4. Sistema Nervoso Autonômico

Transcrição

1 4. Sistema Nervoso Autonômico

2 Organização anatômica do Sistema Nervoso Autonômico Responsável pelo controle e regulação das funções dos órgãos internos Regulação da musculatura lisa de diversos órgãos, função cardíaca e glandular Duas divisões (vias eferentes): Simpático e Parassimpático

3 Processamento da informação no SNA

4 Língua e palato mole Vias aferentes autonômicas para tronco encefálico e medula espinhal Laringe, vísceras abdominais e torácicas (nervo craniano X vago)

5 Neurônios eferentes pré e pósganglionares Neurônios eferentes: simpáticos e parassimpáticos Via de dois neurônios com sinapses em gânglio periférico SNC até gânglio: pré-ganglionar Gânglio até efetor: pós-ganglionar

6 Neurônios eferentes pré e pósganglionares Diferenças Sistema Motor Somático e Sistema Efetor Autonômico: Regulação inconsciente e pode ser exercida por hormônios Funcionamento independente das aferências (entradas) do SN: coração, TGI Vias eferentes autonômicas utilizam dois neurônios com sinapse fora do SNC

7 Caracterização das fibras pré e pós ganglionares simpáticas Neurônios pós-sinápticos simpáticos secretam norepinefrina Medula adrenal: epinefrina e norepinefrina Receptores adrenérgicos: e Subtipos: 1 e 2 ; 1 e 2

8 Caracterização das fibras pré e pós ganglionares simpáticas Neurônios pré-ganglionares simpáticos: corpos celulares situados no corno lateral da substância cinzenta da medula Corpos celulares restritos aos segmentos T1 a L2 Tóraco-lombar Inervam medula adrenal, vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas, células eretoras dos pêlos e vísceras

9 Eferentes simpáticos que inervam as arteríolas nos músculos esqueléticos (A) e parede das vísceras (B) A B

10 Caracterização das fibras pré e pós ganglionares simpáticas Eferentes simpáticos para medula adrenal: conexão direta com medula espinhal Eferentes simpáticos para periferia e vísceras torácicas: sinapses em gânglios paravertebrais Eferentes simpáticos para órgãos abdominais e pélvicos: sinapses em gânglios paravertebrais

11 Conexões diretas: A Sinapses em gânglios paravertebrais: B Sinapses em gânglios na periferia: C

12 Caracterização das fibras pré e pós ganglionares parassimpáticas Via de dois neurônios da medula espinhal para efetores Crânio-sacral Gânglios parassimpáticos ficam situados próximos dos órgãos-alvo Sistema parassimpático não inerva membros nem parede corporal

13 Eferentes parassimpáticos pelos nervos cranianos III, VII, IX e X e por S2 e S4

14 Neurotransmissores e receptores autonômicos Fibras adrenérgicas Neurônios secretores de norepinefrina e epinefrina Neurônios pós-sinápticos simpáticos liberam norepinefrina Medula adrenal: secreta epinefrina e norepinerina diretamente na corrente sanguínea

15 Fibras colinérgicas Todos os neurônios pré-ganglionares do SNA Neurônios pós-ganglionares do sistema parassimpático Neurônios pós-ganglionares simpáticos que inervam glândulas sudoríparas e alguns que inervam vasos sanguíneos do músculo esquelético

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17 Tipos e subtipos de receptores adrenérgicos e colinérgicos Receptores adrenérgicos: e Subtipos: 1 e 2 ; 1 e 2 Receptores colinérgicos: muscarínicos e nicotínicos Receptor nicotínico: gera PPSE Receptor muscarínico: resposta mediada por proteína G podendo ser PPSE e PPSI

18 Receptores adrenérgicos : músculo liso das arteríolas periféricas 1 : coração 2: músculo liso dos brônquios

19 Neurotransmissores secretados pelos neurônios autonômicos

20 Ações gerais do Sistema Nervoso Autonômico Simpático (SNS) e Parassimpático (SNPS) Órgãos internos são inervados por fibras simpáticas e parassimpáticas Respostas podem ser contrárias (maioria) ou complementares SNS: catabólico SNPS: anabólico

21 Ações gerais do Sistema Nervoso Autonômico Simpático (SNS) e Parassimpático (SNPS) Sistema Nervoso Simpático (SNS) Otimiza fluxo sanguíneo para os órgãos Regula temperatura corporal Regula intensidade do metabolismo Regula atividade visceral

22 Ações gerais do Sistema Nervoso Autonômico Simpático (SNS) e Parassimpático (SNPS) Sistema Nervoso Parassimpático (SNPS) Reduz atividade cardíaca Aumenta secreção dos pulmões, olhos e boca Regula esvaziamento intestinal e vesical Controla ereção dos órgãos sexuais

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24 Resposta de alarme ou estresse do Sistema Nervoso Simpático Susto, medo ou dor intensa estimulação em massa do SNS preparando o indivíduo para a fuga ou luta Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos ativos e redução para TGI e rins Aumento do teor sanguíneo de glicose Aumento da PA e FC

25 Resposta de alarme ou estresse do Sistema Nervoso Simpático Aumento do metabolismo celular Aumento da força muscular Aumento da atividade mental Aumento da coagulabilidade sanguínea

26 Resposta de alarme ou estresse do Sistema Nervoso Simpático Liberação de epinefrina pela medula adrenal: estimulação do metabolismo Epinefrina reforça efeitos da norepinefrina sobre órgãosalvo

27 Controle central das funções autonômicas Funções vitais são controladas por áreas na ponte e bulbo Tálamo, hipotálamo e sistema límbico modulam o controle do tronco encefálico Informação visceral converge para núcleo solitário Núcleo solitário: principal núcleo sensorial visceral

28 Controle central das funções autonômicas

29 Controle central das funções autonômicas

30 Papel do hipotálamo, tálamo e sistema límbico na regulação autonômica Tálamo, hipotálamo e sistema límbico: papel modelador Hipotálamo Homeostasia corporal Atividades cardiorespiratórias Atividades metabólicas Atividade de reabsorção de água Atividade digestiva

31 Papel do hipotálamo, tálamo e sistema límbico na regulação autonômica Hipotálamo Atuação glândula hipófise centros reguladores do tronco cerebral medula espinhal

32 Conexões autonômicas entre hipotálamo e hipófise

33 Papel do hipotálamo, tálamo e sistema límbico na regulação autonômica Tálamo Informação projetada para sistema límbico: áreas cerebrais envolvidas com as emoções, humor e motivação aumento FC devido ansiedade Ruborização choro

34 Controle das funções autonômicas pela ponte e bulbo Bulbo: regulação da FC, respiração, grau de vasoconstrição e vasodilatação Ponte: participa da regulação da respiração

35 Regulação autonômica da frequência cardíaca (FC)