ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 2. Profª. Lívia Bahia

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1 ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 2 Profª. Lívia Bahia

2 Assistência de Enfermagem ao Parto O controle da dor no trabalho de parto De difícil avaliação pelo seu caráter subjetivo; Com a evolução do trabalho de parto e progressão da apresentação, a dor assume características somáticas em decorrência da distensão perineal

3 Repercussões Materno Fetais Dentre as alterações que acompanham a dor, pode-se destacar: o Aumento do volume minuto, acompanhado de aumento do consumo de oxigênio em torno de 40% acima dos níveis anteriores ao trabalho de parto, podendo chegar até 100% durante o segundo estágio. Essa hiperventilação pode diminuir a PaCO2 materna e 10 a 20 mmhg e elevar p ph arterial até 7,55 7,60. Pode reduzir o estímulo ventilatório materno, reduzindo a PaO2 materna em 10 a 50%. Quando PaO2 cai abaixo de 70 mmhg, o feto pode sofrer hipoxemia e apresentar desacelerações de sua frequência cardíaca;

4 o Aumento progressivo do débito cardíaco materno. No período de dilatação há aumento de 10 a 15% e de 50% no segundo período. Pode chegar até 80% acima dos valores preliminares imediatamente após o parto; o Aumento dos níveis de adrenalina, noradrenalina, cortisol e ACTH no sangue materno; o Modificações na função gastrointestinal o Acidose metabólica materna progressiva

5 Métodos de Analgesia o Métodos não Farmacológicos o Métodos Farmacológicos Sistêmicos o Métodos Farmacológicos regionais

6 o Métodos não Farmacológicos: - Método Psicoprofilático: o mais popular foi introduzido por Lamaze em 1994, com preparo da mulher para o trabalho de parto através de programa educacional sobre fisiologia do parto, além de exercícios físicos e respiratórios. Pode ser usado na fase inicial de trabalho de parto e complementado com outras técnicas quando necessário; - Acupuntura: produz analgesia através da liberação de endorfinas pelo Sistema Nervoso Central. Na maioria dos casos, obtém-se alívio parcial da dor e muitas parturientes necessitam de métodos adicionais no segundo estágio de trabalho de parto; - Estimulação elétrica transcutânea: produz analgesia através da colocação de

7 o Outros Métodos alternativos no controle da dor: Hidroterapia refere-se ao banho de imersão ou aspersão. Oferece alívio sem interferir na progressão do parto e sem trazer prejuízos ao RN;

8 Deambulação e mudança de posição auxiliam a acelerar o trabalho de parto em razão de acrescentar os benefícios da gravidade e as mudanças no formato da pelve;

9 Exercícios de relaxamento visa reduzir a ansiedade e tensão muscular, tranquilizando a mente e relaxando os músculos; Técnica de respiração passa pelo estabelecimento de um reflexo condicionado, contração/respiração, trazendo a tona a respiração cachorrinho e buscando a hiperventilação durante as contrações; Acelera sua respiração quando a contração aumenta e atinge o máximo e a reduz quando a contração começa a diminuir;

10 Massagem propicia o alívio das tensões, aliviando as dores do parto; Bola de parto diminui contração dolorosa durante contração uterina de acordo com a movimentação. Ajuda na rotação e descida fetal;

11 Musicoterapia - é a melhoria das capacidades humanas através do uso das influências da música sobre o funcionamento do cérebro;

12 o Métodos Farmacológicos Sistêmicos: - Geralmente utiliza-se via parenteral e raramente inalatória; - Vantagens: facilidade de administração e aceitação das parturientes; - Os opióides são agentes eficientes quando empregados via sistêmica para controlar a dor no trabalho de parto; - A administração sistêmica requer cautela para não provocar depressão respiratória materna e/ou neonatal; - Efeitos colaterais maternos: náuseas, vômitos e raramente depressão respiratória;

13 o Métodos Farmacológicos Regionais: A analgesia produzida por bloqueios regionais apresenta vantagens em relação aos métodos sistêmicos, sem depressão do feto; - Bloqueio do pudendo: Os nervos pudendos têm sua origem nas raízes sacrais e inervam o períneo, vagina, reto e parte da bexiga; Está indicado somente para o segundo estágio; Complicações: relacionadas à punção hematomas ou abcessos- ou à toxicidade sistêmica dos anestésicos locais por administração intravenosa inadvertida;

14 o Métodos Farmacológicos Regionais: - Analgesia Peridural: proporciona alívio da dor considerado bom por 80 a 90% das parturientes. Vantagens: controle da dor, efeito prolongado, controle da intensidade e da extensão do bloqueio, ausência de depressão respiratória materna e fetal; Efeitos indesejáveis: hipotensão materna secundária ao bloqueio simpático, relaxamento muscular do assoalho pélvico e da parede abdominal ( pode dificultar rotação interna do polo cefálico fetal dentro do canal de parto e eventual prolongamento do período expulsivo)

15 o Métodos Farmacológicos Regionais: - Raquianestesia: adequada no final do primeiro estágio e durante o período expulsivo. Efetiva para ter um bom relaxamento perineal (quando necessário utilização de fórceps) tendo a apresentação fetal já iniciado a progressão dentro do canal de parto. Indicada também para manipulação e revisão do canal de parto e Utero; Desvantagens: cefaleia pós punção, níveis altos de bloqueio com perda da prensa abdominal seguida de dificuldade na progressão fetal e retardo do período expulsivo; - Bloqueio combinado raqui-peridural: basicamente, consiste na aplicação das

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