INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS. João Alberto De Negri 1 Fernando Freitas 2. Resumo

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1 INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES Resumo BRASILEIRAS João Albero De Negr 1 Fernando Freas Há um amplo enendmeno sobre a necessdade de o Brasl aumenar suas exporações. Enre economsas é ambém consensual que a ndúsra braslera deve se nserr nernaconalmene, do pono de vsa do seu desempenho exporador, naqueles produos onde as frmas enham vanagens compevas. A quesão especalmene relevane nese conexo é defnção de qual po de ndúsra o Brasl possu vanagens compevas efevas ou poencas. O enendmeno sobre esa quesão não é consensual enre os economsas. Inovação ecnológca é um dos deermnanes das exporações das frmas no Brasl? Ese argo procura evdêncas que possam ajudar a responder esa quesão. Além desa quesão o argo procura medr o mpaco sobre as exporações brasleras de um aumeno médo em uma varável que afea a propensão à novação ecnológca da frma, a escolardade da mão de obra empregada nas empresas, e de um aumeno médo na efcênca de escala. Os resulados empírcos dese argo êm como base nformações por frmas e sugerem que as empresas que realzam novação ecnológca êm 16% mas chances de serem exporadoras do que as frmas que não fazem novações. O aumeno de 0% na efcênca de escala da méda das frmas na ndúsra braslera, aumenara em 4,% a probabldade da frma ser uma exporadora. Smulações omando como base os resulados do modelo sugerem que 81,6% do aumeno das exporações resulanes de varações posvas na efcênca de escala e na propensão a realzar novação ecnológca da frma sera resulane das exporações das frmas que não exporam e que passaram a exporar. Iso parece ndcar que a amplação do número de frmas brasleras exporadoras depende de forma especalmene relevane de varáves nernas à frma e que afeam a sua compevdade no mercado exerno, como efcênca de escala e propensão à novação ecnológca. Absrac I has an agreemen on he necessy of Brazl o ncrease s exporaons. Beween economss s also consensual ha he Brazlan ndusry mus be nsered nernaonally, of he pon of vew of s exporng performance, n hose producs where he frms have compeve advanages. The especally excellen queson n hs conex s defnon of whch ype of ndusry Brazl has compeve advanages, effecve or poenals. The agreemen on hs queson s no consensual beween he economss. Technologcal nnovaon s one of he deermnave ones of he exporaons of he frms n Brazl? Ths arcle search evdences ha can help o answer hs queson. The arcle measure he mpac on he Brazlan exporaons of an average ncrease n one varable ha affecs he propensy o he echnologcal nnovaon of he frm, he schoolng of workers used n he companes, and of an average ncrease n he scale effcency. The emprcal resuls of hs arcle have nformaon for frms and sugges ha he companes who carry hrough echnologcal nnovaon have 16% more possbles o be exporng of ha he frms ha do no make nnovaons. The ncrease of 0% n he effcency of scale of he average of he frms n he Brazlan ndusry, would ncrease n 4,% he probably 1 Pesqusador do IPEA. Emal: denegr@pea.gov.br Consulor do IPEA. Emal: fernando.freas@pea.gov.br 1

2 of he frm o be an exporer. Smulaons akng as base he resuls of he model sugges ha 81.6% of he ncrease of he resulan exporaons of posve varaons n he effcency of scale and he propensy o carry hrough echnologcal nnovaon of he frm would be resulan of he exporaons of he frms ha hey do no expor and ha hey would sar o expor. Ths seems o ndcae ha he ncreasng of he number of exporng Brazlan frms depends on especally excellen form of nernal varable of he frm and ha affec s compeveness n he exernal marke, as effcency of scale and propensy o he echnologcal nnovaon. Classfcação JEL: F1 O10 Palavras-chave: comérco nernaconal, novação ecnológca, efcênca de escala. Key Words: nernaonal rade, echnologcal nnovaon, effcency of scale. ÁREA 3: Economa Inernaconal e Fnanças

3 1- INTRODUÇÃO Ganhou força, no fnal da década de 1980, o argumeno de que os números nsrumenos de políca ndusral e comercal que esavam em vgor dscrmnavam conssenemene seores nensvos em mão-de-obra como agrculura, exrava mneral e algumas ndúsras da ndúsra de ransformação, onde o cuso dos recursos doméscos era relavamene mas baxo. A melhor manera de corrgr esas dsorções sera promover a aberura da economa e elmnar o apoo governamenal à produção, pos ele acabava sendo absorvdo quase neramene por seores onde o cuso dos recursos doméscos era relavamene mas alo. Esas meddas corrgram as dsorções na alocação dos recursos do país e permu que o Brasl exercesse seu poencal de vanagens comparavas.nesse conexo, a aberura comercal e a elmnação de números nsrumenos de ncenvos à produção domésca e às exporações passaram a assumr um papel cenral na esraéga de desenvolvmeno da economa braslera na década de Os prmeros passos para a aberura econômca foram dados em 1988, por meo da remoção de números ncenvos à produção e de resrções que ornavam probvas as mporações. As barreras arfáras foram reduzdas segundo um cronograma que se encerrou em meados de Na segunda meade da década de 1990, após o processo de aberura da economa e, de forma especalmene relevane, a parr da esablzação da economa, a rajeóra crescene do défc em cona correne rouxe à ona o debae sobre a susenabldade do crescmeno da economa. Novamene, no cenro dese debae esá o desempenho das exporações brasleras. A quesão fundamenal é que a conclação enre esabldade econômca, crescmeno e equlíbro das conas exernas depende, ceers parbus, das axas de crescmeno das exporações. Uma rajeóra susenável para a relação enre o passvo exerno e o PIB reduz a vulnerabldade da economa braslera aos choques exernos. Em 003 o debae sobre a políca ndusral ganhou mporânca no âmbo do Governo Federal. Dferene das polícas ndusras do passado a Políca Indusral Tecnológca e de Comérco Exeror anuncada no níco de 004 dá prordades aos mecansmos horzonas de apoo à ndúsra e esá foremene volada para amplar a nserção da ndúsra braslera no comérco nernaconal va novação ecnológca. Esara correa a dreção desa políca? Se a novação ecnológca for um dos deermnanes das exporações brasleras é plausível acredar que polícas horzonas de apoo a novação ecnológca possam ser bem suceddas. De forma geral parece haver um amplo enendmeno sobre a necessdade de o Brasl aumenar suas exporações. Enre economsas é ambém consensual que a ndúsra braslera deve se nserr nernaconalmene, do pono de vsa do seu desempenho exporador, naqueles produos onde as frmas enham vanagens compevas. A quesão especalmene relevane nese conexo é defnção de qual po de ndúsra o Brasl possu vanagens compevas efevas ou poencas. O enendmeno sobre esa quesão não é consensual enre os economsas. Esudos sobre o desempenho das exporações brasleras não são recenes. Evdêncas sobre o comérco baseado na abundânca relava de faores são enconradas em dversos rabalhos denre eles em Braga (1988), Hdalgo (1985), Lafea Machado (1997), Pnhero e.al. (1993). Evdencas de comerco nra-ndusra e nra-frma do Brasl com ouras economas são enconradas em Baumann (1993), Braga e Hckmann (1988), Hdalgo (1990 e 1993), Luque (1977). De Negr (003) enconrou evdêncas de que os 3

4 ganhos de produvdade oal dos faores que a frma ndusral no Brasl pode ober com o aumeno da efcênca de escala são posvamene relaconados com a probabldade dela ornar-se exporadora. Eses esudos parecem sugerr que o Brasl podera ser consderado um país em desenvolvmeno dferene da méda, pos, apesar de sua abundânca em recursos nauras e mão-de-obra, o que orna o país compevo nas exporações de bens que demandam maor doação relava deses faores, as caraceríscas das frmas nsaladas no erróro naconal parecem mosrar que elas êm escala de produção compevas nernaconalmene. As evdêncas ndcam, porano, que o paradgma domnane 3 na leraura sobre os deermnanes do comérco nernaconal que afrma que o comérco Nore-Sul se deve às radconas vanagens comparavas deermnadas pela doação de faores de produção dos países e assocado ao comérco nerndúsra, enquano que o comérco Nore-Nore basea-se em economas de escala e dferencação de produo e esá, essencalmene, assocado ao comérco nra-ndúsra, podera não ser auomacamene aplcado para o caso braslero. Apesar do Brasl esar nserdo no comérco nernaconal va exporações de bens nensvos em recursos nauras e mão-de-obra, as especfcdades da sua base ndusral perme que ele ambém eseja nserdo nas exporações de bens que são produzdos com ecnologas que exbem rendmenos crescenes de escala. Apesar das dversas evdêncas sobre o os deermnanes das exporações brasleras há anda uma lacuna na leraura quano o ema é novação ecnológca e sua relação com o desempenho exporador das frmas no Brasl. Inovação ecnológca é um dos deermnanes das exporações das frmas no Brasl? Ese argo procura evdêncas que possam ajudar a responder esa quesão. Além desa quesão, o argo procura medr o mpaco sobre as exporações brasleras de um aumeno médo em uma varável que afea a propensão à novação ecnológca da frma, a escolardade méda da mão de obra empregada nas empresas, e de um aumeno médo na efcênca de escala. O efeo sobre as exporações brasleras é decomposo em dos valores: ) o valor relavo ao aumeno das exporações das frmas que já são exporadoras e ) o valor relavo às exporações das frmas que não exporam, mas que passaram a exporar com o aumeno da efcênca de escala e da propensão a novar. Os resulados desa decomposção são relevanes pos caso a maor pare do aumeno for credado ao em, so pode ndcar que faores compevos nernos à frma relaconados à escala de produção e a novação ecnológca são decsvos para aumenar o número de frmas exporadoras no Brasl. Os resulados empírcos dese argo esão baseados em mcro-dados da Pesqusa Indusral Anual (PIA) do Insuo Braslero de Geografa e Esaísca (IBGE), da Pesqusa sobre Inovação Tecnológca (PINTEC) do IBGE, do Relaóro Anual de Informações Socas (RAIS) do Mnséro do Trabalho e Emprego (MTE), da Secreara de Comérco Exeror (SECEX) do Mnséro de Desenvolvmeno Indúsra e Comérco Exeror (MDIC). 4 A PIA fo responsável pelo fornecmeno das nformações sobre faurameno, valor adconado, pessoal ocupado na produção, seor ndusral da frma e gasos com energa elérca. Da SECEX foram exraídas as nformações sobre as exporações das frmas. Da RAIS fo exraída a nformação sobre o empo de esudo e o 3 Sobre deermnanes do comérco nernaconal ver denre ouros: Dos e al. (1990). Eher (198 e 1995), Grossman and Helpman (1994), Helpman and Krugman (1985), Krugman (1981 e 1986) e Lancaser (1980). 4 Ese banco de dados fo organzado pelo IPEA. O IPEA não em a posse físca das nformações ulzadas nese rabalho e, porano, a realzação de rabalhos como ese só é possível devdo às parceras esabelecdas enre o IPEA, o IBGE, o MTE e a SECEX/MDIC. O acesso às nformações necessáras ao rabalho seguu rgorosamene os procedmenos que garanem o sglo de nformações resras 4

5 empo de permanênca do rabalhador na frma. A PINTEC fo ulzada para denfcar as frmas que realzaram novação ecnológca. O argo esá dvddo em 4 seções nclundo esa nrodução. A seção procura mosrar que novação ecnológca afea posvamene a probabldade da frma braslera exporar. A seção 3 mensura o mpaco sobre as exporações de um aumeno na efcênca de escala e na propensão à novação ecnológca da frma. A seção 4 sneza os resulados. EFICIÊNCIA DE ESCALA, ESCOLARIDADE DA MÃO DE OBRA OCUPADA NAS FIRMAS EXPORTADORAS E NÃO EXPORTADORAS NA INDÚSTRIA BRASILEIRA. A esmava da efcênca de escala das frmas na ndúsra de ransformação braslera ulzada nese rabalho fo realzada por De Negr (003) ulzando fronera de produção deermnísca para rna agrupamenos da ndúsra de ransformação no Brasl. O processo gerador das esmavas é mplemenado por meo de programação lnear. Ese procedmeno é conhecdo na leraura por Daa Envelopmen Analyss (DEA). 5 O DEA pare da premssa de que exse uma fronera de produção que envolve as frmas na ndúsra. Como as frmas são heerogêneas, a dsânca da frma à fronera vara para cada undade produva. Esa dsânca esabelece a medda de efcênca écnca da frma. Quando a esmava é baseada na produção, a efcênca é gual a produvdade oal dos faores (PTF). 6 A efcênca de escala mensura a PTF da frma em relação à escala mas produva, ou seja, em relação ao pono onde a elascdade de escala é gual à undade. A escolardade méda do rabalhador na frma ndusral braslera é obda por observação drea. Os resulados são apresenados na abela 1. 5 Ver Charnes, Cooper e Rhodes (1978 e 1981) e Banker, Charnes e Cooper (1984) Coell, T., Rao, D. and Baese, G. (1998), 6 Para maores dealhes sobre o méodo ver Coell, Rao e Baese, (1998) 5

6 TABELA 1 Méda arméca da efcênca de escala e da escolardade méda da mão-de-obra, nas frmas exporadoras e não exporadoras, na ndúsra de ransformação braslera 1996/000 Efcênca de Escolardade INDÚSTRIA FIRMA escala méda não expor. 0,41 6,73 TOTAL DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO expor. 0,71 7,34 não expor. 0,31 6,50 PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS expor. 0,70 6,74 não expor. 0,50 5,76 PRODUTOS DO FUMO expor. 0,91 5,61 não expor. 0,59 6,6 PRODUTOS TÊXTEIS expor. 0,78 6,84 não expor. 0,11 6,97 CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS expor. 0,37 7,15 PREPARAÇÃO DE COUROS E ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS DE VIAGEM E não expor. 0,6 6,36 CALÇADOS expor. 0,84 6,06 não expor. 0,53 5,35 PRODUTOS DE MADEIRA expor. 0,77 5,8 não expor. 0,68 6,98 CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL expor. 0,88 7,50 não expor. 0,38 8,38 EDIÇÃO, IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES expor. 0,65 8,87 não expor. 0,36 5,69 COQUE, REFINO DE PETRÓLEO E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL expor. 0,61 6,44 não expor. 0,59 8,75 PRODUTOS QUÍMICOS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS expor. 0,80 9,69 RESINAS E ELASTÔMEROS E FIBRAS, FIOS, CABOS E FILAMENTOS CONTÍNUOS não expor. 0,65 6,88 ARTIFICIAIS E SINTÉTICOS expor. 0,91 8,8 não expor. 0,39 7,06 PRODUTOS FARMACÊUTICOS expor. 0,60 9,37 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS, SABÕES, ARTIGOS DE PERFUMARIA, TINTAS, VERNIZES, não expor. 0,30 7,48 ESMALTES, LACAS... expor. 0,70 8,73 não expor. 0,39 6,76 ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO expor. 0,69 7,51 não expor. 0,53 5,37 PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS expor. 0,6 6,68 não expor. 0,65 6,66 METALURGIA BÁSICA expor. 0,84 7,03 não expor. 0,48 6,77 PRODUTOS DE METAL - EXCLUSIVE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS expor. 0,7 7,33 MOTORES, BOMBAS, COMPRESSORES, EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO E DE não expor. 0,5 6,70 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE... expor. 0,80 7,34 TRATORES E DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA A AGRICULTURA, AVICULTURA E não expor. 0,45 7,9 OBTENÇÃO DE... expor. 0,8 7,63 não expor. 0,43 7,3 MÁQUINAS-FERRAMENTA E DE EQUIPAMENTOS DE USO ESPECÍFICO expor. 0,76 8,08 não expor. 0,34 7,34 ELETRODOMÉSTICOS expor. 0,55 8,04 não expor. 0,47 9,40 MÁQUINAS PARA ESCRITÓRIO E EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA expor. 0,70 10,04 GERADORES, TRANSFORMADORES E MOTORES ELÉTRICOS E DE EQUIPAMENTOS PARA não expor. 0,38 7,60 DISTRIBUIÇÃO... expor. 0,69 8,8 PILHAS, BATERIAS E ACUMULADORES ELÉTRICOS E LÂMPADAS E EQUIPAMENTOS DE não expor. 0,41 7,35 ILUMINAÇÃO E DE... expor. 0,74 8,00 não expor. 0,46 8,30 MATERIAL ELETRÔNICO E DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÕES expor. 0,84 9,34 EQUIPAMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO MÉDICO-HOSPITALARES, INSTRUMENTOS DE não expor. 0,46 8,0 PRECISÃO... expor. 0,79 8,81 FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E não expor. 0,66 6,31 CARROCERIAS expor. 0,81 8,1 não expor. 0,15 6,88 PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES expor. 0,49 7,84 não expor. 0,54 6,81 OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE expor. 0,80 7,45 não expor. 0,30 6,60 MÓVEIS E INDÚSTRIAS DIVERSASexpor. 0,64 6,9 Fone: De Negr (003). 6

7 Analsando-se o ndcador de efcênca de escala para o oal da ndúsra de ransformação demonsra-se que para as frmas exporadoras o coefcene de efcênca de escala é de 0,71, ao passo que para as frmas não exporadora a efcênca de escala é de 0,41. Iso sgnfca que, na méda, as frmas exporadoras obêm 71% da PTF que é alcançada pela escala mas produva esmada a parr da fronera de produção da sua ndúsra. No caso das frmas não exporadoras, a produvdade é 41% da PTF obda pela escala óma. Em méda, o coefcene de efcênca de escala das frmas exporadoras é 73% maor do que o coefcene de escala das frmas não exporadoras. O sgnfcado dese úlmo percenual é especalmene relevane. Ese percenual ndca que o fao das frmas exporadoras operarem mas próxmas da escala óma lhes perme ober 73% a mas de PTF do que as frmas não exporadoras. De uma manera geral, os resulados observados no agregado da ndúsra de ransformação se repeem para odos os seores ndusras ndsnamene. Mesmo quando são comparados os seores nensvos em recursos nauras e mão-de-obra pouco qualfcada, onde a prncípo os rendmenos crescenes de escala são relavamene menos relevanes, com os seores nensvos em capal, não fo observado um padrão de comporameno do ndcador dferene da méda. A escolardade méda do rabalhador na frma é ambém uma varável especalmene relevane. È plausível acredar que frmas de maor coneúdo ecnológco empregam mão de obra mas qualfcada. È ambém razoável acredar que frmas que empregam mão de obra mas qualfcada em maor capacdade realzar novação ecnológca, ou seja, a propensão à novação ecnológca esá dreamene assocada à escolardade méda dos rabalhadores ocupados na frma. As esaíscas da abela 1 mosram que na méda as frmas exporadoras empregam mão de obra mas qualfcada. A méda da escolardade do rabalhador nas frmas não exporadoras é de 6,73 anos e nas frmas exporadoras é de 7,34. De manera geral esa endênca se repee em odas as demas ndúsras. As varáves novação ecnológca e efcênca de escala são esascamene sgnfcavas na probabldade da frma braslera exporar? Para responder esa perguna fo esmado um modelo probablísco prob onde a varável dependene é a condção da frma ser ou não exporadora e as varáves explcavas são a efcênca de escala, a condção da frma er ou não realzado uma novação ecnológca e dummes por dvsão da Classfcação Naconal de Avdade Econômca (CNAE). Os resulados são apresenados na abela. 7

8 Tabela Probabldade margnal da frma ser exporadora em função da novação ecnológca e da efcênca de escala. (Modelo probablísco prob, ano 000) Varáves explcavas Varável dependene = Exporadora Parâmero Prob Margnal (desvo Padrão) Inovadora (novação ecnológca) 0,50*** (0,0) 0,16 Efcênca de escala 1,33*** (0,03) 0,4 Esaíscas do modelo Fone: PINTEC-IBGE, PIA, SECEX e RAIS Elaboração própra. Noas: *** = sgnfcavo a 1%, Inercepo: -1,99 (0,001) Loglkelhood 1 : -1569,65 Nº obs: 86 Nº Parâmeros: 8 Loglkelhood 0 :-419,96 R: 0,37 OBS: Dummes por dvsão CNAE não reporadas Os resulados apresenados na abela mosram que a probabldade da frma ser exporadora aumena em 16% se ela realza novação ecnológca. No caso dos rendmenos crescenes de escala o aumeno em 0,1 no índce de efcênca de escala, ou seja, um aumeno de aproxmadamene 0% na efcênca méda de escala das frmas, aumenara em 4,% a probabldade da frma ser uma exporadora na ndúsra braslera. Eses resulados são especalmene relevanes do pono de vsa da nserção exerna da ndúsra braslera, pos demonsram que, apesar do Brasl ser reconhecdamene compevo nos bens nensvos em mão-de-obra e recursos nauras, novação ecnológca e rendmenos crescenes de escala deermnam ambém a nserção nernaconal da ndúsra braslera. Nese sendo, as evdêncas parecem ndcar que o Brasl é de fao um país em desenvolvmeno dferene da méda, pos sua ndúsra já esá nserda em alguns mercados nernaconas ípcos dos países desenvolvdos, mercados nos quas o padrão de compeção depende de rendmenos de escala e novação ecnológca. Nese sendo, os resulados parecem ndcar que polícas horzonas que busquem amplar a nserção da ndúsra braslera no comérco nernaconal de bens nos quas o padrão de compeção é va novação ecnológca podem ser bem suceddas, pos afnal, novação ecnológca é um dos deermnanes das exporações brasleras. Se o Brasl já esá nserdo nos mercados nernaconas nos quas rendmenos crescenes de escala e novação ecnológca são os prncpas faores de compeção enre as frmas, qual sera a mporânca de um aumeno na efcênca de escala e na propensão à novação ecnológca da frma sobre as exporações brasleras? Quano do aumeno das exporações sera credado ao aumeno das exporações das frmas que já exporam e quano sera resulane das exporações de frmas que não exporam, mas que passaram a exporar? A próxma seção procura responder esas quesões. 8

9 3 A UTILIZAÇÃO DE MODELO TOBIT PARA ESTIMAR A IMPORTÂNCIA DOS RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA E DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS EXPORTAÇÕES DAS FIRMAS BRASILEIRAS A quesão especalmene relevane dese argo é esmar o aumeno das exporações brasleras que seram resulanes de um aumeno médo na efcênca de escala e na propensão à novação ecnológca das frmas. Nese argo, a escolardade méda dos rabalhadores ocupados na frma é ulzada como uma proxy para a propensão à novação ecnológca das frmas. Acreda-se que quano maor a escolardade maor a capacdade novava das frmas. O argo não esá neressado apenas em esmar o aumeno das exporações, mas ambém de decompor o aumeno das exporações em dos valores: o valor que sera resulane do aumeno das exporações das frmas que já exporam e o valor das exporações das frmas que não exporam mas que passaram a exporar. O modelo ob é um nsrumeno adequado para esudar eses efeos. A formulação geral para o modelo ob 7 é dado em ermos de uma equação esruural, ambém chamado de função índce: y* = X β + ε (1) Para esa função é assumdo que os erros são ndependenes e normalmene dsrbuídos com méda 0 e varânca consane, σ (ε ~ N(0, σ )), sendo anda ndependenes de X. O veor dos parâmeros, β, represena os coefcenes a esmar. As varáves ndependenes (X ) são observadas para odos os casos, ao passo que a varável-índce y*, ambém chamada de varável laene, é observada apenas para valores superores a zero e censurada para valores guas a zero. A varável que é efevamene observada (y ) é enão defnda do segune modo: y = X β + ε = 0 se X β + ε > 0 se X β + ε 0 () Ese modelo descreve duas suações: uma é a probabldade de y ser gual a zero; e a oura é a dsrbução de y, sendo esa varável posva. O valor esperado de y no modelo é: E( y \ X ) = Xβ F( z) + σf ( z) (3) onde z= Xb s f () z = densdade normal unára. 7 Ver Greene (000) e Johnson e DNardo (1997) 9

10 F() z = dsrbução acumulada da normal. Da equação 3 resula que o efeo margnal de uma varação em X k no valor esperado de y é dado por: ( X β σ ) E[ y X ] ' = β kφ / x k (4) Iso mosra que o efeo margnal de uma varação em X k sobre o valor esperado para y é dado pelo coefcene do modelo mulplcado pela probabldade de se ober um resulado posvo. Se esa probabldade for 1, o efeo margnal é smplesmene β k, como no modelo lnear esmado pelo méodo dos mínmos quadrados (OLS). McDonald e Moff (1980) propuseram a segune decomposção: E[ y x X k ] zf ( z) f ( z) f ( z) β f ( z) = F( z) β 1 + z + (5) F( z) F( z) σ F( z) A mudança oal no valor de y pode ser avalada em duas pares basane nuvas. A mudança em y causada pelos valores acma do lme, ponderada pela probabldade de se esar acma do lme e a mudança na probabldade de se esar acma do lme, ponderada pelo valor esperado de y quando acma do lme. A esmação do modelo ob é fea aravés do méodo da máxma verossmlhança. A função de verossmlhança do ob é nsruva. Para odas as observações em que y* 0 a conrbução para a verossmlhança será dada por prob( y * 0 ) que é X β ε X β prob( X β ε ) = prob = 1 (6) σ σ σ Para uma observação y * > 0, a conrbução para a verossmlhança é X β 1 φ prob( y* > 0) φ( y* y* > 0) = Φ σ σ [( y X β )/ σ ] Φ( X β / σ ) (7) E, junando ambas as pares, emos a função de verossmlhança: 10

11 X β L= 1 Φ. y y= 0 σ y y> 0 1 πσ exp 1 ( y X β ) σ (8) Logarmzando a verossmlhança X β l= ln 1 Φ + ln y y= 0 σ y y> 0 1 πσ 1 ( y X β ) σ (9) A heerocedascdade é um séro problema no modelo ob, pos causam vés nos parâmeros esmados. A versão heerocedásca do modelo ob se obém fazendo σ f z ' γ f x = exp x onde z ' γ é o escore de ( ) =. No presene esudo ulzou-se, ( ) ( ) γ + γ efucênc amanho produzndo 0 adeescala. A forma funconal do modelo heerocedásco assume a segune especfcação: ' ' f ( z γ ) = σ exp( z γ ) (10) Onde: γ = parâmero a esmar Z = veor de varáves explcavas. A nova função de verossmlhança se obém subsundo σ pela expressão de (10) na equação (9). Esa função é esmada por máxma verossmlhança para β e γ. Para ese rabalho foram esmados modelos obs ulzando nformações por frmas para rna segmenos da ndúsra de ransformação, conforme defndo na equação 9 para o caso homocedásco e na equação 10 para o caso heerocedásco. Para a probabldade margnal ulzou-se a decomposção mosrada na equação 5. A varável dependene dos modelos é a quandade exporada pela frma e as varáves explcavas são a efcênca de escala e a escolardade méda da mão de obra dos rabalhadores ocupados na frma. No modelo para oda a ndúsra de ransformação foram ncluídas dummes para dvsão CNAE. Os resulados do nercepo e das dummes por dvsão CNAE não foram reporados. Nas lnhas da abela 3 são apresenados os resulados das esmavas, para o modelo homocedásco e heerocedásco para os rna seores ndusras, do parâmero (β) para as varáves explcavas efcênca de escala e escolardade, seus respecvos desvos padrão (DP), e as probabldades margnal para as frmas exporadoras (Pmg Exp) e para as frmas não exporadoras (Pmg N Exp). 11

12 Tabela 3 Efeo margnal do aumeno da efcênca de escala e da propensão à novação sobre as exporações brasleras. (modelo ob ano=000) Indusra INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS PRODUTOS DO FUMO PRODUTOS TÊXTEIS CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS PREPARAÇÃO DE COUROS E ARTEFATOS DE COURO...CALÇADOS PRODUTOS DE MADEIRA CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL EDIÇÃO, IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES COQUE, REFINO DE PETRÓLEO E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL PRODUTOS QUÍMICOS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS RESINAS E ELASTÔMEROS E FIBRAS, FIOS, CABOS E FILAMENTOS... PRODUTOS FARMACÊUTICOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS, SABÕES, ARTIGOS DE PERFUMARIA,... ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO Homocedásco Heerocedásco Esmava Efcênca de Escala Escolardade Log MaxVeros. Efcênca de Escala Escolardade Log MaxVeros. β 34889*** 666*** *** 568*** DP (60.86) (99.4) (877,91) (97.55) Pmg Exp 1004,5 76,75 653,30 60,73 Pmg N Exp 4171,6 318,7 894, β 63330,8*** 1411,1*** , ,4*** 1414,4*** ,4 DP (937,4) (550,7) (4366,5) (535,4 Pmg Exp 117,4 5,1 86,4,1 Pmg N Exp 5454,9 11, , β 19635,4*** -3443,5-55, ,5-8497,8-350,9 DP (50044,3) (6740,4) (37705,5) (6884,7) Pmg Exp 8014, Pmg N Exp 9389, β 656,3*** 566,8*** , ,4*** 44*** -6987,8 DP (75) (140,3) (1160,5) (103,6) Pmg Exp 53,9 1, ,8 Pmg N Exp ,6 104,6 β 3979,4*** 54,1* -151,7** 4, ,70 DP (04,5) (35,3) (75,4) (3,7) -4651,9 Pmg Exp 38,4 0,5-0,3 -- Pmg N Exp 0, β 7507,*** -710,06*** ,80 08,1*** -644,1*** DP (83,8) (18,7) (1477,9) (135,5) Pmg Exp 454,3-4,9 380,6-75,8 Pmg N Exp 144,8-134,7 545,6-17,7 β 4889,4*** 78,6*** ,30 859,5*** 314,1*** DP (41,3) (76) (671,1) (73,6) Pmg Exp 48, 14,1 688,7 5,1 Pmg N Exp 836,7 47,6 1905,9 69,6 β 78444,3*** 6368,1*** , ,1*** 530,8*** DP (959,7) (1058,5) (1015,3) (947,4) Pmg Exp 1905,5 154,6 7,1,8 Pmg N Exp 8370,1 679,5 73,6 9 β 1438,8*** 98,*** -3.06, ,5*** 93,9*** DP (169,) (7,) (97,6) (7,1) Pmg Exp 1, 0,8 18,3 1 Pmg N Exp 7,4 4,9 10,3 5,6 β 68140,1*** 7590*** -.019, ,6-17,3 DP (95,7) (3131,5) (807) (3000,3) Pmg Exp 3970,7 44, Pmg N Exp 165, 1409, β 410*** 1110,7*** -3.39, ,3*** 951*** DP (107,8) (185,9) (1187) (17,7) Pmg Exp 58,9 68,3 587,9 86,9 Pmg N Exp 806,4 1,7 157,7 5,8 β 131,6*** 3898,6*** , ,9*** 39,8*** DP (448,5) (480,9) (5910,3) (395,6) Pmg Exp 867,8 74,5 514,3 4, Pmg N Exp 547,7 806,1 474,6 03,3 β 0344,8*** 5368,*** , ,8*** 5393,5*** DP (8958,9) (808,1) (1088,1) (809,4) Pmg Exp 354, 61, 131,6 607, Pmg N Exp 5415,1 148, ,5 β 1733,9*** 1418,3*** , ,5*** 158,4*** DP (1301,7) (03,8) (156,1) (194,) Pmg Exp 719,5 59, 454,7 44,1 Pmg N Exp 616,8 15,3 176,6 171,1 β 1676*** 1301,*** , ,6*** 51,4*** DP (117,7) (197,1) (1034,8) (101,9) Pmg Exp 540,8 4 98,7 50,4 Pmg N Exp 157,8 167,8 5808,4 17,3-9513,4-8014,1-3788,8-1818,4-134, -01,4-536,8-119,8-5647, -8831,6 1

13 PRODUTOS DE MINERAIS β 1518,7*** 118,8*** , ,6*** 1101,8*** NÃO-METÁLICOS DP (436,8) (8,1) (667,) (75,5) Pmg Exp 3,4 18, 4 44,8 Pmg N Exp 118,1 9 8,4 164,6 β 86418,9*** 9909,9*** , *** 8903,7*** METALURGIA BÁSICA DP (11018,3) (155,) (15970,5) (1500,6) Pmg Exp 3936,9 451,4 914,5 360 Pmg N Exp 13849,6 1588,1 1077,7 135, β 3919,9*** 59,9*** 7813,3*** 441,5*** PRODUTOS DE METAL ,10 DP (311,8) (59,4) (450,3) (48,9) EXCLUSIVE MÁQUINAS E Pmg Exp 99,9 13,5 459, 5,9 EQUIPAMENTOS Pmg N Exp 43, 58,4 1458,1 8,4 MOTORES, BOMBAS, β 1044,5*** 03,5*** -.9, ,9*** 578,6*** COMPRESSORES, DP (3646,1) (61,1) (4760,5) (33,5) EQUIPAMENTOS DE Pmg Exp 116,5 111,7 41,6 4,5 TRANSMISSÃO E... Pmg N Exp 3787, 364,1 1464,6 7, TRATORES E DE β 4064,6*** 96,*** ,60 705,7*** -73,4 MÁQUINAS E DP (059) (391) (1165,5) (99,3) EQUIPAMENTOS PARA A Pmg Exp 84,8 67,4 569,9 -- AGRICULTURA,... Pmg N Exp ,4 1568,3 -- β 1401,5*** 1875,3*** 1350,6*** 34,7*** MÁQUINAS-FERRAMENTA ,80 DP (1815,8) (89,3) (985,7) (5,9) E DE EQUIPAMENTOS DE Pmg Exp 864,1 115,5 859,8 0,6 USO ESPECÍFICO Pmg N Exp 689,1 359,6 639,9 63,4 β 13740,8*** 147,9*** ,10 54,8*** 537,5*** ELETRODOMÉSTICOS DP (1499,) (80,9) (1840,6) (154,4) Pmg Exp 967,9 103,7 303,9 68, Pmg N Exp 841,4 304, ,1 MÁQUINAS PARA β 1594,*** 1987,8* , ,7*** 41,6 ESCRITÓRIO E DP (5963,8) (1041,) (6067,4) (369,) EQUIPAMENTOS DE Pmg Exp 81,1 105,5 3091,6 -- INFORMÁTICA Pmg N Exp 688,8 349,4 5915,4 -- GERADORES, β 8110,6*** 1101,5*** -4.53, ,1*** 655,9*** TRANSFORMADORES E DP (1348,5) (5,8) (1638,8) (05,5) MOTORES ELÉTRICOS E Pmg Exp 398, ,5 51,3 DE... Pmg N Exp 1360,4 184,7 318,4 143,7 PILHAS, BATERIAS E β 4385*** 3304*** , ,5*** 63,*** ACUMULADORES DP (5313,6) (843,9) (8918,3) (817,9) ELÉTRICOS E LÂMPADAS Pmg Exp 1479,4 111,5 4361,4 164,4 E... Pmg N Exp 5814,4 438, ,7 508 β 38038,9*** 3177,3*** 3918,5*** 3175,6*** MATERIAL ELETRÔNICO E -3.96,40 DP (480,4) (743,3) (8030,1) (745,8) DE APARELHOS E EQUIP. Pmg Exp 1595,1 133, 1677,6 135,8 DE COMUNICAÇÕES Pmg N Exp 5791,8 483,7 6045,8 489,5 EQUIPAMENTOS DE β 387,4*** 79,7*** , ,5*** 64,8*** INSTRUMENTAÇÃO DP (58,8) (80,4) (879,9) (76,9) MÉDICO-HOSPITALARES, Pmg Exp 01,1 14,5 481,7 19,3... Pmg N Exp 671,9 48,5 1391,3 55,8 β *** -1904,3-7566,3 FABRICAÇÃO E ,10 DP (5173,3) (7859,6) (45381,7) (8046,8) MONTAGEM DE VEÍCULOS Pmg Exp , AUTOMOTORES,... Pmg N Exp -- 5, β 35741,4*** 987,7*** 701,5*** 19,3*** PEÇAS E ACESSÓRIOS ,70 DP (5,8) (398,7) (166,5) (7,5) PARA VEÍCULOS Pmg Exp 315,6 88,8 19 3,5 AUTOMOTORES Pmg N Exp 8419,9 3,7 4, 6,1 β 1783,9*** 1101,7*** , ,4*** 1017,9*** OUTROS EQUIPAMENTOS DP (3598,5) (516) (6847,8) (51,1) DE TRANSPORTE Pmg Exp 498,4 30,7 19,7 45,3 Pmg N Exp 090,4 19,1 4365,3 160,8 β 5549,1*** 130,4*** 5907,6*** 18,6*** ,90 MÓVEIS E INDÚSTRIAS DP (60,7) (48,1) (318,5) (48,6) DIVERSAS Pmg Exp 158,7 3,7 181,1 3,9 Pmg N Exp 660,7 15,5 736, , -5007,1-8653,9-1746,5-871,5-5716,7-6391,8-843,1-585, -817,9-503,4-578,7-104, ,9-8601,3 13

14 Fone: PIA-IBGE, SECEX e RAIS Elaboração própra. Noas: *** = sgnfcavo a 1%,** = sgnfcavo a 5%, * = sgnfcavo a 10%, Nomenclaura: β = parâmero; DP = desvo padrão; Pmg Exp = probabldade margnal para frmas que exporam; Pmg N Exp = probabldade margnal para frmas que não exporam. 14

15 De manera geral a nclusão de uma especfcação para conrolar a heerocedascdade não alerou o sendo dos resulados obdos no modelo homocedásco, mas os valores esmados sofreram modfcações. O snal do parâmero fo negavo na varável efcênca de escala para a ndúsra de confecção de argos de vesuáro e na varável escolardade para a ndúsra de preparação de couros e calçados. Esas ndúsras são reconhecdamene nensvas em recursos nauras, mão de obra pouco qualfcada e pouco nensva em escala, o que podera jusfcar os resulados enconrados. Ouros snas negavos nos parâmeros mosraram-se não sgnfcavos. Para o oal da ndúsra de ransformação as esmavas para o modelo heerocedásco apresenadas na abela 3 mosram que, mando odo o reso consane, um aumeno de 0,1 undade na efcênca de escala aumenara em US$ as exporações brasleras. Dese oal US$ sera resulane do aumeno das exporações das frma que já exporam e US$ sera credado às exporações das empresas que não exporavam, mas que passaram a exporar. No caso da varável que procura represenar a propensão a novar das frmas, mando odo o reso consane, um ano de aumeno médo na escolardade do pessoal ocupado nas frmas resulara em um acréscmo de US$ nas exporações brasleras, sendo que U$ sera resulane do aumeno das exporações das frmas que já exporam e U$ resulara das exporações das frmas que não exporam, mas que passaram a exporar. Desa forma, os resulados do modelo sugerem que 81,6% do aumeno das exporações resulanes de varações na efcênca de escala e na novavdade das frma sera resulane das exporações das frmas que não exporavam e que passaram a exporar. Eses resulados são especalmene relevanes pos exse uma avalação relavamene consensual enre esudosos sobre comérco exeror de que o número de frmas exporadoras no Brasl podera ser amplado. Aualmene exse algo em orno de 140 ml frmas na ndúsra braslera. Desas aproxmadamene 18 ml frmas exporam. O fao de 81,6% do aumeno das exporações esar sendo credado às exporações das frmas que não exporam, mas que passaram a exporar com o aumeno da efcênca de escala e da capacdade novava, ndca que exse uma franja de frmas com poencal para esar nserda no comérco nernaconal desde que superados problemas compevos nernos à frmas e que afeam a sua compevdade no mercado exerno como efcênca de escala e propensão a novar. 4 SÍNTESE Ese argo enconrou evdêncas de que novação ecnológca e efcênca de escala são, denre ouros, deermnanes do desempenho exporador das frmas ndusras brasleras. As frmas que realzam novação ecnológca êm 16% mas chances de serem exporadoras do que as frmas que não fazem novações. O aumeno de 0% na efcênca de escala méda das frmas na ndúsra braslera, aumenara em 4,% a probabldade da frma ser uma exporadora. Smulações omando como base os resulados do modelo parecem mosrar que 81,6% do aumeno das exporações resulanes de varações posvas na efcênca de escala e na propensão da frma realzar novação ecnológca sera resulane das exporações das empresas que não exporam e que passaram a exporar. Os resulados obdos parecem, porano, dar supore a déa de que polícas horzonas que busquem amplar a nserção da ndúsra braslera no comérco nernaconal de bens 15

16 nos quas o padrão de compeção é va novação ecnológca pode ser bem sucedda, pos afnal, novação ecnológca é um dos deermnanes das exporações brasleras. Os resulados ndcam ambém que exse uma franja de frmas que não exporam mas que poderam esar nserdas no comérco nernaconal desde que superados problemas compevos nernos à frmas que afeam a sua compevdade no mercado exerno como efcênca de escala e propensão a novar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BANKER, R. D.; CHARNES, A. & COOPER, W. W. (1984). Some Models for Esmang Techncal and Scale neffcences n Daa Envelopmen Analyss. Managemen Scence, 30, p BAUMANN, R. (1993). Uma Avalação das Exporações Inrafrma do Brasl:1980 e Pesqusa e Planejameno Econômco, v3, n.3, p BRAGA, C. H. e HICKMANN E. (1988), Produvdade e Vanagens Comparavas Dnâmcas na Indúsra Braslera , XVI Enconro Naconal da ENPEC BRAGA, H. C. (1988). Produvdade e Vanagens Comparavas na Indúsra Braslera: Anas do 16º Enconro Naconal de Economa ANPEC CHARNES, A., COOPER, W., and ROHDES, E. (1981), Evaluang Program and Manageral Effcency: An Applcaon of Daa Envelopmen Analyss o Program Follow Through, Managemen Scence, v.7, Nº 6, , June COELLI, T., RAO, D. and BATTESE, G. (1998), An nroducon o Effcency and Producvy Analyss, Kluwer Academc Publshers. DE NEGRI, J. A. (003), Rendmenos Crescenes de Escala e o Desempenho Exporador das Frmas Indusras Brasleras. Tese Douorado, UnB. DOSI, G., PAVITT, K. SOETE, L. (1990). The Economcs of Techncal Change and Inernaonal Trade. Harveser/Wheasheeaf. ETHIER, W. (198), Naonal and Inernaonal Reurns o Scale n he Modern Theory of Inernaonal Trade. Amercan Economc Revew, 7: ETHIER, W. (1995), Modern Inernaonal Economcs. Thrd Edon, Noron. GROSSMAN, G.M. and HELPMAN, E. (1994), Technology and Trade. NBER Workng Paper nº 496. GREENE,WILLIAM H., Economerc Analyss 4 h ed 000 HELPMAN, E. and KRUGMAN, P.(1985) Marke Srucure and Foregn Trade: Increasng Reurns, Imperfec Compeon and he Inernaonal Economy. MIT press. HIDALGO, A. B. (1985). Inensdades Faoras na Economa Braslera: Novo Tese do Teorema de Heckscher-Olhn. Revsa Braslera de Economa 39 (1) HIDALGO, A. B. (1990). O Comérco Inra-Indusral Braslero. Anas do 18º Enconro Naconal de Economa ANPEC. HIDALGO, A. B. (1993). Mudanças na esruura do comérco nernaconal braslero: comérco nerndusra x comérco nrandusra. Anas do 1º Enconro Naconal de Economa ANPEC. JOHNSTON, J. e DINARDO, J., Méodos Economércos 4h ed. KRUGMAN, P. (1981), Inra-ndusry Specalzaon and he Gans From Trade. Journal of Polcal Economy, 89(51):

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