CVIP COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO, C.R.L. Catálogo. VINHOS DO PICO Produtos CVIP

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Raíssa Brás Garrau
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1 CVIP COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO, C.R.L. Catálogo VINHOS DO PICO Produtos CVIP Quality Crown - Londres 2002

2 A vitivinicultura na Ilha do Pico Oreconhecimento da excelente qualidade das tradicionais castas Arinto, Verdelho e Terrantez esteve na base da criação, em 1994, da Região Demarcada do Pico para produção de Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada (V.L.Q.P.R.D. Pico ). A surrealista construção de uma labiríntica teia de currais negros em tempos de antigamente foi, também ela, reconhecida como sendo a única forma possível de garantir a protecção da cultura nos limítrofes do Atlântico. Os efeitos dos fortes ventos e da maresia foram assim minorados. O calor envolvente, absorvido e devolvido pelo basalto às videiras na época da maturação do cacho, explica a riqueza em açúcares do mosto, que em anos normais atinge os de álcool prováveis.

3 Arinto, Verdelho e Terrantez. Castas tradicionais, nobres, recomendadas. No limite da terra, protegidas pelos currais, considerados pela Unesco Património da Humanidade, dão origem ao V.L.Q.P.R.D. Pico - Lajido, tal como o Vinho Branco Regional dos Açores Frei Gigante. Fernão Pires, Generosa, Arinto, Seara Nova e Rio Grande. Adaptadas às especificidades do clima e do solo. Equilibradas nos seus constituintes. Dão origem ao Vinho Branco Regional Açores Terras de Lava. As castas Merlot, Saborinho, Cabernet Franc, Cabernet sauvignon algum Syrah. Em anos excepcionais de maturação originam um Vinho Tinto Regional Açores Terras de Lava.

4 Experimente-os a todos, uma só vez. Depois feche os olhos e com outros, às cegas, compare-os. Vai sentir a diferença. Os vinhos Basaltos fracturados ou pouco erodidos pela máquina do tempo. Clima ameno, temperado pelo sol honesto, às vezes, tímido quase sempre, mas todo ele colado ao negro das pedras e roubado à noite, pela cultura. E o mar ali ao lado tinham que ser diferentes.

5 Pura e simplesmente um vinho brilhante V.L.Q.P.R.D. PICO Aspecto límpido, cor amarelo-dourada profunda, com muita lágrima. Aroma vinoso especial, complexo, a lembrar especiarias. Intenso e persistente. Quente e seco. Untuoso, redondo e evoluído. Conjunto distinto. Teor alcoólico: 16,5% (v/v) Acidez fixa: 6,07 (g/l exp. ác. tartárico) (valor médio) Extracto seco: 34,6 (g/l) (valor médio) ph: 3,22 (g/l) (valor médio) Açúcares redutores: Inferiores a 10 (exp. g/l) Recomendações: Apreciar ligeiramente fresco, 8-10 C, como aperitivo ou acompanhando sobremesas pouco doces. Abrir a garrafa com minutos de antecedência. Medalha de Prata - Colheita especial de 2000 Medalha de Bronze - Colheita de 1998 Prémios conquistados no Concurso Internacional WMC Wine Masters Challange (2007 e 2008)

6 O doce sabor das negras pedras Angelica Vinho licoroso jeropiga Ao olhar revela-se amarelo-palha e de lágrima abundante. O aroma é poderoso, com notas de fruta madura e mel que quase se bebem. Na boca o ataque é quente, evoluindo depois para sensações tácteis redondas, gordas e doces, algo abaunilhadas. Recomendações: Apreciar ligeiramente fresco, 8-10 C, como aperitivo, acompanhando sobremesas fortes ou em brindes cordiais. Teor alcoólico: 20% (v/v) Acidez fixa: 4,49 (g/l exp. ác. tartárico) Extracto seco: 188,2 (g/l)

7 VINHO BRANCO REGIONAL AÇORES Vinho de cor palha com laivos dourados, aroma frutado ligeiramente tostado com tons a mel, sabor a frutos tropicais suportados pela vivacidade da acidez. Conjunto intenso com persistência equilibrada. Teor alcoólico: 13,5% (v/v) Acidez fixa: 6,03 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 28,4 (g/l) ph: 3,23 Recomendações: Apreciar a 9-13 C com pratos de peixe e carne, bem como queijos de pasta mole. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência. Medalha de Bronze - Colheitas de 2005 e 2006 Prémios conquistados no Concurso Internacional WMC Wine Masters Challange (2007 e 2008) O novo sabor de uma tradição secular

8 VINHO BRANCO REGIONAL AÇORES Vinho límpido de cor palha, aroma frutado, denotando juventude com fino e persistente aroma de boca. Seco. Conjunto equilibrado e harmonioso. Com final de boca acídulo mas não agressivo. Teor alcoólico: 12% (v/v) Acidez fixa: 6,44 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 25,5 (g/l) ph: 3,24 Medalha de Recomendação - Colheita de 2005 Prémio conquistado no Concurso Internacional WMC Wine Masters Challange (2007) Recomendações: Apreciar a 9-12 C com pratos de peixe, tal como de carne branca. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência. O dourado que nasce das pedras

9 VINHO TINTO REGIONAL AÇORES Vinho esculpido na pedra pelas mãos do tempo Vinho de cor granada com nuances violáceas. Aroma vinoso intenso a frutos vermelhos maduros, com leves notas a chocolate. O Terras de Lava tinto revela um sabor harmonioso. Os seus taninos suaves conferem-lhe final de boca persistente. Teor alcoólico: 13% (v/v) Acidez fixa: 4,98 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 29,4 (g/l) ph: 3,51 Vinho sujeito a depósito Medalha de Prata - Colheitas de 2005 e 2006 Prémios conquistados no Concurso Internacional WMC Wine Masters Challange (2007 e 2008) Recomendações: Apreciar a C com pratos de peixes gordos, carnes vermelhas tal como caça e queijos. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência.

10 VINHO DE MESA ROSÉ Vinho de aspecto límpido, cor rosada viva, aroma a frutos vermelhos, sabor frutado e equilibrado, com paladar leve e fresco. Teor alcoólico: 12%(v/v) Acidez fixa: 6,0 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 25,5 gr/l ph: 3,45 Recomendações: Apreciar a 10-12ºC ideal como aperitivo, saladas e carnes brancas. O suave sabor da inovação

11 VINHO DE MESA TINTO O sabor nascido entre o secular basalto Vinho de cor rubi, definida. Aroma a frutos vermelhos, evidenciando-se ao sabor da sua juventude, macieza e carácter frutado. Teor alcoólico: 12,5% (v/v) Acidez fixa: 4,60 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 26,8 (g/l) ph: 3,49 Recomendações: Apreciar a C com pratos de carnes e caça. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência.

12 VINHO DE MESA BRANCO Vinho com aspecto brilhante de cor amarelo palha. Aroma frutado evidenciando-se os frutos secos. Na boca revela-se evoluído com alguma acidez. Um conjunto equilibrado e persistente. Teor alcoólico: 11,5% (v/v) Acidez fixa: 4,95 (exp. g/l ác. tartárico) Extratco seco: 24,5 (g/l) ph: 3,20. Recomendações: Apreciar a 9-13 C com pratos de peixe tal como carne. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência O fresco sabor da tradição VINHO DE MESA TINTO Vinho de cor granada, obtido de uvas de produtores directos. Aroma frutado evidenciando-se os morangos silvestres. Na boca revela-se rústico com alguma acidez. Teor alcoólico: 11% (v/v) Acidez fixa: 7 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 30,0 (g/l) ph: 3,40 Recomendações: Apreciar a C com pratos regionais. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência. Uma solução popular que perdura

13 Uma embalagem familiar, muito prática, conservando todas as propriedades do vinho depois da abertura. VINHO DE MESA TINTO VINHO DE MESA BRANCO Vinho de cor granada, obtido de uvas de produtores directos. Aroma frutado evidenciando-se os morangos silvestres. Na boca revela-se rústico com alguma acidez. Vinho com aspecto brilhante de cor amarelo palha. Aroma frutado evidenciando-se os frutos secos. Na boca revela-se evoluído com alguma acidez. Um conjunto equilibrado e persistente. Recomendações: Apreciar a 9-13 C com pratos de peixe tal como carne. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência. Teor alcoólico: 11% (v/v) Acidez fixa: 4,95 (exp. g/l ác. tartárico) Extratco seco: 24,5 (g/l) ph: 3,20 Recomendações: Apreciar a C com pratos regionais. Abrir a garrafa com 5-10 minutos de antecedência. Teor alcoólico: 11% (v/v) Acidez fixa: 7 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 30,0 (g/l) ph: 3,40

14 VINHO DE MESA TINTO Da junção de vinhos de produtores directos com vinhos de castas europeias tintas, resulta um vinho de aspecto límpido, cor granada, aroma vinoso. Na boca revela-se equilibrado. Teor alcoólico: 11,5% (v/v) Acidez fixa: 6,5 (exp. g/l ác. tartárico) Extracto seco: 28,0 g/l ph: 3,48 Uma embalagem familiar, muito prática, conservando todas as propriedades do vinho depois da abertura. Recomendações: Apreciar a C com refeições não muito condimentadas. Evoluindo numa epopeia

15 Lembranças de prestígio que se oferecem com amizade

16 Açores Corvo Flores Graciosa Açores S. Jorge Terceira Faial Pico S. Miguel A Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico Arquipélago dos Açores Localizado no Oceano Atlântico entre a Europa e os E.U.A. Pico Sta. Maria No ano de 2004 foi classificada como património mundial da UNESCO e ocupa a área total de 987 ha, envolvida por uma zona tampão de 1924 ha. A zona classificada faz parte da Paisagem Protegida de Interesse Regional da Cultura da Vinha da Ilha do Pico que ocupa uma área total de 3078 ha.

17 FICHA TÉCNICA Edição da: COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO, C.R.L. Textos: Maria Álvares (Enóloga) Traduções: Alexandra Castro e Nuno Mendes Criação, Produção e Fotografia: José Carlos Silva/Barroaçores Impressão: marca-ag Tiragem: 1500 Exemplares 2008

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