Grupos e Organizações. Daniel Abud Seabra Matos
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- Derek Furtado Alves
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1 Grupos e Organizações Daniel Abud Seabra Matos
2 Grupos e organizações O comportamento humano se dá num ambiente social, é decorrência dele, ao mesmo tempo em que o determina. Toda e qualquer sociedade consiste de diferentes grupos e organizações. Nas sociedades contemporâneas o indivíduo faz parte simultaneamente de muitos grupos e organizações.
3 Definições de grupo Uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que tem algo significativamente importante em comum. Olmsted (1970)
4 Definições de grupo pluralidade: indica dois ou mais indivíduos. exigência de contato uns com os outros: ajuda a distinguir grupo de classe, onde não necessariamente há interação e o agrupamento é baseado em alguma característica comum, como sexo, profissão, etc.
5 Definições de grupo considerar-se mutuamente e a consciência de algo importante em comum: apenas a vizinhança física ou interesses comuns não determinam a existência de um grupo. Ex. a platéia de um cinema.
6 Tipos de grupo Primário: caracteriza-se pela presença de laços afetivos íntimos e pessoais entre seus membros, pela espontaneidade no comportamento interpessoal, por possuir objetivos comuns (apesar de não necessariamente explícitos). Ex: a família.
7 Tipos de grupo Secundário: não se constitui num fim em si mesmo, mas num meio para que seus componentes atinjam fins externos ao grupo. Relações interpessoais mais impessoais, racionais e formais. Ex. grupo de estudos.
8 Organizações sociais Uma organização social pode ser definida como um sistema integrado de grupos psicológicos inter-relacionados e formado para um objetivo explícito. Ex de organização: uma escola, com seus grupos de alunos, professores, funcionários, direção, grupos de amizade, grupos esportivos. Nossa sociedade se apóia em grupos e organizações.
9 Necessidade de participação em grupos Num mesmo grupo, são satisfeitas necessidades diferentes para pessoas diferentes. A participação em um único grupo não satisfaz todas as necessidades sociais de uma pessoa.
10 Necessidades interpessoais As pessoas não se integrarão em um grupo se ele não trouxer a satisfação de certas necessidades fundamentais, que são: Necessidade de inclusão: seria a primeira a surgir, quando o indivíduo ingressa em um grupo. É a necessidade de se sentir integrado, valorizado, aceito totalmente pelos demais. A pessoa procurará indícios de que não é marginalizada pelo grupo. Ex: tomada de decisões.
11 Necessidades interpessoais Necessidade de controle: é entendida como a necessidade de estabelecer, para si mesmo, quais são suas responsabilidades e as dos outros. / Quem tem autoridade sobre quem? Em quê? Por quê? Onde está o controle?
12 Necessidades interpessoais Necessidade de afeição: é a necessidade que aparece depois e que representa o desejo de ser valorizado, de ser percebido como insubstituível pelo grupo. Queremos ser, ao mesmo tempo, valorizados por nossa competência e aceitos como pessoas.
13 Estrutura formal e informal A estrutura em um grupo é algo que pode ser concebido como uma rede de papéis diversos, de posições e de expectativas recíprocas. (Bany e Johnson, 1970).
14 Estrutura formal e informal Todos os grupos formais e organizações têm uma estrutura devidamente especificada (representada pelo organograma) determinação prévia de posições, responsabilidades e relacionamento entre os membros.
15 Estrutura formal e informal No entanto, mesmo quando a estrutura formal está claramente estabelecida, não existe um quadro completo das atividades nem um padrão total das comunicações ou relações de papel que realmente existem.
16 Estrutura formal e informal Por mais que uma função organizacional seja claramente especificada, é improvável que quaisquer dois indivíduos nessa situação interpretem seu papel exatamente da mesma maneira. Personalidade individual/ papel.
17 Estrutura formal e informal A estrutura informal, que opera em qualquer estrutura formal, pode influenciar de muitas maneiras os papéis e relações existentes na organização, facilitando ou inibindo a comunicação pelos canais formais e, mesmo, criando novos canais informais não previstos no organograma.
18 Estrutura formal e informal Qualquer organograma formal representa um modelo ideal. Mas é um grande engano imaginar que ele represente realmente as coisas como elas se dão.
19 Grupos de pertinência e referência Grupos de pertinência: são aqueles aos quais a pessoa pertence. Grupos de referência: são grupos cujas normas e valores são utilizados pela pessoa para avaliar seu comportamento e suas atitudes. Grupo de referência positivo/ negativo.
20 Grupos de pertinência e referência Os grupos de pertinência funcionam com freqüência, mas nem sempre, como grupos de referência para seus membros. A pertinência a um grupo não conduz invariavelmente seus membros a aceitar as normas deste grupo.
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