Lei nº /2014 REGULAMENTAÇÃO. Novembro de Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 e Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014
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1 Lei nº /2014 REGULAMENTAÇÃO Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 e Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 Novembro de 2014
2 Agenda Objetivo Regime Tributário de Transição RTT Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013 Lei nº /2014 Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 Instrução Normativa RFB nº 1.493/ Deloitte. 1
3 Objetivo As Instruções Normativas RFB nº e 1.493, publicadas em 18 e 19 de setembro de 2014, respectivamente, estabeleceram diretrizes em relação ao fim do RTT, consoante o disposto na Lei nº / Deloitte. 2
4 Regime Tributário de Transição - RTT O RTT foi introduzido pela Lei nº /2009 (MP nº 448/08). O RTT iniciou-se no ano calendário de 2008, e teve por objetivo assegurar a neutralidade tributária das mudanças introduzidas com as novas práticas contábeis de conversão ao IFRS, no que concerne ao critério de reconhecimento de receitas, despesas e custos que impactam a apuração do lucro líquido. No RTT os contribuintes devem observar, para fins de apuração do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, os critérios contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2007, ou seja, antes da adoção do IFRS. Adoção optativa do RTT para os anos-calendário 2008 e 2009, e tornou-se obrigatória a partir de Deloitte. 3
5 Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013 Formalizou entendimento da RFB sobre a aplicação do RTT no que se refere a distribuição de dividendos, dedutibilidade das despesas de JCP e mensuração da equivalência patrimonial. Os impactos tributários desses itens deveriam ser considerados com base nos métodos e critérios contábeis vigentes em Excesso de distribuição de dividendos, pagamento de JSCP ou custo de investimento seriam considerados tributáveis ou não dedutíveis para fins fiscais. Tais efeitos deveriam retroagir a Introduziu a obrigatoriedade da entrega de livros fiscais de forma eletrônica, a partir de 2014, e manteve a obrigatoriedade do FCONT até o ano de Deloitte. 4
6 Lei nº /2014 A Lei nº /2014 (MP nº 627/2013), revogou o regime do RTT a partir de 1º de janeiro de 2015, ou permitiu a adoção antecipada de seus efeitos a partir de 1º janeiro de 2014 (opção na DCTF de agosto de 2014). Regulamentou os efeitos tributários de vários elementos contábeis introduzidos pelas normas contábeis internacionais. Modificou substancialmente o Decreto-Lei nº 1.598/77, mas manteve a sua estrutura. Promoveu modificações substanciais nas regras de Tributação em Bases Universais ( TBU ), bem como reabriu o prazo de adesão aos parcelamentos previstos pelas Leis nº /09, /10 e /13. Determinou que a RFB iria regulamentar diversos aspectos da lei Deloitte. 5
7 Lei nº /2014 Adoção Inicial 2013 RTT aplicável 2014 Optante: antecipa os efeitos da Lei /14 para o ano calendário 2014 (extinção do RTT). Não Optante: manutenção do RTT para em diante Lei /14 aplicável para contribuintes sujeitos ao Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. Novos métodos e critérios contábeis posteriores à publicação da Lei /14, serão neutralizados, até que lei tributária regule a matéria Deloitte. 6
8 Lei nº /2014 Saldos Não Realizados no RTT Diferença contábil no Ativo e Passivo, decorrente da aplicabilidade dos CPCs versus RTT, assim como saldos não realizados do RTT, a pessoa jurídica deverá: Controle Com Evidenciação Contábil Adição: na medida da realização Exclusão: na medida da realização Impacto Tributário Optante para 2014: Adição: imediata em 01/01/2014 Sem Evidenciação Contábil Exclusão: não poderá ser realizada Não Optante: Adição: do saldo não realizado em 01/01/2015 Exclusão: não poderá ser realizada A RFB poderá instituir controles fiscais alternativos para a evidenciação contábil Deloitte. 7
9 Lei nº /2014 Principais aspectos para a adoção antecipada Controle Contábil: segregação contábil dos saldos não realizados de RTT em subcontas distintas. Extinção do RTT: os registros contábeis passam a prevalecer fiscalmente a partir de 2014, exceto para os casos previstos na Lei /14 e regulamentações subsequentes. Dividendos: lucro fiscal inferior ao lucro societário/contábil. JSCP: cálculo PL fiscal versus PL societário/contábil. Investimento pelo MEP: mensuração do investimento em controladas ou coligadas (PL fiscal versus PL societário/contábil) Deloitte. 8
10 Lei nº /2014 Principais aspectos para a adoção antecipada (cont.) Aquisição de participação societária: mensuração fiscal da aquisição de participações societárias com base na Lei /14. Exigência de arquivamento do Laudo junto a Receita Federal ou Cartório, regra geral, é aplicável apenas para os optantes. PIS e Cofins: pessoa jurídica sujeita ao regime não cumulativo deve observar as regras de tributação previstas na Lei / Deloitte. 9
11 Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 Alterou a IN RFB nº 1.397/2013 consoante o novo entendimento trazido pela Lei nº /2014. Nesse sentido, as principais alterações são, no que concerne à adoção da Lei nº /2014: (a) FCONT Adoção Antecipada 2014 Não adoção para 2014 não aplicável obrigatório até Deloitte. 10
12 Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 (cont.) (b) JSCP Adoção Antecipada 2014 cálculo com base no PL mensurado de acordo com a Lei nº 6.404/76 (novas práticas contábeis) Não adoção para cálculo com base no PL mensurado com os critérios contábeis vigentes em 31/12/2007; ou - alternativamente, com base no PL mensurado de acordo com a Lei nº 6.404/76 (novas práticas contábeis) 2014 Deloitte. 11
13 Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 (cont.) (c) Dividendos Adoção Antecipada a parcela excedente de dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 2008 a 2013 (diferença entre balanço fiscal x balanço contábil) não ficará sujeita à incidência do IRRF, nem integrará a base de cálculo do IRPJ e CSLL. - os dividendos deverão ser calculados com base na reserva de lucro mensurada de acordo com a Lei nº 6.404/76 (novas práticas contábeis). Não adoção para a parcela excedente de lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 2008 a 2013 não ficará sujeita à incidência do IRRF, nem integrará a base de cálculo do IRPJ e CSLL. - a parcela excedente de dividendos calculados com base no resultado de 2014 (diferença entre balanço fiscal x balanço contábil) ficará sujeita à incidência do IRRF, e integrará a base de cálculo do IRPJ e CSLL Deloitte. 12
14 Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 (cont.) (c) Avaliação de Investimento Adoção Antecipada 2014 cálculo com base no PL mensurado de acordo com a Lei nº 6.404/76 (novas práticas contábeis) Não adoção para cálculo com base no PL mensurado com os critérios contábeis vigentes em 31/12/2007; ou - alternativamente, com base no PL mensurado de acordo com a Lei nº 6.404/76 (novas práticas contábeis) - no caso de avaliação de PL de investida optante o PL deve ser mensurado de acordo com a Lei nº 6.404/76 (novas práticas contábeis) 2014 Deloitte. 13
15 Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 A IN RFB nº 1.493/2014 foi a primeira regulamentação da RFB que focou na adoção inicial da Lei nº /2014. Determinou que a neutralidade tributária deve prevalecer quando subcontas distintas são mantidas nos casos de diferenças (positivas ou negativas) entre a contabilidade reportada na Escrituração Contábil Digital ( ECD ) e o critério fiscal reportado no FCONT. Determinou mecanismos de apuração do Lucro Real e como o contribuinte deve proceder frente às diferenças para garantia de neutralidade tributária. Esclareceu que as subcontas de natureza fiscal não devem alterar os saldos das contas na contabilidade societária, sendo que a soma do saldo da subconta com o saldo da conta do Ativo ou Passivo a que a subconta esta vinculada deve resultar no valor originalmente registrado na contabilidade societária Deloitte. 14
16 Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 (cont.) ECD FCONT Subconta Contabilidade Societária Contabilidade Fiscal 2014 Deloitte. 15
17 Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 (cont.) O procedimento a ser adotado quando na realização da diferença identificada está diretamente relacionado com a natureza da conta, se ativo ou passivo, como também se a diferença é positiva ou negativa, conforme se demonstra: Natureza O que fazer na realização? Referência Legal Lançamento Ativo Diferença Positiva Adicionar Art. 5º Art. 6º Débito Subconta Crédito Ativo Passivo Diferença Negativa Adicionar Art. 5º único Art. 7º Débito Subconta Crédito Passivo Ativo Diferença Negativa Excluir Art. 8º Art. 9º Crédito Subconta Débito Ativo Passivo Diferença Positiva Excluir Art. 8º único Art. 10 Crédito Subconta Débito Passivo PREMISSA: EXISTÊNCIA DE CONTROLE EM SUBCONTAS 2014 Deloitte. 16
18 Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 (cont.) Os lançamentos contábeis dos ajustes fiscais deverão ser efetuados em contas analíticas, sendo que, quando a IN menciona a subconta, na realidade, exige é a criação de uma conta contábil. Tendo em vista que a norma ainda não está clara quanto a correlação das contas já existentes com as novas subcontas, será necessária a criação de uma conta sintética a qual demonstrará o saldo da contabilidade societária. Quando se tratar de grupo de ativos ou passivos, a subconta poderá estar vinculada ao mesmo grupo, desde que haja livro razão auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo e passivo. O formato desse livro ainda está pendente de regulamentação por parte do COSIT, no entanto será necessária sua transmissão via SPED Deloitte. 17
19 Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 (cont.) Quando o Ativo ou Passivo foi reconhecido na contabilidade societária, mas não no FCONT, ou foi representado por mais de uma conta, e uma dessas contas não conste no FCONT, a subconta poderá ser a própria conta representativa do Ativo ou Passivo que já evidencia a diferença. Na hipótese do Ativo o Passivo não reconhecido na contabilidade societária mas reconhecido no FCONT, a diferença será controlada no LALUR. Há discussões específicas para os procedimentos a serem adotados na venda de unidades imobiliárias, contratos de concessão de serviços públicos, arrendamento mercantil, AVP e AVJ. Vejamos: 2014 Deloitte. 18
20 Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 (cont.) Participações em Coligadas e Controladas: eventuais diferenças entre o valor na contabilidade societária e no FCONT não serão adicionadas ou excluídas. Contratos de Concessão: a diferença entre o resultado tributável calculado com base na contabilidade fiscal (regras vigentes até 31/12/2007) e aquele calculado com base na contabilidade societária será controlada no LALUR. A neutralidade tributária foi concedida aos contribuintes que optaram pelo efeito da Lei nº /2014 a partir de 2014, independentemente do controle por subcontas. Ainda, referido controle poderá ser implementado em 1º de janeiro de 2015 para as empresas optantes. Novas regulamentações da Lei nº /2014 ainda devem ser publicadas Deloitte. 19
21 Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 (cont.) Por fim, segue um exemplo prático consolidado que demonstra as práticas trazidas pela IN 1.493/2014: Natureza Saldo Societário Saldo Fiscal Diferença O que fazer na realização? Ativo Diferença Positiva Adicionar Passivo Diferença Negativa Adicionar Ativo Diferença Negativa Excluir Diferença Positiva Passivo Excluir Saldo da subconta PREMISSA: EXISTÊNCIA DE CONTROLE EM SUBCONTAS 2014 Deloitte. 20
22 Avisos Legais Esta apresentação foi escrita e preparada em termos gerais e, portanto, não deve ser utilizada para cobrir situações específicas; a aplicação dos princípios apresentados depende das circunstâncias particulares envolvidas e recomendamos que assistência profissional seja obtida antes da decisão de adotar ou não uma ação devido a qualquer dos conteúdos desta apresentação. A Deloitte terá o prazer de assessorar os leitores sobre como aplicar os princípios apresentados nessa apresentação em suas circunstâncias específicas. A Deloitte não será responsável por nenhuma reivindicação, passivo ou despesa ocasionados a qualquer pessoa que decidir adotar ou não uma ação devido a qualquer dos conteúdos desta apresentação. Este documento é somente para sua informação. Consequentemente, você não deve, sem nosso consentimento prévio, mencionar ou usar nosso nome ou esta apresentação para qualquer outra finalidade, assim como ela não deve ser apresentada ou distribuída a terceiros Deloitte. 21
23 Deloitte refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido Deloitte Touche Tohmatsu Limited e sua rede de firmas-membro, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente e legalmente separada. Acesse para uma descrição detalhada da estrutura jurídica da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e de suas firmas-membro Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados Deloitte. 22
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