Quantificação do Treinamento
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- Luiz Guilherme Carreira da Fonseca
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1 Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade III Quantificação do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte
2 Quantificação do Treinamento Nesta unidade tentaremos quantificar o treinamento. Iremos analisar tanto o efeito do treinamento excessivo quanto insuficiente. Quebraremos alguns paradigmas, mostrando que nem sempre a quantidade e o excesso representam qualidade!
3 Quantificação do Treinamento O treinamento deve ser bem planejado; As principais alterações físicas relacionadas ao treinamento ocorrem nas primeiras 6 a 10 semanas; O valor dessas alterações depende de vários fatores (volume, intensidade, individualidade, dentre outros);
4 Quantificação do Treinamento De modo errôneo consideramos a quantidade e a qualidade do treinamento como sinônimos; Algumas sessões de treino são julgadas pelo volume total (distância percorrida ou nadada), impondo demandas não realistas aos atletas; A velocidade com que o indivíduo se adapta ao treinamento é limitada;
5 Quantificação do Treinamento O excesso de treinamento (overtraining) pode produzir pequenas melhorias e as vezes, pode até mesmo provocar a interrupção do processo de adaptação; O volume de treinamento exagerado pode provocar fadiga crônica, problemas de saúde, overtraining e até mesmo piora no desempenho; Não existe uma receita ideal para quantificarmos o treinamento;
6 Quantificação do Treinamento OBS: A velocidade de adaptação ao treinamento de uma pessoa é limitada e não pode ser forçada além da sua capacidade de desenvolvimento do organismo. É importante que as diferenças individuais sejam reconhecidas e levadas em conta ao se elaborar programas de treinamento.
7 1. Demandas do Treinamento Um programa de treinamento bem elaborado deve incluir o princípio da sobrecarga progressiva; Uma forma de continuar a melhorar com o treinamento é aumentar progressivamente seu estímulo ou estresse; Cuidado com o conceito de sobrecarga progressiva (cuidado com o excesso de treinamento, forçando o organismo além de sua de capacidade de adaptação); O excesso de treinamento pode levar ao estado de crônico de fadiga, que está associado à depleção de glicogênio muscular;
8 1. Demandas do Treinamento Alguns treinadores e atletas acreditam que melhoras máximas com o treinamento podem ser obtidas somente com o treinamento de alta intensidade; Base da idéia é a supercompensação; Abordaremos a partir de agora os estímulos para as adaptações do treinamento e as consequências do treinamento excessivo;
9 1.1 Volume do Treinamento O treinamento pode ser intensificado mediante ao aumento da duração ou da frequência dos períodos de treinamento; Sessão Única x Múltiplas Sessões; Especificidade; O treinamento de grande volume prepara os atletas para que eles possam tolerar um alto volume de treinamento, mas é provável que ele beneficie muito pouco o desempenho real;
10 1.1 Volume do Treinamento Obs: A necessidade de treinamento prolongado diário vem sendo seriamente questionado pelos pesquisadores. Para alguns esportes, parece que o volume de treinamento poderia ser significativamente reduzido, possivelmente à metade, sem reduzir os benefícios e com menor risco de sobrecarga para atletas.
11 1.2 Intensidade do Treinamento Está relacionada a força da ação muscular (TF) e ao estresse imposto ao sistema cardiovascular (TA); O treinamento de força melhora a capacidade aeróbio e anaeróbia? Episódios repetidos de explosão de 30 segundos de duração revelam aumentar a capacidade anaeróbia e mesmo o Vo 2máx em aproximadamente 8%;
12 A Influência do Treinamento de Força em Parâmetros Aeróbicos Orientador: Prof. Ms. Márcio Lácio Aluno: Jorge Luiz Duarte de Oliveira UNIFOA Centro Universitário de Volta Redonda Coordenação de Pós Graduação e Pesquisa..\....\..\Pós (TF e Fisiologia do Exercício)\Artigo da pós\artigo Final\A Influência do Treinamento de Força em Parâmetros.ppt
13 1.2 Intensidade do Treinamento Quando a intensidade é reduzida, o volume do trabalho que pode ser tolerado é aumentado; Quando a força muscular é baixa, a demanda de energia é baixa e nem a força e nem a endurance irão melhorar; Quando a intensidade é aumentada a níveis energéticos iguais ou superiores ao Vo 2máx, o corpo ganha força, mas ele apresenta uma quantidade menor de melhora na capacidade aeróbia;
14 1.2 Intensidade do Treinamento Forte interação entre Volume e Intensidade; O treinamento com intensidades muito elevadas exige um volume de treinamento substancialmente menor, mas adaptações que ocorrem serão significativamente diferentes daquelas obtidas com o treinamento de baixa intensidade e de alto volume;
15 1.2 Intensidade do Treinamento Obs: As demandas energéticas do exercício de alta intensidade solicitam mais o sistema glicolítico, depletando rapidamente o glicogênio muscular. Se esse treinamento for tentado com muita frequência, digamos diariamente, os músculos podem tornar-se depletados cronicamente de suas reservas energéticas e o indivíduo pode apresentar sinais de fadiga crônica ou de supertreinamento.
16 2. Supertreinamento Supertreinamento é um declínio do desempenho dos atletas, mesmo com treinamento intenso, apresentando como causas fatores fisiológicos e psicológicos.
17 2. Supertreinamento Neste estágio o organismo apresenta mais catabolismo (degradação) do anabolismo (acúmulo); Apresenta como característica um declínio Apresenta como característica um declínio abrupto do desempenho, o qual não pode ser remediado por alguns dias de repouso e manipulação de dieta;
18 2. Supertreinamento Obs: Os atletas apresentam vários níveis de fadiga, porém nem todas as situações produtoras podem ser classificadas como supertreinamento. Alguns atletas apresentam um condicionamento físico inadequado, e muitos, infelizmente, apresentam um treinamento excessivo, acreditando que mais treinamento sempre produz melhora.
19 2.1 Efeitos do Supertreinamento Síndrome do Super Treinamento; O Sistema Nervoso Autônomo e o Supertreinamento; Respostas Hormonais ao Supertreinamento;
20 2.1.1 Síndrome do Supertreinamento Apresenta sintomas subjetivos; Declínio do desempenho físico; Diminuição do apetite e perda de peso corporal; Resfriados e/ou reações alérgicas; Náuseas ocasionais; Distúrbios do sono; Fc de repouso elevada; Pa elevada;
21 2.1.1 Síndrome do Supertreinamento Combinação de fatores emocionais e fisiológicos; As demandas emocionais da competição, o desejo de vencer, o medo do fracasso, os objetivos elevados não realistas e outras expectativas podem ser fontes de um estresse emocional intolerável; Devido ao item acima, o supertreinamento em geral é acompanhado por uma perda do desejo de competir e uma perda do entusiasmo pelo treinamento;
22 Importante Os sintomas da síndrome do supertreinamento são altamente particularizados e subjetivos, de modo que não podem ser compreendidos de maneira universal. A presença de um ou mais desses sintomas é suficiente para alertar o técnico ou treinador de que um atleta poderia estar apresentando sinais de treinamento excessivo.
23 2.1.2 O Sistema Nervoso Autônomo e o Supertreinamento Sistema Nervoso Simpático: Aumento da frequência cardíaca de repouso; Aumento da pressão arterial; Perda de apetite; Diminuição da massa corporal; Distúrbios do sono; Instabilidade emocional; Taxa metabólica basal elevada;
24 2.1.2 O Sistema Nervoso Autônomo e o Supertreinamento Sistema Nervoso Parassimpático: Início precoce de fadiga; Diminuição da frequência cardíaca de repouso; Recuperação rápida da frequência cardíaca após o exercício; Diminuição da pressão arterial de repouso;
25 Importante Das duas condições, os sintomas do supertreinamento do sistema simpático são os mais frequentemente observados, porém alguns sintomas associados ao sistema nervoso autônomo são também observados nas pessoas que não apresentam supertreinamento. Por essa razão, não podemos supor sempre que a presença desses sintomas confirmam essa síndrome.
26 2.1.3 Respostas Hormonais ao Supertreinamento Distúrbios importantes da função endócrina acompanham o estresse excessivo; Razão entre a testosterona e o cortisol (controle dos processos anabólicos de recuperação); Diminuição de testosterona e o aumento de cortisol = mais catabolismo do que anabolismo;
27 2.1.3 Respostas Hormonais ao Supertreinamento Os indivíduos com supertreinamento frequentemente apresentam nível sérico de uréia elevado; Uréia é produzida pela degradação protéica; Acredita-se que esse mecanismo seja responsável pela perda de massa corporal observada nos atletas que apresentam supertreinamento;
28 2.1.3 Respostas Hormonais ao Supertreinamento As concentrações séricas de repouso de adrenalina e noradrenalina encontram-se elevados durante os períodos de treinamento intensificado; Esses dois hormônios podem elevar a frequência cardíaca e a pressão arterial;
29 2.2 Tratamento da Síndrome do Supertreinamento Intensidade ou velocidade potentes do que o volume; são Redução acentuada da intensidade; responsáveis mais Aconselhamento para a administração de outros fatores de estresse; A melhor maneira de se minimizar o risco de supertreinamento é seguir um bom método de treinamento, alternando períodos de treinamento leve, moderado e intenso; Atletas de endurance prestar atenção na dieta de carboidratos;
30 3. Destreinamento Destreinamento significa a interrupção do treinamento físico regular; Em geral, quanto maiores forem os ganhos durante o treinamento, maiores serão as perdas durante o destreinamento; O destreinamento produz atrofia muscular, acompanhado de perdas de força e da potência musculares;
31 3. Destreinamento Com o destreinamento, as perdas de velocidade e de agilidade são pequenas, mas a flexibilidade parece ser rapidamente perdida; A perda da resistência cardiorrespiratória é A perda da resistência cardiorrespiratória é muito maior do que a perda da força, da potência e da resistência muscular durante o mesmo período;
32 4. Retreinamento O retreinamento é a recuperação do condicionamento após um período de inatividade. Ele é afetado pelo nível de condicionamento físico da pessoa e pela duração e extensão da inatividade; A estimulação elétrica dos músculos previne a redução usual da capacidade oxidativa dos músculos e pode impedir a atrofia das fibras musculares;
33 4. Retreinamento Quanto mais precocemente o indivíduo puder retomar os movimentos ativos após a imobilização ou inatividade, mais rápida será a recuperação da função muscular.
34 Muito obrigado pela atenção!!! yahoo.com.br Prof. Jorge Duarte
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