Alterações dos usos do solo: o caso do Vale do Douro. Delfim Fernandes 3. Luís Ramos 4

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1 Alterações dos usos do solo: o caso do Vale do Douro Júlia M. Loureço 1,, Cristia C. Dako 2 Uiversidade do Miho, Departameto de Egeharia Civil Azurém, P Guimarães, Portugal Delfim Ferades 3 Estrutura de Missão Douro, Comissão de Coordeação e Desevolvimeto Regioal Norte Rua Raiha D. Estefâia, 251, Porto Luís Ramos 4 Uiversidade de Trás-os-Motes e Alto Douro, Departameto de Egeharias Apartado 1013, Vila Real, Portugal RESUMO Tedo em vista a aálise dos usos do solo o Vale do Douro e a quatificação das alterações dos mesmos, recorreu-se a images de satélite e cartografia covecioal das quais se extraiu iformação que foi icorporada uma base de dados, processada, validada e utilizada para a produção de cartografia temática de acordo com tipos de usos de solo previamete defiidos. Estes foram idetificados e a área por eles ocupada foi quatificada para dois mometos distitos (1990 e 2000), tedo-se procedido a uma comparação das alterações de usos verificadas para o período em aálise. Os resultados mostram que o uso urbao, apesar de mais sigificate, ocorre uma percetagem relativamete pequea da área total sob estudo. Relativamete aos usos agrícolas, regista-se uma domiâcia evidete da cultura da viha, com tedêcia a aumetar algus cocelhos. Apotam-se os icêdios florestais e a topografia complexa da região como os factores pricipais para o icremeto de grades áreas de icultos, que implicam uma maior susceptibilidade à erosão e à desertificação. 1 Professora Auxiliar Autor para quem a correspodêcia deverá ser eviada (jloure@civil.umiho.pt) 2 Assistete Covidada 3 Ivestigador 4 Professor Associado Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 33

2 INTRODUÇÃO Como se tem vido a costatar as últimas décadas, a desertificação populacioal do Vale do Douro e as suas cosequêcias problemáticas têm vido a ocorrer sem que exista iformação cocreta sobre os processos em curso, qual a dimesão dos mesmos e em que localizações. Embora algumas áreas registem desevolvimeto, este em sempre passa pela itesificação ou especialização da agricultura, podedo estar relacioado com a crescete procura destes espaços com qualidade ambietal associados a uma agricultura de tempos livres, sem verdadeiras preocupações de retabilidade ecoómica. Outras áreas são afectadas por diversos processos de margialização, relacioados com estagação socio-ecoómica. A estes processos podem estar associados feómeos como o abadoo de terras, perda ou alteração de paisages culturais e redução da sua multi-fucioalidade, dimiuição de biodiversidade, desertificação física, despovoameto e/ou evelhecimeto da população, etc. É de referir que em sempre os processos são coicidetes, podedo os últimos ocorrer sem os primeiros, ou vice-versa. A diâmica do sector agrícola cotiua ligada ao espaço rural o seu cojuto. No etato, face aos processos actuais de globalização e de decréscimo acetuado da importâcia ecoómica e social da agricultura, esta já ão uifica a sociedade rural com a totalidade do espaço ão-urbao (Oliveira Baptista, 2001). 1. ÁREA DE ESTUDO A área de estudo localiza-se o iterior da Região Norte de Portugal, um espaço de trasição etre o litoral e o iterior (ver Figura 1). Figura 1 Localização da área de estudo Procurado uma iterpretação dos dados mais detalhada, foi seleccioado o Agrupameto de Muicípios do Vale do Douro Norte que egloba os cocelhos de Alijó, 34 Egeharia Civil UM Número 30, 2008

3 Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Sata Marta de Peaguião e Vila Real, os quais represetam diferetes trasformações e realidades. Releva-se que o muicípio de Vila Real lidera, quer em termos de área quer em termos de dimesão populacioal, comparativamete com os restates muicípios evolvidos (ver Tabela 1). Tabela 1 Algumas características dos muicípios da área de estudo Muicípio Área (km 2 ) % Área Pop. Total 1 Pop. Urbaa 1 Alijó Mesão Frio Murça Peso da Régua Sabrosa Sta. Marta de Peaguião Vila Real Total : INE, Ceso Quato ao desevolvimeto urbao, este segue preferecialmete estratégias de melhoria as acessibilidades e ão políticas de plaeameto territorial, podedo-se estabelecer um paralelismo com outras regiões europeias tais como a Holada (Priemus, 2004). Esta costatação é flagrate o caso da cidade de Vila Real, ode ocorreu um ível de desevolvimeto urbao sigificativo para a cosolidação do espaço urbao, devido sobretudo às melhorias da ifra-estrutura viária implemetadas durate os aos oveta. O caso de Vila Real apreseta-se como a excepção detro do agrupameto de muicípios estudado, para o qual se verificou um crescimeto aual de área urbaa de 2 a 3%, sedo o úico muicípio a apresetar tal tedêcia. Os ós do IP4 levaram à emergêcia de ovas fretes urbaas e à criação de ovas áreas urbaas, que culmiaram com a coversão rápida de áreas rurais em áreas urbaas ou expectates. Estas trasformações asseguraram, apesar da localização, o reforço da importâcia do eixo Vila Real-Régua-Lamego. Note-se que este tipo de desevolvimeto é também típico de áreas urbaas de maior dimesão, pelo que ão são esperados aumetos relativos à ocupação urbaa para aglomerados urbaos de pequea dimesão. Repete-se, a propósito, a referêcia à Tabela 1, a qual se pode observar o desfasameto etre os muicípios aalisados, quer em termos de área ocupada, quer em termos populacioais. 2. METODOLOGIA 2.1. Descrição teórica A metodologia que se apreseta esquematicamete a Figura 2 correspode ao estudo desevolvido, cotemplado a aálise das diâmicas que se verificaram o território dos Muicípios do Vale do Douro Norte em relação à ocupação do solo o período em estudo, etre 1990 e Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 35

4 1. Pré- processameto de images de satélite SPOT 2. Tratameto e validação das images 3. Importação da base cartográfica de cocelhos da Carta Admiistrativa Oficial de Portugal do IGP* 4. Produção de cartografia temática com recurso a detecção remota e processameto digital 5. Validação dos resultados 6. Importação da base cartográfica da CLC90-R e CLC Operações de jução (merge) e corte (clip) dos 2 tipos de iformação 8. Idetificação e aálise das alterações de uso do solo 9. Cotabilização do total de mudaças ocorridas de acordo com idicadores e mecaismos prédefiidos 10. Avaliação dos resultados obtidos e seu equadrameto face ao território e políticas de plaeameto *Istituto Geográfico Português Figura 2 Metodologia para avaliação de alterações do uso do solo Os passos metodológicos apresetados são baseados o método aalítico descrito por Potius Jr. et al. (2004) para alterações do usos do solo, que recomeda a obteção de mapas correspodetes a dois mometos distitos o tempo, seguida da cotabilização e registo das mudaças em matrizes de trasição para a idetificação das alterações mais sigificativas e, posteriormete, a pesquisa dos processos que estiveram a origem dessas variações. O método de cruzameto de matrizes é descrito também em Potius (2000). O modelo seguido está represetado a Tabela Egeharia Civil UM Número 30, 2008

5 Tabela 2 Matriz geral para a comparação de dois mapas em dois mometos distitos o tempo Classe 1 (j) Classe 2 (j+1) Mometo 2 Classe 3 (j+2) Classe 4 (j+3) Total mometo 1 Perdas Mometo 1 Classe 1 (i) Classe 2 (i+1) Classe 3 (i+2) Classe 4 (i+3) Total mometo 2 Σ= Gahos Σ= A 11 A 12 A 13 A 14 Σ= A 21 A 22 A 23 A 24 Σ= A 31 A 32 A 33 A 34 Σ= A 41 A 42 A 43 A 44 Σ= A 1j j 1 Σ= j 1 A 2j j 1 Σ= j 1 A 3j j 1 Σ= j 1 A 4j j 1 Σ= j 1 A A i1 A i2 A i3 A ij i4 Σ= i 1 =Σ= j 1 i 1 Σ= i 1 Σ= i 1 Σ= i 1 A i1 - i 1 A 11 Adaptado de Potius Jr. et al. (2004). A i2 - Σ= i 1 A 22 A i3 - Σ= i 1 A 33 A i4 - Σ= i 1 A 44 A ij = A T A 1j - A 11 A 2j - A 22 A 3j - A 33 A 4j - A 44 A otação Aij represeta a alteração do uso do solo, em hectares, da Classe i para a Classe j, sedo que as classes i - as lihas - correspodem ao mometo 1 e as classes j - as coluas - ao mometo 2. Os valores Ajj correspodem à persistêcia da classe e estão registados a diagoal descedete da matriz. A otação A 1j a colua Total mometo 1 Σ= j 1 correspode ao total da Classe 1 o mometo 1, ou seja, à soma de todos valores Aij ao logo de i. De uma forma aáloga, a liha Total mometo 2 correspode ao total da Classe 1 o mometo 2, A i1, isto é, à soma de todos os valores Aij ao logo da Classe j. A colua Σ= i 1 Perdas apreseta o total das perdas relativas a uma dada classe de uso do solo i etre os mometos 1 e 2. O valor da perda para uma dada classe é calculado através da difereça etre o total da liha e a persistêcia para classe correspodete. A liha Gahos correspode ao total de gahos relativos a uma dada classe j etre os mometos 1 e 2. O valor do gaho é calculado efectuado a difereça etre o total da colua e a persistêcia para o uso do solo correspodete. A aálise estatística covecioal deste tipo de matrizes - com recurso a um teste do tipo χ 2, por exemplo - possibilita a cofirmação da persistêcia dos usos. Porém, este é um dado que pode ser facilmete obtido através da observação e cotabilização dos mapas e tabelas obtidos, ão requeredo, por isso, uma abordagem mais complexa. Portato, a dificuldade da aálise ão reside a idetificação e quatificação do grau de persistêcia, mas sim a detecção correcta das alterações dos usos do solo. São, aliás, vários os autores que apotam e cofirmam a dificuldade a obteção de dados fiáveis e correctos quato à Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 37

6 cotabilização de mudaças de classes de uso etre dois mometos temporais distitos (Wear e Bolstad, 1998; Mertes e Lambi, 2000; Geoghega et al., 2001; Scheider e Potius, 2001; Brow et al., 2002; Che et al., 2002; Lo e Yag, 2002; Maso, 2002; i Potius Jr. et al., 2004). O método apresetado permite uma aálise mais aprofudada da iformação registada a matriz, através da qual se pode iferir quato ao tipo e à quatidade de alteração do uso, pela maipulação algébrica dos valores registados em combiação com dados adicioais, tais como, por exemplo, o cohecimeto da superfície total sob aálise e quais as diâmicas de desevolvimeto que têm vido a ser observadas ao logo do tempo. Estas cosiderações são de importâcia extrema, já que a aálise reside a cotabilização de alterações etre apeas dois mometos, isto é, apeas etre dois potos o tempo, produzido-se resultados que, per se, ão permitem a cojectura quato a tedêcias de evolução. Estas são alvo de um estudo mais aprofudado que vai além, mas ão sem o suporte, da aálise proposta. Por coseguite, o cruzameto da iformação cotida as matrizes de usos do solo revela-se um poto de partida fudametal a aálise das alterações referetes a cada classe. Deste modo, Potius Jr. et al. (2004) defiiram dois parâmetros adicioais capazes de descrever o estado diferecial para cada classe etre os dois mometos em aálise que permitem também iferir, aida que de uma forma simplista, os processos de alteração em curso e possíveis tedêcias futuras. Esses dois parâmetros ou difereciais de estado são calculados com base os dados matriciais obtidos a fase aterior. O parâmetro et chage é utilizado para medir o ível de alteração do uso correspodete a uma dada classe o seu total. É calculado com base um outro parâmetro, desigado por percetagem de classe (%C). Este calcula-se pela divisão do valor correspodete à superfície total ocupada por cada classe pela superfície total alvo do estudo, para cada mometo, e é dado em termos percetuais, reflectido a importâcia do cojuto de machas de cada classe de ocupação do solo em relação à superfície total em aálise (ver eq. 1). Aij j = 1 %C = 100 i,t AT (1) Para a qual, %C i,t : percetagem de classe i o mometo t; Σ= j 1 A ij : tal como defiido ateriormete; A T : área total de classe em aálise. Este cálculo percetual em relação à superfície total da área em estudo é importate porque permite a comparação subsequete com outras áreas sujeitas ao um exercício semelhate. Uma vez obtidas as percetages de classe para todas as classes em ambos os mometos, obtêm-se os valores absolutos de et chage, através do cálculo da difereça etre as percetages de classe obtidas para cada mometo em aálise. De acordo com o exemplo dado a Tabela 2, o et chage correspode à formulação matemática apresetada a eq. 2. Net Chage = %C j,t %C j,t1, quado i = j (2) 38 Egeharia Civil UM Número 30, 2008

7 A Figura 3 ilustra um exemplo de cálculo do et chage. Figura 3 Net chage da ocupação do solo A persistêcia represeta a porção de área da classe ode a ocupação do solo se mateve etre os dois mometos em aálise, quer do poto de vista geográfico, quer do poto de vista espacial. As perdas são traduzidas a dimiuição da área correspodete a uma determiada classe de ocupação existete o mometo iicial que dá lugar a outro tipo de uso o fim do período em aálise. Da macha iicial de 13 ha do uso A, perderam-se 6 ha e 7 ha mativeram-se o mesmo local. Diz-se, portato, que houve uma persistêcia de 7 ha Os gahos são represetados pelo aumeto da área correspodete a determiado tipo de classe de uso que ocorreu por perda outra classe de ocupação do solo o período de tempo em aálise. No exemplo ilustrado, a classe de uso A gahou 10 ha. Note-se que uma ausêcia de et chage ão idica ecessariamete uma ausêcia de alteração do uso do solo. Sigifica simplesmete que os gahos e perdas de uma classe para outra são equivaletes, pelo que a difereça etre elas é ula. Numa situação destas, é possível atever-se um potecial erro de subestimação quato ao valor correspodete às alterações totais os usos do solo. No etato, esta diâmica da alteração dos usos do solo, aparetemete ão-existete à luz do et chage, é captada pelo parâmetro swap. Este permite corrigir poteciais erros iduzidos pela iformação obtida aquado do cômputo do et chage, complemetado-a. Em termos espaciais, o swap (S j ) é o total correspodete a uma determiada classe de ocupação do solo que se perdeu um local mas que foi compesado por um gaho equivalete desta mesma classe outro local. Isto equivale a defiir o swap como o dobro da percetagem míima de gaho ou perda para uma dada classe de ocupação do solo, já que o swap se refere à trasferêcia de percetages de ocupação idêticas. A formulação matemática é apresetada a eq. 3. Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 39

8 S j = 2 mi Para a qual, j = 1 A ij A A T jj A A 100, ij jj j = 1 i = 1 A T A j i A A T jj 100, quado i = j (3) 100 : perdas, expressas em percetagem da área total; Aij A jj i = : gahos, expressos em percetagem da área total; AT A T : tal como defiido ateriormete. Notar que tal como o caso do et chage, os valores são apresetados em termos percetuais de superfície ocupada por um determiado uso relativamete à área total em estudo. Assim, tato os gahos como as perdas verificadas etre os dois mometos devem ser dados em termos percetuais. A Figura 4 apreseta um exemplo de swap. Figura 4 Swap da ocupação do solo Com base os dois parâmetros adicioais assim defiidos, pode-se etão determiar o valor da alteração total para cada uso do solo etre os dois mometos. Este total chage é calculado através do somatório do et chage e do swap. Em termos práticos, este cálculo correspode ao somatório das perdas e gahos para a classe em questão. Ver eq. 4. Aij A jj A j i A jj j = 1 i = 1 Total chage = AT AT 100, quado i = j (4) 40 Egeharia Civil UM Número 30, 2008

9 2.2. Aplicação prática Seleccioou-se, para aálise, o período de tempo compreedido etre os aos de 1990 (mometo 1) e 2000 (mometo 2). Para cada ao, foram idetificadas as classes de uso presetes e as áreas respectivas foram quatificadas em hectares. Daqui resultaram os dados ecessários para a costrução de uma matriz tal como exemplificado ateriormete. Nessa matriz registaram-se as superfícies em hectares ocupadas por cada classe de uso do solo quato às alterações observadas, bem como quato à persistêcia dos mesmos. Os dados assim orgaizados possibilitaram o cálculo dos parâmetros de aálise descritos a secção aterior. A metodologia aplicada teve por base ferrametas de Sistemas de Iformação Geográfica (SIG), omeadamete o programa ArcGIS 8.1 da ESRI e a distribuição da ocupação dos usos do solo verificada o CORINE Lad Cover (CLC), o qual Portugal está desagregado em 3 íveis de classificação (CEC, 1995). Para os efeitos da aálise levada a cabo este estudo, foram percorridos todos os íveis de classificação, desde o primeiro ível, que iclui cico classes pricipais e que se desdobram em 15 classes o segudo ível. O terceiro ível correspode à desagregação máxima, compreededo 42 classes. Depededo do objectivo pretedido, os parâmetros de aálise foram calculados para as classes listadas o Quadro 1. Com base as alterações observadas e quatificadas detro de e etre classes, o estudo cetrou-se a aálise das seguites trasformações: A diâmica (ou persistêcia) das classes agregadas; A distribuição dos usos (grades classes). Numa primeira fase e tedo em cota a atureza da classificação CLC, agregaram-se todas as classes de modo a tratar o primeiro ível em cojuto, processo que foi realizado para os dois períodos em estudo, 1990 e A posteriori, calculou-se a variação do total das respectivas áreas em relação à superfície total do cocelho. Com base estes resultados, desevolveu-se uma primeira série de dados que permitiu uma leitura das alterações em termos globais, deixado para a fase seguite a avaliação das trasformações detro de cada cocelho. Num segudo mometo da aálise espacial, e para uma percepção mais específica das trasformações quato à ocupação do solo, aalisaram-se os valores correspodetes às diferetes classes a ível de cada cocelho pertecete ao agrupameto iicial. Teve-se em particular ateção ão só a importâcia das referidas alterações mas também o peso de algumas classes relativamete a outras. Também se aalisaram as substituições mais iteressates etre as diferetes classes, tedo-se elaborado gráficos com base os gahos, perdas e persistêcia das classes relativamete ao total da classe o cocelho. Esta aálise, pelo detalhe excessivo que lhe é ierete, ão é apresetada este artigo. Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 41

10 Quadro 1 Classes de uso do solo de acordo com CLC95 Nível 1 Nível 2 Nível 3 1.Territórios artificializados 2.Áreas agrícolas 3.Florestas e meios semi-aturais 5.Massas de água Adaptado de CEC, Tecido urbao cotíuo 1.1 Tecido urbao Tecido urbao descotíuo Idústria, comércio e equipametos gerais 1.2 Idústria, comércio e Redes viárias e ferroviárias e espaços associados trasportes Zoas portuárias Aeroportos 1.3 Áreas em costrução, de Áreas de extracção mieira extracção, e de deposição de Áreas de deposição de resíduos resíduos Áreas em costrução Espaços verdes urbaos 1.4 Zoas verdes ordeadas Equipametos desportivos e de lazer Culturas auais de sequeiro 2.1 Culturas auais Culturas auais de regadio Arrozais Vihas 2.2 Culturas permaetes Pomares Olivais 2.3 Pastages Pastages Culturas auais associadas às culturas permaetes 2.4 Áreas agrícolas Sistemas culturais e parcelares complexos heterogéeas Agricultura com espaços aturais Sistemas agro-florestais Florestas de folhosas 3.1 Florestas Florestas de resiosas Florestas mistas 3.2 Vegetação arbustiva e herbácea 3.3 Zoas descobertas e com pouca vegetação 5.1 Águas iteriores 5.2 Águas marihas Pastages aturais Matos Vegetação esclerofítica Espaços florestais degradados, cortes e ovas platações Praias, duas e areais Rocha ua Vegetação esparsa Áreas ardidas Neves eteras e glaciares Lihas de água Plaos de água Laguas litorais Estuários Mar e oceao 3. RESULTADOS Os usos do solo o Agrupameto de Muicípios do Vale do Douro Norte, iflueciados pelas diâmicas de ocupação do espaço durate o período etre 1990 e 2000, estão patetes as Figuras 5 e Egeharia Civil UM Número 30, 2008

11 Figura 5 CLC90-R Figura 6 CLC2000 Os resultados geéricos obtidos apotam para uma dimiuição as áreas aturais que é causada pelo aumeto da urbaização de baixa desidade e das zoas mistas de agricultura A Tabela 3 apreseta as alterações, em hectares, que ocorreram etre as diferetes classes de ocupação de solo registadas etre 1990 e A superfície que cada classe perdeu Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 43

12 esse período está patete as lihas. A área persistete está represetada as células sombreadas a diagoal descedete. As últimas duas coluas a tabela mostram o total de hectares ocupados por cada classe em 1990 e o total da área que cada classe perdeu o período etre 1990 e 2000, respectivamete. A leitura ao logo de cada colua revela o úmero de hectares que cada classe gahou etre 1990 e 2000 e quais as classes que cotribuíram para estes aumetos. As duas últimas lihas a tabela cotabilizam o total de hectares para cada classe em 2000 e o total de hectares gaho etre 1990 e 2000, respectivamete. Por exemplo, para a classe 211 (culturas auais de sequeiro), ha ão registaram alterações, ha perderam-se para a classe 243 (agricultura com espaços aturais) e gaharam-se 8.0 ha oriudos da classe 223 (olivais). De acordo com os dados obtidos e como esperado, costata-se a expressão mais sigificativa se deve à persistêcia dos usos, ou seja, à ão-alteração dos mesmos. Em termos globais, a persistêcia dos usos correspode a 82.8% do território, com perdas e gahos equivaletes a 8.6% cada, totalizado 17.2% de usos que se alteraram ao logo do período em aálise. Especificamete, 60.1% dos territórios artificializados ão sofreram alteração, o mesmo acotecedo com 92.7% das áreas agrícolas, 74.9% das florestas e meios semiaturais e 93.6% das áreas ocupadas por massas de águas iteriores. Quato a perdas e gahos, os resultados são mais ou meos sigificativos cosoate a categoria de uso a que se referem. Assim, verificam-se gahos de solo artificializado (solo urbao) da ordem dos ha, equato as perdas se limitam a 61.1 ha. Relativamete à totalidade da área do Agrupameto, represetam apeas e respectivamete, 0.46% e 0.05% do território. As variações mais sigificativas dizem respeito às alterações correspodetes aos usos agrícolas e florestais. Embora sejam classes para as quais a persistêcia domiou (valores acima dos 50 mil hectares em ambos os casos), são também aquelas para as quais se observa o maior grau de modificação. Em termos percetuais, os usos agrícolas alteraram-se em 3.58% do território (1.60% de perdas e 1.98% de gahos). Isto correspode a um aumeto global de ha, que icorporou um aumeto de área de viha (classe 221) de ha, o que evidecia os fortes ivestimetos realizados a Região Demarcada do Douro ao logo do período em aálise. Os usos correspodetes às áreas de florestas e meios semi-aturais represetam variações da ordem dos 14.58% (7.70% de perdas e 6.88% de gahos). Em termos residuais absolutos, houve uma perda de ha. Quato à categoria correspodete a massas de água, registou-se um aumeto da ordem dos 0.03% face ao território ocupado em 1990, podedo-se cocluir que ão se observam alterações sigificativas quato a este tipo de uso do solo. 44 Egeharia Civil UM Número 30, 2008

13 Número 30, 2008 Egeharia Civil UM Tabela 3 (cotiua) Persistêcia, perdas, gahos e variações por classes etre 1990 e Classe Total Gahos

14 46 Egeharia Civil UM Número 30, Tabela 3 (cotiuação) Persistêcia, perdas, gahos e variações por classes etre 1990 e Classe Total 1990 Perdas Total Gahos

15 Iformação complemetar é descrita a Tabela 4, apresetado-a também em termos de uidades percetuais relativamete à área total do agrupameto de muicípios. Tabela 4 Persistêcia, perdas e gahos por classe, em hectares e percetagem Classe Persistêcia (ha) Perdas (ha) Gahos (ha) Persistêcia (%) Perdas (%) Gahos (%) Urbao Agrícola Florestal Águas Total A T = ha A Tabela 5 apreseta os dados relativos ao cálculo dos parâmetros complemetares de alteração dos usos, et chage, swap e total chage, bem como aos parâmetros auxiliares, omeadamete percetagem de classe para 1990 e Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 47

16 Tabela 5 Ocupação e alterações do uso do solo para o período 1990 a 2000 Classe Total 1990 (ha) %C 1990 Total 2000 (ha) %C 2000 Net Chage (%) Swap (%) Total Chage (%) Urbao Agrícola Florestal Águas Total Os resultados apresetados cofirmam a discussão aterior quato ao carácter domiate das variações quatitativas de atureza agrícola e florestal, apresetado valores de total chage de 3.59% e 14.57%, respectivamete. Destacado o aumeto da área da viha (classe 221), otar que essa variação resulta de cotribuições de ordem de gradeza muito semelhates: ha de outros usos agrícolas e ha de classes de usos florestal. Por oposição, as variações totais para os restates usos, são comparativamete isigificates. Todavia, é curioso otar que uma óptica de perdas e gahos, os usos urbaos e agrícolas 48 Egeharia Civil UM Número 30, 2008

17 resultam em aumetos semelhates (497.4 ha e ha, respectivamete), sedo o aumeto de solo urbao superior em 7.2 %. A forma como se processaram esses aumetos é distita, depededo do uso origial em questão. Para usos urbaos, o swap é ulo. Apesar do et chage reduzido (0.51%), este é o mecaismo resposável pelo aumeto de ocupação urbaa, que resultou, pricipalmete, de perdas oriudas das classes agrícolas. A variação dos usos agrícolas deve-se sobretudo a processos de et chage (2.88%), tedo o swap uma expressão muito reduzida (0.71%). Isto sigifica que o aumeto do uso agrícola resulta das perdas de outras classes, o que é, aliás, cofirmado a Tabela 3, sedo que as classes relativas ao uso florestal e meios semi-aturais são aquelas que cotribuem para esse aumeto. A Figura 7 ilustra a cotribuição de cada mecaismo de trasformação o total das alterações observadas e quatificadas. %TOTAL CHANGE Urbao Swap Net Chage 3.59 Agrícola Florestal Águas Figura 7 Total chage e cotribuições relativas dos processos de et chage e swap Como se pode ver, as ocupações correspodetes a áreas florestadas resultaram um evolução egativa ao logo da década de 90. Estas perdas tiveram origem em processos de et chage (5.83%) e de swap (8.74%) e deram-se sobretudo o setido do aumeto das áreas agrícolas, embora com alguma expressão quato ao aumeto das áreas urbaas (108.1 ha). USO CONCLUSÕES O uso urbao, sedo um dos mais sigificativos em termos de vivêcia urbaa, ocorre geralmete em percetages reduzidas da área total cocelhia. Esta costatação é flagrate a área do Douro em que as culturas agrícolas são domiates, em especial a da viha. A expasão urbaa está associada à implatação de ovas acessibilidades, desigadamete o IP4, em detrimeto de políticas de plaeameto urbao e territorial. No etato, destaca-se o aumeto da macha urbaa as sedes de muicípios do eixo Vila Real/Régua/Lamego, tal como precoizado estrategicamete pelo Plao Regioal de Ordeameto da Zoa Evolvete do Douro (PROZED), em especial o crescimeto urbao de Vila Real, com diâmicas de crescimeto de 2 a 3% ao ao, sem paralelo a região. Avaçam-se possíveis razões para tal desfasameto, omeadamete o facto do desevolvimeto urbao resultar de: i) uma evolução cotíua e que depede sobretudo da iércia que lhe está associado, isto é, ão surge de um mometo para o outro; ii) uma combiação de factores à qual ão são alheias a existêcia de políticas que o favoreçam e as codições socio-ecoómicas dos locais. Número 30, 2008 Egeharia Civil UM 49

18 Os dados recolhidos ão permitem a aferição de tedêcias de desevolvimeto pois reportam-se apeas a dois potos temporais, o que é claramete isuficiete para a discussão de projecções quato a usos de solo um futuro mais ou meos próximo. No etato, salietase que a dimiuição de áreas florestadas - pricipalmete em zoas sesíveis e críticas como cabeceiras de lihas de água - pela ivasão da cultura da viha, é feómeo já observável e que pode iduzir, a prazo, problemas erosivos sigificativos. Cocomitatemete, a ocorrêcia de icêdios e a escassa reflorestação ão favorecem a regeeração rápida e duradoura dos arvoredos, provocado a mauteção e progressão da área de icultos a região. Estas ocorrêcias em zoas de solos delgados e de declives acetuados, podem acelerar os feómeos de erosão hídrica e levar à desertificação dessas áreas, devido a iexistêcia de solo para a fixação da vegetação. A atureza da aálise apresetada permite, etão, uma visualização do tipo sapshot, isto é, uma fotografia das trasformações verificadas para um determiado período de tempo, o que costitui ferrameta essecial de apoio à decisão os processos referetes à cocretização de políticas de desevolvimeto territorial AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de agradecer o apoio dispoibilizado pela Fudação para a Ciêcia e Tecologia, o âmbito do Projecto POCTI/ECM/49495/2002. REFERÊNCIAS Baptista, F.O., Agricultura y capitalismo e la Europa meridioal, Estudios Agrosociales y Pesqueros, 191, (2001). CEC, Commissio of the Europea Commuities CORINE Lad Cover, (1995) (dispoível em: último acesso a 27 de Juho, 2007). Potius, R.G., Quatificatio error versus locatio error i compariso of categorical maps, Photogrametric egieerig & remote sesig, 66(8), (2000). Potius Jr., R.G., Shusas, E. ad McEacher, M., Detectig importat categorical lad chages while accoutig for persistece, Agriculture, Ecosystems ad Eviromet, 101(203), (2004). Priemus, H., From a Layers Approach towards a Network Approach: A Dutch Cotributio to Spatial Plaig Methodology, Plaig, Practice & Research, 19(3), (2004). 50 Egeharia Civil UM Número 30, 2008

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