AGROPECUÁRIA. Julyerme Matheus Tonin. Fernanda Bassani** Leandro Melo dos Santos*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGROPECUÁRIA. Julyerme Matheus Tonin. Fernanda Bassani** Leandro Melo dos Santos*"

Transcrição

1 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.54,outubro,2013 AGROPECUÁRIA Análise do segundo trimestre/2013 Julyerme Matheus Tonin Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de conjuntura agropecuária do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. jmtonin@uem.br Fernanda Bassani** fernanda.agrojr@gmail.com Leandro Melo dos Santos* leandro.lms@live.com Mariana Canaver Katz*** mackatz@hotmail.com Samara Cavalli Piana** samara_cavalli@hotmail.com Robson Campos* oce_rob@hotmail.com Vitor Reginato vitoreginato@hotmail.com RESUMO No setor carnes, a região sudeste apresenta uma significativa redução no alojamento de pintos de corte e a produção avícola apresenta uma redução pelo segundo ano consecutivo, um fato absolutamente inédito para o setor. Para a bovinocultura, a redução dos estoques no atacado e os fatores climáticos, contribuíram para a elevação do preço. E para a suinocultura, o embargo temporário da Ucrânia teve efeitos no volume exportado. No setor sucroalcooleiro, o Brasil produz 25% e exporta 50% do açúcar consumido mundialmente, destaca-se o aumento da produção de etanol, dado que a proporção da moagem da cana-deaçúcar destinada a produção de açúcar foi menor. No setor grãos, a área destinada a produção de soja deve ser recorde, o mercado mundial é afetada pelos fatores climáticos que afetaram a safra norte americano e a consequente redução de seus estoques. Quanto ao milho a previsão é de aumento dos estoques mundiais, devido a expectativa de aumento da safra nos EUA. A segunda safra no Brasil continua aumentando, a novidade para esse ano é uma primeira safra com produtividade maior. Palavras-chaves: setor grãos, setor carnes, setor sucroalcooleiro * Acadêmicos do curso de ciências econômicas da Universidade Estadual de Maringá UEM ** Acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá UEM. *** Alunos bolsistas do PET Universidade Estadual de Maringá (UEM) Correspondência/Contato Av. Colombo, Bloco C-34 Sala 11 Jd. Universitário - Maringá - Paraná - Brasil CEP Abstract In the meat industry, the Southeast region has a significant reduction in the housing of broiler chicks and poultry production shows a decrease for the second consecutive year, an absolutely unprecedented event for the industry. For cattle, the reduction in wholesale inventories and climatic factors have contributed to the price rise. And the swine, the temporary embargo of Ukraine had effects on export volumes. In the biofuels industry, Brazil produces 25 % and exports 50 % of sugar consumed worldwide, there is increased production of ethanol, since the proportions of grinding sugar cane destined to sugar production was lower. In the grain sector, the area devoted to soybean production record should be, the world market is affected by climatic factors that affected the North American harvest and the consequent reduction of their inventories. As for maize is forecast to increase in world stocks, due to expected increase in harvest in the U.S.. The second crop in Brazil continues to rise, the new for this year is a first crop with increased productivity. Keywords: grains industry, meat industry, sugarcane sector

2 44 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA SETOR CARNES Avicultura Segundo estimativas do portal da avicultura na internet (AviSite), em relação ao segundo trimestre/2013, a produção de carne de frango desse período se manteve no mesmo nível registrado em período idêntico para 2011 e 2012, girando em torno de 3,3 milhões de toneladas. Na Tabela 1 constam alguns dados referentes ao alojamento de pintos de corte no Brasil. Tabela 1 - Alojamento regional de pintos de corte (milhões de cabeças) 1 o Tri 1 o Tri REGIÃO Jan. Fev. Mar. 2013* 2012* S 278,5 258,8 285,8 274,4 272,4 0,72 SE 100,2 94,2 100,9 98,4 113,4-13,20 CO 80,0 74,7 81,7 78,8 56,6 39,22 NE 45,8 41,4 46,0 44,4 44,8-0,89 N 8,7 8,1 9,5 8,8 8,8-0,38 Total 513,2 477,2 523,9 504,8 496,0 1,77 2 o Tri 2 o Tri REGIÃO Abr. Maio Jun. 2013* 2012* S 286,7 293,4 273,9 284,7 290,9-2,14 SE 97,2 99,0 91,0 95,7 109,3-12,41 CO 80,3 81,8 77,2 79,8 57,6 38,48 NE 42,5 43,7 39,9 42,0 46,8-10,19 N 9,2 10,1 9,4 9,6 9,7-1,37 Total 515,9 528,0 491,4 511,8 514,3-0,49 Fonte: AviSite (2013). * Média do trimestre Como pode ser observado, o alojamento de pintos de corte apresentou um aumento de 1,77% e uma redução de 0,49% para o primeiro e o segundo trimestre/2013, respectivamente, em comparação ao mesmo período de Na análise por região, o Centro-Oeste apresentou a maior evolução, com taxas próximas a 40% no primeiro e no segundo trimestre, em relação a períodos idênticos em No caso da região Sudeste, em 1981, primeiro ano que se tem notícia de levantamentos de pintos alojados, a região detinha 43% do alojamento nacional. De lá pra cá, as perdas de participação foram se sucedendo, sendo que na atualidade, de acordo com os dados de julho/2013, a região Sudeste representa 18,76% do alojamento nacional. No caso da região Sul, após o recorde de 308 milhões de cabeças alojadas em dezembro/2011, o setor vivenciou uma crise ao longo de 2012, em decorrência dos altos preços das matérias-primas. Sem capital de giro necessário para repor e manter o plantel de matrizes de corte necessário para a plena manutenção de suas atividades, o setor foi obrigado a reduzir o alojamento em aproximadamente 20% ao longo de Porém, o primeiro semestre/2013 configura-se como uma recuperação do setor e recomposição do alojamento. Embora a produção de carne de frango brasileira tenha fechado o primeiro semestre/2013 registrando a maior produção do ano, com aproximadamente 1,09 milhões de toneladas para o mês de junho, a produção semestral registrou aproximadamente 6,2 bilhões de toneladas, o que representa um valor inferior de 4,88% da produção do mesmo período de Segundo o AviSite, a produção registrada no primeiro semestre só não foi menor devido à produção anterior de pintos de corte, ao rendimento médio do frango e, ainda, ao mix de carne de frango exportados. O fato de a produção continuar em decréscimo pelo segundo ano consecutivo parece ser fato absolutamente inédito, pois, levando em conta o histórico do setor, as quedas registradas em um semestre sempre acabaram superadas e/ou neutralizadas no semestre seguinte. Contrapostas aos números de exportação, o volume de carne de frango disponível no mês de junho foi o maior registrado desde janeiro/2012. Porém, os dados da Tabela 2 mostram que o volume disponível foi ainda menos no primeiro trimestre/2013, comparando com o do mesmo período de Apesar da redução de 11,64% do volume disponível no primeiro trimestre, o segundo semestre registrou um aumento de 2,02%, em idêntico período de 2012, gerando um volume total de 4,3 milhões de toneladas no semestre. Apesar do aumento do volume disponível no segundo trimestre, será apresentado mais a diante, que o preço não reagiu inversamente proporcional, como de costume. Tabela 2 - Produção de carne de frango brasileira (mil toneladas) Período Carne Frango Disp. Interna Exportação 1 o Tri ,1 2286,9 974,2 1 o Tri ,0 2020,8 901,3-10,40% -11,64% -7,48% 2 o Tri ,9 2242,8 1013,1 2 o Tri ,9 2288,2 988,9 0,64% 2,02% -2,39% Fonte: AviSite (2013). Em relação às exportações, o mês de maio aparece com o maior volume exportado para o ano de 2013, registrando 343,5 mil toneladas. Apesar desse resultado, o volume exportado durante o primeiro semestre/2013 chegou a ser 4,88% menor que o exportado no mesmo período de Porém, considerando o período de julho/2012 a junho/2013, os embarques dos quatro itens de carne de frango prescritos na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) exportados pelo Brasil somaram 4,132 milhões de toneladas, o que representa 4,16% a menos que os 4,312 milhões de toneladas alcançadas nos doze meses imediatamente anterior. Na Tabela 3 constam os principais países de destino das exportações avícolas brasileiras. Conforme pode ser observado, a Arábia Saudita é o principal exportador brasileiro nesse setor, registrando um volume exportado de 341,1 mil toneladas, o que representa 19,71% do total exportado pelo Brasil no semestre. As importações sauditas registraram um aumento de 16,61% para o primeiro semestre/2013 quando comparadas às do mesmo período do ano anterior. Tabela 3 - Principais países de destino das exportações avícolas brasileira, primeiro semestre de (mil toneladas) País 1 o Sem o Sem Par. % Aráb. Saudita 292,5 341,1 19,71 16,61 Japão 188,0 197,0 11,38 4,77 Hong Kong 171,6 155,8 9,00-9,24 Em. Árabes 115,9 123,2 7,12 6,32 África do Sul 95,9 89,7 5,18-6,52 China 118,5 92,3 5,33-22,13 Outros 829,0 731,6 42,27-11,75 Total 1811,4 1730,6 100,00-4,46 Fonte: Elaborado a partir de MDIC-AliceWeb (2013). B.Conj.Econ./UEM, n.54, p , outubro, 2013

3 Tonin et al. 45 O Japão, com uma participação de 11,38% do total das exportações no período, como mostram os dados da Tabela 4, apresentou um aumento de 4,77% do volume importado em relação ao mesmo período anterior. Quando se refere aos outros países não relacionados individualmente, percebe-se uma queda relevante no volume exportado, sendo de 829 mil toneladas no primeiro semestre/2012 para 731,6 mil toneladas no mesmo período de 2013, uma queda de 11,75%. Tabela 4 - Cotação do frango em diferentes níveis de mercado (R$/Kg) PRODUTO 1 o Tri o Tri o Tri o Tri 2013 Atacado 2,57 3,72 44,75 2,60 2,62 0,77 Varejo 4,01 5,53 37,91 3,99 4,48 12,28 Vivo 1,60 2,87 79,38 1,77 1,89 6,78 Milho 29,10 33,14 13,88 26,00 27,06 4,08 Far. Soja 0,69 0,91 32,66 0,93 0,85-8,85 Fonte: Elaborado a partir de AviSite (2013). Bovinocultura A oferta da carne bovina está tendo restrição no mercado interno devido à baixa eficiência dos frigoríficos, que está implicando na redução dos estoques no atacado. Esta conjuntura fez com que os preços aumentassem no segundo semestre/2013, ocasionando um aumento de 5,55 %, em relação ao segundo semestre de Tabela 5 Análise dos preços da carne bovina brasileira* 1º 1º 2º 2º Tri/2012 Tri/2013 Tri/2012 Tri/ ,65 97,91 1,30 93,77 96,18 5,55 Fonte: CEPEA/Esalq. Setembro/2013. *A vista sem Funrural. Média ponderada do boi gordo no Estado de São Paulo. Valores a prazo são convertidos à vista pela taxa CDI. Além da baixa eficiência dos frigoríficos, que fizeram com que os preços aumentassem, houve um aumento nas exportações, fazendo com que subissem mais. Houve um aumento de 121% do volume exportado no primeiro semestre/2013 em relação às do primeiro semestre/2012. O principal exportador no primeiro semestre/2013 foi a China, que aumentou as importações em 68% em relação ao período anterior, desbancando a Rússia, que ficou em segundo lugar na lista dos maiores importadores de carne bovina brasileira, tendo um aumento apenas de 9% em relação ao período anterior. Tabela 6 - Volume e receitas das exportações brasileiras de carne bovina Período Volume 1 Receita 2 * 1 o Tri , o Tri , º Sem , Fonte: Assoc. Bras. Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) com base nos dados da SECEX/MDIC. Jun./2013. *Variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. 1 mil toneladas; 2 milhões US$ FOB. Suinocultura A produção brasileira de carne suína para 2013 está estimada em 3.517,80 mil toneladas, o que representa um crescimento de aproximadamente 1% em relação à de Em relação às exportações, esperase uma queda de aproximadamente 10,65% em 2013, ao contrário do que se estima para a disponibilidade interna, ou seja, um aumento de 3,35% (Tabela 7). Tabela 7 - Oferta e demanda de carne suína no Brasil Dados / ano * Rebanho , , ,9 0,00 Produção , , ,8 1,00 Importação 2 11,0 13,3 12,8-3,76 Exportação 2 534,6 590,4 527,5-10,65 Disp. Interna 2.874, , ,1 3,35 Disp. per capita 14,6 14,6 14,9 2,05 Notas: 1) Rebanho. Fonte: IBGE Pesquisa da Pecuária Municipal, em mil cabeças 2) Exportação e importação. Fonte: SECEX e IBGE, em mil toneladas; 3) Produção de carne: ABIPECS, em mil toneladas Nota Complementar: As exportações e as importações das carnes bovina e suína resultam dos dados da SECEX (em quilo líquido), convertidos para equivalentecarcaça. (*) Estimativa Conab; ELAB.: Com base em Conab / Sugof / Geole set./2013. Espera-se para 2013 que a disponibilidade per capita de carne suína aumente aproximadamente 2%, passando de 14,6 kg/hab. em 2012 para 14,9 kg/hab. em Para isso acontecer será necessário que a disponibilidade interna aumente aproximadamente 3,35%, dado que a população apresentará um aumento de 0,9% entre esses anos. As exportações brasileiras efetivadas no primeiro trimestre/2012 e 2013 são apresentadas na tabela a seguir, que tem como fonte os dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS). As exportações brasileiras, em termos de volume de carne suína, tiveram uma queda de 2,72% se comparadas às do primeiro trimestre/2012, passando de toneladas para toneladas. No entanto, se analisar as exportações em termos de US$ pode-se observar que elas aumentaram 1,00% nesse mesmo período e isso só foi possível devido à elevação no preço médio desse bem, que foi de 3,82% na comparação entre esses períodos. Tabela 8 - Exportações brasileiras de carne suína primeiro semestre/ o Tri 1 o Tri 2 o Tri 2 o Tri Volume 123,78 120,42-2,72 145,05 120,10-17,2 Receita 315,45 318,62 1,00 371,99 311,65-16,2 Preço Médio , ,6 Fonte: Abipecs (2013), elaboração própria. Já em relação ao segundo trimestre, essa queda no quantum de carne suína exportada foi muito mais acentuada (17,20%). Assim sendo, mesmo com a alta do preço médio desse produto de 1,62% no período, a receita com sua exportação caiu 16,22%, aproximadamente, comparando o registrado nos períodos. Segundo Rui Vargas, presidente da Abipecs, essa queda nas exportações de carne suína no primeiro semestre foi um reflexo da suspensão temporária da Ucrânia, desde 20 de março. Para o cenário interno de produção e exportação de carne suína, vale ressaltar que dentre os cinco maiores Estados produtores, três apresentaram queda na produção se comparado o registrado no primeiro semestre/2012 com o de 2013 (Tabela 9). B.Conj.Econ./UEM, n.54, p.43-50, outubro, 2013

4 46 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA Tabela 9 - Exportações de carne suína por Estado 1 o Sem. Estado 1 o Sem SC ,93 RS ,31 GO ,49 MG ,91 PR ,24 Fonte: Abipecs (2013), elaboração própria. De acordo com os dados da Tabela 8, Santa Catarina, principal Estado brasileiro exportador de carne suína, apresentou uma queda de 12,93% nas exportações se comparado o registrado no primeiro semestre/2013 com o de O mesmo ocorreu com o Paraná, que apresentou uma queda de 38,24% nas exportações nesse mesmo período, o que fez com que perdesse a posição de quarto maior exportador de carne suína para o Estado de Minas Gerais. O preço da carne suína apresentou uma elevada volatilidade e isso pode ser observado nos dados do Gráfico 1. Gráfico 1 - Preço da carne suína em Santa Catarina Fonte: CEPEA/ESALQ / elaboração própria. Nesse gráfico foram registrados os valores do preço diário da carne suína durante todo o ano de 2012 até o segundo trimestre/2013 do Estado de Santa Catarina, já que este é o Estado brasileiro que exporta a maior quantidade desse produto. Além disso, as linhas vermelhas representam as médias de cada trimestre desse período. Observa-se que o preço do suíno varia muito ao longo do tempo, assim como qualquer outro produto agrário, sendo que cada dia sua cotação está em um patamar. Um ponto que vale ressaltar é o fato da semelhança que há no segundo trimestre dos dois anos analisados, já que tanto em 2012 quanto em 2013 o preço do suíno caiu sensivelmente nesse trimestre. Em 2012, passou de R$2,30 (média) no primeiro trimestre para R$1,97 (média) no segundo trimestre. Já em 2013, passou de R$3,02 (média) para R$2,52 (média). Setor sucroalcooleiro A moagem de cana-de-açúcar é principalmente destinada à produção de etanol e açúcar. A produção de açúcar pode ser obtida da cana ou da beterraba, que possuem diferenças edafoclimáticas durante o cultivo. No caso do açúcar extraído da beterraba, a produção está concentrada principalmente na União Europeia, que é responsável por 15,660 milhões de toneladas na safra de 2013/2014, segundo o United States Department of Agriculture (USDA). Mas, ao analisar o açúcar produzido a partir da cana-de-açúcar, verifica-se um volume muito maior em razão da grande área agricultável para esta cultura (Gráfico 2). Gráfico 2 - Comparação da produção mundial de açúcar de beterraba e da cana-de-açúcar Fonte: USDA (julho/2013). Na Tabela 10, tem-se o ranking dos países produtores de cana-de-açúcar destinada para açúcar, segundo o USDA. Apesar de ambiciosos projetos da China, houve queda da produção nesse país, assim como na Índia, que possui grande demanda para o consumo. O Brasil é responsável por 25% da produção mundial e 50% das exportações na safra 2013/2014. Até 1º de setembro a produção de açúcar foi de 19,961 milhões de toneladas, crescimento de 6,96% em comparação com o obtido no mesmo período do ano passado, conforme o relatório divulgado União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA). B.Conj.Econ./UEM, n.54, p , outubro, 2013

5 Tonin et al. 47 Tabela 10 - Maiores países produtores de açúcar da cana-deaçúcar País 2011/ / /2014 Var.% Brasil 36,15 37,50 40,40 7,73 Índia 28,80 25,63 25,32-1,20 China 11,24 13,32 12,85-3,52 Tailândia 10,23 9,90 10,5 5,71 Fonte: USDA (julho/2013). No acompanhamento acumulado da UNICA, o desempenho do início da atual safra 2013/2014, de abril até 1º de setembro, o volume processado de matériaprima alcançou 363,45 milhões de toneladas no Centro- Sul, responsável por 90% da produção de cana-deaçúcar. Com este resultado, houve variação positiva de 17,13% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. Neste resultado de cenário positivo fez com que várias usinas operassem próximo da capacidade máxima de moagem. Açúcar Recuperável Total (ATR), que é a quantidade de açúcar disponível na matéria-prima, está atrelado ao valor da cana-de-açúcar e sua queda deveu-se às chuvas intensas nos meses de junho e julho. O aumento da produção de etanol anidro é o que ocorreu com maior variação, com crescimento de mais de 50% em relação ao da última safra. Isto ocorreu devido aos desestímulos ao abastecimento com combustível etanol hidratado, em razão do elevado preço deste produto no mercado interno, possibilitando, assim, um maior consumo de gasolina, que por sua vez aumentou o consumo de etanol anidro. A proporção da moagem de cana-de-açúcar destinada à produção de açúcar foi menor, com o mix de 43,66% contra 56,34% do etanol. A proporção de matéria-prima direcionada à fabricação de açúcar ou etanol não depende apenas dos preços relativos, mas também de diversas características técnicas, da capacidade de produção e de aspectos comerciais de cada empresa, como contratos de venda já assumidos previamente. Tabela 11 - Acompanhamento da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil Safra Safra 2012/ /2014 Var. (%) Cana¹ ,68 Açúcar¹ ,30 E-AC² ,02 E-HC² ,75 E-Total² ,48 ATR ,85 ATR/cana 3 126,55 127,77 0,96 MIX-Açúcar 48,68% 43,66% -5,02 p.p. MIX-Etanol 51,32% 56,34% 5,02 p.p. Fonte: UNICA. Agosto/2013. Nota: ¹ - mil toneladas; ² - milhões de litros; ³ - kg de ATR/ ton. de cana, dados sujeitos a pequenos ajustes (Concentração de ATR); 4 posição acumulada até 1ª quinzena de agosto. Segundo a Consultoria Datagro, o alto custo de transporte até o porto encareceu o custo da produção de açúcar, por isso as usinas estão dando preferência para a produção interna de etanol. Além disso, possui um descaso da logística por falta de investimentos nas rodovias. Dados apurados pela Agência do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostraram que o preço médio do etanol hidratado está favorecendo o consumo deste e também incentivando a produção desse biocombustível. No levantamento das vendas de etanol na região do Centro-Sul, realizado pela UNICA, é possível observar que possui uma tendência de crescimento no segundo trimestre/2013, tanto no mercado externo quanto no mercado interno (Tabela 12). Tabela 12 - Vendas em 2013 de etanol, por tipo de produto e mercado de destino, pelas unidades da região Centro-Sul (mil m³) E-AC Var. 1 (%) E-HI Var. 1 (%) 1 o Tri 1.836,61 20,91% 2.993,33 18,36% 2 o Tri 2.066,76 32,14% 3.113,68 15,11% Var. 2 12,53% / 4,02% / 1 o Tri 283,43 60,22% 163,64 420,05% 2 o Tri 601,36 65,02% 196,24 108,14% Var ,17% / 19,92% / Interno Externo Fonte: UNICA. Relatório Final da Safra Acompanhamento quinzenal posição até 1º/9/2013. Nota: 1 Variação em comparação com o mesmo trimestre do ano passado (2012). 2 - Variação do 1 a trimestre em relação ao 2 a trimestre de As exportações de etanol para todos os destinos até julho deste ano só não superaram as do mesmo período de 2007, com destaque para as vendas de etanol hidratado, com aumento de mais de 420% em relação às do mesmo período do ano passado. Essa alta está atrelada ao câmbio que fez com que o etanol brasileiro ficasse mais competitivo e remunerasse mais do que o mercado interno. Indústria americana de etanol, destino de 85% das exportações do etanol brasileiro, busca uma elevação no percentual de mistura do produto na gasolina vendida, com o combustível E85, com 85% de etanol. Isso faz com que aumente as perspectivas de exportação para os próximos trimestres. A maior demanda do etanol anidro no mercado interno em comparação com o etanol hidratado mostra a preferência da gasolina frente ao biocombustível, pois o anidro é utilizado para a mistura. No gráfico do consumo de combustível e da frota de veículos flex, fica claro que apesar dos benefícios ambientais do etanol e do aumento de veículos flex existe a preferência pela gasolina, principalmente devido a alta dos preços do etanol nos postos de combustíveis, em relação ao ano passado. Gráfico 3 - Consumo de gasolina, etanol hidratado e frota de veículos flex Fonte: UNICA(2013), ANFAVEA (2013) B.Conj.Econ./UEM, n.54, p.43-50, outubro, 2013

6 48 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA A área cultivada no país na safra de 2013/2014 foi de mil hectares, com crescimento de 3,70% principalmente nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, seguido de Goiás. A maior expansão de áreas está no Centro-Sul, com incremento de 485 mil hectares de cana-de-açúcar. Região Nordeste onde a maior seca dos últimos 40 anos afetou a safra 2012/13, deixando muitas usinas descapitalizadas, impedindo aumento de área. Tabela 13 - Comparativo produtividade e área da região Centro-Sul e o total no Brasil Área (milhões de ha) Brasil Centro-Sul Safra 2012/2013 8,48 7,35 Safra 2013/2014 8,79 7,68 Variação 3,7% 4,5% Produtividade (Toneladas por ha) Brasil Centro-Sul Safra 2012/ ,40 72,41 Safra 2013/ ,10 77,28 Variação 6,8% 6,7% Fonte: Relatório de acompanhamento da safra brasileira Conab, 2º levantamento: Ago./2013. Por sua vez, a área de renovação dos canaviais no Brasil deverá alcançar 969 mil hectares, o que aumentará a produção na safra seguinte, pois diminui a infestação de plantas daninhas e pragas, refletindo também na produtividade. As melhores condições climáticas e o aumento da renovação com canaviais nesta safra, principalmente no Centro-Sul, fez com que a produção alcançasse kg/ha na média nacional, que apesar de um aumento de 6,76% ainda não alcançou os patamares da safra de 2009/2010, conforme pode ser verificado nos dados do Gráfico 4. No Nordeste a produtividade também deve crescer nessa safra, mas o clima ainda não se encontra na normalidade segundo a Conab, que deve atingir kg/ha, e no Centro-Sul kg/ha. Aárea plantada de soja no Brasil atingiu nesta temporada o recorde de ,5 mil hectares, apresentando um incremento de 10,8% em comparação com o verificado na temporada 2011/2012 (25.042,2 mil hectares). Como informado no Boletim anterior, os problemas observados durante a evolução do desenvolvimento vegetativo da oleaginosa, que variaram desde o atraso no plantio em razão do atraso das chuvas, à ocorrência de chuvas coincidindo com a colheita e também da incidência da ferrugem, especialmente nas lavouras da região Centro-Oeste, não trouxeram como se imaginava comprometimentos graves para a produtividade. Essa performance fez a produtividade nacional atingir a média de kg/ha, representando um recorde de crescimento e um incremento de 10,8% em relação à obtida em Os efeitos dessas ocorrências na safra brasileira deste ano apontaram para uma produção recorde de ,1 milhões de toneladas, comparada com ,0 mil toneladas em 2012, representando um aumento de 22,7%. Tabela 14 Quadro de oferta e demanda de soja 2012/2013 (milhões de toneladas) Dados 2010/ 2011/ 2012/ * Var.% Área 103,17 102,88 108,16 5,73 Produção 263,9 239,77 267,483 11,56 Produtividade 2,56 2,33 2,474 6,18 Consumo 251,63 256,03 267,91 4,64 Exportação 91,66 91,94 97,74 6,31 Estoques 70,11 55,13 61,55 11,65 Área 31 29,86 30,8 3,15 Produção 90,61 84,19 82,06-2,53 Produtividade 2,92 2,82 2,664-5,53 Consumo 48,4 48,81 48,56-0,51 Exportação 40,85 37,06 35,79-3,43 Estoques 5,85 4,61 3,41-26,03 Área 8,52 7,89 6,75-14,45% Produção 15,1 14,48 12,8-11,60% Produtividade 1,77 1,84 1,896 3,04% Consumo 65,95 72,07 75,83 5,22% Exportação 0,19 0,28 0,3 7,14% Estoques 14,56 15,92 12,09-24,06% Área 24, ,7 10,80% Produção 75,3 66, ,31% Produtividade 3,11 2,66 2,96 11,28% Consumo 39,33 40,04 37,84-5,49% Exportação 29,95 36, ,89% Estoques 22,69 12,97 16,44 26,75% Mundial EUA China Brasil Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, Set./2013. * Estimativa; ** Área: milhões ha, produtividade: ton./ha e demais variáveis em milhões de ton. O quadro de oferta e demanda internacional do Departamento de Agricultura Americano (USDA), de setembro/2013, praticamente mantém os números divulgados nos meses anteriores. Os valores praticados no mercado internacional no início do mês de julho ainda estavam sob a influência do mercado climático e o baixo estoque americano, mantendo-se bem acima da média histórica para este período, com um valor médio de US$583,37/tonelada, mas não se sustentando, e no final do mês de julho, com uma queda significante, passando para US$ 524,99 toneladas. Gráfico 4 - Evolução da área plantada e produtividade da cana Fonte: UNICA(2013). SETOR GRÃOS Soja Tabela 15 Comparativo de área, produtividade e produção. Safras 2011/2012 e 2012/2013 Safra 2011/2012 Safra 2012/2013 Área (em mil ha) MT 6.980, ,20 12,0 PR 4.460, ,80 6,6 Brasil , ,50 10,7 Produção (em mil t) MT , ,80 7,7 PR , ,40 45,4 Brasil , ,70 22,7 Produtividade (em kg/ha) MT ,8 PR ,5 Brasil ,8 Fonte: Conab Levantamento: agosto/2013. Esses altos preços internacionais influenciaram diretamente nos preços internos, que somados a uma exportação recorde para o mês de julho em aproximadamente 5,66 milhões de toneladas e à grande valorização do dólar diante do real fizeram com que os pre- B.Conj.Econ./UEM, n.54, p , outubro, 2013

7 Tonin et al. 49 ços pagos ao agricultor ficassem bem acima da média histórica para o mês de junho, com valor médio de R$51,48/60kg em Sorriso-MT e de R$58,55/60kg em Cascavel-PR. Brasil Tabela 16 - Balanço da oferta e demanda de soja nos principais países produtores País Dados 2011/ / /14 * Área 170,40 175,47 176,77 0,74 Produção 884,37 860,06 956,67 10,1 Produtividade 5,19 4,90 5,41 9,43 Consumo 880,81 869,31 927,84 6,31 Exportação 116,97 94,34 102,72 8,16 Estoques 131,84 122,54 151,42 19,07 Área 33,99 35,36 36,07 1,97 Produção 313,95 273,85 351,64 22,12 Produtividade 9,24 7,74 9,75 20,62 Consumo 279,03 267,60 290,84 7,99 Exportação 39,18 18,67 31,12 40,01 Estoques 25,12 16,80 47,11 64,34 Área 33,54 34,95 35,60 1,83 Produção 192,78 205,60 211,00 2,56 Produtividade 5,75 5,88 5,93 0,84 Consumo 59,34 207,00 224,00 7,59 Exportação 0,09 0,05 0,05 - Estoques 188,00 60,89 54,84-11,03 Área 15,20 15,90 15,50-2,58 Produção 73,00 81,00 72,00-12,50 Produtividade 4,80 5,09 4,65-9,46 Consumo 50,50 53,00 54,00 1,85 Exportação 24,34 24,50 18,00-36,11 Estoques 9,21 13,51 14,31 5,59 Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, setembro/2013. * Estimativa; ** Área: milhões ha, produtividade: ton,/ha e demais variáveis em milhões de ton, Gráfico 5 - Preço da soja no Estado do Paraná Fonte: Cepea, Analisando a oferta e demanda mundial do milho, o Brasil tem grande representatividade nesse mercado como um dos maiores exportadores do grão. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou ,7 mil toneladas de milho na safra 2011/2012, enquanto na safra 2012/2013 a previsão é de mil toneladas exportadas. Essa possível queda na exportação do milho deve acontecer por conta de uma elevação na produção do milho nos Estados Unidos. Apesar dos problemas logísticos, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações brasileiras de soja cresceram, em volume (ton.), 15,47% em relação às dos sete primeiros meses de 2012 e, assim, estima que o Brasil exporte, aproximadamente, 37,81 milhões de toneladas em Milho O levantamento de setembro/2013 do USDA mostra a previsão de uma produção mundial na safra 2013/2014 de milhões de toneladas, que representa um aumento de 10,1% quando comparada com a safra de 2012/2013. Há previsão de um aumento de 19,07% nos estoques mundiais de milho na safra 2013/2014, devido à retomada da produção dos Estados Unidos. A estimativa para o consumo mundial de milho na safra 2013/2014 está em milhões, representando um aumento de 6,31% em relação ao registrado na safra anterior. A previsão da relação estoque/consumo, em setembro, ficou em 16,31%, no mesmo patamar da média registrada nas últimas safras. Quanto à produção norte-americana, o USDA revisou para cima a produção em 2013/2014. A previsão é de que os Estados Unidos colherão 351,64 milhões de toneladas de milho na safra 2013/2014, frente a 273,85 milhões de toneladas estimadas na safra anterior. Mundial EUA China Gráfico 6 - Exportações de milho no Brasil 2008/2009 a 2012/2013 Fonte: SECEX/MDIC, O Brasil também é um grande consumidor de milho, em especial para atender às necessidades do Nordeste. Os principais fornecedores do Brasil são a Argentina e os Estados Unidos. No mercado interno, de acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada com o milho primeira safra na temporada 2012/2013 foi de 6.906,8 mil hectares, 8,6% menor que a área plantada na safra 2011/2012. Na segunda safra (safrinha), a área plantada do milho na temporada 2012/2013 foi de 8.997,8 mil hectares, 18,1% maior que a área plantada na safra anterior. Tabela 17 Comparativo de área, produtividade e produção de milho no Brasil 1ª Safra 2ª Safra Total Milho Dados 2010/ /2012 Var.% Área 7.558, ,8-8,6 Produção , ,80 3,8 Produtividade 4.481, ,00 13,6 Área 7.619, ,8 18,1 Produção , ,5 18,1 Produtividade 5.133, ,00 - Área , ,6 4,8% Produção , ,4 11,5% Produtividade 4.808, ,00 6,4% Fonte: Conab, levantamento ago./2013. Área em mil hectares; produção em mil ton.; produtividade:kg/ha. Nesse ano, a plantação do milho segunda safra foi um pouco tardia devido às fortes chuvas no começo de fevereiro. Dessa maneira, quando regularizou a situação climática, houve um estímulo ao aumento na área plantada. Assim, a área total plantada no país foi B.Conj.Econ./UEM, n.54, p.43-50, outubro, 2013

8 50 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA de ,6 mil hectares, apresentando um aumento de 4,8% em relação à da safra anterior. Uma estratégia dos agricultores para aumentar a produção do milho tem sido apostar no grão como segunda safra (safrinha), plantando-o após a colheita da soja. Embora realizados em uma condição desfavorável de clima, os meios de produção tem sido aperfeiçoados e adaptados a essas condições. Pelo segundo ano consecutivo a área plantada da safrinha foi maior que a da primeira safra, ou seja, tivemos uma super safrinha. Gráfico 7 - Comparativo da área plantada de milho no Brasil Fonte: Conab, A produtividade da primeira safra prevê um aumento de 13,5% em relação à da última safra. Na segunda safra a produtividade prevista é de 1,9% menor que a da safra anterior. As estatísticas mostram que há muito que ser feito para aumentar a produtividade do milho no Brasil. Nossa produtividade nesse grão é muito baixa. Segundo uma pesquisa da Embrapa, os principais fatores para a baixa produtividade do milho no Brasil são a baixa densidade de plantio, a implantação da cultura fora da época adequada, o uso de cultivares com baixa adaptação à região ou ao sistema de produção adotado e o baixo uso de fertilizantes. É possível afirmar que há uma dualidade na produção de milho no Brasil. Embora tenha uma parcela de grandes produtores com alto índice de produtividade, por outro lado tem uma grande parcela de pequenos produtores que não estão preocupados com a produção comercial e com os baixos índices de produtividade. Em 2011 foi feita uma pesquisa que mostra bem essa distorção entre a produtividade dos pequenos e grandes produtores e que está retratada no gráfico a seguir. O Gráfico 8 mostra que no Brasil os municípios com baixa produtividade na produção de milho são maioria, então não são compensados pelos municípios de alta produtividade, o que ocasiona uma produtividade baixa desse grão no país. A produção de milho na primeira safra está estimada em ,8 mil toneladas, representando um acréscimo de 3,8% quando comparada com a da safra 2011/2012. A produção do milho safrinha deve chegar a ,5 mil toneladas, 18,1% a mais na comparação com o registrado na safra anterior. Se confirmada, será uma produção histórica, segundo a Conab. A produção brasileira de milho esperada para a safra 2012/2013 passa a ser de ,4 milhões de toneladas. Os maiores produtores do grão são os Estados do Paraná e Mato Grosso. Neste ano o Estado do Mato Grosso está colhendo a maior safra de milho da sua história e ofertando a maior produção do país, superando o Estado do Paraná. O Paraná, tradicionalmente o maior produtor, neste ano sofreu com um aumento das chuvas na região, o que reduziu a produção. Essa superprodução mato-grossense vem trazendo alguns reflexos negativos ao Estado, como: alta sobre o frete que diminui o ritmo de vendas e perda no preço da saca devido à grande oferta de milho no mercado. Muitos produtores estão segurando seu milho numa expectativa de alta nas cotações. Para que ocorra o aumento do escoamento na produção, os produtores de Mato Grosso esperam a intervenção do governo. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNES - ABIEC. Exportações de carne bovina. Disponível em: < ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA PRODUTORA E EXPORTADORA DE CARNE SUÍNA - ABIPECS. Exportação Brasileira de Carne Suína. Disponível em:< AVISITE. Exportações de carne de frango. Disponível em:< CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - CEPEA/ESALQ. Relatório diversos. Disponível em: < >. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB. Relatórios diversos. Disponível em: < INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Relatórios diversos: Produção AniDisponível em: < UNIÃO BRASILEIRA DE AVICULTURA - UBABEF. Relatórios diversos. Disponível em: < UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE - USDA (2012a). World Agricultural Production. Disponível em: < Gráfico 8 - Produtividade e municípios produtores de milho em 2011 Fonte: IBGE (2012), SImpósio ABAG (Ago./2013). B.Conj.Econ./UEM, n.54, p , outubro, 2013

4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 3. Julyerme Matheus Tonin. Erica Yumi Onoue Natália Greche do Nascimento

4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 3. Julyerme Matheus Tonin. Erica Yumi Onoue Natália Greche do Nascimento 4 AGROPECUÁRIA Tonin et al. 3 Julyerme Matheus Tonin Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.58 Dezembro, 2014 Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de conjuntura

Leia mais

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO 2014-2015 10 DE OUTUBRO DE 2014 Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC CENÁRIO AGRÍCOLA PRODUÇÃO GLOBAL DE GRÃOS SAFRA 2014/15

Leia mais

AGROPECUÁRIA. Julyerme Matheus Tonin. Camila Spurio Garcia Erica Yumi Onoue

AGROPECUÁRIA. Julyerme Matheus Tonin. Camila Spurio Garcia Erica Yumi Onoue AGROPECUÁRIA Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.57, Setembro - 2014 Julyerme Matheus Tonin Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de conjuntura agropecuária

Leia mais

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja 1. PREVISÃO DE SAFRA E DESTINAÇÃO De acordo com o 7 Levantamento de safra 2015/16, publicado em abril pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área

Leia mais

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo 06. Ocupação do Território Brasileiro 07. Estrutura Fundiária Brasileira 08. PIB do

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja De acordo com o 5 Levantamento de safra 2015/16, publicado em fevereiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada deve crescer 3,6%

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, AGROPECUÁRIA. Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012

Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, AGROPECUÁRIA. Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012 Tonin et al. 37 CONJUNTURA ECONÔMICA Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, 2012 5 AGROPECUÁRIA Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012 Julyerme Matheus Tonin Professor

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar 85 86 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 DÉFICIT NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇÚCAR, AUMENTO DA DEMANDA E QUEDA NOS ESTOQUES MANTERÃO TENDÊNCIA DE PREÇOS ALTOS A perspectiva é de

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/05/2018 Com novo recorde, vendas de etanol hidratado seguem como destaque da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul São Paulo, 24 de

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 1/05/2018 Com produção recorde na 2ª quinzena de abril, etanol hidratado segue mais competitivo São Paulo, 10 de maio de 2018 A moagem

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA CENÁRIO DA SOJA BRASILEIRA Marcada por alguns momentos de desespero, a safra de soja brasileira 2018/2019

Leia mais

4 AGROPECUÁRIA. Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.55, Dezembro, Análise do terceiro trimestre/2013. Resumo

4 AGROPECUÁRIA. Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.55, Dezembro, Análise do terceiro trimestre/2013. Resumo Tonin et al. 25 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.55, Dezembro, 203 4 AGROPECUÁRIA Análise do terceiro trimestre/203 Julyerme Matheus Tonin Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/04/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/04/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 01/04/2019 Safra encerrada no Centro-Sul atinge 573,07 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com produção recorde de etanol São Paulo,

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão A safra mundial 2017/18 será maior, mas com melhor ajuste de estoques já que o consumo

Leia mais

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2014 MUNDO SAFRA 2014/15 Devido ao aumento das cotações nas últimas safras, principalmente na comparação com o milho, o cultivo da soja vem aumentando

Leia mais

SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento DERAL - Departamento de Economia Rural. MILHO PARANENSE - SAFRA 2013/14 Novembro de 2013

SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento DERAL - Departamento de Economia Rural. MILHO PARANENSE - SAFRA 2013/14 Novembro de 2013 MILHO PARANENSE - SAFRA 2013/14 Novembro de 2013 A estimativa para a 1ª safra de milho, temporada 2013/14, aponta uma redução de aproximadamente 180 mil hectares, que representa um decréscimo de 23% em

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/07/2019 Alta na produção de etanol e queda expressiva na fabricação de açúcar marcam a 1ª quinzena de julho São Paulo, 24 de julho

Leia mais

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano XIX 24/abril/2017 n. 672 EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO Os dados mais atualizados sobre as exportações de açúcar bruto, refinado e

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 01/07/2018 Crescimento nas vendas de etanol e queda na produção de açúcar marcam a segunda quinzena de junho São Paulo, 11 de julho de

Leia mais

SAFRA 2013/2014 NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL

SAFRA 2013/2014 NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL SAFRA 2013/2014 NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL Elizabeth Farina Diretora Presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar São Paulo, 21 de outubro de 2013 Qual é a expectativa para a safra 2013/2014

Leia mais

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e ainda

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/02/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/02/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 01/02/2019 Centro-Sul registra recorde de vendas de etanol hidratado em janeiro São Paulo, 12 de fevereiro de 2019 O volume de etanol

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/05/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/05/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/05/2019 Atraso na moagem e crescimento nas vendas de etanol marcam início da safra 2019/2020 São Paulo, 23 de maio de 2019 A quantidade

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/2013

PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/2013 Perspectivas do Setor Sucroenergético MBF AGRIBUSINESS PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/2013 Luciano Rodrigues Gerente de Economia e Análise Setorial da UNICA Sertãozinho, 24 de maio de 2012 2000/01 2001/02

Leia mais

Realização: Apresentação. Seja parceiro:

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Ano I N 2 Setembro de 2017 Apresentação Realização: Prezado leitor, Iremos nessa edição demonstrar o modelo já consolidado para o boletim mensal bioinformativo. Aqui encontra-se uma análise resumida do

Leia mais

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 CONJUNTURA ECONÔMICA No mês de junho a inflação aumentou em relação ao ano passado, todavia quando comparado a maio deste ano houve um pequeno retrocesso. No mês de junho de 214 o IPCA subiu,4%, com um

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

GIRASSOL Período: Julho de 2012

GIRASSOL Período: Julho de 2012 GIRASSOL Período: Julho de 2012 QUADRO I PREÇOS PAGO AO PRODUTOR (R$ 60/Kg) Centro de Referência Un Período Anteriores Período atual Variação (%) Julho/11 Julho/12 Preços Mínimos (60/Kg) Centro Sul 60

Leia mais

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Setor Sucroalcooleiro

Setor Sucroalcooleiro A partir da crise que afetou o país mais fortemente em acumulada de moagem só se recuperou na safra de 2013/14, sendo 2009, é possível notar, na Tabela 1, uma redução da moagem que ela provavelmente voltará

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 01/11/2017 Vendas de hidratado avançam no Centro-Sul O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Janeiro/2018

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Janeiro/2018 SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Janeiro/2018 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/11/2016 Informações adicionais Safra 2016/2017 1ª quinzena de novembro A moagem pelas unidades produtoras da região Centro-Sul atingiu

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Abril/2017

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Abril/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Abril/2017 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo

Leia mais

REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO JOÃO CRUZ REIS FILHO SECRETÁRIO DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Brasília/DF JULHO DE 2015 22 CENÁRIO POPULACIONAL

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

Etanol de milho: situação atual, desafios e perspectivas da produção Glauber Silveira

Etanol de milho: situação atual, desafios e perspectivas da produção Glauber Silveira Etanol de milho: situação atual, desafios e perspectivas da produção Glauber Silveira Aprosoja e Abramilho Mercado do milho Produção mundial Safra 17/18* EUA 370,3 CHINA 215,0 BRASIL 95,0 EUROPA 59,6 ARGENTINA

Leia mais

Panorama Setorial 1T18

Panorama Setorial 1T18 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17

Leia mais

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e continuou

Leia mais

CARNE BOVINA Período: JULHO/2011

CARNE BOVINA Período: JULHO/2011 CARNE BOVINA Período: JULHO/2011 MERCADO INTERNO BOVINO Quadro I - PREÇOS PAGOS AOS PRODUTORES - R$/unidade PERÍODOS ANTERIORES PRAÇA UF UNID 12 MESES 6 MESES 1 MÊS Barretos SP @ 81,55 104,88 100,70 97,27

Leia mais

MILHO: A EXPANSÃO DO BRASIL NO MERCADO GLOBAL E O ABASTECIMENTO DOMÉSTICO. Carlos Cogo 5 DE MARÇO DE 2018

MILHO: A EXPANSÃO DO BRASIL NO MERCADO GLOBAL E O ABASTECIMENTO DOMÉSTICO. Carlos Cogo 5 DE MARÇO DE 2018 MILHO: A EXPANSÃO DO BRASIL NO MERCADO GLOBAL E O ABASTECIMENTO DOMÉSTICO Carlos Cogo 5 DE MARÇO DE 2018 2º maior saldo Em 20 anos o agronegócio exportou US$ 1,23 trilhão Fonte: AgroStat a partir dos dados

Leia mais

Relatório final da safra 2012/2013. Região Centro-Sul

Relatório final da safra 2012/2013. Região Centro-Sul Relatório final da safra 2012/2013 Região Centro-Sul Tabela 1. Balanço final da safra 2012/2013 na região Centro-Sul Comparativo com a safra 2011/2012 Produtos Cana-de-açúcar ¹ Safra 2011/2012 2012/2013

Leia mais

PANORAMA SETORIAL 2T19

PANORAMA SETORIAL 2T19 PANORAMA SETORIAL Barretos, 25 de julho de 219 A Minerva Foods é a líder em exportação de carne bovina na América do Sul e atua também no segmento de processados, comercializando seus produtos para mais

Leia mais

Os preços médios da soja em junho apresentaram queda em relação ao mês

Os preços médios da soja em junho apresentaram queda em relação ao mês Soja Os preços médios da soja em junho apresentaram queda em relação ao mês passado (Tabela 1). O estado do Mato Grosso apresentou a maior variação negativa, - 4,21%, cotado a R$55,75/sc. O Rio Grande

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas 2017

Balanço 2016 Perspectivas 2017 2203 Valor Bruto da Produção (VBP) 23 24 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 AGRICULTURA PUXA CRESCIMENTO DO VBP EM 2017 O cenário econômico internacional será o responsável pelo comportamento

Leia mais

LEITE E DERIVADOS SETEMBRO / 2014 /2014/2009

LEITE E DERIVADOS SETEMBRO / 2014 /2014/2009 LEITE E DERIVADOS SETEMBRO / 2014 /2014/2009 1. Mercado nacional 1.1 Preços pagos ao produtor Os preços nominais médios brutos 1 pagos ao produtor em setembro, ponderados pela produção, dos sete estados

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Pecuária de Leite

Balanço 2016 Perspectivas Pecuária de Leite Pecuária de Leite 121 122 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 TENDÊNCIA MUNDIAL É DE QUEDA NA PRODUÇÃO, MAS BRASIL PODE SER EXCEÇÃO NESTE CENÁRIO A baixa demanda de importantes países importadores

Leia mais

Análise da evolução dos preços de milho no Brasil

Análise da evolução dos preços de milho no Brasil Introdução Análise da evolução dos preços de milho no Brasil Michele Souza Freitas (1), Rubens Augusto de Miranda (2), João Carlos Garcia (3) Segundo a Conab, na safra 2014/15, dos 202,3 milhões de toneladas

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: AGOSTO/2016 CEPEA AÇÚCAR & ETANOL I Análise Conjuntural II Séries Estatísticas 1. Relações de preços mercados interno e internacional (paridade

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

BOLETIM DO MILHO Nº 13

BOLETIM DO MILHO Nº 13 BOLETIM DO MILHO Nº 13 COMERCIALIZAÇÃO O acompanhamento semanal de safras do DERAL indica que foram comercializadas, no Paraná, até o momento, 10,4 milhões de toneladas de milho, o que representa 73% da

Leia mais

Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017

Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017 16 de junho de 2016 Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial ROTEIRO I. Considerações sobre a safra 2015/2016 Moagem e produção

Leia mais

Relatório final da safra 2015/2016. Região Centro-Sul

Relatório final da safra 2015/2016. Região Centro-Sul Relatório final da safra 2015/2016 Região Centro-Sul Tabela 1. Balanço final da safra 2015/2016 na região Centro-Sul Comparativo com a safra 2014/2015 Cana-de-açúcar ¹ Açúcar ¹ Etanol anidro ² ATR ¹ Produtos

Leia mais

Relat ório final da safra 2016/2017. Região Centro-Sul

Relat ório final da safra 2016/2017. Região Centro-Sul Relat ório final da safra 2016/2017 Região Centro-Sul Tabela 1. Balanço final da safra 2016/2017 na região Centro-Sul Comparativo com a safra 2015/2016 Cana-de-açúcar ¹ Açúcar ¹ Etanol anidro ² ATR ¹ Produtos

Leia mais

Relat ório final da safra 2017/2018. Região Centro-Sul

Relat ório final da safra 2017/2018. Região Centro-Sul Relat ório final da safra 2017/2018 Região Centro-Sul Tabela 1. Balanço final da safra 2017/2018 na região Centro-Sul Comparativo com a safra 2016/2017 Cana-de-açúcar ¹ Açúcar ¹ Etanol anidro ² Etanol

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Março/2016

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Março/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Março/2016 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Abril de USDA PREVÊ AUMENTO DE 2,3% DA PRODUÇÃO DE LEITE BRASILEIRA EM 2012

Abril de USDA PREVÊ AUMENTO DE 2,3% DA PRODUÇÃO DE LEITE BRASILEIRA EM 2012 USDA PREVÊ AUMENTO DE 2,3% DA PRODUÇÃO DE LEITE BRASILEIRA EM 2012 De acordo com o relatório semestral do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de leite no Brasil em 2012 deve

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Relatório final da safra 2013/2014. Região Centro-Sul

Relatório final da safra 2013/2014. Região Centro-Sul Relatório final da safra 2013/2014 Região Centro-Sul Tabela 1. Balanço final da safra 2013/2014 na região Centro-Sul Comparativo com a safra 2012/2013 Produtos Safra 2012/2013 2013/2014 Var. (%) Cana-de-açúcar

Leia mais

CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2013/2014

CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2013/2014 Palestra anual para os fornecedores de cana Usina da Pedra CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2013/2014 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Estatística - UNICA Serrana, 20 de junho de 2013 ROTEIRO I.

Leia mais

Edição 37 (Março2014)

Edição 37 (Março2014) Edição 37 (Março2014) Cenário Econômico: PIB brasileiro cresce 2,3% em 2013 e chega a R$ 4,8 trilhões A economia brasileira cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2013, na comparação com os três meses anteriores,

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A cultura da soja apresenta relevante importância para a economia brasileira, sendo responsável por uma significativa parcela na receita cambial do Brasil, destacando-se

Leia mais

Relatório final da safra 2014/2015. Região Centro-Sul

Relatório final da safra 2014/2015. Região Centro-Sul Relatório final da safra 2014/2015 Região Centro-Sul Tabela 1. Balanço final da safra 2014/2015 na região Centro-Sul Comparativo com a safra 2013/2014 Produtos Safra 2013/2014 2014/2015 Var. (%) Cana-de-açúcar

Leia mais

Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34

Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34 % Aumento Preços Conjuntura Econômica A conjuntura econômica de agosto foi marcada pelo aumento da inflação, baixo crescimento da economia, taxa de câmbio levemente desvalorizada, insegurança política

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Aves

Balanço 2016 Perspectivas Aves Aves 129 130 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 OFERTA E EXPORTAÇÃO EM CRESCIMENTO E QUEDA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A produção brasileira de frango continuará crescendo em torno de 5% ao ano

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE Bollettiim de Agrropecuárriia da FACE Nº 59,, JJullho de 2016 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras

Leia mais

Biocombustíveis BOLETIM ENERGÉTICO DEZEMBRO Tamar Roitman

Biocombustíveis BOLETIM ENERGÉTICO DEZEMBRO Tamar Roitman Biocombustíveis Tamar Roitman A) PRODUÇÃO O volume total de etanol (anidro e hidratado) produzido em outubro/17 somou 3,4 bilhões de litros, representando uma queda de 21,1% em relação ao mês anterior

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional:

Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional: Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional: Essa semana foi marcada pelas repercussões dos dados apresentados semana passada, como de costume o Banco Bradesco revelou o resultado da sua pesquisa

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 38. Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.53, maio, Análise do quarto trimestre/2012 e primeiro trimestre/2013

4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 38. Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.53, maio, Análise do quarto trimestre/2012 e primeiro trimestre/2013 Tonin et al. 38 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.53, maio, 2013 4 AGROPECUÁRIA Análise do quarto trimestre/2012 e primeiro trimestre/2013 Julyerme Matheus Tonin Professor da Universidade Estadual

Leia mais

BOLETIM CUSTOS E PREÇOS Julho de 2013

BOLETIM CUSTOS E PREÇOS Julho de 2013 BOLETIM CUSTOS E PREÇOS Julho de 2013 Milho: O mês de julho foi marcado por preços em baixa no mercado doméstico e poucos negócios. Em Sorriso/MT apresentaram queda de 15,0% em relação ao mês junho, sendo

Leia mais

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja www.aprosojabrasil.com.br aprosojabrasil@aprosojabrasil.com.br A partir da segunda quinzena de fereiro, foi observada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

LEITE E DERIVADOS JULHO / 2015

LEITE E DERIVADOS JULHO / 2015 LEITE E DERIVADOS JULHO / 2015 1. Mercado nacional 1.1 Preços pagos ao produtor Os preços nominais médios brutos 1 pagos ao produtor em ho, ponderados pela produção, dos e estados pesquisados pelo Centro

Leia mais

w w w. i m e a. c o m. b r

w w w. i m e a. c o m. b r w w w. i m e a. c o m. b r Retrospectiva 2018 e Perspectiva 2019 Daniel Latorraca Superintendente do Imea daniel@imea.com.br 02/01/18 02/02/18 02/03/18 02/04/18 02/05/18 02/06/18 02/07/18 02/08/18 02/09/18

Leia mais

21 de maio de Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2015/2016

21 de maio de Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2015/2016 21 de maio de 2015 Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2015/2016 ROTEIRO I. Dados finais da safra 2014/2015 na região Centro-Sul Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar Preços e faturamento

Leia mais

Mamona Período: janeiro de 2016

Mamona Período: janeiro de 2016 Mamona Período: janeiro de 2016 Quadro I: preço pago ao produtor Centro de Produção UF Unidade 12 meses (a) Média de Mercado 1 mês (b) Mês atual (c) Preço mínimo Var % (c/a) Irecê BA 60kg 78,96 93,13 88,33

Leia mais

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif.

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif. COMPLEXO SOJA CBOT - Soja (U$/Bushel = 27,216) Máx Min NOV 989,25 981,50 7,75 992,00 981,75 JAN 998,50 990,75 7,75 1.001,75 990,00 MAR 1005,50 997,25 8,25 1.007,75 996,25 MAI 1012,25 1004,00 8,25 1.014,25

Leia mais

Análise do primeiro trimestre/2015

Análise do primeiro trimestre/2015 5 AGROPECUÁRIA Marina Silva da Cunha Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.61, Agosto, 2015 Professora Titular da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de conjuntura agropecuária

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/09/2018

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/09/2018 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/09/2018 Moagem atinge 38,51 milhões de toneladas e venda de hidratado segue aquecida na primeira quinzena de setembro São Paulo, 25

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/10/2017 Moagem na 1ª quinzena de outubro atinge 32,41 milhões de toneladas de cana, com queda na produção de açúcar e maior oferta

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: MAIO/2016 CEPEA AÇÚCAR & ETANOL I Análise Conjuntural II Séries Estatísticas 1. Relações de preços mercados interno e internacional (paridade

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Ainda que a relação estoque/consumo mundial esteja confortável, a expectativa de redução

Leia mais

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL RELATÓRIO DA SAFRA DE SOJA E MILHO REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL Relatório do USDA traz levantamento das regiões de produção de soja no Brasil, com a concentração da produção

Leia mais

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação %

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % CONJUNTURA ECONÔMICA Pelo segundo mês consecutivo, a inflação mostrou sinais de arrefecimento. O IGP-M e o IGP-DI, calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentaram queda de,13% e,45%, respectivamente,

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 Destaques 1) Produção brasileira de grãos está estimada em 228,3 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, redução de 3,9% em relação

Leia mais

Milho: safra maior e entrada da primeira safra trazem queda nos preços Aumento na safra norte-americana em 2007/08

Milho: safra maior e entrada da primeira safra trazem queda nos preços Aumento na safra norte-americana em 2007/08 Milho: safra maior e entrada da primeira safra trazem queda nos preços Aumento na safra norte-americana em 2007/08 Como o Brasil se mundializa para ofertar produtos primários, agravando seu perfil de ofertante

Leia mais

MOAGEM DE CANA CHEGA A 17 MILHÕES DE TONELADAS NA PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL

MOAGEM DE CANA CHEGA A 17 MILHÕES DE TONELADAS NA PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano XIX 01/maio/2017 n. 673 MOAGEM DE CANA CHEGA A 17 MILHÕES DE TONELADAS NA PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL A quarta semana de abril foi marcada pela atualização

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Pecuária de Corte

Balanço 2016 Perspectivas Pecuária de Corte Pecuária de Corte 113 114 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 RETOMADA ECONÔMICA DEVE MELHORAR A DEMANDA POR CARNE BOVINA RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA COMBINADA COM A PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013 Agronegócio em Mato Grosso Abril 2013 Brasil Visão Geral Brasil - Visão Geral Area 8,5 milhões km 2 (5º maior) População (2011) 195 milhões (6 º maior) PIB (2011) US$ 2,47 Trilhões (6 ª maior) Produção

Leia mais