E o que estamos fazendo sobre os pneus?
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- Flávio Sacramento Nobre
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1 PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA I PNEUS Vamos aos pneus! E o que estamos fazendo sobre os pneus?
2 - O CONPET, programa criado pelo Governo Federal em 1991 e executado pela Petrobras, promove a eficiência no uso dos derivados de petróleo e gás natural. - Para desenvolver a eficiência energética e a melhoria do meio ambiente, são realizados programas tecnológicos em equipamentos e combustíveis através de; pesquisas, testes, normatização, divulgação e conscientização de instituições, fabricantes e consumidores. - Esta sendo desenvolvida a avaliação comparativa energética e ambiental dos ônibus urbanos, considerando a evolução das regulações ambientais do PROCONVE, da tecnologia embarcada, dos combustíveis e dos sistemas viários BRT, BRS, ITS. - Através de colaboração com o INMETRO, foram implantados Programas Brasileiros de Etiquetagem PBE, para todos os Fogões e Aquecedores Domésticos e que já Etiqueta 436 modelos de 36 fabricantes de Automóveis e Utilitários a gasolina, etanol e híbridos.
3 O PBE é um programa de eficiência energética coordenado pelo Inmetro, conforme Lei de 17 de outubro de 2001, regulamentada pelo Decreto 4059 de 19 de dezembro de O objetivo do Programa é prover os consumidores de informações para ajudar na decisão de compra quanto à eficiência energética e melhor utilização, o que estimula a competitividade da indústria nacional.
4 A ETIQUETAGEM E A INDUSTRIA BRASILEIRA DE PNEUS A Etiquetagem de Pneus insere-se no contexto da mobilidade sustentável e contribui na implementação da Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, assim como na Política Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC), visando alcançar: - desenvolvimento sustentável; - alocação eficiente de recursos energéticos; - redução das emissões de gases de efeito estufa. A Industria Brasileira de Pneus com 17 fabricas principais em 6 estados apresentou em 2012 os seguintes resultados: - produção de 62,6 milhões de pneus, sendo 7,1 milhões para ônibus e caminhões; - valor produzido de R$ 10,9 bilhões; - empregou 26,2 mil trabalhadores diretos e indiretos; - previsão de investir até R$ 3,6 bilhões.
5 Regulamento Americano x Regulamento Europeu x Regulamento Japonês Compulsório. Aplicação em veículos de passageiros e utilitários leves. Critério: resistência a rolamento, aderência e durabilidade. Não existe nível mínimo de eficiência escala relativa entre os pneus. Compulsório. Aplicação em veículos de passageiros, utilitários leves e pesados. Critério: resistência a rolamento, aderência e ruído. Existe nível mínimo de eficiência escala relativa entre os pneus. Compulsório. Aplicação veículos de passageiros, utilitários leves e pesados. Critério: resistência a rolamento e aderência. Não existe nível mínimo de eficiência escala relativa entre os pneus.
6 Viabilidade Técnica (segundo a Análise de Impacto Regulatório-AIR Europeia) Pneus de automóveis de passeio, diminuição de 1 kg/t na Resistência ao Rolamento provoca: - economia de combustível de 1,5%; - redução no consumo energético dos pneus de 10%; Pneus de caminhão, redução de 1 kg/t na Resistência ao Rolamento significa uma economia de combustível de 5%.
7 Requisitos Técnicos A resistência ao rolamento consome em média de 4% a 7% do total da energia consumida pelo veículo. Uma redução da resistência ao rolamento se traduzirá em uma redução no consumo total de combustível. Fatores que influenciam na resistência ao rolamento: composto da borracha; design; calibragem e carga do pneu; alinhamento das rodas; velocidade do veículo; temperatura ambiente; características da pista. ISO 28580
8 A economia de combustível no primeiro ano de implantação do programa no Brasil pode chegar a R$ 400 milhões, e de R$ 3,66 a R$ 5,81 bilhões em 6 anos (a valor presente para o ano de 2012). Essa economia corresponde a reduzir as emissões de CO 2 em 0,78 a 1,03 milhões de gramas, isso sem considerar a redução na emissão de outros gases de efeito estufa. A existência do programa brasileiro de etiquetagem de pneus impedirá a comercialização de pneus de baixo desempenho no mercado doméstico.
9 PORTARIA INMETRO Nº 544 de 25 de outubro de Aprovou a Revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade Incluindo Requisitos de Desempenho e Aperfeiçoando Critérios de Segurança para Pneus Novos de Motocicletas, Motonetas, Automóveis de Passageiros, Veículos Comerciais e Comerciais Leves e Rebocados, Definindo Normas para a Medição e Etiquetagem de Pneus Novos quanto a: - Resistência ao Rolamento permitindo a redução do consumo de combustível e das emissões; - Nível de Aderência em Pistas Molhadas; - Aferição e Limitação no Nível de Ruído do Rolamento; - Aperfeiçoando Critérios de Segurança.
10 ENCE - PNEUS Classificação para a Resistência ao Rolamento Classificação para o Atrito em Piso Molhado Nível de Ruído Segurança
11 TESTES REALIZADOS NO BRASIL BANCO MUNDIAL Frete Verde Testes de longa duração SAE type II, 3 meses e km Pneus modernos: 4.5% a 9% de redução no consumo Rota Anápolis GO- Ribeirão Preto SP Set Nov 2011
12 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE TECNOLOGIAS PARA AUMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Tipo de Tecnologia Potencial de redução no consumo de combustível Aerodinâmica 3 a 15% Componentes auxiliares 1 a 2.5% Rolamento (pneus) 4.5 a 9% Redução de peso 2 a 5% Redução de marcha lenta 5 a 9% Tecnologias de monitoramento 8 a 15% Fonte: United States Transport Research Board, 2010
13 Próximos Passos Etiquetagem Pneus Novos - Programa industrial para fabricação de pneus com a nova tecnologia. - Fomentação de laboratórios para realização dos Testes de Conformidade dos novos pneus. - A expectativa é que os consumidores comecem a ver os novos pneus etiquetados no mercado brasileiro em A partir de outubro de 2016 só serão produzidos ou importados os novos pneus. - A partir de abril de 2017 só serão comercializados os novos pneus.
14 Programa Brasileiro de Reforma de PNEUS Foi realizada em 19 de setembro de 2013 a primeira reunião da: Comissão Técnica de Pneus, com Foco no Serviço de Reforma de Pneus, para o desenvolvimento dos Requisitos de Avaliação da Conformidade - RAC, para o Serviço de Reforma de Pneus para Veículos Automotores. A Minuta do RAC para a Reforma de Pneus foi analisada tendo sido inseridas diversas sugestões de melhorias. Foi analisada a Portaria Complementar a Regulamentação em vigor que está em tramitação. A Indústria de Reforma de Pneus desenvolverá um programa de adaptação a nova tecnologia de pneus para a realização dessas reformas.
15 Tecnologia e Manutenção de PNEUS A evolução tecnológica dos pneus tem promovido os seguintes resultados: Redução das emissões veículares e das particulas oriundas da abrasão; Redução de 30% na resistencia ao rolamento; Diminuição de 21 m na distância de frenagem a 80 km/h em piso seco (35%); Aumento da vida útil em kilometros de 71%; Redução de 17% nas emissões sonoras do tráfego; Eficiência energética, já que a diminuição da resistência ao rolamento reduz o consumo de combustível; Redução de acidentes através da melhor aderência.
16 OBRIGADO PELA ATENÇÃO ARMANDO GODOY Contatos:
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