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1 PN ; Ag: TC. V. N. Famalicão; Ag.e 2 : Município V. N. Famalicão; Ag.os 3 : Maria Margarida Carvalho, Maria Margarida Carvalho Alves Coelho Cerdeira e José Manuel Alves Coelho Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto 1. O Município (Ag.e) tinha formulado as seguintes conclusões: a) O procedimento cautelar em causa tem por base um eventual esbulho violento da posse que os recorridos dizem ter sobre parte do prédio cujo direito ao arrendamento foi objecto de processo de expropriação; b) c) Contudo, o processo de expropriação relativo ao direito de arrendamento, que os expropriados detinham, teve início em 1977, através de deliberação do órgão executivo do Recorrente, o qual requereu, 10.99, a declaração de utilidade pública e o carácter urgente da expropriação; d) Plasmadas depois em despacho da entidade competente, ; e) Ora, o CE, Lei 168/99, 18.09, apenas entrou em vigor 60 dias após a publicação em DR, contados da data em que o jornal oficial foi efectivamente distribuído; 1 Vistos: Des. Ferreira de Sousa ( ), Des. Paiva Gonçalves ( ). 2 Adv.: Dr. António Santos Oliveira, R. Adriano Pinto Basto, 52 1º, 4760 V. N. Famalicão. 3 Adv.: Dr. Jorge Nunes, Av. Duque d Ávila, 92 8º, Lisboa. 1

2 f) Assim, no tempo de publicação da DUP, e conforme no despacho é referido, era legislação aplicável o DL 438/91, 09.11; g) Ora, no âmbito deste diploma não é permitido aos expropriados requerer a caducidade da DUP e do carácter urgente da expropriação nos tribunais comuns; h) E diz o Art. 12 CC: a lei só dispõe para o futuro, enquanto na Lei 168/99 nenhuma disposição existe a conferir qualquer retroactividade; i) Por outro lado, a DUP é um acto administrativo, pelo que são os tribunais administrativos competentes para decidirem da validade ou caducidade respectivas; j) Aliás, idêntica conclusão deve resultar do actual CE: o Art 13/2 refere, a declaração de utilidade pública deve ser concretizada em acto administrativo; k) Deste modo, mesmo que se entendesse ser aplicável o CE actualmente em vigor, sempre o meio utilizado pelos recorridos (procedimento cautelar comum), é inidóneo para fazer prevalecer uma eventual caducidade da DUP e/ou do carácter urgente atribuído à expropriação; l) Aliás, quem produziu o acto de declaração de utilidade pública foi o Governo, no estrito cumprimento da legislação aplicável, e a quem está cometida a competência para expropriar independentemente de haver um terceiro beneficiário; m) Por esta via, o Município V. N. Famalicão é parte ilegítima num qualquer litígio sobre a declaração de nulidade do acto administrativo de expropriação, e tal factor leva à absolvição da instância; n) Por outro lado, a caducidade da atribuição que lhe foi feita do carácter urgente não pode ser decidida [tida em conta] num procedimento cautelar; 2

3 o) Por conseguinte, a decisão recorrida não poderia ter decretado a providência requerida, assentando no pressuposto dessa caducidade; p) Mas a DUP e o carácter urgente da expropriação não caducaram; q) À data em que foram despachados existiam tanto um programa de trabalhos, como um calendário para as obras, embora não se referissem única e simplesmente à parte do prédio arrendado, tendo por objecto todo o edifício; r) Por fim, na sequência da DUP e da atribuição do carácter de urgência à expropriação foi tomada, , no local do arrendado, posse administrativa do mesmo; s) E a partir da declaração de utilidade pública, instituto jurídico pelo qual é conferida a posse efectiva do bem expropriado ao expropriante, quebra-se o último elo entre o expropriado e esse bem: a partir daí deixa de existir qualquer direito do expropriado, a não ser o de receber a justa indemnização; t) Portanto, quando o Município recorrente desocupou as instalações outrora objecto de locação, já os recorridos não tinham qualquer direito sobre as mesmas; u) A tomada de posse administrativa é, ao contrário do argumento da decisão recorrida, a retomada também [no plano simbólico] da posse efectiva, [correspondente ao exercício] do direito de propriedade; v) E esta eventual tomada de posse efectiva só se não concretizou, em todo o caso, na remoção dos expropriados, porque estes a tal se opuseram, e porque o expropriante exerceu o direito de tornar efectiva [concretizar] a posse administrativa pela notificação destes últimos com vista a deixarem, no prazo, o espaço livre e desocupado de pessoas e bens; w) Não existia por isso, à data da [posterior e concreta] remoção, qualquer vínculo jurídico entre os expropriados e o locado, nomeadamente posse; x) Logo, não pôde ter havido qualquer esbulho, violento ou não; 3

4 y).. z) Foram violadas as normas constantes do DL 438/91, 09.11, e o Art. 12 CC, os Arts. 393 e 394 CPC; 2. Nas contra-alegações foi dito: a) De acordo com a doutrina e jurisprudência, reiteradas e uniformes, a lei aplicável ao procedimento expropriativo é a lei vigente à data da publicação da declaração de utilidade pública, por ser este o facto constitutivo da relação jurídica expropriativa; b) Como, no caso, a DUP foi publicada no DR II S, , nessa data vigorava já o CE, Lei 168/99, 18.09, à luz do qual, e face ao disposto nos Arts. 13/4, 15/2.3.4 e 38/1, 42/2, 51/1, o tribunal competente para esta providência cautelar é o tribunal comum; c) De resto, o recorrente na relação expropriativa, para com os recorridos, tem invocado sempre a tramitação e procedimento à luz do actual Código, tendo assim um comportamento contraditório, ao invocar que se aplica afinal o Código anterior; d) Contudo, à luz do Código anterior, a competência caberia também aos tribunais comuns e não aos tribunais administrativos, sendo a lei nova aliás meramente interpretativa da anterior e, devendo sempre (ainda que assim não fosse) aplicar-se à questão da caducidade, Ac. RP., , BMJ 457/447; e) Agora, quanto à alegada ilegitimidade do recorrente, não só a decisão recorrida não declarou a nulidade da DUP, como da matéria factual provada resulta claro não ter o autor daquele acto administrativo qualquer interesse na relação jurídica em causa, de que o Município é titular único; 4

5 f) Ainda que assim não fosse, tal ilegitimidade não determinaria a improcedência cautelar, mas a correcção da instância face ao disposto no Art. 288/3 CPC; g) Quanto à alegada extinção da posse dos requerentes, a matéria de facto provada evidencia que o Município, sendo senhorio, não dispunha da posse real do locado até o ter tomado de assalto, e já depois de estar citado para um procedimento cautelar que visava exactamente preveni-lo; h) A posse administrativa que alega não lhe conferiu a posse real, porque não foi feita no local, e não houve efectiva transmissão (não foi notificada a um dos recorridos, ao contrário do que dispõem os Arts. 20/2 e 22/3 CE); i) De resto, porque o tribunal recorrido deu como provada a inexistência de um programa de trabalhos justificador da urgência, face ao disposto no Art. 15/3 CE, ainda tivesse o recorrente posse real, perderia então legitimidade para a exercer, e daí nunca poder esbulhar os recorridos, como fez; j) Quanto ao direito de arrendamento, não foi extinto com a DUP ; k) Ainda que assim não fosse, tanto no anterior CE como no actual, aquele direito só se extingue ou por acordo das partes ou por acto judicial, previsto no Art. 50/4 LA e no Art. 51/5 LN: a DUP, por si mesma, não transfere nem extingue o direito expropriado; l) Quanto à alegada existência do programa de trabalhos à data da DUP, não só tal hipotética factualidade é irrelevante (porque o que releva não é aquela data, como evidencia o Art. 15/3 CE) como ainda, no recurso, não se podem invocar factos novos, ou impugnar os provados, como também ainda o recorrente não alega quais os trabalhos concretos, qual o programa e calendário das obras que exigiam o esbulho cometido; 5

6 m) Finalmente, quanto à alegada não audição prévia do recorrente, não só o mesmo não podia legalmente ser ouvido antes, como se o pudesse, não deveria sê-lo, face às circunstâncias alegadas; n) Acresce porém que foi notificado previamente para juntar documentos essenciais à prova dos factos em discussão e juntou os que julgou pertinentes; 3. A decisão de 1ª instância, que ordenou a restituição cautelar aos Ag.os, se necessário com recurso à força pública, de uma sala no r/c do Palacete Barão da Trobisqueira, VN Famalicão, tinha alinhado os seguintes argumentos: a) A actuação do requerido só não traduziria esbulho violento se estivesse legitimada por qualquer norma legal e, efectivamente, está em curso um processo de expropriação litigiosa do direito ao arrendamento, com publicação de DUP urgente, a qual confere à expropriante o direito de tomar posse administrativa imediata, Arts.15/2 e 20 CE; b) Contudo, a actuação do requerido, que é fundamento desta providência cautelar, e que ocorreu em 06/07/08.12, não constituiu uma tomada de posse administrativa, pois não foi lavrado auto, nem notificados os requerentes, Arts. 20/2.3 e 22/3 CE; c) Por outro lado, o auto de posse administrativa que o Município fez juntar aos autos foi lavrado em data muito anterior (cerca de um mês): trata-se de um mero escrito, não de uma investidura na posse, pois nem sequer teve lugar no arrendado, Art. 20/3 CE; d) E sendo certo que a requerente, Margarida Carvalho, nem sequer foi notificada, Art. 20/3 CE; e) Ora, salvo melhor opinião, o conceito de posse administrativa não se contrapõe a posse efectiva: a posse administrativa, tal como a investidura judicial na posse, são sempre efectivas; 6

7 f) Assim, o Município nunca chegou a ser investido administrativamente na posse, sendo ineficazes em relação aos requerentes quer o 1º acto, dito simbólico, quer o 2º, de arrombamento e posse à força; g) Também é verdade que nos termos do Art. 15/3 CE a atribuição de carácter urgente caduca se as obras na parcela não tiverem início no prazo fixado no programa de trabalhos, salvo ocorrendo motivo devidamente justificado, pelo que, a não ter sido respeitado tal calendário de trabalhos, e a não existir ulterior autorização da posse administrativa, Arts. 15/4 e 19 ss CE, o requerido não tem legitimidade para tomar posse; h) Contudo nem sequer existe qualquer programa de trabalhos: aquele que foi junto aos autos remonta a data anterior à DUP; i) O Município actuou por conseguinte de forma ilícita, que se traduziu num esbulho violento. 4. O acórdão, objecto agora de pedido de esclarecimento, vistos os arts. 393 e 394 CPC, decidiu revogar a sentença cautelar de 1ª instância e não concedeu a restituição provisória de posse. 4.1 Fundamentou-se, entre outras razões, nas seguintes: (a) Os recorridos não impugnaram de modo regular e apropriado o acto expropriativo em si mesmo; (b) Trata-se então aqui de extinguir o efeito jurídico de certo contrato de arrendamento comercial comum; (c) Nesta perspectiva 4, o arrendatário apenas goza da, assim dita, extensiva protecção do possuidor contra a parte contratual contrária; 4 Perspectiva de expropriação de um direito (entre as partes, o contrato faz lei) outorgado pelo dono ao expropriado, direito de utilizar o locado, mas não em nome próprio, sem transferência. 7

8 (d) Se o dono tivera sido expropriado, o contrato teria caducado, mas, em boa verdade, até à adjudicação poderia o arrendatário fazer-lho valer, e para manterse no prédio; (e) Porém, neste caso, a ingerência da autoridade é no sentido de entregar ao próprio dono (mas no papel de entidade pública) a utilização do local dado de arrendamento; (f) A posse administrativa, autorizada pela DUP, não se traduz por conseguinte na tomada da parte predial em causa (que não foi expropriada), mas sim num meio imediato e eficaz da cessação, por simples desígnio do soberano (fundado no prosseguimento do interesse geral), desse efeito (prático) do contrato; (g) Não tem que haver investidura, tudo se passa no mero plano simbólico dos direitos fundados na palavra dada e mantida: basta tomar conhecimento, como se prova ter sido dado e recebido satisfatoriamente; (h) Agora, os recorridos só têm direito à indemnização correspectiva, ou a discutirem eventualmente no plano da reversão, que no caso não foi minimamente convocada 5 ; (i) E o não cumprimento de um plano de obras [como causa da caducidade da declaração de urgência expropriativa] diria apenas respeito, afinal de contas, ao desapropriado, i.é, ao dono, esse interveniente numa expropriação litigiosa para quem, e só para quem, adquire sentido [o novo e público destino] predial. 5. No pedido de esclarecimento, os Ag.os argumentam, em síntese: (a) Não se indicam os preceitos legais nos termos dos quais é revogada a decisão de 1ª instância, nem eles se identificam na argumentação do acórdão; 5 Segue o acórdão: o problema da caducidade da DUP nem se coloca, de um estrito ponto de vista lógico, porque esta expropriação, como vimos, não incide em direito sobre as coisas. 8

9 (b) Não se compreende qual a relevância da factualidade não alegada nem provada relativa ao recurso administrativo, contudo pendente, e acerca do acto expropriativo em si mesmo 6 ; (c) Não se compreende porque é que o recorrido só tem direito à indemnização correspectiva, se o acórdão não parece ter rejeitado a aplicabilidade do art. 13/4 CE, Lei 168/99, ; (d) Não se compreende porque não tem de haver investidura, tudo se passando no mero plano simbólico dos direitos fundados na palavra dada e mantida ; se acaso é esse o sentido atribuído aos arts 20 e 22 CE 8 ; quando, como já se disse, o acórdão parece não rejeitar o citado art. 13/4 CE, que permite ao ou a qualquer interessado invocar judicialmente a caducidade; (e) Não se compreende como acaba por se concluir que o arrendamento caducou com a DUP, quando começou por se afirmar, e bem, que aquele acto não extingue o direito expropriado; não se compreende qual o facto ou fundamento jurídico-legal de autorização disso que se concluiu; pelo contrário, a conclusão parece desautorizada pelo ponto de partida do raciocínio; (f) O dever de fundamentação e esclarecimento das ambiguidades do acórdão decorre do disposto nos arts. 158 e 659 ex vi arts. 749/2 e 713 CPC, preceitos que têm de interpretar-se de acordo com o princípio constitucional da fundamentação das decisões judiciais, destinado a garantir a obrigatoriedade de julgar segundo a lei estabelecida, como forma procedimental de garantir a efectivação do direito à justiça e a um processo equitativo; (g) Ora, ao não se indicarem os preceitos legais aplicados para revogar a sentença recorrida, e se se não aclararem as obscuridades apontadas no acórdão, 6 Terminologia tomada do texto do acórdão. 7 Art. 13/4 CE, cit.: A declaração de caducidade pode ser requerida pelo expropriado ou por qualquer outro interessado ao tribunal competente para conhecer do recurso da decisão arbitral ou à entidade que declarou utilidade pública e a decisão que for proferida é notificada a todos os interessados. 9

10 violam-se os direitos de defesa da parte vencida, e são interpretados os preceitos legais sobre o dever de fundamentar as sentenças num sentido inconstitucional; por isso, gravemente ilícito. 6. Cumpre apreciar e decidir: 6.1 No acórdão dito obscuro, e por não citar os preceitos legais em que foi fundamentada a decisão, foi escrito expressamente que esta era tirada vistos os arts. 393 e 394 CPC 9 ; seguindo-se o inciso decisório, ao negar a restituição cautelar da posse, tem de se concluir, e sem dúvidas: no entender do tribunal, a matéria provada não indica nem posse, nem esbulho, nem violência relevante. Na verdade, ambos os preceitos de lei citados referem com precisão este tópicos incontornáveis da providência cautelar em espécie. E foi sobretudo em torno do primeiro que giraram os argumentos determinantes, na economia discursiva do acórdão: tratando-se da expropriação de um direito, o direito de arrendamento, que tem natureza obrigacional, e por isso não confere, segundo a maioria da doutrina, qualquer posse, seria absurdo problematizar uma investidura na posse (administrativa) do locado que sobretudo se situasse em qualquer plano diferente do mero plano simbólico, não solenizado. E admitido naturalmente o conhecimento cabal, por parte dos expropriados, acerca da expropriação (insiste-se, expropriação do direito de arrendamento e não do locado), a partir dessa incontornável ocorrência congruente, não podem eles opor à entidade expropriante a protecção extensiva da posse conferida pela lei ao arrendatário: com o 8 Sobre, Condições de efectivação da posse administrativa e Auto de posse administrativa, respectivamente. 9 CPC Art. 393: No caso de esbulho violento, pode o possuidor pedir que seja restituído provisoriamente à sua posse, alegando os factos que constituem a posse, o esbulho e a violência; Art. 394: Se o juiz reconhecer, pelo exame das provas, que o requerente tinha a posse e foi esbulhado dela violentamente, ordenará a restituição, sem citação nem audiência do esbulhador. 10

11 conhecimento da expropriação, cessou, por decisão pública cumprida, o contrato de arrendamento, ou melhor o direito decorrente da celebração de tal contrato. Aliás, a entidade expropriante não age aqui de manifesto como senhorio, e só contra o senhorio é conferida ao inquilino a dita protecção extensiva da posse. Porém, defendem os reclamantes: não tendo havido obras, ou plano de obras (matéria de facto irrefutável), o tribunal pode e deve conhecer da caducidade da declaração de urgência, rasurado então o conferimento da posse administrativa, e problema que o acórdão ou não enfrentou, ou solução não rejeitada, aceite porventura. Foi contudo produzida, justamente perante esta aparente dificuldade, a argumentação de a problemática das obras não poder aderir a um plano obrigacional, de troca da palavra, mantida, no âmbito do qual gira o arrendamento, remetida toda a sorte de persistente preocupar com um novo perfil físico do prédio, seguindo o interesse público, para a órbita restrita do proprietário, na qual não interfere afinal quem toma de arrendamento. Assim, não é concebível, neste caso, nem posse, nem esbulho, nem violência significativa, porque todas estas qualidades emergem de uma situação jurídica real, como não é, em nosso entender, a situação jurídica dos requerentes, fundada no arrendamento dum local cuja restituição pedem. A violência havida não foi, em boa verdade, de senhorio para com inquilino, mas do Município contra munícipe expropriado, e foi este aliás o plano dos debates escolhido pelos reclamantes. Contudo, se se pode conceber um caminho através da reversão (pois se houver reversão, tudo volta ao momento que antecedeu a perda determinada pelo soberano), parece-nos que o mesmo caminho não abre numa alegada caducidade do mandato oficial para afastar e cindir o expropriado daquele núcleo de interesses afectado pela expropriação, quando não se mostra adstringente, através de um vínculo legal específico, a certo prédio que deva merecer certas obras em face do desígnio expropriativo: a caducidade opera aqui apenas no âmbito clássico da expropriação de bens, não de direitos, para mais de raiz obrigacional. Não é verdadeiro pois que o 11

12 acórdão tivesse directa ou indirectamente sufragado a tese da aplicabilidade ao caso do art. 13/4 CE, cit. Por fim, na falta de qualquer elemento contrário, o acórdão aceitou em princípio não ter havido impugnação contenciosa da declaração de utilidade pública e urgência da expropriação: não poderia ter sido de modo diverso, pois as partes não alegaram a pendência. Em todo o caso, o argumento é lateral e sem influência finalizadora: o destino do debate no foro administrativo, enquanto não estivesse concluído, como parece não estar ainda, não viria a prejudicar nunca o conhecimento do problema posto ao tribunal comum, e era-lhe questão de todo em todo estranha. Foi aliás isto mesmo aquilo que de significativo resulta da fórmula utilizada na perplexa redacção. 7. Por conseguinte, parece nada haver a aclarar, e no sentido de se não mostrar conveniente cerzir o presente texto no acórdão, aceitando-se todavia que os problemas postos pelos requerentes abriram para a viabilidade de uma resposta, que foi intentada. 8. Não há pois que tributar, por não serem, no limite agora estabelecido, devidas as custas. 12

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