EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO TRANSPORTE DE CARGA Uma Proposta de Estrutura Política Adequada a Realidade Brasileira
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- Benedicto Caetano Amaral
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1 LABORATÓRIO DE TRANSPORTE DE CARGA PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTE/COPPE/UFRJ EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO TRANSPORTE DE CARGA Uma Proposta de Estrutura Política Adequada a Realidade Brasileira Márcio de Almeida D Agosto PET/COPPE/UFRJ
2 SUMÁRIO 1.Quem somos? 2.Do que estamos falando? 3.O que podemos fazer? 4.Aonde podemos chegar? 5.Aonde posso aprender mais sobre isso?
3 QUEM SOMOS?
4 INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA DE ENGENHARIA (COPPE) A COPPE é o mais importante centro de pesquisa de engenharia e educação na América Latina. Seus Programas já concederam mais de 11,5 mil títulos de Mestrado e Doutorado e tem 116 modernos laboratórios, que, juntos, constituem o maior complexo de laboratórios de pesquisa e ensino em engenharia do país Alunos 300 Professores Engenharia Biomédica Engenharia Civil Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Engenharia Metalúrgica Engenharia Nuclear Engenharia Oceânica Planejamento Energético Engenharia de Produção Engenharia Química Engenharia de Sistemas de Computação Engenharia de Transportes (PET)
5 PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTE (PET) O PET (PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES) é um dos 12 programas que compõem a COPPE/UFRJ. Avaliado pela CAPES como nível 4, o maior nível alcançado dentre as pós-graduações de engenharia de transportes do país, o programa tem assumido destacada posição na produção e propagação de conhecimento técnico e científico no Brasil. AREAS DE PESQUISA: Engenharia de Tráfego Planejamento de Transporte Transporte de Carga Transporte e Meio Ambiente Transporte Público Transporte Rodoviário
6 LABORATÓRIO DE TRANSPORTE DE CARGA (LTC) O Laboratório de Transporte de Carga (LTC) tem como missão desenvolver pesquisa no âmbito, público e privado, na área de transportes de carga e apoiar/complementar a formação de recursos humanos, promovendo seu aperfeiçoamento contínuo. Instituições Parceiras Linhas de Pesquisa: Logística/Transporte Sustentável Transporte, Energia e Meio Ambiente *Ênfase no transporte rodoviário de carga Centro de Estudo de Ônibus e Caminhões
7 DO QUE ESTAMOS FALANDO?
8 TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL (USANDO UM RECURSO CARO...) UE: 20 a 30% EUA ~ 36% China ~ 60% Mudança s climática s Rodoviário 59% a 48% Custos Operacionais Poluição atmosféric a Problema s de saúde Excluídos custos de capital e manutenção. Ruído Stress Acident es
9 TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL (USANDO UM RECURSO ESGOTÁVEL...) Consumo de Energia no Setor de Transporte (Brasil) Setor de Transporte 245 MM t CO % do consumo de energia final (83% fossil 46% óleo diesel) (2013) Rodoviário Outros modos Gasolina e alcool 93% diesel 1 % - Ferroviário 2 % - Aquaviário 4 % - Aereo diesel eletrico bunker diesel diesel diesel guerosene diesel diesel 193 MM t CO 2 EPE (2014)
10 TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL (USANDO UM RECURSO ESGOTÁVEL...) kgco2 40% EPE (2014)
11 TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL (USANDO UM RECURSO ESGOTÁVEL...) 53%
12 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA NO BRASIL (O PERFIL DA FROTA...) 8 anos 12 anos Poucos operadores adotam boas práticas globais; Viagens de retorno vazias são comuns; Sobrecarga é comum; 20 anos A manutenção dos veículos é muitas vezes precária; Há disponibilidade de tecnologias e práticas efetivas para reduzir custos.
13 O QUE PODEMOS FAZER?
14 UMA ESTRATÉGIA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Melhores fontes de energia; Combustíveis mais limpos e eficientes. ENERGIA FUEL INTEGRAÇÃO LOGÍSTICA Otimização da operação; Treinamento de mão de obra ATIVIDADE ACTIVITY INFRA ESTRUTURA STRUCTURE Manutenção viária; Implantação de rede multimodal. PARCERIAS INSTITUCIONAIS INTENSIDAD E INTENSITY Modernização (renovação) da frota; Introdução de inovações tecnológicas (progressivas e de ruptura).
15 REDUÇAO DA ATIVIDADE 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 71% 71% 58% 39% Custo operacional Consumo de energia Poluentes locais Emissão de CO2 Operational costs Fuel consumption Local pollutants CO 2 emissions Caminhão Médio Medium Size Truck Comercial Leve Light Commercial Vehicle
16 Coleta de lixo Eco-driving C40, CNT-SEST/SENAT, Comlurb e CSBrasil REDUÇAO DA ATIVIDADE Pre-intervenção Pós-intervenção -43,9% 1,32 km/l 1,35 km/l 2 %
17 REDUÇAO DA ATIVIDADE
18 REDUÇAO DA ATIVIDADE OTIMIZAÇÃO Aumenta em até 30% na velocidade Aumenta em até 5 x o número de entregas Reduz em até 80% na distância Reduz em até 50% no tempo ÁREA URBANA
19 INTENSIDADE (TECNOLOGIAS + LIMPAS) 300% 250% Intervalo de intensidade de uso da COMLURB Menor rendimento e maior redução de consumo 200% 150% 100% 50% 0% Maior rendimento e menor redução de consumo Intensidade de uso [km/mês] CC + CM Eco1 Eco2
20 IMPLANTAÇÃO DE REDE MULTIMODAL Uso de Contêiner para Transporte de Minério 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Custo Tempo Perdas Consumo CO HC NOx MP CO2 Rodo-Ferro 99% 100% 100% 53% 94% 75% 56% 90% 53% Rodo-Ferro-Rodo 100% 92% 79% 58% 100% 81% 61% 99% 58% Rodo-Ferro-Rodo-Conteiner 76% 62% 18% 47% 89% 69% 51% 100% 47% Rodo 78% 11% 27% 100% 97% 100% 100% 55% 100%
21 AONDE PODEMOS CHEGAR?
22 AÇÃO EM PARCERIA... TRANSPORTA- DORAS ACADEMIA GOVERNO EMBARCA- DORES ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMEN- TAIS FEDERAÇÕES DE TRANSPORTE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E AMBIENTAL MEDIR REGISTRAR VERIFICAR REDUÇÃO DO CUSTO AGÊNCIAS REGULADORAS FABRICANTES DE VEÍCULOS FABRICANTES DE COMPONENTES FEDERAÇÕES DE LOGÍSTICA ÓRGÃOS AMBIENTAIS
23 AÇÃO EM PARCERIA... CLIENTES EMBARCADOR REDUÇÃO DE EMISSÕES BENEFÍCIO SOCIAL PROVEDORES DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA CERTIFICAÇÃO COORDENAD OR INSTRUMENTOS TRANSPORTADOR FACILITAÇÃO IMAGEM AMBIENTAL INSTITUIÇÕES DE FOMENTO Fonte: Modelo embasado na proposta do Banco Mundial, Georges Darido 2013 ECONOMIA DE COMBUSTÍV EL
24 AÇÃO EM PARCERIA... O papel do Smart Freight Centre: Liderar o caminho para um frete mais inteligente! LIDERANÇA NO FRETE INTELIGENTE Direcionar liderança da indústria e levar programas efetivos do setor privado para escala global ONG global dedicada ao frete e à logística mais eficiente e ambientalmente sustentável. CONSELHO GLOBAL DE EMISSÕES DE LOGÍSTICA Criar uma forma universal de calcular emissões logísticas por todo transporte global CAMINHÕES VERDES CHINA Encorajar o setor logístico a adotar tecnologias comprovadas
25 FORMA DE AÇÃO... Liderança definir direção p/ mudanças transformacionais Governo Setor Privado Socidade Civil Políticas, Parcerias e Programas permitir ações e inovações em escala Colaboração e trocas Definir metas Medir Reportar e Verificar Implementar ações Valor ao negócio Influência política Competitividade Selos e reconhecimento Valor à sociedade Meio ambiente (qualidade do ar) Benefícios sócio-econômicos
26 MOTIVAÇÃO E EXPECTATIVAS DA INICIATIVA PRIVADA... Quais são as motivações de suas empresas em relação ao frete verde? Alinhar nossas operações no Brasil com as metas de responsabilidade corporativa da matriz além das políticas ambientais do país. Reduzir custos (e.x. consumo de combustíves, seguro) e aumentar receita (e.x. produtos e serviços verdes) Baixa prioridade: influenciar políticas governamentais
27 MOTIVAÇÃO E EXPECTATIVAS DA INICIATIVA PRIVADA... Quais são os principais benefícios que a sua empresa espera de um programa de fretes verdes? Trocar experiências e boas práticas; Promover tecnologias e medidas mais limpas que sigam princípios sustentáveis; Providenciar diferenciador ambiental aos clientes; Obter uma forma comum para medir e reportar emissões; Estabelecer metas.
28 VISÃO COMUM E OBJETIVOS.. Reduzir a intensidade de emissões e melhorar a eficiência logística no Brasil. Desenvolvimento e implementaçao de um programa de frete verde nacional que empoderá e capacitará transportadoras, embarcadoras e provedores de serviços logisticos.
29 AONDE POSSO APRENDER MAIS SOBRE ISSO?
30 COMO POSSO APRENDER MAIS SOBRE ISSO?
31 PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES (PET) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO TRANSPORTE DE CARGA Uma Proposta de Estrutura Política Adequada a Realidade Brasileira Márcio de Almeida D Agosto PET/COPPE/UFRJ dagosto@pet.coppe.ufrj.br (21) /8139 (21)
32 Consumo de Energia no Setor de Transporte (Brasil) 16,7% TRANSPORTE E USO DE ENERGIA (UM RECURSO ESGOTÁVEL...) EPE (2014)
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