DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O pé de maçã 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O pé de maçã faz parte da série As histórias do Senhor Urso, que trabalha de maneira lúdica aspectos do contexto infantil contando as aventuras de um ursinho de brinquedo e seus amigos. Nesse episódio o Senhor Urso, após comer várias maçãs, comenta que gostaria de ter uma árvore cheia delas. O ursinho fica interessado na ideia e pergunta como se faz para ter um pé de maçãs. Então, mesmo sem entender direito o que o Senhor Urso lhe explicou sobre plantar sementes, o ursinho chama seus amigos para ajudá-lo nessa plantação com o objetivo de fazer uma surpresa para o Senhor Urso. 4. PALAVRAS-CHAVE Infantil; história; urso; maçã; árvore; cultivo; horta. 5. ASPECTOS RELEVANTES DO VÍDEO O vídeo apresenta um enredo envolvente tratando de conhecimentos das ciências naturais de forma lúdica. Também incentiva o cuidado com as plantas e com o meio ambiente. Além disso, o fato de os personagens serem brinquedos,

2 que ganham vida graças aos recursos de animação, faz com que se amplie a possibilidade de identificação das crianças com o vídeo estimulando a brincadeira e a imaginação. 6. TÍTULO DO PROJETO/ ATIVIDADE Horta das crianças 7. EM QUAL FASE OU IDADE SERIA MELHOR APLICAR ESSE TRABALHO? 3 a 4 anos 8. PRINCIPAIS CONCEITOS QUE SERÃO TRABALHADOS - Cooperação (6m40s, 7m50s, 8m05s) - Natureza e Sociedade (seres vivos - plantas) (1m04s, 1m17s, 2m58s, 3m40s, 6m06s) 9. O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER OU DESENVOLVER COM ESTA ATIVIDADE - Cooperar com os colegas valorizando o trabalho coletivo; - Conhecer algumas especificidades das plantas, compreendendo como nascem e se desenvolvem. 10. MATERIAL NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE Além das multimídias para passar o vídeo será necessário: - Frutas com sementes de tamanhos variados (morango, maçã, laranja, melancia, abacate, etc.). - Sementes de hortaliças (salsinha, cebolinha, couve, alface, etc.).

3 - Mudas de árvores. - Espaço adequado para realizar uma horta. - Materiais para plantação (pá, regador, enxada). 11. DURAÇÃO DA ATIVIDADE As três etapas iniciais têm duração de 1 hora e 30 minutos (30 minutos cada etapa), mas o cultivo da horta pode ser um projeto de atividade permanente, envolvendo, inclusive outros grupos da instituição no cuidado com as plantas e utilização das hortaliças. 12. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE - Etapa 1 Apresentar o vídeo O pé de maçã. Conversar rapidamente sobre os aspectos que as crianças consideraram interessantes. Explicar que a planta feita no vídeo foi apenas uma brincadeira e a partir dessa informação perguntar o que as crianças sabem sobre o crescimento de uma planta e acrescentar as informações que considerar necessárias. - Etapa 2 Organizar uma mesa com diferentes frutas. Pedir para as crianças encontrarem a semente de cada fruta e conversar sobre os diferentes tamanhos de frutas e sementes. Fazer o momento de lanche com as frutas escolhidas. - Etapa 3 Antes de iniciar a 3ª etapa com as crianças, será necessário organizar um espaço na instituição para fazer a horta, além de providenciar as mudas de árvore, sementes de hortaliças e ferramentas. Sugere-se o envolvimento de outro adulto

4 com experiência em jardinagem ou plantação em geral para auxiliar nesse momento. Convidar as crianças para irem até o espaço da horta, explicando quais hortaliças serão plantadas, que é necessária água e luz do sol para possibilitar seu crescimento, e que até que a hortaliça esteja pronta para o consumo leva um tempo. Então, com a ajuda das crianças, a proposta é plantar as sementes na horta e as mudas de árvores ao redor da instituição. Observação 1: O tamanho da horta vai depender do espaço disponível na instituição. Além disso, se não houver como plantar as mudas de arvores na escola, pode-se arrecada-las para as crianças levarem para casa e plantarem com seus pais/responsáveis, promovendo posteriormente momentos em que a criança possa relatar como foi a experiência e como está o crescimento da planta. Observação 2: Dependendo do espaço existente na instituição pode se tornar difícil organizar uma horta. Nesse caso o professor poderá organizar o plantio das sementes em vasos feitos com material para reciclagem como potes de margarina, garrafas pets cortadas ao meio. Os vasos poderão ser acomodados em um espaço menor e, dependendo do tamanho e da iluminação, na própria sala. Observação 3: Como o crescimento das plantas demora e demanda um cuidado especial, essa atividade pode adquirir um caráter de projeto institucional, contando com a colaboração dos outros grupos. Dessa forma, a duração do projeto se torna indeterminada, pois se feita, a horta pode ser utilizada por vários anos e o que for produzido nela pode ser consumido por todas as pessoas que frequentam a instituição.

5 13. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE A avaliação deve ocorrer de forma processual, por meio da observação atenta do professor em relação ao envolvimento de todo o grupo e do desenvolvimento individual de cada criança avaliando em especial, os aspectos cognitivos, sociais e afetivos. Uma ferramenta importante que subsidia a avaliação é o registro, seja ele por meio de texto, imagens ou vídeos. No caso da atividade proposta o professor deve estar atento à apropriação dos conhecimentos relativos às plantas e seu crescimento durante as rodas de conversa e durante a plantação na horta. 14. DISCUSSÕES TEÓRICAS A aquisição de conceitos e ideias científicas pode começar na educação infantil. As crianças, movidas por grande curiosidade, são um público apto a fazer suas primeiras descobertas com relação ao mundo da ciência. Segundo Eshach, (2006 apud ARCE;SILVA e VAROTTO 2011, p.64) O prazer que as crianças possuem ao explorar a natureza, em jogar, colecionar, em realizar observações, os faz não somente preparados para as coisas que envolvem as ciências, mas também para galgarem os primeiros degraus em direção às idéias que envolvem as ciências. No entanto, o trabalho com as ciências naturais na educação infantil não pode ficar restrito à observação da natureza, valorizando apenas as concepções alternativas levantadas pelas crianças. É necessário ir além daquilo que as crianças podem observar por si mesmas, propondo experiências, envolvendo conhecimentos científicos variados, fazendo a mediação entre a observação e os conteúdos da Ciência. Nesse sentido Arce, Silva e Varotto (2011, p.82) afirmam que [...] O professor deve planejar com cuidado as atividades de ciências e

6 estabelecer os conceitos científicos que deseja explorar com sua turma. Para isso é necessário que essa exploração do mundo se proceda como um recorte e que se escolham conteúdos. 15. SUGESTÕES DE LEITURAS ARCE, A.; MARTINS, L. M. (Orgs.). Quem tem medo de ensinar na educação infantil? em defesa do ato de ensinar. Campinas, SP: Alínea, ARCE, A.; SILVA, D. A, S. M e VAROTTO, M. Ensinando Ciência na Educação Infantil. Campinas:Alínea BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ARCE, A.; SILVA, D. A, S. M e VAROTTO, M. Ensinando Ciência na Educação Infantil. Campinas:Alínea BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular para educação infantil. 3v. Brasília: MEC/SEF, Volume 2: Formação Pessoal e Social. BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular para educação infantil. 3v. Brasília: MEC/SEF, Volume 3: Conhecimento de mundo. 17. CONSULTOR Juliane Mendes Rosa La Banca