4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 38. Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.53, maio, Análise do quarto trimestre/2012 e primeiro trimestre/2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 38. Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.53, maio, Análise do quarto trimestre/2012 e primeiro trimestre/2013"

Transcrição

1 Tonin et al. 38 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.53, maio, AGROPECUÁRIA Análise do quarto trimestre/2012 e primeiro trimestre/2013 Julyerme Matheus Tonin Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de conjuntura agropecuária do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. jmtonin@uem.br Ana Maria Marvulle Goffredo* aninha.goffredo@gmail.com Fernanda Bassani fernanda.agrojr@gmail.com Helis Cristina Zanuto A. Santos* helis_czas@hotmail.com Leandro Melo dos Santos* leandro.lms@live.com Leonardo Aparecido S. da Silveira* leonardoapsantos@hotmail.com Marcos Henrique Zampieri Gimenez* mhzgimenez@gmail.com Mariana Canaver Katz** mackatz@hotmail.com Marina Menin* meninmarina@gmail.com Samara Cavalli Piana* samara_cavalli@hotmail.com Robson Campos* oce_rob@hotmail.com Vitor Bianchi Lanzetta** *Acadêmicos do curso de ciências econômicas da Universidade Estadual de Maringá UEM e participantes da equipe de atividade econômica do projeto Conjuntura Econômica Brasileira: Divulgação de Análises. ** Alunos bolsistas do PET Universidade Estadual de Maringá (UEM) Correspondência/Contato Av. Colombo, Bloco: C-34 Sala 11 Jd. Universitário - Maringá - Paraná - Brasil CEP Resumo Para a safra 2012/2013 espera-se um recorde na produção agrícola brasileira, bem como um recorde no volume de fertilizantes agrícolas. No setor grãos, temse como destaque a soja, com a expectativa de o Brasil vir a ocupar a primeira posição mundial em termos de produção e exportação. Para o milho, a expectativa é de queda nos estoques mundiais, influenciada, principalmente, pela terceira queda de produtividade consecutiva nos Estados Unidos, maior produtor mundial. Quanto ao trigo, no setor externo espera-se queda na produção de importantes produtores e exportadores como Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Austrália e Argentina; no mercado interno, uma queda da produção paranaense e com isto o Estado deve perder o posto de principal produtor nacional deste grão. No setor carnes, na avicultura o Brasil se aproxima dos maiores produtores mundiais, China e Estados Unidos, mas estudos apontam que ao longo da década podem surgir novos players no mercado mundial. Quanto à produção de carne bovina, é expressivo o crescimento na Índia no comércio mundial deste produto, sendo que já em 2012 deve ocupar a primeira posição em termos de volume exportado. Por fim, na suinocultura, a China continua expandindo o consumo desta proteína e as exportações brasileiras se expandiram ao longo do período analisado. Palavras-chave: setor; grãos; carnes. ABSTRACT For the season 2012/13 is expected to a record in the Brazilian agricultural production as well as a record amount of agricultural fertilizers consumed. In the grain sector, have been highlighted as soybeans, the expectation of Brazil to become the first position in ranking in the world in terms of production and export. For corn is expected to fall in world stocks, mainly influenced by the third consecutive drop in productivity in the United States, world's largest producer. For wheat, the analysis of the external sector is expected to decline in production of major producers and exporters as Ukraine, Russia and Kazakhstan, Australia and Argentina, and in the domestic market, a fall in production of the state, therefore the state should lose his post the main domestic producer of grain. In the meat industry, aviculture in Brazil is approaching the world's largest producers, China and the United States, but studies show that over the decade may see new players in the global market. As for beef production is significant growth in India in world trade of that product, and in 2012 to rank first in terms of export volume. Finally, in the swine China continues expanding consumption of this protein and Brazilian exports have expanded throughout the period analyzed. Keywords: grain industry; meat industry

2 Tonin et al DESTAQUES esta edição do Boletim de Conjuntura NEconômica a análise da conjuntura agropecuária inicia-se com a seção destaques, que discute importantes temáticas acerca do setor agropecuário brasileiro, sendo que nesta edição busca-se avaliar as transformações ocorridas principalmente no terceiro trimestre/2012 e primeiro trimestre/2013 no setor de insumos. Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), a quantidade de fertilizantes entregues ao consumidor final terminaram os primeiros três meses do ano de 2013 com 5.412,3 mil toneladas, mostrando um aumento de 1,97% quando comparada à do mesmo período de 2012, quando foram entregues 5.307,8 mil toneladas. Do total dos fertilizantes entregues neste ano, 39% (2.255 mil toneladas) vieram da produção nacional e 61% (3.156 mil toneladas) vieram de importação. Ainda, de acordo com dados da ANDA, o Mato Grosso concentrou mais uma vez o maior volume de entregas no primeiro trimestre, com 1,072 milhão de toneladas. Em seguida, vem São Paulo com 866 mil toneladas e Minas Gerais com 648 mil toneladas. A grande diferença de volume entre o primeiro e o segundo semestre das entregas de fertilizantes foi devido à safra de verão, segundo Carlos Eduard Florence da Associação dos Misturadores de Adubos (AMA-Brasil). Tabela 4.1 Entrega de fertilizantes 2010/ o Tri 4.057, , , , ,25 2 o Tri 4.208, , , ,94-3 o Tri , , ,03-4 o Tri 6.472, , , ,22 - Anual , , , ,01 - Fonte: Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), abril/2013. Em mil toneladas. Nesse sentido, Carlos Eduard Florence afirma que ocorreu uma grande demanda por adubos em janeiro e fevereiro para o plantio da segunda safra de milho e agora o produtor está receoso para adquirir o produto. Os produtores esperam uma melhor relação de troca entre produtos e adubos: uma queda nos preços do fertilizante ou uma valorização das commodities, principalmente soja e milho. Florence ainda mostra que a queda registrada na entrega de fertilizantes em março reflete um movimento de não antecipação de compra destes produtos. Segundo dados da CONAB as relações troca são diferentes para os produtos. A Tabela 5.2 apresenta as comparações que refletem a quantidade de produto necessária para comprar uma tonelada de fertilizante. Tabela 4.2 Relações de troca de produtos por insumos (sacas de 60 kg/tonelada de fertilizante) Período Milho Soja Trigo Nov./ ,0 22,0 40,0 Média Nov./ ,2 26,0 45,4 Média Fev.- Nov./ ,3 24,7 46,3 Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), maio/2013. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou os dados da produção de máquinas agrícolas automotrizes, chegando ao volume de 22,3 mil unidades no primeiro trimestre/2013, aumento de 3,24% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior. Por sua vez, as vendas de máquinas agrícolas cresceram 0,5% em abril em relação às vendas em março/2013. No comparativo dos anos, as vendas dispararam em relação às do mesmo mês de 2012, alta de quase 40%. Na comparação dos termos de troca tem-se as informações que seguem nas Tabelas 5.3, 5.4 e 5.5. Tabela 4.3-Produção de máquinas agrícolas automotrizes Dados o Tri 19,7 21,6 22,3 2 o Tri 20,6 20,2-3 o Tri 21,4 21,6-4 o Tri 19,8 20,4 - Anual 81,5 83,8 - Fonte: ANFAVEA - Brasil. Em mil unidades. Tabela 4.4 Relação de troca de produtos por máquinas (sacas de 60 kg/colheitadeira) Período Milho Soja Trigo Nov./ Média Nov./ Média Fev.- Nov./ Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), maio/2013. Tabela 4.5 Relação de troca de produtos por trator (sacas de 60 kg/trator) Período Milho Soja Trigo Nov./ Média Nov./ Média Fev.- Nov./ Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), maio/2013. Mais um destaque na conjuntura agropecuária foi a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio. A divisão utilizada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) apresenta quatro segmentos: os insumos para a agropecuária, a produção agropecuária básica, a agroindústria, que contempla o processamento dos produtos, e a distribuição. O somatório para produção vegetal e produção animal nos dá a análise do agronegócio. O PIB do agronegócio no ano de 2012 ficou negativo em 1,89%. Essa produção negativa foi reflexo do menor ritmo de preços e do cenário de

3 40 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA incertezas a respeito da safra de grãos. Porém, no último trimestre do ano passado o setor teve uma tímida recuperação, mas acabou por impedir que a queda negativa fosse ainda mais expressiva. Na análise separada de agricultura e pecuária tem-se que na primeira as suas quatro divisões obtiveram os seguintes percentuais no acumulado do ano: insumos +0,85%, primário básico +0,03%, indústria -3,04% e distribuição -0,97%, gerando, portanto, um acumulado no ano de 2012 de - 1,27%. Em relação à pecuária, o acumulado do ano foi de -3,63%, sendo que os insumos tiveram queda de -0,73%, primário básico -1,49%, indústria -7,91% e a distribuição -0,26%. Tabela 4.6 Variação do PIB do agronegócio nacional 2011/2012 Insumos Produção Agronegócio Indústria Distribuição Básica Global Janeiro 0,25-0,04-0,85-0,4-0,36 Fevereiro -0,17-0,35-0,66-0,31-0,41 Março -0,25-0,2-0,57-0,25-0,33 Abril -0,05-0,45-0,86-0,55-0,56 Maio -0,53-0,68-0,54-0,41-0,54 Junho 0,08 0,03-0,82-0,41-0,35 Julho 0,11 0,15-0,44-0,21-0,14 Agosto 0,43 0,22-0,53-0,38-0,16 Setembro 0,08 0,2-0,62-0,28-0,2 Outubro -0,02 0,09 0,17 0,05 0,09 Novembro 0,37 0,45 1,43 0,59 0,77 Dezembro -0,01 0,11 0,54 0,39 0,31 Acumulado ,29-0,5-3,71-2,16-1,89 Fonte: CEPEA/ESALQ USP, junho/2013. Essa retração do PIB do agronegócio deveu-se à vários motivos. O primeiro deles foram as dificuldades de produção na Rússia e a seca nos Estados Unidos que acabaram por prejudicar a safra de grãos, aumentando as cotações internacionais e contaminando outros mercados, fato que gerou desconfianças nos agentes. No Brasil, foram os problemas climáticos, com seca no momento do desenvolvimento das culturas e o excesso de chuvas na hora da colheita, que prejudicaram a produtividade de diversas lavouras. Na pecuária, a aceleração no preço dos grãos gerou um aumento no custo de rações, tendo forte impacto na atividade leiteira e na suinocultura. 4.2 SETOR CARNES AVICULTURA om base no relatório semestral do De- de Agricultura dos Estados Cpartamento Unidos (USDA, em inglês), divulgado em 17 de abril de 2013, estima-se para 2013 um aumento na produção mundial de carne de frango em aproximadamente 2,94% em relação à do período anterior. A produção mundial ultrapassa a marca de 84,6 milhões de toneladas, sobre responsabilidade dos Estados Unidos, Tailândia e Rússia, que aqueceram a produção no último semestre/2012. As exportações pelo mundo também tiveram um acréscimo de 2,24%, reforçado pelo aumento das exportações dos Estados Unidos, Turquia e Ucrânia. Seguindo o padrão observado ao longo da última década, a produção de frango tem apresentado acréscimos significativos. A produção avícola cresceu no total de 43,12% nesse decênio, demonstrando um crescimento médio anual de 4,31%. Enfrentou crises nas produções de 2004, 2006 e 2009 com baixas variações na produção, porém, sempre positivas. Tabela Balanço da oferta e demanda do setor avícola, mil toneladas Dados Var % Produção ,94% Consumo ,42% Importação 8, ,10% Exportação ,24% Fonte: Livestock and Poultry: World Market and Trade, USDA, abril/2013. A exportação mundial situa-se em um valor superior a 10 bilhões de toneladas conquistadas em 2012, com uma variação de 2,24% para Porém, bem mais significativa será a média da variação anual da última década, chegando a 5,50% ao ano. Expressiva se considerar que nesse período o setor enfrentou duas crises: a da influenza aviária em 2006 e a da economia mundial iniciada em Por sua vez, o Brasil teve sua produção reduzida em 170 mil toneladas, em relação ao mesmo período de 2012, somando um total de 12,83 milhões de toneladas. Essa queda na produção tem como resposta a redução da demanda doméstica, já que as exportações foram elevadas em 25 mil toneladas, devido ao aumento da demanda na Ásia Oriental e no Oriente Médio. Outro país que merece destaque no mercado externo avícola é a Argentina. Apesar de a sua produção total manter-se praticamente inalterada na casa dos 2 milhões, suas exportações só têm crescido. Argentina vem tomando lugar dentre as maiores exportadoras de corte de carne de frango do mundo, assumindo a quinta posição no ranking mundial, enquanto que na Ásia as eficiências de produção avícola chinesa passam por momentos prósperos. Dados indicam que essa indústria crescerá mais rapidamente que a de carne suína. A indústria avícola já é o segmento de proteína mais industrializado no país asiático, produzindo aproximadamente 18% da produção mundial, conforme pode ser verificado nos dados da Tabela 5.8.

4 Tonin et al. 41 Tabela 4.8 Balanço da Oferta e Demanda no setor avícola nos principais países produtores Dados País (a) 2013 (b) Var % (b/a) EUA 16,70 16,62 17,01 2,35 Produção China 13,20 13,70 14,05 2,55 Brasil 12,86 12,64 12,83 1,50 U.E. 9,30 9,51 9,55 0,42 EUA 13,66 13,34 13,80 3,45 Consumo Importação Exportação China 13,01 13,54 13,92 2,80 Brasil 9,42 9,13 9,23 1,09 U.E. 9,01 9,13 9,21 0,87 Japão 0,89 0,87 0,86-1,14 A. Saudita 0,78 0,79 0,80 1,26 U.E. 0,73 0,71 0,72 1,40 México 0,57 0,61 0,64 4,91 Brasil 3,44 3,50 3,60 2,86 EUA 3,16 3,30 3,26-1,21 UE 1,03 1,09 1,06-2,75 México 0,46 0,53 0,60 13,20 Fonte: Livestock and Poultry: World Market and Trade, USDA, abril/2013. A Arábia Saudita vem tomando espaço dentre os maiores importadores de carne de frango. Hoje, como segundo maior importador, tem grande parcela desse montante derivada da produção brasileira. As importações sauditas cresceram 58% em fevereiro e 12% em janeiro deste ano, em relação ao registrado no mesmo período de 2012, somando 175 mil toneladas a mais que as 136 mil toneladas exportadas entre janeiro e março/2012. Tabela 4.9 Exportações de carne de frango do Brasil (em mil ton.) 4º Tri Out. Nov. Dez. Acum ,7 358,7 350, , ,5 312, ,7 Var.% 2,02% -12,96% -3,33% -4,91% 1º Tri Jan. Fev. Mar. Acum ,9 281,7 363,6 974, ,5 291,1 319,7 901,3 Var.% -11,67% -3,33% -12,07% -7,48% Fonte: AviSite, maio/2013. As exportações brasileiras de carne de frango fecharam com queda de 4,91% no quarto trimestre/2012, se comparadas às do mesmo período de Considerando apenas os dados do mês de novembro, houve queda de aproximadamente 13% nos embarques de carne de frango em relação ao mesmo período de De acordo com o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), as exportações de novembro/2011 mantiveram o ritmo de embarques de outubro e atingiram resultado recorde com resultados atípicos. Por esse motivo, o resultado negativo da variação não mostra, de fato, uma perda de desempenho. O primeiro mês de 2013 mostra uma redução de 11,67% causada pela redução dos embarques. Normalmente, o menor volume exportado é registrado no primeiro período do ano, conforme vem sendo mostrado durante a última década. Apesar de termos o mês de março como melhor resultado para 2013, as exportações de carne nesse mês caíram 12,07% em relação ao mesmo período do ano de Esse resultado deveuse a um retrocesso dos embarques e ao excepcional resultado alcançado em março/2012, mês que se exportou o segundo maior volume de toda a história do setor. BOVINOCULTURA e acordo com o levantamento Livestock Dand Poultry do USDA, de abril/2013, os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de carne bovina, estimandose que em 2013 produza 20% de toda a produção mundial. A maior parte de sua produção é destinada para o consumo interno. Tabela 4.10 Produção, consumo e exportação de carne bovina nos principais países (em mil toneladas) País/Safra * Var.% Produção ,47% Mundo Consumo ,51% Exportação ,74% E.U.A ,96% Produção Brasil ,07% U.E ,39% China ,90% E.U.A ,28% Consumo Brasil ,47% U.E ,27% China ,28% E.U.A ,49% Importação. Rússia ,17% Japão ,12% India ,48% Exportação Brasil ,99% Austrália ,12% E.U.A ,26%

5 42 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA Fonte: Livestock and Poultry: World Market and Trade, Foreign Agricultural Service (FAS) USDA, abril/2013. * Estimativa. A Índia deverá ser o maior exportador de carne bovina do mundo, com milhões de toneladas, devido ao aumento do rebanho e da taxa de abates, possibilitando uma grande expansão desse mercado no país, com uma oferta abundante e preços competitivos. Um dos maiores concorrentes exportadores de carne bovina do Brasil é a Austrália, com estimativa de exportar milhões de toneladas em No ano de 2012 houve recorde em exportações de carne da Austrália para a China, 32,91 mil toneladas, 324% a mais que em Estima-se que a Índia, o Brasil, a Austrália e os EUA exportem 68,19% de toda a exportação mundial, milhões de toneladas, com isso esses países possuem uma grande importância no mercado de bovinocultura. Tabela Volume e receitas das exportações brasileiras de carne bovina Período Volume 1 Var. % Receita 2 Var.%* 1 o Tri % 1.223, % 2 o Tri % 1.417, % 3 o Tri % 1.524, % 4 o Tri % 1.600, % % 5.766, % Jan./ % 517, % Fonte: Assoc. Bras. Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), com base nos dados da SECEX/MDIC. Janeiro/2013. *Variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior; 1 mil toneladas; 2 milhões US$ FOB. Uma das razões que faz o Brasil ser um dos maiores exportadores de carne bovina é a grande quantidade de pastos. Nos últimos anos observou-se a redução do tempo de abate, melhorias genéticas e o aumento da produtividade. Tais fatores também contribuíram para o bom andamento do setor. Porém, os resultados estão sendo prejudicados por problemas logísticos devido, principalmente, a situações adversas nos portos brasileiros. O câmbio vem favorecendo as exportações brasileiras em razão de sua valorização e permitindo preços mais baixos em dólar, tornando a carne bovina mais competitiva no mercado externo. Tabela 4.12 Análise dos preços da carne bovina brasileira 4º Tri R$ 1º Tri R$ , , , ,26 Var.% -2,31% Var.% -1,06% Fonte: CEPEA/ESALQ.Maio/2013. *A prazo sem Funrural. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA)/ESALQ, houve uma pequena variação negativa dos preços, de 1,06% no primeiro trimestre/2013 em relação ao registrado no primeiro trimestre/2012, que não trazem grandes implicações ao mercado bovino. De acordo com este mesmo levantamento, o maior exportador de carne suína mundial são os Estados Unidos, com estimativa de exportação de 2,361 milhões de toneladas, representando 32,58% da exportação mundial. A China, por sua vez, como maior produtor de carne suína, tem quase o seu total de produção destinado ao mercado interno, representando apenas 3,45% da exportação mundial. SUINOCULTURA produção de carne suína para 2013 está Aestimada em 107,41 milhões de toneladas, um aumento de 1,76% em relação à de 2012, e os principais produtores são: China, União Europeia, Estados Unidos e Brasil, segundo dados do levantamento Livestrock and Poultry do USDA, realizado em abril/2013. Tabela 4.13 Balanço da oferta e demanda da suinocultura nos principais países produtores (mil toneladas, eq. carcaça) Mundo Produção Consumo Importação. Exportação País/Safra * Var.% Produção 102,02 105,52 107,41 Consumo 101,61 104,93 106,98 Exportação 6,99 7,31 7,25 E.U.A. 49,50 52,35 53,80 Brasil 22,87 22,63 22,55 U.E. 10,33 10,55 10,67 China 3,23 3,33 3,37 E.U.A. 50,00 52,73 54,23 Brasil 20,68 20,42 20,31 U.E. 8,34 8,44 8,66 China 2,64 2,67 2,75 E.U.A. 1,25 1,26 1,23 Rússia 0,97 1,07 1,08 India 2,35 2,44 2,36 Brasil 2,21 2,23 2,26 Fonte: Livestock and Poultry: World Market and Trade, Foreign Agricultural Service (FAS) USDA, abril/2013. * Estimativa. ** Previsão Por sua vez, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora da Carne Suína (ABIPECS), o Japão é o país que mais importa carne suína no cenário internacional, com 18,23% do total da importação, porém, sua produção não representa nem a metade do seu consumo total. No cenário europeu, no primeiro trimestre/2013, apresentou uma queda nas importações da carne suína, por sua vez, uma diminuição do consumo deste tipo de carne, em decorrência da estagnação do crescimento econômico, e um elevado preço nos alimentos, de acordo com relatórios agrícolas da Comissão Europeia. No cenário brasileiro, o primeiro trimestre/2013 começou em alta no preço do suíno, em comparação ao do quarto trimestre/2012; alta de até 6% no Rio Grande do Sul, em resposta à alta safra de soja e milho verão, ocasionando a diminuição dos preços dos insumos, e proporcionando uma elevação na relação de troca (Kg de suíno vivo/ Kg de milho e Kg de suíno vivo/ Kg de farelo de soja) em resposta ao mesmo período do ano de 2012, de acordo com dados do CEPEA/ESALQ.

6 Tonin et al. 43 Tabela 4.14 Média de preços dos Estados com maior produção de suínos (R$/ Kg suíno vivo) UF 4 o Tri o Tri 2012 Var.% 1 o Tri o Tri 2013 Var. % MG 3,04 3,69 17,61% 2,82 3,71 24,00% SP 2,83 3,39 16,51% 2,61 3,46 24,56% PR 2,46 2,98 17,44% 2,36 3,11 24,11% SC 2,38 2,89 17,64% 2,32 3,02 23,18% RS 2,33 2,77 15,88% 2,31 2,96 21,96% Fonte: CEPEA/ESALQ; maio/2013. Segundo a ABIPECS, as exportações no primeiro trimestre/2013 sofreram queda de 2,90% em relação às do mesmo período de 2012, porém, desde os embargos russos iniciados em junho/2011, nesse trimestre as exportações aumentaram em 10% para os russos e houve um aumento significativo de importações argentinas num total de toneladas, representando um aumento de 211% em comparação às do primeiro trimestre/2012. Por outro lado, embargos ucranianos causados por inspeções sanitárias realizadas no Brasil reduziram a quantidade importada por este país em 33%, comparado ao mesmo período de 2012, e os estados do centro-oeste brasileiro foram os principais prejudicados, pois eram os maiores exportadores brasileiros para a Ucrânia. Tabela 4.15 Principais Estados exportadores de carne suína brasileira UF 1 o Tri o Tri 2013 Var. % SC ,84% RS ,80% PR ,90% GO ,82% MS ,20% Fonte: ABIPECS (2013). Com o aumento da produção da carne suína brasileira e com uma estagnação da exportação ao decorrer dos anos, houve um maior consumo deste tipo de carne pelos brasileiros e também em razão de seu baixo custo em relação às outras carnes. Figura Consumo per capita brasileiro de carne suína (2009 a 2012) Fonte: ABIPECS (2013) 5.3 CAFEICULTURA e acordo com o USDA, ocorreu um pe- aumento na previsão do consumo Dqueno mundial de café entre as safras 2011/2012 e 2012/2013. Enquanto no Brasil a previsão de aumento no consumo é da ordem de 3,5%, na U.E. (27 países da União Europeia) o consumo terá uma queda da ordem de 3% e nos EUA um ligeiro aumento, porém, menor que 1%, mantendo o consumo dos grandes produtores mundiais praticamente sem crescimento. Na questão de estoque, a previsão de crescimento é na ordem 11,91%, aproveitando o fator da alta bienalidade, resultando em um aumento da oferta de café, destaque para o Brasil. Tabela Produção mundial de café - arábica e robusta Tipo Dados * Var % Arábica Robusta Brasil 32,19 38,34 36,23-4,39 Colômbia 8,53 7,66 7,50-2,02 Mundial 86,95 83,19 88,82 6,77 Brasil 11,29 12,48 12,34 8,28 Vietnã 19,35 25,20 24,15-4,17 Indonésia 7,95 7,00 8,00 14,29 Mundial 53,94 61,21 62,44 2,01 Fonte: USDA (2013). * Dados estimados Na quarta estimativa feita em dezembro/2012 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de café na safra 2012 foi estimada em 50,82 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. Esta variação de 16,88% deveu-se, principalmente, ao ano ser de alta na bienalidade. Esta produção de café representou um recorde histórico, ultrapassando os 48,48 milhões de sacas obtidos na safra de Para o ano de 2013, um ano de baixa na bienalidade, a primeira estimativa para a safra foi de uma redução entre 7,6% e 1,3%, variando entre 46,98 e 50,16 milhões. Cabe destacar que a produção vem mantendo crescimento tanto nos anos de baixa quanto de alta bienalidade devido aos avanços tecnológicos, destaque para o esqueleteamento.

7 44 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA Tabela Produção brasileira de café beneficiado (em milhões de sacas) Safra Arábica 35,48 28,87 36,82 32,19 38,34 36,23 Conilon 10,51 10,6 11,27 11,29 12,48 12,34 Total 45,99 39,47 48,09 43,48 50,83 48,57 Fonte: Conab, janeiro/2013. A área plantada de café cresceu 1,99% de 2012 para 2013, passando de 2.329,36 mil hectares para 2.375,79 mil hectares. Destaque para Minas Gerais, o maior produtor de café arábica do Brasil com uma área de 1.241,12 mil hectares, o que representa mais de 50% da produção deste tipo de café no território brasileiro, além de uma produtividade de 24,16 sacas por hectare. Este resultado foi menor que o obtido em 2012 devido ao ano de baixa na bienalidade. O segundo maior produtor de café é o Estado do Espírito Santo, que possui 496,76 mil hectares de área de plantio, sendo o maior produtor de café do tipo conilon (robusta), com uma área total de 308,08 mil hectares, o que representa 77,3% da produção total de café conilon no Brasil, com uma produtividade de 34 sacas por hectare. Tabela 4.18 Relação (%) da área de café no Brasil Período Em Produção Em Formação ,10% 4,90% ,60% 7,40% ,90% 8,10% ,40% 12,60% ,80% 12,20% ,90% 15,10% Fonte: Conab, estimativas para o café. E m razão dos aumentos no preço do café, devido ao ciclo plurianual, a área em formação tem aumentado ano após ano e, com isso, renovando as plantações no Brasil e fazendo com que haja projeção de aumento da oferta brasileira, na produção mundial, para os próximos anos. Tabela Exportações de café (arábica e conilon) Local 2009/ / /2012(a) 2012/2013 (b) Var. b/a Brasil 29,78 35,01 29,843 32,95 10,41% Colômbia 7,435 8,385 7,31 7,125-2,53% Vietnam 18,67 19,225 24,405 22,5-7,81% Indonésia 8,75 9,72 7,45 8,1 8,72% Mundo 102, , , ,012 1,40% Fonte: USDA (2013). Para as exportações de café arábica do Brasil houve previsão de uma variação de 10,41% no período de 2012 para Já a Colômbia, segundo maior produtor de café arábica, a previsão é de uma retração nas exportações de -2,53% em relação às de Com o café conilon, cujo maior produtor é o Vietnã, a previsão é de queda nas exportações (-7,81%) em relação às de Com estes resultados, dos três maiores exportadores de café do mundo, a previsão das exportações globais em 2013 é de um aumento de apenas 1,40% em relação ao registrado no ano de Figura Preços de café (arábica e conilon) O café arábica, de melhor qualidade, logo tem preços maiores que do tipo robusta (conilon), porém, mesmo dentro da variedade arábica o café colombiano ao longo dos anos passados tem sempre um preço superior ao do brasileiro, mesmo tendo o Brasil muito mais história com o café, datado desde o século XIX. O café é caracterizado por ter um ciclo de alta e baixa nos preços (ciclo plurianual), que dura em torno de cinco anos. Analisando os dados do gráfico acima, verifica-se que o pico do ciclo da última alta foi em meados do segundo trimestre/2011 e desde então os preços apresentam uma queda seguida da outra. Porém, mesmo com a queda nos preços, o café brasileiro sempre se mantém com preços inferiores ao colombiano e o principal motivo desse fator é a falta de propaganda e marketing no mercado externo, um maior envolvimento do Estado, do ministério da Agricultura, para que o café brasileiro seja mais bem visto e mais valorizado no mercado mundial, principalmente nos grandes consumidores. 5.4 SETOR GRÃOS MILHO Fonte: ICO, dólar (US$) por Libra (LB). levantamento do USDA, de abril/2013, Omostra uma produção mundial na safra 2012/2013 de 855,92 milhões de toneladas, que representa uma redução de 3,01% comparada à da safra 2011/2012. Desse modo, houve uma redução dos estoques mundiais em 10,91%, assim como os Estados Unidos, que reduziram seus estoques em 23,40% (Tabela 5.20).

8 Tonin et al. 45 Tabela 4.20 Balanço da oferta e demanda de milho nos principais países produtores País Dados 2010/ / /2013 * Var.% Área 163,94 169,59 175,00 3,19% Produção 832,49 882,50 855,92-3,01% Mundial Produtividade 5,08 5,20 4,89-5,96% Consumo 850,31 878,81 862,51-1,85% Exportação 91,46 116,52 87,95-24,51% Estoques 128,19 131,88 117,48-10,91% Área 32,96 33,99 35,36 4,03% Produção 316,17 313,95 273,83-12,78% EUA Produtividade 9,59 9,24 7,74-16,23% Consumo 285,01 279,02 262,57-5,89% Exportação 46,59 39,18 20,32-48,13% Estoques 28,64 25,12 19,24-23,40% Área 32,50 33,54 34,95 4,20% Produção 177,25 192,78 208,00 7,90% China Produtividade 5,45 5,75 5,95 3,47% Consumo 180,00 188,00 207,00 10,10% Exportação 0,11 0,09 0,05-44,44% Estoques 49,42 59,34 63,29 6,65% Área 13,80 15,20 15,50 1,97% Produção 57,40 73,00 74,00 1,37% Brasil Produtividade 4,16 4,80 4,77-0,62% Consumo 49,50 50,50 53,00 4,95% Exportação 8,40 24,34 19,50-19,88% Estoques 10,28 9,21 11,51 24,97% Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, abril/2013. * Estimativa; ** Área: milhões ha, produtividade: ton./ha e demais variáveis em milhões de ton. Os estoques norte-americanos ainda estão baixos devido à estiagem que atingiu as principais regiões produtoras em 2012 e provocou perdas de aproximadamente 100 milhões de toneladas de milho (levando em conta as primeiras estimativas de produção). E grande parte da produção da commodity é destinada à produção do etanol, o que reduz ainda mais os níveis de estoques. A relação estoque/consumo global de milho é baixa (13,62%), o que demonstra que a demanda está superando a produção (Figura 5.3). Figura Exportações de milho do Brasil entre as safras 2008/09 a 2012/13* Figura Comparação entre a produção e o consumo mundial de milho Fonte: Elaborado com base em CONAB, levantamento abril/2013 Fonte: Elaborado com base em USDA (2013), abril/2013. Apesar da queda na produção, os Estados Unidos seguem como maior produtor mundial, seguido da China e Brasil. O USDA estima um recorde de 74 milhões de toneladas na produção de milho no Brasil para 2012/2013, representando um aumento de 1 milhão em relação ao recorde da safra anterior. O Brasil pode se tornar o maior exportador de milho este ano. Os produtores estão colhendo uma safra recorde e aproveitam a quebra da safra americana. Na safra 2011/2012 o Brasil exportou 22,3 milhões de toneladas, enquanto que para a safra 2012/2013 a previsão é de 15 milhões de toneladas exportadas. No tocante à análise do mercado interno, verifica-se na safra 2012/2013 uma redução da área plantada na safra de verão, mas que tem sido compensada pelo aumento dos plantios na safrinha. Como a safrinha é produzida em uma condição desfavorável de clima, o sistema de cultivo tem sido aprimorado, o que contribui para elevar os rendimentos das lavouras de milho também nessa época. A área plantada com o milho primeira safra 2012/2013 foi de 7.141,80 mil hectares, 5,51% menor que a área plantada na primeira safra 2011/2012. Para o milho safrinha é previsto o cultivo de 8.273,00 mil hectares, 8,58% maior que a área plantada na safra

9 46 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA anterior, que foi de 7.619,60 mil hectares. Tabela 4.21 Comparativo da área, produtividade e produção de milho no Brasil Safra Dados 2011/ /2013* Var.% Área 7.558, ,80-5,51% Produção , ,40 2,73% Produtividade 4.481, ,00 8,73% 1 a safra 2 a safra Total Área 7.619, ,00 8,58% Produção , ,80 5,53% Produtividade 5.133, ,00-2,81% Área , ,80 1,56% Produção , ,10 4,23% Produtividade 4.808, ,00 2,64% Fonte: Conab, levantamento abril/2013. A área total plantada no país, somando a primeira e a segunda safra, resultam em ,80 mil hectares, mostrando um crescimento de 1,56% em relação à da safra anterior. A produtividade prevista para a primeira safra é de 8,73% maior que a da safra de 2011/2012. Na segunda safra a produtividade prevista é de 2,81% menor que a da safra anterior. A produção de milho brasileira esperada para a safra 2012/2013 é de ,10 milhões de toneladas. Os maiores produtores do grão são os Estados do Paraná e Mato Grosso. Nessa safra, há uma previsão de um aumento de 8,04% na produção paranaense, enquanto no Mato Grosso há um aumento de 6,17% em relação à produção da última safra. Tanto o Estado do Paraná quanto o do Mato Grosso tiveram um aumento da produção, portanto, ambos aumentaram sua participação na produção nacional. Quanto aos preços do milho, verifica-se que os preços no quarto trimestre/2012 (em R$) estão 13,15% maiores que os preços no mesmo período de Ao comparar o primeiro trimestre/2013 com o mesmo período de 2012 verifica-se uma elevação de 8,38% nos preços. Tabela Indicador ESALQ/BM&F do preço do milho, Paranaguá-PR Trimestre R$ US$ 4 Tri/ ,58 16,46 1 Tri/ ,46 16,68 2 Tri/ ,96 12,75 3 Tri/ ,5 15,53 4 Tri/ ,47 16,24 1 Tri/ , Tri/2012/4 Tri ,15% -1,34% 1 Tri/2013/1 Tri2012 8,38% -4,08% Fonte: CEPEA/ESALQ maio/2013. SOJA Tabela 4.23 Balanço da oferta e demanda de soja nos principais países produtores om o plantio encerrado em dezem- a pesquisa da safra 2012/2013 Cbro/2012, indica uma área de plantio no Brasil de 27,35 milhões de hectares. Este resultado corresponde a um crescimento de 9,2%, ou 2,3 milhões de hectares superiores ao da safra 2011/2012, quando foram cultivados 25,04 milhões de hectares, constituindo-se na maior área cultivada com a oleaginosa. Além do aumento na área plantada, o investimento em pesquisa e no desenvolvimento de cultivares mais resistentes tem melhorado o rendimento e ajudado a alavancar a produção. Confirmando-se a área prevista e as condições climáticas favoráveis às lavouras, o que vem acontecendo até o momento, a produção poderá ser superior ao total estimado. A exportação brasileira deverá atingir 36,75 milhões de toneladas e a norte-americana 36,74. No início da safra atual (2012/2013) a produção norte-americana estimada foi de 87,23 milhões de toneladas de soja, porém, os Estados Unidos enfrentaram a maior seca desde 1956, com isso, as estimativas foram revistas para 82,06 milhões de toneladas. País Dados 2010/ / /2013 * Var.% Área (milhões ha) 103,17 102,88 108,77 5,73% Produção (milhões ton.) 263,90 239,77 269,63 12,45% Mundial Produtividade (ton./ha) 2,56 2,33 2,48 6,44% Consumo (milhões ton.) 251,63 256,03 259,75 1,45% Exportação (milhões ton.) 91,66 91,94 97,86 6,44% Estoques (milhões ton.) 70,11 55,13 62,63 13,60% Área (milhões ha) 31,00 29,86 30,80 3,15% Produção (milhões ton.) 90,61 84,19 82,06-2,53% EUA Produtividade (ton./ha) 2,92 2,82 2,66-5,67% Consumo (milhões ton.) 48,40 48,81 47,08-3,54% Exportação (milhões ton.) 40,85 37,06 36,74-0,86% Estoques (milhões ton.) 5,85 4,61 3,39-26,46% Área (milhões ha) 8,52 7,89 7,20-8,75% Produção (milhões ton.) 15,1 14,48 18,1 25,00% China Produtividade (ton./ha) 1,77 1,84 1,75-4,89% Consumo (milhões ton.) 65,95 72,07 76,83 6,60% Exportação (milhões ton.) 0,19 0,28 0,3 7,14% Estoques (milhões ton.) 14,56 15,92 12,39-22,17% Área (milhões ha) 24, ,35 10,00% Produção (milhões ton.) 75,3 66,5 83,5 25,56% Brasil Produtividade (ton./ha) 3,11 2,66 3,04 14,29% Consumo (milhões ton.) 39,33 40,04 38,7-3,35% Exportação (milhões ton.) 29,95 36,32 36,75 1,18% Estoques (milhões ton.) 22,69 12,97 21,23 63,69% Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, abril/2013. * Estimativa;

10 Tonin et al. 47 Essa diminuição na produção americana fez com que as cotações se mantivessem em patamares elevados nos últimos meses, beneficiando os produtores que ainda tinham o produto disponível para a comercialização, bem como, estimularam os países que são os maiores produtores mundiais a aumentarem suas áreas com a cultura. O Brasil é o país que mais deve produzir soja no planeta no ciclo. A produtividade estimada para a safra 2012/2013 é de quilos por hectare. Com a colheita brasileira de soja, os preços no mercado interno se descolaram dos preços do mercado internacional, pois, em período recente, os preços da CBOT (sigla em inglês para Bolsa de Chicago) tiveram um aumento de aproximadamente 3% em relação aos preços praticados no início do ano. Já no mercado brasileiro, estes preços tiveram um deságio de 15% em média, sugerindo um desaquecimento do consumo das indústrias esmagadoras que, por razões diversas, não vêm absolvendo os atuais níveis de preços externos. Apesar disso, os preços internos e internacionais estão acima da média histórica. Esses valores estão em alta devido ao receio do mercado internacional com a logística de exportação brasileira, aos baixos estoques mundiais, ao baixo índice de plantio norte-americano e à aquecida demanda chinesa pelo grão. Apesar dos problemas logísticos, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior as exportações brasileiras de soja no mês de abril totalizaram aproximadamente 7,15 milhões de toneladas, um aumento de, aproximadamente, 61% em relação às da safra de 2012 para este mesmo período. Espera-se, pois, que o Brasil exporte aproximadamente 36,78 milhões de toneladas em O consumo interno está estimado em 42,40 milhões de toneladas, produzindo, aproximadamente, 29,45 milhões de toneladas de farelo de soja e 7,45 milhões de litros de óleo. O estoque de passagem da safra 2012/2013 está estimado em 2,87 milhões de toneladas. Os bons preços recebidos pelos produtores nas últimas safras têm feito com que a cultura cresça em área, tanto no Paraná quanto no Brasil. Por possuir maior liquidez, além de exigir gastos menores quando comparada com a cultura do milho, tem sido a opção preferida pelos produtores paranaenses na primeira safra. TRIGO o contexto mundial, aproximadamente 216 Nmilhões de hectares foram destinados ao cultivo do trigo na safra 2012/2013, com uma produção de 655,64 milhões de toneladas, que foi 5,95% inferior à da safra de 2011/2012, e produtividade média de 3.000,00 kg por hectare. Tabela 4.24 Comparativo dos principais países no cenário mundial com o Brasil Mundial UE China EUA Brasil Dados 2011/ / /2014 * Var.% Área 221,29 215,90 223,61 3,57 Produção 697,17 655,64 701,10 6,93 Produtividade 3,15 3,04 3,14 3,29 Consumo 696,91 674,94 694,88 2,95 Exportação 153,79 143,68 142,95-0,51 Estoques 199,47 180,17 186,38 3,45 Área 25,69 25,54 25,98 1,72 Produção 137,33 132,06 138,77 5,08 Produtividade 5,35 5,17 5,34 3,29 Consumo 126,25 120,00 123,75 3,12 Exportação 16,57 21,50 17,00-20,93 Estoques 13,56 9,82 14,34 46,03 Área 24,27 24,14 24,25 0,45 Produção 117,40 120,60 121,00 0,33 Produtividade 4,84 5,00 4,99-0,20 Consumo 122,50 120,00 120,50 0,42 Exportação 0,98 1,00 1,00 0,00 Estoques 55,95 58,75 61,75 5,11 Área 18,50 19,83 18,90-4,70 Produção 54,41 61,76 55,98-9,36 Produtividade 2,94 3,11 2,96-4,82 Consumo 32,16 37,59 35,98-4,28 Exportação 28,07 28,00 25,50-8,93 Estoques 20,21 19,89 18,25-8,24 Área 2,17 1,90 2,00 5,26 Produção 5,80 4,30 5,00 16,28 Produtividade 2,67 2,26 2,50 10,62 Consumo 11,20 11,10 11,20 0,90 Exportação 1,86 1,70 1,00-41,18 Estoques 1,73 0,93 1,23 32,26 Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, abril/2013. * estimativa; ** Área: milhões ha, produtividade: ton./ha e demais variáveis em milhões de ton

11 48 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA Os maiores produtores são a União Européia, China, Índia e Estados Unidos, em ordem decrescente, responsáveis por aproximadamente 53% da produção mundial. O Brasil não ocupa posição de destaque, sendo o 16º país produtor. Os Estados Unidos são os maiores exportadores do mundo, representando um total de 28,5 milhões de toneladas de trigo, seguidos da União Européia, Austrália e Canadá. Das 143,68 milhões de toneladas, o Brasil foi responsável pela exportação de apenas 1,7 milhões de toneladas, o que representa 1,18% do total. Este fato faz com que, em relação à importação, o Brasil seja o segundo maior importador de trigo do mundo, com um total de 7,5 milhões de toneladas, atrás somente do Egito, que importou na safra 2012/2013 8,5 milhões de toneladas, representando 6% do total. A União Europeia é, atualmente, a maior consumidora de trigo no mundo (124 milhões de toneladas), seguida da China, Índia e Estados Unidos. Os estoques finais mundiais estão 19,30 milhões de toneladas inferiores quando comparados aos da safra 2011/2012, totalizando 180,17 milhões de toneladas. Isso, especialmente devido à ocorrência de problemas climáticos que afetaram a produção no Leste Europeu. Embora os estoques estejam baixos, o USDA estima que o consumo aumente sutilmente em alguns países como a Austrália, já que as lavouras de sorgo sofreram com a baixa umidade e altas temperaturas, e a Coreia do Sul, pelo aumento na disponibilidade de produtos de melhor qualidade. Em contrapartida, países como o Egito e o Brasil reduziram o consumo em razão da menor disponibilidade do produto doméstico. A Índia, apesar de ser um grande país produtor, perdeu uma parte da produção por não possuir estruturas de armazenagem adequadas e por isso seu consumo pode baixar em 0,9 milhões de toneladas. Tabela 4.25 Oferta e demanda do trigo no mundo (milhões de toneladas) Indicador 2011/ /2013 Var. % Estoques iniciais 199,21 199,47 0,13% Produção 697,17 655,64-5,96% Importações 148,68 141,97-4,52% Consumo total 696,91 674,94-3,15% Exportações 153,79 143,68-6,57% Estoques finais 199,47 180,17-9,68% Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), abril/2013. Para a safra 2013/2014 há uma boa prospectiva de recuperação dos estoques, devido a uma produção recorde, segundo o USDA. A neve começou a derreter, fornecendo água às lavouras de trigo na América do Norte, Rússia e Ucrânia. Se isso se realizar, os preços, que estavam elevados devido à queda na produção, podem cair e proporcionar menor liquidez ao produtor. A produção brasileira está concentrada no Sul do país, especialmente no Paraná e Rio Grande do Sul que, juntos, representam aproximadamente 91,3% do total produzido. Além deles, Santa Catarina e São Paulo participam com 3,3% e 1,9%, respectivamente, da produção brasileira. Para a safra 2012/2013 observou-se uma redução de 12,5% na área cultivada, fazendo com que a cultura estivesse presente em 1,9 milhões de hectares, devido ao cenário frustrante da safra passada, causado pela queda nos preços e falta de liquidez no mercado durante a sua comercialização. Houve também uma queda na produtividade e na produção brasileira, de 15,1% e 25,7%, respectivamente, ocasionadas principalmente pela ocorrência de efeitos climáticos adversos durante a colheita no Rio Grande do Sul. Tabela 4.26 Comparativo de área, produtividade e produção de trigo no Brasil nas safras 2011/2012 e 2012/2013 Dados 2011/ /2013 Var.(%) Área 2.166, ,40-12,5 Produtividade 2.672, ,00-15,08 Produção 5.788, ,40-25,71 Fonte: Conab, abril/2013. *Estimativa; **Área: milhões ha, produtividade: ton./ha e demais variáveis em milhões de ton. O Paraná, que em 2011 perdeu o posto de maior produtor de trigo do país, voltou a recuperálo na safra 2012/2013, com produtividade 13,8% superior à da safra 2011/2012, devido às boas condições de plantio e clima favorável durante todo o desenvolvimento e colheita, proporcionando a obtenção de um produto de ótima qualidade. Segundo o levantamento da Conab de a- bril/2013, a demanda pelo produto foi mantida em 10,4 milhões de toneladas, devido à menor disponibilidade interna, já que houve uma redução de 7,7% da oferta, em comparação ao registrado na safra 2011/2012, totalizando 12,5 milhões de toneladas. Para suprir as necessidades foram importadas 7 milhões de toneladas, vindas principalmente da Argentina, como mostra a Tabela Porém, ao contrário dos anos anteriores, a importação de produto vindo do Paraguai, Uruguai e Estados Unidos foi maior, devido a uma quebra na produção daquele país, além da falta de incentivo por parte do governo para o cultivo de trigo. Tabela Balanço das importações brasileiras Var.% Quantidade* 6.959, , ,96 12,03 Valor FOB** ,01 Fonte: Conab, abril/2013. * mil toneladas, ** mil US$ A exportação foi 34% menor, igual a 1,25 milhão de toneladas, direcionadas para o norteafricano (Nigéria, Tunísia, entre outros) e Oriente Médio, em especial para o Irã. Com isso, o estoque final foi fechado em 808,07 mil toneladas, ou seja, aproximadamente 33% inferiores ao da safra 2011/2012. Devido a esses fatores e pelo fato da seca ter reduzido drasticamente a produção americana de grãos e cereais, observou-se uma pressão em relação ao preço desta commodity, visto que 20% da produção mundial se destinam à alimentação animal. Em geral, o preço pago ao produtor por 60kg do produto foi superior no Paraná, variando de R$33,00 a R$40,00 (outubro/2012- fevereiro/2013), e de R$23,00 a R$32,00 no Rio Grande do Sul. Os dados da Tabela 5.28 mostram os preços pagos por tonelada no Estado do Para-

12 Tonin et al. 49 ná no quatro trimestre/ e no primeiro trimestre/ , evidenciando a alta dos preços. Tabela Preço médio do trigo por tonelada Trimestre R$ US$ 4º Tri ,27 233,71 4º Tri ,61 289,78 Var.% 41,96 23,99 1º Tri ,92 234,75 1º Tri ,56 317,58 Var.% 52,93 35,28 Fonte: CEPEA/ESALQ, abril/2013. A prospectiva paranaense para a safra 2013/2014 é que a área cultivada seja igual a 825 mil hectares, 6% superior à da safra passada, com produção e produtividade determinadas pelas condições climáticas. Os preços devem continuar elevados, já que os estoques mundiais estão baixos, mas tudo dependerá da situação mundial, especialmente do Mercosul. 5.5 SETOR SUCROALCOOLEIRO egundo dados obtidos do USDA, quanto Saos maiores produtores de açúcar de beterraba, em toneladas métricas de valor bruto, tem-se União Europeia (16,1 milhões ton.), seguida por Rússia (4,85 milhões ton.) e Estados Unidos (4,63 milhões ton.). A produção mundial de açúcar de beterraba está estimada em 36,56 milhões ton., 5,39% menor que a variação do período de 2011/2012. Em relação à produção de açúcar da cana-de-açúcar, tem-se como líder de produção o Brasil (37,5 milhões ton.), a Índia (25,63 milhões ton.) e China (13,32 milhões ton.). Por sua vez, a produção mundial de açúcar proveniente da cana é de 135,745 milhões de toneladas. Tabela 4.29 Volume e comparação de produção de açúcar (mil ton.) País 2010/ /2012 (a) 2012/2013 (b) Var. % (b/a) Produção Açúcar da Beterraba U.E. (27) 15,42 17,96 16,10-10,36% Rússia 2,99 5,50 4,85-11,82% EUA 4,23 4,44 4,631 4,30% Mundial 31,95 38,65 36,57-5,39% Produção Açúcar da Cana-de-Açúcar Brasil 38,35 36,15 37,50 3,73% Índia 26,57 28,80 25,63-11,01% China 10,34 11,246 13,32 18,44% Mundial 129,81 133,50 135,75 1,68% Fonte: USDA, abril/2013. Novamente, de acordo com dados do USDA, dentre os maiores produtores de cana-de-açúcar, pode-se observar que a Índia obteve uma queda de 11,01% em sua produção. A estiagem influenciará o decréscimo do produto na Índia, na safra 2012/2013, devido à infraestrutura rudimentar presente no país. Isso pode ajudar explicar parte da queda de 37,12% na exportação do país, contra um aumento de 4,17% no consumo interno. Em contrapartida, a China toma frente com o aumento percentual da produção, com 18,44% em relação à da safra anterior (2011/2012). Apesar disso, suas exportações caíram em 6,38%. Com o cenário favorável em vários dos principais países produtores, gerou a balança da safra de 2011/2012 com considerável aumento. Tabela 4.30 Balanço da oferta e demanda de açúcar total nos principais países produtores de cana-de-açúcar Dados 2011/ /2013 Var.% Produção 172, ,31 0,09 Mundial Consumo 159, ,807 2,1 Exportação 56,14 55,144-1,77 Produção 36,15 37,5 3,73 Brasil Consumo 11,5 11,7 1,74 Exportação 24, ,42 Produção 28,8 25,63-11 Índia Consumo 0,24 0,25 4,17 Exportação 3,499 2,2-37,1 Produção 11,246 13,32 18,44 China Consumo 14,5 15,3 5,52 Exportação 0,47 0,44-6,38 Fonte: World Centrifugal Sugar, USDA. Abril/ *Produção, Consumo, Exportação, Estoque: mil ton. Segundo a União da Indústria de Cana-de- Açúcar (UNICA), as vendas destinadas ao mercado interno devem apresentar um pequeno aumento (0,71%) devido à variação negativa do consumo do etanol anidro no mercado interno. Nas vendas para o mercado externo, houve um aumento de aproximadamente 90%, principalmente o etanol anidro (misturado à gasolina), que atingiu quase 199%. Foi constatado que esse aumento deveu-se, principalmente, ao aumento da demanda do continente americano, que praticamente triplicou, em relação ao observado na safra anterior. Isso ocorreu com o fim de tarifas sobre a importação, em dezembro/2011, imposta pelos Estados Unidos, onde representa a maior parte do escoamento da produção de etanol. Apesar de parecer um aumento extremamente significativo, esse valor exportado está retomando os patamares atingidos na safra 2008/2009. A safra 2009/2010 passou por problemas climáticos, o que resultou uma cana bisada, o que aumentou o preço do etanol exportado. Além disso, a taxa de câmbio desse período estava apreciada e havia influência das barreiras tarifárias, o que encareceu demais as exportações. O acompanhamento quinzenal da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), divulgada em abril/2013, analisou o desempenho da safra 2012/2013 no Centro-Sul. A moagem foi de aproximadamente 530 milhões de toneladas, com um acréscimo de apenas 8% em relação ao registrado na safra

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA CENÁRIO DA SOJA BRASILEIRA Marcada por alguns momentos de desespero, a safra de soja brasileira 2018/2019

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão A safra mundial 2017/18 será maior, mas com melhor ajuste de estoques já que o consumo

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Ainda que a relação estoque/consumo mundial esteja confortável, a expectativa de redução

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas 2017

Balanço 2016 Perspectivas 2017 2203 Valor Bruto da Produção (VBP) 23 24 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 AGRICULTURA PUXA CRESCIMENTO DO VBP EM 2017 O cenário econômico internacional será o responsável pelo comportamento

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO 2014-2015 10 DE OUTUBRO DE 2014 Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC CENÁRIO AGRÍCOLA PRODUÇÃO GLOBAL DE GRÃOS SAFRA 2014/15

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, AGROPECUÁRIA. Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012

Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, AGROPECUÁRIA. Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012 Tonin et al. 37 CONJUNTURA ECONÔMICA Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, 2012 5 AGROPECUÁRIA Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012 Julyerme Matheus Tonin Professor

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja 1. PREVISÃO DE SAFRA E DESTINAÇÃO De acordo com o 7 Levantamento de safra 2015/16, publicado em abril pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A cultura da soja apresenta relevante importância para a economia brasileira, sendo responsável por uma significativa parcela na receita cambial do Brasil, destacando-se

Leia mais

PERFIL DO AGRONEGÓCIO MUNDIAL

PERFIL DO AGRONEGÓCIO MUNDIAL SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO PERFIL DO AGRONEGÓCIO MUNDIAL Março/2014 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Mundial 05. População

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Fevereiro/2016 I Resultados do mês (comparativo fev/2016 fev/2015)

Leia mais

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2014 MUNDO SAFRA 2014/15 Devido ao aumento das cotações nas últimas safras, principalmente na comparação com o milho, o cultivo da soja vem aumentando

Leia mais

Florestais apresentou um crescimento de 54,2%, totalizando US$ 68 milhões.

Florestais apresentou um crescimento de 54,2%, totalizando US$ 68 milhões. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de abril de 2017. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO JOÃO CRUZ REIS FILHO SECRETÁRIO DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Brasília/DF JULHO DE 2015 22 CENÁRIO POPULACIONAL

Leia mais

4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 3. Julyerme Matheus Tonin. Erica Yumi Onoue Natália Greche do Nascimento

4 AGROPECUÁRIA. Tonin et al. 3. Julyerme Matheus Tonin. Erica Yumi Onoue Natália Greche do Nascimento 4 AGROPECUÁRIA Tonin et al. 3 Julyerme Matheus Tonin Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.58 Dezembro, 2014 Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de conjuntura

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja De acordo com o 5 Levantamento de safra 2015/16, publicado em fevereiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada deve crescer 3,6%

Leia mais

SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento DERAL - Departamento de Economia Rural. MILHO PARANENSE - SAFRA 2013/14 Novembro de 2013

SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento DERAL - Departamento de Economia Rural. MILHO PARANENSE - SAFRA 2013/14 Novembro de 2013 MILHO PARANENSE - SAFRA 2013/14 Novembro de 2013 A estimativa para a 1ª safra de milho, temporada 2013/14, aponta uma redução de aproximadamente 180 mil hectares, que representa um decréscimo de 23% em

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

ANÁLISE DO MERCADO TRIGO. Análise para 2016

ANÁLISE DO MERCADO TRIGO. Análise para 2016 ANÁLISE DO MERCADO TRIGO Análise para 2016 SOJA MUNDO ANÁLISE DO MERCADO DE TRIGO MUNDO LONGO PRAZO Consumo e Projeção do Consumo Mundial de Trigo (em milhões de toneladas) 900 800 700 600 616 713 741

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGROPECUÁRIA. Julyerme Matheus Tonin. Camila Spurio Garcia Erica Yumi Onoue

AGROPECUÁRIA. Julyerme Matheus Tonin. Camila Spurio Garcia Erica Yumi Onoue AGROPECUÁRIA Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.57, Setembro - 2014 Julyerme Matheus Tonin Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de conjuntura agropecuária

Leia mais

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo 06. Ocupação do Território Brasileiro 07. Estrutura Fundiária Brasileira 08. PIB do

Leia mais

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL RELATÓRIO DA SAFRA DE SOJA E MILHO REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL Relatório do USDA traz levantamento das regiões de produção de soja no Brasil, com a concentração da produção

Leia mais

Milho: safra maior e entrada da primeira safra trazem queda nos preços Aumento na safra norte-americana em 2007/08

Milho: safra maior e entrada da primeira safra trazem queda nos preços Aumento na safra norte-americana em 2007/08 Milho: safra maior e entrada da primeira safra trazem queda nos preços Aumento na safra norte-americana em 2007/08 Como o Brasil se mundializa para ofertar produtos primários, agravando seu perfil de ofertante

Leia mais

INFORMAÇÃO SOBRE O MERCADO INTERNACIONAL DE CEREAIS E AÇÚCAR. Perspectivas 2010

INFORMAÇÃO SOBRE O MERCADO INTERNACIONAL DE CEREAIS E AÇÚCAR. Perspectivas 2010 Agência Nacional de Segurança Alimentar INFORMAÇÃO SOBRE O MERCADO INTERNACIONAL DE CEREAIS E AÇÚCAR Perspectivas 2010 Ano: 2010 Mês: Janeiro 1. Resumo Global As perspectivas para a produção mundial de

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de maio de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de dezembro de

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de dezembro de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de dezembro de 2017. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Aves

Balanço 2016 Perspectivas Aves Aves 129 130 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 OFERTA E EXPORTAÇÃO EM CRESCIMENTO E QUEDA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A produção brasileira de frango continuará crescendo em torno de 5% ao ano

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de maio de 2017

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de maio de 2017 Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de maio de 2017. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja www.aprosojabrasil.com.br aprosojabrasil@aprosojabrasil.com.br A partir da segunda quinzena de fereiro, foi observada

Leia mais

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2016 VS JULHO 2017

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2016 VS JULHO 2017 Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de julho de 2017. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016 As exportações do Estado do Paraná, em abril de 2016, foram de US$ 1,499 bilhão. As principais contribuições foram de produtos alimentares (complexo

Leia mais

ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO. Análise para 2016 e Perspectivas para 2017

ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO. Análise para 2016 e Perspectivas para 2017 ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO Análise para 2016 e Perspectivas para 2017 MUNDO SISTEMA FARSUL ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO MUNDO LONGO PRAZO SISTEMA FARSUL Consumo e Projeção do Consumo Mundial de Milho em

Leia mais

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSIDERAÇÕES FINAIS RESUMO Resumo de tudo o que é relevante para o mercado de milho Click para mais info Dados de projeções da USDA para o mundo Click para mais info BRASIL Dados de projeções da CONAB para o Brasil Click

Leia mais

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de AGRICULTURA Clima prejudica a safra gaúcha 2001/2002 Maria Helena Antunes de Sampaio* Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de verão arroz, feijão, milho e soja cresceu 94,4%

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de novembro de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de dezembro de 2018. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif.

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif. COMPLEXO SOJA CBOT - Soja (U$/Bushel = 27,216) Máx Min NOV 989,25 981,50 7,75 992,00 981,75 JAN 998,50 990,75 7,75 1.001,75 990,00 MAR 1005,50 997,25 8,25 1.007,75 996,25 MAI 1012,25 1004,00 8,25 1.014,25

Leia mais

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e ainda

Leia mais

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano XIX 24/abril/2017 n. 672 EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO Os dados mais atualizados sobre as exportações de açúcar bruto, refinado e

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de. janeiro a abril de 2016.

Parceiros Comerciais do RS no período de. janeiro a abril de 2016. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de abril de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19)

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) Participação na Produção Mundial de Soja (%) Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) O setor do agronegócio ocupa em torno de 7,8% do território brasileiro

Leia mais

Comparação do mês de dezembro de

Comparação do mês de dezembro de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de dezembro de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Importações no período acumulado de janeiro até dezembro de 2015.

Importações no período acumulado de janeiro até dezembro de 2015. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio internacional do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de dezembro de 2015. Total das exportações do Rio Grande

Leia mais

BOLETIM DO MILHO Nº 13

BOLETIM DO MILHO Nº 13 BOLETIM DO MILHO Nº 13 COMERCIALIZAÇÃO O acompanhamento semanal de safras do DERAL indica que foram comercializadas, no Paraná, até o momento, 10,4 milhões de toneladas de milho, o que representa 73% da

Leia mais

No mês de novembro a soja teve uma oscilação positiva na média nacional de

No mês de novembro a soja teve uma oscilação positiva na média nacional de Soja No mês de novembro a soja teve uma oscilação positiva na média nacional de 2,93% (Tabela 1), passando de R$61,25/sc. no mês de outubro para R$63,04/sc em novembro. O estado de Santa Cataria teve o

Leia mais

EXPORTAÇÃO DO AGRONEGÓCIO

EXPORTAÇÃO DO AGRONEGÓCIO S 1º QUADRIMESTRE 2018 Desvalorização do Real eleva receita do setor no início de 2018 As vendas externas do agronegócio brasileiro mantiveram-se em alta no início deste ano. Em 2018, as turbulências no

Leia mais

Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações

Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações Alinne B. Oliveira Superintendente de Relações Internacionais Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA 17 de novembro de 2015. O agronegócio e

Leia mais

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS MARÇO DE 2016 VS MARÇO 2017

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS MARÇO DE 2016 VS MARÇO 2017 Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de março de 2017. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JUNHO DE 2015 VS JUNHO 2016

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JUNHO DE 2015 VS JUNHO 2016 Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de junho de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2015 VS JULHO 2016

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2015 VS JULHO 2016 Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de julho de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

No dia , o USDA divulgou seu relatório de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários da safra 2010/11:

No dia , o USDA divulgou seu relatório de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários da safra 2010/11: INFORMATIVO DEAGRO Jan/2011 Coordenação Geral de Fibras e Oleaginosas Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário - DEAGRO Secretaria de Política Agrícola Ministério da Agricultura,

Leia mais

PANORAMA SETORIAL 1T19

PANORAMA SETORIAL 1T19 PANORAMA SETORIAL Barretos, 14 de maio de 219 A Minerva Foods é a líder em exportação de carne bovina na América do Sul e atua também no segmento de processados, comercializando seus produtos para mais

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de agosto de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

MILHO: A EXPANSÃO DO BRASIL NO MERCADO GLOBAL E O ABASTECIMENTO DOMÉSTICO. Carlos Cogo 5 DE MARÇO DE 2018

MILHO: A EXPANSÃO DO BRASIL NO MERCADO GLOBAL E O ABASTECIMENTO DOMÉSTICO. Carlos Cogo 5 DE MARÇO DE 2018 MILHO: A EXPANSÃO DO BRASIL NO MERCADO GLOBAL E O ABASTECIMENTO DOMÉSTICO Carlos Cogo 5 DE MARÇO DE 2018 2º maior saldo Em 20 anos o agronegócio exportou US$ 1,23 trilhão Fonte: AgroStat a partir dos dados

Leia mais

Quadro I - Produção, Consumo, Comércio e Stock

Quadro I - Produção, Consumo, Comércio e Stock MERCADO INTERNACIONAL DE CEREAIS E AÇÚCAR INFORMAÇÃO MENSAL Ano: 20 Mês: Janeiro 1. Resumo Global Os preços internacionais dos grãos e oleaginosas aumentaram fortemente em Dezembro e novamente em Janeiro,

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Comércio e Relações Internacionais. Balança Comercial do Agronegócio Abril/2019

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Comércio e Relações Internacionais. Balança Comercial do Agronegócio Abril/2019 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Comércio e Relações Internacionais Balança Comercial do Agronegócio Abril/2019 I Resultados do mês (comparativo Abril/2019 Abril/2018)

Leia mais

Boletim do Complexo soja

Boletim do Complexo soja Boletim do Complexo soja 1. Grão: No mês de julho houve aumento no preço médio da soja em grão em todos os estados (Tabela 1). O estado que obteve a maior média foi o do Rio Grande do Sul R$64,17/sc, enquanto

Leia mais

BOLETIM CUSTO E PREÇO Balanço Janeiro 2011

BOLETIM CUSTO E PREÇO Balanço Janeiro 2011 BOLETIM CUSTO E PREÇO Balanço Janeiro 2011 ARROZ: Os preços de arroz em casca, cotados na terceira semana de janeiro de 2011, vem apresentando uma notável estabilidade, variando positivamente em 0,3% em

Leia mais

ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO. Perspectivas para 2016 e Projeções para 2017

ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO. Perspectivas para 2016 e Projeções para 2017 ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO Perspectivas para 2016 e Projeções para 2017 ANÁLISE DO MERCADO DE MILHO LONGO PRAZO Consumo e Projeção do Consumo Mundial de Milho em Grão (em milhões de toneladas) 1.400 1.200

Leia mais

Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34

Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34 % Aumento Preços Conjuntura Econômica A conjuntura econômica de agosto foi marcada pelo aumento da inflação, baixo crescimento da economia, taxa de câmbio levemente desvalorizada, insegurança política

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná

A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná Fórum de Competitividade da Câmara Americana de Comércio - AMCHAM Curitiba 27/setembro/2017 Curitiba/PR A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná Eng. Agr. J O S É

Leia mais

GIRASSOL Período: Julho de 2012

GIRASSOL Período: Julho de 2012 GIRASSOL Período: Julho de 2012 QUADRO I PREÇOS PAGO AO PRODUTOR (R$ 60/Kg) Centro de Referência Un Período Anteriores Período atual Variação (%) Julho/11 Julho/12 Preços Mínimos (60/Kg) Centro Sul 60

Leia mais

O Agronegócio e o Sucesso do Brasil no Mercado de Carnes Gedeão Silveira Pereira

O Agronegócio e o Sucesso do Brasil no Mercado de Carnes Gedeão Silveira Pereira O Agronegócio e o Sucesso do Brasil no Mercado de Carnes Gedeão Silveira Pereira Vice Presidente FARSUL Terra arável disponível, por pessoa no mundo Brasil EUA Rússia Índia China União Européia Congo Austrália

Leia mais

SISTEMA FARSUL MAPEAMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA:

SISTEMA FARSUL MAPEAMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA: SISTEMA FARSUL ASSESSORIA ECONÔMICA MAPEAMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA: 2006-2016 PORTO ALEGRE 2017 MAPEAMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA 1.0 INTRODUÇÃO E METODOLOGIA

Leia mais

LEITE E DERIVADOS SETEMBRO / 2014 /2014/2009

LEITE E DERIVADOS SETEMBRO / 2014 /2014/2009 LEITE E DERIVADOS SETEMBRO / 2014 /2014/2009 1. Mercado nacional 1.1 Preços pagos ao produtor Os preços nominais médios brutos 1 pagos ao produtor em setembro, ponderados pela produção, dos sete estados

Leia mais

PANORAMA SETORIAL 2T19

PANORAMA SETORIAL 2T19 PANORAMA SETORIAL Barretos, 25 de julho de 219 A Minerva Foods é a líder em exportação de carne bovina na América do Sul e atua também no segmento de processados, comercializando seus produtos para mais

Leia mais

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JANEIRO DE 2016 VS JANEIRO DE 2017

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JANEIRO DE 2016 VS JANEIRO DE 2017 Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de janeiro de 2017. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Agronegócio. Internacional. Soja Campeã. Boletim do. Recordistas de vendas no valor exportado total Jan-Mai 2014/2013. Edição 01 - Junho de 2014

Agronegócio. Internacional. Soja Campeã. Boletim do. Recordistas de vendas no valor exportado total Jan-Mai 2014/2013. Edição 01 - Junho de 2014 Boletim do Agronegócio Internacional Edição 01 - Junho de 2014 Soja Campeã A soja em grão foi o principal produto exportado pelo país de janeiro a maio, representando 13,9% das exportações totais. O minério

Leia mais

Trigo: Evolução dos preços recebidos pelos agricultores no PR e RS (jan/03 a abr/08) jan/07 mai/07. jan/06 set/06. set/05

Trigo: Evolução dos preços recebidos pelos agricultores no PR e RS (jan/03 a abr/08) jan/07 mai/07. jan/06 set/06. set/05 Trigo: Porque os preços estão subindo? Os agricultores brasileiros que ainda possuem trigo para vender estão recebendo atualmente um preço em reais, bem superior aos verificados nesta mesma época em anos

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2017

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2017 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2017 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2017 Agosto/2016)

Leia mais

Realização: Apresentação. Seja parceiro:

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Ano I N 2 Setembro de 2017 Apresentação Realização: Prezado leitor, Iremos nessa edição demonstrar o modelo já consolidado para o boletim mensal bioinformativo. Aqui encontra-se uma análise resumida do

Leia mais

Fechamento dos Mercados Quinta-feira 13/10/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif.

Fechamento dos Mercados Quinta-feira 13/10/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif. COMPLEXO SOJA CBOT - Soja (U$/Bushel = 27,216) Máx Min NOV 956,25 945,50 10,75 959,50 937,25 JAN 964,75 953,50 11,25 967,50 945,25 MAR 971,00 960,25 10,75 974,00 952,00 MAI 978,00 967,25 10,75 980,50 959,75

Leia mais

Semana Fiesp/Ciesp de Meio Ambiente

Semana Fiesp/Ciesp de Meio Ambiente Semana Fiesp/Ciesp de Meio Ambiente Agronegócio Brasileiro PIB Brasileiro (2007) US$ 1.314 bilhões Agronegócio 37% Empregos (2006) 25% US$ 329,9 bilhões Exportações (2007) Agronegócio US$ 58,4 bilhões

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de setembro de 2018. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

mostra a Tabela 1. O estado do Rio Grande do Sul não acompanhou o cenário de queda

mostra a Tabela 1. O estado do Rio Grande do Sul não acompanhou o cenário de queda Soja Os preços médios da soja apresentaram pequena queda em fevereiro, como mostra a Tabela 1. O estado do Rio Grande do Sul não acompanhou o cenário de queda e apresentou variação positiva para fevereiro,

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO GAÚCHO

RELATÓRIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO GAÚCHO Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio internacional do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de fevereiro de 2015. COMPARAÇÃO DO MÊS DE FEVEREIRO DE

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Total das exportações do Rio Grande do Sul. Exportações no período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016.

Total das exportações do Rio Grande do Sul. Exportações no período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de fevereiro de 2016. Total das exportações do Rio Grande do

Leia mais

Panorama Setorial 1T18

Panorama Setorial 1T18 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Julho/2013

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Julho/2013 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Julho/2013 I - Resultados do mês As exportações brasileiras do

Leia mais

Mamona Período: janeiro de 2016

Mamona Período: janeiro de 2016 Mamona Período: janeiro de 2016 Quadro I: preço pago ao produtor Centro de Produção UF Unidade 12 meses (a) Média de Mercado 1 mês (b) Mês atual (c) Preço mínimo Var % (c/a) Irecê BA 60kg 78,96 93,13 88,33

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2018

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2018 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2018 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2018 Agosto/2017)

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Suínos

Balanço 2016 Perspectivas Suínos Suínos 137 138 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 EXPECTATIVAS DE QUEDA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO O abastecimento doméstico de milho a preços equilibrados está garantido para o próximo ano.

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de setembro de 2017. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Nesta edição: Caroço de algodão pg.2 Milho pg.4 Amendoim e óleo pg.3 Soja pg.5. Ano II N 1 Abril de 2018

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Nesta edição: Caroço de algodão pg.2 Milho pg.4 Amendoim e óleo pg.3 Soja pg.5. Ano II N 1 Abril de 2018 Ano II N 1 Abril de 2018 Apresentação Realização: Caro Leitor, Viemos com essa edição dar continuidade ao trabalho a pouco iniciado. Trazemos informação acerca do que mais afetou o mercado de commodities

Leia mais

com setembro de 2015.

com setembro de 2015. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio internacional do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de outubro de 2015. Total das exportações do Rio Grande

Leia mais

Santa Maria - RS

Santa Maria - RS MERCADO INTERNO E DE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL XXVI CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOTECNIA ZOOTEC 2016 SIMPÓSIO III: MARKETING E EMPREENDEDORISMO Santa Maria - RS 13-05-2016 POSIÇÃO DO BRASIL

Leia mais

Agropecuária CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados!

Agropecuária CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Agropecuária 2 CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Expansão do Comércio Apesar da ocorrência de crises econômicas nos principais países produtores

Leia mais

SOJA Período: 11 a 15/05/ meses mês semana. Períodos anteriores. Paridade Exportação Centro de Referência Unid Efetivo (1)

SOJA Período: 11 a 15/05/ meses mês semana. Períodos anteriores. Paridade Exportação Centro de Referência Unid Efetivo (1) SOJA Período: 11 a 15/05/2015 Centro de Produção Quadro I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$) Unid Períodos anteriores 12 1 1 meses mês semana Média mercado Semana atual Composto atacado Preço Mínimo SORRISO-MT

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 Destaques 1) Produção brasileira de grãos está estimada em 228,3 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, redução de 3,9% em relação

Leia mais

Análisis Prospectivo del Comercio Agroalimentario Internacional. Prof. Dra. Susan E. Martins Cesar de Oliveira (Universidade de Brasília - UnB)

Análisis Prospectivo del Comercio Agroalimentario Internacional. Prof. Dra. Susan E. Martins Cesar de Oliveira (Universidade de Brasília - UnB) Análisis Prospectivo del Comercio Agroalimentario Internacional Prof. Dra. Susan E. Martins Cesar de Oliveira (Universidade de Brasília - UnB) ÍNDICE Tendências do mercado global; Perspectivas para o comércio

Leia mais

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de maio de 2018. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Exportações no período acumulado de

Exportações no período acumulado de Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio exterior do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de março de 2016. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Leia mais