ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO. Apostila 07
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- Isaque Bandeira Beltrão
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1 ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO Apostila 07
2 ORIENTAÇÕES E PRECAUÇÕES Todo programa de exercício p/ população de alto risco devem ser estabelecidos individual/te, com base: - no diagnóstico; - limitações da paciente; - avaliações fisioterapêuticas; - consulta ao médico. As atividades precisam atender as necessidades da gestante e NÃO DEVEM COMPLICAR AINDA MAIS SUA CONDIÇÃO.
3 A paciente precisa ser monitorada de perto, durante todas as atividades. Alguns exercícios devem ser realizados com cautela, para não provocar contrações uterinas. Devem ser orientadas a esvaziar a bexiga com frequência.
4 Qualquer aumento na pressão intraabdominal deve ser evitado. Os exercícios devem ser lentos, homogêneos e simples; devem requerer o mínimo de esforço. Muitas gestações de risco resultam em partos por cesariana, o fisioterapeuta deve orientar as pacientes sobre o parto por cesariana.
5 METAS GERAIS Diminuir a rigidez instruções de posicionamento; facilitação na mobilidade articular possível. Manter volume muscular e melhorar circulação exercícios de alongamento e fortalecimento dentro do limites impostos pelo médico. Melhorar propriocepção atividades de movimento p/ o máximo de partes do corpo que for possível.
6 Melhorar a postura dentro dos limites possíveis orientação postural; instruções de mobilidade no leito e técnicas de transferência. Alívio do tédio variar as atividades e posicionamento para os exercícios; técnicas de relaxamento. Preparo p/ parto orientação sobre parto, treino respiratório e exercícios específicos.
7 CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA NA GESTAÇÃO DE RISCO 1 EXERCÍCIOS METABÓLICOS: para drenagem do edema, principalmente MMII (bomba muscular). 2 EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: afim de aumentar a capacidade respiratória, as trocas gasosas que estão diminuídas pelo deslocamento do diafragma (devido o aumento do volume uterino).
8 Objetivo: Ativar a circulação dos MMII e relaxamento.
9 Decúbito dorsal, MMII apoiados na bola. Realizar a dorsiflexão e flexão plantar dos pés. Tempo: 1 a 2 minutos. Pode ser realizado em todo período gestacional, principalmente nos últimos meses que os membros inferiores tendem a um edema maior.
10 Respiração torácica profunda
11 Expande o tórax na sua porção superior. Este é o padrão respiratório típico ao final da gestação. Deve-se praticá-la com pouca intensidade. É usada para conscientizar os padrões respiratórios da gestante.
12 TÉCNICA Inspirar pelo nariz, lenta e profundamente, procurando, expandir somente o tórax (o diafragma movimenta-se). Expirar lenta e suavemente pela boca como se estivesse apagando uma vela (freno labial).
13 Respiração abdominal
14 Expande o tórax na sua porção inferior. Pode favorecer com o rebaixamento diafragmático, prisões de ventre e estímulo das funções renais e intestinais. Favorece também o relaxamento. Padrão respiratório que deverá ser adotado regularmente, principalmente em período de trabalho de parto, relaxando a gestante e melhorando sua oxigenação sangüínea.
15 TÉCNICA Inspirar pelo nariz lenta e profundamente, procurando dilatar o abdômen. Expirar pela boca com freno labial, sentindo o movimento somente na região abdominal e não na torácica.
16 3 PA: se estiver controlada pode ser trabalhada a musculatura de períneo e abdominais devido ao fato desses músculos trabalharem em sinergismo. 4 MASSAGEM DE DRENAGEM LINFÁTICA: para drenar edema no caso da PA estar descompensada. 5 ANTERO e RETROVERSÃO DA PELVE.
17 Massagem realizada com as mãos na região lombosacra com movimentos circulares
18 6 ALONGAMENTOS: principalmente MMII, por causa da posição ginecológica na hora do parto. 7 - RELAXAMENTOS. 8 ORIENTAÇÕES: sobre as modificações do corpo durante a gravidez, esclarecimentos sobre a hora do parto.
19 Massagens: promove o relaxamento, diminui a sensação de desconforto e dor, melhora a circulação, dar segurança e bem-estar.
20 ALONGAMENTOS
21 OBSERVAÇÕES Verificar constantemente a PA. Pacientes Cardiopatas de classe I e II. Essa conduta estará sujeita a diversas alterações de acordo com o quadro da paciente e o seu estado físico.
22 COMPROMETIMENTO E PROBLEMAS DA PACIENTE ACAMADA Rigidez articular e dores musculares. Fraqueza muscular e atrofia. Complicações vasculares.
23 Constipação devido a falta de exercício. Alterações posturais (maior grau). Tédio/ Depressão. Sobrecarga emocional. Ansiedade sobre a situação em casa ou nascimento duvidoso.
Ao educador físico, também depende o bem-nascer da criança, resultado do programa que irá aplicar a futura mamãe.
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