UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE GERENCIAMENTO DE RISCOS Por: Felipe Falcão de Feitas Narciso Orientador Prof. Luiz Cláudio Lopes Alves Rio de Janeiro 2009

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE GERENCIAMENTO DE RISCOS Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Projetos. Por: Felipe Falcão de Freitas Narciso

3 3 AGRADECIMENTOS À minha esposa, Aline Giglio, pelo apoio ao meu crescimento e realização profissional.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico à minha esposa, Aline Giglio e filha, Julia Falcão pelos incentivos ao meu trabalho.

5 5 RESUMO O PMBOK define projeto como um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. A ISO define projeto da seguinte forma: Um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos. Já Bonni Biafore, em sua obra On Time! On Track! On Target! Managing Your Projects Successfully with Microsoft Project (Microsoft Press, 2006) define projeto como um trabalho único, com objetivos específicos, uma data inicial e final e na maioria dos casos, um orçamento. Das definições anteriores, fica claro que um projeto tem duas características principais: temporário e único. Temporário significa que possui um fim. Um projeto pode terminar por atingir os seus objetivos ou por ter sido cancelado. Um projeto pode ser cancelado por ficar claro que o seu objetivo não pode mais ser atingido ou porque não há mais razão para o projeto continuar. Único se refere ao caráter exclusivo do projeto. A produção de algo exclusivo diferencia projetos de operações. Projetos produzem produtos ou serviços únicos, operações produzem produtos ou serviços repetitivos. O Project Managment Institute é hoje a maior organização de Gerenciamento de Projetos no mundo, sendo o Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (PMBOK) adotado amplamente por diversas empresas. O PMI foi fundando em 9 de outubro de 1969 por cinco visionários que perceberam a importância do gerenciamento de projetos. Após a primeira reunião oficial, o grupo foi oficialmente criado em Newtown Square, estado da Pensilvânia, Estados Unidos. O objetivo do PMI é criar padrões profissionais, desenvolver pesquisa, e prover recursos e informação, promover a carreira profissional, oferecer o processo de certificação, oportunidades de envolvimento da comunidade e networking. Em 1984 foi realizada a primeira prova de certificação profissional, PMP (o Project Management Professional), com 43 aprovados de um total de

6 6 55 candidatos. Hoje o programa de certificação é certificado ISO 9001, com mais de 260 mil profissionais certificados em todo o mundo, fazendo do programa o mais procurado e de maior reconhecimento mundial. Em 1986 o PMI produziu a primeira versão do PMBOK, para ajudar os interessados no processo de certificação. O documento acabou por tornar-se o guia oficial do gerenciamento de projetos do PMI. Em 1991, o PMBOK se tornou um padrão ANSI, tendo sua primeira edição oficial publicada em 1993 e revisada em A segunda edição foi publicada em 1999, mas oficialmente denominada PMBOK A terceira e atual edição foi lançada em A quarta edição tem previsão de lançamento para novembro de O PMBOK é estudado com mais detalhes no próximo capitulo. Hoje, o PMI possui mais de 250 mil membros, em mais de 170 países. É a maior associação de profissionais de gerenciamento de projetos do mundo. O Gerenciamento de riscos do projeto é, dentre as nove áreas de gerenciamento de projetos, uma das mais importantes e descreve os processos necessários para o gerenciamento adequado dos riscos do projeto. Os processos desta área de conhecimentos são o planejamento do gerenciamento de riscos, identificação de riscos, análise qualitativa de riscos, análise quantitativa de riscos, planejamento de respostas a riscos e monitoramento e controle de riscos.

7 7 METODOLOGIA Esta metodologia tem como propósito apresentar a atividade de gerenciamento de riscos em um projeto, e contém os processos mais relevantes para este objetivo. Nesta metodologia buscamos contemplar as melhores práticas de gerenciamento de riscos de projetos do Guia PMBOK, edição de 2004, editado pelo PMI Project Management Institute. Desta forma, consideramos algumas definições, que certamente serão melhoradas em versões posteriores, dentre elas destacamos a utilização de ferramentas adotadas. Estas ferramentas poderão ser alteradas quando da conclusão de estudo específico onde serão consideradas políticas, diretrizes e conveniências tecnológicas que melhor atendam às empresas. A metodologia prevê um ciclo de vida para os projetos formados por quatro fases distintas: Iniciação, Planejamento, Execução - incluindo Monitoramento e Controle e Encerramento. Estas fases cobrem os grupos de processos considerados importantes no Guia PMBOK.

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 9 CAPÍTULO I GERÊNCIA DE PROJETOS CAPÍTULO II GERÊNCIA DE RISCOS DE PROJETOS CAPÍTULO III PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS ÍNDICE... 71

9 9 INTRODUÇÃO A definição clássica de um projeto é "um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo". Ele é temporário porque possui início e fim definidos. Um projeto cria entregas exclusivas, isto é singulares/únicas, que são produtos, serviços ou resultados. Corresponde ao trabalho ou empreendimento planejado visando à solução de problemas específicos, ao aproveitamento de uma oportunidade ou à oferta de produtos. O Gerenciamento de Projetos diz respeito à aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. Em outras palavras, gerenciar um projeto significa fazer o necessário para completá-lo dentro dos objetivos estabelecidos (prazo, tempo, escopo, qualidade). É realizado através de processos distribuídos por quatro Fases: Iniciação, Planejamento, Execução / Monitoramento e Controle e Encerramento. O Líder do Projeto é a pessoa responsável pela realização das atividades de gerenciamento e necessárias ao alcance dos objetivos do projeto. O Gerenciamento de Projetos está, geralmente, baseado em uma metodologia. A criação de um Escritório de Projetos está vinculada à necessidade de melhorar a taxa de sucesso de projetos, à necessidade de gerar informações sobre os projetos em execução. Um Escritório de Projetos centraliza e coordena o gerenciamento de projetos sob seu domínio. A equipe do Escritório de Projetos possui um relacionamento direto com os Líderes de Projetos. Este trabalho tem por objetivo apresentar um dos tópicos mais importantes no gerenciamento de projetos, o Gerenciamento de Riscos, onde este torna possível a identificação dos riscos associados aos projetos que sustentam os negócios da organização. Com um processo de identificação, análise, avaliação, tratamento, comunicação e revisão dos riscos é possível traçar a evolução do nível do risco nos ativos, priorizando, desta forma, os investimentos e iniciativas para a redução de riscos.

10 10 CAPÍTULO I GERÊNCIA DE PROJETOS 1.1. Conceito Gerência de projetos ou gestão de projetos ou ainda administração de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividades relacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos. O conhecimento e as práticas da gerência de projetos são mais bem descritos em termos de seus processos componentes. Esses processos podem ser classificados em cinco grupos de processo (iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento) e nove áreas de conhecimento (gerência de integração de projetos, gerência de escopo de projetos, gerência de tempo de projetos, gerência de custo de projetos, gerência de qualidade de projetos, gerência de recursos humanos de projetos, gerência de comunicações de projetos, gerência de riscos de projetos e gerência de aquisições de projetos). Reduzida à sua forma mais simples, a gerência de projetos é a disciplina de manter os riscos de fracasso em um nível tão baixo quanto necessário durante o ciclo de vida do projeto. O risco de fracasso aumenta de acordo com a presença de incerteza durante todos os estágios do projeto. Um ponto-de-vista alternativo diz que gerenciamento de projetos é a disciplina de definir e alcançar objetivos ao mesmo tempo em que se otimiza o uso de recursos (tempo, dinheiro, pessoas, espaço, etc). A gerência de projetos é frequentemente a responsabilidade de um indivíduo intitulado gerente de projeto. Idealmente, esse indivíduo raramente participa diretamente nas atividades que produzem o resultado final. Ao invés disso, o gerente de projeto trabalha para manter o progresso e a interação mútua progressiva dos diversos participantes do empreendimento, de modo a reduzir o risco de fracasso do projeto.

11 11 Como uma disciplina, a gerência de projeto foi desenvolvida de diversos campos de aplicação diferentes, incluindo a construção, a engenharia mecânica, projetos militares, etc. Nos Estados Unidos, o 'pai da gerência de projeto é Henry Gantt, chamado o pai de técnicas do planejamento e do controle, que é conhecido pelo uso do gráfico de 'barra' como uma ferramenta de gerência do projeto, para ser um associado as teorias de Frederick Winslow Taylor da administração científica, e para seu estudo do trabalho e da gerência do edifício do navio da marinha. Seu trabalho é o precursor a muitas ferramentas de gerência modernas do projeto, tais como a WBS (work breakdown structure) ou EAP (estrutura analítica do projeto) de recurso que avalia o trabalho. Os anos 50 marcam o começo da era moderna da gerência de projeto. Outra vez, nos Estados Unidos, antes dos anos 50, os projetos foram controlados basicamente se utilizando os gráficos de Gantt, técnicas informais e ferramentas. Nesse tempo, dois modelos programando do projeto matemático foram desenvolvidos: (1) de 'Program Evaluation and Review Technique' ou o PERT, desenvolvido como a parte programa do míssil do submarino Polaris da marinha dos Estados Unidos' (conjuntamente com o Lockheed Corporation); e o (2) 'Critical Path Method' (CPM) desenvolvido em conjunto por DuPont Corporation e Remington Rand Corporation para projetos da manutenção de planta. Estas técnicas matemáticas espalharam-se rapidamente em muitas empresas. Em 1969, o Project Management Institute (PMI) foi dando forma para servir ao interesse da indústria da gerência de projeto. A premissa de PMI é que as ferramentas e as técnicas da gerência de projeto são terra comum mesmo entre a aplicação difundida dos projetos da indústria do software à indústria de construção. Em 1981, os diretores do PMI autorizaram o desenvolvimento de o que se transformou em um guia de projetos o 'Project Management Body of Knowledge', contendo os padrões e as linhas mestras das práticas que são usados extensamente durante toda a profissão.

12 Gerente de Projeto Um projeto é desenvolvido pelo profissional denominado gerente de projeto. Este profissional raramente participa das atividades diretas do projeto que produzem os resultados. Sua função é gerenciar o progresso do empreendimento e através das variáveis qualidade, custo, prazo e escopo, verificar seus desvios. Desta forma, seu objetivo geral é proporcionar que as falhas inerentes aos processos sejam minimizadas. Um gerente de projeto tem que determinar e executar as necessidades do cliente, baseado nos seus próprios conhecimentos. A habilidade de adaptar-se aos diversos procedimentos pode lhe proporcionar um melhor gerenciamento das variáveis e desta forma uma maior satisfação do cliente. Em campo, um gerente de projeto bem sucedido deve poder imaginar o projeto inteiro do seu começo ao seu término e desta forma assegurar que esta visão seja realizada. Qualquer tipo de produto ou serviço: edifícios, veículos, eletrônica, software de computador, serviços financeiros, etc., pode ter sua execução supervisionada por um gerente de projeto e suas operações por um gerente de produto Abordagens Geralmente há vários tipos de abordagens comumente utilizadas no gerenciamento de projetos. As abordagens do tipo "tradicional" identificam uma sequência de passos a serem completados. Na abordagem tradicional, distinguimos cinco grupos de processos no desenvolvimento de um projeto: Iniciação; Planejamento; Execução; Monitoramento e Controle; Encerramento.

13 13 Nas últimas décadas, emergiram uma série de abordagens na indústria em geral. Dentre essas abordagens se destaca a abordagem do PMBOK, que tem se tornado um padrão de facto em diversas indústrias. Nem todos os projetos vão seguir todos estes estágios, já que projetos podem ser encerrados antes de sua conclusão. Alguns projetos passarão pelos estágios 2, 3 e 4 múltiplas vezes. O projeto ou empreendimento visa a satisfação de uma necessidade ou oportunidade, definida no texto acima como fase inicial na qual existem muitas áreas e/ ou pessoas envolvidas. Em geral sempre existe mais que uma solução ou alternativas para atender às mesmas necessidades. A técnica usada para definir a solução final passa pelo desenvolvimento de alternativas extremas. A primeira de baixo custo que atende as necessidades mínimas para ser funcional. A segunda tenta atender a maior parte das as exigências das diversas áreas envolvidas no escopo que resulta num projeto com custo muito maior e pouco competitivo. A partir de ambas as alternativas é desenvolvida uma solução intermediária entre as mesmas, que atende a uma boa parte das exigências com um custo competitivo. Vários setores utilizam variações destes estágios. Por exemplo, na construção civil, os projetos tipicamente progridem de estágios como Préplanejamento para Design Conceitual, Design esquemático, Design de desenvolvimento, construção de desenhos (ou documentos de contrato), e administração de construção. Embora os nomes difiram de indústria para indústria, os estágios reais tipicamente seguem os passos comuns à resolução de problemas (problem solving): definir o problema, balancear opções, escolher um caminho, implementação e avaliação. O gerenciamento de projetos tenta adquirir controle sobre três variáveis: Tempo; Custo; Escopo. Algumas literaturas definem como quatro variáveis, sendo qualidade a quarta variável, contudo a qualidade é uma das principais componentes do

14 14 escopo. Estas variáveis podem ser dadas por clientes externos ou internos. O(s) valor(es) das variáveis remanescentes está/estão a cargo do gerente do projeto, idealmente baseado em sólidas técnicas de estimativa. Os resultados finais devem ser acordados em um processo de negociação entre a gerência do projeto e o cliente. Geralmente, os valores em termos de tempo, custo, qualidade e escopo são definidos por contrato. Para manter o controle sobre o projeto do início ao fim, um gerente de projetos utiliza várias técnicas, dentre as quais se destacam: Planejamento de projeto; Análise de valor agregado; Gerenciamento de riscos de projeto; Cronograma; Melhoria de processo Variáveis Alguns empreendimentos necessitam ser executados e entregues sob determinadas variáveis. As variáveis principais também podem ser denominadas como tradicionais. São eles o escopo, o tempo e o custo. Isto é conhecido também como "triângulo da gerência de projeto", onde cada lado representa uma variável. Um lado do triângulo não pode ser mudado sem impactar no outro. Como comentado anteriormente, alguns profissionais entendem que a variável qualidade está separada do escopo e o definem como sendo uma quarta variável. A restrição do tempo influencia o prazo até o termino do projeto. A restrição de custo informa o valor monetário incluído no orçamento disponível para o projeto. Já a restrição do escopo designa o que deve ser feito para produzir o resultado de fim do projeto. Estas três variáveis estão freqüentemente competindo: o escopo aumentado significa tipicamente o tempo aumentado e o custo aumentado, uma restrição apertada de tempo poderia significar custos aumentados e o escopo reduzido, e um orçamento

15 15 apertado poderia significar o tempo aumentado e o escopo reduzido. A disciplina da gerência de projeto é sobre fornecer as ferramentas e as técnicas que permitem a equipe de projeto (não apenas ao gerente de projeto) organizar seu trabalho para se encontrar com estas variáveis Tempo O tempo requerido para terminar os componentes do projeto, é normalmente influenciado quando se pretende baixar o tempo para execução de cada tarefa que contribui diretamente à conclusão de cada componente. Ao executar tarefas usando a gerência de projeto, é importante cortar o trabalho em diversas partes menores de modo que seja fácil definirmos condições de criticidade e de folga Custo O Custo para desenvolver um projeto depende de diversas condições iniciais que possuímos para o desenvolvimento de cada projeto tais como: taxas labor, taxas materiais, gerência de risco, planta (edifícios, máquinas, etc.), equipamento, e lucro Escopo São as exigências especificadas para o resultado fim, ou seja, o que se pretende, e o que não se pretende realizar. A qualidade do produto final pode ser tratada como um componente do escopo. Normalmente a quantidade de tempo empregada em cada tarefa é determinante para a qualidade total do projeto.

16 Plano de gerenciamento do projeto Para um plano de gerenciamento de projeto existem várias etapas, porém, duas delas são principais e é preciso levá-las em consideração Plano de gerenciamento do cronograma do projeto O plano de gerenciamento do cronograma do projeto define o formato e estabelece os critérios de desenvolvimento e controle do cronograma do projeto (descritos no texto introdutório do Capítulo 6) Plano de gerenciamento de custos do projeto O plano de gerenciamento de custos do projeto define o formato e estabelece os critérios de planejamento, estruturação, estimativa, orçamentação e controle dos custos do projeto Técnicas de representação e coleta de dados Entrevistas As técnicas de entrevistas são usadas para quantificar a probabilidade e o impacto dos riscos nos objetivos do projeto. As informações necessárias dependem do tipo de distribuições de probabilidades que será usado. Por exemplo, as informações seriam coletadas nos cenários otimista (baixo), pessimista (alto) e mais provável para algumas distribuições comumente usadas, e a média e o desvio padrão para outras. A documentação da análise lógica das faixas de risco é um componente

17 17 importante da entrevista sobre riscos, porque ela pode fornecer informações sobre a confiabilidade e credibilidade da análise Distribuições de probabilidades As distribuições contínuas de probabilidades representam a incerteza nos valores, como durações de atividades do cronograma e custos dos componentes do projeto. As distribuições discretas podem ser usadas para representar eventos incertos, como o resultado de um teste ou um cenário possível em uma árvore de decisão. Essas distribuições assimétricas representam formas compatíveis com os dados normalmente desenvolvidos durante a análise de risco do projeto. As distribuições uniformes podem ser usadas se não houver nenhum valor evidente que seja mais provável do que qualquer outro entre os limites baixo e alto especificados, como no estágio inicial de conceito do projeto Opinião especializada Os especialistas no assunto, internos ou externos à organização, como especialistas em engenharia e estatística, validam os dados e as técnicas Análise quantitativa de riscos e técnicas de modelagem incluem: As técnicas comumente usadas na análise quantitativa de riscos

18 Análise de sensibilidade A análise de sensibilidade ajuda a determinar quais riscos apresentam maior impacto potencial no projeto. Ela examina a extensão com que a incerteza de cada elemento do projeto afeta o objetivo que está sendo examinado quando todos os outros elementos incertos são mantidos em seus valores de linha de base. Uma representação típica da análise de sensibilidade é o diagrama de tornado, que é útil para comparar a importância relativa das variáveis que possuem um alto grau de incerteza com as que são mais estáveis Análise do valor monetário esperado A análise do valor monetário esperado (VME) é um conceito estatístico que calcula o resultado médio quando o futuro inclui cenários que podem ou não acontecer, por exemplo, a análise em condições de incerteza. A VME das oportunidades será normalmente expressa em valores positivos, enquanto a dos riscos será expressa em valores negativos. A VME é calculada multiplicando o valor de cada resultado possível por sua probabilidade de ocorrência e adicionando os dois. Uma utilização comum deste tipo de análise está na análise da árvore de decisão. É recomendável usar modelagem e simulação para a análise de risco de custo e cronograma, pois são mais poderosas e menos sujeitas a uso inadequado que a análise do valor monetário esperado Análise da árvore de decisão Em geral, a análise da árvore de decisão é estruturada usando um diagrama da árvore de decisão que descreve uma situação que está sendo considerada e as implicações de cada uma das escolhas disponíveis e cenários possíveis. Ela incorpora o custo de cada escolha disponível, as

19 19 probabilidades de cada cenário possível e o retorno de cada caminho lógico alternativo. A resolução da árvore de decisão fornece a VME (ou outra medida de interesse da organização) para cada alternativa, quando todas as premiações e decisões subseqüentes estiverem quantificadas Modelagem e simulação Uma simulação do projeto utiliza um modelo que traduz as incertezas especificadas em um nível detalhado do projeto para seu impacto potencial nos objetivos do projeto. As simulações são normalmente realizadas usando a técnica de Monte Carlo. Em uma simulação, o modelo do projeto é calculado muitas vezes (iterado), sendo os valores das entradas randomizados a partir de uma função de distribuição de probabilidades, por exemplo, custo dos elementos do projeto ou duração das atividades do cronograma, escolhida para cada iteração a partir das distribuições de probabilidades de cada variável. Uma distribuição de probabilidades (por exemplo, custo total ou data de término) é calculada.

20 20 CAPÍTULO II GERÊNCIA DE RISCOS DE PROJETOS 2.1. Riscos de projeto São condições que, caso venham a ocorrer, podem comprometer ou impedir a realização de um dado projeto. A necessidade de gerenciar riscos decorre, principalmente, da constatação de que a quantidade e diversidade dos riscos de projeto excede o montante de recursos alocados para neutralizar todos esses riscos durante a execução do projeto. Essa situação demanda que os riscos devam ser priorizados ou "gerenciados" adequadamente Gerenciamento de riscos do projeto O gerenciamento de riscos do projeto inclui os processos que tratam da realização de identificação, análise, respostas, monitoramento e controle e planejamento do gerenciamento de riscos em um projeto. A maioria desses processos é atualizada durante todo o projeto. Os objetivos do gerenciamento de riscos do projeto são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e diminuir a probabilidade e o impacto dos eventos adversos ao projeto. Os processos de gerenciamento de riscos do projeto são: Planejamento do gerenciamento de riscos Decisão de como abordar, planejar e executar as atividades de gerenciamento de riscos de um projeto.

21 Identificação de riscos Determinação dos riscos que podem afetar o projeto e documentação de suas características Análise qualitativa de riscos Priorização dos riscos para análise ou ação adicional subseqüente através de avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto Análise quantitativa de riscos do projeto. Análise numérica do efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais Planejamento de respostas a riscos Desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do projeto Monitoramento e controle de riscos Acompanhamento dos riscos identificados, monitoramento dos riscos residuais, identificação dos novos riscos, execução de planos de respostas a riscos e avaliação da sua eficácia durante todo o ciclo de vida do projeto.

22 22 Esses processos interagem entre si e também com processos de outras áreas de conhecimento. Cada processo pode envolver o esforço de uma ou mais pessoas ou grupos de pessoas, com base nas necessidades do projeto. Cada processo ocorre pelo menos uma vez em todos os projetos e também em uma ou mais fases do projeto, se ele estiver dividido em fases. Embora os processos estejam apresentados aqui como elementos distintos com interfaces bem definidas, na prática eles podem se sobrepor e interagir de maneiras não detalhadas aqui. O risco do projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto, como tempo, custo, escopo ou qualidade,ou seja, em que o objetivo de tempo do projeto é a entrega de acordo com o cronograma acordado; em que o objetivo de custo do projeto é a entrega de acordo com o custo acordado, etc. Um risco pode ter uma ou mais causas e, se ocorrer, um ou mais impactos. Por exemplo, uma causa pode ser a necessidade de uma licença ambiental para fazer o trabalho ou a insuficiência de pessoal designado para o design do projeto. O evento de risco é que a agência responsável por conceder a autorização pode levar mais tempo que o planejado para emitir uma autorização ou o pessoal de design disponível e designado pode não ser adequado para a atividade. Se qualquer um desses eventos incertos ocorrer, poderá haver um impacto no custo, cronograma ou desempenho do projeto. As condições de risco podem incluir aspectos do ambiente da organização ou do projeto que podem contribuir para o risco do projeto, como práticas deficientes de gerenciamento de projetos, falta de sistemas de gerenciamento integrados, vários projetos simultâneos ou dependência de participantes externos que não podem ser controlados. O risco do projeto se origina da incerteza que está presente em todos os projetos. Os riscos conhecidos são aqueles que foram identificados e analisados, e esses riscos podem ser considerados no planejamento usando os processos descritos neste capítulo. Os riscos desconhecidos não podem ser gerenciados de forma pró-ativa e uma resposta prudente da equipe do projeto seria alocar contingência geral contra esses riscos, e também contra todos os

23 23 riscos conhecidos para os quais pode não ser econômico ou possível desenvolver uma resposta pró-ativa. As organizações percebem os riscos quando eles estão relacionados a ameaças ao sucesso do projeto ou a oportunidades para aumentar as chances de sucesso do projeto. É possível aceitar os riscos que constituem ameaças ao projeto se eles forem equivalentes à premiação que pode ser obtida ao se assumir esses riscos. Por exemplo, adotar um cronograma com paralelismo que pode estourar é um risco assumido para alcançar uma data mais cedo de término. Os riscos que constituem oportunidades, como a aceleração do trabalho que pode ser obtida através da designação de pessoal adicional, podem ser enfrentados em benefício dos objetivos do projeto. As pessoas e, por extensão, as organizações tomam atitudes em relação aos riscos que afetam a exatidão da percepção dos riscos e a forma como respondem aos riscos. As atitudes em relação aos riscos devem ser explicitadas sempre que possível. Uma abordagem consistente do risco que atenda aos requisitos da organização deve ser desenvolvida para cada projeto, e a comunicação do risco e o seu tratamento devem ser abertos e transparentes. As respostas a riscos refletem o equilíbrio entre enfrentar riscos e evitar riscos considerado por uma organização. Para ser bem-sucedida, a organização deve estar comprometida com uma abordagem de gerenciamento de riscos pró-ativa e consistente durante todo o projeto. Um planejamento cuidadoso e explícito aumenta a possibilidade de sucesso dos outros cinco processos de gerenciamento de riscos. O planejamento do gerenciamento de riscos é o processo de decidir como abordar e executar as atividades de gerenciamento de riscos de um projeto. O planejamento dos processos de gerenciamento de riscos é importante para garantir que o nível, tipo e visibilidade do gerenciamento de riscos estejam de acordo com o risco e a importância do projeto em relação à organização, para fornecer tempo e recursos suficientes para as atividades de gerenciamento de riscos e para estabelecer uma base acordada de avaliação de riscos. O processo Planejamento do gerenciamento de riscos deve ser terminado já no

24 24 início do planejamento do projeto, pois ele é essencial para executar com sucesso os outros processos descritos neste capítulo Fatores ambientais da empresa As atitudes em relação ao risco e a tolerância a risco das organizações e pessoas envolvidas no projeto influenciarão o plano de gerenciamento do projeto. As atitudes e tolerâncias a risco podem ser expressas em declarações de políticas ou reveladas em ações Ativos de processos organizacionais As organizações podem possuir abordagens predefinidas em relação ao gerenciamento de riscos, como categorias de risco, definição comum de conceitos e termos, modelos padrão, funções e responsabilidades padrão, e níveis de autoridade para a tomada de decisões Ferramentas e técnicas Análise e Reuniões de Planejamento As equipes de projetos realizam reuniões de planejamento para desenvolver o plano de gerenciamento de riscos. Os participantes dessas reuniões podem incluir o gerente de projetos, membros da equipe do projeto selecionados e partes interessadas, qualquer pessoa da organização que tenha responsabilidade no gerenciamento das atividades de execução e planejamento de riscos, e outras pessoas, conforme necessário.

25 25 Os planos básicos para executar as atividades de gerenciamento de riscos são definidos nessas reuniões. Serão desenvolvidos os elementos de custo de riscos e as atividades do cronograma de riscos para serem incluídos no orçamento e cronograma do projeto, respectivamente. Serão designadas as responsabilidades de riscos. Modelos organizacionais gerais para categorias de risco e definições de termos como níveis de risco, probabilidade por tipo de risco, impacto por tipo de objetivos, além da matriz de probabilidade e impacto, serão adaptados para o projeto específico. As saídas dessas atividades serão resumidas no plano de gerenciamento de riscos Plano de gerenciamento de riscos O plano de gerenciamento de riscos descreve como o gerenciamento de riscos será estruturado e executado no projeto. Ele passa a ser um subconjunto do plano de gerenciamento do projeto. O plano de gerenciamento de riscos inclui os seguintes: Metodologia Define as abordagens, ferramentas e fontes de dados que podem ser usadas para executar o gerenciamento de riscos no projeto Funções e responsabilidades Define a liderança, suporte e participação da equipe de gerenciamento de riscos em cada tipo de atividade do plano de gerenciamento de riscos, designa pessoas para essas funções e esclarece suas responsabilidades.

26 Orçamentação Designa recursos e estima os custos necessários para o gerenciamento de riscos com o objetivo de incluí-los na linha de base dos custos do projeto Tempos Define quando e com que freqüência o processo de gerenciamento de riscos será executado durante todo o ciclo de vida do projeto e estabelece as atividades de gerenciamento de riscos que serão incluídas no cronograma do projeto Categorias de risco Fornece uma estrutura que garante um processo abrangente para identificar sistematicamente os riscos até um nível consistente de detalhes e contribui para a eficácia e qualidade da identificação de riscos. Uma organização pode usar uma categorização previamente preparada dos riscos típicos. Uma estrutura analítica dos riscos (EAR) é uma abordagem para fornecer essa estrutura, mas ela pode também ser realizada através da simples listagem dos diversos aspectos do projeto. As categorias de risco podem ser reexaminadas durante o processo Identificação de riscos. Uma boa prática é revisar as categorias de risco durante o processo Planejamento do gerenciamento de riscos antes de usá-las no processo Identificação de riscos. As categorias de risco que se baseiam em projetos anteriores podem precisar ser ampliadas, ajustadas ou adequadas a novas situações antes de poderem ser usadas no projeto atual.

27 Definições de probabilidade e impacto de riscos A qualidade e credibilidade do processo Análise qualitativa de riscos exigem a definição de níveis diferentes de probabilidades e impactos de riscos. As definições gerais dos níveis de probabilidade e impacto são adequadas ao projeto individual durante o processo Planejamento do gerenciamento de riscos para serem usadas no processo Análise qualitativa de riscos. Poderia ser usada uma escala relativa representando os valores das probabilidades desde muito improvável até quase certeza. Alternativamente, é possível usar probabilidades numéricas atribuídas em uma escala geral, por exemplo, 0,1; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9. Outra abordagem para calibrar a probabilidade envolve o desenvolvimento de descrições do estado do projeto relacionadas ao risco que está sendo considerado, por exemplo, o grau de maturidade do design do projeto. A escala de impacto reflete a importância do impacto, negativa para ameaças ou positiva para oportunidades, em cada objetivo do projeto se ocorrer um risco. As escalas de impacto são específicas do objetivo potencialmente afetado, do tipo e tamanho do projeto, da situação financeira e estratégias da organização e da sensibilidade da organização a impactos específicos. As escalas relativas de impacto são descritores classificados de forma simples, como muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto, refletindo impactos cada vez maiores conforme definido pela organização. Alternativamente, as escalas numéricas atribuem valores a esses impactos. Esses valores podem ser lineares (por exemplo, 0,1, 0,3, 0,5, 0,7, 0,9 ou nãolineares, por exemplo, 0,05, 0,1, 0,2, 0,4, 0,8. As escalas não-lineares podem representar o desejo da organização de evitar ameaças de alto impacto ou de explorar oportunidades de alto impacto, mesmo se elas tiverem uma probabilidade relativamente baixa. No uso de escalas não-lineares é importante entender o significado dos números e como se relacionam entre si, como são derivados e o efeito que podem ter sobre os diversos objetivos do projeto.

28 Matriz de probabilidade e impacto Os riscos são priorizados de acordo com suas possíveis implicações para o atendimento dos objetivos do projeto. A abordagem típica de priorização de riscos é usar uma tabela de pesquisa ou uma matriz de probabilidade e impacto. As combinações específicas de probabilidade e impacto que podem fazer com que um risco seja classificado como de importância alta, moderada ou baixa, juntamente com a importância correspondente para o planejamento de respostas ao risco, são normalmente definidas pela organização. Elas são revisadas e podem ser adequadas ao projeto específico durante o processo Planejamento do gerenciamento de riscos Revisão das tolerâncias das partes interessadas As tolerâncias das partes interessadas podem ser revisadas no processo Planejamento do gerenciamento de riscos, pois se aplicam ao projeto específico Formatos de relatório Descreve o conteúdo e formato do registro de riscos, além de outros relatórios de riscos necessários. Define como serão documentados, analisados e comunicados os resultados dos processos de gerenciamento de riscos Acompanhamento Documenta como todos os aspectos das atividades de risco serão registrados em benefício do projeto atual, das necessidades futuras e das

29 29 lições aprendidas. Documenta se os processos de gerenciamento de riscos passarão por auditoria e como isso será feito.

30 30 CAPÍTULO III PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS 3.1. Processo de gestão de riscos Com a finalidade de Gestão de Riscos identificamos alguns processos envolvidos que foram relacioandos abaixo: Planejamento de Gerência de Riscos O Planejamento de Gerência de Riscos tem objetivo decidir como abordar, planejar e executar as atividades de gerenciamento de riscos de um projeto originando. Saídas: Metodologia; Funções e responsabilidades; Orçamentação; Tempos; Categorias de risco; Definições de probabilidade e impactos de riscos; Matriz de probabilidade e impacto; Revisão das tolerâncias das partes interessadas; Formatos de relatório; Acompanhamento.

31 Identificação de Riscos Determinação dos riscos que podem afetar o projeto e documentação de suas características. Saídas: Lista de riscos identificados; Lista de respostas possíveis (Hipóteses); Causa-raiz do risco; Categorias de risco atualizadas Análise Qualitativa de Riscos Priorização dos riscos para análise ou ação adicional subsequente através de avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto. A análise qualitativa de riscos avalia a prioridade dos riscos identificados usando a probabilidade deles ocorrerem, o impacto correspondente nos objetivos do projeto se os riscos realmente ocorrerem, além de outros fatores, como prazo e tolerância a risco das restrições de custo, cronograma, escopo e qualidade do projeto. Saídas: Classificação relativa ou a lista de prioridades dos riscos do projeto; Riscos agrupados por categoria; Lista de riscos que exigem resposta a curto prazo; Lista de riscos para análise e respostas adicionais; Lista de observação de risco de baixa prioridade; Tendências dos resultados da análise qualitativa de riscos.

32 Análise Quantitativa de Riscos Análise numérica do efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do projeto. A análise quantitativa de riscos é realizada nos riscos que foram priorizados pelo processo Análise qualitativa de riscos por afetarem potencial e significativamente as demandas conflitantes do projeto. Analisa o efeito desses eventos de risco e atribui uma classificação numérica a esses riscos. Ela também apresenta uma abordagem quantitativa para a tomada de decisões na presença da incerteza. Saídas: Análise probabilística do projeto; Probabilidade de realização dos objetivos de custo e tempo; Lista priorizada de riscos quantificados; Tendências dos resultados da análise quantitativa de riscos Planejamento de Resposta de Risco Desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as vulnerabilidades encontradas no projeto. Saídas: Registro de riscos (atualizações); Plano de gerenciamento do projeto (atualizações); Acordos contratuais relacionados a riscos.

33 Monitoramento e Controle de Risco Acompanhamento dos riscos identificados, monitoramento dos riscos residuais, identificação dos novos riscos, execução de planos de respostas a riscos e avaliação da sua eficácia durante todo o ciclo de vida do projeto. Saídas: Registro de riscos (atualizações); Mudanças solicitadas; Ações corretivas recomendadas; Ações preventivas recomendadas; Ativos de processos organizacionais (atualizações); Plano de gerenciamento do projeto (atualizações). Há a integração destes processos tanto entre si como com processos de outras áreas de conhecimento. Para ser bem sucedida uma empresa deve estar comprometida com uma abordagem de gerenciamento de riscos pró-ativa e consistente durante todo o projeto Identificação de riscos A identificação de riscos determina os riscos que podem afetar o projeto e documenta suas características. Os participantes das atividades de identificação de riscos podem incluir os seguintes, quando adequado: gerente de projetos, membros da equipe do projeto, equipe de gerenciamento de riscos (se designada), especialistas no assunto de fora da equipe do projeto, clientes, usuários finais, outros gerentes de projetos, partes interessadas e especialistas em gerenciamento de riscos. Embora esse pessoal seja muitas vezes

34 34 constituído pelos principais participantes da identificação de riscos, todo o pessoal do projeto deve ser incentivado a identificar riscos. A identificação de riscos é um processo iterativo porque novos riscos podem ser conhecidos conforme o projeto se desenvolve durante todo o seu ciclo de vida. A freqüência de iteração e a participação de cada ciclo irão variar de caso para caso. A equipe do projeto deve ser envolvida no processo de forma que possa desenvolver e manter um sentimento de propriedade e de responsabilidade em relação aos riscos e às ações de respostas a riscos associadas. As partes interessadas fora da equipe do projeto podem fornecer informações adicionais sobre objetivo. O processo Identificação de riscos normalmente conduz ao processo Análise qualitativa de riscos. Alternativamente, também pode conduzir diretamente ao processo Análise quantitativa de riscos quando realizado por um gerente de riscos experiente. Em alguns casos, a simples identificação de um risco pode sugerir sua resposta e esses casos devem ser registrados para análise e implementação adicionais no processo Planejamento de respostas a riscos Fatores ambientais da empresa As informações publicadas, inclusive bancos de dados comerciais, estudos acadêmicos, benchmarking ou outros estudos do setor podem também ser úteis para a identificação de riscos Ativos de processos organizacionais As informações sobre projetos anteriores podem estar disponíveis em arquivos de projetos anteriores, inclusive dados reais e lições aprendidas.

35 Declaração do escopo do projeto As premissas do projeto são encontradas na declaração do escopo do projeto. A incerteza nas premissas do projeto deve ser avaliada como causa potencial de riscos do projeto Plano de gerenciamento de riscos As entradas principais do plano de gerenciamento de riscos para o processo Identificação de riscos são as atribuições de funções e responsabilidades, provisão para atividades de gerenciamento de riscos no orçamento e no cronograma e categorias de risco, que são algumas vezes expressas em uma EAR Plano de gerenciamento do projeto O processo Identificação de riscos também exige um entendimento dos planos de gerenciamento do cronograma, de custos e da qualidade encontrados no plano de gerenciamento do projeto (Seção 4.3). As saídas dos processos de outras áreas de conhecimento devem ser revisadas para identificar possíveis riscos em todo o projeto Revisões da documentação Pode ser realizada uma revisão estruturada da documentação do projeto, incluindo planos, premissas, arquivos de projetos anteriores e outras informações. A qualidade dos planos e também a consistência entre esses planos e com as premissas e requisitos do projeto podem ser indicadores de risco do projeto.

36 Técnicas de coleta de informações Os exemplos de técnicas de coleta de informações usados na identificação de riscos podem incluir: Brainstorming A meta do brainstorming é obter uma lista abrangente de riscos do projeto. A equipe do projeto normalmente realiza o brainstorming, freqüentemente com um conjunto multidisciplinar de especialistas que não fazem parte da equipe. Idéias sobre o risco do projeto são geradas sob a liderança de um facilitador. As categorias de risco como uma estrutura analítica dos riscos, podem ser usadas como uma referência. Em seguida, os riscos são identificados e categorizados por tipo de risco e suas definições são refinadas Técnica Delphi A técnica Delphi é um meio de alcançar um consenso entre especialistas. Nesta técnica, os especialistas em riscos de projetos participam anonimamente. Um facilitador usa um questionário para solicitar idéias sobre os riscos importantes do projeto. As respostas são resumidas e então redistribuídas para os especialistas para comentários adicionais. O consenso pode ser alcançado após algumas rodadas desse processo. A técnica Delphi ajuda a reduzir a parcialidade nos dados e evita que alguém possa indevidamente influenciar o resultado.

37 Entrevistas As entrevistas com participantes experientes do projeto, partes interessadas no projeto e especialistas no assunto podem identificar os riscos. As entrevistas são uma das principais fontes de coleta de dados sobre identificação de riscos Identificação da causa-raiz Esta é uma investigação das causas essenciais dos riscos de um projeto. Ela refina a definição do risco e permite o agrupamento dos riscos por causas. É possível desenvolver respostas a riscos eficazes se a causa-raiz do risco for abordada Análise dos pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças (SWOT) Esta técnica garante o exame do projeto de cada uma das perspectivas da análise SWOT, para aumentar a amplitude dos riscos considerados Análise da lista de verificação As listas de verificação de identificação de riscos podem ser desenvolvidas com base nas informações históricas e no conhecimento que foram acumulados a partir de projetos anteriores semelhantes e de outras fontes de informação. O nível mais baixo da EAR também pode ser usado como uma lista de verificação de riscos. Embora uma lista de verificação possa ser rápida e simples, é impossível construir uma lista completa. É necessário

38 38 explorar itens que não aparecem na lista de verificação. A lista de verificação deve ser revisada durante o encerramento do projeto para que seu uso em futuros projetos possa ser aperfeiçoado Análise das premissas Todos os projetos são concebidos e desenvolvidos com base em um conjunto de hipóteses, cenários ou premissas. A análise das premissas é uma ferramenta que explora a validade das premissas conforme elas se aplicam ao projeto. Ela identifica os riscos do projeto causados pelo caráter inexato, inconsistente ou incompleto das premissas Técnicas com diagramas As técnicas com diagramas para estudo de riscos podem incluir: Diagramas de causa e efeito Estes também são conhecidos como diagramas de Ishikawa ou diagramas espinha de peixe e são úteis para identificar causas de riscos Diagramas do sistema ou fluxogramas Estes mostram como os diversos elementos de um sistema se interrelacionam e o mecanismo das causas.

39 Diagramas de influência Estes são representações gráficas de situações que mostram influências causais, ordenação dos eventos por tempo e outras relações entre variáveis e resultados. As saídas da identificação de riscos estão normalmente contidas em um documento que pode ser chamado de um registro de riscos Registro de riscos As saídas principais da identificação de riscos são as entradas iniciais do registro de riscos, que se torna um componente do plano de gerenciamento do projeto. O registro de riscos contém basicamente os resultados dos outros processos de gerenciamento de riscos conforme eles são realizados. A preparação do registro de riscos se inicia no processo Identificação de riscos com as seguintes informações e, em seguida, fica a disposição dos outros processos de gerenciamento de projetos e de gerenciamento de riscos do projeto Lista de riscos identificados São descritos os riscos identificados, incluindo suas causas-raiz e as premissas incertas do projeto. Os riscos podem cobrir quase qualquer tópico, mas alguns exemplos incluem os seguintes: Alguns itens grandes com prazos de entrega longos estão no caminho crítico. Poderia haver o risco de disputas nos portos atrasarem a entrega e, subseqüentemente, atrasarem o término da fase de construção. Outro exemplo é um plano de gerenciamento do projeto que considera um quadro de pessoal de dez pessoas, mas existem apenas seis recursos disponíveis. A falta de recursos poderia afetar o tempo necessário para terminar o trabalho e as atividades ficariam atrasadas.

40 Lista de respostas possíveis As respostas possíveis a um risco podem ser 11 identificadas durante o processo Identificação de riscos. Essas respostas, se identificadas, podem ser úteis como entradas do processo Planejamento de respostas a riscos Causas-raiz do risco Estas são as condições ou eventos fundamentais que podem produzir o risco identificado Categorias de risco atualizadas O processo de identificar riscos pode levar à adição de novas categorias de risco à lista de categorias de risco. Talvez seja necessário aprimorar ou alterar a EAR desenvolvida no processo Planejamento do gerenciamento de riscos com base nos resultados do processo Identificação de riscos Análise qualitativa de riscos A análise qualitativa de riscos inclui métodos de priorização dos riscos identificados para ação adicional, como análise quantitativa de riscos ou planejamento de respostas a riscos. As organizações podem melhorar o desempenho do projeto de modo eficaz se concentrando nos riscos de alta prioridade. A análise qualitativa de riscos avalia a prioridade dos riscos identificados usando a probabilidade deles ocorrerem, o impacto correspondente nos objetivos do projeto se os riscos realmente ocorrerem, além de outros fatores, como o prazo e tolerância a risco das restrições de custo, cronograma, escopo e qualidade do projeto.

41 41 As definições dos níveis de probabilidade e impacto, e as entrevistas com especialistas, podem ajudar a corrigir desvios sistemáticos freqüentemente presentes nos dados usados neste processo. O caráter crítico do prazo nas ações relacionadas ao risco pode aumentar a importância de um risco. Uma avaliação da qualidade das informações disponíveis sobre riscos do projeto também ajuda a entender a avaliação da importância do risco para o projeto. A análise qualitativa de riscos é normalmente uma maneira rápida e econômica de estabelecer prioridades para o planejamento de respostas a riscos, e estabelece a base para a análise quantitativa de riscos, se esta for necessária. A análise qualitativa de riscos deve ser reexaminada durante o ciclo de vida do projeto para acompanhar as mudanças nos riscos do projeto. A análise qualitativa de riscos exige saídas dos processos de planejamento do gerenciamento de riscos e identificação de riscos. Este processo pode levar à análise quantitativa de riscos ou diretamente ao planejamento de respostas a riscos Ativos de processos organizacionais Os dados sobre riscos de projetos passados e a base de conhecimento de lições aprendidas podem ser usados no processo Análise qualitativa de riscos Declaração do escopo do projeto Os riscos de projetos mais corriqueiros ou recorrentes tendem a ser mais bem entendidos. Os projetos que usam tecnologia de ponta ou inovadora e os projetos altamente complexos tendem a ter mais incertezas. Isso pode ser avaliado examinando a declaração do escopo do projeto.

CAPÍTULO 11. Gerenciamento de riscos do projeto

CAPÍTULO 11. Gerenciamento de riscos do projeto CAPÍTULO 11 Gerenciamento de riscos do projeto O gerenciamento de riscos do projeto inclui os processos que tratam da realização de identificação, análise, respostas, monitoramento e controle e planejamento

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: GESTÃO DE PROJETOS Aula N : 13 Tema: Gerenciamento

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos L.F. Perondi 26.07.2010 Gerenciamento e Controle de Riscos Introdução Planejamento

Leia mais

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CSE Métodos e Processos na Área Espacial CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública Introdução ao gerenciamento de projeto O que é um Projeto? Um projeto é um complexo e não rotineiro esforço único limitado por tempo, orçamento, recursos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos MBA em EXCELÊNCIA EM GESTÃO DE PROJETOS E PROCESSOS ORGANIZACIONAIS Planejamento e Gestão de Projetos Prof. Msc Maria C. Lage Prof. Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Riscos 1 Introdução Gerenciamento

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 15.08.2011 Planejamento Grupo de processos de planejamento. 1 Desenvolver

Leia mais

Planejamento dos Riscos

Planejamento dos Riscos UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Planejamento dos Riscos Régis Kovacs Scalice DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Limites do Projeto

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial 24.08.2009 Gerenciamento e Controle de Riscos Introdução Planejamento

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-208-4 à Gestão de Projetos 19.07.2010 Gerenciamento de respostas a controle de SUMÁRIO Gerenciamento Ferramentas

Leia mais

GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PROJETO

GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PROJETO GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PROJETO O Gerenciamento dos riscos inclui os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas e controle de riscos de um projeto. Os objetivos do

Leia mais

Capítulo 5 Gerenciamento do Escopo do projeto. Introdução. Antes de iniciarmos vamos pensar um pouco.

Capítulo 5 Gerenciamento do Escopo do projeto. Introdução. Antes de iniciarmos vamos pensar um pouco. Capítulo 5 Gerenciamento do Escopo do projeto 1 Introdução Antes de iniciarmos vamos pensar um pouco. 2 Introdução 3 Introdução 4 Introdução 5 Introdução O projeto se inicia com a definição de quais objetivos

Leia mais

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO Planejar a Qualidade O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade,

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: GESTÃO DE PROJETOS Aula N : 05 Tema: Gerenciamento

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Prof. Rodrigo Rocha prof.rodrigorocha@yahoo.com Informações Bibliografia VALERIANO, D. L. Gerência em projetos. São Paulo: Makron Books, 1998 Ementa 1. Gerencia de projetos 1.1 Histórico

Leia mais

Guia PMBOK Gerenciamento de Riscos. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Guia PMBOK Gerenciamento de Riscos. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Guia PMBOK Gerenciamento de Riscos Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Risco em projeto é...... um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito

Leia mais

Gerenciamento do Tempo de Projetos. Parte 05. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza

Gerenciamento do Tempo de Projetos. Parte 05. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza Gerenciamento do Tempo de Projetos Parte 05 Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301 Docente: Petrônio Noronha de Souza Curso: Engenharia e Tecnologia Espaciais Concentração: Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

Gerenciamento Do Escopo Do Projeto

Gerenciamento Do Escopo Do Projeto Gerenciamento Do Escopo Do Projeto Disciplina: Gerência De Projetos Bruno Tenório Da Silveira Lopes Fernando David Leite Thiago Abelha Isaac Salvador Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa elisa@icmc.usp.br Sumário

Leia mais

Gerenciamento da Integração de Projetos. Parte 03. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza

Gerenciamento da Integração de Projetos. Parte 03. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza Gerenciamento da Integração de Projetos Parte 03 Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301 Docente: Petrônio Noronha de Souza Curso: Engenharia e Tecnologia Espaciais Concentração: Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

Gestão de Projetos. Requisito é a tradução das necessidades e expectativas dos clientes e das demais partes interessadas (stakeholders).

Gestão de Projetos. Requisito é a tradução das necessidades e expectativas dos clientes e das demais partes interessadas (stakeholders). Gestão de Projetos Tomar decisões e realizar ações de planejamento, execução e controle do ciclo de vida do projeto. Combinação de pessoas, técnicas e sistemas necessários à administração dos recursos

Leia mais

Processos de Gerenciamento de Projetos. Parte 02. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza

Processos de Gerenciamento de Projetos. Parte 02. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza Processos de Gerenciamento de Projetos Parte 02 CSE-301 / 2009 / Parte 02 Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301 Docente: Petrônio Noronha de Souza Curso: Engenharia e Tecnologia Espaciais Concentração:

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

Planejamento - 8. Análise Qualitativa de Riscos Análise Quantitativa de Riscos Planejamento de Resposta a Risco. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 8. Análise Qualitativa de Riscos Análise Quantitativa de Riscos Planejamento de Resposta a Risco. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 8 Análise Qualitativa de Riscos Análise Quantitativa de Riscos Planejamento de Resposta a Risco 1 Análise Qualitativa do risco O objetivo da análise qualitativa do risco é classificar os

Leia mais

Principais Aspectos e Benefícios IE - Palestra - 19/04/2016

Principais Aspectos e Benefícios IE - Palestra - 19/04/2016 Principais Aspectos e Benefícios IE - Palestra - 19/04/2016 1 Cenário Mundial Atual Alinhamento Estratégico, Portfólio e PMO Maturidade em Gerenciamento de Projetos Definições Competências Estruturas Organizacionais

Leia mais

GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO

GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de

Leia mais

PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE- AULA 06. Prof.: Franklin M. Correia

PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE- AULA 06. Prof.: Franklin M. Correia 1 PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE- AULA 06 Prof.: Franklin M. Correia NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Atividades de Gerenciamento Planejamento de Projetos Programação de Projeto O QUE TEMOS PARA HOJE!!

Leia mais

Gestão de Projetos 26/05/2013

Gestão de Projetos 26/05/2013 Grupo de Processos de Planejamento Unidade 06 www.humbertoarantes.com.br @HumbertoArante1 62 9293 0587 1 2 Grupos de Processos de Planejamento A equipe de gerenciamento utiliza o Grupo de Processos de

Leia mais

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Módulo 3 4. Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Sistemas de gestão da qualidade Requisitos 4 Contexto da organização 4.1 Entendendo a organização

Leia mais

Gerenciamento de integração de projeto

Gerenciamento de integração de projeto Gerenciamento de integração de Sergio Scheer / DCC / UFPR TC045 Gerenciamento de Projetos Interação dos processos de gerenciamento de s Interação dos processos de gerenciamento de s Mapeamento grupos de

Leia mais

MODELO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

MODELO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS MODELO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ETAPA DESCRIÇÃO FERRAMENTAS 1) Planejamento do gerenciamento de 2) Identificação de 3) Análise qualitativa de 4) Análise quantitativa de 5) Planejamento das respostas

Leia mais

Administração de Projetos

Administração de Projetos Administração de Projetos gerenciamento da integração Prof. Robson Almeida Antes, uma breve revisão Processos de Iniciação Iniciação Iniciação Escopo do Projeto Planejamento Iniciação Processos de Planejamento

Leia mais

Ciclo de vida do projeto x do

Ciclo de vida do projeto x do Gestão de Projeto Material Preparado pelo Prof. William Chaves de Souza Carvalho Ciclo de vida do projeto x do produto Ciclo de vida do produto Plano de Negócio Projeto Operações Retirada Ciclo de vida

Leia mais

24/5/2009. Risco é um evento incerto que pode ou não acontecer e, caso ocorra, pode trazer prejuízos ou benefícios ao projeto. Prejuízo.

24/5/2009. Risco é um evento incerto que pode ou não acontecer e, caso ocorra, pode trazer prejuízos ou benefícios ao projeto. Prejuízo. O que é risco? FAE S. J. dos Pinhais Projeto e Desenvolvimento de Software Risco é um evento incerto que pode ou não acontecer e, caso ocorra, pode trazer prejuízos ou benefícios ao projeto. Gerenciamento

Leia mais

PROJETO INTEGRADO AULA 4 INTEGRAÇÃO E ESCOPO

PROJETO INTEGRADO AULA 4 INTEGRAÇÃO E ESCOPO PROJETO INTEGRADO AULA 4 INTEGRAÇÃO E ESCOPO PROF.: KAIO DUTRA Gerenciamento da Integração do Projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar,

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Gestão de Projetos Projeto: esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.

Gestão de Projetos Projeto: esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Gestão de Projetos Projeto: esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Singularidade, Temporariedade, Incerteza, Elaboração Progressiva, Recursos limitados, Interdisciplinaridade,

Leia mais

PMP é uma marca registrada do Project Management Institute, Inc. Curso Preparatório para Certificação PMP Trabalho Pré- Curso V1.0

PMP é uma marca registrada do Project Management Institute, Inc. Curso Preparatório para Certificação PMP Trabalho Pré- Curso V1.0 PMP é uma marca registrada do Project Management Institute, Inc. Curso Preparatório para Certificação PMP Trabalho Pré- Curso V1.0 BRASÍLIA, NOVEMBRO DE 2014 Sumário 1 A PlanoPro2... 3 2 Objetivo do Pré-

Leia mais

PMBOK Processo Planejamento

PMBOK Processo Planejamento PMBOK Processo Planejamento Profª Andrea Padovan Jubileu PMBOK Iniciação Planeja mento Controle Execução Fechamento Integração de Projeto Escopo do Projeto Tempo do Projeto Custo do Projeto Qualidade do

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

Disciplina de Engenharia de Software

Disciplina de Engenharia de Software Disciplina de Engenharia de Software Windson Viana de Carvalho Rute Nogueira Pinto [windson,rute]@lia.ufc.br Mestrado em Ciência da Computação UFC Produzido em 19/07/2004 Alterado em 23/10/2006 por Rossana

Leia mais

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A CONTRIBUIÇÃO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS PARA O SUCESSO DOS PROJETOS Por: Poliana Neubert Maschmann Orientador Prof. Luiz

Leia mais

Projetos Visão Geral Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.

Projetos Visão Geral Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Projetos Visão Geral Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Expressões usadas para definir projetos: Empreendimento único, não repetitivo; Sequência clara

Leia mais

Administração de Projetos

Administração de Projetos Administração de Projetos gerenciamento do escopo Prof. Robson Almeida Gerenciamento do Escopo Sendo o primeiro passo do Planejamento do Projeto, esta fase identifica e documenta o trabalho que produzirá

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos MBA em EXCELÊNCIA EM GESTÃO DE PROJETOS E PROCESSOS ORGANIZACIONAIS Gerenciamento de s Planejamento e Gestão de s Prof. Msc. Maria C Lage Prof. Gerenciamento de Integração Agenda Gerenciamento da Integração

Leia mais

Áreas de Conhecimento, Técnicas de Análise de Negócio e Conceitos-Chave

Áreas de Conhecimento, Técnicas de Análise de Negócio e Conceitos-Chave Primeiro Módulo: Parte 3 Áreas de Conhecimento, Técnicas de Análise de Negócio e Conceitos-Chave AN V 3.0 [60] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS. Guia PMBOK

GESTÃO DE PROJETOS. Guia PMBOK Guia PMBOK - O guia PMBOK nada mais é que um conjunto de práticas na gestão de projetos organizado pelo instituto PMI e é considerado a base do conhecimento sobre gestão de projetos por profissionais da

Leia mais

Gestão Negócios OBJETIVO NESTA AULA. Gestão eficaz - Aula 18

Gestão Negócios OBJETIVO NESTA AULA. Gestão eficaz - Aula 18 eficaz - Aula 18 Utilizar os diferentes conhecimentos adquiridos até aqui em de para planejar e implantar um modelo de gestão eficaz. OBJETIVO NESTA AULA Conhecimento científico A universidade que queremos

Leia mais

Unidade I ELABORAÇÃO E ANÁLISE. Prof. André Medeiros

Unidade I ELABORAÇÃO E ANÁLISE. Prof. André Medeiros Unidade I ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS Prof. André Medeiros O que é um projeto? É um empreendimento singular e temporário, com o objetivo de desenvolver um produto ou serviço. Segundo o PMI - Project

Leia mais

Grupos de Processos de Gerenciamento de Projetos

Grupos de Processos de Gerenciamento de Projetos Grupos de Processos de Gerenciamento de Projetos Vamos aprender um pouco mais sobre os grupos de processos dentro do Gerenciamento de Projetos. Basicamente são 5 grupos de processos, que são os estados

Leia mais

Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1

Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1 Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1 AULA 04 TERMO DE ABERTURA DE PROJETO 2 Introdução Desenvolvimento do Termo de abertura Especificação do trabalho do projeto e Business Case Contrato e Ciclo de Vida do

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: GESTÃO DE PROJETOS Aula N : 03 Tema: Gerenciamento

Leia mais

4 Metodologia. Planejamento do gerenciamento de riscos. Análise de riscos. Identificação de riscos. Monitoramento e controle de riscos

4 Metodologia. Planejamento do gerenciamento de riscos. Análise de riscos. Identificação de riscos. Monitoramento e controle de riscos 4 Metodologia O objetivo do gerenciamento de riscos é aumentar a probabilidade e o impacto de eventos positivos e diminuir a probabilidade e o impacto de eventos negativos. Com isso é possível obter um

Leia mais

Gerenciamento de Custos de Projetos. Parte 06. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza

Gerenciamento de Custos de Projetos. Parte 06. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza Gerenciamento de Custos de Projetos Parte 06 Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301 Docente: Petrônio Noronha de Souza Curso: Engenharia e Tecnologia Espaciais Concentração: Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

GERENCIAMENTO DO TEMPO DO PROJETO

GERENCIAMENTO DO TEMPO DO PROJETO GERENCIAMENTO DO TEMPO DO PROJETO Introdução Inclui os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo. O seqüenciamento de atividades, a estimativa de recursos da atividade, a estimativa

Leia mais

OBTENDO RESULTADOS NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

OBTENDO RESULTADOS NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS OBTENDO RESULTADOS NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Delmer Aguiar Cesário, MBA, PMP Gerente de Engenharia / Produto & Processos COMAU LATAM Conceito de Engenharia Conceito de Gestão Gestão: É uma área do conhecimento

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS A cultura de gerenciamento de riscos em projetos tem ganhado cada vez mais notoriedade, principalmente pela recente divulgação na mídia de fracassos ou desastres causados

Leia mais

Gestão de Projetos Mestrado UFRGS. Istefani Carísio de Paula

Gestão de Projetos Mestrado UFRGS. Istefani Carísio de Paula Gestão de Projetos Mestrado UFRGS Istefani Carísio de Paula Tarefas pendentes Ler capítulos 8 (gerenciamento da qualidade do projeto) e 11 (gerenciamento dos riscos do projeto) Fazer preenchimento dos

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS Unidade 9 Gerenciando de Custos no Projeto. Luiz Leão

GESTÃO DE PROJETOS Unidade 9 Gerenciando de Custos no Projeto. Luiz Leão Unidade 9 Gerenciando de Custos no Projeto Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático Planejamento de Custos Estimativas de Custo Elaboração do Orçamento Controle dos Custos

Leia mais

QUESTIONÁRIO PARA PROVA DE GESTÃO DE PROJETOS

QUESTIONÁRIO PARA PROVA DE GESTÃO DE PROJETOS QUESTIONÁRIO PARA PROVA DE GESTÃO DE PROJETOS 1. Quais são os níveis de escritórios no Projeto? As responsabilidades de um PMO, podem variar desde fornecer funções de suporte ao gerenciamento de projetos

Leia mais

A Gerência de Riscos. Atividades da Gerência de Riscos

A Gerência de Riscos. Atividades da Gerência de Riscos Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas Gerenciamento dos Riscos do Projeto A Gerência de Riscos Gerenciar riscos é uma abordagem explícita e sistemática usada para

Leia mais

Evandro Deliberal Aula 04

Evandro Deliberal     Aula 04 Evandro Deliberal evandro@deljoe.com.br https://www.linkedin.com/in/evandrodeliberal http://www.deljoe.com.br/professor Aula 04 Agenda PMBOK PMI Iniciação Planejamento Ênfase em Escopo e Prazo Execução

Leia mais

Introdução à Gerência de Projetos

Introdução à Gerência de Projetos Gerência de Projetos Introdução à Gerência de Projetos Última atualização em abril de 2008 O que é um projeto? Organizações executam trabalho O trabalho envolve operações (programas) e/ou projetos Características

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA PERT EM UMA EMPRESA DE ELABORAÇÃO DE MÚLTIPLOS PROJETOS : UM ESTUDO DE CASO

APLICAÇÃO DA TÉCNICA PERT EM UMA EMPRESA DE ELABORAÇÃO DE MÚLTIPLOS PROJETOS : UM ESTUDO DE CASO APLICAÇÃO DA TÉCNICA PERT EM UMA EMPRESA DE ELABORAÇÃO DE MÚLTIPLOS PROJETOS : UM ESTUDO DE CASO Carlos Henrique Garcia 1,Ricardo Gasperini 2 1 Graduando em Produção Industrial pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Agenda. Projeto Projeto Manhattan. Considerado o 1º projeto com gerenciamento estruturado.

Agenda. Projeto Projeto Manhattan. Considerado o 1º projeto com gerenciamento estruturado. Agenda CONCEITOS DE GESTÃO DE PROJETOS - PMBOK 1 2 Objetivo Projeto OBJETIVO DA APRESENTAÇÃO o Introduzir os conceitos de gestão de projetos, baseando-se na metodologia do PMBOK (Project Management Body

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Project Management Institute. Prof. Miguel Torres

Gerenciamento de Projetos Project Management Institute. Prof. Miguel Torres Gerenciamento de Projetos Project Management Institute Prof. Miguel Torres miguel.torres@feol.com.br Objetivo do Curso Criar condições e proporcionar métodos para o desenvolvimento da capacidade gestora,

Leia mais

Ementa 03/09/2009. Gerencia de projetos

Ementa 03/09/2009. Gerencia de projetos Gerência de Projetos II Custos Prof. Rodrigo Rocha prof.rodrigorocha@yahoo.com http://www.bolinhabolinha.com Gerencia de projetos Histórico e fundamentos Metodologias Gerenciamento da Integração de um

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 31/03/2015 GESTÃO DO TEMPO CRONOGRAMA GERENCIAMENTO DE PROJETOS DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 31/03/2015 GESTÃO DO TEMPO CRONOGRAMA GERENCIAMENTO DE PROJETOS DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS Prof. : Heloisa Campos GESTÃO DO TEMPO GESTÃO DO ESCOPO DEFINIDA Definir as atividade; Sequenciar

Leia mais

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Introdução à Gestão de Projetos; Gestão de Escopo; Gestão de Prazos; Gestão de Custos; Gestão de Pessoas; Gestão de Comunicação; Gestão

Leia mais

Gerência de Integração

Gerência de Integração Gerência de Integração PMBOK Capítulo 4 hermano@cin.ufpe.br O que é Gerência de Integração? Garantir que todos os elementos dentro do projeto estejam devidamente coordenados e integrados Garante também

Leia mais

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Aula 5. Agenda

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Aula 5. Agenda TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Aula 5 14/08/2012 Professor Leomir J. Borba- professor.leomir@gmail.com http://professorleomir.wordpress.com 1 Agenda Planejamento

Leia mais

Gerenciamento do Escopo

Gerenciamento do Escopo Gerenciamento do Escopo Projeto - Ciclo de Vida Fases 3 EXECUÇÃO / CONTROLE 4 FECHAMENTO NÍVEL DE ATIVIDADE 1 CONCEPÇÃO / INICIAÇÃO 2 PLANEJAMENTO TEMPO Objetivos Apresentar os processos, ferramentas e

Leia mais

Capítulo 6 Gerenciamento do Tempo do projeto

Capítulo 6 Gerenciamento do Tempo do projeto Capítulo 6 Gerenciamento do Tempo do projeto 1 Introdução Vamos pensar um pouco? 2 Introdução Porquê gerenciar o tempo? Como saber se chegaremos nos objetivos no prazo estimado? Planejar e Controlar 3

Leia mais

7. Gerenciamento dos Custos do Projeto. Bruno Hott

7. Gerenciamento dos Custos do Projeto. Bruno Hott 7. Gerenciamento dos Custos do Projeto Bruno Hott 7. Gerenciamento dos Custos do Projeto Introdução O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos com base no PMBOK. Starch Souza

Gerenciamento de Projetos com base no PMBOK. Starch Souza Gerenciamento de Projetos com base no PMBOK Starch Souza starch.souza@gmail.com Objetivos da disciplina Apresentar as boas práticas de gerenciamento de projetos segundo o PMBOK slide 2 Programa da disciplina

Leia mais

Formação em Gerenciamento de Projetos

Formação em Gerenciamento de Projetos em Gerenciamento de Projetos em Gerenciamento de Projetos A perspectiva de uma carreira promissora em gerenciamento de projetos é muito evidente. Alex Brasil Conheça os 3 cursos de Gestão de Projetos da

Leia mais

Evandro Deliberal Aula 01

Evandro Deliberal     Aula 01 Evandro Deliberal evandro@deljoe.com.br https://www.linkedin.com/in/evandrodeliberal http://www.deljoe.com.br/professor Aula 01 Agenda Definição de projeto. Gerenciamento de Projetos Ciclo de Vida de um

Leia mais

Guia PMBOK. Project Management Body of Knowledge. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa.

Guia PMBOK. Project Management Body of Knowledge. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Guia PMBOK Project Management Body of Knowledge Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Project Management Institute O Project Management Institute é uma entidade

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS: UMA VISÃO DO PMBOK 5ª EDIÇÃO

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS: UMA VISÃO DO PMBOK 5ª EDIÇÃO ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS: UMA VISÃO DO PMBOK 5ª EDIÇÃO Bruno O Neil da Silva, Esp. 1 Kilmer Pereira Boente, Esp. 2 Renata Miranda Pires Boente, MSc. 3 Resumo: Como as empresas

Leia mais

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria 2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria Introdução 2.1. Todo o serviço de auditoria deve ser adequadamente planejado, supervisionado e gerenciado para assegurar que o serviço seja eficaz, eficiente e

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS Unidade 3 Gerenciamento de Escopo. Luiz Leão

GESTÃO DE PROJETOS Unidade 3 Gerenciamento de Escopo. Luiz Leão Unidade 3 Gerenciamento de Escopo Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático Definição de escopo e gerenciamento de escopo Coleta de Requisitos Declaração de Escopo Restrições

Leia mais

Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) Sexta edição Errata 3a Impressão

Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) Sexta edição Errata 3a Impressão Guia do Conhecimento em de Projetos (Guia PMBOK ) Sexta edição Errata 3a Impressão OBSERVAÇÃO: Esta errata pertence apenas às primeira e segunda impressões do Guia PMBOK - Sexta edição. Para confirmar

Leia mais

PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto

PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto Gerenciamento de Riscos em Projetos Conceitos, ferramentas e técnicas para gerenciamento de ricos em projetos Utilização dos métodos propostos

Leia mais

Administração de Projetos

Administração de Projetos Administração de Projetos Iniciação: elaborando um TAP Prof. Robson Almeida UNIP. Administração de projetos. Aula 3 Fase de Iniciação de projetos [notas de aula]. Faculdade Online UVB, 2012. Acesso em:

Leia mais

INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Lista de exercícios Gestão de Projetos 1. (CESPE/TELEBRAS/Especialista em Gestão de Telecomunicações Administração/2013) A organização que adota o modelo

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS. Prof. Msc. Carlos José Giudice dos Santos

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS. Prof. Msc. Carlos José Giudice dos Santos FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS Prof. Msc. Carlos José Giudice dos Santos ÁREAS DE CONHECIMENTO Nós já sabemos que o Guia PMBOK é dividido em 10 áreas do conhecimento relacionadas ao

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA DEPARTAMENTO DE CONSTRUC A O CIVIL GERENCIAMENTO DE PROJETOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA DEPARTAMENTO DE CONSTRUC A O CIVIL GERENCIAMENTO DE PROJETOS SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL GESTÃO DA INTEGRAÇÃO DE PROJETOS Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2 Integração Processos necessários para assegurar

Leia mais

Gerenciamento do Escopo. Igor Muzetti Pereira

Gerenciamento do Escopo. Igor Muzetti Pereira Gerenciamento do Escopo Igor Muzetti Pereira igormuzetti@decsi.ufop.br Introdução Inclui os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário,

Leia mais

INTRODUÇÃO PMBOK GESTÃO DE PROJETOS GESTÃO DE PROJETOS GESTÃO DE PROJETOS 10/03/2015 GERENCIAMENTO DE PROJETOS AULA 02 CONCEITOS

INTRODUÇÃO PMBOK GESTÃO DE PROJETOS GESTÃO DE PROJETOS GESTÃO DE PROJETOS 10/03/2015 GERENCIAMENTO DE PROJETOS AULA 02 CONCEITOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS AULA 02 CONCEITOS PROJETO ESFORÇO TEMPORÁRIO COM A FINALIDADE DE CRIAR UM PRODUTO/ SERVIÇO ÚNICO!

Leia mais

Administração de Projetos

Administração de Projetos Administração de Projetos O Guia PMBOK e as áreas do Gerenciamento de Projetos Prof. Robson Almeida PMI e PMBOK PMI: Project Management Institute Entidades sem fim lucrativo Congrega profissionais de gestão

Leia mais

Gestão de Projetos. Gerenciamento da Integração Gerenciamento do Escopo

Gestão de Projetos. Gerenciamento da Integração Gerenciamento do Escopo Gestão de Projetos Gerenciamento da Integração Gerenciamento do Escopo Gerenciamento da Integração 1. Gerenciamento da Integração e seus objetivos. 2. Desenvolver o termo de abertura. 3. Desenvolver o

Leia mais

Click to edit Master title style

Click to edit Master title style Click to edit Master title style Lidera GP Primavera Risk Analysis Flávio Luiz Silva, PMP Recife, Dezembro de 2015 O que é o Risk Analysis Primavera Risk Analysis é uma ferramenta para gerenciamento de

Leia mais

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CSE Métodos e Processos na Área Espacial CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais 23.06.2008 L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia

Leia mais

No dicionário: Local bem determinado a que se aposta atingir; Objetivo; Limite ou abrangência de uma operação.

No dicionário: Local bem determinado a que se aposta atingir; Objetivo; Limite ou abrangência de uma operação. Aula 06 1 2 No dicionário: Local bem determinado a que se aposta atingir; Objetivo; Limite ou abrangência de uma operação. No contexto projeto, escopo pode se referir a: Escopo do produto: as características

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) Concurso Público - NÍVEL SUPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Pleno 1 Padrão I CADERNO DE PROVAS

Leia mais

REDE PERT - CPM DEP E A P R A TA T M A EN E TO T DE E M EC E ÂN Â IC I A C

REDE PERT - CPM DEP E A P R A TA T M A EN E TO T DE E M EC E ÂN Â IC I A C REDE PERT - CPM DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA AO LONGO DO ANO PARALIZAÇÕES E TRABALHOS DE EMERGÊNCIA GRANDES TRABALHOS PROJETOS DE MODIFICAÇÕES INSPEÇÃO LUBRIFICAÇÃO DE ROTINA

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial L.F. Perondi 10.08.2009 SUMÁRIO 1. Processos de Gerenciamento de Projetos.

Leia mais