Oportunidades e Riscos
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- Vítor Amorim Van Der Vinne
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1 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo:
2 MOTIVOS (ou VANTAGENS) para entrar no Comércio Internacional 1 REDUZIR CUSTOS através de ganhos de escala 2 Aproveitar a SAZONALIDADE de produtos em determinados mercados 3 Atender PEDIDOS OCASIONAIS de importadores 4 Compensar INSTABILIDADES no mercado interno 5 Buscar PREÇOS mais rentáveis 6 Reduzir o risco global mediante a DIVERSIFICAÇÃO de mercados 7 Prolongar o CICLO DE VIDA de produtos 8 Melhorar a IMAGEM 9 - Aumentar a capacidade de concorrência contra competidores nacionais ou internacionais que atuam no mercado interno 10 Consolidar estratégia de DESENVOLVIMENTO da empresa 11 Criar rede de PARCEIROS internacionais 2
3 (1) Reduzir CUSTOS através de ganhos de escala Necessidade de operar em um mercado de volumes que garantam uma dimensão industrial da empresa, atingindo melhores condições de custo através de GANHOS DE ESCALA. 3
4 (2) Aproveitar a SAZONALIDADE de produtos em determinados mercados É o caso da comercialização de produtos de verão em países do hemisfério SUL e do hemisfério NORTE de maneira complementar, garantindo um volume produtivo equilibrado atuando nos diferentes mercados de acordo com a ESTAÇÃO do ano. 4
5 (3) Atender pedidos OCASIONAIS de importadores Também pode ser o atendimento de situações desenvolvidas através de WEBSITES CONTATOS EVENTUAIS Participação em FEIRAS Participação em EVENTOS INTERNACIONAIS. 5
6 (4) Compensar INSTABILIDADES O objetivo é possibilitar a utilização mais homogêna dos recursos organizacionais pela COMPENSAÇÃO entre o mercado local e mercado internacional. no mercado interno 6
7 (5) Buscar preços MAIS RENTÁVEIS PREÇO - Há produtos que o mercado local não valoriza da mesma maneira que alguns mercados internacionais. EXEMPLOS: O artesanato latino-americano pode atingir valor de mercado bastante interessante em países europeus; As sandálias havaianas, da empresa Alpargatas S.A., que no mercado nacional é comercializada para o público de classse média, enquanto no mercado francês, sob assinatura de alguns estilistas daquele país, atinge a classe alta, com margens de lucro muito atraentes. 7
8 (6) Reduzir o risco global mediante a DIVERSIFICAÇÃO de mercados Empresas dependentes exclusivamente do mercado interno podem-se tornar reféns de INSTABILIDADES políticas, sociais e estruturas internas. Os países podem passar por CRISES GRAVES, como inflação, corrupção, desemprego, etc. Nessas flutuações as empresas são muito atingidas e correm grandes riscos. 8
9 (7) Prolongar o CICLO DE VIDA de produtos Prolongar o CICLO DE VIDA de produtos que alcançam a maturidade em alguns mercados, mas que em outros nem foram lançados, ou ainda se encontram no estágio de crescimento. Desse modo, a organização é capaz de aproveitar melhor equipamentos e processos produtivos, REDIRECIONANDO os produtos do mercado local para um ou outro país onde sua demanda é crescente. 9
10 (8) Melhorar a IMAGEM Melhorar a imagem perante clientes, fornecedores e instituições financeiras nacionais e internacionais, uma vez que a empresa exportadora DEMONSTRA COMPETITIVIDADE internacional pelo simples fato de estar nele presente. E isso pode-se refletir em suas operações no mercado interno. 10
11 (9) Aumentar a capacidade de CONCORRÊNCIA A FORÇA DE SER EXPORTADOR Aumentar a capacidade de concorrência contra competidores nacionais ou internacionais que atuam no mercado interno. GLOBALIZAÇÃO TROUXE MAIS CONCORRENTES Com a globalização da economia, é cada vez mais frequente encontrar novos concorrentes atuando no mercado doméstico. EXPORTAR É ARMA CONTRA CONCORRENTES A exportação reduz o impacto da presença dos concorrentes e aumenta a capacidade da organização em se defender de ataques direcionados, podendo inclusive revidar tais ataques investindo nos mercados domésticos dos concorrentes. 11
12 (10) Consolidar ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO da empresa Consolidar estratégia de desenvolvimento da empresa, APROVEITANDO OPORTUNIDADE S disponíveis em diferentes localidades, gerando recursos para seu crescimento e fortalecimento. 12
13 (11) Criar REDE DE PARCEIROS internacionais Criar rede de parceiros internacionais, possibilitando ganhos globais de competitividade pelo aproveitamento de COMPETÊNCIAS entre empresas diferentes, unidas na busca de Interesses comuns, tanto de mercado quanto de produtos, Processos Tecnologias 13
14 DESVANTAGENS (ou Dificuldades) do Comércio Internacional. 14
15 RISCOS no Comércio Internacional 1 Idiomas diferentes 2 - Desejos, necessidades e características diferentes 3 - Complexidade regulatória de cada país 4 - Regras e compromissos com blocos econômicos 5 - Riscos do ambiente econômico 6 - Riscos do ambiente político-legal 7 - Riscos do ambiente cultural 8 - Grande dívida externa 9 Governos instáveis 10 - Tarifas e outras barreiras comerciais 11 Corrupção 12 - Entraves e dificuldades no Brasil 15
16 (1) IDIOMAS Diferentes A barreira do idioma é um DIFICULTADOR que precisa ser vencido, principalmente quando em determinado país existem vários idiomas. Diferenças linguísticas são relevantes durante a estruturação das relações internacionais, havendo diferentes formas e sutilezas no PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO, aspectos importantes que o exportador precisa conhecer e superar. Mas as dificuldades não se resumem só à conversação, pois há outras preocupações com relação às embalagens, manuais operacionais dentre outras. 16
17 6.912 IDIOMAS no mundo. 17
18 (2) DESEJOS, NECESSIDADES e CARACTERÍSTICAS diferentes Cada país tem diferentes características que precisam ser compreendidas e respeitadas: costumes poder aquisitivo preferências alimentares tradições expressões culturais e religiosas manifestações sociais estágio tecnológico, etc. 18
19 (3) Complexidade REGULATÓRIA de cada país Existem diferenças no conjunto de LEIS que regulam as atividades econômicas em cada país. Descumprimento de preceitos legais pode acarretar pesadas sanções monetárias ou até mesmo ações judiciais, com conseqüências nefastas para as empresas e seus administradores. 19
20 (4) Regras e compromissos com Existem 34 blocos econômicos que congregam seus respectivos países associados, BLOCOS ECONÔMICOS amparados por um enorme conjunto de COMPROMISSOS REGULATÓRIOS. Ao se negociar com determinado país, o exportador tem que conhecer esses VÍNCULOS e suas REGULAÇÕES. 20
21 (5) RISCOS do ambiente econômico A situação da economia do país é refletida, principalmente, através do perfil do mercado consumidor e dos principais indicadores macro e microeconômicos Estrutura industrial deficiente, Má distribuição de renda, Inflação, Involução do PIB, Corrupção, Desemprego, etc.), São fatores importantes que a empresa exportadora deve procurar saber, pois representam RISCOS potenciais para o sucesso das VENDAS ou mesmo para o RECEBIMENTO dos negócios realizados. 21
22 (6) RISCOS do ambiente político-legal Devem ser analisados os principais aspectos legais que envolvem as COMPRAS INTERNACIONAIS, incluindo ÓRGÃOS do país responsáveis por autorizações e certificações de diferentes tipos. Nos EUA, por exemplo, foi aprovada em outubro de 2003 a legislação bioterrorista, que regulamenta o acesso dos consumidores norte-americanos ao mercado de produtos alimentícios do exterior, visando resguardar o país de ameaças terroristas. Os principais fatores político-legais que os exportadores precisam observar são a atitude local quanto a compras internacionais, burocracia governamental, estabilidade política e regulamentações monetárias. 22
23 (7) RISCOS do ambiente cultural Todos nós nascemos em uma CULTURA que norteia nossa experiência individual e nossa socialização. Trata-se de um processo imperceptível que se inicia desde o momento em que nascemos. E só torna-se evidente quando CONFRONTAMOS nossa cultura com a de outros povos. 23
24 (8) Grande DÍVIDA externa O risco basicamente está na possibilidade de o país decretar MORATÓRIA e, nesse caso, todos os pagamentos ao exterior ficariam suspensos, inclusive os decorrentes de importação de bens e serviços. Algumas moratórias resultam em ACORDOS COM OS CREDORES e fica estabelecida uma forma mais conveniente para o pagamento dos débitos vencidos. Mas existem as MORATÓRIAS UNILATERAIS, em que a nação devedora as impõe sem consultar os credores, como no caso da moratória decretada pelo governo do Presidente Sarney, em
25 (9) Governos INSTÁVEIS GOVERNOS INSTÁVEIS: Dívida elevada, Inflação alta, Desemprego elevado, Corrupção elevada, Desconfiança população; Serviços Públicos ruins (saúde, educação, segurança e justiça). RISCOS PARA EMPRESAS ESTRANGEIRAS: desapropriação, nacionalização, limites de repatriação de lucros, não pagamento de compromissos etc. 25
26 (10) Tarifas e outras BARREIRAS comerciais BARREIRAS AOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Governos protecionistas impõem vários tipos de barreiras com a finalidade de proteger suas indústrias locais Barreiras tarifárias: impostos e taxas de exportação/importação Barreiras não-tarifárias: quotas, exigências ambientais, fitossanitárias, ambientais e laborais Barreiras comerciais invisíveis, tais como retardamento da liberação da documentação de importações, exigindo onerosos ajustes no custo dos produtos, e lentidão da inspeção ou liberação dos bens importados. 26
27 É importante para o exportador conhecer o NÍVEL DE CORRUPÇÃO nos órgãos públicos do mercado-alvo, analisar estratégias para defender-se ou avaliar a conveniência de entrar ou não nesse mercado. (11) CORRUPÇÃO 27
28 Mapa da CORRUPÇÃO mundial. 28
29 (12) Entraves e dificuldades no BRASIL O Governo tem implementado uma séria de ações visando impulsionar as exportações brasileiras, mas ainda persistem deficiências conjunturais que atrapalham e emperram as operações de exportação, tais como burocracia aduaneira, custos portuários elevados, carga tributária elevada, falta de incentivos de financiamentos, logística deficiente. 29
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