTE NORDESTE CENTRO- OESTE SUDESTE SUL TOTAL FONTE: CFM set/2012
15 Instituições Acreditadas Organização Nacional de Acreditação (Dados fevereiro/2013) Acreditado Acreditado Pleno ONA = 270 Acreditado com Excelência TOTAL HOSPITAIS HEMOTERAPIA LABORATÓRIO SERV. NEFROLOGIA SERV. IMAGEM AMBULATÓRIOS ATENÇÃO DOMICILIAR Canadense = 12 PROGRAMAS DA SAÚDE SERV. JCI = 23 ODONTOLOGIA TOTAL HOSPITAIS ACREDITADOS ONA 4,47% DOS HOSPITAIS BRASILEIROS
16 1.8 Sistema de saúde
17 1.8 Sistema de saúde Eventos Sentinela Wrong-side Análise feita em eventos sentinelas entre 1995 e 2006 em hospitais americanos acreditados pela Joint Comission: 13% de wrong-site surgery. Análise de 126 casos de wrong-site, wrong-patient em 2005: 76% local errado 13% paciente errado 11% procedimento errado
18 1.8 Sistema de saúde Eventos Sentinela 234 milhões de cirurgias anualmente no planeta. Pela primeira vez na história: mais cirurgias que partos. Complicações cirúrgicas: comuns, mas muitas preveníveis. Em países industrializados: Risco de complicações pós-cirúrgicas: 3 a 17% Risco de morte peri operatória: 0,4 a 0,8%
19 1.9 Sistema de Saúde Segurança Cirúrgica Segurança em cirurgia: grande, grave e significativo problema de Saúde Pública. Analogia com mortalidade materna e Sobrevivência infantil.
20 1.10 Segurança Cirúrgica Práticas seguras já sabidas mas nem sempre seguidas : uso do antibiótico profilático no momento adequado; checagem do aparelho de anestesia; antecipação de perdas sanguíneas.
21 1.10 Segurança Cirúrgica Em países em desenvolvimento: morte em 5 a 10% das cirurgias. 1 morte a cada 150 anestesias gerais em países africanos abaixo do Saara. Cerca de 1 milhão de pessoas morrem após cirurgia. Dados sugerem que metade das complicações que acontecem em 7 milhões de pessoas anualmente no mundo são evitáveis.
22 Por que pilotos de aeronaves fazem checkliste cirurgiões não aderem? Se o avião cair, o piloto morre junto!
23 2. Checklist Cirúrgico Focos: Práticas de segurança anestésica; Infecção cirúrgica evitável; BOA comunicação entre a equipe cirúrgica.
24 2.1 Complexidade da cirurgia Dezenas de passos críticos Possibilidade de erro crescente Falhas e ou pouca interação da equipe cirúrgica
25 2. 2 Check-list da Cirurgia Segura OMS Meta: reduzir complicações e mortes evitáveis no atendimento cirúrgico.
26 2.3 Check-list da Cirurgia Segura Meta: Equipe seguir passos críticos de segurança. Minimiza riscos mais comuns e mais evitáveis. Check-list: baseado na interação verbal dos membros da equipe cirúrgica que asseguram que o cuidado apropriado é feito para todos os pacientes.
27
28 2.4 Check-list da cirurgia segura: dá certo?
29 2.5 Check-list da cirurgia segura: dá certo?
30 2.6 Check-list da cirurgia segura: dá certo?
31 2.7 Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortalityin a Global Population. N EnglJ Med2009;360: hospitais (Canadá, Inglaterra, EUA, Índia, Nova Zelândia, Filipinas e Tanzânia) 3900 pacientes Período pré Período pós Taxa de mortalidade 1,5% 0,8% p=0,003 Complicações pós operatórias 11% 7% p<0,001 SSI 6,2% 3,4% p<0.001 Retorno não planejado ao centro cirúrgico também diminuiu.
32 Texto (Letra Calibri 24 Preto) 2.8 Check-list da cirurgia segura
33 2.9 PROCESSO DE ATENDIMENTO AO PACIENTE CIRÚRGICO Fluxo do paciente Fluxograma do processo Fornecedores Clientes PONTOS CRÍTICOS
34 Identificação Pré-internação Admissão no centro cirúrgico Folha de sala Ficha anestésica Descrição cirúrgica Registro de complicações Sala de recuperação Registros CCIH Integração do atendimento 2.10 Pontos Críticos
35 2.11 Linha de cuidado Paciente Cirúrgico
36 2.12 Linha de cuidado Paciente Cirúrgico
37 2.13 Pontos Críticos do Processo de Atendimento ao Paciente Cirúrgico 1- Identificação 2 a 4 identificadores 2- Pré internação 3-Admissãodo paciente na UI 4-Encaminhamentodo paciente ao CC 5-Recepçãodo paciente no CC 6-Antes do paciente entrarna sala 7-Na sala, antes da primeira incisão 8-Na sala, antes de sair para a RPA 9-Alta da RPA 10-Transferência/ Transporte do paciente para a Unidade referenciada.
38 2.14 Pontos Críticos do Processo de Atendimento ao Paciente Cirúrgico Admissão na UI: Identificação e sinalização: paciente certo procedimento e local certo concordância na identificação do paciente (pulseira) Prontuário consentimentos, exames laboratoriais e de imagem Agenda cirúrgica Sala cirúrgica e equipe médica Antes do encaminhamento Antes do início da cirurgia
39 2.15 Identificação do Paciente
40 2.16 Pós Internação
41 2.17 Pós Internação Divide-se em 3 fases: 1-Antes da indução anestésica; 2-Após a indução anestésica mas antes da incisão; 3-Após a cirurgia mas antes do paciente deixar a sala de cirurgia.
42 2.18 Time cirúrgico Confirmação oral de que foram efetuados passos básicos de segurança: para administração de anestesia, profilaxia contra infecção, trabalho de equipe eficiente, outras práticas corretas em cirurgia.
43 2.19 Check in no Centro Cirúrgico ADMISSÃO NO CENTRO CIRURGICO O nome do paciente confere com a identificação (pulseira, etiqueta)? Está em jejum? Sitio cirúrgico marcado? Consentimento informado de procedimento cirúrgico assinado? Consentimento anestésico assinado? Realizado avaliação préanestésica? Alergia sinalizada? Retirado adornos e próteses?
44 1.1 Subtítulos (Letra Calibri 28 Magenta Negrito) Texto (Letra Calibri 24 Preto)
45 2.20 Antes da indução anestésica e antes da incisão Nome do paciente confirmado? Procedimento confirmado? Sitio cirúrgico confirmado? Consentimentos realizados? Equipamento anestésico? OK? Oxímetro pulso instalado? Alergia identificada? Risco Via Aérea Difícil? Broncoaspiração? Risco perda sanguínea? ( < 500ml; crianças 7ml/kg )? Acessos e planejamento de reposição?
46 2. 21 Antes de iniciar a cirurgia Nome do paciente confirmado? Procedimento confirmado? Sitio cirúrgico confirmado? Alguma preocupação? Antibiótico profilático nos últimos 60 minutos? Exames de imagem disponíveis?
47 2.22 Antes do paciente sair da Sala Contagem compressas, instrumentos e agulhas? Biópsias identificadas? Intercorrências a relatar? Orientações para a RPA?
48 2.23 Checklist Cirúrgico
49
50
51
52 2.24 Resultados Uso Checklist Changes in complications in pooled results for all hospitals Baseline Using the checklist % p Mortality p =.003 All complications p<0.001 Wound infections p<0.001 Repeat operations p=.047 Fonte: The New England Journal of Medicine A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population N EnglJ Med 2009; 360: January 29, 2009
53 2.25 Resultados de Profilaxia Cirúrgica Momento início profilaxia e risco de infecção ferida cirúrgica 2847cirurgias limpas ou potencialmente contaminadas Taxa infecção = 0,6 % horas N Inf % RR -24 a ,8 6,7* -2 a ,6 1 0 a ,4 2,4 > 3 h 488 3,3 5,8*
54 3. QUALISS RESOLUÇÃO NORMATIVA -RN Nº 275, DE 01/11/2011 Programa de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar-QUALISS. QUALISS - sistema de medição para avaliar a qualidade dos prestadores de serviço na saúde suplementar, por meio de indicadores que possuem validade, comparabilidade e capacidade de discriminação dos resultados. 26 Indicadores Essenciais e 10 Indicadores Recomendáveis.
55 3.1 QUALISS E SEG 07 Conformidade com os Padrões de Cirurgia Segura FÓRMULA Nº de pacientes cirúrgicos com checklistrealizado x 100 Nº total de cirurgias realizadas
56 3.2 Programa Nacional de Segurança do Paciente MS -PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) Comitê de Implementação do Programa Nacional de Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP)
57 3.2 Programa Nacional de Segurança do Paciente CIPNSP: I -propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente em diferentes áreas, tais como: a) infecções relacionadas à assistência à saúde; b) procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia; c) prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e hemoderivados; d) processos de identificação de pacientes; e) comunicação no ambiente dos serviços de saúde; f) prevenção de quedas; g) úlceras por pressão; h) transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e i) uso seguro de equipamentos e materiais;
58 PRODUÇÃO DE INDICADORES Exemplos
59 4. Indicadores
60 4. Indicadores
61 4. Indicadores
62 4. Indicadores
63 4. Indicadores
64 4. Indicadores
65 4. Indicadores
66 5 Conclusões Cirurgias: cada vez mais frequentes. Eventos adversos: comuns e potencialmente preveníveis. Checklist : testado e aprovado, pouco custo envolvido, grandes ganhos. Responsabilidade : de todos nós!
67 6. Referencias Bibliográficas Manual da OMS MS -PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013 RDC RESOLUÇÃO NORMATIVA -RN Nº 275, DE 01/11/2011 -ANVISA
68 6. Referências Bibliográficas - Organizações Organização Sigla Site Institute of Medicine IOM The Joint Commission JCI National Quality Forum NQF Agency for Healthcare Research and Quality AHRQ World Alliance for Patient Safety WHO Alliance WHO Collaborating Center for Patient Safety -- Institute for Healthcare Improvement IHI Australian Patient Safety Foundation APSF Australian Commission on Safety and Quality in Health Care The Commissio nacsqhc National Patient Safety Agency NPSA
69 CONHEÇA NOSSO WEBSITE: 69
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71 OBRIGADA! Dúvidas??? Rua Cotoxó, 611, sala Bairro Pompéia. CEP: São Paulo / SP admin@ibes.med.br Tel: (11)
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