A CAPACIDADE ORGANIZACIONAL PARA A MOBILIDADE E SEUS COMPONENTES

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1 A CAPACIDADE ORGANIZACIONAL PARA A MOBILIDADE E SEUS COMPONENTES RESUMO Autoria: Amarolinda Zanela Klein, Fernando José Karl, Maria Alexandra Cunha Esta pesquisa propõe e valida o conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade (Organizational Mobility Capability), definida como a capacidade de uso estratégico de Tecnologias da Informação Móveis e Sem fio (TIMS) pela organização. Como método de pesquisa, realizou-se uma ampla revisão da literatura, foi aplicada a técnica Delphi junto a especialistas acadêmicos e de mercado na área de TI e mobilidade, e foi realizada uma meta análise de pesquisas empíricas sobre o uso de TIMS no contexto organizacional. Como resultados, identificaram-se 23 componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade que são relevantes para o seu desenvolvimento e gestão. 1

2 1 - INTRODUÇÃO O uso das Tecnologias da Informação Móveis e Sem fio (TIMS) traz consigo os diversos atributos da mobilidade ao contexto empresarial, como: liberdade de movimento, conveniência, conectividade instantânea, personalização e acessibilidade (KALAKOTA, 2001). O uso de TIMS pode permitir desenvolver novos modelos de negócios que requerem novas capacidades das organizações, capacidades estas que podem ser definidas como as habilidades de combinar recursos e processos organizacionais para promover um desempenho superior (AMIT e SCHOEMAKER, 1993). Um debate sobre as capacidades para uso estratégico da TI (Tecnologia da Informação) mantém-se relevante neste cenário. Feeny e Willcoks (1998, p. 2) afirmam que ao invés de focar em Sistemas da Informação como essenciais ou não, o debate precisa centrar-se em quais capacidades de Sistemas da Informação são essenciais para a futura capacidade do negócio em explorar a TI com sucesso. A difusão das TIMS em escala global desafia os pesquisadores da área de Sistemas de Informação, pois consiste em um fenômeno de combinação única de infraestrutura e serviços em três áreas: a mobilidade, a convergência, e a massificação do acesso à comunicação e à computação (LYYTINEN e YOO, 2002). Diante disso, é necessário que a organização identifique quais capacidades de uso e gerenciamento das TIMS precisam ser desenvolvidas para possa utilizar essas tecnologias de forma adequada, em combinação com outros recursos e competências, de forma a atingir seus objetivos, especialmente os de natureza estratégica. As organizações, que anos atrás dependiam de uma infraestrutura física para formar suas bases de negócios em diversas localidades, agora passam a ter a possibilidade de aumentar sua capilaridade com um custo menor, melhor distribuir suas informações entre diversos pontos móveis e garantir agilidade e qualidade nos seus processos e serviços. Entretanto, essa mobilidade dos trabalhadores e dos negócios transforma-se em um desafio para as organizações e os usuários quando se avaliam questões relativas à gestão dessas novas práticas. Considerando esse contexto, o objetivo da pesquisa relatada neste artigo foi o de propor e validar o conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade (Organizational Mobility Capability), que compreende o uso estratégico de TIMS pela organização. Os objetivos ou usos estratégicos das TIMS são definidos neste trabalho como aqueles que se referem a elementos (processos e atores) chaves para a competitividade organizacional, tais como: clientes e consumidores, produtos e serviços; economia de produção; estruturas de custo e capacidade; fornecedores; eficiência interna da organização; eficácia organizacional, custo de busca e troca; eficiência inter organizacional; posicionamento competitivo, mercado e formação de preços (SACCOL et al., 2004; MAHMOOD e SOON, 1991). As capacidades de TI (PEPPARD e WARD, 2004) estão sendo constantemente estudadas devido às mudanças tecnológicas e pela importância desta área para o desempenho das organizações, e isso não é diferente em relação à capacidade organizacional para uso das TIMS. A TI foi apontada como commodity por Carr (2003), contudo, ela é tão essencial quanto a própria energia elétrica para o funcionamento das organizações. Contudo, para a TI possuir valor estratégico, é preciso permitir que as empresas a usem de forma diferenciada. Este uso diferenciado requer o reconhecimento de suas capacidades de uso da tecnologia, em alinhamento com a estratégia organizacional (MATA et al., 1995; PEPPARD e WARD, 2004). Lehmann e Scornavacca (2010) colocam que a pesquisa sobre mobilidade nos negócios tem crescido significativamente na última década, mas aparentemente aleatoriamente e nem sempre da forma rigorosa. Ladd et al. (2010) afirmam que poucas pesquisas foram realizadas visando responder à pergunta sobre como o uso de dispositivos móveis aumenta o valor de negócio como um todo. Os mesmos autores colocam que a adoção de dispositivos móveis e 2

3 seus impactos nas organizações e sociedade possuem pesquisas em estado inicial, destacando que esta área tem muito a se desenvolver. Nota-se com isso, que o tema pesquisado possui um interesse científico atual, podendo também gerar insights ao gestores de maneira geral e aos gestores de TI, em particular, sobre o uso estratégico e gestão de TIMS no contexto organizacional. O restante desse artigo está estruturado da seguinte forma: a seção 2 apresenta a revisão de literatura; a seção 3, o método de pesquisa adotado; a seção 4 apresenta os resultados do estudo e na seção 5 são elaboradas considerações finais. 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 A Visão Baseada em Recursos (VBR) e as Capacidades Dinâmicas Inicialmente, é importante definir conceitos chaves para esta pesquisa. É adotada a Visão Baseada em Recursos (VBR) como pano de fundo do conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade. De acordo com a VBR (BARNEY, 2001), as organizações possuem um conjunto de recursos e capacidades que, quando geridos e combinados de forma adequada, permitem atingir seus objetivos, obtendo diferenciais competitivos. Recursos, conforme Barney (1991), são de três tipos: (1) recursos físicos, como instalações industriais e equipamentos; (2) recursos humanos, que abrangem toda a equipe técnica e também os executivos da empresa e (3) recursos organizacionais, formados pelas normas e rotinas que coordenam os recursos físicos e humanos. Pode-se observar então um conjunto estrutural de três pilares que também sustentam qualquer organização: tecnologia, pessoas e processos de gestão. Este trabalho considera esses elementos, com destaque para o terceiro (processos), que trata da estruturação e coordenação dos demais recursos. Neste está centrada toda a gestão das capacidades organizacionais, inclusive a Capacidade Organizacional para a Mobilidade. Teece (2007) aponta que a identificação e uso das capacidades organizacionais em mercados onde há um rápido desenvolvimento tecnológico podem permitir que uma organização obtenha vantagem competitiva, além de possibilitar transformar e manter essa vantagem. Segundo Teece et al. (1997, p. 516) o conceito de capacidades dinâmicas é definido como sendo a capacidade de explorar competências internas e externas da organização para atingir congruência com o ambiente empresarial em mutação. Este conceito reforça a necessidade do aprimoramento constante das capacidades de gestão. As TIMS passam por constantes inovações, podendo ser aplicadas de diversas maneiras, em momentos e contextos diferentes, ficando claro que o conceito de capacidades dinâmicas é adequado para abordar a forma como essas tecnologias são utilizadas de maneira estratégica no contexto organizacional. Em síntese, para este trabalho define-se assim os principais conceitos: Capacidades dinâmicas (dynamic capabilities) envolve a habilidade da empresa em integrar, construir e reconfigurar competências internas e externas de acordo com as necessidades de mudanças relacionadas com seu ambiente competitivo. Refletem a capacidade da organização em inovar e gerar novas formas de vantagem competitiva que normalmente dependem da sua trajetória histórica e das condições do mercado. A Capacidade Organizacional para a Mobilidade é, portanto, considerada como uma capacidade dinâmica. Competências Segundo Teece e Pisano (1997), competências dizem respeito às formas próprias pelas quais cada organização reúne, organiza, integra, compartilha e aplica seus recursos, executando seus processos organizacionais e atividades. As capacidades são compostas por competências. Portanto, será importante identificar quais competências constituem a Capacidade Organizacional para a Mobilidade. 3

4 2.2 A Capacidade de Tecnologia da Informação (TI) Peppard e Ward (2004), a partir de uma ampla revisão da literatura, estabeleceram um conjunto de macro competências e de competências de TI. Estes autores definem que IT Capability (Capacidade de TI) é a habilidade de traduzir a estratégia do negócio em arquiteturas de informação, infraestrutura de tecnologia e planejamento de recursos de longo prazo, que possibilitem a implementação da estratégia. É importante considerar que a capacidade de TI não está concentrada somente na área de TI, mas ela envolve a integração de diversas áreas e processos organizacionais. O mesmo deve ser considerado ao seu pensar a Capacidade Organizacional para a Mobilidade. A seguir, sintetiza-se um conjunto de habilidades organizacionais de uso da TI investigadas por diferentes autores, como Ross et al. (1996), Rockart et al (1996), Feeny e Willcoks (1998), Bharadwaj (1996), Weill e Ross (2004) e Peppard e Ward (2004) destacando-se os vários pontos em comum entre eles: Alinhamento estratégico da TI é a habilidade de ter a visão sistêmica do negócio, vislumbrando de que forma a integração entre os processos de TI e os processos de negócio podem contribuir para atingir os objetivos organizacionais; Governança envolve desenhar os arranjos organizacionais para a gestão com sucesso de interdependências e garantir que as funções de TI entreguem valor ao negócio; Relacionamento habilidade de conseguir o engajamento construtivo das áreas usuárias nos assuntos de TI; o relacionamento entre a área de TI e o negócio auxilia a área de TI a manter-se com foco nos objetivos do negócio; Capacitação é a habilidade da organização no planejamento da arquitetura tecnológica consistente para resposta às necessidades atuais e futuras; Infraestrutura trata-se da habilidade de manter a tecnologia funcionando, ou a capacidade de rapidamente resolver problemas inesperados e manter a entrega dos serviços de TI. Planejamento envolve a aquisição consciente para estabelecer e gerenciar a estratégia de fornecimento de serviços de TI que seja adequada aos negócios. Parcerias habilidade de a organização gerenciar os contratos de fornecimento de recursos e serviços de maneira a evitar problemas de interrupção e identificar o potencial para obtenção de valor por meio de TI a partir dos serviços atuais e futuros oferecidos. Eficiência visa a otimização dos processos e do uso dos recursos para aumento de performance operacional e redução de custos, de forma a potencializar a competitividade do negócio. Desenvolvimento habilidade organizacional pautada no desenvolvimento da própria organização com o auxílio da TI. Ou seja, trata-se da capacidade da organização em se desenvolver tendo como base a TI. Os elementos acima detalhados, e especialmente as competências de TI apontadas por Peppard e Ward (2004) serviram como base para a identificação inicial dos componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade, como poderá ser visualizado mais adiante, no Quadro 1. Na sequência, aborda-se o conceito de Mobilidade Organizacional. 2.3 A Mobilidade Organizacional Nesta pesquisa, as TIMS são definidas como Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) que têm natureza portátil e abrangem dispositivos e redes interligados por uma estrutura de comunicação sem fio. Essas tecnologias compreendem diversos dispositivos como telefones celulares, smartphones, tablets, entre outros (SACCOL e REINHARD, 2007). 4

5 A adoção das TIMS tem sido imprescindível para as organizações que buscam a portabilidade de sistemas da informação e a atuação descentralizada de seus negócios. Para estas organizações as TIMS apresentam uma natureza fortemente ligada ao contexto de uso e às interações entre indivíduos. Segundo Basole (2007), a mobilidade empresarial oscila dentro de um continuum que apresenta um polo menos abrangente e estático, concentrando-se na melhoria da produtividade e redução de custos (ex.: uso do de forma móvel), enquanto que no polo oposto apresenta-se um uso mais amplo e estratégico da tecnologia, que permite o desenvolvimento de novas competências, ganhos de competitividade e definição de novos mercados. Conforme Lyytinen e Yoo (2002), as características da mobilidade empresarial são: Mobilidade: proporciona o acesso à informação e comunicação às pessoas mesmo em movimento, nos mais variados locais, horários e contextos. As TIMS cada vez mais devem adaptar-se às necessidades dos usuários, identificando-as (assim como o contexto de uso) de forma automática. Convergência Digital: A convergência digital proporciona o compartilhamento das informações entre vários dispositivos. Entretanto, esse compartilhamento contínuo depende de protocolos de comunicação de dados e serviços entre as ferramentas móveis e outros recursos de informática. Escala de Massa: mobilidade e convergência precisam estar disponíveis em nível global, resultando em um aumento no volume de serviço, na diversidade de serviço, e no número de usuários de TIMS. Para tal, as questões de confiabilidade, integração dos serviços e infraestrutura deverão estar em constante atualização. Infraestrutura e Serviços: ambientes de informação nômades estão organizados em duas camadas: 1) camada inferior: plataforma comum de protocolos e dados padrões para garantir a interoperabilidade, estabilidade, confiabilidade, persistência dos dados e comunicação; 2) serviços digitais (dinâmicos, personalizados) acessados pelos usuários móveis através de diferentes canais. Para as organizações, as plataformas móveis permitem a mobilidade dos equipamentos, flexibilidade e redução de custos de infraestrutura, além de permitir que as pessoas trabalhem simultaneamente em locais geograficamente diferentes, mais próximos de seus clientes, com acesso a novos mercados, dentre outras vantagens. Conforme Scornavacca e Barnes (2008), o uso de tecnologias móveis pode aumentar a eficiência e eficácia organizacional. Estes autores apontam 3 fases de desenvolvimento da mobilidade empresarial: Fase I: Vinculação dos funcionários móveis. Nesta fase é estabelecida a infraestrutura de TIMS apropriada para vincular funcionários móveis, permitindo acesso aos dados corporativos e aumentando a eficiência do atual trabalho. Fase II: Aumento do poder dos funcionários móveis. Nesta fase, as formas de trabalho dos funcionários móveis são modificadas pela disponibilidade de conhecimento corporativo via o uso de TIMS. Fase III: Criação da Mobilidade Empresarial. Somente nesta última fase da mobilidade empresarial uma organização pode apresentar colaboradores e serviços verdadeiramente móveis. Neste nível, colaboradores podem suplantar as restrições geográficas de uma organização, suportados por uma solução de TIMS. A natureza do trabalho foi significantemente transformada para obter vantagem de um novo ambiente e os papéis dos indivíduos passam a ser diferentes. Adicionalmente, a mobilidade empresarial permite oferecer produtos e serviços novos e diferenciados ao mercado. Verifica-se que a Mobilidade Empresarial pode modificar a forma com que a as pessoas interagem no trabalho, bem como a forma como a organização opera no seu dia-a-dia (SORENSEN, 2011). O uso das TIMS pode transformar os processos de negócios. A adoção 5

6 da Mobilidade Empresarial, tema de Basole (2008), é constituída por um conjunto de etapas (iniciativas empresariais) voltadas para melhorias, redução de custos e implementações estratégicas que permitem às empresas identificar benefícios e determinar estratégias móveis necessárias para obter e manter vantagens competitivas. Esta pesquisa tem como pressuposto que, para a organização atingir seus objetivos estratégicos com o uso das TIMS, existe a necessidade da identificação de recursos e competências necessárias, para assim dar-se o desenvolvimento de uma nova capacidade, a Capacidade Organizacional para a Mobilidade (Organizational Mobility Capability). Considerando-se a literatura sobre Capacidades de TI e sobre Mobilidade Empresarial, definiu-se a Capacidade da Mobilidade Organizacional como a capacidade de utilizar as TIMS para atingir os objetivos estratégicos de uma organização. A seguir, buscou-se definir os seus principais componentes, que são competências que a organização necessita desenvolver para criar e manter essa capacidade, que é dinâmica. No Quadro 1, pode-se perceber que foram considerados como componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade as competências relacionadas à capacidade de TI indicadas por Peppard e Ward (2004), tendo sido estas adaptadas para o foco no uso e gestão de TIMS. As competências (componentes) listados são também suportados pelas demais referências indicadas no Quadro. Quadro 1: Componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade inicialmente identificados a partir da revisão da literatura Componentes Definição Autores 1.Estratégia Negócio 2.Inovação Tecnológica de 3.Critérios de Investimento 4.Governança da Informação 5.Priorização 6.Alinhamento estratégico 7.Desenho Processos Negócios de de 8.Melhoria da performance do Negócio 9.Sistemas Processos Inovação e de Garantir que a formulação da estratégia de negócio identifica os usos mais vantajosos de informação, sistemas e tecnologia móveis. Identificar e incorporar novas TIMS para uso pelo negócio, de acordo com os objetivos estratégicos da organização. Estabelecer critérios para tomada de decisão sobre investimentos em TIMS. Definir políticas de gestão da informação para a organização e os papéis e responsabilidades no gerenciamento das aplicações para mobilidade. Garantir que o portfólio de investimentos em aplicações em TIMS/Mobilidade contenha critérios de priorização. Garantir que o desenvolvimento de planos de SI e uso de TIMS sejam integrados com os planos estratégicos organizacionais e funcionais. Determinar como as aplicações de TIMS podem colaborar para a realização das melhores práticas em processos operacionais e atividades organizacionais. Identificar o conhecimento e informações necessárias para atingir os objetivos estratégicos através de processos de melhoria de gestão, pesquisa e desenvolvimento, para criar novos produtos e/ou serviços com as TIMS. Realizar P&D relevantes sobre como as TIMS podem ser usadas para criar novas maneiras de conduzir os negócios e novos produtos ou serviços. Peppard e Ward (2004), Van der Poel (2001), Rockart et al. (1996), Feeny e Willcoks (1998), Ross et al. (1996), Bharadwaj (1996) Peppard e Ward (2004), Basole (2008), Kalakota (2001) Peppard e Ward (2004), Basole (2008) Peppard e Ward (2004), Weill e Ross (2004), Rockart et al (1996), Feeny e Willcoks (1998), Ross et al. (1996), Bharadwaj (1996), Grembergen e Hades (2004) Peppard e Ward (2004), Basole (2008) Peppard e Ward (2004), Rockart et al. (1996), Feeny e Willcoks (1998), Ross et al. (1996), Bharadwaj (1996) Peppard e Ward (2004), Kalakota (2001), Basole (2008) Peppard e Ward (2004), Ladd et al (2010), Basole (2008) Peppard e Ward (2004) 6

7 10. Desenvolvimento de Infraestrutura 11. Análise de Tecnologia 12. Estratégia de Fornecedores 13. Planejamento de Benefícios 14. Entrega de benefícios 15. Gestão de Mudança 16. Desenvolvimento de aplicações 17. Gestão de serviços 18. Gestão de Implementação 19. Aplicar Tecnologia 20. Continuidade de Negócios e Segurança 21. Relacionamento com fornecedores 22. Padrões de tecnologia 23. Aquisição de tecnologia 24. Gestão de Ativos e custos de TIMS 25. Capacitação das pessoas para mobilidade 26. Desenvolvimento da equipe de TI Desenvolver infraestrutura para aplicação de TIMS, incluindo definição e escolha da telecomunicações. Compreender as tendências de desenvolvimento de tecnologias para mobilidade e fazer recomendações apropriadas para aquisição organizacional de TIMS e recursos associados. Estabelecer critérios e processos para avaliar opções de fornecimento e contratos com fornecedores de TIMS. Explicitamente identificar e planejar a realização de benefícios com a utilização da TIMS na organização. Monitorar, medir e avaliar os benefícios derivados dos investimentos em TIMS. Gerir as mudanças organizacionais necessárias para maximizar os benefícios e reduzir decorrências negativas nos processos de adoção da TIMS. Desenvolver/adquirir e implementar soluções de informação, sistemas e tecnologia que satisfaçam as necessidades de mobilidade do negócio. Definir acordos de serviços e critérios de desempenho para atender aos requisitos de negócios na gestão da mobilidade/aplicação das TIMS. Assegurar que os novos processos e métodos de trabalho são concebidos e implementados de forma eficaz em conjunto com as aplicações de TIMS adotadas. Implementar novas tecnologias/mudanças nas TIMS do modo mais eficaz visando os objetivos organizacionais estratégicos. Fornecer processos eficazes de contingência, recuperação e de segurança para evitar o risco de falhas dos processos suportados pela TIMS. Gerir contratos e desenvolver relacionamentos de valor agregado com fornecedores de TIMS. Desenvolver e manter de padrões apropriados, métodos, controles e procedimentos para o uso de TIMS e recursos associados. Desenvolver e aplicar políticas de aquisição e procedimentos para a aquisição de infraestrutura organizacional de componentes e tecnologias e serviços especializados. Estabelecer e operar processos que garantam atividades de gerenciamento dos ativos relacionados com as TIMS, sejam eles dispositivos móveis ou ativos de suporte aos mesmos. Preparar e capacitar as pessoas para a compreensão das formas pelas quais a mobilidade afeta o dia a dia de trabalho. Selecionar e desenvolver pessoal apropriado (com competências técnicas, de negócios e pessoais) para atender às necessidades da organização em Peppard e Ward (2004), Rockart et al (1996), Feeny e Willcoks (1998), Ross et al. (1996), Bharadwaj (1996) Peppard e Ward (2004), Ladd et al (2010) Peppard e Ward (2004), Kalakota (2001) Peppard e Ward (2004), Basole (2005), Basole (2008) Peppard e Ward (2004), Basole (2005), Basole (2008) Peppard e Ward (2004), Peppard e Ward (2007), Sorensen et al (2008), Sorensen (2011) Peppard e Ward (2004), Kalakota (2001), Feeny e Willcoks (1998), Ross (1996), Bharadwaj (1996) Peppard e Ward (2004), Basole (2007), Basole (2008) Peppard e Ward (2004), Basole (2007), Basole (2008) Peppard e Ward (2004), Kalakota (2001), Basole (2007), Basole (2008) Peppard e Ward (2004) Peppard e Ward (2004) Peppard e Ward (2004) Peppard e Ward (2004) Peppard e Ward (2004), Greene (2001) Rockart et al (1996), Feeny e Willcoks (1998), Ross et al. (1996), Bharadwaj (1996), Sorensen et al. (2008), Sorensen (2011). Peppard e Ward (2004) 7

8 aplicar e suportar as TIMS. 3 - MÉTODO Para propor o conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade e identificar seus componentes foi desenvolvido um estudo exploratório através das etapas descritas a seguir. (1) Revisão da literatura: A revisão conciliou três diferentes temas: (1) Capacidades Organizacionais, (2) Capacidades de TI e (3) Mobilidade Organizacional, possibilitando definir o conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade e identificar seus componentes inicialmente através da revisão da literatura (ver Quadro 1). (2) Técnica Delphi 1ª. rodada (exploratória): nesta etapa buscou-se identificar, de maneira exploratória, a visão de especialistas de mercado e acadêmicos sobre o tema (capacidades organizacionais para uso estratégico das TIMS) através da técnica Delphi. Delphi é uma ferramenta de pesquisa qualitativa que busca um consenso de opiniões de um grupo de especialistas a respeito de eventos futuros, mas que também pode ser utilizada para definir ou esclarecer um conceito (MARTINO, 1993; ESTES e KUESPERT, 1976). A seleção de especialistas foi realizada através da pesquisa de autores de artigos sobre mobilidade, ou seja, especialistas do ramo acadêmico, bem como a seleção de pessoas ligadas a organizações com alto uso de TIMS (especialistas de mercado). A 1ª. rodada da técnica Delphi foi exploratória, visando obter dos especialistas suas impressões sobre o conceito proposto e os componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade, de forma livre e exploratória, isto é, os especialistas não validaram ou leram qualquer construto prévio, eles apenas responderam a uma única questão aberta e ampla: A Capacidade Organizacional para a Mobilidade (Organizational Mobility Capability) é a capacidade organizacional de utilização de tecnologias da informação móveis e sem fio (telefones celulares, PDAs, smartphones, tablets, RFID, sistemas de acesso móvel, etc.) para o cumprimento dos objetivos organizacionais, especialmente objetivos estratégicos. Se fosse possível identificar os principais componentes dessa capacidade, que componentes você elencaria?. Essa questão foi enviada por a 42 especialistas do Brasil e exterior. Foram realizadas duas ondas de envio, a segunda um mês após a primeira (setembro - outubro de 2011). Onze especialistas responderam à questão enviada. As suas respostas permitiram identificar componentes adicionais da Capacidade nessa etapa, conforme será visto na sequência. Foi criada então uma grade de análise contendo todos os componentes identificados até então, e esta grade de análise foi utilizada na etapa seguinte (meta análise). (3) Meta análise de pesquisas sobre mobilidade empresarial: a grade de análise contendo os componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade identificados previamente nas etapas 1 e 2 da pesquisa foi utilizada para realizar uma meta análise de estudos empíricos sobre o uso de TIMS nas organizações, buscando-se verificar a frequência de ocorrência ou menção desses componentes, bem como identificar outros componentes que pudessem emergir de uma análise mais detalhada da literatura. Esta avaliação se deu através da análise de diversos artigos acadêmicos. Os artigos selecionados deveriam apresentar pesquisas empíricas sobre casos de implantação e uso de TIMS em organizações (tanto públicas quanto privadas). Inicialmente foram identificados 174 artigos (publicados no período de 1975 a 2012). As bases de pesquisa utilizadas incluíram: EBSCO, Google Scholar, IEEE, ISI (Web of Science) e AIS (biblioteca da Association for Information Systems). Os artigos foram selecionados a partir do seu título e resumo. Dos 174 artigos identificados inicialmente, foram utilizados um total de 92 artigos na meta análise. Estes artigos foram selecionados por terem foco na mobilidade organizacional e gestão de uso de TIMS nas 8

9 organizações, pois os demais tinham outros focos (por exemplo: na indústria de TIMS ou no uso individual de TIMS). Os 92 artigos localizados passaram então por uma análise completa de seu conteúdo (BARDIN, 2009), considerando-se como categorias de análise os componentes da Capacidade Organizacional para Mobilidade, identificados nas etapas anteriores da pesquisa. Esta análise resultou na confirmação de um conjunto de componentes que foram elencados para a validação final através de uma nova rodada com os especialistas. (4) Validação final com especialistas (2ª rodada da técnica Delphi) - Esta etapa buscou a validação final da definição da Capacidade Organizacional para a Mobilidade e de seus componentes, através um questionário estruturado contendo todos os componentes identificados nas três etapas anteriores da pesquisa. Os especialistas foram convidados a classificar cada um dos componentes em (1) Essencial; (2) Útil mas não essencial, (3) Não necessário. Esta classificação foi proposta por Lawshe (1975) com intuito de determinar a importância ou descarte de itens em um construto. O envio do questionário com os componentes para validação ocorreu no dia 28/04/2012, nas versões português e inglês para os 42 especialistas selecionados na primeira rodada da técnica Delphi. O prazo para resposta foi de três semanas, resultando no retorno de 8 (oito) especialistas ao todo. As respostas dos especialistas foram tabuladas em planilha Excel considerando a importância atribuída por eles a cada componente da Capacidade Organizacional para a Mobilidade listado, identificando-se consensos e discordâncias. Ao final desta etapa, foi definido o conjunto final dos componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade. 4 - ANÁLISE DOS DADOS A análise dos dados seguirá a ordem das três etapas de pesquisa descritas na seção anterior, considerando a identificação inicial dos componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade (etapa 1) já foram apresentados anteriormente no Quadro Resultados da 1ª. rodada da técnica Delphi Dos 42 especialistas convidados para a pesquisa, recebeu-se 11 respostas, correspondendo a 26% de retorno. Destes, 8 especialistas eram brasileiros e 3 estrangeiros, sendo a maior parte especialistas acadêmicos. Não foram obtidas respostas de especialistas de mercado estrangeiros, somente brasileiros. A Tabela 1 sumariza o retorno obtido. Tabela 1 - Distribuição das Respostas dos Especialistas Especialistas Tipo Quantidade Respostas Total Respostas Brasileiros Mercado 3 Acadêmico 5 8 Estrangeiros Mercado 0 Acadêmico 3 3 Diante da pergunta proposta (apresentação da definição da Capacidade Organizacional para a Mobilidade, questionando quais poderiam ser seus componentes), as respostas foram distintas. Algumas respostas se referiram a conceitos sobre TI de forma geral, indicação de livros e artigos e comentários gerais sobre o uso de TIMS no contexto organizacional. Foi então realizada uma Análise de Conteúdo (BARDIN, 2009) das respostas dos especialistas para identificar quais eram os componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade apontados por eles. Foi também feito um cruzamento dessas respostas com os componentes que haviam sido encontradas previamente na literatura (ver Quadro 1). Os resultados desse cruzamento são apresentados na Tabela 2. 9

10 Tabela 2 - Análise das Resposta dos Especialistas 1ª rodada da técnica Delphi Componentes da Capacidade Especialista Organizacional para a Mobilidade Estratégia de Negócio X X X X X X X 2. Inovação Tecnológica X X X 3. Critérios de Investimento X 4. Governança da Informação X X X 5. Priorização 6. Alinhamento da estratégia de TIMS X X X X X X 7. Desenho de Processos de Negócios X X X 8. Melhoria da Performance do Negócio X X X X 9. Sistemas e Processos de Inovação X X X X X X X 10. Desenvolvimento de Infraestrutura X X X X X X 11. Análise de Tecnologia X 12. Estratégia de Fornecedores X 13. Planejamento de Benefícios X X X X X X X 14. Entrega de Benefícios X X X 15. Gestão de Mudança X 16. Desenvolvimento de aplicações X X X X X X X 17. Gestão de serviços 18. Gestão de Implementação X X X 19. Aplicar tecnologia 20. Continuidade de Negócio e Segurança X X X 21. Relacionamento com Fornecedores X 22. Padrões de tecnologia X X X X 23. Aquisição de tecnologia X X X 24. Gestão de Ativos e custos de TIMS X 25. Capacitação das pessoas para mobilidade X X X X 26. Desenvolvimento da equipe de TI X X X X X X Conforme a Tabela 2, pode-se verificar que diversos componentes previamente identificados na literatura foram mencionados pelos especialistas, com variação na frequência de menção desses componentes entre eles. Adicionalmente, verificou-se que as respostas dos especialistas apontaram dois novos componentes da Capacidade Organizacional. O primeiro deles foi denominado Colaboração, sendo citado pelos especialistas 1, 2, 6 e 8, e definido como a competência para utilizar as TIMS adequadamente como plataforma de colaboração dos seus funcionários. Os seguintes trechos das respostas dos especialistas indicam esse componente: Especialista 1 Uso das tecnologias moveis para articulação de comunicação e colaboração durante o desenvolvimento de projetos; 2) Uso de dispositivos moveis para tomadas de decisão conjuntas ; Especialista 2 - A colaboração e compartilhamento da empresa - maiores necessidades de cooperação e compartilhamento fazem as pessoas se comunicarem em movimento. ; Especialista 6 Anyway, in short I would argue that enterprise mobility is primarily an individual capability that the enterprise best can harness in terms of embracing 10

11 contextual ambidexterity and understand the role of mobile information technology in terms of the management of interaction; collaboration; and control. Especialista 8 - Colaboração: esse componente é essencial, pois permite que os indivíduos (internos e externos) colaborem e compartilhem conhecimentos de forma mais intensa através dos dispositivos móveis ; O outro componente identificado foi chamado de Operação Geograficamente Distribuída, denotado pelos especialistas 2, 8 e 10, e definido como a competência para possibilitar a operação e suporte de tecnologias e sistemas móveis do negócios distribuídos geograficamente. Os trechos das respostas dos especialistas a seguir ilustram esse componente: Especialista 2 A natureza do negócio - se exige empregados em movimento, descobre-se utilidade para essas tecnologias. A distribuição da empresa mais distribuída, maior necessidade. Especialista 8 - Liberdade de movimento: deve compreender que o espaço físico da empresa não representa mais o limite de interação entre usuários internos e externos, e que há espaços não físicos que precisam ser mais explorados. A computação móvel é uma grande facilitadora na redução dessas barreiras. Especialista 10 Capacidade de integrar as aplicações móveis aos sistemas de TI; Esses dois novos componentes foram incorporados àqueles previamente identificados inicialmente na literatura (Quadro 1). Da mesma forma, a partir das respostas dos especialistas, dois componentes foram reagrupados: os componentes estratégia de negócios e alinhamento da estratégia de TIMS passaram a formar um único componente, chamado alinhamento da estratégia de mobilidade, definido como: garantir que a formulação da estratégia de negócio identifique os usos mais vantajosos dos sistemas para mobilidade organizacional. Garantir que os sistemas para mobilidade suportem a estratégia da organização. Dois componente inicialmente identificados na literatura foram eliminados: O componente sistemas e processos de inovação foi eliminado, porque não houve qualquer menção a esse componente, e conclui-se que a inovação já estaria contemplada no componente Inovação tecnológica, definido como identificar e incorporar novas TIMS para uso pelo negócio, de acordo com os objetivos estratégicos da empresa. O componente melhoria da Performance do Negócio, foi eliminado, por ficar evidente que seria um objetivo do uso das TIMS (entrega esperada) e não uma competência. O componente entrega de benefícios também foi analisado sob essa lógica, sendo renomeado como avaliação de benefícios, definido como Monitorar, medir e avaliar os benefícios derivados de investimentos em Mobilidade Organizacional/TIMS. Dois elementos identificados na literatura que não foram mencionados pelos especialistas nessa primeira etapa: priorização e gestão de serviços foram mantidos para verificar se não estariam presentes em estudos empíricos sobre o uso de TIMS nas organizações, o que foi feito por meio da meta análise apresentada a seguir. A nova lista de componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade, revisada e complementada pela visão dos especialistas, formou uma nova grade de análise para identificar a presença desses componentes em estudos empíricos sobre o uso de TIMS no contexto organizacional, etapa de meta análise, cujos resultados são descritos a seguir. 4.2 Resultados da meta análise Um primeiro resultado é apresentado na Figura 1, a qual identifica a presença dos componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade nos 92 artigos selecionados 11

12 para a meta análise (conforme já foi explicado na seção 3). Verifica-se que 3 (três) componentes se destacam: (1) operação geograficamente distribuída, (2) colaboração e (3) alinhamento da estratégia de Mobilidade. Figura 1: Quantidade de citações dos componentes identificados na meta análise A meta análise também permitiu perceber que a maior parte dos artigos analisados buscam mais o entendimento dos impactos do uso de TIMS nos usuários finais do que no seu processo de uso estratégico e gestão nas organizações. Na meta análise também identificaram-se três componentes que, devido à baixa ocorrência de menção nos estudos, aparentemente não seriam pertinentes: (1) aquisição de Tecnologia, (2) relacionamento com fornecedores, e (3) gestão de ativos e custos da TIMS. Entretanto, todos esses componentes foram mantidos na lista final para validação (2ª rodada da técnica Delphi), para verificar se os especialistas confirmariam ou não a sua baixa relevância para a Capacidade Organizacional para a Mobilidade. 4.3 Validação dos componentes (2ª. rodada da técnica Delphi) O conjunto de componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade identificados e revisados ao longo das 3 etapas anteriores de pesquisa foi enviado aos especialistas para que eles classificassem cada componente em uma dessas três categorias: (1) não necessário, (2) útil, mas não essencial e (3) essencial. Incluiu-se também uma pergunta aberta aos especialistas para que os mesmos pudessem citar componentes adicionais, criticar ou fazer sugestões à pesquisa. Foram obtidas respostas de 08 dos 42 especialistas para os quais a pesquisa foi encaminhada. Suas respostas estão sumarizadas na Tabela 3. Pode-se observar que os componentes Planejamento de Benefícios e Relacionamento com fornecedores foram os únicos que apresentaram resultados discutíveis, com os especialistas divididos entre os extremos não é necessário e essencial. Ambos os componentes também tiveram baixa menção na meta análise. Isso fez com que esses componentes fossem excluídos da lista. Os demais elementos foram mantidos. Nenhum especialista indicou componentes adicionais ou criticou a listagem apresentada, o que pode sugerir que o conjunto de componentes apresentados foi abrangente, conforme era a intenção desta pesquisa, de cunho exploratório. 12

13 Tabela 3: Respostas da validação com Especialistas (2ª. rodada técnica Delphi) Componentes da Capacidade Organizacional para a Não Útil, mas não Essencial Mobilidade necessário essencial 1. Alinhamento da estratégia de mobilidade Inovação Tecnológica Critérios de Investimento Governança da Informação Priorização Desenho de Processos de Negócios Desenvolvimento de Infraestrutura Análise de Tecnologia Estratégia de fornecedores Planejamento de Benefícios* Avaliação de benefícios Gestão de Mudança Desenvolvimento de aplicações Gestão de Serviços Gestão de Implementação Aplicar Tecnologia Continuidade de Negócios e Segurança Relacionamento com Fornecedores* Padrões de Tecnologia Aquisição de Tecnologia Gestão de Ativos e custos das TIMS Capacitação das pessoas para mobilidade Desenvolvimento da equipe de TI Colaboração Operação Geograficamente Distribuída (*) Estes componentes foram eliminados em razão da discordância entre especialistas e baixa ocorrência na meta análise. Na Tabela 4 verifica-se os componentes considerados como essenciais por pelo menos 5 especialistas (mais da metade do grupo), estando listados 11 (onze) componentes, incluindo o Alinhamento Estratégico da Mobilidade, que foi indicado por unanimidade dos especialistas como essencial para a Capacidade Organizacional para a Mobilidade. Tabela 4: Componentes Considerados Essenciais pela maioria dos especialistas Componente No. de especialistas que citaram o componente como Essencial 1 Alinhamento da estratégia de mobilidade 8 2 Capacitação das pessoas para mobilidade 7 3 Governança da Informação 6 4 Desenvolvimento de Infraestrutura 6 5 Análise de Tecnologia 6 6 Gestão de Implementação 6 7 Desenvolvimento da equipe de TI 6 8 Desenho de Processos de Negócios 5 9 Avaliação de benefícios 5 10 Continuidade de Negócios e Segurança 5 11 Padrões de Tecnologia 5 13

14 No Quadro 2 são apresentados os componentes finais do conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade e suas definições. Quadro 2 - Componentes da Capacidade Organizacional para a Mobilidade Componente Definição 1. Alinhamento Estratégico da Mobilidade Garantir que a formulação da estratégia de negócio identifique os usos mais vantajosos dos sistemas para mobilidade organizacional. Garantir que os sistemas para mobilidade suportem a estratégia da organização. 2. Inovação Tecnológica Identificar e incorporar de novas TIMS para uso pelo negócio, de acordo com os objetivos estratégicos da organização. 3. Critério de Investimento Estabelecer critérios para a tomada de decisão sobre investimentos em TIMS. 4. Governança da Definir políticas de gestão da informação para a organização e os papéis e Informação responsabilidades no gerenciamento das aplicações para mobilidade. 5. Priorização Garantir que o portfólio de investimentos em aplicações em TIMS/Mobilidade contenha critérios de priorização. 6. Desenho de Processos de Negócios Determinar como as aplicações de TIMS podem colaborar para a realização das melhores práticas em processos operacionais e atividades organizacionais. 7. Desenvolvimento de Desenvolver infraestrutura para aplicação de TIMS, incluindo definição e escolha Infraestrutura da telecomunicações. 8. Análise de Tecnologia Compreender as tendências de desenvolvimento de tecnologias para mobilidade e fazer recomendações apropriadas para aquisição organizacional de TIMS e recursos associados. 9. Estratégia de Estabelecer critérios e processos para avaliar opções de fornecimento e de Fornecedores contratos com fornecedores de TIMS. 10. Avaliação de benefícios Monitorar, medir e avaliar os benefícios derivados de investimentos em Mobilidade Organizacional/TIMS. 11. Gestão de Mudança Gerir as mudanças de negócio e organizacionais necessárias para maximizar os benefícios e reduzir decorrências negativas nos processos de adoção da TIMS. 12. Desenvolvimento de Desenvolver/adquirir e implementar soluções de informação, sistemas e aplicações tecnologia que satisfaçam as necessidades de mobilidade do negócio. 13. Gestão de Serviços Definir acordos de serviços e critérios de desempenho para atender aos requisitos de negócios na gestão da mobilidade/aplicação das TIMS. 14. Gestão de Implementação Assegurar que os novos processos e métodos de trabalho são concebidos e implementados de forma eficaz em conjunto com as aplicações de TIMS adotadas. 15. Aplicar Tecnologia Implementar novas tecnologias/mudanças nas TIMS do modo mais eficaz visando os objetivos organizacionais estratégicos. Fornecer processos eficazes de contingência, recuperação e segurança para evitar o risco de falhas dos processos do negócio suportados pelas TIMS. 16. Continuidade de Negócios e Segurança 17. Padrões de Tecnologia Desenvolver e manter padrões apropriados, métodos, controles e procedimentos para o uso de TIMS e recursos associados. 18. Aquisição de Tecnologia Desenvolver e aplicar políticas e procedimentos para a aquisição de infraestrutura organizacional de componentes e tecnologias e serviços especializados. 19. Gestão de Ativos e custos das TIMS 20. Capacitação das pessoas para mobilidade 21. Desenvolvimento da equipe de TI Estabelecer e operar processos que garantam atividades de gerenciamento dos ativos relacionados com as TIMS, sejam eles dispositivos móveis ou ativos de suporte aos mesmos. Preparar e capacitar as pessoas para a compreensão das formas pelas quais a mobilidade afeta o dia a dia de trabalho. Selecionar e desenvolver pessoal apropriado (com competências técnicas, de negócios e pessoais) para atender às necessidades da organização em aplicar e suportar as TIMS. 22. Colaboração Utilizar as TIMS de forma adequada como plataforma de colaboração entre funcionários. 23. Operação geograficamente Distribuída Possibilitar a operação e suporte de sistemas móveis distribuídos geograficamente. 14

15 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa propôs o conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade, o qual não existia até então em toda a extensa literatura analisada. Esta capacidade, que é dinâmica, não se concentra somente na área de TI, mas depende da integração e alinhamento entre diversas áreas e processos organizacionais. Isso se reflete nos 23 componentes dessa capacidade que foram identificados, e que representam as competências que a organização deve desenvolver para utilizar as TIMS de forma estratégica. Como principais contribuições de ordem prática deste trabalho, a definição do conceito de Capacidade Organizacional para a Mobilidade e seus componentes podem contribuir com as organizações que adotam ou que estejam por adotar as TIMS, de forma a ajudar os gestores a identificar as competências necessárias para a aplicação estratégica das TIMS e para os processos de gestão dessas tecnologias. Como principal contribuição de ordem teórica, verifica-se que as capacidades organizacionais de TI já largamente divulgadas na literatura (PEPPARD WARD, 2004; ROCKART, 2006; FEENY E WILLCOKS, 1998; ROSS et al., 1996; FEENY et al., 2006) mostram-se limitadas para compreender a capacidade a ser desenvolvida pela organização para o uso estratégico da TIMS. Os componentes definidos durante esta pesquisa e validados através da técnica Delphi com especialistas são um avanço no sentido de melhor compreender essa capacidade. Especialmente durante a meta análise, foi possível verificar que a quantidade de artigos científicos sobre o processo de adoção e gestão do uso de TIMS sob a perspectiva da capacidade das organizações é ainda escassa. O objetivo desse trabalho não é o de esgotar o tema e as discussões sobre a Capacidade Organizacional para a Mobilidade e, sim, propor sua definição e componentes identificados para pesquisas futuras que poderão validar empiricamente esses elementos, seja por estudos de casos específicos de mobilidade, seja pela criação de instrumentos estruturados para verificação dessa capacidade em exercício. Um estudo quantitativo e analítico pode utilizar ferramentas como a análise fatorial, reduzindo os 23 componentes identificados neste trabalho, através de avaliação de similaridade, agrupando itens para avaliar e classificar os de maior relevância, provendo para as organizações um guia mais apurado para implementação de ações e investimentos que potencializem a melhoria dos processos organizacionais com o uso das TIMS. 6 - REFERÊNCIAS AMIT, R.; SCHOEMAKER, P. Strategic Assets and Organizational Rent. Strategic Management Journal, vol., p , BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, BARNEY, J. B. Firm Resources and Sustained Competitive Advantage. Journal of Management Vol. 17, no. 1, p , BARNEY, J. B. Resource-based theories of competitive advantage: a ten-year retrospective on the resource-based view. Journal of Management, no. 27, p , BASOLE, R.C. Enterprise Mobility: Researching a New Paradigm. Information, Knowledge, and Systems Management, Vol. 7, no. 1-2, p. 1-8, BHARADWAJ, A.; SAMBAMURPHY, V.; ZMUD, R. IT Capabilities: Theoretical Perspectives and Empirical Operationalization. Proceedings of the International Conference in Information Systems (ICIS), p , CARR, N. G. IT doesn t matter. Harvard Business Review. Vol.81, no. 5, p. 41, ESTES, G. M; KUESPERT, D. Delphi in industrial forecasting. Chemical and Engineering News, EUA, p , FEENY, D.; WILLCOKS, L. Core IS Capabilities for exploiting information technology. Sloan Management Review, Vol. 39, no. 3, p. 9 21,

16 FEENY, D.; WILLCOKS, L.; OLSON, N. Implementing Core IS Capabilities: Feeny- Willcocks IT Governance and Management Framework Revisited. European Management Journal, vol. 24, no. 1, p , GREENE, P.D. Handheld computers as tools for writing and managing field data. Field Methods, Vol. 13, no. 2, p , GREMBERGER, W.V.; HAES, S. D. IT governance and Its mechanisms. Information Systems Control Journal, Vol. 1, KALAKOTA, R.; ROBINSON, M. M-business the race to mobility. New York: McGrawHill, LADD, D. A.; DATTA, A.; SARKER, S.; YU, Y. Trends in Mobile Computing within the IS Discipline: a Ten-Year Retrospective. Communications of the Association for Information Systems, Vol. 27, Article 17, 2010 LAWSHE, C.H. A quantitative approach to content validity. Personnel Psychology, Vol. 28, , LEHMANN, H.; SCORNAVACCA, E. Grounding Mobility Research Ideas for a Research Agenda. ICMB-GMR, p , LYYTINEN, K.; YOO, Y. Research Commentary: The next wave of nomadic computing. Information Systems Research. Vol. 13, no. 4, p , MAHMOOD, M. A; SOON, S. K. A comprehensive model for measuring the potential impact of information technology on organizational strategic variables. Decision Sciences, v. 22, p , MARTINO, Joseph P. Technological forecasting for decision making. 3. ed. New York: Mc Graw-Hill Inc., MATA, F., FUERST, W. BARNEY, J. B. Information Technology and sustained competitive advantage: a resource-based analysis. MIS Quartely, vol. 19, no. 04, p , PEPPARD, J.; WARD, J. Beyond Strategic Information Systems: Towards an IS Capability. Journal of Strategic Information Systems, no. 13, p , ROCKART, J. F.; EARL, M. J.; ROSS, J. W. Eight Imperatives for the New IT Organization. Sloan Management Review, Fall, ROSS, J.; BEATH, C.; GOODHUE, D. Develop Long-Term Competitiveness Through IT Assets. Sloan Management Review, Vol. 38, no. 1, p , SACCOL, A. Z.; REINHARD, N. Tecnologias de informação móveis, sem fio e ubíquas: definições, estado-da-arte e oportunidades de pesquisa. RAC, vol.11, no. 4, p , SACCOL, A. Z.; LIBERALI NETO, G.; MACADAR, M.; PEDRON, C.; CAZELLA, S. Avaliação do Impacto dos Sistemas ERP sobre Variáveis Estratégicas de Grandes Empresas no Brasil. RAC, v. 8, n.1, p. 9-34, SCORNAVACCA, E.; BARNES, S. The strategic value of Organizational Mobility: Case study insights. Information Knowledge Systems Management, Vol. 7, no. ½, p , SORENSEN, C. Enterprise Mobility: Tiny Technology with Global Impact on Work. London: Palgrave Macmillan, SORENSEN, C.; AL-TAITOON, A.; KIETZMANN, J.; PICA, D.; WIREDU, G.; ELAUF- CALDERWOOD, S.; BOATENG, K.; KAKIHARA, M.; GIBSON, D. Exploring enterprise mobility: Lessons from the field. Information Knowledge Systems Management. Vol. 7, no. 1-2, p , TEECE, D. Explicating Dynamic Capabilities: The Nature and Microfoundations of (Sustainable) Enterprise Performance. Strategic Management Journal, 28: , TEECE, D. J.; PISANO, G.; SHUEN, A. Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, Vol. 18, no. 7, p , VAN DER POEL, A. Idea Generation: Killer Ideas = Killer Startups? M-Conference: Seizing the Mobile Advantage, Rotterdam School of Management, p ,

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