NEWSLETTER Março 2014 TRIBUTAÇÕES AUTÓNOMAS

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1 NEWSLETTER Março 2014 TRIBUTAÇÕES AUTÓNOMAS

2 TRIBUTAÇÕES AUTÓNOMAS Índice 1. TA TA

3 3 1. Ano 2013 O artigo 88.º do CIRC especifica as taxas de tributação autónomas aplicáveis ao fecho das contas do ano de 2013, as quais resumimos no quadro abaixo: Despesas não documentadas Base tributável Taxa Tributação autónoma Sujeitos passivos Gerais 50% 60% Sujeitos isentos ou que não exerçam uma actividade comercial 70% 80% Despesas de representação 10% 20% Despesas com ajudas de custo 5% 15% Compensação pela deslocação em viatura própria 5% 15% Lucros distribuídos 25% 35% Indeminizações ou compensações 35% 45% Bónus e outras remunerações variáveis 35% 45% Importâncias pagas ou devidas a entidades em paraísos fiscais Sujeitos passivos Gerais 35% 45% Sujeitos isentos ou que não exerçam uma actividade comercial 55% 65% Viaturas ligeiras de passageiros ou mistos, com excepção dos veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica Ano de aquisição Custo de aquisição Taxa Tributação autónomas Até 2009 <= ,87 euros 10% 20% Até 2009 > ,87 euros 20% 30% 2010 <= ,00 euros 10% 20% 2010 > ,00 euros 20% 30% 2011 <= ,00 euros 10% 20% 2011 > ,00 euros 20% 30% 2012 e 2013 <= ,00 euros 10% 20% 2012 e 2013 > ,00 euros 20% 30%

4 4 Todos os encargos efectuados ou suportados pelos sujeitos passivos, relacionados com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, cujo custo de aquisição se situe dentro dos limites mencionados no quadro acima, são tributados autonomamente às taxas correspondentes. De acordo com o n.º 6 do artigo 88.º, excluem-se de tributação autónoma, os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, afectos à exploração de serviço público de transportes, destinados a serem alugados no exercício da actividade normal do sujeito passivo, bem como as depreciações relacionadas com viaturas relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo previsto no nº 9 da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do CIRS.

5 5 2. Ano 2014 O que muda para o ano 2014? De acordo com o Decreto-Lei n.º 195/XII, o artigo n.º 88 do CIRC sofreu algumas alterações, nomeadamente na aplicação das taxas as quais demonstramos no quadro abaixo: Despesas não documentadas Base tributável Taxa Tributação autónoma Sujeitos passivos Gerais 50% 60% Sujeitos isentos ou que não exerçam uma actividade comercial 70% 80% Despesas de representação 10% 20% Despesas com ajudas de custo 5% 15% Compensação pela deslocação em viatura própria 5% 15% Lucros distribuídos 23% 33% Indeminizações ou compensações 35% 45% Bónus e outras remunerações variáveis 35% 45% Importâncias pagas ou devidas a entidades em paraísos fiscais Sujeitos passivos Gerais 35% 45% Sujeitos isentos ou que não exerçam uma actividade comercial 55% 65% Caso as empresas optem pelo regime simplificado de tributação, não se aplicam as tributações autónomas às despesas de representação, ajudas de custo, lucros distribuídos e indeminizações ou compensações. Existe um entendimento, de que, "se o sujeito passivo tiver apresentado prejuízos fiscais no período de tributação a que respeitam as ajudas de custo e quilómetros, a tributação autónoma à taxa de 5% passa a incidir também sobre a parte dos encargos não dedutíveis. Tendo em consideração a existência desta penalização específica para os sujeitos passivos que apresentem prejuízos fiscais, já não se aplica a prevista no nº 14 do art. 88º do CIRC, ou seja, a da, elevação da taxa em 10 pontos percentuais."

6 6 Viaturas ligeiras de passageiros, com excepção dos veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica A grande alteração aplica-se às tributações autónomas em viaturas ligeiras de passageiros, conforme quadro abaixo: Custo de aquisição Taxa Tributação autónomas < ,00 euros 10% 20% > = ,00 < ,00 27,50% 37,50% > = ,00 euros 35% 45% A partir de 2014, deixa de se considerar o ano de aquisição da viatura, sendo que esta alteração tem efeitos retroactivos. As tributações autónomas incidem sobre todos os encargos efectuados, relacionados com estas viaturas, excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia elétrica. Conforme mencionado no n.º 5 do artigo 88.º do CIRC os encargos relacionados com as viaturas ligeiras de passageiros são: Depreciações Rendas ou alugueres Seguros Manutenção e conservação Combustíveis Impostos incidentes sobre a sua posse ou utilização No caso das depreciações, o valor aceite para efeitos de tributação de IRC é sempre o mesmo, ou seja, o correspondente ao valor de aquisição de euros, sendo que para efeitos de tributação autónoma conta a depreciação contabilizada. Exemplo do efeito do parágrafo anterior, considerando as taxas máximas (4 anos): Descrição Valores de aquisição Depreciação Contabilística 25% 6.250, , , ,00 Depreciação aceite em IR 6.250, , , ,00 Redução em IR (23% + 1,5%) 1.531, , , ,25 Tributação Autónoma 1.718, , , ,00 Excluem-se da tributação autónoma (n.º 6 do artigo 88.º do CIRC) as viaturas ligeiras de passageiros afetas à exploração de serviço público de transportes e todos os encargos sobre as viaturas automóveis relativamente às quais tenham sido celebrados acordos, previsto no n.º 9) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do CIRS.

7 7 Alguns exemplos: Viatura ligeira de passageiros adquirida por euros e tributada na esfera da empresa: Origem Despesa Encargo fiscal Depreciações Seguro Manutenção e conservação Combustível Imposto circulação Total Viatura ligeira de passageiros adquirida por euros e tributada na esfera da empresa: Origem Despesa Encargo fiscal Depreciações Seguro Manutenção e conservação Combustível Imposto circulação Total Para os casos de estas despesas serem tributadas em IRS, vejamos os mesmos exemplos: De salientar que para que esta situação ocorra é necessária a existência de acordo escrito, e caso não aconteça, a empresa irá pagar de tributações autónomas euros, em caso de lucro fiscal. Se for tributado na esfera do trabalhador, a empresa não tem qualquer encargo e o trabalhador, com uma taxa de IRS estimada de 30%, irá pagar 674,73 euros ((24.990*12*0,0075)*30%). No segundo exemplo, para uma viatura adquirida por euros, a tributação em caso de lucro fiscal na empresa é de euros, sendo que na esfera do trabalhador, para uma taxa de IRS estimada de 40%, o colaborador irá pagar euros, aplicando a fórmula prevista no CIRS.

8 8 Se tomarmos em atenção o artigo 46º A, do código contributivo - "uso pessoal de viatura automóvel", caso no acordo escrito conste: I. Afetação em permanência, ao trabalhador, de uma viatura automóvel concreta; II. Os encargos com a viatura e com a sua utilização sejam integralmente suportados pela entidade empregadora; III. Menção expressa da possibilidade de utilização para fins pessoais ou da possibilidade de utilização durante 24h por dia e o trabalhador não se encontre sob o regime de isenção de horário de trabalho; IV. Considere-se que a viatura é para uso pessoal sempre que no acordo escrito seja afeta ao trabalhador, em permanência, viatura automóvel concreta, com expressa possibilidade de utilização nos dias de descanso semanal; V. O valor sujeito a incidência contributiva corresponde a 0,75% do custo de aquisição da viatura. No primeiro exemplo: Sem acordo escrito, o encargo para a empresa é de 1.478,00 euros em tributações autónomas. Com acordo escrito, incluído o encargo com a segurança social, a empresa terá um custo de 534,16 euros e o colaborador 1.147,04 euros. No segundo exemplo: Sem acordo escrito, o encargo para a empresa é de 9.275,00 euros em tributações autónomas. Com acordo escrito, incluído o encargo com a segurança social, a empresa terá um custo de 1.068,75 euros e o colaborador 2.295,00 euros. Outras isenções: Este artigo 88.º do CIRC não tem aplicação em relação a despesas ou encargos de estabelecimento estável situado fora do território Português e relativos à actividade exercida por seu intermediário.

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