O Modelo de Desenvolvimento Brasileiro
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- Nathalia Conceição Aveiro
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1 GESTÃO DE MACROPOLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS O Modelo de Desenvolvimento Brasileiro Esther Dweck Brasília Ministério do Planejamento 04 de fevereiro de 2014
2 O modelo de desenvolvimento brasileiro Objetivos a serem perseguidos simultaneamente: Crescimento econômico sustentado Redução das desigualdades sociais e regionais
3 Crescimento com melhora da distribuição de renda
4 O modelo de desenvolvimento Círculo virtuoso do crescimento apoiado em dois pilares: Expansão do mercado de consumo de massa resultante da incorporação progressiva das famílias trabalhadoras Expansão do investimento, público ou privado induzido pelo governo, em infraestrutura econômica e social
5 Círculo virtuoso do crescimento Política pública autônoma 1 pilar 2 pilar Aumento dos rendimentos das famílias Investimentos públicos e privados em infraestrutura Política pública autônoma Expansão do mercado interno Aumento das escalas de produção Redução de custos sistêmicos Entrada em merc.externos Aumento da produtividade Crescimento
6 Possíveis Entraves ao Modelo Sobreoferta de trabalhadores com pouca qualificação tende a provocar pressão baixista sobre os salários dos estratos mais baixos. Falhas de mercado tendem a dificultar a realização de grandes investimentos em infraestrutura. Mecanismos de mercado não garantem transferência de ganhos de produtividade ao aumento dos salários nem à expansão dos investimentos. Políticas públicas fundamentais para que esses entraves sejam afastados e a transferência de fato ocorra.
7 Primeiro Pilar: políticas de inclusão social e de redução das desigualdades Além da busca da justiça social, essas políticas contribuem para a reprodução do modelo de consumo de massa. o Política de elevação do salário mínimo e garantia de fontes alternativas de rendimentos que independem da posição do trabalhador no mercado de trabalho o fortalecem na negociação salarial. Cria-se uma pressão contínua pelo aumento dos rendimentos das famílias, fazendo com que estes de fato cresçam de forma concomitante aos aumentos na produtividade.
8 Segundo Pilar: políticas para impulsionar os investimentos em infraestrutura Ação direta do Estado ou por ele coordenada, induzida e financiada, permite realizar investimentos que demandam grandes quantidades de recursos e longos períodos de maturação, mas que são cruciais para o aumento da produtividade e da competitividade. Contribuem como fonte autônoma de demanda independente do ciclo econômico, mantendo a procura por trabalho aquecida. Investimentos em infraestrutura tendem a contribuir para a melhora da distribuição de renda.
9 Os motores do modelo Expansão do mercado de consumo de massa Valorização do salário mínimo Bolsa-família Expansão do crédito Simplificação e desoneração tributária Desoneração ao consumo Expansão/melhoria dos serviços públicos Expansão dos investimentos em infraestrutura PAC PMCMV PIL Bancos Públicos
10 Os motores do modelo 2000 Exportações 2005 Consumo de Massa + Exportações 2007 Consumo de Massa + Infraestrutura + Exportações 2009 Consumo de Massa + Infraestrutura + Habitação + Exportações
11 Políticas em foco Bolsa-família
12 16,00 Redes de Promoção Social Sistema de Bem-estar Social Tropical 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2, * Public Workers (active and retired) Pension (urban and rural) Espeicial Benefits Worker's Benefits "Bolsa Família" 12 Source: BCB and IBGE.
13 Bolsa Família Criado em 2003 e sob a coordenação nacional do MDS, o programa atende mais de 13 milhões de famílias. Paga, de forma automatizada, direta e impessoal, benefícios de acordo com a renda mensal per capita e a composição das famílias. Associada a condicionalidades e ações complementares. Gestão descentralizada e compartilhada entre a União e entes federados.
14 Bolsa Família Aumenta os rendimentos das famílias, contribuindo diretamente para a expansão da demanda por bens de consumo popular, induzindo o aumento das escalas para sua produção e o crescimento do emprego e da renda. Forte e rápida melhora dos indicadores sociais das famílias beneficiadas conduz ao aumento da produtividade dos trabalhadores atuais e futuros.
15 Bolsa Família Famílias atendidas (milhões) e valor investido (R$ bilhões)
16 Políticas em foco PAC
17 Programa de Aceleração do Crescimento Lançado em 2007, o programa é constituído por: Medidas de estímulo ao investimento privado Ampliação dos investimentos públicos em infraestrutura Eixos: Transportes - Energia - Social e Urbano Sistema Inovador de Planejamento, Gestão e Monitoramento Priorização de programas e projetos Novas formas de pactuação Garantia de continuidade dos recursos
18 Programa de Aceleração do Crescimento Em 2007 PAC 1 Acelerar o ritmo de crescimento da economia Aumentar o emprego e a renda Diminuir as desigualdades sociais e regionais Superação dos gargalos na infraestrutura do País Em 2009 nova função Redução dos impactos da crise internacional função anti-cíclica Criação do MCMV Em 2011 uma nova etapa: PAC
19 Programa de Aceleração do Crescimento Crescimento dos investimentos públicos e privados induzidos pelo programa constitui fonte relevante de demanda autônoma, contribuindo diretamente para a ocupação da força de trabalho e para o crescimento dos salários. Por outro lado, investimentos são cruciais para superar lacunas na infraestrutura e aumentar a competitividade da produção nacional.
20 Programa de Aceleração do Crescimento
21 Programa de Aceleração do Crescimento Investimento como motor do crescimento Consumo das Famílias e Investimento FBCF (Índice 2004 = 100)
22 Esforço Público para o aumento dos Investimentos
23 Políticas em foco Resultados
24 Resultados Aumento da Renda Per capita Renda domiciliar real per capita (R$)
25 Resultados Redução da Pobreza extrema População em extrema pobreza* (%)
26 Resultados Redução da Taxa de Desemprego Taxa de desemprego (%)
27 Resultados Aumento do acesso a energia elétrica Número de domicílios com energia elétrica (%)
28 Resultados Aumento do acesso a rede de esgoto Número de domicílios com acesso a rede de esgoto* (%)
29 Obrigado!
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