Treinamento de Força Rápida Aplicado na Preparação Física de Jovens Tenistas

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1 Treinamento de Força Rápida Aplicado na Preparação Física de Jovens Tenistas Prof. Rui Jorge Moreira Souza Mestre em Ciência da Educação UAA/PY Faculdade de Macapá - FAMA profruisouza@faculdadedemacapa.com.br RESUMO O tênis de campo é um esporte em amplo desenvolvimento no Brasil nos últimos anos, devido às conquistas realizadas por brasileiros, principalmente Gustavo Kuerten, o Guga. Com o constante crescimento do tênis e a procura por parte de novos alunos, em maioria jovem, torna-se necessário estudar as variáveis que influenciam no desenvolvimento motor desta atividade. O presente estudo teve como objetivo analisar o treinamento de força rápida em tenistas. Concluiu-se pela necessidade de preparação física geral necessária para dar suporte ao trabalho específico para que o treinamento em jovens tenha resultados a longo prazo. Sugere-se novos estudos e acompanhamento de forma longitudinal para novas conclusões. Palavras-Chave: Tênis de Campo, Preparação Física, Adolescentes, Treinamento e Planejamento. ABSTRACT Tennis field is a sport in great development in Brazil in the last years, mainly for conquests carried through Brazilians, mainly Gustavo Kurten, the Guga. With the constant growth of tennis and the search on the part of new pupils, mainly young ones, it becomes necessary to study the variable that influences in the motor development of this activity. The present study it had as objective to analyze the training of fast force in tenistas. It was concluded for the necessity of general physical preparation necessary to give has supported to the specific work so that the training for young has resulted in the long run. One suggests new studies and accompaniment of longitudinal form for new conclusions. Key -Words: Tennis Field, Physical Preparation, Adolescents, Training and Planning

2 1 INTRODUÇÃO O tênis de campo é um esporte em amplo desenvolvimento no Brasil. Nos últimos anos, deve-se principalmente por conquistas realizadas por brasileiros, principalmente Gustavo Kuerten, o Guga. Com o constante crescimento do tênis e a procura por parte de novos alunos, principalmente jovens, torna-se necessário estudar variáveis que influenciam no desenvolvimento motor desta atividade. No tênis de campo destacam-se fatores influenciadores no desenvolvimento do jogo como: a técnica, nível de preparação física e também fatores psicológicos. Segundo Skorodumova (1998), este esporte trabalha diferentes grupos musculares e requer uma solicitação fisiológica bem específica. Em um programa de condicionamento físico para adolescentes, consoante Guedes e Guedes (1997), Weineck (2001, 2003), Gomes (2002) e Bompa (2002) entre outros autores, as cargas de treinamento devem ser baseadas no nível de maturação e nas fases sensíveis de desenvolvimento, pois os estágios de maturação biológica podem se encontrar distintas da idade cronológica e, as avaliações devem preceder e acompanhar os treinamentos. A mensuração da maturação biológica deverá estar diretamente relacionada com a quantificação e qualificação das cargas de treino. Gallahue e Ozmun (2001) relatam que é na adolescência que as habilidades motoras devem se especializar em uma modalidade. Weineck (2003) confirma esta tese relatando que se tratando de um treinamento para esta faixa etária e nesta modalidade, as divisões das prioridades do treinamento são as seguintes: 10% treinamento motor geral, 20% treinamento de condicionamento especifico, 35% treinamento específico para o tênis e 35% execuções da modalidade em questão, resultando em 90% do treinamento voltado para o desenvolvimento do tênis. Este trabalho é fruto de pesquisa bibliográfica, seguindo a linha de abordagem acima estabelecida, levanta pressupostos científicos no sentido de embasar a preparação física de tenistas, principalmente para o desenvolvimento da força rápida.

3 2 ASPECTOS FISIOLÓGICOS E BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TÊNIS DE CAMPO. O tênis de campo é um esporte que requer uma característica física muito peculiar, pois é um esporte de golpes rápidos, potentes, deslocamentos rápidos e estes movimentos podem durar horas, entretanto, há pausas durante o jogo, onde os atletas podem recuperar suas energias. Garret e Kirkendall (2003) relatam que as demandas do corpo humano são variadas: coordenação, agilidade, velocidade, rapidez, resistência cardiorrespiratória, resistência de força e potência muscular localizada, todas estas capacidades físicas dependem do nível, estilo e condições do jogo. König et al (2001), em seus estudos informam que no processo de adaptação do tênis ocorrerem alterações cardiovasculares, metabólicas, neuromusculares e hormonais. Quanto às demandas fisiológicas do tênis, segundo Foss e Keteyian (2001), são aproximadamente 70% anaeróbica alática, 20% anaeróbica lática e 10% aeróbica. Estas variações de vias metabólicas variam de acordo com a duração e intensidade do jogo que neste desporto é determinada pela velocidade imprimida na bola. Garret e Kirkendall (2003) mencionam que as recuperações das cargas anaeróbicas são efetuadas através do metabolismo aeróbico de tal maneira que ambos os sistemas são fatores integrantes da produção energética. Entretanto na prática do tênis o sistema energético primariamente utilizado é anaeróbica alática. Em relação às respostas cardiovasculares, König et al (2001), citam que em tenistas masculinos a freqüência cardíaca varia entre 140 a 160 bpm e a intensidade média de 60 a 70% do VO2max. Toda via em disputas longas pode-se chegar a 190 a 200 bpm. Garret e Kirkendall (2003) realizaram estudos com tenistas mulheres com

4 idade entre quinze e trinta anos, onde apresentaram uma freqüência cardíaca sem grandes variações durante o jogo. König et al (2001), relatam que as melhoras fisiológicas do coração ao aumento do volume sistólico e ejeção máxima cardíaca, formando a base para o aumento no consumo máximo de oxigênio, apresentam 55 ml/kg/min em mulheres e 65 ml/kg/min em homens. A partir desses relatos, observa-se que um programa de treinamento que melhore as resistências aeróbicas e anaeróbicas deve ser aplicado para aumentar a capacidade do sistema metabólico de se adaptar e produzir energia. Observa-se, portanto, ser o tênis um esporte possuidor de um metabolismo energético muito especifico. König et al (2001), mencionam em seus estudos que a energia é proveniente da metabolização dos carboidratos e ácidos graxos, sendo mínima a utilização de proteínas como fonte de energia. Garret e Kirkendall (2003) estudaram o metabolismo lipídico durante a prática do tênis e concluíram que a demanda lipídica aumentou com um treinamento intensivo. Entretanto relatam que o substrato primariamente utilizado é o carboidrato. As alterações hormonais em praticantes deste esporte são evidenciadas principalmente nos hormônios somatotropina, insulina, cortisol e testosterona numa intensidade superior a 60% do VO2max (GROPPEL e ROETERT, 1992). O tênis de campo é um esporte praticado em locais abertos, podendo durar várias horas ocasionando perda de líquidos e eletrólitos bastante significantes. Groppel e Roetert (1992) relatam que em um jogo com duração de 2 horas a 27º C a perda de água é em torno de 2 litros. A perda de água e eletrólitos prejudica a atenção e a velocidade de reação. Skorodumova (1998) cita em seus estudos que o tênis requer o movimento total do organismo, devido suas ações serem imprevisíveis. O sistema

5 musculoesquelético sofre adaptações primariamente baseadas na freqüência e na intensidade do jogo (GARRETT; KIRKENDALL, 2003). Garret e Kirkendall (2003) estudaram as diferenças de rotação total em tenistas masculinos e femininos com idade entre onze e dezessete anos. Os resultados mostram que nos rapazes a rotação foi 149,1º no hemicorpo não dominante e 158,2º no hemicorpo dominante e, nas moças, 157,4º hemicorpo não dominante e 164,4º no hemicorpo dominante. O que mostra que, devido a uma maior utilização, o lado dominante desenvolveu-se mais quanto a amplitude de movimento que o lado não dominante. McGinnis (2002) estudou em tenistas colegiais, que o braço dominante produz uma força isocinética concêntrica, potência muscular e resistência muscular local maior que o braço não dominante durante a realização da rotação interna, já na rotação externa, a produção de força foi igual. Entretanto, os tenistas mostraram um desequilíbrio na força entre os rotadores internos (mais fortes) e externos do braço dominante. Tomando por base os relatos acima, percebe-se a necessidade de na elaboração de um programa de preparação física, minimizar as diferenças de forças envolvidas nos gestos técnicos, para evitar possíveis lesões (ex.epicondilite lateral ou cotovelo de tenista). Para a elaboração do programa devemos verificar quais são os músculos mais utilizados na prática deste desporto. Quadro 2: Músculos Utilizados Durante a Prática do Tênis de Campo

6 Fonte: Weineck (1990) 3 TREINAMENTO DAS PRINCIPAIS CAPACIDADES FÍSICAS EM TENISTAS. Consoante Skorodumova (1998), Verkhosshansky (2001), Vretaros (2002), entre outros autores, o treinamento físico de tenistas deve ter por base o desenvolvimento de determinadas capacidades físicas como força, resistência, velocidade flexibilidade e coordenação. 3.1 O Treinamento da Força Aplicado ao Tênis de Campo

7 A força vista na lei da Física é igual a todo aquele agente capaz de atribuir aceleração a um corpo. A força empregada na ação humana esportiva relaciona-se a uma atividade do sistema nervoso central, que permite nosso aparelho locomotor reagir aos estímulos externos mediante a utilização da tensão muscular (Verkhoshansky 2001). Nas modalidades desportivas, o treinamento de força torna-se de fundamental importância para o treinamento do atleta. Segundo Vretaros (2002), a força manifesta-se na forma de resistência de força, força rápida, potência muscular e força máxima. Skorodumova (1998), menciona que o tenista não deve ter apenas uma qualidade de força, mas sim um bom preparo de todas, principalmente a resistência de força, pois pode jogar até três horas rebatendo de trezentos e cinqüenta a trezentos e oitenta bolas por hora e tendo a influência direta no desenvolvimento da técnica. Vretaros (2002) advoga que o trabalho de resistência de força deve ser desenvolvido primeiro, propiciando uma adaptação anatômica para o trabalho seguinte. De acordo com Skorodumova (1998), estes trabalhos são conceitualizados como exercícios gerais e devem incluir exercícios de correção do desenvolvimento unilateral e desigual dos braços, mãos e outras partes do corpo. Conforme relatou-se anteriormente, o treinamento de força máxima não deve ser utilizado para jovens atletas e por isso não será abordado seu desenvolvimento. Quanto à força rápida o uso de exercícios com medicinebol e situações de jogo e exercícios pliometricos visando trabalhar coordenação intra e inter muscular (exercícios com elástico) devem ser treinados enfatizando os músculos da cintura escapular e dos braços (VRETAROS, 2002). Desenvolver a força rápida irá permitir ao tenista executar batidas por um longo período de tempo, sem perder a velocidade de execução da sua ação motora ( Vretaros, 2002). Uma metodologia de potência muscular para atividades acíclicas (caso deste desporto) deve utilizar incrementos desenvolvendo as ações motoras da modalidade, por isso deve-se desenvolver os membros superiores e inferiores (VRETAROS, 2002).

8 3.2 Treinamento de Resistência Aplicada ao Tênis de Campo No tênis de campo, as ações são de curta duração e com variação de velocidade de corrida constante. O método intervalado é mais interessante durante esta fase de especialização, para uma melhor adaptação do sistema metabólico às características do jogo. Assim, Verkhoshanki (2001) relata que os programas de preparação física especial dependem do conhecimento fisiológico e biomecânico da modalidade em questão. Skorodumova (1998) defende que a resistência no tenista está diretamente relacionada à disputa do ponto: duração e intensidade (velocidade aplicada à bola), ou seja, fontes anaeróbicas de energia predominantemente. Vretaros (2003), em seus estudos menciona que numa preparação física devese visar um percentual maior anaeróbico do que aeróbico potencializando um trabalho de duração muito curta (10-15 segundos), a fim de conceber progresso nos processos anaeróbicos aláticos. A elaboração de um treinamento deve priorizar a fonte energética principal durante o jogo e no tênis os pontos têm em média a duração prioritária do envolvimento do sistema anaeróbia alático, conforme podemos analisar nos estudos realizados por Aparício (apud Nunes, 2003), mostrando estatísticas dos jogos de tênis profissional. Quadro 3: Estatística dos Jogos de Tênis de Campo

9 Fonte: Aparício (apud Nunes 2003) Segundo Garrett e Kirkendall (2003), uma boa base de aptidão aeróbica deve ser desenvolvida, para então gradualmente mover-se para o treinamento intervalado, utilizando intensidades específicas do esporte. Skorodumova (1998) faz menção de que os processos aeróbicos são muito importantes para a recuperação do organismo. Esta autora defende que para o desenvolvimento do metabolismo anaeróbico alático e lático, os métodos devem ser de ação complexa e seletiva. No quadro 4 podemos observar algumas recomendações da autora para desenvolver estes metabolismos através do método intervalado.

10 Quadro 4: Orientações de Cargas de Treinamento Anaeróbico Fonte: Skorodumova (1998) A resistência aeróbica, segundo a mesma autora, pode ser desenvolvida por meio de corridas prolongadas com uma intensidade de bpm, com percursos de 7 10 minutos. Em relação à resistência específica, Skorodumova (1998) relata que o treino intervalado deve ser utilizado, ex. jogar vinte games consecutivos com pausa de minutos, outros quinze games com pausa de 7 10 minutos e mais dez games com pausa de 5 minutos. Ao utilizar este método em tenistas mais novos e menos preparados deve-se reduzir os números de games proporcionalmente à sua capacidade. 3.3Treinamento de Velocidade Aplicado ao Tênis de Campo No tênis a velocidade esta relacionada com a velocidade e orientação do vôo (efeito) impresso na bola (SKORODUMOVA, 1998). Por isso a rapidez de movimento e velocidade de reação e ação é importante para um desempenho neste desporto. De acordo com Skorodumova (1998), ao treinar a reação ao objeto em movimento, recomenda-se, aumentar a velocidade de vôo da bola, lançá-la de pontos inesperados e reduzir-se à distância de vôo. Esta autora relata que a reação seletiva é

11 importante para uma boa resposta ao golpe do adversário. O tenista descobre pelas ações preparatórias do adversário e pela trajetória de vôo da bola. Devido às constantes trocas de bolas e mudanças de direções, a rapidez de movimentos torna-se de suma importância no decorrer do jogo de tênis. Skorodumova (1998) menciona que os exercícios devem ser escolhidos de modo a serem executados com máxima velocidade em distâncias que variam de 6 a 30 metros com diversas direções e começando tanto com o pé direito quanto com o pé esquerdo. Como foi mencionado anteriormente, o desenvolvimento da velocidade sofre influência da força rápida; por isso, em um planejamento de velocidade, deve conter exercícios para o desenvolvimento da força rápida. Skorodumava (1998) relata que a força rápida pode ser treinada através da potência muscular, com pequenas cargas (até 20%) ou com grandes cargas (até 40%), podendo ser intercalado. Vretaros (2003) dividiu em três fases o treinamento de potência muscular quando aplicado ao tênis de campo: 1. Adaptação Pliométrica (adequar o aparelho locomotor passivo); 2. Fundamentos Pliométricos (aprimorar a técnica dos saltos); 3. Pliometria Avançada (níveis elevados de força rápida). Devendo ser aplicado de maneira gradual, seguindo uma dinâmica pedagógica e individual. 3.4 Treinamento de Flexibilidade Skorodumova (1998), esta capacidade motora está presente em todas as ações da técnica, sendo responsável pela facilidade, rapidez e economia com que o tenista executa seus movimentos. Por isso esta autora advoga que o treinamento da flexibilidade deve ser permanente na busca de dois objetivos: 1. Alcançar a mobilidade necessária para dominar e aperfeiçoar as técnicas atingindo um nível de desenvolvimento elevado das suas qualidades físicas; 2. Manter - se nesse nível.

12 Skorodumova (1998) relata que os principais meios de treinamento são exercícios de preparação geral e especifico. Os exercícios de preparação geral são todos que servem para aumentar a amplitude do movimento. Já os exercícios de preparação especial são escolhidos considerando a especificidade dos principais golpes do tênis. A flexibilidade deve ser desenvolvida todos os dias. 3.5 Treinamento de Coordenação Skorodumova (1998) relata que o domínio de toda a multiplicidade de ações técnicas é necessário para as circunstâncias do jogo. Por isso, esta capacidade física se torna necessária para auxiliar no desempenho do desporto. Segundo ela a coordenação manifesta-se na precisão dos movimentos, sendo desenvolvida através da relação entre a técnica e o físico (velocidade e força), treinando através de exercícios de quadra, exigindo concentração e atenção com objetivos claros. Assim sendo, a agilidade deve ser desenvolvido paralelamente à coordenação, devido ser muito importante para um bom desempenho neste desporto no caso o tênis e que esta melhora se treinada com exercícios que contenham elementos novos, os quais obrigam o atleta a reagir a situações novas e também porque são exercícios cuja complexidade coordenativa aumenta treino a treino, exigindo mais precisão e coordenação dos movimentos. 4 PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO DESPORTIVO PARA JOVENS TENISTAS. O planejamento dos treinos é essencial para um bom desenvolvimento das capacidades biomotoras. Para Gomes (2002), a preparação dos atletas jovens tem o

13 objetivo de aperfeiçoar as qualidades físicas, a preparação geral e a preparação básica para o treinamento de alto nível. A adolescência enquadra-se na fase de especialização que Fernández, Saínz e Garzón (2002), citam que se inicia o treinamento sistemático para um só esporte. Por isso o planejamento deve ser sistematicamente estruturado de acordo com a especificidade do desporto respeitando a individualidade do jovem atleta. Bompa (2002) relata que é necessário um modelo de treinamento a longo prazo para os envolvidos no treinamento juvenil. Gomes (2002) menciona que o processo de treinamento deve utilizar métodos técnicos e aparelhos de treino, para que os alunos assimilam a intensidade da carga de treino e de competição. Na preparação de adolescentes o peso específico do treino é mais significativo. Isto ocorre pela possível necessidade de assimilar as principais técnicas do desporto selecionado e a presença e atividades agradáveis para a formação dos hábitos motores (FILIN, 1996). De acordo com Gomes (2002), o treinamento de jovens tem como objetivo principal à preparação técnica, com a assimilação da técnica dos exercícios competitivos e seu aperfeiçoamento. Juntamente com a preparação da técnica o programa de condicionamento físico geral se faz necessário para uma melhor estruturação do treinamento em longo prazo. Weinack (2003) relata que o planejamento dos treinos nesta faixa etária deve levar em consideração: 1) a eficácia dos treinos (métodos e programas) possibilitando um melhor direcionamento, 2) deve ser dividido em curtos períodos a fim de garantir as fases de recuperação e regeneração e 3) o calendário escolar. Portanto o atleta deve combinar os estudos, treinos e descanso para não prejudicar seu desempenho. A direção do treino, seu objetivo, meio e métodos, dimensão e caráter das cargas devem ser determinadas nos planos semanais de treinamento. A duração do

14 treino depende do ano de treino, tipo de desporto, idade e qualificação do atleta e objetivo do treino (FILIN, 1996). A periodização é a base do desenvolvimento desportivo, tendo com finalidade estruturar, planejar, relatar e dimensionar os objetivos de cada desportista. A periodização divide-se em três períodos: 1º preparatório (geral e especifico), 2º competitivo e 3º transitório. Shmagina e Kesarev (1994), destacam que a duração de cada período depende das particularidades etárias, qualificações dos atletas, da especificidade de planejamento e do calendário de competições. Na fase de preparação geral deve-se desenvolver uma base geral de aptidão incluindo a base aeróbia, a base de força, flexibilidade e desenvolvimento da técnica, Garrett; Kirkendall, (2003). Este período segundo Filin (1996) é de grande importância, são necessárias cargas de treino de grande volume que normalmente acontece em oposição à intensidade. Deve formar condições para o aumento da condição física do atleta: aumento das possibilidades funcionais do organismo, desenvolvimento das qualidades físicas e formação dos hábitos motores, dando ênfase a aumento do volume das cargas tendo cuidado ao aumentar a intensidade. Filin (1996) menciona que na etapa de preparação especial, deve-se alterar o conteúdo das diferentes formas de preparação, que passa a ser dirigido para o aperfeiçoamento das qualidades físicas especiais, a assimilação dos hábitos técnicos e táticos do desporto em questão. Para Bompa (2002), esta fase do treinamento o principal objetivo é elevar o desenvolvimento das características fisiológicas e metodológicas do esporte praticado. O principal objetivo do treinamento no período competitivo é a manutenção da forma desportiva e obtenção de resultados. De acordo com Gomes (2002), o período da participação em competições varia de acordo com o nível do desportista (estadual, nacional ou internacional), mantendo o nível de condicionamento físico. Neste período utilizam-se exercícios competitivos e de preparação especial, dirigidos para o aumento da capacidade de trabalho especial no desporto selecionado. O volume da carga, diminui-se gradualmente e estabiliza-se em determinado nível e a intensidade aumenta

15 ligeiramente. É importante que o treinador saiba utilizar os meios e métodos de treino, variar racionalmente o volume e intensidade das cargas de treinamento e competição (FILIN, 1996). No quadro 5 podemos observar o planejamento dos períodos mencionados anteriormente de acordo com o volume das cargas. Quadro 5 - Exemplo de Planejamento para Vários Desportos

16 Fonte: Skorodumova (1998)

17 Weineck (2003) menciona que no período transitório há uma redução da intensidade e do volume, fazendo uma recuperação ativa do atleta. Filin (1996) destaca que para o desporto nesta faixa etária diminui-se o volume geral e intensidade das cargas de treinamento; entretanto não se pode admitir sua queda excessiva. O objetivo principal, neste período, é a análise do trabalho realizado durante o ano que passou e a composição de treinamento do ano seguinte. Se o jovem atleta não praticou regularmente os exercícios e não executou cargas suficientes, se participou de poucas competições, é necessário que no período transitivo leve a sérios os treinamentos. Para esta faixa etária, os treinos devem ser organizados de acordo com as competições, a fim de que haja uma maior motivação do jovem atleta a participar da preparação física. CONCLUSÃO O planejamento não deve visar resultados imediatos e sempre levar em consideração o crescimento e o desenvolvimento do atleta, pois, com certeza as respostas às cargas de treinos estão diretamente relacionadas a estas variações no organismo. Com isso, o treinador e o preparador físico devem estruturar os treinos de acordo com a condição física que seu atleta se encontra em determinado momento. Acredita-se que com uma boa estruturação do treinamento desportivo é possível melhorar os resultados dos testes de aptidão física em tenistas nas mais variadas faixas etárias, considerando-se que o período de preparação geral é maior e mais importante para a idade jovem. A partir da analise de todos esses dados é possível com uma boa organização e com uma correta escolha dos meios e métodos de treino, manter o nível de preparação física dos atletas.

18 Sendo assim, recomenda-se realizar o trabalho de força rápida não só como forma de melhorar e manter a condição física, mas também como forma de desenvolvimento da coordenação intrar e inter muscular Uma avaliação específica e individual das características anatômicas e fisiológicas dos jovens atletas deve ser precedida pela consideração das características da idade. Melhores resultados poderão ser obtidos através de um acompanhamento longitudinal e multidisciplinar, como por exemplo, acompanhamento nutricional e psicológico dos atletas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN SPORT EDUCATION PROGRAM. Ensinando Tênis para Jovens. 2 ed. São Paulo: Manole, BOMPA, T. O. Treinamento Total Para Jovens Campeões. São Paulo: Ed. Manole, BROWN, J. Tênis: etapas para o Sucesso. 2 ed. São Paulo: Ed. Manole, CARNAVAL, P. E. Medidas e Avaliação em Ciências do Esporte. 2 ed. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, FERNÁNDEZ, M. D.; Saínz, A. G., GARZÓN, M. J. C. Treinamento Físico, Desportivo e Alimentação: da Infância a Idade Adulta. 2º ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, FILIN, V. P. Desporto Juvenil: Teoria e Metodologia. Londrina: Centro de Informações Desportivas, GALLAGHER, J. D.; OLIVEIRA, A. R. de Treinamento de Força Muscular em Crianças: Novas Tendências. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde: Londrina, v.2, n.3, pág , GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. Rio de Janeiro: Ed. Phorte, 2001.

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