CCCTB Administração e procedimentos para a repartição da base tributável

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1 CCCTB Administração e procedimentos para a repartição da base tributável FEUC Gonçalo Cid 24 Fevereiro 2012

2 Enquadramento CCCTB 2001: Estudo da UE sobre a tributação das empresas : Formação de Grupos de Trabalho 2008: Impasse 16 de Março de 2011: Adopção pela CE de uma Proposta de Directiva para o regime de CCCTB: - Conjunto sistemático, detalhado e independente de regras fiscais - Reflexo do contributo de diferentes parceiros (por exemplo, comunidade empresarial, governos, académicos) - Ponto de partida para futuras reformas fiscais na Europa 24 Fevereiro 2012 Page 2

3 Enquadramento CCCTB As Instituições da União Europeia (UE) vêem na existência de diferentes regimes fiscais uma barreira ao desenvolvimento do Mercado Único que pode desincentivar as empresas a investir nos Estados-Membros (EM) A interacção com vários sistemas aumenta a complexidade dos procedimentos administrativos e pode resultar em excesso de tributação A Comissão Europeia (CE) acredita que a existência de uma base de tributação harmonizada irá eliminar obstáculos e beneficiar a competitividade, a inovação e o investimento no mercado europeu. A hipótese de lidar com apenas uma Administração Fiscal independentemente do número de países da UE em que um grupo está presente, permite uma considerável simplificação nos procedimentos e obrigações fiscais. 24 Fevereiro 2012 Page 3

4 Enquadramento CCCTB CCCTB O que é? Sistema de cálculo da matéria colectável que estabelece: Regras comuns de cálculo, a título individual, dos resultados fiscais das sociedades com residência fiscal na UE e das sucursais situadas na UE de sociedades elegíveis residentes em países terceiros Regras comuns para a consolidação desses resultados com os membros elegíveis do mesmo grupo Regras comuns de repartição dessa matéria colectável consolidada por cada Estado-Membro elegível 24 Fevereiro 2012 Page 4

5 Enquadramento CCCTB CCCTB O que é? Sistema opcional: Os EM podem decidir a nível nacional se oferecem ou não o regime de CCCTB aos grupos Os grupos podem decidir a cada 3 anos se querem ser ou não tributados de acordo com o regime de CCCTB (após uma período inicial de 5 anos) 24 Fevereiro 2012 Page 5

6 Enquadramento CCCTB Regime CCCTB De acordo com o regime de CCCTB os lucros são tributados e repartidos para cada EM de acordo uma fórmula chave Contempla 3 factores: vendas, trabalho (salários e número de empregados) e activos Todos os factores têm o mesmo peso Factor vendas por destino exclui as vendas intragrupo São também excluídos os activos financeiros e os activos intangíveis 24 Fevereiro 2012 Page 6

7 Enquadramento CCCTB Regime CCCTB One stop shop, uma declaração fiscal, uma Autoridade Fiscal Principal (PTA) Todas as obrigações fiscais centralizadas no contribuinte principal Todos os avisos abrangem o grupo inteiro por 5 anos A PTA coordena os assuntos administrativos com as restantes autoridades fiscais Um conjunto de regras único Compensação de prejuízos fiscais entre os membros do Grupo e entre o EM automaticamente 24 Fevereiro 2012 Page 7

8 Enquadramento CCCTB Regime CCCTB Sociedades elegíveis para consolidação Filiais imediatas e subfiliais em que a sociedade-mãe seja titular dos seguintes direitos: Mais de 50% dos direitos de voto Mais de 75% do capital ou dos direitos que permitem obter lucros (período de participação mínimo de 9 meses) 24 Fevereiro 2012 Page 8

9 Enquadramento CCCTB Regime CCCTB Formação de grupos Contribuinte residente: Estabelecimentos Estáveis situados noutro Estado-Membro Filiais elegíveis residentes num Estado-Membro Outros contribuintes residentes, filiais da mesma sociedade, residente num país terceiro Contribuinte não residente Todos os seus Estabelecimentos Estáveis situados num Estado- Membro Filiais elegíveis residentes num Estado-Membro e seus Estabelecimentos Estáveis situados num Estado-Membro 24 Fevereiro 2012 Page 9

10 Enquadramento CCCTB Regime CCCTB Aspectos gerais de aplicação do regime de CCCTB: São expectáveis extensas discussões técnicas Percurso complexo até a adopção do regime de CCCTB (previsto para 2013) Envolvimento do Parlamento Europeu e dos Parlamentos nacionais É necessário o acordo dos 27 Estados-Membros Período de 2 anos para a implementação deste regime na legislação nacional Possível aplicação em apenas 9 Estados-Membros Necessário um clima favorável a qualquer tipo de harmonização 24 Fevereiro 2012 Page 10

11 Impacto do CCCTB Não é um ajustamento marginal nos impostos das sociedades, mas uma abordagem totalmente diferente para tributar as multinacionais Temas a considerar: Efeito fiscal: Taxa efectiva de imposto Contabilização dos impostos Custos de compliance Preços de Transferência Proveitos e perdas Dupla Tributação Competição Fiscal Regras CFC Retenção na Fonte Outros impactos: Nivel de emprego Investimento estrangeiro directo PIB Rendimento por acção Activos liquidos 24 Fevereiro 2012 Page 11

12 O impacto do CCCTB nas Empresas Grupos com operações significativas na UE CCCTB beneficios esperados EY case study Redução da carga de compliance fiscal Eliminação interna dos Preços de Trnsferência Off-setting dos prejuízos fiscais entre empresas do Grupo Impacto nos custos de compliance fiscal Custos de transição Resultados Case study Impacto nas taxas efectivas de imposto As Empresas deverão analisar o impacto da implementação do CCCTB Maiores custos de compliance fiscal Maiores taxas efectivas de imposto Incerteza nos impostos Danos para a UE como localização para os investimentos Aumento dos custos internos Elevados custos de transição Distorção mecanismo de repartição Opcionalidade visto como impraticável 24 Fevereiro 2012 Page 12

13 CCCTB Vencedores e derrotados EY webcast: 31% consideram o CCCTB pouco atrativo e que fará aumentar a carga fiscal. A Comissão estima que o CCCTB poupará às Empresas cerca de 700 milhões em custos de compliance fiscal por ano e 1.3 biliões através da consolidação. CCCTB - Derrotados: Impostos de sociedades 14 paises irão perder receitas 5 paises irão perder pelo menos 5% das suas receitas Dinamarca, Holanda, Irlanda, Alemanha e Filandia 24,000 grupos irão enfrentar aumento da carga fiscal Agricultura, mineiras, serviços financeiros, sector imobiliário Emprego 21 paises irão perder emprego: Irlanda, Luxemburgo, Polonia, Roménia, Bulgaria, Letónia, Portugal, Austria, Dinamarca, Grécia, Republica Checa, UK, Italia, Hungria, Holanda, Alemanha, Suécia, Lituania, Filandia, Estónia e Eslováquia 7 paises irão ver o investimento directo estrangeiro reduzido em mais de 4% CCCTB - Vencedores: Impostos de sociedades 10 paises irão ganhar receita. França será o maior vencedor: +6% Manufactura, transportes Emprego Belgica, Espanha e França irão aumentar o emprego. France será o que mais vai crecer: +0.5%. As Empresas deverão analisar o impacto da implementaçã o do CCCTB 24 Fevereiro 2012 Page 13

14 CCCTB Vencedores e derrotados Mudanças no emprego decorrentes da adopção do CCCTB Mudanças na carga fiscal em IR decorrentes da adopção do CCCTB Ireland Luxembourg Poland Romania Bulgaria Latvia Portugal Austria Denmark Greece Czech Rep. UK Italy Hungary Netherlands Germany Sweden Lithuania Finland Estonia Slovak Rep. Belgium Spain France Denmark Netherlands Ireland Finland Germany Luxembourg Czech Republic Romania Poland Bulgaria Slovak Republic Hungary Estonia Austria Lithuania Portugal Sweden Italy Belgium United Kingdom Spain Latvia Greece France 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% -0,2% -0,4% -0,6% -0,8% -1,0% -1,2% -1,4% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% -10,0% 24 Fevereiro 2012 Page 14

15 Repartição da matéria colectável consolidada

16 Repartição da matéria colectável consolidada Quota-parte da matéria colectável consolidada vendas salários nº empregados activos matéria 1 x individuais + 1 x ( 50% x individuais + 50% x individuais ) + 1 x individuais x colectável 3 vendas 3 salários nº empregados 3 activos consolidada grupo grupo grupo grupo Poderá ser requerida a utilização de outro método se o contribuinte principal ou uma autoridade competente considerar que a parte do resultado obtido por um membro do grupo não reflecte correctamente o volume de actividade empresarial desse membro Dependente de acordo entre todas as autoridades competentes Deverá ser comunicado à Comissão 24 Fevereiro 2012 Page 16

17 Repartição da matéria colectável consolidada Caso uma sociedade entre ou saia de um grupo durante o exercício fiscal, a sua quota-parte dever ser proporcionalmente calculada tendo em conta o número de meses (de calendário) durante os quais a sociedade pertenceu ao grupo Se o contribuinte participar numa entidade transparente, os factores utilizados devem incluir as vendas, salários e activos da entidade transparente na proporção da sua participação nos lucros 24 Fevereiro 2012 Page 17

18 Repartição da matéria colectável consolidada A composição do factor trabalho e a afectação de empregados e salários Inclui despesas de pessoal e no número de empregados A composição do factor activos e a afectação de activos e sua avaliação Deve ser constituído por todos os activos fixos tangíveis. Os activos intangíveis e financeiros devem ser excluídos da fórmula devido à sua natureza móvel e ao risco de evasão ao sistema 24 Fevereiro 2012 Page 18

19 Repartição da matéria colectável consolidada A composição do factor vendas e a consideração de vendas por destino As vendas devem ser tomadas em consideração a fim de garantir a participação equitativa dos Estados-Membros de destino Cálculo especifico dos factores para instituições financeiras, empresas de seguros, empresas que desenvolvam actividades de prospecção e extracção de petróleo e gás, empresas de transporte marítimo, transporte por vias navegáveis interiores e transporte aéreo 24 Fevereiro 2012 Page 19

20 Repartição da matéria colectável consolidada Ajustamentos (deduções) à quota-parte da matéria colectável consolidada Prejuízos fiscais apurados pelo contribuinte antes de integrar o sistema previsto na Directiva Prejuízos fiscais apurados pelo grupo Montantes relativos à alienação de activos fixos, réditos e gastos relativos a contratos plurianuais e provisões e deduções No caso de empresas de seguros, as provisões técnicas facultativas Impostos enumerados no Anexo III quando a dedução for admitida pela legislação fiscal nacional 24 Fevereiro 2012 Page 20

21 Repartição da matéria colectável consolidada Cada membro do grupo mantém a sua condição de contribuinte À quota-parte da matéria colectável consolidada ajustada é aplicada a taxa de imposto prevista na legislação fiscal nacional À colecta apurada será ainda dedutível o crédito por dupla tributação internacional associado a juros, royalties e outros rendimentos tributados na fonte 24 Fevereiro 2012 Page 21

22 Objectivos da CCCTB... the purpose of the common tax base is not to reduce the level of taxation in any way but rather to create a more efficient method of taxing EU companies in a broadly revenue neutral manner. SERÁ VERDADE? 24 Fevereiro 2012 Page 22

23 Obrigado!

24 Ernst & Young Assurance Tax Transactions Advisory About Ernst & Young Ernst & Young is a global leader in assurance, tax, transaction and advisory services. Worldwide, our 152,000 people are united by our shared values and an unwavering commitment to quality. We make a difference by helping our people, our clients and our wider communities achieve their potential. Ernst & Young refers to the global organization of member firms of Ernst & Young Global Limited, each of which is a separate legal entity. Ernst & Young Global Limited, a UK company limited by guarantee, does not provide services to clients. For more information please visit EYGM Limited. All Rights Reserved. This publication contains information in summary form and is therefore intended for general guidance only. It is not intended to be a substitute for detailed research or the exercise of professional judgment. Neither EYGM Limited nor any other member of the global Ernst & Young organization can accept any responsibility for loss occasioned to any person acting or refraining from action as a result of any material in this publication. On any specific matter, reference should be made to the appropriate advisor Fevereiro 2012 Page 24

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