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3 PARTO OPERATÓRIO

4 FÓRCEPS PRÉ-REQUISITOS PARA APLICAÇÃO: Feto vivo Proporção feto-pélvica (planos +1,+2,+3) Dilatação completa do colo Bolsa rota Diagnóstico correto da variedade de posição Médico com domínio da técnica Cuidado com diagnóstico equivocado de altura de apresentação quando da presença de bossa serosanguínea

5 FÓRCEPS INDICAÇÕES: ESTADO FETAL NÃO TRANQUILIZADOR PROFILÁTICO (EX: DOENÇAS MATERNAS) SEGUNDO PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO PROLONGADO CABEÇA DERRADEIRA NA APRESENTAÇÃO PÉLVICA Quando o fórceps se torna imperativo, é porque estão desfavoráveis as condições para uma cesariana! São frequentes as imputações indevidas ao fórceps como responsável por danos relacionados a hipóxia fetal.

6 2º PERÍODO: DURAÇÃO X INTERVENÇÃO 79% Fonte: AJOG, 2004

7 MODELOS DE FÓRCEPS SIMPSON Variedades de posição diretas e oblíquas Mais utilizado KIELLAND Variedades de posição transversas Elevada morbidade MARELLI Auxiliar extração fetal nas cesarianas PIPER Extração na cabeça derradeira (feto pélvico)

8 FÓRCEPS DE SIMPSON Ramos cruzados Articulação inglesa (fixa) Cabo com digitações: guia de dedos Colher fenestrada Curvatura pélvica proeminente

9 FÓRCEPS DE KIELLAND Ramos cruzados Articulação por deslizamento (móvel) Cabo liso com aletas Hastes sobrepostas (direita sobre a esquerda) Colher fenestrada com bordas lisas e arredondadas Curvatura pélvica discreta (específico para rotação) Curvatura cefálica pequena

10 FÓRCEPS DE MARELLI Específico para extração fetal em cesárea Ramos cruzados Articulação inglesa Cabo liso Colher fenestrada Ausência de curvatura pélvica

11 FÓRCEPS DE PIPER Fórceps longo Colheres afiladas Acentuada curvatura perineal Cabeça derradeira feto pélvico

12 TÉCNICA SEQUÊNCIA APLICAÇÃO FÓRCEPS ABCDEFGHIJ

13 SEQUÊNCIAMENTO PARA APLICAÇÃO DE FÓRCEPS A. Ajuda (solicitar). Avise a paciente. Anestesia Avaliar B. Bexiga vazia C. Colo uterino completamente dilatado D. Determinar a variedade de posição. Preparar Distócia de Ombro E. Equipamento (Conferir colheres do fórceps) F. Fórcipe (Inserção das colheres) G. Gentil Tração (Prova tração e Tração nas contrações) H. Hora de elevar os cabos I. Incisão: realização de episiotomia J. Já é hora de retirar o fórceps (Quando mandíbula acessível)

14 VARIEDADE DE POSIÇÃO Verificação das fontanelas e da sutura sagital

15 APRESENTAÇÃO DO FÓRCIPE OCCIPITO PÚBICO (OP) OCCIPITO-SACRO (OS)

16 APLICAÇÃO DO FÓRCEPS Nos fetos em apresentação direta, primeiro introduzir a colher esquerda e, a seguir, a direita

17 AVALIAÇÃO DA CORRETA APLICAÇÃO FÓRCEPS Sutura sagital equidistante dos dois cabos Fontanela posterior deve ficar a distancia de um dedo acima do plano das hastes. Nas colheres fenestradas deve caber no máximo uma polpa digital entre a cabeça fetal e a cauda das colheres. Pega :biparieto-malo-mentoniano

18 PEGA IDEAL: BIPARIETO-MALO-MENTONIANA OP OS Occípito anteriores = jumélios posteriores relacionados à face Occípito posteriores = jumélios anteriores relacionados à face

19 TÉCNICA DE TRAÇÃO DO FÓRCEPS Técnica, direção e força devem ser adequadas

20 COMPLICAÇÕES MATERNAS: Infecção puerperal Lacerações do canal do parto, das vias urinárias, do reto, dos plexos nervosos e da bacia óssea FETAIS: Escoriações Hematomas Lesões nervosas Hemorragias encefálicas Fraturas de clavícula

21 CONDUTAS QUE SE ASSOCIAM A MENOR NECESSIDADE DE FÓRCEPS

22 COMO REDUZIR INCIDÊNCIA DE FÓRCEPS SUPORTE EMOCIONAL CONTÍNUO (A) Redução na duração do trabalho de parto e probabilidade de parto vaginal assistido. ADOÇÃO DE POSIÇÃO VERTICAL OU LATERAL (A) Redução na duração do 2º período do trabalho de parto, no número de partos operatórios e de episiotomias. RETARDAR OS PUXOS EM PRIMÍPARAS (A) Redução da necessidade de rotação instrumental do polo cefálico fetal. EVITAR ANALGESIA PERIDURAL (A) Analgesia peridural se associa com aumento de procedimentos operatórios. Can operative vaginal delivery be avoided? Royal college of obstetrics and gynecology (2011)

23 VÁCUO-EXTRATOR Condições e indicações semelhantes a do fórceps No entanto não está indicado no sofrimento fetal agudo pela necessidade de maior tempo para extração fetal

24 INSTRUMENTAL

25 VANTAGENS DO VÁCUO-EXTRATOR EXERCE MENOR FORÇA SOBRE A CABEÇA DO FETO REQUER MENOS ANESTESIA PROVOCA MENOR LACERAÇÃO DA VAGINA E DO COLO UTERINO PODE REDUZIR A FREQÜÊNCIA DE EPISIOTOMIAS, LACERAÇÕES E ROTURA DE ESFÍNCTER ANAL (C)

26 DESVANTAGENS DO VÁCUO-EXTRATOR O período expulsivo pode demorar mais em relação ao fórceps O eixo da tração deve ser apropriado para evitar a perda do vácuo Aumento na incidência de céfalo-hematoma e hemorragia retiniana do RN Não é primeira escolha no sofrimento fetal agudo

27 SEQUÊNCIAMENTO PARA APLICAÇÃO DE VÁCUO EXTRATOR A. Ajuda (solicitar). Avise a paciente. Anestesia Avaliar B. Bexiga vazia C. Colo uterino completamente dilatado D. Determinar a variedade de posição. Preparar Distócia Ombro E. Equipamento (Conferir vácuo-extrator) F. Fontanela Posterior G. Gentil Tração (Prova tração e Tração com técnica adequada) H. Hora de elevar I. Incisão: avaliar episiotomia ( pode não ser necessária) J. Já é hora de retirar o vácuo (Quando raiz mandíbula acessível)

28 POSICIONAMENTO DO VÁCUO EXTRATO F. FONTANELA POSTERIOR Aplicar a cúpula sobre a sutura sagital e próximo da fontanela posterior (centro :3 cm a frente). CUIDADO: SE CAMPÂNULA DO VÁCUO EXTRATOR ESTIVER SOBRE A FONTANELA, PODE HAVER LESÃO FETAL GRAVE.

29 TÉCNICA DA TRAÇÃO DO VÁCUO EXTRATOR G. GENTIL TRAÇÃO A tração deve ser aplicada em ângulo reto com o plano da cúpula (durante a contração) Realizar tração constante na linha do canal de parto, para evitar trauma fetal Quando a cabeça fetal se apoiar na sínfise para iniciar a deflexão, o cabo é levantado da posição horizontal para quase vertical

30 TÉCNICA DA TRAÇÃO DO VÁCUO EXTRATOR

31 TÉCNICA DO ÓDON DEVICE

32 JUDICIALIZAÇÃO DA OBSTETRÍCIA LEMBRAR-SE DE REALIZAR DESCRIÇÃO DETALHADA DO PROCEDIMENTO E DA INDICAÇÃO DO PROCEDIMENTO NO PRONTUÁRIO

33 CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

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