Transparência Fiscal nas Sociedades de Advogados e IRC 21 de Junho de 2013

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1 LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA MACAU DILI SÃO TOMÉ Transparência Fiscal nas Sociedades de Advogados e IRC 21 de Junho de 2013 ASAP Associação das Sociedades de Advogados de Portugal Centro de Conferências Tivoli Lisboa Rogério M. Fernandes Ferreira

2 Sumário 1. Neutralidade fiscal: actividade individual vs. transparência fiscal vs. sociedade comercial 2. Regras de determinação da matéria colectável 3. Regras de imputação dos rendimentos aos sócios 4. Novas regras das associações públicas profissionais 2

3 1. Neutralidade fiscal: actividade individual vs. transparência fiscal vs. sociedade comercial Quais os objectivos da transparência fiscal? a neutralidade fiscal sócios como se exercessem directamente a actividade; o combate à evasão fiscal impossibilidade de os sujeitos passivos disporem de sociedades intermédias com o propósito de reduzirem a carga fiscal; a eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos sociedades sujeitas a transparência fiscal não são tributadas em sede de IRC 3

4 O Regime é neutro do ponto de vista fiscal? Actividade individual Sociedade de profissionais IRS IRC + IRS (transparência fiscal) Tributação em sede de IRS (categoria B) Vê através da sociedade (imputa rendimentos directamente aos sócios) Sociedade Sócios Taxa máxima de 48 % + sobretaxa de 3,5 % + de 2,5% aos rendimento entre e e 5% a rendimento que exceda = aproximadamente 55% Sociedade comercial Tributação na esfera da sociedade A em sede de IRS e nos sócios, no momento da distribuição de dividendos IRC Sociedade Sócios Taxa de 25 % + 1,5 % (IRC) + 28% (IRS) = 54,5 % 4

5 5

6 2. Regras de determinação da matéria colectável CIRC (art. 6º): aplicam-se às sociedades transparentes as normas de determinação da matéria colectável previstas no Código do IRC excepções: entendimento da A.T. que as fusões entre sociedades de advogados não beneficiam das isenções de IMT e de Imposto do Selo previstas para as reestruturações empresariais, nem de regimes de neutralidade fiscal (porque estão não sujeitas/ou isentas de IRC); A.T. já também entendeu que contribuições de sociedades de advogados para fundos de pensões não são dedutíveis; sociedades de advogados sem legitimidade processual e procedimental para impugnar correcções à sua matéria colectável (apenas sócios) 6

7 3. Regras de Imputação dos rendimentos aos sócios A matéria colectável, determinada nos termos do CIRC, é directamente imputada ao sócio, nos seguintes termos: é imputada a matéria colectável, e não os lucros (CIRC, art. 6º, n.º 1); tal imputação é feita nos termos que resultarem do acto constitutivo das sociedades de advogados ou, na falta de elementos, se o pacto social não os contiver, em partes iguais (CIRC, art. 6º, n.º 3); neste último caso, a imputação pode não ser proporcional ao valor das participações sociais, não coincidindo com o lucro distribuído (violação da capacidade contributiva?) 7

8 4. Novas regras das associações públicas profissionais No novo regime das associações profissionais: sociedades profissionais podem ser sociedades comerciais; possível estas sociedades profissionais terem sócios de outros ramos profissionais. Caso uma sociedade de advogados se torne uma sociedade comercial e composta por profissionais de diversos ramos de actividade (multidisciplinar), não se pode aplicar o regime de transparência fiscal, por não estarem preenchidos os requisitos legais (cfr. CIRC, art. 6.º, n.º 1 e 4, a)) 8

9 5. Algumas conclusões finais 9

10 Obrigado! Praça Marquês de Pombal 16 6º Lisboa Portugal T: F:

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