REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS

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1 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Nome do pesquisador: Rossana Brandão Tavares. e telefone de contato: rossana@fase.org.br; / Município: Bom Jesus de Itabapoana. Número da lei: Lei complementar, nº1 de 06 de novembro de Data da aprovação do Plano Diretor: 06 de novembro de Estado: Rio de Janeiro. A. Informações gerais do município. 1. Caracterização socio-demográfica e econômica do município. Para essa caracterização podem ser utilizadas fontes secundárias (dados IBGE) e o próprio diagnóstico utilizado no Plano Diretor. Além disso, se possível, buscar situar o contexto sócio-político no qual o Plano Diretor foi elaborado. a) população urbana e rural (Contagem 2007 IBGE) e sua evolução nos últimos 20 anos. População Urbana Feminina Masculina Total População Rural Feminina Masculina Total População Total Urbana Rural Total Estimativa de população residente 2006: segundo o IBGE (TCE-RJ). A primeira análise que se pode fazer a partir destes dados é que a população rural vem diminuindo sistematicamente nos últimos 20 anos, fato este que contribuiu para o aumento crescente da população urbana e contribuindo para o processo de conurbação com a cidade de Bom Jesus do Norte - ES. Segundo o relatório do TCE-RJ de 2007, a população total do município corresponde a 11,3% da Região Noroeste Fluminense, com densidade demográfica de 58 habitantes por km², contra 56 na região onde se localiza, sendo a proporção de homens de 95,7 para 100 mulheres. A taxa média geométrica de crescimento entre 1991 a 2000 foi de 1,33% ao ano e sua taxa de urbanização é de 81,5%. A distribuição de cor ou raça é de 11,8% de pretos, 0,1% amarelos, 26,3% de pardos, 0,1 indígenas e 61,2% de brancos. 1

2 b) evolução da PEA por setor nos últimos 10 anos para município (Censos) e PME (2002 em diante) e PNAD site do IBGE para RMRJ. Pessoas de 10 anos ou mais de idade por grupos de idade, condição de atividade na semana de referência, sexo e situação do domicílio (1991) Economicamente ativa ,85 Não economicamente ativa ,15 Total Pessoas de 10 anos ou mais de idade por grupos de idade, condição de atividade na semana de referência, sexo e situação do domicílio (2000) Economicamente ativa ,2 Não economicamente ativa ,8 Total c) estratificação da população por renda e sua evolução nos últimos 10 anos. Censo 2000, PNAD para RMRJ (estudos e diagnósticos PD ou sítio BME) Informações FJP ou Centro da Metrópole. Faixas de renda mensal familiar (em salários-mínimos) Até 3 Mais de 3 a 5 Mais de 5 a 10 Mais de 10 Total Absoluto % Absoluto % Absoluto % Absoluto % Absoluto % , , , , ,00 O município de Bom Jesus de Itabapoana concentra uma população com renda inferior a 4 salários mínimos. De acordo com o relatório do TCE-RJ, o setor da construção civil e agropecuária teve grande importância no PIB (2005), perdendo apenas para alugueis e administração publica. Pode-se concluir que os dois primeiros setores têm empregado grande parte da mão-de-obra local, que pela faixa de renda deve ser de baixa a média qualificação; e parte significante pela máquina publica local. d) déficit habitacional e déficit de acesso aos serviços de saneamento ambiental. (Fundação João Pinheiro). Domicílios Famílias conviventes Cômodos Domicílios rústicos (2) improvisados Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural (2) O total dos domicílios rústicos das regiões, unidades da Federação, microrregiões e regiões metropolitanas inclui as estimativas inferiores a 50 unidades. Déficit habitacional básico (2) Domicílios vagos Absoluto % do total dos domicílios Total Urbana Rural 2

3 Total Urbana Rural Total Urbana Rural ,00 5,90 6,55 De acordo com o relatório do TCE-RJ, dos domicílios, não são ocupados e 19% possui uso ocasional, o que podemos concluir que parte significativa dos domicílios é utilizada sazonalmente. Apesar dos números diferenciados do TCE, baseados no IBGE, e da Fundação João Pinheiro não é difícil afirmar que o número de vazios urbanos em Bom Jesus de Itabapoana é maior (quase o dobro) que o déficit habitacional projetado. Neste sentido, uma política de aplicação de instrumentos do Estatuto da Cidade que garanta a função social da propriedade e de recursos para a adequação habitacional, solucionaria em médio prazo o problema no município, tendo em vista o fluxo da população rural para o meio urbano. 2. Localização do município em tipologia a ser utilizada na metodologia de avaliação. Utilizaremos (i) a tipologia municipal produzida pelo Observatório das Metrópoles (trabalho coordenado pela Tânia Bacelar) e reformulada pela Ermínia Maricato para o Planab, e (ii) a tipologia produzida pelo Observatório sobre o grau de integração dos municípios às metrópoles, especificamente para os municípios situados em regiões metropolitanas. Código UF PLANHAB Tipologia utilizado no PlanHab G - Centros urbanos em espaços rurais de média RJ G renda No capítulo do Uso do Solo do relatório do TCE-RJ, Bom Jesus de Itabapoana é distribuída da seguinte maneira: 18% de vegetação secundária, 4% de área agrícola e 77% de pastagem. Segundo a Fundação CIDE, o município se classificaria como IQUS RODEIO, ou seja, maior percentual de pastagem; presença de pequenas manchas urbanas; pequena influencia de formações originais e de áreas agrícolas (TCE-RJ, 2007; p.16). Assim sendo, a associação das características de ocupação e da média de faixa de renda do município corresponde a sua classificação de tipologia no PLANHAB. 3. Solicitar a prefeitura/câmara os diagnóstico/estudos que subsidiaram a elaboração do Plano Diretor, caso estes estejam disponíveis. R. Não foi disponibilizado pela prefeitura, apesar de constar como anexo do Plano Diretor. 4. Verificar se o município já possuía Plano Diretor antes da elaboração deste. R. Pela pesquisa realizada a partir do relatório do TCE, até 2007 o município não possuía Plano Diretor. 5. Ao final da leitura do Plano Diretor, com foco nos aspectos elencados nesse roteiro, solicita-se uma avaliação sintética, buscando refletir sobre o sentido geral do Plano, procurando responder às seguintes questões: 3

4 (i) Conteúdo: O Plano apresenta uma estratégia econômica/sócio-territorial para o desenvolvimento do município? Quais são os elementos centrais desta estratégia? Caso não apresente uma estratégia de desenvolvimento econômico/sócio/territorial, qual é o sentido do plano? R. O plano apresenta clara tendência a preparar o município urbana, ambiental, social e economicamente para atividade ecoturística, uma vez que há diversas ações previstas que sinalizam claramente este foco, com destaque para os capítulos do Turismo e Cultura, Meio Ambiente e do Crescimento Socioeconômico Sustentável. Há estratégias claras para garantia de qualidade ambiental que pode ser verificado nas diretrizes, do ultimo capítulo aqui citado, quanto à necessidade de ajustes e minimização dos impactos ambientais das atividades econômicas do município, além da preocupação no capítulo referente tanto ao meio ambiente quanto ao saneamento sobre a concessão da CEDAE, e a necessidade de criação de comitê de bacia. Além disso, pode-se afirmar que todas as diretrizes sociais, principalmente a habitacional, vêm de encontro com as premissas da garantia do direito à cidade, sendo colocado claramente como pressuposto básico para a sustentabilidade da cidade e à garantia de êxito do desenvolvimento municipal. (ii) Linguagem: Verificar se o plano traz um glossário ou um documento explicativo. Verificar se a linguagem predominante no plano, é excessivamente técnica, dificultando sua compreensão pela população, ou se procura uma linguagem mais acessível. R. A linguagem do Plano é bastante acessível, por esta razão é possível que se tenha dispensado a necessidade de glossário, ao contrario, por exemplo, do Código de Obras do município que apresenta um glossário ao final do documento. (iii) Relação do Plano Diretor com o Orçamento Municipal. Verificar se o plano define prioridades de investimentos, relacionando-as ao ciclo de elaboração orçamentária subseqüente. R. No titulo sobre as Disposições Gerais e Transitórias é posto que durante a vigência do Plano, devem-se constar rubricas específicas da lei complementar, nas Leis de Diretrizes Orçamentárias, Orçamentos Anuais e Planos Plurianuais. (iv) Relação entre o Plano Diretor e o PAC ou outros grandes investimentos. Caso o município seja atingido por algum investimento importante em infraestrutura de logística/energia, avaliar se o Plano diretor leva em consideração estes investimentos e seus impactos. R. O Plano leva em consideração o impacto das usinas hidrelétricas no meio ambiente da Bacia do Rio Itabapoana, mencionado algumas vezes nas diretrizes específicas sobre a problemática da sua implementação. B. Acesso à terra urbanizada Os objetivos da avaliação estarão centrados nos seguintes aspectos: a) detectar que diretrizes do Estatuto da Cidade foram reproduzidas nos textos do PD a1. Planejamento do desenvolvimento das cidades. 4

5 ESTATUTO DA CIDADE Art 2 o - A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: IV planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do município e do território sob sua influencia, de modo a evitar e corrigir distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; PLANO DIRETOR BOM JESUS DE ITABAPOANA Art Consoante as prioridades gerais apontadas para a política urbana, o zoneamento obedecerá às seguintes diretrizes: I - Planejamento do desenvolvimento da Cidade, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; a2. Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção especulativa de terrenos. ESTATUTO DA CIDADE Art. 2 o - A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: VI ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização; PLANO DIRETOR BOM JESUS DE ITABAPOANA Art Consoante as prioridades gerais apontadas para a política urbana, o zoneamento obedecerá às seguintes diretrizes: III. Ordenação e controle do uso do solo, de forma a combater e evitar: d. A retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua sub-utilização ou não utilização; b) apontar diretrizes que, embora não reproduzam o texto do Estatuto, se refiram como objetivos ou diretrizes do plano aos seguintes temas: Garantia do direito à terra urbana e moradia. Gestão democrática por meio da participação popular. Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção especulativa de terrenos. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. Recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos. Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda. 5

6 b1. Garantia do direito à terra urbana e moradia. ESTATUTO DA CIDADE Art 2 o - A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: I garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; PLANO DIRETOR BOM JESUS DE ITABAPOANA Art. 2 - Este Plano Diretor Participativo rege-se pelos seguintes princípios: III - Direito ao desenvolvimento humano, compreendido este como o direito ao desenvolvimento sustentável; à terra urbana e à moradia; ao trabalho; à circulação e ao transporte; ao esporte; ao lazer; à memória; e à qualidade de vida; VIII - Função social da cidade, correspondendo ao direito à cidade para todos, o que compreende os direitos a terra urbanizada, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, ao ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações, ao desenvolvimento humano, à mobilidade urbana e acessibilidade, ao trabalho, à cultura, esporte e ao lazer, tomando como base à necessidade de intervenção em todo o território municipal no sentido de buscar um modelo de desenvolvimento mais equânime e mais justo, assim como a integração das políticas locais com a dos demais municípios vizinhos e com o planejamento estadual e federal; territorial; regional e por bacia hidrográfica. b2. Gestão democrática por meio da participação popular. ESTATUTO DA CIDADE Art 2 o - A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: II gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da PLANO DIRETOR BOM JESUS DE ITABAPOANA Art. 2 - Este Plano Diretor Participativo rege-se pelos seguintes princípios: I - Gestão participativa, integrada e democrática, com a garantia da participação da população nos processos de decisão, planejamento e gestão; 6

7 comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; b3. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. ESTATUTO DA CIDADE Art. 2 o - A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: IX justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização; PLANO DIRETOR BOM JESUS DE ITABAPOANA Art. 3º - A propriedade cumpre sua função social quando, respeitadas as funções sociais da cidade, for utilizada para: VI - Promover a distribuição de usos e intensidades de ocupação do solo de forma equilibrada em relação à infra-estrutura disponível, aos transportes, às políticas rurais e ao aproveitamento racional e adequado, de modo a evitar ociosidade e sobrecarga dos investimentos coletivos; b4. Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda. ESTATUTO DA CIDADE Art. 2 o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: XIV regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais; PLANO DIRETOR BOM JESUS DE ITABAPOANA Art São diretrizes para a política de Habitação e de Regularização Fundiária: I - Ênfase na Habitação Popular; Art O Executivo Municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, público ou privado, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto neste Plano Diretor ou em legislação decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de: I. Servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social. I. Função social da propriedade 7

8 1. O Plano estabelece como objetivo ou diretriz o cumprimento da função social da propriedade? De que forma? R. O Plano Diretor aponta inicialmente no art1º que o instrumento tem como objetivo o cumprimento da função social da cidade e da propriedade, referindo-se aos artigos da Constituição, 182 e 183, além do próprio Estatuto da Cidade. Todos os capítulos, que são específicos à cidade e os temas que tangenciam a problemática urbana, citam questões referentes ao Estatuto da Cidade, com maior ênfase para gestão democrática, prevendo fórum de participação para a concretização das diretrizes impostas pelo Plano, assim como audiências publicas para qualquer alteração na legislação urbanística; garantia ao direito à moradia prevendo diretrizes sobre a regularização fundiária (como o usucapião urbano); determinação da política de habitação e regularização fundiária do município; elaboração de programa de habitação popular, definição de zonas de especial interesse, etc.; e instrumentos como, outorga onerosa, IPTU progressivo, desapropriação, ressarcimento financeiro quando implique beneficio financeiro ao usuário para priorizar a construção onde haja infraestrutura para tal. O Plano não apresenta contradição ao este disposto no decorrer da lei. No entanto, as especificidades do cumprimento e da aplicação dos instrumentos são em diversos aspectos bastante superficiais, visto que sempre é remetida a necessidade de detalhamento de determinada política em lei específica. Cabe destacar que, o Plano transparece uma clara necessidade de ocupar vazios urbanos na região central do município, onde provavelmente se concentra grande parte da infraestrutura urbana existente (há um trecho da lei que é mencionada a distribuição de usos e de ocupação a fim de evitar ociosidade e sobrecarga dos investimentos coletivos), cumprindo a função social da propriedade, a partir de programas de habitação de interesse social específicos. II. Controle do Uso e Ocupação do Solo 1. O Plano estabelece macrozoneamento? Da zona urbana e rural? R. O Plano não estabelece macrozoneamento objetivo, com definições especificas e as ações prioritárias. Apenas oferece mapa de bairros e setores que devem constar no anexo do Plano. Mas apresenta 4 tipos de zonas, a saber: Zona de Ocupação Prioritária (ZOP); Zona de Ocupação Secundária (ZOS); Zona Prioritária de Reagriculturalização (ZPR); Zona Prioritária de Proteção Ambiental (ZPPA). A delimitação da ZOP está descrita, assim como a ZOS, mas apontam para uma generalidade, não demarcando limites entre uma zona e outra, por exemplo. Além disso, a ZPR será estabelecida por legislação especifica. No entanto, há uma especificação para a ZPPA que corresponde à faixa determinada pela legislação federal nas margens do Rio Itabapoana, e seus afluentes, onde não serão parcelados os terrenos: as cachoeiras; outras áreas de preservação permanente, como topos de morro, nascentes, mananciais, olhos d água, microbacias e fragmentos de florestas (deverá também ser feito estudo para instalação de unidades de conservação). 2. Estão definidos os objetivos do macrozoneamento? Quais? 8

9 R. O objetivo não é explicitado. Apenas apontado regras gerais sobre a inter-relação entre zonas e áreas. Quanto à questão da zona rural e urbana, não pode ser atestada, pois não foi disponibilizado o anexo referente ao mapa do perímetro urbano do município. Outro ponto a ser destacado é que o Zoneamento Territorial serve, segundo a lei, para instituir regras de uso e ocupação do solo como metodologia de planejamento territorial. 3. O macrozoneamento está demarcado em mapas? Delimitado por perímetros? R. O Plano remete-se ao anexo de setorização e do perímetro urbano, mas não pode ser verificado pela ausência do material. 4. Além do Macrozoneamento o plano estabelece alguma outra forma de regulação do uso e ocupação do solo ou remete a uma revisão/elaboração de lei de uso e ocupação do solo? R. No capítulo dos instrumentos da política pública é mencionada a necessidade de elaboração ou revisão da lei de uso e ocupação do solo urbano; lei de parcelamento do solo urbano. No entanto, não há como afirmar a existência das respectivas leis elaboradas ou revisadas visto que a prefeitura não disponibilizou os materiais necessários para análise. O que se pode afirmar é que segundo o relatório do TCE de 2007, Bom Jesus de Itabapoana possui lei de parcelamento e uso do solo além de lei de zoneamento ou equivalente. III. Perímetro e Parcelamento do Solo 1. O Plano estendeu (ou diminuiu) o perímetro urbano? Criou alguma regra para a extensão do perímetro? Qual? R. Não é possível responder devido à falta de informação no plano e do anexo referente ao mapa do perímetro urbano com o qual poderia ser feito algum tipo de comparação. Mas, segundo o documento relativo ao estudo socioeconômico 2007, elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado do RJ, a partir da erradicação do plantio de café como atividade econômica principal até o inicio de século XX e com isso, o deslocamento da população rural para a cidade, o município se caracterizou por um processo de urbanização acelerado fato que ocasionou a intensificação a ocupação urbana e conseqüente ultrapassagem dos limites do perímetro urbano legal. Além disso, a grande proximidade do município de Bom Jesus de Itabapoana com Bom Jesus do Norte no Espírito Santo, segundo o TCE-RJ, se distingue por um processo de conurbação. 2. O plano incluiu regras para o parcelamento do solo urbano ou remeteu para legislação específica? Criou regras específicas para parcelamento de interesse social? R. No capítulo sobre habitação esta questão é deixada a cargo da política de habitação e regularização que ainda não existe, de acordo com pesquisa feita na página eletrônica do município. Do mesmo modo, é posto que deverão ser elaborados e revisados: Lei de uso e ocupação do solo urbano; Lei de parcelamento do solo urbano; Lei de Estudo de Impacto de Vizinhança; Código de Obras; Código de Posturas; Código de Meio Ambiente. Sendo que de acordo com o relatório do TCE de 2007, o município já possui 9

10 lei de parcelamento do solo urbano, conclui-se então que este deverá ser revisado de acordo com as diretrizes do Plano. 3. Identificar a previsão de área de expansão urbana e sua definição. R. Esta questão está prevista unicamente no capítulo referente à política de habitação que deverá definir áreas de reserva de terra para habitação popular nas áreas definidas como expansão urbana, a saber art. 20, V- A definição e o apontamento das áreas públicas e/ou particulares prioritariamente compreendidas nas áreas definidas como de expansão urbana, que passarão a servir de reserva de terra para implantação de habitações populares ou conjuntos habitacionais para suprir o déficit habitacional gerado por catástrofes. 4. Verificar se o plano estabelece que os novos loteamentos devem prever percentuais para área de habitação de interesses social. R. Não estabelece nenhum percentual e nenhuma diretriz com relação aos novos loteamentos. IV. Coeficientes e Macrozonas 1. Definição de coeficientes de aproveitamento básico e máximo (se não forem definidos esses coeficientes, verificar quais são os parâmetros utilizados para o controle do uso e ocupação do solo). R. Não há definição de coeficientes de aproveitamento básico e máximo, apenas coeficientes para a identificação de solo urbano não edificado e subutilizado. Este tipo de definição é apresentado no Código de Obras (Lei nº 546, de 14 de setembro de 1999), a partir da especificação de taxa de ocupação máxima e de gabarito máximo. Para zona paisag., gabarito máximo de 7m, para zona de ocupação prioritária, 21m. Referente a taxa de ocupação máxima: até 7m, 60%; de 7m a 21m, 40%. Os afastamentos para lotes de até 7m em suas dimensões deverão ser de 3m frontalmente e para os fundos, e 1,5m, lateralmente; para os lotes com dimensões de 7m a 21 m, os afastamentos frontal e de fundos de 5m, e lateral de 3m. No entanto, serão dispensados de afastamento lateral e frontal unidades residenciais unifamiliares que não possuir aberturas laterais e de fundos. Já os lotes para fins industriais nunca poderão ser inferior a 800m² e cuja largura do lote seja menor que 20m. Os afastamentos mínimos serão de 3m, sendo que deverá ser de 5m quando de frente ao passeio público, devendo a prefeitura definir o sentido do mesmo. 2. Definição do que é subutilização, não utilização e terreno vazio. R. A definição no Plano Diretor está especificada a partir da caracterização da metragem quadrada e seu coeficiente: solo urbano não edificado e sub-utilizado. Para o chamado solo urbano não edificado, se caracteriza em terrenos com área superior a 250 m² onde o coeficiente é zero. Para os sub-utilizados, se caracterizam em terrenos com área superior a 250 m² onde o coeficiente de aproveitamento não atingir o mínimo de 0,3, com exceção de: imóveis de uso não residencial cujas atividades econômicas necessitarem de instalações diferenciadas; imóveis sujeitos a disposições legais específicas por interesse ambiental ou histórico-cultural. 10

11 3. Definição de como se calculam os coeficientes de aproveitamento. R. Não há esta informação, mas possui o parâmetro a partir da metragem quadrada mínima quando da especificação dos imóveis não edificados, não utilizados ou subutilizados, situados na Zona de Ocupação Prioritária ZOP. 4. Definição das macrozonas e/ou zonas e seus coeficientes e/ou parâmetros de utilização. R. Não define macrozonas, zonas e seus respectivos coeficientes e parâmetros de utilização, apenas nomeia as zonas, a saber: 1 Zona de Ocupação Prioritária (ZOP); 2 Zona de Ocupação Secundária (ZOS); 3 Zona Prioritária de Reagriculturalização (ZPR); 4 Zona Prioritária de Proteção Ambiental (ZPPA). Já para as AEI (Áreas Especiais) há a definição de que compreendem parcelas do território que exigem tratamento especial na definição de parâmetros reguladores de usos e ocupação do solo, podendo sobrepor-se ao zoneamento. Os seus coeficientes e parâmetros, segundo a lei, deverão ser delimitados em lei municipais posteriores. Classificam-se em: I. Áreas Especiais de Interesse Social - AEIS; II. Áreas Especiais de Interesse Ambiental - AEIA; III. Áreas Especiais de Interesse Comercial - AEIC; IV. Áreas Especiais de Interesse do Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico AEIPH; V. Áreas Especiais de Interesse do Desenvolvimento Sócio Econômico AEIDSE. 5. Identificar o estabelecimento de zoneamento e políticas específicas para as áreas centrais e sítios históricos. R. O Plano transparece uma política clara de ocupação de vazios urbanos infraestruturados que possivelmente estão situados nas áreas centrais, a chamada ZOP, mas que só poderá ser verificada através dos anexos. 6. Identificar o estabelecimento de zoneamento específico para áreas de proteção ambiental. R. Áreas especiais de interesse ambiental e zona prioritária de proteção ambiental. V. ZEIS 1. Definição de tipos de ZEIS. R. O Plano aponta que, em lei posterior, o Executivo, num prazo de 6 anos, deverá encaminhar a Câmara Municipal, as definições das Áreas Especiais, bem como a identificação, delimitação e parâmetros urbanísticos do mesmo. Isto inclui as áreas especiais de interesse social. Cabe ressaltar que a nomenclatura utilizada se diferencia: ao invés de ZEIS, o Plano aponta as Áreas Especiais, mas que possuem a mesma função segundo o Estatuto da Cidade. 2. Definição da localização em mapa, ou coordenadas ou descrição de perímetro. R. No primeiro parágrafo do artigo 43, é apontado que as mesmas deverão ser definidas em lei específica. 11

12 3. Definição da população que acessa os projetos habitacionais nas ZEIS. R. Não há referência quanto à população que acessa, somente critérios. 4. Definição de tipologias habitacionais em ZEIS. R. Não. 5. A remissão para lei específica. R. Remete-se a um código de obras especifico para habitações populares que deve ser criado. 6. Caso as ZEIS já estejam demarcadas em mapas, identificar qual é o percentual da zona definido no plano. R. Por não ter tido acesso aos anexo dos mapas, não é possível responder esta questão. 7. Verificar se existem definições de investimentos em equipamentos sociais nas ZEIS, tais como investimentos em educação, saúde, cultura, saneamento, mobilidade, etc. R. Não. O plano aponta para definições e apontamentos que precisam ser feitos. Como necessidade de um estudo específico para tal. Art.43 1º. Os parâmetros urbanísticos para as Áreas Especiais, bem como a delimitação e identificação das mesmas serão definidas em leis municipais posteriores que o Poder Executivo encaminhará para a Câmara Municipal, no prazo máximo de seis anos a partir da publicação da presente lei, oportunidade na qual será regulamentada cada uma das classes nomeadas nos incisos de I a V. VI- Avaliação geral do zoneamento em relação ao acesso à terra urbanizada. 1. Qual o significado do zoneamento proposto sob o ponto de vista do acesso à terra urbanizada? (ou seja, procure avaliar o zoneamento, buscando identificar em que porções do território, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo zoneamento se favorece o acesso à terra urbanizada pelas classes populares ou, pelo contrário, se favorece a utilização das áreas pelos empreendimentos imobiliários voltados para classes médias e altas). Para fazer esta leitura, atentar para as seguintes características: tamanhos mínimos de lote, usos permitidos (incluindo possibilidades de usos mistos na edificação) e possibilidade de existência de mais de uma unidade residencial no lote. R. Como não há acesso aos mapas do Plano, a resposta se baseia no que está especificado na lei. O texto transparece que o zoneamento tem como premissa contribuir para o planejamento visando à distribuição espacial da população, assim como as atividades econômicas para que o crescimento urbano não seja desordenado e não prejudique o meio ambiente. Além disso, no art.36 no item III, quando mencionado sobre a ordenação e controle do uso do solo, o zoneamento tem como premissa combater e evitar o uso que impacte negativamente na infraestrutura urbana da cidade, bem como o processo especulativo dos imóveis urbanos a fim de coibir a não utilização e a sub-utilização da terra urbana. Conseqüentemente, este tipo de diretriz possibilita o processo de garantia da função social da propriedade. No entanto, não é possível avaliar precisamente a grau aplicabilidade, uma vez que não é sabido se os mapas e anexos oferecem dados mais específicos para as zonas, visto que o plano apenas descreve as áreas correspondentes a cada zona, definindo os locais, de maneira geral, onde há 12

13 restrição de parcelamento do solo. Além do mais, é mencionado que há necessidade de lei específica para definição de parâmetros urbanísticos para as Áreas Especiais. Quanto à integração dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade e as Zonas definidas no Plano, são determinadas restrições na ZOP (Zona de Ocupação Prioritária) a partir do parcelamento, edificação e utilização compulsórios, IPTU progressivo no tempo, outorga onerosa, direito de construir e alteração de uso do solo, e operações urbanas consorciadas. O ultimo instrumento também aplicável a ZOS (Zona de Ocupação Secundária). 2. Avaliar este zoneamento do ponto de vista quantitativo (percentual do território urbanizável destinado ao território popular frente ao percentual de população de baixa renda no município) e qualitativo ( localização deste território no município) R. Por não ter tido acesso aos anexos, não é possível responder esta pergunta. VII. Instrumentos de Política Fundiária 1. Para cada um dos instrumentos de políticas de solo listados abaixo, é necessário verificar: a. Edificação/Parcelamento Compulsórios /IPTU progressivo no tempo: - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. R. Sua forma de aplicação está prevista no Titulo IV sobre os Instrumentos da Política Pública e sua especialidade em lei especifica a ser elaborada. - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto-aplicável através do próprio plano. R. A forma de aplicação está especificada a partir dos artigos do Estatuto da Cidade 5º, 6º, 7º e 8º, e especifica parâmetros de coeficientes de aproveitamento para solos urbanos não edificados e subutilizados, mas as condições, prazos e critérios para a sua aplicação deve ser definida em lei especifica. Assim, podemos dizer que não é auto-aplicável. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. R. Não há prazo definido de forma específica para o instrumento. No entanto, no art.44, inicial do Título IV sobre os Instrumentos da Política Pública, estabelece que com base tanto nos princípios como nas diretrizes do Plano, a legislação urbanística e ambiental terá o prazo de dois anos para revisão e/ou elaboração. - Se é auto-aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). R. Não é auto-aplicável, mas define que os parâmetros do instrumento não aplicáveis na Zona de Ocupação Prioritária. - Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou o seu macrozoneamento. Qual? R. Está vinculada ao macrozoneamento, pois delimita a zona de aplicação a partir da 13

14 ZOP, e está de acordo com a premissa do art.36 no item d que menciona a necessidade de reter a especulação do imóvel urbano. Além disso, o item VI do art. 4 sobre a função social da propriedade afirma como pressuposto do Plano: Promover a distribuição de usos e intensidades de ocupação do solo de forma equilibrada em relação à infraestrutura disponível, aos transportes, às políticas rurais e ao aproveitamento racional e adequado, de modo a evitar ociosidade e sobrecarga dos investimentos coletivos. - Caso auto-aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. R. Não é auto-aplicável e não prevê prazo de transição. - Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; R. Não há este tipo de identificação. - Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. R. Não há definições para a sua revisão futura. - Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. R. Não está definido. - Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. R. Os procedimentos não estão definidos, apenas os indica quando cita os artigos do Estatuto da Cidade que define minimamente os procedimentos de cobrança e prazos para a aplicação do IPTU progressivo e a desapropriação com pagamentos em títulos. - No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. - Identificar se está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida. - Identificar para onde vão os recursos. - Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades - Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. A priori, a gestão é de responsabilidade do executivo municipal, conforme o Estatuto da Cidade. - Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. R. O Plano prevê lei específica para o instrumento de parcelamento, edificação e utilização compulsório, IPTU progressivo no tempo e desapropriação com pagamentos em títulos. - Identificar se estão definidos prazos. R. Não há este tipo de definição para a lei específica, apenas que a legislação 14

15 urbanística seja elaborada ou revisada no prazo de dois anos. - No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria sujeito ao EIV. b. Outorga Onerosa (de direitos de construção ou alteração de usos) - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. R. Sua forma de aplicação está prevista no Titulo IV sobre os Instrumentos da Política Pública e sua especialidade em lei especifica a ser elaborada. - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto-aplicável através do próprio plano. R. A forma de aplicação está especificada a partir dos artigos do Estatuto da Cidade, 28, 29, 30 e 31, e especifica as condições gerais para a sua aplicação, sendo minimamente regulamentada a fórmula de cálculo de cobrança, os casos de isenção e a contrapartida do beneficiário. Assim, podemos dizer que não é auto-aplicável e não segue a premissas determinadas pelo Estatuto, como a questão do coeficiente de aproveitamento e a fixação de áreas onde poderá ser permitida a alteração de uso do solo. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. R. Não há prazo definido de forma específica para o instrumento. No entanto, no art.44, inicial do Título IV sobre os Instrumentos da Política Pública, estabelece que com base tanto nos princípios como nas diretrizes do Plano, a legislação urbanística e ambiental terá o prazo de dois anos para revisão e/ou elaboração. - Se é auto-aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). R. Não é auto-aplicável, mas define que os parâmetros do instrumento não são aplicáveis na Zona de Ocupação Prioritária. - Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou o seu macrozoneamento. Qual? R. Está vinculada ao macrozoneamento, pois delimita a zona de aplicação a partir da ZOP, e está de acordo com as premissas do art. 3º sobre a função social da propriedade quando menciona no item VI: Promover a distribuição de usos e intensidades de ocupação do solo de forma equilibrada em relação à infra-estrutura disponível, aos transportes, às políticas rurais e ao aproveitamento racional e adequado, de modo a evitar ociosidade e sobrecarga dos investimentos coletivos. - Caso auto-aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. R. Não é auto-aplicável e não prevê prazo de transição. - Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; R. Não há este tipo de identificação. 15

16 - Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. R. Não há definições para a sua revisão futura. - Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. R. Não está definido. - Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. R. Os procedimentos não estão definidos. - No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. Apenas que a contrapartida financeira a ser prestada pelo interessado, deve estar de acordo com o Estatuto da Cidade e que a isenção definida em lei específica. - Identificar se está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida. R. Não há este tipo de definição, pois é remetida a uma lei específica a ser elaborada. - Identificar para onde vão os recursos. - Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades R. Não há este tipo de definição, mas o Estatuto da Cidade no artigo 30 aponta que os recursos conquistados a partir da adoção do instrumento, deve ser aplicado conforme artigo 26 que enumera as finalidades: regularização fundiária, execução de programas e projetos de habitação de interesse social, ordenamento e direcionamento da expansão urbana, implantação de equipamentos urbanos e comunitários, criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental e proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. - Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. - Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. R. O Plano prevê lei específica para a outorga onerosa do direito de construir e alteração de uso do solo. - Identificar se estão definidos prazos. R. Não há este tipo de definição para a lei específica, apenas que a legislação urbanística seja elaborada ou revisada no prazo de dois anos. - No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria sujeito ao EIV. c. Operação Interligada: o instrumento não é tratado no Plano. d. ZEIS Zonas de Especial Interesse Social: 16

17 - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. R. Sua forma de aplicação está prevista no Titulo III sobre o Zoneamento Territorial, mas definidas com Áreas Especiais de Interesse Social -AEIS cujo instrumento poderá se sobrepor ao zoneamento previsto no Plano. - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto-aplicável através do próprio plano. R. A especificação da forma de aplicação é transferida a leis municipais posteriores que o Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal. Assim, podemos dizer que não é auto-aplicável. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. R. O prazo máximo para a elaboração, segundo o Plano, é de seis anos a partir da publicação da lei. - Se é auto-aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). R. Não é auto-aplicável e aponta a elaboração de lei especifica como documento onde haverá tal delimitação. - Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou o seu macrozoneamento. Qual? R. Está vinculada a Política de Habitação e Regularização Fundiária, Capítulo VII, principalmente em relação ao item II do art. 20 quando mencionada as frentes de atuação referente as ações prioritárias, a saber: a) A frente reguladora, que visa um crescimento e desenvolvimento territorial ordenado e estratégico para o Município;. b) A frente sistêmica, que visa atender e solucionar os problemas habitacionais e de regularização fundiária acumulados ao longo dos anos nas áreas mais carentes do município; c) A frente emergencial, que visa solucionar os problemas habitacionais gerado por grandes catástrofes e por habitações irregulares e em áreas de risco. - Caso auto-aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. R. Não é auto-aplicável e não prevê prazo de transição. - Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; R. Não há este tipo de identificação. - Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. R. Não há definições para a sua revisão futura. - Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. R. Não está definido. - Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. R. Os procedimentos não estão definidos. 17

18 - No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. - Identificar se está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida. - Identificar para onde vão os recursos. - Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades - Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. - Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. R. O Plano prevê lei específica para as Áreas Especiais que deverão estabelecer diretrizes para a compatibilizarão entre as diferentes classes de zonas especiais, na hipótese de sobreposição das mesmas. - Identificar se estão definidos prazos. R. O prazo é de no máximo seis anos. - No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria sujeito ao EIV. e. Operação Urbana - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. R. Sua forma de aplicação está prevista no Titulo IV sobre os Instrumentos da Política Pública e sua aplicação específica referente às zonas onde é aplicável, de acordo com parecer técnico do Fórum da Cidade estabelecido pelo Plano Diretor. - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto-aplicável através do próprio plano. R. A forma de aplicação está especificada a partir dos artigos do Estatuto da Cidade 32,33, 34, reproduzindo o parágrafo 1º do Estatuto da Cidade. Além de não se remeter a lei especifica, não pode ser considerado auto-aplicável. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. R. Não há definição ou menção de lei específica e prazos. - Se é auto-aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). 18

19 R. Não pode ser considerado auto-aplicável, pois o Estatuto da Cidade estabelece que a lei específica deva ser baseada no Plano e o mesmo não faz referência alguma, mas estabelece as zonas a ser aplicado o instrumento: ZOP e ZOS. - Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou o seu macrozoneamento. Qual? R. Está vinculada ao macrozoneamento, pois delimita a zona de aplicação a partir da ZOP e ZOS, além de estar de acordo com as diretrizes do plano em que reconhece o direito a um meio ambiente equilibrado seja nos centros urbanos seja no meio rural, assim como da questão da função social da propriedade. - Caso auto-aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. R. Não é auto-aplicável e não prevê prazo de transição. - Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; R. Não há este tipo de identificação. - Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. R. Não há definições para a sua revisão futura. - Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. R. Segundo o artigo 49, o Fórum da Cidade deve emitir parecer para a sua realização. - Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. R. Os procedimentos não estão definidos. - No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. - Identificar se está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida. - Identificar para onde vão os recursos. - Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades - Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. - Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. R. O Plano não prevê lei específica para as operações urbanas consorciadas. - Identificar se estão definidos prazos. R. Não há este tipo de definição para a lei específica, apenas que a legislação urbanística seja elaborada ou revisada no prazo de dois anos. 19

20 - No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria sujeito ao EIV. f. Transferência do Direito de Construir: - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. R. Sua forma de aplicação está prevista no Titulo IV sobre os Instrumentos da Política Pública, reproduzindo o artigo 35 do Estatuto da Cidade, literalmente, e deixando a cargo do executivo municipal autorizar a sua utilização. - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto-aplicável através do próprio plano. R. A forma de aplicação está especificada a partir dos artigos do Estatuto da Cidade. Assim, podemos dizer que não é auto-aplicável. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. R. Não há prazo definido de forma específica para o instrumento. No entanto, no art.44, inicial do Título IV sobre os Instrumentos da Política Pública, estabelece que com base tanto nos princípios como nas diretrizes do Plano, a legislação urbanística e ambiental terá o prazo de dois anos para revisão e/ou elaboração. - Se é auto-aplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perímetro). R. Não é auto-aplicável e não define perímetro para tal. - Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou o seu macrozoneamento. Qual? R. Está vinculada aos princípios da função social da propriedade explicita nos princípios do Plano. - Caso auto-aplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. R. Não é auto-aplicável e não prevê prazo de transição. - Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; R. Não há este tipo de identificação. - Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. R. Não há definições para a sua revisão futura. - Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. R. Afirma que o Executivo Municipal poderá autorizar a transferência do direito de construir. - Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. R. Os procedimentos não estão definidos. 20

21 - No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos critérios de isenção. - Identificar se está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida. - Identificar para onde vão os recursos. - Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades - Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. - Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. R. O Plano apenas prevê lei específica para o instrumento, assim como descrito no Estatuto da Cidade. - Identificar se estão definidos prazos. R. Não há este tipo de definição para a lei específica, apenas que a legislação urbanística seja elaborada ou revisada no prazo de dois anos. - No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria sujeito ao EIV. g. EIV Estudos de Impacto de Vizinhança: apenas define que a Lei de EIV deve ser revisada e/ou elaborada, conforme art.44. h. Concessão de uso especial para moradia: o Plano não menciona o instrumento. i. Direito de superfície: o Plano não menciona o instrumento. j. Direito de preempção - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. R. Sua forma de aplicação está prevista no Titulo IV sobre os Instrumentos da Política Pública, afirmando que poderá ser aplicado em qualquer localidade do município. - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto-aplicável através do próprio plano. R. A forma de aplicação está especificada a partir dos artigos do Estatuto da Cidade. Assim, podemos dizer que não é auto-aplicável. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua 21

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