Dr. Massanori Shibata Jr. SEGURANÇA DO PACIENTE

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1 Dr. Massanori Shibata Jr. SEGURANÇA DO PACIENTE

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3 POR QUE? Porqueo paciente é colocado sob risco durante uma intervenção feita para melhorar sua saúde! Porque causam-se danos ao paciente durante os cuidados de saúde que proporcionamos! Porque pacientes morrem por eventos indesejados! Porque existe um alto custo! Porque é um problema de saúde pública mundial! Judicialização!

4 Dentro desta realidade, surge o campo de trabalho ligado à Segurança do Paciente.

5 CONCEITOS : Segurança do Paciente/ Doente: Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Erro: Definido como uma falha em executarum plano de ação como pretendido ou aplicação de um plano incorreto; Erros são, por definição, não intencionais, enquanto violações são intencionais. Incidente: Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou em dano desnecessário ao paciente/ doente; Incidentes podem ser oriundos de atos não intencionais ou intencionais.

6 QUANTO É O MÍNIMO ACEITÁVEL? O que é viável diante do conhecimento existente, dos recursos disponíveis e do contexto em que a assistência foi realizada frente ao risco de não tratamento ou outro tratamento.

7 CONCEITOS : Near miss(evento Sentinela Grau IV): Incidentequenãoatingiuopaciente/doente. Exemplo: Medicamento ia ser administrada no paciente / doente errado e este fato foi detectado antes da administração do medicamento. Incidente SEM Dano(Evento Sentinela Grau III): Oeventoatingiuopaciente/doente,masnãocausoudano. Exemplo: Medicamento foi administrada na dose errada daquela prescrita, mas nada aconteceu com o paciente/ doente. Incidente COM Dano(Evento Sentinela Grau IIouI) I): Incidente que resulta em dano ao paciente / doente, são danos não intencionais decorrentes da assistência prestada ao paciente, não relacionados à evolução natural da doença de base. Obrigatoriamente acarretam lesões mensuráveis nos pacientes afetados, óbito ou prolongamento do tempo de internação. Exemplo: Medicamento errado administrada em paciente, e este evento desenvolveu um choque anafilático.

8 Incidente Near miss Incidente SEM dano Incidente COM dano Incidente que não atingiu o paciente Incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano Incidente que resulta em dano ao paciente

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10 FATORES SISTÊMICOS QUE RESULTAM EM DANO AO PACIENTE / DOENTE : As Defesas Cultura Organizacional Educação continuada Procedimentos e diretrizes clínicas Barreirasfísicas As Falhas Ausência ou não implementação de diretrizes clínicas Dano ao paciente/ doente Conhecimento inadequado e falta de oportunidades de formação Ausência de liderança definida, ausência de estrutura que promova a coesão nas equipes de trabalho Adaptado dejames Reason, 2000

11 CULTURA DE SEGURANÇA : É o produto de valores, atitudes, competências e padrões de comportamento individuais e de grupo, os quais determinam o compromisso, o estilo e a proficiência da gestão de uma organização saudável e segura. Organizações com uma cultura de segurança positiva caracterizam-se por uma comunicação fundada na confiança mútua, através da percepção comum da importância da segurança e do reconhecimento da eficácia das medidas preventivas(healthandsafetycomission, 1993, Reino Unido).

12 QUAL A IMPORTÂNCIA DOS EVENTOS : A importância dos Eventos reside na NOTIFICAÇÃO de falhas na Segurança do Paciente! Cuidado Real X Cuidado Ideal

13 SIMPLIFICANDO... A Segurança do Paciente não é nada mais que a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e o uso das melhores práticas descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente.

14 O Grande Marco

15 O GRANDE MARCO O Instituteof Medicine dos EUA publicou em 1999 um livrorelatório intitulado: Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro (To Err is Human: Building a SaferHealth System).

16 EUA EPIDEMIOLOGIA EM 1999 Eventos Adversos: a mortes em01 01ano; Acidentes automobilísticos: mortes em 01 ano; CâncerdeMama:42.297mortesem01ano; AIDS: mortesem01ano. Mortes por erros decorrentes da assistência em saúde como 8ª causa de mortalidade nos EUA.

17 O GRANDE MARCO Estimativa dos custos gerados pelos eventos adversos ao longodeumanonoseua. U$ bilhões por ano Quatro afirmações balizaram este relatório: 1. Oproblemadosdanoscausadosporeventoségrave; 2. O principal problema está em sistemas falhos e não em falhas de pessoas; 3. É necessário redesenhar os sistemas; 4. A segurança do paciente deve se tornar uma prioridade.

18 RESUMO DO PANORAMA MUNDIAL (2000) : Estudo Incidência de Eventos Harvard (HMPS) 3,7% Grã-Bretanha 10,8% Nova Zelândia 11,3% França 14,5% Austrália 16,6%

19 SERIA POSSÍVEL EVITAR ESSES DANOS? 60% Se levarmos em conta as POSSÍVEIS mortes e as graves lesões, poderia se evitar além dos danos, muito sofrimento ao paciente e às suas famílias.

20 O IMPACTO CONTINUOU NOS EUA : Essa publicação causou um grande impacto na opinião pública nos EUA. O então presidente Bill Clinton convocou as agências de saúde federais a aplicar as recomendações do Instituteof Medicine. Foram surgindo Institutos e Programas voltados para a criação de políticas de Gerenciamento de Risco em Saúde com foco na Segurança do Paciente. A principal empresa de acreditação de qualidade hospitalar do mundo JointCommissiononAccreditationofHealthcareOrganizations(JCAHO) acrescenta em seu programa a necessidade do gerenciamento de risco para melhorar a segurança do paciente.

21 O IMPACTO CONTINUOU NOS EUA : O Medicare, maior plano de saúde público dos EUA, prestando serviços a pacientes acima de 65 anos ou portadores de doenças que causam dependência, tomou uma atitude drástica em outubro de Ele passou a não pagar mais aos hospitais aquilo que fosse comprovadamente um gasto específico decorrente de complicações que poderiam ter sido evitadas: Objeto deixado em paciente durante a cirurgia Embolia gasosa Transfusão de sangue não compatível Infecção urinária associada à sondagem vesical Úlcera de pressão Infecção associada a cateter venoso Mediastinite pós revascularização do miocárdio Queda da cama

22 ESTUDO NO BRASIL : Um estudo brasileiro realizado em hospitais no Estado do Rio de Janeiro observou que, em 7,6% das internações, ocorreram eventos, um valor muito próximo ao encontrado em trabalhos no exterior.

23 ESTIMATIVA DO IMPACTO NO BRASIL : Federação Brasileira de Hospitais: Hospitais; Dados de 2006: cerca de de internações pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e de internações no setor privado, em um total estimado de de internações em 1 ano; A partir de dados do estudo brasileiro, teríamos uma incidência de 7,6% de pacientes com eventos. Teríamos, portanto, pacientes sofrendo eventos no Brasil por ano.

24 PROGRAMAS DE QUALIDADE HOSPITALAR : Hospitais na Federação ,33% ONA 187 0,28% JointCommissionInternational JCI 19 0,028% Accreditation Canada 20 0,029% Fontes: Federação Brasileira de Hospitais Organização Nacional de Acreditação Instituto Qualisa de Gestão Consórcio Brasileiro de Acreditação

25 CONCLUSÕES : A Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde(eventos) até um mínimo aceitável; Os riscospodemimpactaremdanosaopaciente, sendoqueessesdanosoulesõesnãosãoexplicadospelasdoençasemtratamento, massim, porerrosnapráticaassistencial dos diversosprofissionaisligadosaocuidado, incluindomédicos, enfermeiros, equipemultidisciplinar, entre outros; Esseseventosnapráticaassistencial dos diversosprofissionaisdaáreadasaúde NÃO sãointencionais, massim, decorrentes de umasérie de falhasna forma comoéprestadaestaassistência; Não se deveculpar/julgarosindivíduosenvolvidosnoseventos, deve-se analisarosprocessosassistenciais; A incidência de pacientes que sofrem alguma espécie de evento quando hospitalizados pode chegar a quase 17%;

26 CONCLUSÕES : Prejuízo assistencial e financeiro: aumento do tempo de hospitalização, lesões temporárias ou permanentes, o óbito, judicialização; Identificar os riscos não significa gerenciar riscos; Os riscos não são da enfermagem e sim, do paciente (CUIDADO INDIVIDUALIZADO).

27 PNSP : Ministério da Saúde Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)

28 PNSP : Art. 7º Compete ao CIPNSP: I-proporevalidarprotocolos, guiasemanuaisvoltadosàsegurançado paciente em diferentes áreas, tais como: a) infecções relacionadas à assistência à saúde; b) procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia; c) prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e hemoderivados; d) processos de identificação de pacientes; e) comunicação no ambiente dos serviços de saúde; f) prevenção de quedas; g) úlceras por pressão; h) transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e, i) uso seguro de equipamentos e materiais.

29 PNSP : Norma Publicaçãonoiníciodo2ºsemestrede2013; Atualmente, em consulta pública. Núcleo de Segurança do Paciente: Obrigatório em 120 dias após publicação da norma; Consultórios privados. Norma Sanitárias: Leinº6.437; Advertências, multas e suspensão da licença sanitária.

30 HOSPITAL SANTA HELENA INDICADORES ESTRATÉGICOS:

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32 CLASSIFICAÇÃO EVENTO SENTINELA : GRAU 1 Ocorrência que resultou na necessidade de intervenções imediatas, atingiu ou o paciente ou o acompanhante ou o colaborador, e resultou em óbito. GRAU 2 Ocorrência que resultou na necessidade de intervenções imediatas, atingiu ou o paciente ou o acompanhante ou o colaborador, e causou danos permanentes. GRAU 3 Ocorrência que resultou na necessidade de intervenções imediatas, atingiu ou o paciente ou o acompanhante ou o colaborador, e causou danos temporários. GRAU 4 Ocorrência que resultou na necessidade de intervenções imediatas, entretanto não atingiu o paciente, acompanhante ou o colaborador.

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