Direito Constitucional

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1 Direito Constitucional Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Professora Giuliane Torres

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3 Direito Constitucional BASES CONSTITUCIONAIS DA TRIBUTAÇÃO E DAS FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL ESPÉCIES DE TRIBUTOS IMPOSTOS: Imposto é o tributo cuja a obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica. O imposto é uma exação não vinculada, uma exigência cujo fato gerador não se liga a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte ou por ele provocada. Independentemente de contraprestação específica. O valor obtido com o imposto não pode ser vinculado a um fundo, órgão ou despesa específica. A prestação patrimonial do contribuinte do imposto é unilateral porque não faz nascer para a entidade tributante qualquer dever específico em relação ao contribuinte. O imposto tem seu fundamento de validade na competência tributária da pessoa política que o instituiu, embora sua cobrança (capacidade tributária ativa) possa ser atribuída a terceira pessoa. Impostos "diretos" são aqueles cuja carga econômica é suportada pelo próprio realizador do fato imponível. É o caso do Imposto Renda, em que o patrimônio de quem auferiu os rendimentos líquidos é atingido por essa tributação. Impostos "indiretos" são aqueles cuja carga financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por terceira pessoa, que não realizou o fato imponível (contribuinte de fato). Normalmente essa terceira pessoa é o consumidor final, que, ao adquirir a mercadoria, verá embutido no seu preço final o quantum do imposto (por exemplo, o ICMS). Os impostos se distinguem entre si pelos respectivos fatos geradores. E com base nessa distinção são atribuídos às diversas pessoas políticas do Estado Federal Brasileiro (União, Estados, DF e Municípios). A competência para cobrança é privativa (União, Estados e Municípios), de acordo com o que diz a Constituição Federal. União pode criar, art. 153, CF/88: II, IE, IOF, IPI, ITR, IR e IGF (nunca foi criado, é apenas previsto). Estados podem criar, art.155, CF/88: ITCMD, IPVA e ICMS. Municípios podem criar, art. 156, CF/88: IPTU, ISS e ITBI. 3

4 Distrito Federal: Estado e Município Fato gerador dos impostos são sempre manifestações de riquezas. Base de cálculo (valor sobre o qual incide a alíquota): quantificação da riqueza que está sendo tributada. A União tem competência, art. 154: I residual: (pode criar tributos sobre "o que sobra", o que não é tributado, mediante lei complementar, fato gerador e base de cálculo que não exista e não pode ser cumulativo). II Extraordinária: fora do usual, tem que estar acontecendo algo de excepcional para essa competência ser exercida. Assim, só pode usar essa competência em caso de guerra externa ou na iminência de guerra, se criando o IEG (Imposto Extraordinário de guerra). OBS.: não precisa observar os requisitos da competência residual. Não há requisitos a serem observados. TAXAS As taxas são tributos vinculados, contraprestacionais. Tem como fato gerador o exercício do poder de polícia e a prestação de serviços públicos. Art. 145, II da CF/88. Art. 79 do CTN. O exercício do poder de polícia é o poder fiscalizatório. É relacionado com o supraprincípio do Direito Administrativo do interesse público. Assim, o Estado deve ter o poder de restringir o exercício do direito de atividades por particulares para garantir o bem comum. É a taxa para que o Estado fiscalize. Ex.: taxa de funcionamento, para verificar se o local está funcionando de acordo com a lei. OBS.: o efetivo poder de polícia pode ser presumido, de acordo com o STF. Ex.: taxa de renovação de alvará. Se há órgão competente, se presume que a fiscalização está sendo feita. Taxa de serviço: Fato gerador: utilização efetiva ou potencial de serviços públicos que tem que ser específicos e divisíveis postos a disposição do contribuinte ou prestados ao contribuinte. Utilização - efetiva Serviços Público Específicos Prestados ao contribuinte - divisível e divisíveis ou postos a disposição Efetiva OU potencial: no caso da coleta de lixo, mesmo que não se produza lixo, tem que se pagar a taxa. Assim, não se utiliza efetivamente o serviço, mas potencialmente, pois está a disposição. A utilização é potencial em relação aos serviços que a lei define como de utilização compulsória e posto ao contribuinte a disposição efetiva. Alguns serviços, como a taxa de coleta de lixo, tem que ser pago de qualquer jeito, bastando que o serviço esteja à disposição. Outros, como a taxa judiciária, só será cobrado caso ocorra a utilização efetiva do mesmo. 4

5 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres Específicos E divisíveis: Específico: o Estado tem que ser capaz de identificar quem são os usuários. Divisíveis: tem que ser possível ao usuário identificar por qual serviço está pagando, utilizando. Ex.: taxa para emissão de passaporte. O Estado é capaz de identificar para quem está emitindo o passaporte e o usuário sabe que está pagando pela emissão do passaporte. Assim, quando o serviço é específico e divisível, o Estado pode cobrar taxa. Quando não é, o Estado custeio através dos impostos. No caso da limpeza dos logradouros públicos, não pode ser cobrada taxa, pois o serviço não é divisível, não tem como se identificar os usuários. É para a coletividade. Súmula Vinculante 19: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. O serviço de iluminação pública não é específico e divisível, portanto, não pode ser cobrado por taxa. A taxa de bombeiros é Constitucional, de acordo com o STF. Base de cálculo das taxas: CF, art. 145, 2o: as taxas não podem ter base de cálculo própria de imposto. Ocorre que base de cálculo de imposto codifica uma riqueza. Base de cálculo de taxa não pode codificar riqueza. Assim, não pode se cobrar taxa de acordo com a capacidade contributiva do contribuinte. Ex.: um milionário não pode ter a taxa de coleta de lixo mais cara porque ele tem mais dinheiro. Em relação aos impostos, deve obedecer a capacidade contributiva, mas não no caso das taxas. Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. Competência para cobrança: é diferente da cobrança para imposto, que é privativa. Para as taxas, a Constituição não diz quem cria cada taxa. Que tem competência para cobrar o serviço, tem competência para criar a taxa. A competência para taxa é comum, de todos os entes federados, desde que exerçam a atividade que configura o fato gerador da taxa. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA A contribuição de melhoria tem como fato gerador a valorização do imóvel do contribuinte em razão de obra pública (instalação de rede elétrica, obras contra enchentes etc.). Os beneficiários diretos da obra arcam com seu custo, total ou parcial. Antes da obra, tem que ser criada a lei. Tem que ser definida a área de abrangência e o fator de valorização. Melhoria tem que ser de valor. Não pode ser de outro aspecto. Limites: 5

6 Total (geral): o que o Estado gasta para fazer a obra. O máximo que o Estado pode cobrar é o que gastou com a obra. Individual: o que cada imóvel se valorizou. O valor acrescido a cada imóvel. Assim, o Estado não pode cobrar do contribuinte mais do que gastou, nem mais do que o imóvel valorizou. Ex.: se o valor da obra foi de 100 milhões e valorizou 1000 imóveis, o valor máximo que pode ser cobrado do contribuinte seria R$ ,00. Contudo, se o valor individual acrescido a cada imóvel foi de R$ ,00, não pode ser cobrado R$ ,00, pois extrapola o limite individual. Assim, tem que ser observado o limite total e o individual. Quem fez a obra tem competência para cobrar a Contribuição de Melhoria, dentro de sua competência, obedecendo os limites acima colocados. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS A União, mediante lei complementar pode instituir empréstimos compulsórios, que é um empréstimo obrigatório. Se empresta dinheiro ao Estado de forma compulsória. Não pode ser criado por Medida Provisória em hipótese alguma. No futuro, o valor tem que ser devolvido. Para criar empréstimo compulsório tem que estar acontecendo algo urgente e de grande relevância no país. Motivos que ensejam a criação do Empréstimo Compulsório: I Guerra / Calamidade É exceção ao princípio da anterioridade, podendo ser cobrado imediatamente. II Investimento urgente e relevante Ex.: município vai ficar sem água. Pode ocorrer a cobrança do empréstimo compulsório. Porém, não é exceção ao princípio da anterioridade, só pode ser cobrado no outro ano. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. O valor tem que ser usado na despesa que fundamentou ou tem que ser devolvido. A mesma lei complementar que instituiu o empréstimo compulsório deve disciplinar sua devolução e o prazo de resgate. CONTRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS O art. 149 da Constituição Federal prevê as contribuições sociais, as contribuições de intervenção no domínio econômico e as contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas. Contribuições sociais são aquelas destinadas a financiar a concretização dos direitos sociais previstos na Constituição Federal, ou seja, o direito à seguridade social. 6

7 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres As contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) têm função regulatória da economia ou do mercado de consumo (função extrafiscal). Ex.: CIDE royalties: quando se adquire uma mercadoria estrangeira, se paga royalties e sobre os royalties se paga uma contribuição por intervenção no domínio econômico e esse dinheiro é utilizado no fundo nacional de tecnologia que desenvolve a tecnologia no país. CIDE Combustíveis: do valor que a União arrecadar, 29% ela passa para os Estados. Do que cada Estado recebe, 25% passa para os Municípios. Os Estados e os Municípios apenas gastam esse valor com a terceira finalidade: melhoria da infraestrutura de transporte. As outras duas finalidades: projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás e pagamento de preço subsídios ao combustível ou ao transporte são atividades exclusivas da União. As contribuições profissionais são instituídas em favor de categorias profissionais (sindicatos de empregados) ou econômicas (sindicatos de empregadores). São denominadas contribuições sindicais, que tem função parafiscal e são exigíveis de todos os integrantes da categoria, sindicalizados ou não. Ex.: contribuição sindical, art. 8o, 4 da CF/88. Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...) IV a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; A contribuição sindical prevista em lei é tributo e compulsória. A contribuição fixada pela assembleia é opcional. CONTRIBUIÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA o STF disse que não poderia existir taxa de iluminação pública, pois não atendia os requisitos de taxa, não visa remunerar um serviço específico e divisível, não há referibilidade. A receita é vinculada a uma receita especifica, então não poderia ser um imposto. Assim, surgiu a contribuição para a iluminação pública. CARACTERÍSTICA COMUM AS CONTRIBUIÇÕES: todas são vinculadas. Servem para custear determinada despesa. PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Art. 150, I da CF/88 Nenhum tributo será instituído, nem aumentado, a não ser por lei. Equiparam-se à majoração do tributo as mudanças de base de cálculo que o tornem mais oneroso. A simples atualização monetária, porém, não caracteriza a majoração. 7

8 Para extinguir um tributo também é necessário lei. A Constituição não cria tributo, apenas dá a previsão de lei. Quem cria o tributo é a Lei: Lei ordinária, Lei complementar, Medida Provisória, Lei delegada, Decretos legislativos. Se o tributo for criado por outro ato que não a lei, é inconstitucional.. Na parte de criar e extinguir tributo, não há exceções no princípio da legalidade. Contudo, para "mexer" no tributo, há exceções: 1. II, IE, IOF e IPI tributos extraficais, podem ter suas alíquotas alteradas nos limites da lei por ato do Poder Executivo. Art. 153, 1o, CF/88. Ato do Poder Executivo por ato sem lei, por ato infralegal. CAMEX Câmara do comércio exterior tem poder de mexer em alíquota de Imposto de Importação e Imposto de Exportação. Não é ilegal, pois faz parte do Poder Executivo. É órgão do Ministério do Planejamento. IOF e IPI por decreto da Presidente da República 2. CIDE Combustíveis por decreto da Presidente da República 3. ICMS sobre alguns combustíveis definidos em lei complementar, por convênio. Os Estados se reúnem e combinam. Por convênio do CONFAZ 4. Aumento de IPTU o prefeito pode no fim do ano editar um decreto fazendo a correção monetária da tabela do IPTU até o limite da inflação oficial. Isso não se configura em aumento. Se passar do limite inflação oficial, tem que ser por lei a alteração. SÚMULA 160 STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. Atenção: revogação de benefício fiscal e extinção de isenção equivalem a aumento, conforme o STF. A lei instituidora do tributo obrigatoriamente deve explicitar: a) o fato tributável; b) a base de cálculo; c) a alíquota, ou outro critério a ser utilizado para o estabelecimento do valor devido; d) os critérios para a identificação do sujeito passivo da obrigação tributária; e e) o sujeito ativo, se diverso da pessoa pública da qual emanou a lei. PRINCÍPIO DA IGUALDADE E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA art. 150, II da CF/88 É vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes de situação equivalente. O princípio da igualdade tributária explicita que a uniformidade do tratamento deve ser observada entre aqueles que têm situação equivalente. É vedada qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou da função exercida pelo contribuinte. Contudo, em relação às contribuições para a seguridade social devidas pelos empregadores e pelas empresas, é possível a adoção de alíquotas ou bases de cálculo diferencia- 8

9 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres das em razão da atividade econômica exercida, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. O princípio da igualdade é complementado pelo princípio da capacidade contributiva, que significa que sempre que possível os impostos devem ter caráter pessoal e ser graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. As alíquotas diferenciadas do imposto de renda representam uma das formas de se efetivar os princípios da igualdade e da capacidade contributiva, pois distribuem de forma proporcional os ônus de prover as necessidades da coletividade. Da mesma forma, a isenção para contribuintes com menor capacidade econômica ou para microempresas. PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE art. 150,III, "a" da CF/88 Os fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que houver instituído ou aumentado os tributos (estabelecida a hipótese de incidência ou alíquota maior) não acarretam obrigações. A lei nova não se aplica aos fatos geradores já consumados. O princípio da irretroatividade é uma limitação à cobrança de tributos. Portanto, as leis exclusivamente interpretativas, as leis que deixem de definir um fato que não esteja definitivamente julgado como infração, aquelas que diminuem a penalidade prevista por ocasião da infração de fato que não está definitivamente julgado e sobretudo as que concedem remissão (perdão total ou parcial de uma dívida) ou anistia (perdão das penalidades tributárias) podem ser retroativas (art. 106 do CTN). PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE art. 150, III, "b" da CF/88 É vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Contudo, alguns tributos são exceções a esse princípio. São eles: II, IE, IOF, Imposto Extraordinário de Guerra, Empréstimo Compulsório para Guerra ou calamidade, IPI, contribuições para seguridade social, CIDE sobre combustíveis e ICMS sobre combustíveis. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU NOVENTENA art. 150, III, "c" da CF/88 O tributo só pode ser cobrado, além do ano seguinte, após 90 dias antes da data que publicou a lei. Exceções: II, IE, IOF, Imposto Extraordinário de Guerra, Empréstimo Compulsório para Guerra ou calamidade, IR e bases de cálculo do IPTU e IPVA. No caso do IPVA e IPTU, que o fato gerador ocorre em 1o de janeiro, se a lei foi publicada em 20 de outubro de 2015, os 90 dias se complementam em 20 de janeiro de Assim, a lei só 9

10 começara a viger no outro ano de 2017, pois o fato gerador é em 1o de janeiro. Essa é a regra para veículos e imóveis usados. Se forem novos, o fato gerador ocorre na data da compra. PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO art. 150, IV da CF/88 Esse princípio significa que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco. Entende-se como confiscatório o tributo que consome grande parte da propriedade ou inviabiliza o exercício da atividade lícita. A carga tributária tem que ser razoável. O princípio do não-confisco está previsto na Constituição para tributos. Porém, segundo o STF, também se aplicam para as multas tributárias, pois a intenção da Constituição era que não aconteça excesso do Estado em matéria fiscal. Ex.: uma multa de 300% é confiscatória. IMPORTANE: teve uma recente decisão do STF declarando que uma multa de 120% é confiscatória, que a multa não pode ser maior que 100%, pois é confiscatória. É uma decisão inovadora. Não tem como estipular um limite de alíquota, pois depende de cada tributo. Por exemplo, uma alíquota de 20% de IPTU é confiscatória, pois se o imóvel vale R$ ,00, a cada ano se pagará R$ ,00 de IPTU. Porém, uma alíquota de 20% de ICMS não é confiscatória. Para a análise da carga tributária se é confiscatória ou não, tem que se olhar para a totalidade da carga tributária e não apenas para cada tributo. PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO art. 150, V da CF/88 É proibida a criação de tributo cujo o objetivo é limitar a circulação de bens e pessoas no país. Isso não impede que sejam criados tributos interestaduais. Ex: teve um Estado que criou taxa de desembarque na rodoviária. Existia uma tabela na qual a taxa era proporcional a distância percorrida pelo ônibus. O objetivo da taxa era impedir a entrada de determinadas pessoas no Estado. Assim, esse tributo vai de encontro a liberdade de tráfico e foi declarado inconstitucional. Em relação ao pedágio, para ser tributo, teria que a rodovia ser conservada pelo Poder Público. Porém, na maioria das vezes, quem conserva a rodovia é empresa privada. Assim, pedágio não é tributo, é preço público. Quando a rodovia é conservada pelo pedágio, para ser tributo, teria que ter lei criando. Ainda, o pedágio consta como exceção ao princípio da liberdade de tráfico e pode ser cobrado. Antigamente, se pagava pedágio anualmente, independente se fosse usar a rodovia ou não. Esse pedágio era tributo. Atualmente, não existe mais. Só se paga pedágio se vai utilizar a rodovia. Esse pedágio não é tributo, é preço público. 10

11 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres PRINCÍPIO DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA art. 151, I da CF/88 É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Municípios, em detrimento de outro. Admite-se, porém, em relação aos tributos federais, a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diversas regiões do país. O incentivo há de se destinar ao progresso da região beneficiada. Não pode ser para um Estado e sim para uma região delimitada. PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE NA TRIBUTAÇÃO DA RENDA art. 151, II, da CF/88 A União não pode usar do imposto de renda como um meio de concorrer deslealmente com Estados e municípios em duas áreas: 1. seleção de servidores públicos: não pode a União diminuir o imposto de renda cobrado de servidor público federal para atrair mais servidores 2. títulos da dívida pública: se pode comprar títulos da dívida pública e quando se resgata o título, incide Imposto de Renda. Não pode a União reduzir a alíquota do imposto para que atraia mais investidores aos títulos federais em vez dos estaduais. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AS ISENÇÕES HETERÔNOMAS art. 151, III, da CF/88 A isenção pode ser autônoma ou heterônoma. Só quem pode conceder isenção de IPVA são os Estados. A União não pode. É uma isenção autônoma. Há três exceções a proibição de isenção heterônoma no Brasil: 1. ICMS na exportação, pois é concedida por lei federal. art. 15, 2o, XII, "e", CF/88 2. ISS na exportação de serviço, através de lei complementar nacional art. 156, 2o, II, CF/88 3. Tratados internacionais o Brasil faz parte do GATT. Nesse tratado tem uma cláusula que prevê que uma mercadoria importada que paga o tributo aduaneiro para entrar, daquele momento em diante deve ser tratado como uma mercadoria nacional. Se tem isenção para uma mercadoria nacional, a similar estrangeira também tem que ter. Assim, quando a União concede a isenção de tributos alheios, isso não impede que a República Federativa do Brasil por meio de tratados internacionais o faça. Um tratado internacional pode tratar de isenção de tributo estadual. 11

12 IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS Diferença entre imunidade e isenção: a imunidade está na Constituição e a isenção está na lei. Desoneração tributária mais amplo, tirar o ônus tributário. As situações em que nos livramos do pagamento do tributo são três: 1. Não incidência quando o que acontece no mundo não se enquadra na lei 1.1. "tout court" pura e simples 1.2. Imunidade não incidência constitucionalmente qualificada. O tributo incide, mas o pagamento é dispensado. 2. Isenção o ente federado não tributa, mesmo que ocorra o fato gerador. A lei dispensa o pagamento do tributo devido. 3. Alíquota Zero o tributo não é pago por uma questão de cálculo. IMUNIDADES: art. 150, VI, CF/88 só se aplica sobre impostos Somente a Constituição dá imunidade. a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; imunidade recíproca entre a União, Estados, DF e Municípios. Os imunes são os entes políticos. Um não cobra tributos do outro. O 2 estende a imunidade a autarquias e fundações públicas somente para patrimônio, renda e serviços vinculadas as suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. Em relação aos entes políticos, essa restrição não existe. Em 2005, o STF entendeu que as empresas públicas também tem imunidade, assim como as autarquias e fundações públicas, pois nos dois casos se tem patrimônio 100% público, vinculados a sua finalidade. Então, as empresas públicas seriam uma espécie de fundação e, portanto, imunes. A partir de então, vieram várias ações dos correios e todas tiveram a imunidade reconhecida. As empresas públicas prestam serviços essenciais. O STF entendeu da mesma forma para as sociedades de economia mista. Portanto, tanto as empresas públicas como as sociedades de economia mista que prestam serviços essenciais, teve imunidade reconhecida. b) templos de qualquer culto a entidade religiosa é imune, não só o templo. Todo o patrimônio e renda que estejam vinculados as atividades essenciais. Prevalece que a renda dos imóveis locados, desde que utilizada para a realização das finalidades essenciais da entidade religiosa, também está protegida pela imunidade. A maçonaria não é uma religião, de acordo com o STF e, portanto, paga tributos. Em relação aos cemitérios, quando for do patrimônio da igreja, como desempenha uma função religiosa, a imunidade se estende. Se o cemitério pertence a particulares, com finalidade lucrativa, não tem imunidade. c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins 12

13 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres lucrativos, atendidos os requisitos da lei complementar, por força do art. 146, II, da CF/88 art. 14 do CTN A imunidade protege o patrimônio, a renda e os serviços, desde que relacionados com as finalidades essenciais dos entes explicitados. Os partidos políticos fazem jus à imunidade quando regularmente registrados no TSE, na forma da Lei n /95. Para obter a imunidade, tem que ser observados os seguintes requisitos trazidos pelo art. 14 do CTN: I Não ter finalidade lucrativa, ou seja, não pode distribuir seus lucros. Pode lucrar, mas tem que aplicar os lucros nos fins da instituição. II Não pode mandar dinheiro do exterior. III Manter o registro para comprovar as receitas e despesas, que está tudo sendo aplicado na instituição. d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão imunidade cultural A ideia é facilitar o acesso a cultura. É uma imunidade puramente objetiva, pois é para um objeto, não para uma pessoa. Os autores e as gráficas não são imunes, apenas o livro. É objetiva. Papel para imprimir livro, é sem imposto, mas papel para imprimir panfleto que vai dentro do livro, paga o imposto. Em relação aos jornais, a presença de propaganda não descaracteriza o jornal e se mantém a imunidade. Dos insumos necessários a produção do livro, apenas o papel está imunizado. O que é similar ao papel, também está imune, como por exemplo o filme, o papel para endurecer a capa do livro e o papel fotográfico. A tinta e os demais insumos não. IMPORTANTE: livro eletrônico ainda está sendo discutido pelo Supremo. O livro em meio eletrônico ainda não está imunizado. Então, numa questão de prova, a resposta é não, não há imunidade ao livro eletrônico. e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. Imunidade musical ou da música nacional: Fonograma: arquivo contendo áudio Videofonograma: arquivo contendo áudio e vídeo A produção tem que ser no Brasil e com autores brasileiros e/ou intérpretes brasileiros. Os suportes materiais ou arquivos digital que contenham os fonogramas ou videofonogramas, contém imunidade. 13

14 Exceção: o que não é imune é a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser (blue ray, cd, dvd), Outras mídias são imunes. OBS.: existem outras imunidades previstas na Constituição. O rol do art. 150 não é taxativo. IMPOSTOS DA UNIÃO Imposto de Importação e Imposto de Exportação São impostos que servem para o controle, mais do que para a arrecadação, sendo impostos marcantemente extrafiscais. Fato gerador do II: entrada de mercadoria estrangeira no território brasileiro. Não importa de que forma. Quando a mercadoria entra de forma temporária, não para ficar, não ocorre o fato gerador. Assim, não basta a entrada física da mercadoria. Tem que ser de forma definitiva. ATENÇÃO: a frase de que o fato gerador é ocorrido no registro da declaração de importação, apenas vale para o regime comum de importação, quando se faz a declaração de importação. Tem alguns regimes que nem tem declaração de importação. Nesse caso, a data será no lançamento mesmo. Fato gerador: Critério material: a mercadoria tem que ter entrado no país Critério temporal: na data de registro da declaração de importação, com exceções. O fato gerador do II é a entrada da mercadoria estrangeiro no país. Para efeitos de cálculo, se considera a data da entrada, a mesma data do registro de declaração da importação, quando existente. Senão, será a data do lançamento. Imposto de exportação incide sobre a exportação para o exterior de mercadoria nacional ou nacionalizada. Mercadoria nacional: produzida no Brasil Mercadoria nacionalizada: produzida em outro país e regularmente importada para o Brasil, se incorpora a economia nacional. Assim, quando ingressa, passa a ser uma mercadoria nacionalizada. Mercadoria desnacionalizada: produzida no Brasil e regularmente importada em outro país e incorporada na economia do país. Não incide II sobre mercadoria nacional e nacionalizada. Isso é muito importante quando se viaja para o exterior e volta. O fiscal pode perguntar na chegada ao país. 14

15 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres IOF Imposto sobre Operações Financeiras Impostos sobre operações de créditos, de câmbios, seguros e referentes a títulos e valores mobiliários. O IOF é o imposto que recai sobre essas quatro operações. IOF Câmbio fato gerador: sobre conversão de moedas IOF crédito fato gerador: sobre operações de crédito, como por exemplo, quando se faz um empréstimo ou entra no limite do cheque especial. IOF seguros fato gerador: contratação de um seguro IOF títulos e valores mobiliários: fato gerador: negociação de títulos em bolsas, por exemplo Por ser um tributo que incide sobre operações financeiras, tem que ser explicado separadamente para cada operação. Também é um tributo parafiscal e não obedece a anterioridade, nem a noventena. IOF Ouro: quando o ouro for considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial, sobre ele apenas incide o IOF e nenhum outro tributo. O ouro aprece na economia de duas formas: as vezes como mercadoria (ex.:joia de outro), as vezes como investimento, se tornando um ativo financeiro. Este ouro ativo financeiro é o instrumento cambial para conversão de moeda e a incidência é só do IOF que incide na operação de origem e não tem mais IOF nas operações seguintes. A alíquota será de no mínimo 1% e é o único caso que a Constituição estabelece que a arrecadação do IOF ouro, em que pese ser um tributo Federal, 70% da arrecadação vai para os Municípios e os outros 30% vai para o Estado da arrecadação de origem e nenhum centavo ficará para a União. IPI Imposto sobre produtos Industrializados Embora frequentemente tenha função extrafiscal, já que é seletivo em razão da essencialidade do produto, o IPI tem grande relevância no orçamento da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. O fato gerador do IPI, nos termos do art. 46 do CTN é: a) o desembaraço aduaneiro; b) a saída do produto industrializado do estabelecimento do importador, do industrial, do comerciante ou arrematante e c) a arrematação do produto apreendido ou abandonado levado a leilão. Considera-se industrializado para fins de IPI o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para consumo, tais como a transformação, o beneficiamento, a montagem, etc. O IPI não incide sobre as exportações de produtos industrializados ao exterior. Além disso, a Constituição impõe que o IPI será seletivo e não cumulativo. Seletividade: graduar as alíquotas de acordo com a essencialidade da mercadoria ou do produto. Não cumulatividade: O imposto será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. Este sistema é conhecido como débito x crédito, onde abate-se do montante devido pelo contribuinte do valor pago por este em etapas anteriores, já tributados pelo imposto. 15

16 OBS.: para o ICMS, a seletividade é opcional, para o IPI não. A não cumulatividade é obrigatório para o IPI e ICMS. O contribuinte do IPI é: a) o importador ou quem a lei a ele equiparar; b) o industrial ou quem a lei a ele equiparar; c) o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça a industriais ou a estes equiparados e d) o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. A Constituição fala que o IPI terá seu impacto diminuído sobre a aquisição de bem de capital do contribuinte do imposto. Bem de capital é o bem utilizado para produzir outro bem, como a máquina. Isso se refere quando o industrial adquire máquina. A ideia foi baixar a carga tributária para o industrial produzir. É um benefício, não é um isenção. É a redução da carga tributária. Assim, o governo editou MP para reduzir pela metade o IPI para a aquisição do bem de capital pelo industrial, que depois virou lei, a chamada lei do bem. Imposto de renda Imposto sobre renda e proventos. Não há um conceito exato de proventos. Renda, a Constituição diz que é o produto do trabalho, do capital ou da combinação de ambos: trabalho mais capital. Proventos, de acordo com o CTN, compreende os acréscimos patrimoniais que não configurem renda. Não há um conceito, é por exclusão. O que não é renda, é provento. Ex.: ganhar na loteria. Não é acréscimo nem do trabalho, nem do capital. Tem que haver aumento patrimonial para incidir IR. Assim, sobre indenizações, não incide IR. A lei de IR dispõe sobre as isenções. O IR obedecerá a progressividade, generalidade e universalidade, que se traduz no princípio da isonomia. A progressividade é a graduação da alíquota de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. A generalidade é no sentido de que tudo que possa ser caracterizado como renda ou provento pode caracterizar fato gerador do imposto, independentemente de sua denominação ou da localização da fonte. A universalidade quer dizer que todos estão sujeitos ao imposto, independentemente da sua profissão, escolaridade, etc. O fato gerador do IR é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda. ITR Imposto Territorial Rural O ITR não é predial, é apenas territorial. Só incide sobre terreno. Nada que se venha incorporar ao terreno conta. A base de cálculo é o valor da terra nua. O ITR é progressivo e será suas alíquotas progressivas para desestimular a manutenção da propriedade improdutiva. 16

17 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres Se produz mais, paga menos. Não incide ITR sobre as pequenas glebas rurais. A lei determinará o que é uma pequena gleba rural. Até 30 hectares é considerada pequena gleba rural. Além disso, para ser imune, o contribuinte não pode possuir outro imóvel. IGF Imposto sobre Grandes Fortunas É previsto, mas não foi criado. DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL ITCMD Imposto de transmissão Causa Mortis e Doação Incide sobre a transmissão de direitos, bem como sobre a transmissão de bens móveis e imóveis. Relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, o imposto é de competência do Estado da situação do bem (ou do DF, caso o bem esteja lá localizado). Quanto aos bens móveis, títulos e créditos, o imposto é de competência do local (Estado ou DF) onde se processar o inventário ou arrolamento (sucessão causa mortis). Caso seja decorrente de doação, o imposto sobre bens móveis, títulos e créditos é de competência do local onde o doador tiver seu domicilio (Estado ou DF). ICMS Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação A função do ICMS é predominantemente fiscal e representa o imposto que mais arrecada no país. Operação tem o sentido de negócio mercantil. Circulação significa a transmissão jurídica da mercadoria. Mercadoria é o produto transmitido por pessoa que exerce o comércio com habitualidade. Ao se referir às operações relativas à circulação de mercadorias, o legislador quer anunciar como fato gerador do tributo, preenchidos os demais requisitos da hipótese de incidência, a circulação econômica da mercadoria, a mudança de titularidade de uma coisa móvel destinada ao comércio (com tradição real ou ficta). Portanto, pode incidir o ICMS ainda que a mercadoria não transite pelo estabelecimento do transmitente. 17

18 A venda de bem do ativo fixo de uma empresa não autoriza a cobrança do ICMS, pois não tem natureza comercial. O ICMS é um imposto não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal. É não cumulativo porque em cada operação o contribuinte pode deduzir o montante cobrado. A isenção ou não incidência de ICMS em determinada operação, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. Ainda, o ICMS poderá ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias ou serviços, ou seja, poderá, não é obrigatório ser. Senado Federal por meio de resolução estipula para o ICMS as alíquotas interestaduais e de exportação. O Senado pode fixar também para o ICMS as alíquotas mínimas e máximas nas operações internas. Na importação, o ICMS incide sobre tudo, bens e mercadorias. O ICMS na importação pertence ao Estado para onde vai a mercadoria e não ao Estado por onde a mercadoria entrou. Depois da emenda Constitucional 42/2011, o ICMS passa a incidir em qualquer importação, não sendo relevante o tipo de contrato. Não incide ICMS nas operações que destinem mercadorias (industrializadas ou não) para o exterior e também em relação aos serviços prestados a destinatários no exterior. O serviços de energia elétrica incide ICMS, porque energia elétrica é considerada mercadoria. Não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; O transporte municipal remunerado dá ensejo ao ISS e não ao ICMS. Os transportes transmunicipal e interestadual dão ensejo ao ICMS, de competência do Estado onde teve início a prestação. Quanto ao ICMS comunicação, importante saber a decisão do STF de que não incide ICMS no serviço dos provedores de acesso à Internet. IPVA Imposto sobre a propriedade de veículos automotores O fato gerador do IPVA é a propriedade (e não o uso) de veículo automotor. A incidência se dá no 1o dia de cada ano, ou na data da primeira compra do veículo novo. No caso de veículo importado, a incidência se dá no desembaraço aduaneiro. Terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal. 18

19 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS IPTU Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana O fato gerador do IPTU é a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel (por natureza ou por acessão física) localizado na zona urbana do Município. O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel. A alíquota do IPTU poderá ser progressiva em razão do uso do imóvel, da sua localização ou do seu valor. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, ou seja, o preço à vista em uma venda realizada sob condições normais. ITBI Imposto sobre transmissão "inter vivos" de bens imóveis e direitos a eles relativos O fato gerador do ITBI é a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis (urbanos ou rurais), por natureza ou por acessão física. De acordo com o que estabelece o 2o do art. 156 da Constituição Federal, o ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, desincorporação do imóvel da pessoa jurídica e restituição àquele que o entregou como forma de integralização do capital social, nem sobre a transmissão de bens e direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão parcial, cisão total, transformação ou extinção de pessoa jurídica. A competência é do Município da situação do bem. ISSQN Imposto sobre serviço de qualquer natureza O fato gerador do ISS é a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviços de qualquer natureza, enumerados em lei complementar de caráter nacional, desde que tais serviços não estejam compreendidos na competência dos Estados. Ou seja, somente pode ser cobrado ISS daqueles serviços previstos na lista que acompanha a legislação pertinente e que não estejam compreendidos na área do ICMS. Não incide ISS exportações de serviços para o exterior. Cabe a lei complementar fixar as alíquotas máximas e mínimas e regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 19

20 TÍTULO VI DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO CAPÍTULO I DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Seção I DOS PRINCÍPIOS GERAIS Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I impostos; II taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Art Cabe à lei complementar: I dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) I será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) II poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) III o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) IV a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o ob- 20

21 Bases Constitucionais da Tributação e das Finanças Públicas e Sistema Tributário Nacional Profª Giuliane Torres jetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Art Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) I não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) II incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) III poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) Seção II DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 21

22 I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; II instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; III cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) IV utilizar tributo com efeito de confisco; V estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; VI instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de ) 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 5º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclu- 22

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