2015/1S QM35B Mét. de Matemática Aplicada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2015/1S QM35B Mét. de Matemática Aplicada"

Transcrição

1 2015/1S QM35B Mét. de Matemática Aplicada Avaliação P 1 Data: 28/09/2015 INFORMAÇÕES: (i) a prova é individual; (ii) resoluções e grácos/diagramas podem ser manuscritos e/ou compuscritos; (iii) resoluções idênticas serão tratadas como plágio: serão anuladas e passíveis de processo disciplinar; (iv) a resolução da prova deverá ser entregue ao professor até o início da aula de 30/09/2015 na sala de aula do curso; (v) questões incompletas serão desconsideradas; (vi) o respeito à notação matemática e ao rigor cientíco, a interpretação das questões e a clareza na exposição fazem parte da avaliação. Nome: GABARITO Nota: (Valor: 10,0) Problema 1. [5,0] Considere a seguinte equação diferencial parcial r 2 k(; '; z) = 1 c 2 tt; em que = (; '; z; t) e r 2 é o laplaciano em coordenadas cilíndricas (sendo a variável radial, ' a angular e z a axial), k(; '; z) é uma função duplamente diferenciável em todos os seus argumentos (a) Verique que esta equação satisfaz o princípio da superposição. (b) Assuma que k(; '; z) = 2 f() 1 g(') h(z), em que é uma constante real, f, g e h são funções 2 ordinárias duplamente diferenciáveis, e mostre que a equação obtida é separável. Indique, explicitamente, o sistema de equações diferenciais ordinárias obtido. Resolução: (a) O Laplaciano em coordenadas cilíndricas é dado por r @z 2: Assim, a EDP para é dada 2 k = 1 c 2 tt '' zz k = 1 c 2 tt em que a dependência de nas variáveis ; '; z e t e a de k nas variáveis ; ' e z foram omitidas. O princípio da superposição arma que se e são soluções de uma mesma EDP linear e homogênea em uma região R então, para quaisquer a; b 2 R, a função = a b também será solução da mesma EDP em R. Como a equação indicada é linear e homogênea, sabese que o princípio da superposição se aplica. Para vericá-lo, assuma que e sejam soluções, isto é, que é verdade que '' zz k 1 c 2 tt = 0 1

2 e que '' zz k 1 c 2 tt = 0: Para mostrar que isto implica = a b ser solução, substituimos derivadas, na EDP a partir das seguintes = a b '' zz tt = a b = a b = a '' b '' = a zz b zz = a tt b tt para obter: '' zz k = 1 c 2 tt (a b ) 1 (a b ) 1 2(a '' b '' ) a zz b zz k(a b) = 1 c 2(a tt b tt ): Evidenciando a e b, temos: a '' zz k 1 c 2 tt = b '' zz k 1 c 2 tt Como, por hipótese, os termos entre colchetes são nulos, temos que a; b 2 R. Logo, a EDP satisfaz o princípio da superposição. (b) A EDP será separável se sua solução puder ser escrita como satisfaz a EDP para quaisquer (; '; z; t) = R()L(')Z(z)T (t); isto é, como o produto de funções ordinárias em cada uma das variáveis independentes. Uma vez que (omitindo os argumentos e denotando derivadas de funções ordinárias por uma linha, por simplicidade) e assumindo '' zz = RLZT = R 0 LZT = LZT = RL 00 ZT = RLZ 00 T tt = RLZT 00 k(; '; z) = 2 f() 1 g(') h(z); 2 2

3 a substituição de = RLZT na EDP fornece '' zz k 1 c 2 tt = 0 LZT 1 R0 LZT 1 ZT RLZ 00 T 2 f() 1 g(') h(z) RLZT = RL00 2 c2rlzt Dividindo esta equação por RLZT, econtramos a primeira constante de separação 1, uma vez que R 1 R 0 R 1 L 00 2 L Z 00 Z 2 f() 1 g(') h(z) = 1 T 00 2 c 2 T implica na igualdade de uma função de três variáveis independentes, ; ' e z (lado esquerdo da igualdade) com uma função de uma outra variável independente, t (lado direito da equação). Assim, deve existir 1 2 R constante tal que 1 c 2 T 00 T = 1 e R 1 R 0 R 1 L 00 2 L Z 00 Z 2 f() 1 g(') h(z) = 1: 2 Da segunda equação, por argumento semelhante, encontramos as outroas constantes de separação, pois: e R 1 R 0 R 1 L 00 2 L Z 00 Z 2 f() 1 g(') h(z) = 2 1 R 1 R 0 R 1 L 00 2 L 2 f() 1 g(') = 2 1 Z 00 Z h(z) 1 Z 00 Z h(z) = 2 R 1 R 0 R 1 L 00 2 L 2 f() 1 g(') = 2 2 R 1 R 0 R 1 L 00 2 L 2 f() 1 g(') = 2 2 ( 2 ) 2 R R0 R f() 2 2 L00 L g(') = 3 2 R R0 R f() 2 2 = 3 = L00 L g(') Assim, encontramos as quatro equações diferenciais ordinárias para as funções R, L, Z e T : T 00 1 c 2 T = 0 Z 00 [h(z) 2 1 ]Z = 0 L 00 [g() 3 ]L = 0 1 R0 2 f() 2 3 R = 0 2 3

4 em que 1 ; 2 e 3 são constantes de separação, em princípio, arbitrárias. Logo, a EDP é separável. Problema 2. [5,0] (a) Obtenha a solução geral u = u(x; y) da equação diferencial parcial abaixo, u x u y (1 2x) = e (x2 y) u; na região (x; y) 2 [0; 1) [0; 1) a partir da seguinte mudança de variáveis: u(x; y) = U(v; w); v = v(x; y) = x y e w = w(x; y) = x 2 y: (b) A partir do resultado do item (a), determine u(x; y) tal que u(0; y) = 2y senh(y) e u x (0; y) = (1 2y)e y : Resolução: (a) Uma vez que u(x; y) = U(v; w), com v = x y e w = x 2 y, tem-se u x = U x = U v v x U w w x = U v 2xU w u y = U y = U v v y U w w y = U v U w Assim, Substituindo na EDP esse resultado, tem-se: u x u w = U v 2xU w (U v U w ) = (1 2x)U w : u x u y (1 2x) = e (x2 y) u; (1 2x)U w (1 2x) = e w U U w U = e w : Embora U = U(v; w), esta equação pode ser resolvida como se fosse uma EDO linear e de primeira ordem em w, apenas notando que a constante arbitrária da solução geral será, de fato, uma função de v. Assim: Como u(x; y) = U(v; w), encontra-se U w U = e w U(v; w) = A(v)e w {z } } sol. homogênea assoc. we w {z }}} sol. particular u(x; y) = U(x y; x 2 y) = [A(x y) (x 2 y)]e x 2 y 4

5 em que A é uma função ordinária arbitrária. (b) As condições iniciais para u fornecem: u(0; y) = 2y senh(y) [A(y) y]e y = 2y sen(y) = ye y ye y A(y) = ye 2y y y A(y) = ye 2y Note que esta função satisfaz a segunda condição inicial: que resulta u(x; y) = [A(x y) (x 2 y)]e x 2 y = [(x y)e 2(xy) (x 2 y)]e x 2 y u x (x; y) = [e 2(xy) 2(x y)e (2xy) 2x]e x 2 y 2x[(x y)e 2(xy) (x 2 y)]e x 2 y u x (0; y) = [e 2y 2ye 2y ]e y = (1 2y)e y Observação: A folha de prova distribuída aos alunos continha um erro no item (b): u x (0; y) = (1 y) ao invés de u x (0; y) = (1 2y)e y : Assim, o item (b) deste problema foi anulado. 5

d [xy] = x cos x. dx y = sin x + cos x + C, x

d [xy] = x cos x. dx y = sin x + cos x + C, x Instituto de Matemática e Estatística da USP MAT2455 - Cálculo Diferencial e Integral IV para Engenharia 3a. Prova - 2o. Semestre 2011-21/11/2011 Turma A Questão 1. a) (1,0 ponto) Determine a solução geral

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS - Lista I

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS - Lista I EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS - Lista I 1. Desenhe um campo de direções para a equação diferencial dada. Determine o comportamento de y quando t +. Se esse comportamento depender do valor inicial de

Leia mais

d [xy] = x arcsin x. dx + 4x

d [xy] = x arcsin x. dx + 4x Instituto de Matemática e Estatística da USP MAT456 - Cálculo Diferencial e Integral IV para Engenharia 3a. Prova - o. Semestre 01-6/11/01 Turma A Questão 1. a (1,0 ponto Determine a solução geral da equação

Leia mais

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aula 5 Ref. Butkov, caps. 8 e 9, seções 8.8 e 9.

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aula 5 Ref. Butkov, caps. 8 e 9, seções 8.8 e 9. Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ 1º. semestre de 2010 Aula 5 Ref. Butkov, caps. 8 e 9, seções 8.8 e 9.1 Vibrações de uma membrana Como mencionado na aula passada, pode-se deduzir

Leia mais

Equações Diferenciais Noções Básicas

Equações Diferenciais Noções Básicas Equações Diferenciais Noções Básicas Definição: Chama-se equação diferencial a uma equação em que a incógnita é uma função (variável dependente) de uma ou mais variáveis (independentes), envolvendo derivadas

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTES DE RECUPERAÇÃO A - 6 DE JUNHO DE 9 - DAS H ÀS :3H Teste Apresente e justifique

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral C. Me. Aline Brum Seibel

Cálculo Diferencial e Integral C. Me. Aline Brum Seibel Cálculo Diferencial e Integral C Me. Aline Brum Seibel Em ciências, engenharia, economia e até mesmo em psicologia, frequentemente desejamos descrever ou modelar o comportamento de algum sistema ou fenômeno

Leia mais

Questão 1: (2.5 pontos) f(x) =

Questão 1: (2.5 pontos) f(x) = Página 1 de 7 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral IV - MAC48 Gabarito prim. prova unificada - Escola Politécnica / Escola de Química - 07/07/010 Questão 1: (.5 pontos Seja

Leia mais

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x).

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x). Capítulo 1 Introdução 1.1 Definições Denotaremos por I R um intervalo aberto ou uma reunião de intervalos abertos e y : I R uma função que possua todas as suas derivadas, a menos que seja indicado o contrário.

Leia mais

Curso: Engenharia Ambiental. Disciplina: Equações Diferenciais Ordinárias. Professora: Dr a. Camila N. Boeri Di Domenico NOTAS DE AULA 2

Curso: Engenharia Ambiental. Disciplina: Equações Diferenciais Ordinárias. Professora: Dr a. Camila N. Boeri Di Domenico NOTAS DE AULA 2 Curso: Engenharia Ambiental Disciplina: Equações Diferenciais Ordinárias Professora: Dr a. Camila N. Boeri Di Domenico NOTAS DE AULA 2 11. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS DE 2º ORDEM y (x) = f (x,y,y

Leia mais

Equações Diferenciais Noções Básicas

Equações Diferenciais Noções Básicas Equações Diferenciais Noções Básicas Definição: Chama-se equação diferencial a uma equação em que a incógnita é uma função (variável dependente) de uma ou mais variáveis (variáveis independentes), envolvendo

Leia mais

u t = c 2 u xx, (1) u(x, 0) = 1 (0 < x < L) Solução: Utilizando o método de separação de variáveis, começamos procurando uma solução u(x, t) da forma

u t = c 2 u xx, (1) u(x, 0) = 1 (0 < x < L) Solução: Utilizando o método de separação de variáveis, começamos procurando uma solução u(x, t) da forma Seção 9: Equação do Calor Consideremos um fluxo de calor em uma barra homogênea, construída de um material condutor de calor, em que as dimensões da seção lateral são pequenas em relação ao comprimento.

Leia mais

Métodos Matemáticos 2012/2 Notas de Aula Equações Diferencias IV Equações Diferencias Lineares de Segunda Ordem. 22 de outubro de 2012

Métodos Matemáticos 2012/2 Notas de Aula Equações Diferencias IV Equações Diferencias Lineares de Segunda Ordem. 22 de outubro de 2012 Métodos Matemáticos 2012/2 Notas de Aula Equações Diferencias IV Equações Diferencias Lineares de Segunda Ordem A C Tort 22 de outubro de 2012 Uma equação diferencial ordinária linear de segunda ordem

Leia mais

7- Equações Diferenciais Ordinárias de 1 a Ordem Redutíveis

7- Equações Diferenciais Ordinárias de 1 a Ordem Redutíveis 7- Equações Diferenciais Ordinárias de 1 a Ordem Redutíveis 7.1-Equação de Bernoulli A equação de Bernoulli é uma equação diferencial de primeira ordem do tipo: onde é uma constante sendo e e e quaisquer

Leia mais

EDO I. por Abílio Lemos. 16 e 18 de outubro de Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT

EDO I. por Abílio Lemos. 16 e 18 de outubro de Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT EDO I por Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática-CCE Aulas de MAT 147-2017 16 e 18 de outubro de 2017 Definição 1 Uma equação diferencial é qualquer relação entre uma função e suas derivadas.

Leia mais

2 ō Semestre 2015/2016

2 ō Semestre 2015/2016 Análise Complexa e Equações Diferenciais ō Semestre 15/16 ō Teste, versão A (Cursos: LEIC-A, MEAmbi, MEBiol, MEQ) 1 (a) Resolva o problema de valor inicial 8 de Maio de 16, 11h 3m Duração: 1h 3m y +6x+4xy

Leia mais

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3 Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3 Equações de Poisson e Laplace Vimos na aula passada o método de separação de

Leia mais

Sessão 1: Generalidades

Sessão 1: Generalidades Sessão 1: Generalidades Uma equação diferencial é uma equação envolvendo derivadas. Fala-se em derivada de uma função. Portanto o que se procura em uma equação diferencial é uma função. Em lugar de começar

Leia mais

CURSO DE RESOLUÇÃO DE PROVAS de MATEMÁTICA da ANPEC Tudo passo a passo com Teoria e em sequência a resolução da questão! Prof.

CURSO DE RESOLUÇÃO DE PROVAS de MATEMÁTICA da ANPEC Tudo passo a passo com Teoria e em sequência a resolução da questão! Prof. Prof. Chico Vieira MATEMÁTICA da ANPEC Tudo Passo a Passo Teoria e Questões FICHA com LIMITES, DERIVADAS, INTEGRAIS, EDO, SÉRIES Integrais Dupla e Tripla LIMITES ANPEC QUESTÕES JÁ GRAVADAS DERIVADAS ANPEC

Leia mais

Aula 5 Equação Diferencial de Segunda Ordem Linear e Coeficientes constantes:

Aula 5 Equação Diferencial de Segunda Ordem Linear e Coeficientes constantes: Aula 5 Equação Diferencial de Segunda Ordem Linear e Coeficientes constantes: caso não Homogêneo Vamos estudar as equações da forma: ay + by + cy = G(x), onde G(x) é uma função polinomial, exponencial,

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES SEGUNDA ORDEM

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES SEGUNDA ORDEM EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES SEGUNDA ORDEM 02/04/2014 Prof. Geraldine Revisão de Álgebra Linear Definição de conjunto Linearmente Independente Dizemos que as funções f ( x), f ( x) são LI, em um 1 2

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral IV Unidades: Escola Politécnica e Escola de Quimica Código: MAC 48 a

Leia mais

EDO III. por Abílio Lemos. 07, 09 e 14 de novembro de Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT

EDO III. por Abílio Lemos. 07, 09 e 14 de novembro de Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT EDO III por Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática-CCE Aulas de MAT 147-2018 07, 09 e 14 de novembro de 2018 Teorema (D Alembert): Sejam y 1 (x) uma solução, não nula, da EDO y + p(x)y

Leia mais

u(0; y) = u(1; y) = u(x; 0) = 0 8 x ; se 0 x < x ; se

u(0; y) = u(1; y) = u(x; 0) = 0 8 x ; se 0 x < x ; se Instituto Tecnológico de Aeronáutica / Departamento de Matemática / o. Fund / 009. LISTA NEGRA DE MAT-4 (Apenas para auxiliar nos estudos para o exame). (i) Em cada um dos casos (edp hiperbólica, parabólica

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias

Equações Diferenciais Ordinárias Equações Diferenciais Ordinárias Prof. Guilherme Jahnecke Wemar AULA 03 Equações diferenciais de primeira ordem Equações separáveis Fonte: Material Daniela Buske, Boce, Bronson, Zill, diversos internet

Leia mais

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x Página 1 de 7 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Gabarito prova final unificada - Escola Politécnica / Escola de Química - 10/12/2009 Questão 1: (.0 pontos) (a) (1.0 ponto) Seja a função f(x) = x, com x

Leia mais

4 SOLUÇÕES ANALÍTICAS

4 SOLUÇÕES ANALÍTICAS 4 SOLUÇÕES ANALÍTICAS 4 Desenvolvimento Dentre os mais diversos tipos de estruturas que fazem uso de materiais compósitos, os tubos cilindricos laminados são um caso particular em que soluções analíticas,

Leia mais

Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior

Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior Profa. Ariane Piovezan Entringer DMA - UFV Problema de Valor Inicial - EDO de ordem n Problema de Valor Inicial - EDO de ordem n a n (x) d n y dx

Leia mais

Métodos Numéricos em Equações Diferenciais Aula 01 - Problema de Valor Inicial

Métodos Numéricos em Equações Diferenciais Aula 01 - Problema de Valor Inicial Métodos Numéricos em Equações Diferenciais Aula 01 - Problema de Valor Inicial Profa. Vanessa Rolnik curso: Matemática Aplicada a Negócios Modelagem Exemplo: Determinação do valor de revenda de uma máquina

Leia mais

Aula 15 Derivadas parciais de ordens superiores

Aula 15 Derivadas parciais de ordens superiores MÓDULO 1 AULA 15 Aula 15 Derivadas parciais de ordens superiores Objetivos Usar a Regra da Cadeia para calcular derivadas parciais de ordens superiores. Conhecer uma condição suficiente para a comutatividade

Leia mais

Equações Ordinarias 1ªOrdem - Lineares

Equações Ordinarias 1ªOrdem - Lineares Nome: Nº Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Equações Diferenciais Ordinárias 7ºPeríodo Prof. Leonardo Data: / /2018 Equações Ordinarias 1ªOrdem - Lineares 1. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

Leia mais

Equações Diferenciais Parciais.

Equações Diferenciais Parciais. EDP p.1/23 Equações Diferenciais Parciais. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE Definições Básicas EDP p.2/23 EDP p.3/23 EDP Uma equação de derivadas parciais ou EDP é uma equação envolvendo duas ou

Leia mais

EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III

EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III Jaime E. Villate Faculdade de Engenharia Universidade do Porto 22 de Fevereiro de 1999 Resumo Estes são alguns dos exames e testes da disciplina de Análise Matemática III,

Leia mais

a definição de derivada parcial como limite do que aplicar as regras de derivação.)

a definição de derivada parcial como limite do que aplicar as regras de derivação.) 2 a LISTA DE MAT 2454 - CÁLCULO II - POLI 2 o semestre de 2003. Ache as derivadas parciais de primeira ordem das funções : (a f(x, y = arctg y (b f(x, y, z, t = x y x z t 2. Seja f : IR IR uma função derivável.

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ELEMENTOS DE MATEMÁTICA II (BQ, CTA, EFQ, Q) 2002/2003. Funções reais de várias variáveis

EXERCÍCIOS DE ELEMENTOS DE MATEMÁTICA II (BQ, CTA, EFQ, Q) 2002/2003. Funções reais de várias variáveis EXERCÍCIOS DE ELEMENTOS DE MATEMÁTICA II (BQ, CTA, EFQ, Q) 2002/2003 Funções reais de várias variáveis 1. Faça um esboço de alguns conjuntos de nível das seguintes funções: (a) f (x,y) = 1 + x + 3y, (x,y)

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias de Ordem Superior a Um

Equações Diferenciais Ordinárias de Ordem Superior a Um Capítulo 2 Equações Diferenciais Ordinárias de Ordem Superior a Um 2.1 EDOs lineares homogéneas de ordem dois. Redução de ordem. Exercício 2.1.1 As seguintes equações diferenciais de 2 a ordem podem ser

Leia mais

Fazer os exercícios 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42 e 43 da 1 a lista.

Fazer os exercícios 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42 e 43 da 1 a lista. MAT 2454 - Cálculo II - POLI - 2 a Lista de Exercícios 2 o semestre de 2002 Fazer os exercícios 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42 e 43 da 1 a lista. 1. Calcule w t e w pela regra da cadeia e confira os resultados

Leia mais

Conceitos Básicos. Capítulo 1 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma função incógnita e suas derivadas.

Conceitos Básicos. Capítulo 1 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma função incógnita e suas derivadas. Capítulo 1 Conceitos Básicos EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma função incógnita e suas derivadas. Exemplo 1.1 Algumas equações diferenciais envolvendo a função

Leia mais

depende apenas da variável y então a função ṽ(y) = e R R(y) dy

depende apenas da variável y então a função ṽ(y) = e R R(y) dy Formulario Equações Diferenciais Ordinárias de 1 a Ordem Equações Exactas. Factor Integrante. Dada uma equação diferencial não exacta M(x, y) dx + N(x, y) dy = 0. ( ) 1. Se R = 1 M N y N x depende apenas

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Teste 1 (versão 1) - 13 de Abril de 19-11: Duração: 9 minutos Todos os cursos excepto LMAC e MEFT Aprete e justifique

Leia mais

32 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos

32 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos 32 a Aula 2429 AMIV LEAN, LEC Apontamentos (RicardoCoutinho@mathistutlpt) 32 Fórmula da variação das constantes Temos então pela fórmula dos da variação das constantes (para sistemas de equações - Teorema

Leia mais

EDP: Método das Características

EDP: Método das Características EDP: Método das Características Lucio S. Fassarella DMA/CEUNES/UFES August 27, 2018 Contents 0 Introdução 1 0.1 Denições, Terminologia e Notação................................. 2 1 Método das Características

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV

ANÁLISE MATEMÁTICA IV Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA 6 SÉRIES DE FOURIER E MÉTODO DE SEPARAÇÃO DAS VARIÁVEIS 1 Determine o desenvolvimento em série

Leia mais

Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas.

Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas. Capítulo 6 Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas. Definição (6.2): Seja e uma função real incógnita definida num intervalo aberto.

Leia mais

1 [30] A figura ao lado mostra o zoom da discretização de uma função

1 [30] A figura ao lado mostra o zoom da discretização de uma função TT9 Matemática Aplicada I Curso de Engenharia Ambiental Departamento de Engenharia Ambiental, UFPR P, 3 mar 22 Prof. Nelson Luís Dias NOME: GABARITO Assinatura: 3] A figura ao lado mostra o zoom da discretização

Leia mais

Seção 27: Pontos Singulares Método de Frobenius

Seção 27: Pontos Singulares Método de Frobenius Seção 27: Pontos Singulares Método de Frobenius Definição. Seja x 0 um ponto singular para a equação diferencial y + P x y + Qx y = 0. Dizemos que x 0 é um ponto singular regular se P x é analítica em

Leia mais

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes Nono Ano do Ensino Funcamental Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio

Leia mais

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia

Leia mais

Sistemas de Equações Diferenciais Lineares

Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Capítulo 9 Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Agora, estamos interessados em estudar sistemas de equações diferenciais lineares de primeira ordem: Definição 36. Um sistema da linear da forma x

Leia mais

2014/1S EP33D Matemática Discreta

2014/1S EP33D Matemática Discreta 014/1S EP33D Matemática Discreta Avaliação Substitutiva 01 Data: 1/05/014 Início: 13h00min Duração:,5 horas (3 aulas) INFORMAÇÕES: (i) a prova é individual; (ii) qualquer forma de consulta ou auxílio à

Leia mais

EDO Linear de 2a. Ordem com Coecientes Constantes Homogênea

EDO Linear de 2a. Ordem com Coecientes Constantes Homogênea EDO Linear de 2a. Ordem com Coecientes Constantes Homogênea Laura Goulart UESB 27 de Março de 2018 Laura Goulart (UESB) EDO Linear de 2a. Ordem com Coecientes Constantes 27 de Março Homogênea de 2018 1

Leia mais

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim DERIVADAS PARCIAIS Definição: Seja f uma função de duas variáveis, x e y (f: D R onde D R 2 ) e (x 0, y 0 ) é um ponto no domínio de f ((x 0, y 0 ) D). A derivada parcial de f em relação a x no ponto (x

Leia mais

ESPAÇOS VETORIAIS. Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga

ESPAÇOS VETORIAIS. Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga ESPAÇOS VETORIAIS Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga INTRODUÇÃO Sabe-se que o conjunto 2 ( x, y) / x, y é interpretado geometricamente como o plano cartesiano. O par ordenado (x,y)

Leia mais

Profs. Alexandre Lima e Moraes Junior 1

Profs. Alexandre Lima e Moraes Junior  1 Raciocínio Lógico-Quantitativo para Traumatizados Aula 07 Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares. Conteúdo 7. Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares...2 7.1. Matrizes...2

Leia mais

Equações de 2º grau. Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma: IR e

Equações de 2º grau. Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma: IR e Equações de 2º grau Definições Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma: ax 2 + bx + c = 0; a, b, c IR e Exemplo: x 2-5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = -5 e

Leia mais

ficha 5 transformações lineares

ficha 5 transformações lineares Exercícios de Álgebra Linear ficha 5 transformações lineares Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12 5 Notação

Leia mais

TEMPO DE PROVA: 2h30. 1 se 0 x < 1, 0 se 1 x 2. f(x) =

TEMPO DE PROVA: 2h30. 1 se 0 x < 1, 0 se 1 x 2. f(x) = Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral IV - MAC48 Gabarito seg. prova unificada - Escola Politécnica / Escola de Química - 1/06/018 Questão 1: (.5 pontos) Seja f : [0,] R a função

Leia mais

a é sempre o coeficiente de x²; b é sempre o coeficiente de x, c é o coeficiente ou termo independente.

a é sempre o coeficiente de x²; b é sempre o coeficiente de x, c é o coeficiente ou termo independente. Definições Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma: ax 2 + bx + c = 0; a, b, c Exemplo: x 2-5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = -5 e c = 6. 6x 2 - x - 1 = 0 é

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sexta Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sexta Semana Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sexta Semana Parte A 1. (i) Encontre o gradiente das funções abaixo; (ii) Determine o gradiente no ponto P dado; (iii) Determine a taxa de variação da função no ponto P

Leia mais

CAPÍTULO 13 (G F )(X) = X, X A (F G)(Y ) = Y, Y B. F G = I da e G F = I db,

CAPÍTULO 13 (G F )(X) = X, X A (F G)(Y ) = Y, Y B. F G = I da e G F = I db, CAPÍTULO 3 TEOREMA DA FUNÇÃO INVERSA 3 Introdução A função identidade em R n é a função que a cada elemento de R n associa o próprio elemento ie I d : R n R n X x x n I d X X x x n A função identidade

Leia mais

Mini-teste 1 (Licenciatura em Matemática) 12/01/2007 Duração: 15 mn (Sem consulta)

Mini-teste 1 (Licenciatura em Matemática) 12/01/2007 Duração: 15 mn (Sem consulta) Mini-teste 1 (Licenciatura em Matemática) 12/01/2007 1. O campo de direcções (na região rectangular [ 4, 4] [ 4, 4]) representado na figura 1 corresponde à equação diferencial Figure 1: y = t(1 y) ; y

Leia mais

7 Equações Diferenciais. 7.1 Classificação As equações são classificadas de acordo como tipo, a ordem e a linearidade.

7 Equações Diferenciais. 7.1 Classificação As equações são classificadas de acordo como tipo, a ordem e a linearidade. 7 Equações Diferenciais Definição: Uma equação diferencial é uma equação em que as incógnitas são funções e a equação envolve derivadas dessas funções. : = 5x + 3 4 d3 3 + (sen x) d2 2 + 5x = 0 2 t 2 4

Leia mais

Aula 7 Equação Vetorial da Reta e Equação Vetorial do plano

Aula 7 Equação Vetorial da Reta e Equação Vetorial do plano Aula 7 Equação Vetorial da Reta e Equação Vetorial do plano Prof Luis Carlos As retas podem estar posicionadas em planos (R 2 ) ou no espaço (R 3 ). Retas no plano possuem pontos com duas coordenadas,

Leia mais

Matemática 2. Teste Final. Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas.

Matemática 2. Teste Final. Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas. Matemática 2 Lic. em Economia, Gestão e Finanças Data: 4 de Julho de 2017 Duração: 1H Teste Final Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas.

Leia mais

MAT Lista de exercícios

MAT Lista de exercícios 1 Curvas no R n 1. Esboce a imagem das seguintes curvas para t R a) γ(t) = (1, t) b) γ(t) = (t, cos(t)) c) γ(t) = (t, t ) d) γ(t) = (cos(t), sen(t), 2t) e) γ(t) = (t, 2t, 3t) f) γ(t) = ( 2 cos(t), 2sen(t))

Leia mais

7.3 Diferenciabilidade

7.3 Diferenciabilidade CAPÍTULO 7. INTRODUÇÃO À ANÁLISE EM RN 7.18 Estude quanto a continuidade a função f de R 2 com valores em R definida por: x 2, se x 2 + y 2 < 2y, f(x, y) = x, se x 2 + y 2 = 2y, y 2, se x 2 + y 2 > 2y.

Leia mais

1 Equações Diferenciais Ordinárias: Sistemas de Equações

1 Equações Diferenciais Ordinárias: Sistemas de Equações Equações Diferenciais Ordinárias: Sistemas de Equações O sistema geral de duas equações diferenciais pode ser escrito como: ẋ = F x,y,t ẏ = Gx,y,t Uma Solução de é um par x t e y t de funções de t tais

Leia mais

Equações Diferenciais de Segunda Ordem. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Equações Diferenciais de Segunda Ordem. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 17 Equações Diferenciais de Segunda Ordem Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 17.2 Equações Lineares Não Homogêneas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Equações

Leia mais

Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia. Cálculo III. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica

Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia. Cálculo III. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Cálculo III Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia

Leia mais

Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Universitário de Lisboa Instituto Universitário de Lisboa Departamento de Matemática Exercícios de Equações Diferenciais Ordinárias 1 Exercícios 1.1 EDO de Variáveis Separáveis Diz-se que uma equação diferencial ordinária (EDO)

Leia mais

Capítulo 8 Equações Diferenciais Parciais

Capítulo 8 Equações Diferenciais Parciais Capítulo 8 Equações Diferenciais Parciais Equação de Onda Transversal em Uma Dimensão Seja uma onda se propagando em 1 dimensão na direção. A deflexão dessa onda é descrita por uma função de 2 variáveis.

Leia mais

Lista 1. (1,0). (Neste caso, usar a definição de derivada parcial é menos trabalhoso do que aplicar as regras de derivação.

Lista 1. (1,0). (Neste caso, usar a definição de derivada parcial é menos trabalhoso do que aplicar as regras de derivação. UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM04 - Cálculo II Prof. José Carlos Eidam Lista Derivadas parciais, gradiente e diferenciabilidade. Ache as derivadas parciais de primeira

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão Equações Diferenciais Parciais Câmpus Francisco Beltrão Disciplina: Prof. Dr. Jonas Joacir Radtke Equações Diferenciais Parciais Uma equação diferencial parcial (EDP) é uma equação envolvendo uma ou mais

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Uma equação diferencial é aquela em que a função incógnita aparece sob a forma da sua derivada. Havendo uma só variável independente as derivadas são ordinárias e a equação é denominada

Leia mais

Seção 29 Ortogonalidade das funções de Bessel Membrana circular

Seção 29 Ortogonalidade das funções de Bessel Membrana circular Seção 9 Ortogonalidade das funções de Bessel Membrana circular Vamos considerar o problema de determinar vibrações livres de uma membrana presa pelo bordo tambor), conhecidos o deslocamento e a velocidade

Leia mais

LISTA dy dx y x + y3 cos x = y = ky ay 3. dizemos que F (x, y) é homogênea de grau 0. Neste caso a equação diferencial y =

LISTA dy dx y x + y3 cos x = y = ky ay 3. dizemos que F (x, y) é homogênea de grau 0. Neste caso a equação diferencial y = MAT 01167 LISTA Equações Diferenciais Resolva: 1. y = y x + x y, y ( ) 1 8 =. (1 x ) dy dx (1 + x) y = y. dy dx y x + y cos x = 0 4. y = ky ay. Se uma função F (x, y) satisfaz a condição F (t x, t y) =

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 1. (1) Descreva as regiões do plano complexo definidas por z i c z, onde c é um número real não negativo.

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 1. (1) Descreva as regiões do plano complexo definidas por z i c z, onde c é um número real não negativo. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 1 NÚMEROS COMPLEXOS E FUNÇÕES COMPLEXAS Números Complexos 1) Descreva as regiões

Leia mais

Derivadas 1

Derivadas 1 www.matematicaemexercicios.com Derivadas 1 Índice AULA 1 Introdução 3 AULA 2 Derivadas fundamentais 5 AULA 3 Derivada do produto e do quociente de funções 7 AULA 4 Regra da cadeia 9 www.matematicaemexercicios.com

Leia mais

Equações Diferenciais: Um Curso para Engenharias, Física, Matemática e Química

Equações Diferenciais: Um Curso para Engenharias, Física, Matemática e Química Notas de Aula da Disciplina Cálculo 3 Equações Diferenciais: Um Curso para Engenharias, Física, Matemática e Química André Luiz Galdino Departamento de Matemática do Campus Catalão da Universidade Federal

Leia mais

Instituto de Matemática Departamento de Métodos Matemáticos

Instituto de Matemática Departamento de Métodos Matemáticos ?????? @ @ @@ @@?????? @ @ @@ @@ Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Métodos Matemáticos Prova Final Unificada de Cálculo II Politécnica,Escola Química - 03/12/2013

Leia mais

Lista 2. (d) f (x, y) = x y x

Lista 2. (d) f (x, y) = x y x UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática CM048 - Cálculo II - Matemática Diurno - 207/ Prof. Zeca Eidam Lista 2 Funções reais de duas e três variáveis.

Leia mais

ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS

ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS 1. INTRODUÇÃO Sistemas dinâmicos lineares são aqueles que obedecem ao princípio da superposição, isto é, um sistema

Leia mais

Introdução às Equações Diferenciais e Ordinárias

Introdução às Equações Diferenciais e Ordinárias Introdução às Equações Diferenciais e Ordinárias - 017. Lista - EDOs lineares de ordem superior e sistemas de EDOs de primeira ordem 1 São dadas trincas de funções que são, em cada caso, soluções de alguma

Leia mais

Funções de várias variáveis

Funções de várias variáveis GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. ELÉTRICA PROF. PEDRO MACÁRIO DE MOURA CÁLCULO II 2015.2 Funções de várias variáveis

Leia mais

Equação de Schrödinger em 3D

Equação de Schrödinger em 3D Equação de Schrödinger em 3D Conteúdo básico: extensão do que foi feito em 1D: p 2 /2m + V(x,y,z) = E; Equação independente do tempo: 2m 2 ψ +V(x, y, z)ψ = Eψ A interpretação probabilística envolve a integração

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 8 ÁTOMOS DE UM ELÉTRON Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 08 ÁTOMOS DE UM ELÉTRON ÍNDICE 8.1- Introdução 8.2- Força Central 8.3- Equação

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÀS Pro- Reitoria de Graduação PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÀS Pro- Reitoria de Graduação PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÀS Pro- Reitoria de Graduação PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Equações Diferenciais CÓDIGO MAF-2010-C01 PROFESSOR CRISTIAN PATRICIO NOVOA BUSTOS CURSO Engenharia PERÍODO CRÉDITO

Leia mais

Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental Avaliação 1. Matemática Aplicada II

Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental Avaliação 1. Matemática Aplicada II Universidade Federal do Paraná Matemática Aplicada II Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental 2016-1 Curitiba, 6.5.2016 Avaliação 1 Matemática Aplicada II Tobias Bleninger Departamento de Engenharia

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2016/2017

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2016/2017 Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 016/017 ō Teste Versão A (Cursos: MEBiol, MEQ 17 de Dezembro de 016, 10h [,0 val 1 Considere a equação diferencial e t + y e t + ( 1 + ye t dy dt 0

Leia mais

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 2 C

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 2 C MAT 310 Cálculo Diferencial e Integral II Prof. Paolo Piccione 3 de Novembro de 011 Prova C Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos. Assinale as alternativas

Leia mais

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 2 A

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 2 A MAT 310 Cálculo Diferencial e Integral II Prof. Paolo Piccione 3 de Novembro de 011 Prova A Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos. Assinale as alternativas

Leia mais

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 2 B

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 2 B MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II Prof. Paolo Piccione 23 de Novembro de 2011 Prova 2 B Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos. Assinale as

Leia mais

1 Diferenciabilidade e derivadas direcionais

1 Diferenciabilidade e derivadas direcionais UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática CM048 - Cálculo II - Matemática Diurno Prof. Zeca Eidam Nosso objetivo nestas notas é provar alguns resultados

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a lista de exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a lista de exercícios MAT454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II a lista de exercícios - 009 1. Ache as derivadas parciais de primeira ordem das funções: ( y (a) f(x, y) = arctg (b) f(x, y) = ln(1 + cos x) (xy

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 8 ÁTOMOS MONOELETRÔNICOS Edição de agosto de 2008 CAPÍTULO 8 ÁTOMOS MONOELETRÔNICOS ÍNDICE 8.1- Introdução 8.2- Problema da Força Central

Leia mais

L I S TA 6 - D E R I VA D A S PA R C I A I S E D I R E C I O N A I S, P L A N O TA N G E N T E E P O L I N Ô M I O S D E TAY L O R

L I S TA 6 - D E R I VA D A S PA R C I A I S E D I R E C I O N A I S, P L A N O TA N G E N T E E P O L I N Ô M I O S D E TAY L O R 6 L I S TA 6 - D E R I VA D A S PA R C I A I S E D I R E C I O N A I S, P L A N O TA N G E N T E E P O L I N Ô M I O S D E TAY L O R Prof. Benito Frazão Pires questões. Calcule as derivadas parciais de

Leia mais

Álgebra Linear Transformações Lineares

Álgebra Linear Transformações Lineares Álgebra Linear Transformações Lineares Prof. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br cabm@cin.ufpe.br 1 Transformações Lineares Funções lineares descrevem o tipo mais simples de dependência entre variáveis

Leia mais

Prof. Drª Marília Brasil Xavier REITORA. Profª. Drª. Maria das Graças Silva VICE-REITORA

Prof. Drª Marília Brasil Xavier REITORA. Profª. Drª. Maria das Graças Silva VICE-REITORA Prof. Drª Marília Brasil Xavier REITORA Profª. Drª. Maria das Graças Silva VICE-REITORA Prof. Dr. Ruy Guilherme Castro de Almeida PRÓ-REITOR DE ENSINO E GRADUAÇÃO Profª. M.Sc. Maria José de Souza Cravo

Leia mais

[a11 a12 a1n 7. SISTEMAS LINEARES 7.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo

[a11 a12 a1n 7. SISTEMAS LINEARES 7.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo 7. SISTEMAS LINEARES 7.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a

Leia mais