um polinômio de grau menor ou igual a n. Consideremos a edo na variável t

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "um polinômio de grau menor ou igual a n. Consideremos a edo na variável t"

Transcrição

1 MAT Cálculo III - 1 o SEMESTRE de IFUSP EQUAÇÕES DIFERENCIAIS COM COEFICIENTES CONSTANTES Referência: A Formula Substituting the Undetermined Coefficients and the Annihilator Methods, Oswaldo Rio Branco de Oliveira, International Journal of Mathematical Education in Sciences and Technology 44(3) (2013), , Oswaldo Rio Branco de Oliveira Apresentaremos a RESOLUÇÃO DE P ( d dt) x = R(t)e γt, R = R(t) um polinômio real e γ C Antes, mostremos alguns lemas Lema 1 Sejam a n,,a 1,a 0 números não todos nulos e R(t) = b n t n + +b 1 t+b 0 um polinômio de grau menor ou igual a n Consideremos a edo na variável t a n x (n) +a n 1 x (n 1) + + a 1 x +a 0 x = R(t) = b n t n + + b 1 t +b 0 (a) Se a 0 0, então existe uma solução polinomial Q, com grau(q) = grau(r) (b) Seja k = max{i : a 0 = 0,,a i = 0} Então, a edo tem uma solução polinomial da forma Q = t k+1 R 1, com grau(r 1 ) = grau(r) Prova (a) Resolvamos o par de equações (11) { Q(t) = cn t n +c n 1 t n 1 + +c 2 t 2 +c 1 t+c 0, a 0 Q+a 1 Q +a 2 Q + + a j Q (j) + +a n 1 Q (n 1) +a n Q (n) = R, identificando o coeficiente de t n i nas parcelas a j Q (j), j i [notemos que nas demais parcelas tal coeficiente é zero] Fixada tal parcela um fator deste coeficiente surge do trivial cômputo, d j c n i+j } = c dt j{tn i+j n i+j (n i+j)(n i+j 1) (n i+1)t n i, 1

2 e o coeficiente é então (n i+j)! a j c n i+j (n i)! O coeficiente de t n i no sistema (11) satisfaz, ordenando a soma em ordem decrescente em j = i,i 1,,0, n! (i) a i c n (n i)! + +a (n i+j)! jc n i+j + +a 0 c n i = b n i, i = 0,1,2,,n (n i)! Pelas expressões (i) acima obtemos a equação matricial (matriz triangular inferior) trivialmente resolúvel, a a 1 n a n! (n 1)! a 2 a (n 2)! 1 a (n 2)! n! (n 1)! (n i+j)! a i a (n i)! i 1 a (n i)! j a (n i)! a a 0 0 a n n! a 2 2! a 1 a 0 c n c n 1 c n 2 c n i c 2 c 1 c 0 = b n b n 1 b n 2 b n i b 2 b 1 b 0 (b) Neste caso, a equação é a n x (n) + +a k+1 x (k+1) = R Por (a), a equação a n y (n k 1) + +a k+1 y = R, com k +1 n, têm solução y(t) = Q(t), com grau(q) = grau(r) Integrando a função y = y(t) (k + 1)-vezes, e escolhendo em cada integração zero para termo independente, obtemos a solução desejada (vide exemplos ao final) 2

3 A FÓRMULA PARA P ( d dt) {Q(t)e γt } Lema 2 (Regra de Leibnitz para a n-ésima derivada de um produto) Sejam f e g duas funções em C (R) Então, Prova (fg) (n) = ( ) n f (j )g (n j) j Para n = 1 temos (fg) = f g +fg Supondo a fórmula para n, temos (fg) (n+1) = d dt = k=1 [ ( ] n )f (j) g (n j) = j ( ) n f (k) g (n+1 k) +f (n+1) g + k 1 ( ) n+1 = fg (n+1) + 0 ( n+1 k=1 n+1 ( ) n = f (k) g (n+1 k) k k=0 k [( ) n f (j+1) g (n j) + j k=1 ) f (k) g (n+1 k) + ( ] n )f (j) g (n+1 j) j ( ) n f (k) g (n+1 k) +fg (n+1) k ( ) n+1 f (n+1) g n+1 Neste texto, utilizaremos também uma fórmula para as derivadas de um polinômio Dado um polinômio p(t) = a n t n + +a 1 t+a 0 = a k t k, k=0 é fácil ver que p (j) (t) = k=j a k k! (k j)! tk j 3

4 O resultado a seguir é o principal deste texto Teorema 3 Consideremos o operador diferencial com coeficientes constantes e reais ( ) d d n P = a n dt dt +a d n 1 n n 1 dt + +a d 2 n 1 2 dt +a d 2 1 dt +a 0I e seu polinômio característico (com coeficientes reais) p(λ) = a n λ n +a n 1 λ n 1 + +a 1 λ+a 0 Seja Q = Q(t) uma função de classe C (R) Então, vale a fórmula P ( ) d {Q(t)e } [ ] γt p (n) (γ) = Q (n) + + p (γ) Q +p (γ)q +p(γ)q e γt dt n! 2! Prova Pela regra de Leibnitz segue k=0 ( d P [Q(t)e dt) γt ] = k=0 a k d k dt k [ Q(t)e γt ] [ k = a k k=0 ( ] k )Q (j) (t)γ k j e γt j Trocando a ordem no último somatório (entre colchetes) encontramos k ( ) [ k ] a k Q (j) γ k j k! Q (j) = a k j (k j)! γk j j! k=j Logo, = [ ( d P [Q(t)e dt) γt ] = p (j) (γ) Q(j) j! p (j) (γ) Q ]e (j) γt j! 4

5 Seja R(t) um polinômio com coeficientes reais, na variável real t Seja γ C Seja P(d/dt) um operador diferencial como no Teorema 3 Teorema 4 A equação diferencial ( ) d (41) P x = R(t)e γt, dt admite uma solução particular da forma Q(t)e γt, com Q(t) um polinômio satisfazendo a edo (42) p (n) (γ) n! Q (n) + + p (γ) Q + p (γ)q + p(γ)q = R 2! (a) Seγ éumnúmeroreal, podemossuporq = Q(t)umpolinômio realeentão, x p = x p (t) = Q(t)e γt é uma função real (b) Se γ não é real, então Q(t) têm coeficientes complexos e z p (t) = Q(t)e γt é uma solução complexa da edo (41) Escrevendo γ = α+βi, as funções x p = Re{z p } e y p = Im{z p } satisfazem ( ) ( ) d d P x p = R(t)e αt cosβt e P y p = R(t)e αt sinβt dt dt (c) Se p(γ) 0, então temos grau(q) = grau(r) (d) Se γ é raíz de multiplicidade k do polinômio característico podemos supor Q(t) = t k R 1 (t), comgrau(r 1 ) = grau(r) Prova Vide próxima página 5

6 P Notemos que p (n) (γ) = 1 n! Pelo Lema 2 uma solução particular x p (t) = Q(t)e γt satisfaz, ( ) d {Q(t)e } [ ] γt p (n) (γ) = Q (n) + + p (γ) Q + p (γ)q + p(γ)q e γt = R(t)e γt, dt n! 2! donde segue a equação (42) Pelo Lema 1 segue que existe um polinômio Q(t) resolvendo a equação (42) Provamos as afirmações iniciais A seguir, provemos (a), (b), (c) e (d) (a) Como R(t) é um polinômio real e γ é real, pelo Lema 1 segue trivialmente que podemos supor Q(t) um polinômio com coeficientes reais (b) Como γ é complexo, pelo Lema 1 segue que Q(t) tem coeficientes complexos Escrevendo obtemos ( d P dt z p (t) = Q(t)e γt = x p (t)+iy p (t), com x p (t) R e y p (t) R, ) (z p ) = P Donde concluímos (b) ( ) ( ) d d (x p )+ip (y p ) = R(t)e αt cosβt+ir(t)e αt sinβt dt dt (c) É óbvio, devido à equação (42), que se p(γ) 0 então grau(q) = grau(r) (d) Se γ é raíz de multiplicidade k do polinômio característico, então a edo p (n) (γ) n! Q (n) + + p(k) (γ) Q (k) = R(t), 2! tem, devido ao Lema 1, uma solução polinomial y(t) = Q (k) (t), satisfazendo grau(y) = grau(r) Integrando o polinômio y = y(t) k-vezes, e escolhendo termos independentes nulos a cada passo da integração, obtemos uma solução particular na forma desejada 6

7 O reseultado a seguir é muito útil no estudo das equações diferenciais com coeficientes constantes Sejam a n,a n 1,,a 0 coeficientes reais Suponhamos a n 0 Teorema 5 Consideremos a edo homogênea a n x (n) (t)+ +a 1 x (t)+a 0 x(t) = 0 Se γ é uma raíz de multiplicidade m do polinômio característico p(λ), então as m funções e γt,te γt,,t m 1 e γt são soluções da edo homogênea Prova Utilizemos que p(γ) = p (γ) = = p (m 1) (γ) = 0 e que d k (t j ) dt k = 0 se k > j Ao computarmos ( d P (t dt) j e γt ), para j = 0,,m 1, pela fórmula acima encontramos ( m 1 d P (t dt) j e γt ) = k=0 p k (γ) d k (t j ) + k! dt k k=m p k (γ) d k (t j ) k! dt k = 0+0 Conclusão: Dada uma edo com coeficientes constantes e de ordem n, determinando suas raízes características e suas respectivas multiplicidades algébricas encontramos n soluções da edo homogênea 7

8 Exemplos (E1) Resolva a edo x 5x +3x +9x = t 3 e 3t Solução O polinômio característico é p(λ) = λ 3 5λ 2 +3λ+9 = (λ 3) 2 (λ+1) A solução geral da edo homogênea associada é x h = c 1 e 3t +c 2 te 3t +c 3 e t, c 1,c 2,c 3 R Pelo Teorema 4 segue que existe uma solução particular x p = Q(t)e 3t, com Q(t) um polinômio real, da edo (E1), tal que (E11) p (3) 3! Q + p (3) 2! Q + p (3) 1! Q + p(3) Q = t 3 0! Mas, p = 3λ 2 10λ+3, p = 6λ 10 e p = 6 Donde (E11) reduz-se a Q +4Q = t 3, com solução polinomial Q = t3 4 +at2 +bt+c Donde, Q = 3 4 t2 +2at+b e Logo, t 3 = 4Q +Q = t 3 + ( 4a+ 3 ) t a = 3 16, b = 3 32 Q = t3 4 3 ( ) 4b+2a t + (4c+b) e c = 3 128, 16 t t e escolhemos as primitivas com termo independente nulo A solução geral é, x g = c 1 e 3t + c 2 te 3t + c 3 e t + Q = t4 16 t t t, Q = t5 80 t t3 64 3t2 256 ( t 5 80 t t3 64 3t2 256 ) e 3t, c is R 8

9 (E2) Resolva a edo x 2x +2x = t 2 e t cos t ) Solução Notemos que t 2 e t cos t = Re (t 2 e (1+i)t O polinômio característico é p(λ) = λ 2 2λ+2 = (λ 1) 2 +1, com raízes λ = 1±i Assim, a solução geral da equação homogênea associada é x h (t) = c 1 e t cost+c 2 e t sint, c 1,c 2 R Se z p (t) é solução particular complexa de z 2z +2z = t 2 e (1+i)t = t 2 e t (cost+isint), então x p (t) = Re ( z p (t) ) é solução particular real de (E2) Já vimos que existe uma tal z p (t) na forma (1) z p (t) = Q(t)e (1+i)t,com Q(t) um polinômio satisfazendo Q +p (1+i)Q +p(1+i)q = t 2 Temos p(1+i) = 0, p (λ) = 2λ 2 = 2(λ 1) e p (1+i) = 2i Obtemos Q +2iQ = t 2 Logo, Q é um polinômio de grau dois cujo coeficiente do monômio t 2 é 1 2i : Q = t2 2i +at+b Q = t +a = it+a e i t 2 = 2iQ +Q = t 2 +(2ai i)t+(2bi+a) Logo, a = 1 2 e b = 1 4i = i 4 Donde, Q = t2 2i + t 2 + i 4 = t2 i 2 + t 2 + i 4 e escolhemos Q(t) = t3 i 6 + t2 4 + ti 4 Substituindo Q(t) na equação (1) obtemos, [ z p (t) = t3 6 i + t2 4 + t ( ]e 4 i t e Resposta x p (t) = Re ( z p (t) ) = e t [ t 2 cost 4 x g (t) = c 1 e t cost+c 2 sint + e t [ t 2 cost 4 ) cost+isint + t3 sint 6 + t3 sint 6 tsint 4 tsint 4 ] ], c 1,c 2 R 9

10 (E3) Resolvamos a edo x +2x +2x = e αt sinβt,α,β R Solução O polinômio característico é p(λ) = λ 2 +2λ+2 = (λ+1) 2 +1, com raízes λ = 1±i A solução geral da edo homogênea associada é x h = c 1 e t cost+c 2 e t sint, c 1,c 2 R Se β = 0 a edo é homogênea, cuja solução geral já foi dada Se β 0, como temos e αt sinβt = Im{e (α+iβ)t } e o problema é em R, a parte imaginária de uma solução da edo complexa é solução da edo dada x +2x +2x = e γt, com γ = α+iβ, Para obtermos uma solução z p (t) = Q(t)e γt da edo complexa, notemos que pelo Teorema 4 o polinômio Q(t) satisfaz (E31) p (γ) 2! Q + p (γ) 1! Separemos a análise em três casos Q + p(γ) Q = Q +p (γ)q +p(γ)q = 1 0! (1) Caso γ 1±i (γ não é raíz característica) Então, ao passo que e que Q(t) = 1 p(γ) resolve (E31) z p = p(γ) p(γ) 2eγt resolve a edo complexa x p = 1 p(γ) 2Im{p(γ)eγt } resolve a edo dada A solução geral é x g = c 1 e t cost + c 2 e t sint p(γ) 2Im{p(γ)eγt }, c 1,c 2 R

11 (2) Caso γ = 1+i Escrevemos a equação (E31) como Q +2iQ = 1, com solução Donde segue, Q = 1 2i e Q = t 2 i z p = Q(t)e γt = t 2 e t ie it e x p (t) = Im{z p (t)} = t 2 e t cost A solução geral x g é dada por x g = c 1 e t cost + c 2 e t sint t 2 e t cost, com c 1,c 2 R (3) Caso γ = 1 i A solução é x g = c 1 e t cost+c 2 e t sent+ t 2 e t cost,c 1,c 2 R (E4) Resolva a equação Solução ẍ 4x = (1+t+t 2 )e 2t O polinômio característico é p(λ) = λ 2 4, com raízes λ = ±2 A solução geral da edo homogênea associada é x h = c 1 e 2t +c 2 e 2t, com c 1,c 2 R Para uma solução particular x p = Q(t)e 2t, com Q um polinômio, resolvemos Isto é, pois p(2) = 0 e p (2) = 4, Q +p (2)Q +p(2)q = 1+t+t 2 Q +4Q = 1+t+t 2 SubstituindoR = Q temosr +4R = 1+t+t 2 comsoluçãor = At 2 +Bt+C, donde segue R +4R = (2At+B)+4(At 2 +Bt+C) = 1+t+t 2 e portanto A = 1, B = 1 e C = 7 Logo, escolhendo Q = R(t)dt = t t t 32, a solução geral da equação dada é ( t x g (t) = c 1 e 2t +c 2 e 2t t t 32 ) 11

12 (E5) Resolva a equação ẍ+4x = t 2 sin2t Solução Notemos que t 2 sin2t =Im(t 2 e 2it ) O polinômio característico é p(λ) = λ 2 +4, com raízes λ = ±2i A solução geral real da equação homogênea associada é x h = c 1 cos2t+c 2 sin2t, c 1,c 2 R Procuremos uma solução complexa particular na forma z p (t) = Q(t)e 2it, com Q um polinômio, da edo complexa Pelo Teorema 4 temos z +4z = t 2 e 2it Q +p (2i)Q +p(2i)q = t 2 Como p(2i) = 0 e p (2i) = 4i, com a substituição R = Q obtemos R +4iR = t 2 Donde, supondo R = At 2 +Bt+C temos R = 2At+B e R +4iR = (2At+B)+4i(At 2 +Bt+C) = t 2 Assim, temos A = 1 4i = i 4, B = 1 8, C = i 32 e Q = R(t) = i 4 t t+ i 32 e escolhemos Q(t) = t3 t2 i t 32 i Logo, a solução particular complexa é z p (t) = ( t3 t2 i t ) 32 i (cos2t+isin2t) Uma solução particular real ao problema dado é x p (t) = Im(z p )(t) = t3 cos2t 12 A solução geral (real) da edo dada é [ x(t) = c 1 cos2t+c 2 sin2t+ t3 cos2t 12 Departamento de Matemática Universidade de São Paulo oliveira@imeuspbr t2 sin2t 16 + tcos2t 32 + t2 sin2t + tcos2t ], comc 1,c 2 R 16 32

3 ā Prova de MAT Cálculo II - Química 2 ō Semestre - 11/12/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira. Boa Sorte!

3 ā Prova de MAT Cálculo II - Química 2 ō Semestre - 11/12/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira. Boa Sorte! 3 ā Prova de MAT212 - Cálculo II - Química 2 ō Semestre - 11/12/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira Boa Sorte! Nome : N ō USP : Q 1 2 3 5 6 Total N JUSTIFIQUE TODAS AS PASSAGENS 1. Seja w = f(x,y)

Leia mais

MAT Cálculo II - IQ Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira 2 ō semestre de 2008 Prova Substitutiva

MAT Cálculo II - IQ Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira 2 ō semestre de 2008 Prova Substitutiva MAT212 - Cálculo II - IQ Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira 2 ō semestre de 2008 Prova Substitutiva Nome : N ō USP : GABARITO Q 1 2 3 4 5 6 Total N 1. Seja f(x, y) = 2xy2, se (x, y) (0, 0), f(0, 0) =

Leia mais

OBJETIVO. Prova1-Trivial,porinduçãoeusaoteoremafundamentaldaálgebra...3

OBJETIVO. Prova1-Trivial,porinduçãoeusaoteoremafundamentaldaálgebra...3 O TEOREMA DE CAYLEY-HAMILTON Carlos Alexandre Gomes (UFRN) e Oswaldo Rio Branco de Oliveira (IMEUSP) http://www.ime.usp.br/~oliveira oliveira@ime.usp.br Ano 2015 e Ano 2017 OBJETIVO Nesta notas apresentamos

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE ABRIL DE Se y representa a posição de um corpo, o seu movimento é dado por

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE ABRIL DE Se y representa a posição de um corpo, o seu movimento é dado por ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 24 27 DE ABRIL DE 2018 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE SEGUNDA ORDEM São da forma d 2 y dt 2 + p(t)dy + q(t)y = g(t) dt Um exemplo destas equações

Leia mais

O resultado abaixo é local, por praticidade o enunciamos em todo o espaço. Escrevamos R n+m =R n R m ={(x,y) x R n e y R m }.

O resultado abaixo é local, por praticidade o enunciamos em todo o espaço. Escrevamos R n+m =R n R m ={(x,y) x R n e y R m }. CÁLCULO III - MAT 216 - IFUSP- Primeiro Semestre de 2014 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira http://wwwimeuspbr/~oliveira MULTIPLICADORES DE LAGRANGE EM VÁRIAS VARIÁVEIS Definição SejaM umamatrizemm

Leia mais

Sistemas de Equações Diferenciais Lineares

Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Capítulo 9 Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Agora, estamos interessados em estudar sistemas de equações diferenciais lineares de primeira ordem: Definição 36. Um sistema da linear da forma x

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE ABRIL DE 2011

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE ABRIL DE 2011 ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 27 18 DE ABRIL DE 2011 y 2y + y 2y = 0 O polinómio característico é r 3 2r 2 + r 2, que tem r = 2 como raiz. Obtemos então r 3 2r 2 + r 2 = (r 2) (r

Leia mais

Justifique todas as passagens. f v (0,0) = f(0,0) v.

Justifique todas as passagens. f v (0,0) = f(0,0) v. 2 ā Prova de Cálculo II para Oceanográfico - MAT145 27/10/2010 Nome : GABARITO N ō USP : Professor : Oswaldo Rio Branco de Oliveira Justifique todas as passagens Q 1 2 3 4 5 6 7 Total N 1. Dê exemplos

Leia mais

LISTA 0 - GABARITO. ( n p )ap b n p, n N {0}. (Passo de indução) Suponhamos a fórmula válida para m N e provemo-la para m=1. = a

LISTA 0 - GABARITO. ( n p )ap b n p, n N {0}. (Passo de indução) Suponhamos a fórmula válida para m N e provemo-la para m=1. = a Curso: MAT 43 - CÁLCULO para CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - FCFUSP Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Primeiro Semestre de 200 LISTA 0 - GABARITO. Binômio de Newton (a+b) n pn p0 ( n p )ap b n p,

Leia mais

Curso: MAT 221- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008

Curso: MAT 221- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008 Curso: MAT 221- CÁLCULO DIERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008 SÉRIES E SOMAS EM ÁLGEBRAS: C([a, b]), M n n (R), M n n (C), etc. O PRODUTO DE

Leia mais

Exponencial de uma matriz

Exponencial de uma matriz Exponencial de uma matriz Ulysses Sodré Londrina-PR, 21 de Agosto de 2001; Arquivo: expa.tex Conteúdo 1 Introdução à exponencial de uma matriz 2 2 Polinômio característico, autovalores e autovetores 2

Leia mais

Relações de Recorrência de 3ª Ordem

Relações de Recorrência de 3ª Ordem Relações de Recorrência de 3ª Ordem Gustavo Franco Marra Domingues Universidade Federal de Uberlândia - Faculdade de Matemática Graduando em Matemática - Programa de Educação Tutorial gmarra86@ hotmail.

Leia mais

P(z)=a n z n + +a 1 z+a 0. é um polinômio com coeficientes complexos a n,...,a 0 e na indeterminada z. Tal. acima é também descrito como

P(z)=a n z n + +a 1 z+a 0. é um polinômio com coeficientes complexos a n,...,a 0 e na indeterminada z. Tal. acima é também descrito como Ano 2015 ALGORITMO DE EUCLIDES PARA A DIVISÃO DE POLINÔMIOS Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira http://www.ime.usp.br/~oliveira oliveira@ime.usp.br Dados n+1 números complexos a n,a n 1,...,a 1,a

Leia mais

2 ō Semestre 2015/2016

2 ō Semestre 2015/2016 Análise Complexa e Equações Diferenciais ō Semestre 15/16 ō Teste, versão A (Cursos: LEIC-A, MEAmbi, MEBiol, MEQ) 1 (a) Resolva o problema de valor inicial 8 de Maio de 16, 11h 3m Duração: 1h 3m y +6x+4xy

Leia mais

EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III

EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III Jaime E. Villate Faculdade de Engenharia Universidade do Porto 22 de Fevereiro de 1999 Resumo Estes são alguns dos exames e testes da disciplina de Análise Matemática III,

Leia mais

Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00

Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00 Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00 [ ] 4 2 Questão 1. Seja T : R 2 R 2 o operador linear cuja matriz, com respeito à base canônica de R 2, é. 1 3 [ ] 2 0 Seja B uma base de R 2 tal que

Leia mais

Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita;

Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita; META Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. OBJETIVOS Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita; determinar

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 2 ō Semestre 2013/2014

Análise Complexa e Equações Diferenciais 2 ō Semestre 2013/2014 Análise Complexa e Equações Diferenciais 2 ō Semestre 213/21 Cursos: 2 ō Teste, versão A LEIC, MEEC, LEMat, MEAer, MEBiol, MEQ, MEAmbi 31 de Maio de 21, 11h3 [1,5 val. 1. Considere a equação diferencial

Leia mais

GABARITO P MAT1154. PUC Que Pariu!

GABARITO P MAT1154. PUC Que Pariu! GABARITO P2 2012.2 - MAT1154 PUC Que Pariu! Questão 1: a Utilizaremos cálculo funcional para calcularmos A n : A n = α n A + β n Isto é válido se e somente se: λ n = α n.λ + β n I nλ n 1 = α n Onde λ é

Leia mais

Equações Diferenciais (M2011)

Equações Diferenciais (M2011) Equações Diferenciais (M2011) ICruz - FCUP Aula 16-16 abr 18 (ICruz - FCUP) Equações Diferenciais (M2011) Aula 16-16 abr 18 1 / 12 Estabilidade de pontos de equilíbrio de sistemas LHCC No caso de sistemas

Leia mais

AUTOVALORES E AUTOVETORES

AUTOVALORES E AUTOVETORES AUTOVALORES E AUTOVETORES Prof a Simone Aparecida Miloca Definição 1 Uma tranformação linear T : V V é chamada de operador linear. Definição Seja T : V V um operador linear. existirem vetores não-nulos

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE NOVEMBRO DE dt + a 0(t)y = 0

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE NOVEMBRO DE dt + a 0(t)y = 0 ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 24 16 DE NOVEMBRO DE 2016 EQUAÇÕES LINEARES HOMOGÉNEAS DE ORDEM SUPERIOR A DOIS São da forma a n (t) dn y dt n + a n 1(t) dn 1 y dt n 1 + + a 1(t)

Leia mais

MAT Equação Diferenciais e Aplicações - IMEUSP. 1 semestre de 2013 Professor Oswaldo R. B. de Oliveira

MAT Equação Diferenciais e Aplicações - IMEUSP. 1 semestre de 2013 Professor Oswaldo R. B. de Oliveira MAT 130 - Equação Diferenciais e Aplicações - IMEUSP 1 semestre de 2013 Professor Oswaldo R B de Oliveira Capítulo 1 EDOL s COM COEFICIENTES CONSTANTES 111- Introdução Este capítulo apresenta um método

Leia mais

de Coeficientes Constantes

de Coeficientes Constantes Seção 12: Equações Diferenciais Lineares não Homogêneas de Coeficientes Constantes O objetivo desta seção é estudar as equações lineares não homogêneas de coeficientes constantes No entanto, a versão do

Leia mais

Lema 1. Seja T R n R m uma aplicação linear. Então, (a) Existe uma constante C tal que T( v) C v, para todo v em R n. Prova.

Lema 1. Seja T R n R m uma aplicação linear. Então, (a) Existe uma constante C tal que T( v) C v, para todo v em R n. Prova. MAT 216 - CÁLCULO III - IFUSP 1 SEMESTRE de 2014 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira http://wwwimeuspbr/~oliveira DIFERENCIABILIDADE, REGRA DA CADEIA, MATRIZ JACOBIANA E O TEOREMA DO VALOR MÉDIO EM

Leia mais

Curso: MAT 221- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008

Curso: MAT 221- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008 Curso: MAT 22- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008 APRESENTAÇÃO Um objetivo do curso: Um estudo da exponenciação, subdividido nos

Leia mais

Sistemas Lineares Periódicos: Teoria de Floquet

Sistemas Lineares Periódicos: Teoria de Floquet Sistemas Lineares Periódicos: eoria de Floquet Considere o sistema linear homogêneo e periódico ẋ = A(t)x, (1) onde R t A(t) M n (R)(ou M n (C)) é contínua e periódica, isto é, existe > 0 tal que A(t +

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE MAIO DE 2017

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE MAIO DE 2017 ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 3 7 DE MAIO DE 27 A = 2 2 2 A matriz tem como valor próprio λ = 2 (triplo. Para os vectores próprios: { z = y + z = v = A matriz não é diagonalizável,

Leia mais

Álgebra Linear. Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07

Álgebra Linear. Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07 Álgebra Linear Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente ō ano/ ō Semestre 2006/07 a Lista: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E ÁLGEBRA DE MATRIZES

Leia mais

Lista de exercícios: Polinômios e Equações Algébricas Problemas Gerais Prof ºFernandinho. Questões:

Lista de exercícios: Polinômios e Equações Algébricas Problemas Gerais Prof ºFernandinho. Questões: Lista de eercícios: Polinômios e Equações Algébricas Problemas Gerais Prof ºFernandinho Questões: 0.(GV) Num polinômio P() do terceiro grau, o coeficiente de P() = 0, calcule o valor de P( ). é. Sabendo-se

Leia mais

Introdução às Equações Diferenciais e Ordinárias

Introdução às Equações Diferenciais e Ordinárias Introdução às Equações Diferenciais e Ordinárias - 017. Lista - EDOs lineares de ordem superior e sistemas de EDOs de primeira ordem 1 São dadas trincas de funções que são, em cada caso, soluções de alguma

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1 (Ita 018) Uma progressão aritmética (a 1, a,, a n) satisfaz a propriedade: para cada n, a soma da progressão é igual a n 5n Nessas condições, o determinante da matriz a1 a a a4 a5 a 6 a a a 7 8 9 a)

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2016/2017

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2016/2017 Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 016/017 ō Teste Versão A (Cursos: MEBiol, MEQ 17 de Dezembro de 016, 10h [,0 val 1 Considere a equação diferencial e t + y e t + ( 1 + ye t dy dt 0

Leia mais

Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas.

Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas. Capítulo 6 Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas. Definição (6.2): Seja e uma função real incógnita definida num intervalo aberto.

Leia mais

LISTA 9 (GABARITO) - CÁLCULO I - MAT111 - IAG - Diurno 1 o SEMESTRE de 2009 Professor Oswaldo Rio Branco

LISTA 9 (GABARITO) - CÁLCULO I - MAT111 - IAG - Diurno 1 o SEMESTRE de 2009 Professor Oswaldo Rio Branco LISTA 9 (GABARITO) - CÁLCULO I - MAT - IAG - Diurno o SEMESTRE de 009 Professor Oswaldo Rio Branco () Assumindo y = y(x) e derivando a equação da elipse em relação a x temos, d {x a + y b } = x a + y(x)y

Leia mais

Instituto de Matemática e Estatística da USP. Ano Professor Oswaldo R. B. de Oliveira. Capítulo 8 - Teorema de Cauchy Homotópico e Logaritmo

Instituto de Matemática e Estatística da USP. Ano Professor Oswaldo R. B. de Oliveira. Capítulo 8 - Teorema de Cauchy Homotópico e Logaritmo MAT 225 - FUNÇÕES ANALÍTICAS Instituto de Matemática e Estatística da USP Ano 2015 Professor Oswaldo R. B. de Oliveira http://www.ime.usp.br/~oliveira oliveira@ime.usp.br Capítulo 8 - Teorema de Cauchy

Leia mais

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07 Álgebra Linear Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores ō ano/ ō S 6/7 a Lista: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E ÁLGEBRA DE MATRIZES Sistemas de equações lineares. Quais das seguintes equações

Leia mais

UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 2017/2 - Mestrado

UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 2017/2 - Mestrado UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 27/2 - Mestrado A prova é composta de 6 (seis) questões, das quais o candidato

Leia mais

Método de Gauss-Jordan e Sistemas Homogêneos

Método de Gauss-Jordan e Sistemas Homogêneos Método de Gauss-Jordan e Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2017.1 14 de agosto

Leia mais

Parte II. Análise funcional II

Parte II. Análise funcional II Parte II Análise funcional II 12 Capítulo 5 Produto de Operadores. Operadores inversos Neste capítulo vamos introduzir a noção de produto de operadores assim como a de operador invertível. Para tal precisamos

Leia mais

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x Página 1 de 7 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Gabarito prova final unificada - Escola Politécnica / Escola de Química - 10/12/2009 Questão 1: (.0 pontos) (a) (1.0 ponto) Seja a função f(x) = x, com x

Leia mais

1 Diagonalização de Matrizes 2 2. Sistemas de Equações Diferenciais Lineares

1 Diagonalização de Matrizes 2 2. Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Diagonalização de Matrizes e Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Reginaldo J Santos Departamento de Matemática-ICE Universidade Federal de Minas Gerais http://wwwmatufmgbr/~regi 3 de setembro de

Leia mais

Denominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma:

Denominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma: EQUAÇÕES POLINOMIAIS. EQUAÇÃO POLINOMIAL OU ALGÉBRICA Denominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma: p(x) = a n x n + a n x n +a n x n +... + a x + a 0 = 0 onde

Leia mais

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 178 Capítulo 10 Equação da reta e do plano no espaço 1. Equações paramétricas da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Leia mais

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS O conjunto dos números reais,, que possui as seguintes propriedades:, possui uma relação menor ou igual, denotada por O1: Propriedade Reflexiva:

Leia mais

Synergismus Scyentifica UTFPR. XIII ERMAC Mini Curso. Diferenciais

Synergismus Scyentifica UTFPR. XIII ERMAC Mini Curso. Diferenciais Synergismus Scyentifica UTFPR Mini Curso Aplicações da Álgebra Linear a Equações Diferenciais Gilson Tumelero Marieli Musial Colegiado de Matemática - FAFIUV Pato Branco, setembro de 2009 Sumário Introdução

Leia mais

Aula 1 Autovetores e Autovalores de Matrizes Aula 2 Autovetores e Autovalores de Matrizes Casos Especiais 17

Aula 1 Autovetores e Autovalores de Matrizes Aula 2 Autovetores e Autovalores de Matrizes Casos Especiais 17 Sumário Aula 1 Autovetores e Autovalores de Matrizes.......... 8 Aula 2 Autovetores e Autovalores de Matrizes Casos Especiais 17 Aula 3 Polinômio Característico................. 25 Aula 4 Cálculo de Autovalores

Leia mais

APOIO 2 - CÁLCULO I - Licenciatura Física - Diurno 1 o SEMESTRE de 2008 Professor Oswaldo Rio Branco

APOIO 2 - CÁLCULO I - Licenciatura Física - Diurno 1 o SEMESTRE de 2008 Professor Oswaldo Rio Branco APOIO - CÁLCULO I - Licenciatura Física - Diurno o SEMESTRE de 008 Professor Oswaldo Rio Branco - Regra da Cadeia (idéia da demonstração) Supondo z = f(y) e y = g(x) funções diferenciáveis de R em R, determinemos

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032 UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Da Natureza Centro Interdisciplinar de Ciências da Natureza ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032 11 a Lista de

Leia mais

1.3 Matrizes inversas ] [ 0 1] = [ ( 1) ( 1) ] = [1 0

1.3 Matrizes inversas ] [ 0 1] = [ ( 1) ( 1) ] = [1 0 1.3 Matrizes inversas Definição: Seja A uma matriz de ordem k n, a matriz B de ordem n k é uma inversa à direita de A, se AB = I. A Matriz C de ordem n k é uma inversa à esquerda de A, se CA = I. Exemplo

Leia mais

(b) a quantidade de cloro no tanque no instante t;

(b) a quantidade de cloro no tanque no instante t; NOME: Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemtica Departamento de Mtodos Matemticos Gabarito da a Prova de Cálculo II - 06//0 a QUESTÃO : Um tanque possui 0 litros de solução com cloro

Leia mais

Inversão de Matrizes

Inversão de Matrizes Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2015.2 21 de

Leia mais

Capítulo 3 Equações Diferenciais. O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, )

Capítulo 3 Equações Diferenciais. O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, ) Capítulo 3 Equações Diferenciais O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, 1776 1853) Seja a equação diferencial, ordinária, linear e de 2ª. ordem Podemos dividir por os 2 membros e escrever a equação

Leia mais

Reginaldo J. Santos. Universidade Federal de Minas Gerais 18 de abril de 2004

Reginaldo J. Santos. Universidade Federal de Minas Gerais  18 de abril de 2004 Decomposição em Frações Parciais Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática-ICEx Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi 8 de abril de 2004 Sumário Introdução 2 2 g(t) tem

Leia mais

Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares

Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares Capítulo 1 Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares ALGA 2007/2008 Mest Int Eng Biomédica Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares 1 / 37 Definições Equação linear Uma equação (algébrica)

Leia mais

Seção 15: Sistema de Equações Diferenciais Lineares Homogêneas com Coeficientes Constantes

Seção 15: Sistema de Equações Diferenciais Lineares Homogêneas com Coeficientes Constantes Seção 15: Sistema de Equações Diferenciais Lineares Homogêneas com Coeficientes Constantes Muitos problemas de física envolvem diversas equações diferenciais. Na seção 14, por exemplo, vimos que o sistema

Leia mais

u t = c 2 u xx, (1) u(x, 0) = 1 (0 < x < L) Solução: Utilizando o método de separação de variáveis, começamos procurando uma solução u(x, t) da forma

u t = c 2 u xx, (1) u(x, 0) = 1 (0 < x < L) Solução: Utilizando o método de separação de variáveis, começamos procurando uma solução u(x, t) da forma Seção 9: Equação do Calor Consideremos um fluxo de calor em uma barra homogênea, construída de um material condutor de calor, em que as dimensões da seção lateral são pequenas em relação ao comprimento.

Leia mais

POLINÕMIOS E EQUAÇÕES POLINOMIAIS 2016

POLINÕMIOS E EQUAÇÕES POLINOMIAIS 2016 POLINÕMIOS E EQUAÇÕES POLINOMIAIS 06. (Unicamp 06) Considere o polinômio cúbico p() a, onde a é um número real. a) No caso em que p() 0, determine os valores de para os quais a matriz A abaio não é invertível.

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTES DE RECUPERAÇÃO A - 6 DE JUNHO DE 9 - DAS H ÀS :3H Teste Apresente e justifique

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Eame - Parte I - de Julho de 8 LERC, LEGI, LEE, LEIC-T Número: Nome: valores a) valores b) valores 3 4 valores 4 valores 5 a) 3 valores 5 b) 3 valores 6 valores páginas

Leia mais

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização Produto Escalar: Sejam u = (u 1,..., u n ) e v = (v 1,..., v n ) dois vetores no R n. O produto escalar, ou produto interno euclidiano, entre esses vetores é

Leia mais

DETERMINANTES DE MATRIZES 3 3 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira (IMEUSP)

DETERMINANTES DE MATRIZES 3 3 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira (IMEUSP) DETERMINANTES DE MATRIZES 3 3 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira (IMEUSP) http://www.ime.usp.br/~oliveira oliveira@ime.usp.br 2018 Introdução. 1. Definição...2 2. Determinante da Transposta...2 3.

Leia mais

Capítulo Propriedades das operações com vetores

Capítulo Propriedades das operações com vetores Capítulo 6 1. Propriedades das operações com vetores Propriedades da adição de vetores Sejam u, v e w vetores no plano. Valem as seguintes propriedades. Comutatividade: u + v = v + u. Associatividade:

Leia mais

AMORTECIMENTOS SUBCRÍTICO, CRÍTICO E

AMORTECIMENTOS SUBCRÍTICO, CRÍTICO E AMORTECIMENTOS SUBCRÍTICO, CRÍTICO E SUPERCRÍTICO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 26 de março de 2018 Roteiro 1 Modelo geral Amortecimento supercrítico Amortecimento subcrítico

Leia mais

Métodos tipo quadratura de Gauss-Radau

Métodos tipo quadratura de Gauss-Radau COQ-8 Métodos Numéricos para Sistemas Algébricos e Diferenciais Métodos tipo quadratura de Gauss-Radau Introdução Método de quadratura de Gauss com pontos internos+ extremidade superior Considerando a

Leia mais

1 Números Complexos e Plano Complexo

1 Números Complexos e Plano Complexo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA TURMA 09-1 MTM5327 Variável Complexa 0549 Professor Lista de Exercícios

Leia mais

Prova: Usando as definições e propriedades de números reais, temos λz = λx + iλy e

Prova: Usando as definições e propriedades de números reais, temos λz = λx + iλy e Lista Especial de Exercícios de Física Matemática I Soluções (Número complexo, sequência de Cauchy, função exponencial e movimento hamônico simples) IFUSP - 8 de Agosto de 08 Exercício Se z x + iy, x,

Leia mais

Q1. Considere as bases: der 2 e der 3, respectivamente. Seja T :R 2 R 3 a transformação linear Temos que T(1,2) é igual a: [T] BC = 1 0

Q1. Considere as bases: der 2 e der 3, respectivamente. Seja T :R 2 R 3 a transformação linear Temos que T(1,2) é igual a: [T] BC = 1 0 Q. Considere as bases: B = { (,),(, ) }, C = { (,,),(,,),(,,) }, der e der, respectivamente. Seja T :R R a transformação linear cuja matriz em relação às bases B e C é: [T] BC =. Temos que T(,) é igual

Leia mais

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015 MAT27 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 201 Nesta prova considera-se fixada uma orientação do espaço e um sistema de coordenadas Σ (O, E) em E 3, em que E é uma base

Leia mais

APOIO 1 - CÁLCULO I - Licenciatura Física - Diurno 1 o SEMESTRE de 2008 Professor Oswaldo Rio Branco. Raízes de um Polinômio com Coeficientes Inteiros

APOIO 1 - CÁLCULO I - Licenciatura Física - Diurno 1 o SEMESTRE de 2008 Professor Oswaldo Rio Branco. Raízes de um Polinômio com Coeficientes Inteiros APOIO - CÁLCULO I - Licenciatura Física - Diurno o SEMESTRE de 008 Professor Oswaldo Rio Branco Raízes de um Polinômio com Coeficientes Inteiros Para pesquisarmos as possíveis raízes inteiras, ou racionais,

Leia mais

3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão e B =

3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão e B = 3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão 2008. (a) Ache os auto-valores e auto-vetores de A = 3 4 2 0 2 0 0 0 e B = 0 0 2 0 2 0 2 0 0 (b) Mostre que λ + λ 2 + λ 3 é igual ao

Leia mais

Matrizes e Linearidade

Matrizes e Linearidade Matrizes e Linearidade 1. Revisitando Matrizes 1.1. Traço, Simetria, Determinante 1.. Inversa. Sistema de Equações Lineares. Equação Característica.1. Autovalor & Autovetor 4. Polinômios Coprimos 5. Função

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre 2012/2013

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre 2012/2013 Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre 01/013 Cursos: 1 o Teste Versão A LEGM, LEMat, MEAer, MEAmbi, MEBiol, MEC, MEEC, MEQ) 3 de Novembro de 01, 8h Duração: 1h 30m 1. Considere a função

Leia mais

7 Equações Diferenciais. 7.1 Classificação As equações são classificadas de acordo como tipo, a ordem e a linearidade.

7 Equações Diferenciais. 7.1 Classificação As equações são classificadas de acordo como tipo, a ordem e a linearidade. 7 Equações Diferenciais Definição: Uma equação diferencial é uma equação em que as incógnitas são funções e a equação envolve derivadas dessas funções. : = 5x + 3 4 d3 3 + (sen x) d2 2 + 5x = 0 2 t 2 4

Leia mais

Seção 9: EDO s lineares de 2 a ordem

Seção 9: EDO s lineares de 2 a ordem Seção 9: EDO s lineares de a ordem Equações Homogêneas Definição. Uma equação diferencial linear de segunda ordem é uma equação da forma onde fx, gx e rx são funções definidas em um intervalo. y + fx y

Leia mais

Diagonalização. Operador diagonalizável

Diagonalização. Operador diagonalizável Operador linear Diagonalização Se T: V V for uma transformação linear definida no espaço vectorial V, então T designa-se por operador linear. A representação matricial de um operador linear depende da

Leia mais

Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira 2. TeoremadeRolleeTeoremadoValorMédio(TVM)...

Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira   2. TeoremadeRolleeTeoremadoValorMédio(TVM)... Oswaldo Rio Branco de Oliveira Cálculo I - MAT 1351 - Licenciatura em Física (IFUSP) Primeiro semestre de 2017 - diurno TEOREMAS SOBRE MÁXIMOS E MÍNIMOS, DE ROLLE, DO VALOR MÉDIO (TVM), DARBOUX, TVM GENERALIZADO

Leia mais

Total Escolha 5 (cinco) questões. Justifique todas as passagens. Boa Sorte!

Total Escolha 5 (cinco) questões. Justifique todas as passagens. Boa Sorte! ā Prova de MAT 147 - Cálculo II - FEA-USP 15/10/01 Nome : GABARITO N ō USP : Professor : Oswaldo Rio Branco de Oliveira Q 1 3 4 5 6 7 Total N Escolha 5 (cinco) questões. Justifique todas as passagens.

Leia mais

Notas de Aulas de Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares

Notas de Aulas de Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares FATEC Notas de Aulas de Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares Prof Dr Ânderson Da Silva Vieira 2017 Sumário Introdução 2 1 Matrizes 3 11 Introdução 3 12 Tipos especiais de Matrizes 3 13 Operações

Leia mais

Teoria espectral de operadores lineares limitados

Teoria espectral de operadores lineares limitados Capítulo 8 Teoria espectral de operadores lineares limitados A teoria espectral é um dos ramos principais da análise funcional moderna e suas aplicações. Essencialmente consiste no inverso de certos operadores,

Leia mais

Equação Geral do Segundo Grau em R 2

Equação Geral do Segundo Grau em R 2 8 Equação Geral do Segundo Grau em R Sumário 8.1 Introdução....................... 8. Autovalores e autovetores de uma matriz real 8.3 Rotação dos Eixos Coordenados........... 5 8.4 Formas Quadráticas..................

Leia mais

c + 1+t 2 (1 + t 2 ) 5/2 dt e 5 2 ln(1+t2 )dt (1 + t 2 ) 5/2 dt (c 5/2 + (1 + t 2 ) 5/2 (1 + t 2 ) 5/2 dt ϕ(t) = (1 + t 2 ) 5/2 (1 + t).

c + 1+t 2 (1 + t 2 ) 5/2 dt e 5 2 ln(1+t2 )dt (1 + t 2 ) 5/2 dt (c 5/2 + (1 + t 2 ) 5/2 (1 + t 2 ) 5/2 dt ϕ(t) = (1 + t 2 ) 5/2 (1 + t). Análise Complexa e Equações Diferenciais 2 o Semestre 206/207 3 de junho de 207, às 9:00 Teste 2 versão A MEFT, MEC, MEBiom, LEGM, LMAC, MEAer, MEMec, LEAN, LEMat [,0 val Resolva os seguintes problemas

Leia mais

SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO

SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO SOLUÇÕES NUMÉRICAS DE SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO Considere o sistema de n equações e n incógnitas: onde E : a x + a x +... + a n x n = b E : a x + a x +... + a n x n = b. =. () E n : a n x + a n x

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV

ANÁLISE MATEMÁTICA IV Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE MATEMÁTICA IV o Teste do 1 o semestre de 04/05 cursos: LEAm, LEBl, LEQ, LQ, LEIC, LEM, LEMat, LEGM, LEAN e LEC

Leia mais

MAT Complementos de Matemática (Contabilidade) - FEAUSP 2 o semestre de 2013 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira

MAT Complementos de Matemática (Contabilidade) - FEAUSP 2 o semestre de 2013 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira MAT 103 - Complementos de Matemática (Contabilidade) - FEAUSP 2 o semestre de 2013 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira TEOREMAS: DO VALOR INTERMEDIÁRIO (TVI), SOBRE MÁXIMOS E MÍNIMOS, DE ROLLE, DO

Leia mais

RESOLUÇÃO DO PRIMEIRO TESTE 31 DE OUTUBRO DE 2015 MEMEC,LEAN. f(x + iy) = x + x 3 + i(1 + y + y 2 )

RESOLUÇÃO DO PRIMEIRO TESTE 31 DE OUTUBRO DE 2015 MEMEC,LEAN. f(x + iy) = x + x 3 + i(1 + y + y 2 ) ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFEENCIAIS ESOLUÇÃO DO PIMEIO TESTE 3 DE OUTUBO DE 205 MEMEC,LEAN Considere a função f : C C definida pela expressão fx + iy = x + x 3 + i + y + y 2 a Determine o domínio de

Leia mais

Marcelo M. Santos DM-IMECC-UNICAMP msantos/

Marcelo M. Santos DM-IMECC-UNICAMP  msantos/ Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência 0 anos c Publicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Identificação de Cônicas

Leia mais

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias por Transformadas de Laplace

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias por Transformadas de Laplace Solução de Equações Diferenciais Ordinárias por Transformadas de Laplace Câmpus Francisco Beltrão Disciplina: Prof. Dr. Jonas Joacir Radtke Transformada de Laplace da Derivada de uma Função Teorema 1:

Leia mais

(c) apenas as afirmações (II) e (III) são necessariamente verdadeiras;

(c) apenas as afirmações (II) e (III) são necessariamente verdadeiras; Q1. Considere o espaço vetorial R 4 munido do seu produto interno usual. Sejam B uma base de R 4, A M 4 (R) uma matriz e T : R 4 R 4 a transformação linear tal que [T ] B = A. Considere as seguintes afirmações:

Leia mais

Comportamento dos Zeros de Polinômios Sujeitos a uma Perturbação do Coeficiente Dominante

Comportamento dos Zeros de Polinômios Sujeitos a uma Perturbação do Coeficiente Dominante TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 11, No. 1 (2010), 19-28. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Comportamento dos Zeros de Polinômios Sujeitos a uma Perturbação

Leia mais

Matemática E Extensivo V. 6

Matemática E Extensivo V. 6 Etensivo V. 6 Eercícios ) a) P() é sempre igual à soma dos coeficientes de P(). b) P() é sempre igual ao termo independente de P(). c) P() é a raiz de P(), pois P() =. ) D a) P() = ³ + 7. ² 7. P() = +

Leia mais

Tópicos de Álgebra Linear Verão 2019 Lista 4: Formas de Jordan

Tópicos de Álgebra Linear Verão 2019 Lista 4: Formas de Jordan Universidade Federal do Paraná Centro Politécnico ET-DMAT Prof. Maria Eugênia Martin Tópicos de Álgebra Linear Verão 2019 Lista 4: Formas de Jordan Exercício 1. Seja A = (a i j ) uma matriz diagonal sobre

Leia mais

Análise Matemática IV

Análise Matemática IV . Análise Matemática IV o Exame - 9 de Janeiro de 006 LEA, LEC, LEEC, LEFT, LEN e LMAC Resolução y 4y + 4y = e t (D ) y = e t (D ) 3 y = 0 y = c e t + c te t + c 3 t e t, c, c, c 3 R. Substituindo estas

Leia mais

EQUAÇÕES POLINOMIAIS

EQUAÇÕES POLINOMIAIS EQUAÇÕES POLINOMIAIS Prof. Patricia Caldana Denominamos equações polinomiais ou algébricas, as equações da forma: P(x)=0, onde P(x) é um polinômio de grau n > 0. As raízes da equação algébrica, são as

Leia mais

Autovetor e Autovalor de um Operador Linear

Autovetor e Autovalor de um Operador Linear Autovetor e Autovalor de um Operador Linear Definição Seja T : V V um operador linear. Um vetor v V, v 0, é dito um autovetor de T se existe um número real λ tal que T (v) = λv. O número real λ acima é

Leia mais

1 Definição de uma equação diferencial linear de ordem n

1 Definição de uma equação diferencial linear de ordem n Equações diferenciais lineares de ordem superior 1 1 Definição de uma equação diferencial linear de ordem n Equação diferencial linear de ordem n é uma equação da forma: a n (x) dn y dx n + a n 1(x) dn

Leia mais

Capítulo Equações da reta no espaço. Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Capítulo Equações da reta no espaço. Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que Capítulo 11 1. Equações da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que AP = t AB Fig. 1: Reta r passando por A e B. Como o ponto

Leia mais

8.1-Equação Linear e Homogênea de Coeficientes Constantes

8.1-Equação Linear e Homogênea de Coeficientes Constantes 8- Equações Diferenciais Lineares de 2 a Ordem e Ordem Superior As equações diferenciais lineares de ordem n são aquelas da forma: y (n) + a 1 (x) y (n 1) + a 2 (x) y (n 2) + + a n 1 (x) y + a n (x) y

Leia mais