Reforma do IRC Uma oportunidade única para Portugal

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1 Reforma do IRC Uma oportunidade única para Portugal Lisboa, 12 de Março de 2013

2 Agenda 1. A influência do IRC na atractividade da Economia Portuguesa 2. Medidas idealizadas para um sistema fiscal competitivo 2.1 Simplificação do Imposto 2.2 Simplificação das obrigações declarativas e acessórias 2.3. Aumento da competitividade fiscal com enfoque na vertente internacional 12 Março 2013 Página2 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

3 1. A influência do IRC na atractividade da Economia Portuguesa José Gonzaga Rosa TAS Partner

4 Indice A importância do IRC na localização do investimento Factores relevantes na selecção da localização do investimento Portugal: qual o ponto de partida da reforma de 2013 e como chegamos aqui? Ernst & Young Portugal Attractiveness Survey 2012 O IRC como brand e não apenas como instrumento de captação de receita fiscal Conclusões 12 Março 2013 Página4 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

5 A importância do IRC na localização do Investimento To create the most competitive tax system in the G20: The lowest corporate tax rate in the G7 and among the lowest in the G20 The best location for corporate headquarters in Europe A simpler, more certain tax system The Plan for Growth HM Treasury March Março 2013 Página5 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

6 Factores relevantes na selecção da localização do investimento Dimensão do mercado interno 39% Estabilidade e transparência da regulação Custos laborais 9% 8% 17% 20% 25% 24% 24% 28% 36% Infraestruturas de transporte e logistica Potencial para o aumento de produtividade Competências da força de trabalho Estabilidade do ambiente social Imposto sobre o lucro Flexibilidade da legislação laboral Infraestruturas de telecomunicações Fonte: Ernst & Young s European attractiveness survey Total respondents: Março 2013 Página6 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

7 Portugal: qual o ponto de partida da reforma de 2013 (taxas legais IRC escalão máximo) Portugal 31,5 3º 26,5 10º EU 27 23,5 24,5 EU 17 26,1 28,8 Mínimo 11,0 Bulgária 10,0 Bulgária, Chipre Máximo 36,1 França 38,7 Alemanha Fonte: EuropeanCommission: Taxation trends in the European Union, 2012 edition 12 Março 2013 Página7 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

8 (...) e como chegamos aqui? 42 Taxas de IRC para o escalão máximo , ,1 23, Portugal EU-27 EA-17 Fonte: EuropeanCommission: 2011 edition of the Taxation Trends report 12 Março 2013 Página8 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

9 A receita fiscal de IRC em Portugal é a 7ª mais elevada na UE Impostos indirectos 13, ,5 Impostos directos IRS 5,6 18 9,6 IRC 2,8 7 4,9 Outros 0,5 19 0,9 Contribuições Sociais 9, ,5 12 Março 2013 Página9 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

10 Ernst & Young Portugal Attractiveness Survey assuntos chave para o IDE O Ernst & Young s 2012 Portuguese Attractiveness survey baseia-se numa metododolia original e assenta em dois pilares. A atractividade real ilustrada pelas intenções de investimento efectivamente anunciadas e constantes da base de dados Ernst & Young European Investment Monitor (EIM). Este ferramenta colige informação sobre projectos de investimento produtivos. São excluídos investimentos de natureza tipicamente financeira como operações de M&A, e operações de transferência de lucros entre diferentes jurisdições. A atractividade percepcionada resultante da combinação da imagem, da confiança e das condições endógenas que a localização oferece para a captação de investimento. O Ernst & Young Portuguese Attractiveness Survey vai na 7ª edição desde que foi criado em Principais inibidores à captação de investimento (2012): sistema judicial e imposto sobre lucros 12 Março 2013 Página10 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

11 A contribuição da reforma do IRC para a atractividade e crescimento VOLTAR A CRESCER EM QUE SECTORES? COMO? ONDE? INOVAÇÃO EQUITY ROTA DA LÍNGUA FORA DA EUROPA 12 Março 2013 Página11 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

12 Conclusões Existe uma intensa rivalidade na Europa ao nível das taxas de IRC. Portugal tem que recuperar terreno perdido. Em 2012 somos o país com a terceira taxa de IRC mais elevada da UE27. O IDE de natureza industrial reage melhor à taxa efectiva do que à taxa legal, ao contrário do investimento tipicamente financeiro. IRC como brand deve reflectir a resposta às questões de como queremos voltar a crescer ( em que sectores, como e em que geografias ). 12 Março 2013 Página12 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

13 Agenda 1. A influência do IRC na atractividade da Economia Portuguesa 2. Medidas idealizadas para um sistema fiscal competitivo 2.1 Simplificação do Imposto 2.2 Simplificação das obrigações declarativas e acessórias 2.3. Aumento da competitividade fiscal com enfoque na vertente internacional 12 Março 2013 Página13 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

14 2. Medidas idealizadas para um sistema fiscal competitivo

15 2.1. Simplificação do Imposto João de Sousa Tax Partner

16 Regime de Tributação Simplificado Introdução de um regime de tributação simplificado Sujeitos passivos - Pequenos contribuintes Regime de tributação com base no volume de negócios Confirmado por via do software certificado e da transmissão electrónica de facturas Desenvolvimento de modelos de indicadores para a modulação real desta tributação em alguns sectores 12 Março 2013 Página16 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

17 Reformulação do RETGS Harmonizaçãoda Base de Incidência Considerar o Lucro Tributável do Grupo no cálculo do IRC, Derrama Municipal e Derrama Estadual Tipo de sociedadesa incluir no regime Inclusão de todo o tipo de sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, bem como outras pessoas colectivas que exerçam actividades comerciais ou industriais, constituídas de acordo com a legislação portuguesa ParticipaçãoIndirecta Permissão expressa da possibilidade de detenção de participação através de uma sociedade residente noutro estado-membro da UE ou do EEE (mesmo que esta não possa ser incluída no perímetro do RETGS) % de Participação Redução de 90% para 75% 12 Março 2013 Página17 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

18 Tributação da alienação de partes de capital Revisão do regime de não dedução de menos-valias de partes sociais Reconhecimento, para efeitos fiscais, das menos-valias geradas em transmissões intra-grupo Reconhecimento, para efeitos fiscais, das menos-valias geradas em transmissões intra-grupo; Desde que, assentem num racional económico adequado; e, O preço praticado tenha plena aderência a valores normais de mercado. Dedução de 50% das menos-valias e perdas de partes sociais Estabelecer uma excepção à dedução de apenas 50%; Quando haja preço formado num mercado regulamentado; e, O sujeito passivo não detenha, directa ou indirectamente, uma participação superior a 5% no respectivo capital social. 12 Março 2013 Página18 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

19 Resultado da liquidação Art.º 92.º CIRC Benefícios a excluir do âmbito de aplicação do artigo 92.º do Código do IRC: Dedução de prejuízos fiscais transmitidos no âmbito do regime de neutralidade fiscal (face às limitações especificas do art.º 75.º) Benefícios fiscais que, por exemplo, já se encontram sujeitos a limites impostos aos auxílios de Estado e o RFAI 12 Março 2013 Página19 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

20 Pagamentos Especiais por Conta Revisão do regime de dedução Dedução do PEC Derrama Municipal Derrama Estadual Tributação Autónoma Regime de reembolso Reformular o regime de reembolso, incluindo a eliminação do custo associado com a inspecção da Autoridade Tributária 12 Março 2013 Página20 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

21 Regimes aplicáveis a joint-ventures Clarificação dos regimes a aplicar Revisão do regime aplicável a estruturas como os ACE, consórcios, associação em participação, associação à quota Objectivo: estabilizar um regime fiscal claro e objectivo no que concerne às contribuições, relações comerciais e distribuições de rendimentos entre as partes envolvidas 12 Março 2013 Página21 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

22 Operações de redução de capital Clarificação sobre tributação das operações de redução de capital Código do IRC é omisso nesta matéria Operações desta natureza cada vez mais frequentes Crescente necessidade de clarificação quanto ao regime fiscal aplicável 12 Março 2013 Página22 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

23 Regime fiscal das depreciações e amortizações Aproximação do regime fiscal ao contabilístico Regime Contabilístico Regime Fiscal Revisão das vidas úteis dos activos depreciáveis ou amortizáveis Permitir que a base das mesmas seja idêntica ao regime contabilístico 12 Março 2013 Página23 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

24 Regime de neutralidade fiscal Alargamento e harmonização do regime de neutralidade fiscal (artigos 73.º e seguintes do Código do IRC) Aplicação do regime nas permuta de partes sociais: Em que a sociedade adquirida é residente Os sócios são não residentes E a sociedade adquirente é residente noutro EM da UE ou do EEE Aplicação do regime nas operações de fusão, cisão, entrada de activos e permuta de partes sociais: Quando sociedades participantes são residentes no EEE Previsão expressa da transmissibilidade de benefícios fiscais 12 Março 2013 Página24 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

25 Regime de isenção de retenção (Art.º 14º do Código do IRC) Harmonizar o regime de isenção de retenção previsto no artigo 14.º do Código do IRC, com as regras aplicáveis a residentes Permitir aplicar o regime no caso de liquidação de sociedades à parte qualificável como rendimento de capitais Quando obtido por sociedade residente na UE, no EEE ou na Suíça Permitir aplicar o regime ao rendimento pago no âmbito um contrato de associação em participação A um associado residente na UE, no EEE ou na Suíça 12 Março 2013 Página25 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

26 Créditos Incobráveis Revisão do regime actualmente aplicável Regime de IRC Regime de IVA Harmonização de regimes Evitar a duplicação de comunicações Evitar as divergências em termos de momento processual no que toca a insolvências e execuções Alargamento do regime aos incobráveis decorrentes dos novos processos previstos no CIRE, designadamente, processo especial de revitalização e SIREVE 12 Março 2013 Página26 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

27 Pedidos de Informação Vinculativa Reduzir o tempo de resposta Considerar a possibilidade de discussão prévia com a Autoridade Tributária (a exemplo de outros EM da UE) Alargamento das situações em que são aplicáveis emolumentos 12 Março 2013 Página27 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

28 Agenda 1. A influência do IRC na atractividade da Economia Portuguesa 2. Medidas idealizadas para um sistema fiscal competitivo 2.1 Simplificação do Imposto 2.2 Simplificação das obrigações declarativas e acessórias 2.3. Aumento da competitividade fiscal com enfoque na vertente internacional 12 Março 2013 Página28 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

29 2.2. Simplificação das obrigações declarativas e acessórias Pedro Fugas Tax Senior Manager

30 Alteração do período de tributação Eliminação da obrigação de apresentação de requerimento para alteração do ano civil Adoptar, para efeitos fiscais, as mesmas regras do Código das Sociedades Comerciais Alteração mero objecto de comunicação à Autoridade Tributária por meio de declaração de início ou alteração de actividade 12 Março 2013 Página30 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

31 Isenção ou redução de retenção na fonte (ADT e Directivas) Simplificação dos procedimentos de isenção / redução de taxa de retenção na fonte e/ou reembolso impostas a não residentes no âmbito de ADT ou Directivas Entrega dos pedidos de reembolso online Certificado de residência fiscal adhoc em substituição dos atuais formulários modelo RFI e DJR 12 Março 2013 Página31 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

32 Declaração Modelo 4 acionista não residentes Actualmente Obrigação de entrega da Modelo 4 Alienantes e adquirentes (residentes ou não) de ações e outros valor mobiliários, quando a respetiva alienação ou aquisição Proposto Obrigação de entrega da Modelo 4 Própria sociedade residente objecto de transmissão (à semelhança do que acontece nos termos da opção na IES relativamente às permutas de partes sociais) 12 Março 2013 Página32 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

33 Revisão do regime de arquivo de documentos Redução de prazos de arquivo Documentação de suporte: Prazo de caducidade do direito à liquidação previsto no artigo 45º da LGT; ou No máximo, prazo de prescrição constante do artigo 48.º da LGT. Dossier fiscal: redução assegurando a uniformidade dos prazos Dispensar a obtenção de autorização prévia do Diretor-Geral dos Impostos Documentos de suporte que não sejam emitidos pelo sujeito passivo Dispensar a obtenção de autorização, em particular, nos documentos emitidos após 1 de Janeiro de 2013, relativamente aos quais se aplique a obrigação de comunicação de facturas Eliminar a necessidade de aguardar três períodos de tributação Permitir outras formas de arquivo Suporte digital que não o microfilme 12 Março 2013 Página33 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

34 Preenchimento da IES Simplificação do seu preenchimento Equacionar o pré-preenchimento de alguns campos mediante o cruzamento de dados com outras fontes de informação Substituição do preenchimento da informação financeira, eliminando a sua inserção manual Balanço Demonstração de resultados Demonstração de fluxos de caixa Anexo às contas pela versão preparada pelos contribuintes 12 Março 2013 Página34 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

35 Centralização da contabilidade Revisão da obrigação de centralização da contabilidade Descentralização dos registos contabilísticos e demais elementos de escrita e fiscais para fora do território português Designadamente para outro estado-membro da UE ou do EEE Sujeito passivo assegura um prazo mínimo aplicável à disponibilização de tais elementos 12 Março 2013 Página35 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

36 Entrega do Dossier Fiscal Flexibilizar a entrega do processo de documentação fiscal mediante: Eliminação da obrigação de entrega e Substituição da entrega por envio, mediante solicitação por parte da Autoridade Tributária (à semelhança do que acontece com os sujeitos passivos que não integrem o cadastro especial de contribuintes, e dos que não são tributados pelo RETGS) 12 Março 2013 Página36 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

37 Agenda 1. A influência do IRC na atractividade da Economia Portuguesa 2. Medidas idealizadas para um sistema fiscal competitivo 2.1 Simplificação do Imposto 2.2 Simplificação das obrigações declarativas e acessórias 2.3. Aumento da competitividade fiscal com enfoque na vertente internacional 12 Março 2013 Página37 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

38 2.3. Aumento da competitividade fiscal com enfoque na vertente internacional António Neves Tax Partner

39 Taxas de imposto Sugestões para Portugal Taxas nominais máximas na U.E. Redução geral das taxas de IRC e Derramas (Municipal e Estadual) Redução de taxas de tributação autónoma Reforçar incentivos à criação de emprego e ao investimento > 30% 20% - 30% < 20% Itália 27,5% - 38% França 34,43% - 36,1% Bélgica 25% - 35,6% Malta 35% Alemanha 23% - 33% Portugal 25% - 31,5% Espanha 25% - 30% Luxemburgo 29,22% Dinamarca e Áustria 25% Holanda 20% - 25% Finlândia 24,5% Reino Unido 20% - 24% Eslováquia 23% Suécia 22% Estónia 21% Grécia 20% Polónia e República Checa 19% Hungria 10% / 19% Eslovénia 17% Roménia 16% Lituânia e Letónia 15% Irlanda 12,5% (nalguns casos 25%) Chipre e Bulgária 10% 12 Março 2013 Página39 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

40 Tributação de dividendos e mais-valias O regime actual em Portugal Isenção para dividendos de sociedades da U.E. / do E.E.E. Dividendos 10% de participação 1 ano de detenção Tributação efectiva (Portugal) Isenção para dividendos de sociedades de PALOP se Timor Leste 25% de participação 2 anos de detenção Tributação de pelo menos 10% ao nível da subsidiária Rendimentos não passivos Isenção para dividendos no âmbito do regime contratual ao investimento no estrangeiro Isenção de 95% nos termos de várias Convenções sobre dupla tributação 25% de participação 2 anos de detenção Mais-valias Isenção para maisvalias apuradas por SGPS s 1 ou 3 anos de detenção Isenção de 50% do saldo positivo entre mais e menos-valias de acordo com o regime de reinvestimento Não dedução total ou parcial de menos-valias 12 Março 2013 Página40 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

41 Tributação de dividendos e mais-valias O regime de alguns estados-membro da U.E. Holanda 5% de participação Generalidade dos países Alguns requisitos sobre natureza da participação (portfolio ou não) ou tributação efectiva da subsidiária ( 10%) / tipo de activos Luxemburgo 10% de participação ou custo de aquisição 1,2 M (dividendos) e 6 M (mais-valias) 1 ano de detenção Generalidade dos países Tributação efectiva da subsidiária ( 10,5%) Reino Unido 10% de participação (só para mais-valias) 1 ano de detenção (só para mais-valias) Generalidade dos países Malta 10% de participação (incluindo direitos de voto e direito a lucros) ou Custo de aquisição 1,164 M e 183 dias seguidos de detenção Generalidade dos países Espanha 5% de participação (para ETVE basta um custo de aquisição 6 M) 1 ano de detenção Generalidade dos países (excepto paraísos fiscais) Subsidiária sujeita a imposto comparável ao imposto Espanhol 85% dos lucros da subsidiária estrangeira serem obtidos fora de Espanha 12 Março 2013 Página41 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

42 Tributação de dividendos e mais-valias Sugestões para reformular o regime de isenção de tributação para dividendos e mais-valias Alargar e harmonizar o regime de isenção para dividendos e mais-valias à generalidade dos países, excepto paraísos fiscais, mediante cumprimento de determinadas condições Nível de participação Período de detenção Actividade desenvolvida pela sociedade participada Tributação efectiva na esfera da sociedade participada 12 Março 2013 Página42 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

43 Rendimentos de Propriedade Intelectual e Industrial Introdução de um regime de tributação mais favorável Incentivos à detenção, exploração e alineação de direitos da propriedade intelectual e industrial Tipo de IP Rendimento Isenção ETR Bélgica Patentes Royaltiese mais-valias Hungria Generalidade Royaltiese mais-valias Irlanda Generalidade Royaltiese mais-valias Luxemburgo Generalidade Royaltiese mais-valias Malta Holanda Patentes e copyrights Patentes e R&D 80% 0% - 6,8% 50% 5% Dedução via amortização 0% - 12,5% 80% 5,84% Royalties 100% 0% Royaltiese mais-valias Suíça Generalidade Royaltiese mais-valias 80% 5% 80% 8,5% - 11,5% Exclusão da base tributável de parte do rendimento 12 Março 2013 Página43 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

44 Remuneração do capital próprio Introdução de um regime de dedução fiscal relativa à remuneração do capital próprio Remuneração de Capital Próprio Dedução fiscal de um juro presumido sobre o capital próprio Incentivo a maior capitalização das Empresas Em alternativa Dedução fiscal de dividendos de acções preferenciais e/ou Dedução fiscal relativa a lucros não distribuídos 12 Março 2013 Página44 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

45 Eliminação da dupla tributação Aplicação do método de isenção aos lucros obtidos no estrangeiro através de sucursais Medida Isenção de IRC e Derramas para os lucros apurados através de estabelecimento estável situado no estrangeiro Condições Cumprimento de determinadas condições (p.e., tipo de actividade e taxa de tributação dos lucros no estrangeiro) A aplicar mesmo que estabelecimento estável beneficie de isenção temporária de imposto em resultado de incentivos ao investimento Não dedução dos prejuízos fiscais do estabelecimento estável Repor o reporte do crédito de imposto por dupla tributação internacional por um período de 5 anos 12 Março 2013 Página45 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

46 Retenção na fonte sobre juros e royalties Alargar o regime para aplicação da taxa reduzida / isenção de retenção na fonte sobre juros e royalties Reduzir a percentagem de participação de 25% para 10% Reduzir o período de detenção da participação de 2 anos para 1 ano Alargar o conceito de sociedades associadas, permitindo participações indirectas Ponderar a eliminação da retenção na fonte para juros devidos a sociedades residentes na U.E. e no E.E.E. 12 Março 2013 Página46 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

47 Estabilidade fiscal Introdução de regra de manutenção da estabilidade do regime tributário Período Até 10 anos Não influenciável por alterações favoráveis ou desfavoráveis Nomeadamente, por determinadas normas fiscais e, por exemplo, no âmbito de negociações ao abrigo do Código Fiscal do Investimento 12 Março 2013 Página47 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

48 Regime de reporte de prejuízos fiscais Reporte ilimitado Reporte limitado Sem % anual do LT Com % anual do LT Sem % anual do LT Com % anual do LT Bélgica Chipre Dinamarca Eslovénia Irlanda Lituânia Luxemburgo Malta Reino Unido Suécia Alemanha França Áustria Itália Hungria Bulgária Grécia Polónia República Checa Estónia Eslováquia Roménia Letónia Finlândia Holanda Portugal Espanha Eliminação da limitação temporal ao reporte de prejuízos fiscais 12 Março 2013 Página48 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

49 Amortização de intangíveis Dedução fiscal da amortização Goodwill gerado na aquisição de negócio (ainda que por via da aquisição de partes sociais) Tributação na esfera da entidade alienante Entre 20 e 50 anos Recapture rule para mais-valias de partes sociais Outros activos intangíveis Sem vida útil definida Ente 10 e 20 anos 12 Março 2013 Página49 Reforma do IRC: Uma Oportunidade Única para Portugal

50 Obrigado

51 Ernst & Young Assurance Tax Transactions Advisory About Ernst & Young Ernst & Young is a global leader in assurance, tax, transaction and advisory services. Worldwide, our 167,000 people are united by our shared values and an unwavering commitment to quality. We make a difference by helping our people, our clients and our wider communities achieve their potential. Ernst & Young refers to the global organization of member firms of Ernst & Young Global Limited, each of which is a separate legal entity. Ernst & Young Global Limited, a UK company limited by guarantee, does not provide services to clients. For more information about our organization, please visit Ernst & Young Portugal All Rights Reserved This publication contains information in summary form and is therefore intended for general guidance only. It is not intended to be a substitute for detailed research or the exercise of professional judgment. Neither EYGM Limited nor any other member of the global Ernst & Young organization can accept any responsibility for loss occasioned to any person acting or refraining from action as a result of any material in this publication. On any specific matter, reference should be made to the appropriate advisor.

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