TENDÊNCIAS EM SAÚDE E IMPACTOS NA GESTÃO HOSPITALAR

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1 TENDÊNCIAS EM SAÚDE E IMPACTOS NA GESTÃO HOSPITALAR Dr. Paulo Chapchap Diretor Geral Março 2017

2 CENÁRIO DA SAÚDE Necessidades Infinitas Recursos Limitados Qualidade e Segurança na Prestação de Serviços Satisfação das Expectativas dos Pacientes Falta de Integração entre Público e Privado

3 CENÁRIO DA SAÚDE Necessidades Infinitas X Recursos Limitados Cost Primeira Edição 1994 Quality Access

4 TRIPLE AIM

5 CENÁRIO ATUAL DA SAÚDE Desafios da Gestão Sociedade Demanda Governança Práticas Operacionais Suprimentos Práticas Transacionais

6 CENÁRIO ATUAL DA SAÚDE Desafios da Gestão SOCIEDADE Demanda Alta expectativa e informação limitada Falta de promoção e prevenção Transformação e aumento da carga de doenças Busca por direitos no sistema judiciário Aumento insustentável do benefício saúde das corporações

7 TENSÕES DOS SISTEMAS DE SAÚDE Incertezas Críticas Satisfação dos desejos dos que podem x Necessidade dos que precisam Privacidade x Benefícios da análise de dados

8 VALORES HUMANOS ESSENCIAIS Liberdade Igualdade Fraternidade Discourse de la Servitude Volontaire Étienne de la Boétie Lema da Revolução Francesa

9 FUNDAMENTOS Modelos de Gestão Modelo Gestão Responsabilidade Social Engajamento em torno do Propósito Estruturas Colaborativas Aumento de Eficiência CRESCIMENTO Equidade no acesso aos Bens Coletivos Incorporação de Conhecimento e Tecnologias Empregabilidade

10 CENÁRIO ATUAL DA SAÚDE Desafios da Gestão GOVERNANÇA Suprimentos Falta de sinergia entre os entes federativos Baixo alinhamento do setor privado ao longo da cadeia de valor e ao longo das linhas de cuidado Falta de clareza de papéis e integração entre o público e o privado Propósitos institucionais diferentes da prática de gestão (incentivos desalinhados)

11 CENÁRIO ATUAL DA SAÚDE Desafios da Gestão O QUE DIZEM DE NÓS: Hospitais pagam incentivos aos médicos plantonistas para cada internação realizada Centros diagnósticos pagam aos médicos porcentagem do valor dos exames pedidos Hospitais usam notas maiores de materiais consignados para cobrarem mais das operadoras Hospitais e clínicas pagam aos oncologistas porcentagem do valor dos quimioterápicos prescritos Ortopedistas e Cardiologistas ganham dos fornecedores porcentagem do valor de OPMEs Médicos agem corporativamente, sem aceitar transferência de responsabilidades Associações de hospitais excluem os que atendem predominantemente os pacientes do SUS e outras coisas mais...

12 ADERÊNCIA AOS CÓDIGOS DE CONDUTA Demanda SOCIEDADE Conselho Administrativo ÉTICA Clientes Diretoria Migração de responsabilidades Governo MODELO COMPLIANCE HSL CONDUTA Geração de Valor da Instituição OPME Remuneração dos oncologistas Judicialização Fornecedores Institutos Cuidando de Quem Cuida Colaboradores REGULAMENTAÇÃO

13 TRANSPARÊNCIA Demanda SOCIEDADE Indicadores disponíveis no site Cultura da segurança Identificação do paciente Comunicação efetiva Segurança de medicamentos Cirurgia segura Prevenção e controle de infecções Avaliação de risco Ambiente de trabalho

14 CENÁRIO ATUAL DA SAÚDE Desafios da Gestão PRÁTICAS OPERACIONAIS Suprimentos Alocação inadequada de pessoas, tecnologias e capital Captura de dados insuficiente Análise de dados descritiva (não preditiva e não prescritiva) Falta de foco no desfecho

15 CENÁRIO ATUAL DA SAÚDE Desafios da Gestão PRÁTICAS TRANSACIONAIS Suprimentos Falta de transparência/confiança entre os elos da cadeia de valor Modelo de pagamento não foca na saúde e favorece o desperdício Operadoras compram serviços (não produtos) Prestadores compram produtos (não serviços)

16 PRÁTICAS TRANSACIONAIS Corporações Operadoras Fornecedores PACIENTES PRESTADORES Corretoras

17 PRÁTICAS TRANSACIONAIS Tendências SOCIEDADE Corporações Operadoras Fornecedores CIDADÃOS PRESTADORES Corretoras

18 PRÁTICAS TRANSACIONAIS Tendências POPULAÇÃO Corporações Operadoras Fornecedores CIDADÃOS PRESTADORES Corretoras

19 PRÁTICAS TRANSACIONAIS Tendências POPULAÇÃO Corporações Operadoras Fornecedores CIDADÃOS PRESTADORES Corretoras

20 PRÁTICAS TRANSACIONAIS Tendências POPULAÇÃO Corporações Operadoras Fornecedores CIDADÃOS PRESTADORES Corretoras

21 TRANSFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES HOSPITALARES Eficiência Sustentabilidade Gestão Organizacional Gestão de Pessoas e Operações Gestão Transacional Gestão de tecnologia Gestão de capital lideranças colaborativas modelo de governança engajamento desfecho excelência operacional novos modelos e plataformas de negócios precisão

22 LIDERANÇA COM DIFERENCIAL Colaborativo

23 COMPETÊNCIAS DAS LIDERANÇAS - HSL Gestão Estratégica Gestão por Resultados Gestão de Processos Gestão do Conhecimento Gestão de Pessoas Capacidade de Transformação Liderança Inspiradora

24 HABILIDADES E ATITUDES DA LIDERANÇA Dialéticas Tese Antítese Síntese Dialógicas Véu de ignorância Compartilhada Colaborativa Silêncio Escuta atenta Força mínima

25 PAPEL DA LIDERANÇA: Lidar com as escolhas com transparência Longo Prazo Valor Igualitário Filia e Ágape Inovação Autonomia Abrangência Meritocracia em equipe Redução das diferenças Médico parceiro Paciente participativo Economia colaborativa Transparência Diversidade Sociedade + Planeta Curto prazo Dinheiro Utilitário e Libertário Eros Padronização Controle Foco Meritocracia individual Premiação dos líderes Médico cliente Paciente passivo Economia predatória Vantagem competitiva Uniformidade Indivíduo

26 COMPORTAMENTO CULTURAL Power Distance Ranking 1. Brazil 2. South Korea 3. Morocco 4. Mexico 5. Philippines 15. United States 16. Ireland 17. South Africa 18. Australia 19. New Zeland The Theory Behind POWER DISTANCE AND INNOVATION

27 ETAPAS DA TRANSFORMAÇÃO CULTURAL Consciência da necessidade Desprendimento do passado Formação de Lideranças para além do nosso tempo e do nosso próprio interesse

28 LÍDERES ESTADISTAS Coragem Intelectual Inteligência Emocional Visão Espiritual Vitalidade Física

29 LÍDERES ESTADISTAS Líderes estadistas comandam INSTITUIÇÕES COLABORATIVAS Instituições colaborativas são MAIS SUSTENTÁVEIS

30 QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Avanços da Economia Economia circular ou regenerativa Desconecta o crescimento da necessidade de recursos Economia convergente Economia do compartilhamento (on-demand economy) Conecta as demandas e os suprimentos Diminui a ociosidade dos ativos Transforma consumidores em fornecedores Permite avaliação em tempo real

31 CENÁRIO ATUAL

32 PAPEL DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO SISTEMA DE SAÚDE Promoção Participação PRECISÃO Prevenção Personalização Predição

33 Suprimentos GOVERNANÇA Hospital Sírio Libanês Em nossa pátria, devemos criar instituições dignas de nossa coletividade, para nos tornarmos verdadeiramente merecedores da estima que nos tributam. A primeira instituição cuja fundação se impunha em caráter urgente era a de um hospital que atendesse a todas as classes sociais. Adma Jafet ( ) Fundadora da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês

34 PROPÓSITO Cuidar da saúde de cada um, da sociedade e do planeta POSICIONAMENTO Conhecer para Cuidar VALORES Calor humano Excelência Pioneirismo Conhecimento Filantropia

35 Suprimentos GOVERNANÇA ÓRGÃOS DE GOVERNANÇA - SBSHSL Conselho Deliberativo Diretoria de Senhoras Conselho Fiscal Conselho de Administração Comitê Auditoria Interna Comissão Médica Comitê Estratégia e Finanças Comitê Produtividade e Pessoas Diretor Geral

36 Suprimentos GOVERNANÇA Assistência Médico Hospitalar Ensino e Pesquisa Responsabilidade Social

37 Assistência Médico Hospitalar

38 São Paulo Complexo Hospitalar da Bela Vista

39 Leitos Operacionais (611) Leitos Unidade Crítica Internações/mês Salas Cirúrgicas (41) Procedimentos Cirúrgicos / mês Atendimentos/mês Pronto-Atendimento Atendimentos/mês Oncologia Pacientes em tratamento/mês Exames/mês 17 mil Pacientes/mês Colaboradores Médicos Dados 2016

40 Unidade Jardins Unidade Itaim

41 Brasília Unidade Asa Sul Unidade Lago Sul Diagnóstico Asa Sul De área Consultórios De área Consultórios De área Consultórios Atendimentos/ mês Médicos e colaboradores Atendimentos/ mês Médicos e colaboradores Atendimentos/ mês (previsão) Médicos e colaboradores Dados 2016

42 Instituto de Ensino e Pesquisa

43 ENSINO programas de residência médica 3 programas Multiprofissionais 5 em Área Profissional de 11 modalidades em Alunos em 18 cursos de pós-graduação lato sensu Artigos científicos publicados Residentes Especialização em regime de RM e Ano Adicional Alunos de mestrado (54) e doutorado acadêmicos (46) em ciências da saúde Alunos no mestrado profissional em gestão de tecnologia e inovação em saúde Dados 2016

44 ENSINO Projetos de apoio ao SUS Cerca de Cursos Regiões de saúde Todos os estados do país Alunos em 2016 Dados 2016

45 PESQUISA o Cirurgia Robótica e Minimamente Invasiva o Endoscopias o Fisiopatologia da Dor o Ginecologia o o o o o o o Infraestrutura Centro de Terapia Celular Biobanco Sequenciamento Bioinformática Centro de Treinamento Cirúrgico Experimental Biotérios Laboratórios 13 Linhas de Pesquisa o o o o o o o o o Informática Médica Medicina Intensiva Neurociências Nutrição Oncologia Molecular Pesquisa Clínica Pesquisa Observacional Suporte ao Paciente Crítico ou Oncológico Terapia Celular e Bioengenharia de Tecidos

46 Instituto de Responsabilidade Social

47 PARCERIAS COM O PODER PÚBLICO Estadual Municipal Lucy Montoro Mogi Mirim AME Maria Cristina Cury Interlagos Hospital Regional Jundiaí Hospital Geral Grajaú Hospital Municipal Infantil Menino Jesus

48 Leitos Operacionais Leitos Unidade Crítica Internações/mês Salas Cirúrgicas Procedimentos Cirúrgicos / mês Consultas médicas Atendimentos/mês Pronto-Atendimento Exames laboratoriais/mês Exames de imagem/mês Colaboradores Médicos Dados 2016

49 Modelo de Gestão

50 PESSOAS

51 ESCOLHAS Forças Motrizes do Trabalho Necessário Relevante Coletivo Inspirador Memorável MELHOR POSSÍVEL X MÍNIMO NECESSÁRIO

52

53 EVOLUÇÃO Importância do colaborador Suprimentos OPERACIONAIS Casa - Grande & Senzala Quadruple Aim Gilberto Freyre, 1933

54 QUADRUPLE AIM Suprimentos OPERACIONAIS Ref: From Triple to Quadruple Aim: Care of the Patient Requires Care of the Provider. Ann Fam Med 2014, 12(6): Bodenheimer T, Sinsky C.

55 Suprimentos OPERACIONAIS MODELO Registro Eletrônico de Saúde (integrado e compartilhado) Saúde Ocupacional e programas associados Atenção Primária: Ambulatórios e médico de família Internação hospitalar Atendimento especializado: Rede de especialistas Colaboradores e dependentes Gestão do sistema Regulação Análise e acompanhamento do perfil epidemiológico populacional Data Analytics

56 Suprimentos OPERACIONAIS PREMISSAS O modelo proposto apresenta as seguintes premissas: Atenção Primária Resolutiva (liderada por Medicina da Família e comunidade) Equipe multidisciplinar e especialidades chave Protocolos clínicos sob a ótica da Medicina Baseada em Evidencias Sistemas informatizados para gerenciamento longitudinal do cuidado (administrativo e clínico) Engajamento do colaborador (autocuidado) foco no paciente

57 Suprimentos OPERACIONAIS RESULTADOS 76% dos atendimentos do Programa foram provenientes da busca ativa ou espontânea do Programa Mais de 500 pacientes internados desde o inicio do Programa Programa responde por 18% das internações, 35% dos exames e 45% das consultas de todos os beneficiários

58 PROCESSOS

59 GESTÃO OPERACIONAL Suprimentos OPERACIONAIS Admissão Assistência Saída INPUTS Experiência do Paciente Análise de Riscos Qualidade e Segurança Pacientes Internados, Ambulatoriais, Externos, PA Desfecho Clínico Excelência Operacional GESTÃO DAS UNIDADES DE NEGÓCIO Estratégia e Projeto Financeiro Comercial Marketing Gestão Pessoas Infra estrutura Logística

60 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE Conceito Suprimentos OPERACIONAIS

61 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE Hospital Sírio-Libanês Suprimentos OPERACIONAIS Componente Técnico Qualidade e Segurança (Diagnóstico, Tratamento) Componente Humano Relacionamento, Empatia, Comunicação, Esclarecimentos, Cortesia, Gentileza, Postura Ética Centrado no Paciente Educação e Envolvimento do Paciente/Família Decisão Compartilhada Jornada do Paciente Atenção aos Detalhes Ambiente de Satisfação Excelência Operacional Co-Criação Inovação Desfecho Clínico Continuidade no Cuidado

62 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE Projeto Estratégico Suprimentos OPERACIONAIS Escritório de Experiência do Paciente Escopo de Atuação Integração de áreas Alinhamento Institucional Gestão da Experiência Habilidades Comportamentais Cultura do cuidado centrado no Paciente Melhoria Contínua

63 CANAIS DE COMUNICAÇÃO COM OS PACIENTES Suprimentos OPERACIONAIS Mídias Sociais Paciente Ouvidoria Imprensa Conselhos Consultivos de Pacientes (a ser desenvolvido) NPS Pesquisas de Satisfação

64 OUVIDORIA Total de Reclamações Procedentes Suprimentos OPERACIONAIS Redução em relação à média de 2016

65 Suprimentos OPERACIONAIS ÍNDICE DE RECOMENDAÇÃO Net Promoter Score

66 GESTÃO DOS RISCOS Suprimentos OPERACIONAIS

67 CERTIFICAÇÕES CONQUISTADAS Suprimentos OPERACIONAIS JCI Desde 2007 CARF Desde jan/2015 ISO Desde mar/2015 OHSAS Desde mai/2015 Selo Amigo do Idoso Desde ago/2015 Accreditation Canada 2015 HIMSS Analytics 2014 LEED Gold (U. S. Green Building Council) Em processo de avaliação Programa de Distinção na Prevenção de Tromboembolismo Venoso Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem

68 Suprimentos OPERACIONAIS PROGRAMA DE EXCELÊNCIA OPERACIONAL Metodologia de Execução dos Projetos Pessoas Entender oportunidade Situação atual Causa Raiz Plano de Ação Perpetuar a Melhoria Uso de metodologia e ferramentas apropriadas para identificação de causa raiz e solução de problemas. Aumento da eficiência dos processos a partir da eliminação de desperdícios e redução de variações. Profissionais capacitados na metodologia Lean Seis Sigma

69 GESTÃO DAS UNIDADES DE NEGÓCIO Suprimentos OPERACIONAIS Governança Clínica Assistencial multi-assistencial: enfermagem, farmácia, fisio, nutri Apoio Gerencial

70 PROJETO DESFECHO CLÍNICO Suprimentos OPERACIONAIS VALOR EM SAÚDE = Desfecho Clínico Custo do tratamento Tratamento Alta Desfecho Banco de Dados Modelo sistematizado 80% das patologias mais frequentes da epidemiologia do HSL Metodologia

71 Sustentabilidade 83

72 ESCOLHAS Aumento da escala Abrangência dos modelos de referência Relevância social Preservação da qualidade CRESCIMENTO INSTITUCIONAL

73 INVESTIMENTOS Evolução do Investimentos (2012 a 2016) R$/1.000 * * Investimentos previsto em (Base Forecast Setembro/2016)

74 EVOLUÇÃO DE PRODUÇÃO Paciente/dia

75 EVOLUÇÃO DE PRODUÇÃO Centro de Diagnósticos CAGR: 11,3%

76 EVOLUÇÃO DE PRODUÇÃO Centro de Oncologia CAGR: 13,8%

77 RECEITA LIQUIDA Evolução da Receita Líquida (2012 a 2016) R$/1.000 CAGR: 18,9% * * Receita Líquida prevista em Dezembro de 2016 (forecast - Base Setembro/2016)

78 EBITDA Evolução do EBITDA(2012 a 2016) R$/1.000 CAGR: 32,4% * * EBITDA previsto em Dezembro de 2016 (forecast - Base Setembro/2016)

79 OPERAÇÃO Resultados Financeiros acima de 70% da meta estabelecida NPS Índice de Recomendação % 86% 87% 85% 89% 90% 90% 88% 88% 88% 89% 89% EBITDA 2015 META ESTUDO PLP 2016 EBITDA REAL Até dezembro/16 + Orçado Original

80

81 SUSTENTABILIDADE 51% de redução na energia consumida pelo ar-condicionado 42% de redução na emissão de CO 2 /m 2 38% de redução no consumo de energia MJ/m 2 48% de redução no consumo de água m 3 /m 2 RECONHECIMENTOS ISO Desde mar/2015

82 Obrigado