FGTS 45 ANOS DE DESENVOLVIMENTO O BRASIL E PROMOVENDO A CIDADANIA
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- Iasmin Lemos Belo
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1 FGTS 45 ANOS DE DESENVOLVIMENTO O BRASIL E PROMOVENDO A CIDADANIA Inês Magalhães Secretária Nacional de Habitação Ministério das Cidades Brasília, 24 de novembro de 2011
2 Política Nacional de Habitação Objetivos Universalizar o acesso à moradia digna Promover urbanização, regularização e inserção dos assentamentos precários à cidade Fortalecer o papel do Estado na gestão da Política e na regulação dos agentes privados Tornar a questão habitacional uma prioridade nacional, integrando, articulando e mobilizando os diferentes níveis de governo e fontes de recursos Democratizar o acesso à terra urbanizada e ao mercado secundário de imóveis Ampliar a produtividade e melhorar a qualidade na produção habitacional Incentivar a geração de empregos e renda dinamizando a economia, apoiando-se na capacidade que a indústria da construção civil apresenta em mobilizar mão-de-obra
3 Dimensão da Questão Habitacional e Pobreza Déficit habitacional de 5,6 milhões de domicílios (habitações precárias, coabitação familiar, ônus excessivo com aluguel e domicílios com adensamento excessivo de moradores em domicílios alugados): 83% urbano e 17% rural; 89,0% concentrado nas famílias com renda até 3sm. Mais de 3 milhões de domicílios em assentamentos precários urbanos, 85% em áreas metropolitanas com diferentes tipos de inadequações e famílias de baixa renda. Cerca de 11 milhões de domicílios com carência de serviços de infraestrutura urbana (não dispõem de acesso a, ao menos, um dos serviços básicos: iluminação elétrica, rede de abastecimento de água com canalização interna, rede de esgotamento sanitário ou fossa séptica e coleta de lixo) Estimativa de formação de 21,3 milhões de novos domicílios até 2023, resultante da demanda demográfica futura por moradias. Esta demanda vai gerar um acréscimo, em média, de 1,5 milhão de novos domicílios por ano, 69% concentrado na renda até 3sm.
4 Brasil: Perspectivas Para o Setor da Habitação Avanços Consolidação do novo marco legal/institucional: patrimônio de afetação alienação fiduciária Estabilidade econômica: Queda dos juros Melhoria na renda: ocorrendo ascensão social de parcela significativa da população de baixa renda confere um grande potencial ao mercado interno Ampliação dos investimentos públicos em habitação, gerando: expansão do crédito imobiliário crescimento da construção civil (incremento no PIB brasileiro de 1,4 em 2004 para 4,6 em setembro de 2011) geração de empregos (2,6 milhões de trabalhadores formais em 2010)
5 Brasil: Perspectivas Para o Setor da Habitação Desafios Compatibilizar oferta e demanda habitacionais Aumentar a produção em escala Avançar na modernização e industrialização da cadeia produtiva da construção civil para o barateamento da produção habitacional Viabilizar políticas que assegurem os ganhos alcançados nos últimos anos Manter um ambiente favorável e sustentável de mercados e de negócios
6 Crédito Habitacional Modalidade de crédito com maior crescimento, mas ainda limitada 101% no período dez/ 2009 até set/ 2011 (expansão do crédito total, neste mesmo período: 36%) No entanto a participação do crédito habitacional entre as diversas modalidades de crédito é ainda limitada: apenas 9,6% (set/2011) a participação no PIB é ainda restrita a 4,6% (partindo de um patamar de 1,3% em 2004) o volume deste mercado é ainda pequeno comparativamente a outros países, onde a participação do crédito habitacional no PIB é bem maior: 81% nos EUA, 42,3% na África do Sul, 67% em Portugal, 18% no Chile
7 Crédito Habitacional Aspectos Positivos Baixos índices de inadimplência: 2% (maior de 90 dias em set/11) Aumento significativo de unidades financiadas no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, por meio de bancos privados e públicos, sem subsídio direto (modalidade aquisição): de 29 mil em 2004 para 366 mil em 2011 (até setembro) Consolidação do mercado: o mercado está ganhando maturidade e consolidando um mercado primário de crédito imobiliário. Esta consolidação é fundamental para viabilizar novas alternativas de funding LTV confortável (relação valor financiado/valor do imóvel): 63% em Caracterizando um mercado com baixos níveis de risco Aumento de operações de financiamento para imóveis usados, consolidando um mercado secundário de imóveis (66%) Aumento dos empréstimos para construção a partir de 2009, o que deve gerar a consequente elevação do número de financiamentos para imóveis novos nos próximos anos
8 Crédito Habitacional Gargalos Concentração regional: região sudeste abrange 64% dos valores financiados. Crescimento limitado de outras alternativas de funding: CRI (mercado secundário de hipotecas), letras hipotecárias, cédula e letra de crédito imobiliário Necessidade de expansão e fortalecimento de segmentos complementares ao mercado de crédito imobiliário: seguros, avaliações, mercado de capitais, etc
9 Desafios da Política de Subsídio Garantir fontes permanentes de recursos não onerosos, em volume suficiente para atender à demanda (fluxo sustentável de recursos para subsídios) Aumentar a abrangência do modelo de financiamento habitacional, expandindo para camadas inferiores de renda, bem como promover o desenvolvimento de produtos financeiros alternativos (ex.: microcrédito) Definir categorias e modalidades de subsídios claras e consistentes com a diversidade de soluções habitacionais (melhoria, ampliação, novas unidades, locação, e outros) Incentivar poupança prévia Identificar categorias de público alvo e prioridades de atendimento para modalidades de subsídio integral e/ou parcial Integração com o Cadastro Único e outros programas sociais do governo Harmonização dos critérios e parâmetros dos programas existentes, estimulando a complementaridade com ações de outros níveis de governo Promover a gradual centralização dos recursos para subsídios federais no FNHIS
10 Participação do FGTS na Concessão Subsídio Criação dos Descontos Resolução 460 Criação do PMCMV do FGTS Criação do Subsídio Complemento Participação do OGU com o FGTS
11 Evolução do Orçamento do FGTS - Subsídio Orçam ento para Desconto R$ $ Mil Fonte: Caixa
12 Valores Médios de Subsídio por Faixa de Renda PMCMV 2 - FGTS 120,0 102,8 99,9 100,0 88,5 Valores R$ (Mil) 80,0 79,5 76,4 80,0 68,0 60,4 60,0 51,6 40,0 50,7 32,5 24,3 20,0 20,9 18,9 14,0 18,5 27,0 22,0 21,5 16,1 16,3 10,9 10,9 De 2 a 3 SM De 3 a 4 SM 8,2 0,0 Até 1 SM De 1 a 2 SM De 4 a 5 SM De 5 a 6 SM Salários Mínimos Fonte: Canal FGTS Valor Médio do Imóvel VF Médio Valor Subsídio Total Médio Poupança Média
13 Orçamento Operacional FGTS Área de Habitação Popular Exercício 2011 Programas/Descontos 1) Pró-Moradia 2) Carta de Crédito Individual 3) Carta de Crédito Associativo 4) Apoio à Produção de Habitações 5) Descontos financ. pess. físicas Total Geral Valores (em R$ 1.000,00)
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