Direito Tributário Material Complementar Profª Giuliane Torres
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- Marcela Salvado Vidal
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1 Analista Judiciário Área Judiciária Direito Tributário Material Complementar Profª Giuliane Torres
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3 Direito Tributário DIREITO TRIBUTÁRIO FINALIDADE DO TRIBUTO A função principal do tributo é gerar recursos financeiros para o Estado. As funções são classificas conforme segue abaixo: Fiscal: arrecadatória, no geral. Extrafiscal: social e econômica (interferência no domínio econômico, a exemplo das alíquotas de importação). Parafiscal: arrecadatória, contudo para determinadas atividades. O Poder Público delega para outra pessoa jurídica a capacidade tributária ativa, ou seja, delega a função de cobrar (arrecadação de recursos para autarquias, fundações públicas ou mesmo pessoas de direito privado que desenvolvam atividades relevantes mas que não são próprias do Estado, a exemplo dos sindicatos, do Sesi, etc.). TRIBUTO CONCEITO Conforme estabelece o art. 3º do Código Tributário Nacional: "Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada." Compulsório: diz-se que a obrigação é compulsória, obrigatória, porque ela decorre diretamente da lei. A vontade do contribuinte é irrelevante e por isso até mesmo os incapazes podem ser sujeitos passivos das obrigações tributárias. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: a lei só pode obrigar o contribuinte a pagar o tributo em moeda corrente do País (obrigação pecuniária), razão pela qual a doutrina costuma afirmar que em regra nosso direito desconhece o tributo in natura (parte da mercadoria comercializada é entregue ao Fisco a título de pagamento de tributo) ou in labore (a cada mês o sujeito passivo destinaria alguns dias de seu trabalho à entidade tributante). Contudo, a partir da Lei Complementar n. 104/2001, que acrescentou o inciso XI ao art. 156 do CTN, admite-se a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 3
4 Não constitui sanção de ato ilícito: isso significa que a hipótese de incidência é sempre algo lícito. Observe-se, porém, que situações como a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de rendimentos são suficientes para o nascimento de obrigações tributárias como o imposto de renda, ainda que tais rendimentos sejam provenientes de atividades ilícitas como o tráfico de drogas. É o princípio do non olet, no sentido de que o dinheiro não tem odor e de que não seria justo tributar a renda obtida licitamente e deixar de tributar a renda decorrente de atividades ilícitas. O tributo, portanto, não é multa. Instituída em lei: necessariamente, o tributo tem que ser instituído por lei. É o princípio da legalidade. Atividade administrativa plenamente vinculada: não há a possibilidade de analisar nenhum aspecto. Não há margem para decidir se cobra ou não cobra.existe a obrigatoriedade do poder público de lançar o tributo. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS IMPOSTOS: Imposto é o tributo cuja a obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica. O imposto é uma exação não vinculada, uma exigência cujo fato gerador não se liga a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte ou por ele provocada. Independentemente de contraprestação específica. O valor obtido com o imposto não pode ser vinculado a um fundo, órgão ou despesa específica. A prestação patrimonial do contribuinte do imposto é unilateral porque não faz nascer para a entidade tributante qualquer dever específico em relação ao contribuinte. O imposto tem seu fundamento de validade na competência tributária da pessoa política que o instituiu, embora sua cobrança (capacidade tributária ativa) possa ser atribuída a terceira pessoa. Impostos "diretos" são aqueles cuja carga econômica é suportada pelo próprio realizador do fato imponível. É o caso do Imposto Renda, em que o patrimônio de quem auferiu os rendimentos líquidos é atingido por essa tributação. Impostos "indiretos" são aqueles cuja carga financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por terceira pessoa, que não realizou o fato imponível (contribuinte de fato). Normalmente essa terceira pessoa é o consumidor final, que, ao adquirir a mercadoria, verá embutido no seu preço final o quantum do imposto (por exemplo, o ICMS). Os impostos se distinguem entre si pelos respectivos fatos geradores. E com base nessa distinção são atribuídos às diversas pessoas políticas do Estado Federal Brasileiro (União, Estados, DF e Municípios). 4
5 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres A competência para cobrança é privativa (União, Estados e Municípios), de acordo com o que diz a Constituição Federal. União pode criar, art. 153, CF/88: II, IE, IOF, IPI, ITR, IR e IGF (nunca foi criado, é apenas previsto). Estados podem criar, art.155, CF/88: ITCMD, IPVA e ICMS. Municípios podem criar, art. 156, CF/88: IPTU, ISS e ITBI. Distrito Federal: Estado e Município Fato gerador dos impostos são sempre manifestações de riquezas. Base de cálculo (valor sobre o qual incide a alíquota): quantificação da riqueza que está sendo tributada. A União tem competência, art. 154: I residual: (pode criar tributos sobre "o que sobra", o que não é tributado, mediante lei complementar, fato gerador e base de cálculo que não exista e não pode ser cumulativo). II Extraordinária: fora do usual, tem que estar acontecendo algo de excepcional para essa competência ser exercida. Assim, só pode usar essa competência em caso de guerra externa ou na iminência de guerra, se criando o IEG (Imposto Extraordinário de guerra). OBS.: não precisa observar os requisitos da competência residual. Não há requisitos a serem observados. TAXAS As taxas são tributos vinculados, contraprestacionais. Tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestados ao contribuinte ou colocado a sua disposição ( Art. 145, II da CF/88 e Art. 79 do CTN). Base de cálculo das taxas: CF, art. 145, 2º: as taxas não podem ter base de cálculo própria de imposto. Ocorre que base de cálculo de imposto codifica uma riqueza. Base de cálculo de taxa não pode codificar riqueza. Assim, não pode se cobrar taxa de acordo com a capacidade contributiva do contribuinte. Ex.: um milionário não pode ter a taxa de coleta de lixo mais cara porque ele tem mais dinheiro. Em relação aos impostos, deve obedecer a capacidade contributiva, mas não no caso das taxas. Competência para cobrança: é diferente da cobrança para imposto, que é privativa. Para as taxas, a Constituição não diz quem cria cada taxa. Quem tem competência para cobrar o serviço, tem competência para criar a taxa. A competência para taxa é comum, de todos os entes federados, desde que exerçam a atividade que configura o fato gerador da taxa. 5
6 TAXA DECORRENTE DO EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA O Poder de Polícia está previsto no art. 78 do Código Tributário Nacional. É o poder de limitar e disciplinar direitos e deveres com base no interesse público, regulando questões pertinentes à segurança, higiene, à ordem etc. (taxa de publicidade, taxa de fiscalização de elevadores etc.). O exercício do poder de polícia é o poder fiscalizatório. É relacionado com o supraprincípio do Direito Administrativo do interesse público. Assim, o Estado deve ter o poder de restringir o exercício do direito de atividades por particulares para garantir o bem comum. É a taxa para que o Estado fiscalize. Ex.: taxa de funcionamento, para verificar se o local está funcionando de acordo com a lei. Observe-se que a taxa decorrente do Poder de Polícia tem por justificativa o efetivo exercício de atos relacionados a esse poder. "Disso resulta que, corolário indispensável à cobrança da taxa de licença de funcionamento é a efetiva contraprestação do serviço, realizada por força do poder de polícia da municipalidade. Não pode, portanto, sem o exercício da fiscalização, cobrar, anualmente, a taxa de funcionamento. OBS.: o efetivo poder de polícia pode ser presumido, de acordo com o STF. Ex.: taxa de renovação de alvará. Se há órgão competente, se presume que a fiscalização está sendo feita. TAXA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DISPONIBILIZADOS A segunda hipótese autorizadora da cobrança da taxa é a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico, divisível e compulsório, prestado ao contribuinte ou colocado a sua disposição (art. 79 do CTN). O serviço pode ser utilizado pelo contribuinte de forma efetiva ou potencial, nos termos do art. 79 do Código. Efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título. Potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, seja posto à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. Utilização efetiva Serviços Público Específicos Prestados ao contribuinte divisível e divisíveis ou postos a disposição Efetiva OU potencial: no caso da coleta de lixo, mesmo que não se produza lixo, tem que se pagar a taxa. Assim, não se utiliza efetivamente o serviço, mas potencialmente, pois está a disposição. A utilização é potencial em relação aos serviços que a lei define como de utilização compulsória e posto ao contribuinte a disposição efetiva. Alguns serviços, como a taxa de coleta de lixo, tem que ser pago de qualquer jeito, bastando que o serviço esteja à disposição. Outros, como a taxa judiciária, só será cobrado caso ocorra a utilização efetiva do mesmo. Específicos E divisíveis: Específico: o Estado tem que ser capaz de identificar quem são os usuários. Divisíveis: tem que ser possível ao usuário identificar por qual serviço está pagando, utilizando. 6
7 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres Ex.: taxa para emissão de passaporte. O Estado é capaz de identificar para quem está emitindo o passaporte e o usuário sabe que está pagando pela emissão do passaporte. Assim, quando o serviço é específico e divisível, o Estado pode cobrar taxa. Quando não é, o Estado custeio através dos impostos. No caso da limpeza dos logradouros públicos, não pode ser cobrada taxa, pois o serviço não é divisível, não tem como se identificar os usuários. É para a coletividade. Súmula Vinculante 19: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. O serviço de iluminação pública não é específico e divisível, portanto, não pode ser cobrado por taxa. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA A contribuição de melhoria tem como fato gerador a valorização do imóvel do contribuinte em razão de obra pública (instalação de rede elétrica, obras contra enchentes etc.). Os beneficiários diretos da obra arcam com seu custo, total ou parcial. Cada contribuinte não pode ser obrigado a pagar quantia superior à valorização de seu imóvel. Em síntese, a contribuição de melhoria tem como limite geral o custo da obra, e como limite individual a valorização do imóvel beneficiado. A contribuição de melhoria, assim como a taxa, é uma espécie de tributo vinculado, tributo cujo fato gerador está ligado a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Anote-se que não é qualquer obra pública que autoriza a cobrança da contribuição de melhoria. É necessária a valorização do imóvel do contribuinte em razão da obra pública. Antes da obra, tem que ser criada a lei. Tem que ser definida a área de abrangência e o fator de valorização. Melhoria tem que ser de valor. Não pode ser de outro aspecto. Limites: Total (geral): o que o Estado gasta para fazer a obra. O máximo que o Estado pode cobrar é o que gastou com a obra. Individual: o que cada imóvel se valorizou. O valor acrescido a cada imóvel. Assim, o Estado não pode cobrar do contribuinte mais do que gastou, nem mais do que o imóvel valorizou. Ex.: se o valor da obra foi de 100 milhões e valorizou 1000 imóveis, o valor máximo que pode ser cobrado do contribuinte seria R$ ,00. Contudo, se o valor individual acrescido a cada imóvel foi de R$ ,00, não pode ser cobrado R$ ,00, pois extrapola o limite individual. Assim, tem que ser observado o limite total e o individual. 7
8 Quem fez a obra tem competência para cobrar a Contribuição de Melhoria, dentro de sua competência, obedecendo os limites acima colocados. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS A União (somente a União), mediante lei complementar pode instituir empréstimos compulsórios nas seguintes hipóteses: I Para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência. Na hipótese de despesas extraordinárias, o empréstimo compulsório pode ser cobrado imediatamente após sua instituição, sem obedecer ao princípio da anterioridade. Por calamidade pública se deve entender não apenas as catástrofes provocadas por agentes da natureza, mas também outras ocorrências que ponham em risco o equilíbrio social. II No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, hipótese em que deve ser observado o princípio da anterioridade. Nesta segunda hipótese, o empréstimo compulsório servirá como antecipação da receita, ou seja, em vez de esperar muitos anos pelo ingresso dos recursos necessários ao investimento público urgente e de relevante interesse nacional, antecipa-se a receita com o empréstimo compulsório, cujo valor deve ser restituído ao contribuinte nos anos seguintes. A aplicação dos recursos provenientes do empréstimo compulsório é vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Os valores obtidos com o empréstimo compulsório não integram o patrimônio público. Por ser restituível, o empréstimo compulsório não chega a transferir riquezas do setor privado para o Estado. Trata-se de simples ingresso e não propriamente de receita. A mesma lei complementar que instituiu o empréstimo compulsório deve disciplinar sua devolução e o prazo de resgate. O empréstimo compulsório não se perpetua no tempo, só devendo ser exigido enquanto estiver presente o pressuposto constitucional que autorizou sua instituição. CONTRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS As contribuições sociais geralmente são instituídas pela União com base no arts. 149 e 195 da Constituição Federal c/c o art. 217 do Código Tributário Nacional. As contribuições sociais têm fundamento no art. 149 da Constituição, que as divide em três subespécies: as contribuições sociais em sentido estrito, as contribuições de intervenção no domínio econômico (de caráter extrafiscal, caracterizadas pela finalidade interventiva específica) e as contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas. 8
9 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres Contribuições sociais são aquelas destinadas a financiar a concretização dos direitos sociais previstos na Constituição Federal, ou seja, o direito à seguridade social, à habitação, à educação etc. Têm função fiscal. As contribuições de intervenção de domínio econômico (CIDE) têm função regulatória da economia ou do mercado de consumo (função extrafiscal). As contribuições profissionais são instituídas em favor de categorias profissionais (sindicatos de empregados) ou econômicas (sindicatos de empregadores). São as denominadas contribuições sindicais, que têm função parafiscal e são exigíveis de todos os integrantes da categoria, sindicalizados ou não, como SESI e SENAI. CONTRIBUIÇÕES SOCIAS As contribuições sociais podem ser subdivididas em: a) previdenciárias, se destinadas especificamente ao custeio da Previdência Social, e são formadas pelas contribuições dos segurados e das empresas (arts. 20/23 da Lei nº 8.212/1991); b) e não previdenciárias, quando voltadas para o custeio da Assistência Social e da Saúde Pública. Por exemplo: a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o PIS (Programa de Integração Social), incidentes sobre a receita ou o faturamento, e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), que recai sobre o lucro. As contribuições previdenciárias são espécies de contribuições sociais, com a destinação específica de custear o pagamento dos benefícios previdenciários (sistema atuarial). Há, desse modo, como hipótese de incidência, uma atuação do Poder Público indiretamente vinculada ao contribuinte: por meio do custeio da seguridade social ele terá direito a ações gratuitas da saúde pública e, eventualmente, da assistência social e da previdência social (quando se enquadrar em alguma das hipóteses legais). Essas contribuições financiam o sistema da seguridade social (e não retribuem uma atividade específica e divisível do Estado), pois o contribuinte tem a obrigação de pagá-las, mas não necessariamente irá usufruir algum benefício ou serviço da previdência social (a menos que cumpra os requisitos). CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL As contribuições para a seguridade social (sistema que engloba a assistência social, a previdência social e o sistema público de saúde), previstas no art. 195 da CF, são financiadas por toda a sociedade, diretamente ou indiretamente, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União (art. 165, 5º, III), dos Estados-Membros, do Distrito Federal, dos Municípios e das seguintes contribuições: I a) dos empregadores da empresa e da entidade a ela equiparada; b) da folha de salários e demais rendimentos de trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que preste serviços, mesmo sem vinculo empregatício (inclui os avulsos e os autônomos); c) sobre a receita ou o faturamento; e d) sobre o lucro. II do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre a aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral da previdência social de que trata o art. 201 da CF. 9
10 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL E A CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA Além da contribuição sindical prevista no art. 149 da CF, de caráter nitidamente tributário, é prevista também uma contribuição confederativa sindical (art. 8o, IV, da CF), que não tem natureza tributária e cujo montante é fixado em assembleia geral da respectiva categoria (não incide o princípio da legalidade tributária). Nesse sentido a súmula vinculante 40 do STF: " A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo." CONTRIBUIÇÃO DE INTEVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO (CIDE) O Estado cria a contribuição, tributa a atividade e a grana que recebe ele usa para estimular outra atividade. É instituída com o objetivo de regular determinado mercado, para corrigir distorções. Ex.: CIDE royalties: quando se adquire uma mercadoria estrangeira, se paga royalties e sobre os royalties se paga uma contribuição por intervenção no domínio econômico e esse dinheiro é utilizado no fundo nacional de tecnologia que desenvolve a tecnologia no país. CIDE Combustíveis: do valor que a União arrecadar, 29% ela passa para os Estados. Do que cada Estado recebe, 25% passa para os Municípios. Os Estados e os Municípios apenas gastam esse valor com a terceira finalidade: melhoria da infraestrutura de transporte. As outras duas finalidades: projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás e pagamento de preço subsídios ao combustível ou ao transporte são atividades exclusivas da União. Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) I não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) II incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) III poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 10
11 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres CONTRIBUIÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA De acordo com o STF, não poderia existir taxa de iluminação pública, pois não atendia os requisitos de taxa, pois não visa remunerar um serviço específico e divisível e não há referibilidade. A receita é vinculada a uma receita especifica, então não poderia ser um imposto. Assim, surgiu a contribuição para a iluminação pública. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR PRINCÍPIOS TRI- BUTÁRIOS Art. 150 CF limitações que todos os entes federados devem observar. I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. Nenhum tributo será instituído, nem aumentado, a não ser por lei. Equiparam-se à majoração do tributo as mudanças de base de cálculo que o tornem mais oneroso. A simples atualização monetária, porém, não caracteriza a majoração. Para extinguir um tributo também é necessário lei. A lei instituidora do tributo obrigatoriamente deve explicitar: a) o fato tributável; b) a base de cálculo; c) a alíquota, ou outro critério a ser utilizado para o estabelecimento do valor devido; d) os critérios para a identificação do sujeito passivo da obrigação tributária; e e) o sujeito ativo, se diverso da pessoa pública da qual emanou a lei. Ou seja, deve fixar os elementos essenciais do tributo. A Constituição não cria tributo, apenas dá a previsão de lei. Quem cria o tributo é a Lei: Lei ordinária, Lei complementar, Medida Provisória, Lei delegada, Decretos legislativos. Assim, se o tributo for criado por outro ato que não a lei, é inconstitucional. Na parte de criar e extinguir tributo, não há exceções no princípio da legalidade. Contudo, para "mexer" no tributo, há exceções: 1. II, IE, IOF e IPI tributos extraficais, podem ter suas alíquotas alteradas nos limites da lei por ato do Poder Executivo. Art. 153, 1º, CF/88. Ato do Poder Executivo por ato sem lei, por ato infralegal. CAMEX Câmara do comércio exterior tem poder de mexer em alíquota de Imposto de Importação e Imposto de Exportação. Não é ilegal, pois faz parte do Poder Executivo. É órgão do Ministério do Planejamento. IOF e IPI por decreto da Presidente da República 2. CIDE Combustíveis por decreto da Presidente da República 3. ICMS sobre alguns combustíveis definidos em lei complementar, por convênio. Os Estados se reúnem e combinam. Por convênio do CONFAZ 4. Aumento de IPTU o prefeito pode no fim do ano editar um decreto fazendo a correção monetária da tabela do IPTU até o limite da inflação oficial. Isso não se configura em aumento. Se passar do limite inflação oficial, tem que ser por lei a alteração. 11
12 SÚMULA 160 STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. Atenção: revogação de benefício fiscal e extinção de isenção equivalem a aumento, conforme o STF. II instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; PRINCÍPIO DA ISONOMIA/IGUALDADE/CAPACIDADE CONTRIBUTIVA O princípio da igualdade tributária explicita que a uniformidade do tratamento deve ser observada entre aqueles que têm situação equivalente. A cobrança do imposto deve ser adequada a capacidade contributiva do contribuinte, visando a igualdade. É um tratamento privilegiado aos menos favorecidos. O princípio da igualdade é complementado pelos princípios da personalização e da capacidade contributiva, previstos no art. 145, 1º, da CF. Pelo princípio da personalização e da capacidade contributiva, sempre que possível os impostos devem ter caráter pessoal e ser graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. Ex 1.: advogados e médicos não podiam ser incluídos no Simples Nacional quando constituíam Sociedade Simples. Agredia a igualdade, pois se está discriminado em função da profissão. Ocorreu a alteração na lei do Simples e hoje pode. Ex 2.: lei de isenção de custas em cartório para membros do Ministério Público foi declarada inconstitucional, pois fere a igualdade. Os membros do MP não tem menos capacidade contributiva que os demais. Ex 3: benefícios fiscais para atrair empresas a uma região menos desenvolvida. III cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b PRINCÍPIO DA NOVENTENA/PRINCÍPIO DA NÃO-SURPRESA Relacionado a segurança jurídica. a) Princípio da Irretroatividade os fatos ocorridos antes do início da vigência da lei que houver instituído ou aumentado os tributos não acarretam obrigações. A nova lei não se aplica aos fatos geradores já consumados. b) Princípio da anterioridade a Constituição Federal veda a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 12
13 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres Exceções: II, IE, IOF, Imposto Extraordinário de Guerra, Empréstimo Compulsório para Guerra ou calamidade, IPI, contribuições para seguridade social, CIDE sobre combustíveis e ICMS sobre combustíveis. c) Princípio da noventena o tributo só pode ser cobrado, além do ano seguinte, após 90 dias antes da data que publicou a lei. Exceções: II, IE, IOF, Imposto Extraordinário de Guerra, Empréstimo Compulsório para Guerra ou calamidade, IR e bases de cálculo do IPTU e IPVA. No caso do IPVA e IPTU, que o fato gerador ocorre em 1º de janeiro, se a lei foi publicada em 20 de outubro de 2015, os 90 dias se complementam em 20 de janeiro de Assim, a lei só começara a viger no outro ano de 2017, pois o fato gerador é em 1º de janeiro. Essa é a regra para veículos e imóveis usados. Se forem novos, o fato gerador ocorre na data da compra. IV utilizar tributo com efeito de confisco PRINCÍPIO DO NÃO-CONFISCO Significa que é vedado à União, aos Estados-Membros, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco. O tributo não pode ser pesado, exagerado ao ponto de impedir o exercício de uma atividade lícita. Por exemplo: o imposto não pode ser 90% do valor arrecadado pela empresa. A carga tributária tem que ser razoável. O princípio do não-confisco está previsto na Constituição para tributos. Porém, segundo o STF, também se aplicam para as multas tributárias, pois a intenção da Constituição era que não aconteça excesso do Estado em matéria fiscal. Ex.: uma multa de 300% é confiscatória. IMPORTANE: teve uma recente decisão do STF declarando que uma multa de 120% é confiscatória, que a multa não pode ser maior que 100%, pois é confiscatória. É uma decisão inovadora. Nunca teve uma decisão nesse sentido antes. É uma provável questão de prova. Não tem como estipular um limite de alíquota, pois depende de cada tributo. Por exemplo, uma alíquota de 20% de IPTU é confiscatória, pois se o imóvel vale R$ ,00, a cada ano se pagará R$ ,00 de IPTU. Porém, uma alíquota de 20% de ICMS não é confiscatória. Para a análise da carga tributária se é confiscatória ou não, tem que se olhar para a totalidade da carga tributária e não apenas para cada tributo. O princípio do não-confisco já decorre do conceito de tributo, é extraído do conceito de tributo. Confisco no Brasil só é permitido como punição. Tributo não pode ser punição. Portanto, o tributo não pode ser confiscatório. V estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFICO 13
14 É proibida a criação de tributo cujo o objetivo é limitar a circulação de bens e pessoas no país. Isso não impede que sejam criados tributos interestaduais. Ex: teve um Estado que criou taxa de desembarque na rodoviária. Existia uma tabela na qual a taxa era proporcional a distância percorrida pelo ônibus. O objetivo da taxa era impedir a entrada de determinadas pessoas no Estado. Assim, esse tributo vai de encontro a liberdade de tráfico e foi declarado inconstitucional. Em relação ao pedágio, para ser tributo, teria que a rodovia ser conservada pelo Poder Público. Porém, na maioria das vezes, quem conserva a rodovia é empresa privada. Assim, pedágio não é tributo, é preço público. Quando a rodovia é conservada pelo pedágio, para ser tributo, teria que ter lei criando. Ainda, o pedágio consta como exceção ao princípio da liberdade de tráfico e pode ser cobrado. Antigamente, se pagava pedágio anualmente, independente se fosse usar a rodovia ou não. Esse pedágio era tributo. Atualmente, não existe mais. Só se paga pedágio se vai utilizar a rodovia. Esse pedágio não é tributo, é preço público. 5º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA DA CAR- GA TRIBUTÁRIA Impostos sobre mercadorias e serviços ICMS e ISS São impostos "escondidos". Os demais são visíveis. Tem uma lei recente que obriga que apareça na nota fiscal o valor aproximado de ICMS. 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g. PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO Não pode a autoridade abrir mão do patrimônio público. O patrimônio público está à disposição do povo. Os benefícios fiscais, através de isenção, anistia, redução de base de cálculo e outras, só podem ser concedidos por lei. A lei tem que ser específica sobre o assunto ou uma lei sobre o tributo para acabar com o "contrabando legislativo", onde se tramita uma lei que trata de um assunto e no meio da lei um parlamentar insere um artigo sobre outro assunto de seu interesse e acaba passando pelo congresso. Ex.: não pode uma lei para construção de casas populares ter um artigo sobre a isenção de IPI para a compra dos materiais de construção. Não tem relação uma coisa com a outra. No caso da Lei do Super Simples, que prevê isenção de contribuições, o STF considera legal, pois tem pertinência temática. Exceção fim do parágrafo sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g: referente ao ICMS Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 14
15 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres (...) 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII cabe à lei complementar: g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Para obter aprovação de um benefício do ICMS, tem que ter aprovação no CONFAZ, que é um órgão colegiado, que tem um represente de cada Estado da área tributária do Estado. Ex.: o Estado da Bahia quer isenção no ICMS do acarajé para a época do carnaval. Se um dos Estados brasileiros votar contra, não será concedido o benefício. Todos os integrantes presentes da CONFAZ tem que aprovar o benefício, ou não será concedido. Tem que ser por unanimidade, por deliberação conjunta. Assim, se trata de uma exceção, pois nesse caso do benefício do ICMS não precisa lei e sim de um convênio. Art Apenas para a União Art É vedado à União: I instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio- -econômico entre as diferentes regiões do País; II tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes; III instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. I instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; PRINCÍPIO DA UNIFORMIDA- DE GEOGRÁFICA DA TRIBUTAÇÃO A incidência tributária deve ser uniforme. A União não pode estabelecer um tributo que não tenha a incidência uniforme em cada ponto, que traga benefício a um Estado ou município. Exceção: concessão de benefício fiscal para atrair empresas a uma região menos desenvolvidas, como no Norte e Nordeste. Não pode ser para um Estado e sim para uma região delimitada. II tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes; UNIFORMIDADE NA TRIBUTAÇÃO DA RENDA 15
16 A União não pode usar do imposto de renda como um meio de concorrer deslealmente com Estados e municípios em duas áreas: 1. seleção de servidores públicos: não pode a União diminuir o imposto de renda cobrado de servidor público federal para atrair mais servidores 2. títulos da dívida pública: se pode comprar títulos da dívida pública e quando se resgata o título, incide Imposto de Renda. Não pode a União reduzir a alíquota do imposto para que atraia mais investidores aos títulos federais em vez dos estaduais. III instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. VEDAÇÕES AS ISENÇÕES HETERÔNOMAS A isenção pode ser autônoma ou heterônoma. Só quem pode conceder isenção de IPVA são os Estados. A União não pode. É uma isenção autônoma. Há três exceções a proibição de isenção heterônoma no Brasil: 1. ICMS na exportação, pois é concedida por lei federal. art. 15, 2º, XII, "e", CF/88 2. ISS na exportação de serviço, através de lei complementar nacional art. 156, 2º, II, CF/88 3. Tratados internacionais o Brasil faz parte do GATT. Nesse tratado tem uma cláusula que prevê que uma mercadoria importada que paga o tributo aduaneiro para entrar, daquele momento em diante deve ser tratado como uma mercadoria nacional. Se tem isenção para uma mercadoria nacional, a similar estrangeira também tem que ter. Assim, quando a União concede a isenção de tributos alheios, isso não impede que a República Federativa do Brasil por meio de tratados internacionais o faça. Um tratado internacional pode tratar de isenção de tributo estadual. Art É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO Estados, DF e Municípios não podem discriminar mercadorias e serviços com base nas mercadorias e destino. ATENÇÃO: o que está proibido pelos Estados e Municípios, está permitido para a União. Se não pudesse, a União não poderia se juntar ao Mercosul e diferenciar a tributação nas mercadorias que entram no país. A tributação é feita diferente com base na procedência. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAL AO PODER DE TRIBUTAR IMUNIDADES Diferença entre imunidade e isenção: a imunidade está na Constituição e a isenção está na lei. Desoneração tributária mais amplo, tirar o ônus tributário. As situações em que nos livramos do pagamento do tributo são três: 16
17 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres 1. Não incidência quando o que acontece no mundo não se enquadra na lei 1.1 "tout court" pura e simples 1.2. Imunidade não incidência constitucionalmente qualificada. O tributo incide, mas o pagamento é dispensado. 2. Isenção o ente federado não tributa, mesmo que ocorra o fato gerador. A lei dispensa o pagamento do tributo devido. 3. Alíquota Zero o tributo não é pago por uma questão de cálculo. IMUNIDADES: art. 150, VI, CF/88 só se aplica sobre impostos Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; IMUNIDADE RECÍPROCA entre a União, Estados, DF e Municípios. Os imunes são os entes políticos. Um não cobra tributos do outro. Tal imunidade decorre do princípio da isonomia no âmbito político, o qual afirma que as pessoas políticas são iguais. O 2 estende a imunidade a autarquias e fundações públicas somente para patrimônio, renda e serviços vinculadas as suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. Em relação aos entes políticos, essa restrição não existe. 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. nesse caso de exploração a empreendimentos privados, não há imunidade. Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público que praticarem atividade econômica regida pelo direito privado: Não serão abrangidas pela imunidade (art. 150, VI, 3º da CF). Ex: lanchonete dentro de uma autarquia. 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. não se aplicam as delas decorrentes. Ex.: Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público que praticarem atividade econômica regida pelo direito privado: Não serão abrangidas pela imunidade (art. 150, VI, 3º da CF). Ex: lanchonete dentro de uma autarquia. 17
18 Somente a Constituição dá imunidade. IMPORTANTE: Em 2005, o STF entendeu que as empresas públicas também tem imunidade, assim como as autarquias e fundações públicas, pois nos dois casos se tem patrimônio 100% público, vinculados a sua finalidade. Então, as empresas públicas seriam uma espécie de fundação e, portanto, imunes. A partir de então, vieram várias ações dos correios e todas tiveram a imunidade reconhecida. As empresas públicas prestam serviços essenciais. O STF entendeu da mesma forma para as sociedades de economia mista. Portanto, tanto as empresas públicas como as sociedades de economia mista que prestam serviços essenciais, tiveram a imunidade reconhecida. b) Templos de qualquer culto; a entidade religiosa é imune, não só o templo. Todo o patrimônio e renda que estejam vinculados as atividades essenciais. A maçonaria não é uma religião, de acordo com o STF e, portanto, paga tributos. Em relação aos cemitérios, quando for do patrimônio da igreja, como desempenha uma função religiosa, a imunidade se estende. Se o cemitério pertence a particulares, com finalidade lucrativa, não tem imunidade. Prevalece que a renda dos imóveis locados, desde que utilizada para a realização das finalidades essenciais da entidade religiosa, também está protegida pela imunidade. c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; complementar, por força do art. 146, II, da CF/88 art. 14 do CTN PARTIDOS POLÍTICOS: Os partidos políticos fazem jus à imunidade quando regularmente registrados no TSE, na forma da Lei n /95. ENTIDADES SINDICAIS: é restrito aos sindicatos dos empregados. As centrais sindicais também estão abrangidas pela imunidade. Ex: CUT. INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: A imunidade protege o patrimônio, a renda e os serviços, desde que relacionados com as finalidades essenciais dos entes explicitados. Em relação a essa imunidade, tem que ser observada a regra do art. 14 do CTN: Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001) II aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 18
19 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres I Não ter finalidade lucrativa, ou seja, não pode distribuir seus lucros. Pode lucrar, mas tem que aplicar os lucros nos fins da instituição. II Não pode mandar dinheiro do exterior. III Manter o registro para comprovar as receitas e despesas, que está tudo sendo aplicado na instituição. A instituição tem que reter na fonte o imposto de renda cuja a legislação atribua essa responsabilidade. Por exemplo, a Santa Casa de Misericórdia tem que reter o imposto de renda na fonte dos médicos empregados. Mesmo imune, tem que praticar os atos que garantam o cumprimento da obrigação tributária por terceiro. Assim, a Santa Casa tem que reter o imposto, recolher o imposto e informar pra receita quanto pagou e quanto recolheu. Sumula 730 STF: A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, "C", da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários. Assistência social é um subsistema da seguridade social, que abrange a assistência social, previdência social e saúde. A Constituição imunizou apenas a espécie assistência social, não imunizou a seguridade social. Assim, para diferenciar que instituições são assistência e quais são seguridades, o STF decidiu que seria analisado se o empregado contribui ou não. Se o empregado contribui, é previdência. Se o empregado não contribui é assistência e aí tem imunidade. d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. IMUNIDADE CULTURAL A imunidade não inclui a empresa jornalística, a empresa editorial, o autor, o livreiro etc., que em razão dos princípios da igualdade e da capacidade contributiva deverão pagar impostos sobre o rendimento que obtiverem com o livro, com o jornal etc. A ideia é facilitar o acesso a cultura. É uma imunidade puramente objetiva, pois é para um objeto, não para uma pessoa. Papel para imprimir livro, é sem imposto, mas papel para imprimir panfleto que vai dentro do livro, paga o imposto. Em relação aos jornais, a presença de propaganda não descaracteriza o jornal e se mantém a imunidade. Dos insumos necessários a produção do livro, apenas o papel está imunizado. O que é similar ao papel, também está imune, como por exemplo o filme, o papel para endurecer a capa do livro e o papel fotográfico. A tinta e os demais insumos não. IMPORTANTE: livro eletrônico ainda está sendo discutido pelo Supremo. O livro em meio eletrônico ainda não está imunizado. Então, numa questão de prova, a resposta é não, não há imunidade ao livro eletrônico. e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 19
20 Imunidade musical ou da música nacional: Fonograma: arquivo contendo áudio. Videofonograma: arquivo contendo áudio e vídeo. A produção tem que ser no Brasil e com autores brasileiros e/ou intérpretes brasileiros. Os suportes materiais ou arquivos digital que contenham os fonogramas ou videofonogramas, contém imunidade. Exceção: o que não é imune é a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser (blu-ray, cd, dvd), Outras mídias são imunes. OBS.: existem outras imunidades previstas na Constituição. O rol do art. 150 não é taxativo. IMUNIDADES ESPECÍFICAS Imunidade em relação ao IPI: O IPI não incide sobre exportações de produtos industrializados (art. 153, 3º, III da CF). O país não deve exportar tributos, mas sim produtos e estes devem chegar ao mercado internacional com condições de competitividade. Imunidade em relação ao ITR: O ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando o proprietário que as explore não possua outro imóvel (art. 153, 4º, II da CF). Embora o artigo mencione lei, cabe à lei complementar definir o que são pequenas glebas rurais, pois a ela cabe regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 146, II da CF). Imunidade em relação ao ICMS: O ICMS não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatário no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto, cobrado nas operações e prestações anteriores. (art. 155, 2º, X, a da CF). O ICMS não incidirá sobre operações interestaduais de petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica (art. 155, 2º, X, b da CF). Ex: Quando Itaipu vende energia elétrica para São Paulo, não incide ICMS. A LC 87/96 dispõe que a imunidade só se restringe ás operações destinadas à comercialização ou à industrialização. Assim, quando as operações interestaduais de petróleo e seus derivados se destinar ao consumidor final, não haverá imunidade. ICMS não incide nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita (art. 155, 2º, X, c da CF). 20
21 TJ-RS (Analista) Direito Tributário Profª Giuliane Torres O ICMS não incidirá sobre o ouro quando utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial, mas nesta operação incidirá IOF (art. 153, 5º da CF). Com exceção do ICMS, II e IE, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País (art. 155, 3º da CF). Imunidade em relação ao ITBI: Não incide sobre os direitos reais de garantia incidentes sobre imóveis. (art. 156, II, in fine da CF) Ex: Hipoteca e Anticrese. Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital (art. 156, 2º, I da CF). Sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão (reunião de 2 ou mais sociedades para formar uma só), incorporação (absorção por uma ou mais sociedades de uma ou outras), cisão (transferência de parte do patrimônio de uma sociedade anônima a outras já existentes com tal finalidade) ou extinção de pessoa jurídica (art. 156, 2º, I da CF). Exceção: Se a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de imóveis ou arrendamento mercantil, haverá incidência do ITBI (art. 156, 2º, I, da CF). O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição (art. 37 do CTN). São isentas de ITBI as transmissões imobiliárias decorrentes de desapropriações realizadas para fim de reforma agrária. Houve um erro de técnica legislativa, pois na verdade são imunes (art. 184, 5º da CF). Também não incide sobre os bens adquiridos por usucapião, pois é forma originária de aquisição da propriedade. Imunidade em relação às contribuições sociais: A contribuição para a seguridade social não incidirá sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência de que trata o art. 201 (art. 195, II da CF). São isentas de contribuições sociais para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei (art. 195, 7º da CF). Embora mencione isentas, trata-se de imunidade. Imunidades com relação as taxas: Ex: direito de petição, certidão de nascimento; certidão de óbito (art. 5º, XXXIV, a e b da CF). 21
22 REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS REPASSE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS: % DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos Estados/DF; 2. 25% dos impostos residuais (se criados); 3. 10% do IPI proporcionalmente às exportações de produtos industrializados do Estado; 4. 29% do CIDE Combustível; 5. 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação; REPASSE DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS % da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município; 2. 50% do ITR relativos aos imóveis do município (ressalvada a hipótese do art. 153, 4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO, arrecadar 100% do ITR); 3. 7,25% do CIDE Combustível; 4. 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação; REPASSE DOS ESTADOS PARA O MUNICÍPIO 1. 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território; 2. 25% do ICMS; 3. 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às exportações ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados receberam a título de IPI); FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO: FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS/DF (FPE): 21,5% do IPI E IR, já excluindo o IRRF que pertence integralmente aos Estados; 22
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