Gerenciamento da Inovação Tecnológica na Sabesp
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- Eric Angelim de Carvalho
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1 I Simpósio Internacional de Epidemiologia e Saúde Ambiental I Workshop Internacional de Saneamento Ambiental Mesa Redonda: Universalização do Saneamento, Inovação e Sustentabilidade - Perspectivas Sócio-Cultural, Tecnológica e de Saúde Pública Gerenciamento da Inovação Tecnológica na Sabesp
2 Setor de Saneamento : Características Gerais e Dinâmica de Inovação Fortemente atrelado ao setor público (prestação de serviços,financiamento das atividades e gestão, controle e fiscalização); Investimento intensivo; Caracterizado por economia de escala (predominância de verticalização da estrutura de prestação de serviços); Planejamento e gestão pouco compartilhado entre diferentes atores; Baixa colaboração do conjunto de atores atuantes no setor para o desenvolvimento tecnológico e inovação Utilização de materiais e processos de baixa complexidade tecnológica; Empresas de saneamento são tomadoras de inovação vindas de outros setores da cadeia - Supplier dominated ( fornecedores de materiais, equipamentos e serviços).
3 Tecnologia e Eficiência Principais justificativas para a incorporação de novos Produtos e Processos no Setor de Saneamento: Redução dos custos de investimento e operacionais; atendimento aos padrões cada vez mais restritivos fixados na legislação vigente (padrões de potabilidade/ lançamento de efluentes/ emissão de poluentes atmosféricos, controle de odores e etc.) atendimento as normas e resolução definidas pelas Agências Reguladoras federais estaduais e regionais; adequação aos novos princípios de sustentabilidade ambiental e social (redução de emissão de gases de efeito estufa, redução e reciclagem de resíduos produzidos no processos utilizados,etc.)
4 Estruturação do Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação na SABESP
5 Estudo Prospectivo para Definição dos Temas Prioritários de PD&I Estudos Prospectivos novos conhecimentos e tecnologias Identificação de tecnologias emergentes Estratégia Corporativa Sabesp Temas e Tecnologias prioritários para P&D
6 Fonte de Dados Utilizada no Estudo Prospectivo Produção Acadêmica: revistas científicas de relevância mundial 8 principais revistas científicas internacionais artigos entre 1998 e 2007 Produção Tecnológica: documentos de patentes (USPTO) do período de 1998 a patentes concedidas patentes requeridas Produção Acadêmica Pesquisadores Nacionais Avaliação dos currículos dos pesquisadores Fonte Sistema Lattes Restrita ao âmbito nacional
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8 Temas Prioritários TEMA 1. TECNOLOGIA DE MEMBRANAS FILTRANTES NAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTO TEMA 2. ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO, DISPOSIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE LODO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETAS) E ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS (ETES). TEMA 3. NOVAS TECNOLOGIAS PARA IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E COLETA DE ESGOTO TEMA 4. NOVAS TECNOLOGIAS PARA MELHORIAS DOS PROCESSOS DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS TEMA 5. MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA TEMA 6. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (definido com base nos objetivos estratégicos) TEMA 7 ECONOMIA DO SANEAMENTO (definido com base nos objetivos estratégicos)
9 Termo de Cooperação FAPESP/SABESP Assinatura do termo de cooperação: 13 de Maio de 2009 recursos previstos para os próximos 5 anos: R$ 50 milhões (segundo maior PITE efetuado pela Fapesp e um dos maiores programas de investimentos de PD&I do Brasil no setor de saneamento) 50% dos recursos arcados como contrapartida SABESP e 50% arcados pela FAPESP (financiamento não reembolsável) 28 de dezembro de 2009 abertura da primeiro edital de chamada de projetos. Número de projetos encaminhados pelos Instituições de Ciência e Tecnologia - ICTs nos 7 temas prioritários: 46 Número de projetos recomendados, após avaliação do mérito técnico científico: 13 (Um dos PITEs que tiveram maior número de projetos recomendados) Número aprovados pelo comitê gestor FAPESP/SABESP: 12 Previsão de abertura de novo edital de chamada no inicio do próximo ano maior enfoque em temas de pesquisa específicos
10 Automação de Estações de Tratamento de Água - AQUALOG
11 AQUALOG Benefícios Economia de até 25% em produtos químicos; Atende as exigências da Portaria 518 do Ministério da Saúde Redução de 90% da despesa de pessoal operacional Economia de até 15% em energia elétrica Aumenta a confiabilidade do sistema produtor em 100% Melhoria considerável na qualidade da água (IQA), de 80% a 100% Baixíssimo custo de manutenção Possibilita ações e intervenções nos sistemas a distância Baixo custo para implantação do Aqualog no sistema já existente Amortização do investimento entre 18 e 24 meses Análise dos parâmetros e ajustes na configuração do sistema a qualquer momento Tecnologia, know-how, garantia e Assistência Técnica Sabesp
12 Incorporação de Lodo de Estações de Tratamento de Água em Cerâmica Vermelha - Tijolos
13 Incorporação de lodo de ETA em Cerâmica Vermelha Resultados Viabilidade Técnica Viabilidade Econômica Viabilidade Ambiental Indicador Possível incorporar 12% de lodo na matéria prima original sem afetar o processo de fabricação e a qualidade do bloco cerâmico Preço do transporte do lodo entre Cubatão e Tatuí resultou mais baixo que o preço de disposição final em Aterro Sanitário (na época mais de 50% mais baixo) Ainda não foi obtida a regularização junto ao órgão ambiental
14 Utilização Agrícola de Lodo de Estações de Tratamento de Esgoto - SABESFÉRTIL
15 SABESFÉRTIL Benefícios Aumento da produtividade de culturas como milho, pupunha, eucalipto, etc Prolongamento da vida útil de aterros Sustentabilidade Reciclagem de nutrientes
16 Unidade de Medição de Água U.M.A. Acesso para corte e lacre
17 Benefícios: melhoria na relação com o cliente, na micromedição e na imagem. Cavalete Impedimentos de leitura Falta de padronização, denegrindo a imagem da Cia. Recusa de pedidos de ligação de água (problemas de execução de abrigos e cavaletes - dimensões). Facilidade de instalação, pelo cliente, de equipamentos não normalizados (eliminador de ar, filtros, etc.). Unidade de Medição Redução de impedimentos de leitura. Melhoria da imagem da Cia. Redução do índice de recusa de pedidos de ligação (atual - 25%) A ligação pode ficar em carga e testada (registro após o cavalete). A caixa fechada impede o acesso e manipulação por pessoas não autorizadas, bem como a instalação de equipamentos não normalizados.
18 Benefícios: redução das perdas físicas e de gastos com manutenção. Cavalete Altos custos com manutenção (6% dos cavaletes são reparados por ano) Unidade de Medição Redução de custos de manutenção Perdas de água com vazamentos Dificuldades na execução dos serviços de troca/aferição de hidrômetros e corte Vandalismo em cavaletes e hidrômetros Redução de perdas de água Redução de impedimento de troca e outras manutenções; melhoria na qualidade da micromedição, e, conseqüentemente, melhoria na relação com o cliente. Redução de vandalismo.
19 Benefício: redução das perdas de faturamento. Cavalete Hidrômetros inclinados (cerca de 17% das ligações possuem hidrômetros inclinados, gerando submedição) Maior número de fraudes Unidade de Medição Fim das inclinações Redução das fraudes (dificuldade no acesso ao hidrômetro/cavalete) Baixa eficácia do corte Maior eficácia do corte
20 Thank you Engineer Américo de Oliveira Sampaio Superintendent of Research, Technological Development and Innovation - TX Further information for contact americosampaio@sabesp.com.br
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