UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE MERCADO DE DERIVATIVOS UMA VISÃO GERAL Por: Ana Paula Loureiro Santos Orientador Prof. Ana Paula Alves Ribeiro Rio de Janeiro 2008 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

2 2 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE MERCADO DE DERIVATIVOS UMA VISÃO GERAL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão em Instituições Financeiras Por:. Ana Paula Loureiro Santos

3 3 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, colegas de turma, afilhada e à orientadora Ana Paula Alves Ribeiro pelo companheirismo, paciência e ajuda na elaboração, formatação e gravação desta monografia.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia aos meus pais que me trouxeram comida para não perder tempo na elaboração deste trabalho.

5 5 RESUMO Derivativos são contratos ou títulos cujos valores de mercado e características de negociação estão vinculados aos preços de outros contratos ou títulos. Os derivativos possibilitam montagem de estratégias operacionais flexíveis, tais como a alavancagem de posições, hedge ou arbitragem. Na operação com derivativos negocia-se o preço futuro de um determinado ativo-objeto. O preço de um derivativo deriva do preço à vista de um ativo objeto. Isto significa que os instrumentos de derivativos somente são viabilizados na medida em que existam os correspondentes mercados à vista. As modalidades de contratos nos mercados de derivativos são basicamente quatro: mercado a termo, mercado futuro, mercado de opções e mercado de swap. O mercado futuro nasceu da necessidade de produtores e consumidores de garantirem o preço da venda e compra, respectivamente, transferindo parte do risco da atividade econômica. É um contrato entre duas partes para trocar ativos ou serviços no futuro a um preço acordado na data do contrato. O objetivo maior da Bolsa de Mercadorias & Futuros BM&F é organizar, operacionalizar e desenvolver um mercado de futuros livre e transparente.

6 6 METODOLOGIA Foram utilizados livros, um material do curso de preparação para a Certificação de CPA-20 da ANBID e um material do curso de Derivativos da Bolsa de Mercadorias & Fututos BM&F na elaboração deste trabalho. Os livros e o material do curso de CPA-20 foram conseguidos junto à Biblioteca do Banco do Brasil e a biblioteca particular desta monografista e a apostila do curso de Derivativos é o material distribuído pela BM&F para um curso ministrado para funcionários do BB. Como o tema é muito vasto não foram necessários outros meios de pesquisa. Houve sim, uma dificuldade na escolha do material para que o trabalho conseguisse sintetizar, de uma forma clara, simples e objetiva, uma visão geral sobre um tema tão rico e que está muito em voga no momento.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Histórico 09 CAPÍTULO II - Conceitos Básicos 10 CAPÍTULO III - Derivativos no Brasil 12 CAPÍTULO IV - Participantes dos Mercados de Derivativos 13 CAPÍTULO V - Entidades que atuam nos Mercados de Derivativos 15 CAPÍTULO VI - Estratégias dos Mercados de Derivativos 17 CAPÍTULO VII - Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) 19 CAPÍTULO VIII - Participantes Nocivos dos Mercados de Derivativos 22 CAPÍTULO IX - Instrumentos dos Mercados de Derivativos 23 CAPÍTULO X - Por que investir nos Mercados de Derivativos 28 CONCLUSÃO 29 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30 BIBLIOGRAFIA CITADA 31 ÌNDICE 32 FOLHA DE AVALIAÇÃO

8 8 INTRODUÇÃO Suponha que temos um pecuarista e um agricultor que vivem numa fazenda a 25km de distância um do outro, em Araçatuba, interior de São Paulo. Nos últimos anos, o pecuarista tem comprado o milho do agricultor como ração para seu rebanho, pagando a vista, um preço vigente no mercado, no dia da entrega. O milho é uma commodity fundamental para os dois. Entretanto, tem uma grande diferença: o pecuarista torce para que o preço do milho caia o máximo possível; já o agricultor anseia que o preço, após a safra, seja o mais alto possível. Como fazer para evitar tanta incerteza? Considere que estamos a cinco meses da safra de milho e que, nas últimas semanas, as cotações do grão estão muito voláteis, causando apreensão nas duas partes. Nesse cenário, podemos fazer o seguinte acordo: fixamos o preço do milho que será colhido cinco meses mais tarde. Escolheremos um preço razoável para os dois, que permita obter bons lucros nas respectivas atividades. Desse modo, não precisarão se preocupar com o que vai acontecer na próxima safra. Sabendo de antemão o preço do milho, podem se planejar: o pecuarista, a engorda do bois e o agricultor, o plantio. A história acima ilustra o fato dos ativos poderem ser negociados por meio de operações à vista e/ou de liquidação futura. Nas operações no mercado à vista (ou mercado spot), a transação é liquidada imediatamente, com a entrega do ativo e seu pagamento. Nas operações de liquidação futura, a entrega do ativo e seu pagamento ocorrem em momento posterior ao da negociação. Essas

9 9 últimas operações são instrumentalizadas por meio dos chamados contratos derivativos. CAPÍTULO I HISTÓRICO O mercado de Derivativos, representa nos dias atuais uma importante ferramenta de hedge e de alavancagem dos negócios, isso em razão do mundo globalizado, onde o capital volátil e a especulação financeira são fortes concorrentes ao conservadorismo na sua concepção de investir com segurança. Podemos dizer que o mercado de derivativos teve início com a formação do Chicago Board of Trade CBOT, em A cidade de Chicago tornou-se na época um importante centro de distribuição de bens agrícolas. Todavia, devido a sazonalidade da produção de grãos, sobretudo na época do verão e o início do outono, concentravam grandes quantidades de remessas de produção para Chicago, que não possuía condições de armazenamento de toda a produção. Conseqüentemente a oferta do produto superava a demanda forçando a queda nos preços. Com o intuito de resolver essas pendências, preços e quantidade de remessa para Chicago, a CBTO deu início a criação de um mercado de contratos de entrega futura de produtos. Com esse procedimento, os agricultores não poderiam enviar para Chicago sua produção fora do período estipulado em contrato, resolvendo com isso o problema de armazenamento, e por outro lado com a venda a futuro o produtor conseguia garantir o preço, dado que as vendas não se concentravam em um período do ano. Em 1898, a Chicago Mercantile Exchange foi fundada, e, a partir dela, bolsas de mercadorias foram criadas, como a New York Futures Exchange, em 1979;

10 10 uma subsidiária da New York Stock Exchange; a Bolsa de Mercadorias & Futuros BM&F, de São Paulo, em 1985, e tantas outras. CAPÍTULO II CONCEITOS BÁSICOS Derivativos é o nome dado à família de mercados em que operações com liquidação futura são implementadas, tornando possível a gestão do risco de preço de diversos ativos. Derivativos também podem ser definidos como instrumentos financeiros cujos preços derivam dos preços de mercado de outro ativo real ou financeiro. Um contrato derivativo não apresenta valor próprio, derivando-se do valor de um bem básico (commodities, ações, taxas de juros, etc.) Esses ativos objetos dos contratos de derivativos devem ter seus preços livremente estabelecidos pelo mercado. As transações com derivativos são realizadas nos mercados futuros, a termo, opções e swaps. Em um trabalho intitulado Derivates: 10 practices and principles, publicado em julho de 1993, O Global Derivates Study Group (grupo de estudo no âmbito do G30), aponta: Apesar da concepção sob a qual os derivativos se baseiam ser simples, eles são flexíveis e poderosos: uma contraparte exposta a um risco indesejado pode transferir este a outra contraparte, assumindo assim um risco diferente do original, ou pagando para se livrar daquele risco. Por exemplo, em um swap em que as partes têm riscos recíprocos, eles podem ser reduzidos ou até eliminados pela simples troca do fluxo financeiro das operações originais. Um tomador de recursos pode, de fato, trocar o pagamento de dívidas em franco suíço por uma obrigação em dólares americanos. Um investidor pode trocar o

11 11 retorno de uma cesta de ações norte-americanas por uma de ações alemães. Um comprador de petróleo pode fixar o preço futuro deste produto em ienes japoneses ou marcos alemães, ou em qualquer outra moeda. E continua: Além de negociações particulares, derivativos incluem futuros e opções padronizados, que são muito negociados em bolsas organizadas, e call warrants de valores mobiliários. O termo derivativo é também usado por algumas pessoas para definir grande variedade de instrumentos de financiamento que possuem características de opções, ou são criados com base na decomposição de determinados componentes de outros instrumentos, tais como o principal ou o fluxo de pagamento de juros. Uma diferença fundamental para o mercado a vista é que neste compra-se, vende-se e liquida-se física e financeiramente no mesmo instante. No mercado de derivativos negociam-se contratos com vencimento e liquidações financeira e física numa data futura por um preço pré determinado. É importante mencionar que as negociações com derivativos podem ocorrer no mercado de balcão (mercado de títulos sem local físico determinado para as transações, as quais são realizadas por telefone, entre instituições financeiras) ou em bolsas organizadas (locais e sistemas apropriados para negociação, registro, compensação e liquidação das operações de compra e venda de contratos e para divulgação das transações ali realizadas). As bolsas organizadas estabelecem mecanismos e normas para o acompanhamento e a regulação dos mercados, garantindo a autenticidade das operações e sua boa liquidação. CAPÍTULO III

12 12 DERIVATIVOS NO BRASIL No Brasil, a implantação do mercado futuro ocorreu num período de grande instabilidade macroeconômica. De 1985 a 1994, vários experimentos de estabilidade macroeconômica foram testados. Tratava-se de vários programas que partiam, inicialmente, do conglomerado de preços, do câmbio e dos salários, sendo mais tarde, tentada a implantação de outros programas econômicos que geraram a plena indexação dos preços públicos e privados, crescentes déficits interno e externo, perda de competitividade dos produtos nacionais no mercado internacional, indexação parcial dos salários e dos rendimentos das aplicações monetárias no sistema financeiro, bem como o bloqueio das poupanças voluntárias da sociedade como forma de reduzir a demanda pelo consumo de bens e serviços. Essa retenção monetária serviu para resgatar parte da dívida mobiliária do governo federal. Esse período da história econômica brasileira foi marcado por grandes incertezas e instabilidade macroeconômicas. Mesmo assim, procurou-se estruturar o mercado de contratos futuros de risco no Brasil. O desenvolvimento do mercado de derivativos no Brasil foi fruto da audácia, da competência e da visão empresarial dos seus fundadores. Apesar das turbulências econômicas e a imprevisibilidade quanto à consolidação de um estado democrático, os idealizadores do mercado de derivativos venceram os obstáculos das intervenções governamentais no funcionamento dos mercados brasileiros. CAPÍTULO IV

13 13 PARTICIPANTES DOS MERCADOS DE DERIVATIVOS São, em geral, três os participantes dos Mercados de Derivativos: os hedgers, os especuladores e os arbitradores Hedgers Atuam no mercado buscando proteção diante dos riscos de flutuações dos preços dos ativos com os quais trabalham. A principal preocupação de um hedger não é obter lucro por meio de operações com derivativos, mas garantir o preço de compra ou de venda de determinado ativo numa data futura e eliminar o risco de variações adversas de preço. O hedger toma nos mercados futuros uma posição contrária àquela assumida no mercado à vista, minimizando o risco da perda financeira diante de uma eventual variação nos preços do mercado futuro Especuladores São os responsáveis pela liquidez nos diversos mercados em que decidem operar, adquirindo o risco do hedger, motivado pela possibilidade de ganhos financeiros. O principal objetivo de um especulador é a obtenção de lucro. Sua atuação consiste na negociação de derivativos apenas com o objetivo de ganhar o diferencial entre o preço de compra e o de venda, não tendo nenhum interesse no ativo-objeto Por isso, dificilmente mantêm suas operações em aberto por muito tempo devido à magnitude do risco assumido. Diante disso, o conceito de especulador tem recebido conotação muito depreciativa. No entanto, sua

14 14 participação é fundamental nestes mercados, pois são os únicos tomadores de risco. A operação de especulação mais conhecida é a de day-trade (operação que consiste na abertura e no encerramento da posição no mesmo dia; a compra e a venda são realizadas no mesmo pregão, para o mesmo cliente, pela mesma corretora de mercadorias e registradas pelo mesmo agente de compensação). 4.3 Arbitradores São os participantes que procuram tirar vantagens financeiras quando percebem que os preços em dois ou mais mercados apresentam-se distorcidos. Por operarem em mais de um mercado simultaneamente, assumem muito pouco risco e são responsáveis pelo estabelecimento de preços futuros e pela manutenção de uma relação entre preços futuros e à vista, condição fundamental para o funcionamento do mercado. Os arbitradores são, normalmente, grandes bancos que possuem uma fonte de financiamento barato, ou grandes empresas que trabalham com o produto objeto do derivativo e que possuem a facilidade de negociá-lo no mercado à vista. CAPÍTULO V

15 15 ENTIDADES QUE ATUAM NOS MERCADOS DE DERIVATIVOS São três as entidades que atuam no mercado de derivativos: BM&F, Câmara de Compensação e os Market Markers Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) É uma associação civil sem fins lucrativos cujos principal objetivo é desenvolver, organizar e operacionalizar mercados livres e transparentes para negociação de títulos e/ou contratos que possuam como referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias e moedas, nas modalidades à vista e de liquidação futura. É o mercado formalmente estabelecido para se negociar os diversos instrumentos futuros no Brasil. Falaremos mais sobre a BM&F no capítulo VI Câmara de Compensação (Clearing House) Sistema de compensação de ganhos e perdas que chama a si a responsabilidade pela liquidação dos negócios e gerencia o risco das posições de todos os participantes. As receitas das clearing provêm das taxas que ela cobra pela compensação e liquidação de contratos. Porém, tais receitas são insuficientes para que a clearing garanta o fiel cumprimento dos contratos. Nos sistemas de clearing hoje adotados, a corretora é a garantidora final das posições de seus clientes Market Markers

16 16 São instituições altamente especializadas em determinadas ações, ou em determinados ativos, que se comprometem a fazer propostas de compra e venda do ativo aos demais participantes do mercado, em um volume mínimo previamente estabelecido. Possuem uma grande vantagem sobre os demais: redução de custos operacionais e possuem a preferência em qualquer negócio. Entretanto, são sempre obrigados a oferecer preços de compra e venda para o produto em que se especializaram.

17 17 CAPÍTULO VI ESTRATÉGIAS DOS MERCADOS DE DERIVATIVOS O mercado de derivativos permite a montagem de diversos tipos de estratégias, são elas: 6.1 Hedge Expediente adotado por compradores e vendedores para se protegeremde flutuações de preços. A palavra tem o sentido de expressar operações que reduzem o risco da operação no mercado financeiro para se proteger de oscilações de preços. Não se trata de um tipo de operação, mas do objetivo da operação. Nos mercados futuro e de opções tanto podem ser usados no sentido de proteção contra riscos (hedge), como no de especulação com objetivos de obter ganhos extraordinários. Quando usados com o objetivo de hedge, os mercados de derivativos têm a função de reduzir o risco das partes. Quando usado para especulação, o risco pode aumentar. 6.2 Posicionamento (Especulação) Expediente adotado para lucrar com oscilações de preços no mercado futuro, assumindo riscos de mercado. Apesar de ser uma estratégia de risco é muito importante no mercado futuro, abrindo e fechando posições, várias vezes no mesmo ou em diferentes contratos, antes do vencimento.

18 Arbitragem O mercado de derivativos possibilita com grande sucesso a estratégia de arbitragem, visto que permite operações de compra ou venda no mercado à vista conjugada com a venda ou compra no mercado futuro. Trata-se de uma operação de compra e venda de ativos financeiros ou reais que permite ao investidor ganhar unicamente pela diferença de preços. As operações de arbitragem provocam o equilíbrio dos preços nos diversos mercados, portanto trata-se de operação de ocasião Operações Estruturadas São estratégias em que se combinam operações no mesmo mercado ou em mais de um mercado. Trata-se de estratégias cuja execução se torna bastante complexa caso se opte por negociá-las contrato por contrato. A quantidade de estratégias é infinita, em via de regra visa o travamento de posições. Ao se negociar a estratégia completa por intermédio de uma única apregoação, elimina-se o risco operacional existente e aumentam-se a liquidez e a eficiência das operações de hedge. CAPÍTULO VII

19 19 BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS (BM&F) O pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros começou a funcionar em 31 de janeiro de 1986 e rapidamente se tornou a principal bolsa de negociação de mercados futuros no Brasil. Em 9 de maio de 1991, a BM&F fundiu-se com a Bolsa de Mercadoria de São Paulo, entidade pioneira na negociação de contratos agropecuários como café, boi gordo e algodão. Quando completou 14 anos de operação, ingressou na Aliança Globex, entidade formada pelas bolsas Chicago Mercantile Exchange, Euronext NV, antiga Paris Bourse, Singapore Exchange Derivates Trading, MEFF Mercado Oficial de Futuros y Opciones Financieros, de Madri e Montreal Exchange. Atualmente, a BM&F está interligada eletronicamente a todas as suas aliadas e seus participantes podem negociar os produtos oferecidos em outras bolsas 24 horas por dia. Como já foi dito anteriormente, a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) é o mercado formalmente estabelecido para negociar os diversos instrumentos futuros no Brasil. A principal função da BM&F é efetuar o registro, a compensação e a liquidação física e financeira das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, mantém local e sistemas de negociação, registro, compensação e liquidação adequados à realização de operações de compra e de venda, dotando-se de todas as facilidades e aprimoramentos tecnológicos necessários, a fim de divulgar as transações com rapidez e abrangência. Além disso, possui mecanismos para acompanhar e regular seus mercados e normas que asseguram aos participantes o adimplemento das obrigações assumidas, em face das operações efetuadas em seus pregões e/ou registradas em quaisquer de seus sistemas de negociação, registro, compensação e liquidação.

20 20 São negociados na BM&F contratos agropecuários (contratos de açúcar, algodão, soja, etc.) e financeiros (contratos de ouro, taxas de câmbio, etc.). A BM&F disponibiliza sistemas de negociação e registro para negociação dos derivativos. São eles: Pregão viva voz: sistema em que as operações são executadas por operadores de pregão, representantes das Corretoras e por Operadores Especiais. Global Trading System (GTS): plataforma em que os membros da Bolsa operam eletronicamente todos os mercados derivativos por ela oferecidos à negociação. Web Trading BM&F (WTr): plataforma de negociação de minicontratos de derivativos via Internet, especialmente voltado a pequenos investidores. Sistema de Registro de Operações do Mercado de Balcão: sistema de registro controle escritural e informação dos valores de liquidação de operações de swap (acordos privados entre duas empresas ou instituições financeiras para a troca de fluxos de caixa) e opções flexíveis (acordos privados entre duas partes nos quais os termos dos contratos são negociados), que são fechadas previamente entre as instituições por telefone e levadas a registro na Clearing de Derivativos pelas corretora credenciadas. Sistema de Registro de Custódia de Títulos do Agronegócio (SRCA): sistema de custódia escritural de títulos do agronegócio, administrado pela Clearing de Derivativos, que presta serviços aos sistemas de negociação vinculados à BM&F e a outras bolsa ou entidades que organizem mercado de balcão Clearing de Derivativos

21 21 A clearing de derivativos é responsável pelo registro, compensação e liquidação das operações com os contratos de derivativos, garantindo a integridade das negociações. Ao se transformar no comprador para o vendedor e no vendedor para o comprador, com estruturas adequadas ao gerenciamento de risco de todos os participantes, a clearing de derivativos garante a seus participantes que os ganhos serão recebidos e as operações serão liquidadas nas condições e no prazo estabelecidos. O Membro de Compensação (MC) é o responsável, perante a Bolsa, pela liquidação de todas as operações registradas sob sua responsabilidade, segundo estabelece o modelo da clearing de derivativos BM&F. CAPÍTULO VIII

22 22 PARTICIPANTES NOCIVOS DOS MERCADOS DE DERIVATIVOS Estes participantes são considerados nocivos porque, quaisquer benefícios que possam advir dos recursos por eles movimentados são sempre incomparavelmente menores do que os malefícios que causam diretamente aos participantes dos mercados e, indiretamente, à sociedade. São eles: Manipuladores: alteram artificialmente o preço de um ativo com o objetivo de auferir lucro com a variação de preço. Insiders Trading: são os participantes que dispõem de informações privilegiadas (inside information) e que operam nos ativos objeto ou nos mercados de derivativos, antes que a informação e torne pública. Maus especuladores: são aqueles que assumem posições demasiadamente arriscadas comparativamente aos seus patrimônios ou que, mesmo tendo patrimônios elevados, operam grandes volumes sistematicamente. Fabricantes de Resultados: são os que utilizam os mercados derivativos para gerar lucros ou prejuízos de forma artificial. Essas operações são motivadas pelo fato de haver participantes interessados em ter prejuízos e participantes interessados em auferir lucros. Front Runners: são os participantes que compram antecipadamente ativos ou derivativos e os revendem para outros participantes, inclusive para as entidades que têm propriedade coletiva (difusa), que aceitam comprá-los a preços maiores e artificiais (previamente combinados). Dribladores de Normas: são aqueles que se utilizam dos mercados de derivativos para driblar normas, ou seja, para conseguir o que os legisladores tentam evitar. Esses participantes deveriam ser banidos do mercado. CAPÍTULO IX

23 23 INSTRUMENTOS DOS MERCADOS DE DERIVATIVOS O mercado de derivativos é composto, basicamente, de quatro modalidades de contratos: Mercado a Termo Mercado Futuro Mercado de Swap Mercado de Opções Cada uma dessas modalidades tem suas características e modo de operacionalização específico, que serão detalhados a seguir Mercado a Termo É o mercado onde se negocia a compra e venda de um ativo para ser entregue numa data futura, a um preço previamente estabelecido. Esta negociação é feita mediante um contrato particular firmado pelas partes envolvidas onde são explicitadas as condições do acordo, entre as quais preço e data de vencimento. Por ser um documento particular e não necessariamente negociado em Bolsa, não existe obrigatoriedade de que esse contrato siga os padrões impostos pelas Bolsas de Valores. Para dar credibilidade a esse contrato, utiliza-se a intermediação de uma instituição (bolsa de mercadorias e futuros, bolsas de valores, bancos, etc.), onde será depositada uma margem de garantia, em títulos ou em espécie, de valor arbitrado entre as partes. É bastante raro uma liquidação antecipada de contrato a termo Principais Características do Mercado a Termo

24 24 Inexistência de ajustes diários; Obrigação de compra e venda entre as partes; Impossibilidade de recompra/revenda; Baixa liquidez; Liquidação física (principalmente); Despadronização do prazo de vigência; Negociação em bolsa de balcão Mercado Futuro É uma evolução do mercado a termo. Nas operações a futuro, há um compromisso, formalizado em contrato, de comprar ou vender commodities e outros ativos financeiros em certa data futura, a um preço preestabelecido. Os contratos negociados no mercado futuro são obrigatoriamente padronizados pela bolsa. O contrato padronizado permite sua transferência entre os investidores. A padronização é a principal característica desta modalidade de contrato, o que facilita a formação de preços e implementa a liquidez, facilitando sua negociação. Em decorrência, e como garantia da operação, as bolsas de valores exigem, dos investidores que sofreram desvalorizações em seus contratos, depósitos de garantia equivalentes ao valor de suas perdas. Os depósitos são também chamados de ajustes diários. Esses ajustes proporcionam uma garantia adicional, pois obrigam aqueles que tiveram perdas pela variação de preço do bem contratado em relação ao preço do dia anterior, a depositar o valor dessa variação junto à bolsa. Da mesma forma, o investidor que obteve ganho receberá, em dinheiro, o valor de seu ganho diário. O saldo de ganhos e perdas será zero. Assim, o que

25 25 ocorre diariamente é uma antecipação de ganhos e perdas, diminuindo o risco de crédito devido ao acúmulo de grandes perdas. Os preços do mercado futuro são geralmente superiores àqueles praticados no mercado à vista, pela presença dos custos de carregar uma determinada posição até a data do vencimento do contrato Principais Características do Mercado Futuro Alta liquidez; Ajustes diários; Intercambialidade (possibilidade de recompra/revenda); Liquidação financeira (apenas 2% das operações são liquidadas fisicamente); Padronização do prazo de vigência; Negociação em bolsa Mercado de Opções É uma importante alternativa do mercado de derivativos e representa uma evolução dos mercados citados anteriormente. Funciona como um seguro e preços, protegendo os investidores. As opções podem ser de compra ou de venda de um ativo financeiro. A opção de compra é também chamada call e a de venda put Participantes do Mercado de Opções O lançador entra nesse mercado vendendo uma opção. Recebe o prêmio e passa a ter somente a obrigação de vender (no caso de opções de compra) ou de comprar (no caso de opções de venda) o ativo-objeto. Isto se o titular decidir exercer o seu direito.

26 26 O titular aquele que compra uma opção, seja ela de compra ou de venda de um ativo. Após pagar o prêmio ao lançador, o titular passa a ter somente o direito de exercer a compra, no caso de opções de compra, ou a venda, no caso de opções de venda (sujeito ativo) Tipos de Contrato de Opções Conforme a opção negociada, temos um tipo de contrato. Contrato de Opção de Compra (call) concede ao titular o direito de adquirir, no futuro, um determinado ativo por um preço previamente estabelecido; para o lançador, ao contrário, há uma obrigação futura de entregar os ativos negociados ao preço estipulado no contrato. Contrato de Opção de Venda (put) concede ao titular o direito de vender, no futuro, um ativo por um preço preestabelecido; o lançador dessa opção, por seu lado, tem a obrigação de comprar, no futuro, se exigido pelo titular da opção, os ativos-objeto do contrato de opção ao preço fixado. Para compensar a obrigação assumida, o lançador (vendedor da opção) cobra um prêmio do titular (comprador da opção). O valor do prêmio varia de acordo com a oscilação e expectativa do mercado. Existe uma diferença importante entre o contrato futuro e o contrato de opção: o contrato futuro estabelece a obrigação para ambas as partes de cumprirem o acordo no futuro, independentemente do preço de mercado do ativo, à época do vencimento do contrato; o contrato de opção apenas dá ao titular o direito de exercer sua opção de compra ou de venda a um determinado preço futuro.

27 Mercado de Swap Swap é um contrato de derivativo por meio do qual as partes trocam fluxo financeiro de uma operação sem trocar o principal. Os contratos de swap constituem os instrumentos mais eficazes para a proteção contra flutuações indesejadas de taxas ou índices. A eficácia dos swaps para reduzir riscos decorre, principalmente, do fato de ser possível, em um só contrato, hedgear duas posições (cada uma com um indexador diferente). Em razão de os negócios serem realizados em mercado de balcão nãoorganizado (mercado de telefone), as operações de swap permitem grande flexibilidade em suas características, como os prazos e os volumes de cada contrato. Portanto, as operações podem ser montadas sob medida pelas contrapartes que as realizam Tipos de Swap Os tipos mais comuns de swap no mercado são: Swap de moeda: indicada para empresas com necessidades de recursos em uma determinada moeda e facilidade de captar recursos em outra, além da administração do risco cambial. Swap de índices: troca de índices de correção de ativos ou passivos, tais como: taxa pré por CDI, dólar por TR, TR por IGP-M e outros. Apresenta como vantagem o ajuste das contas a receber as suas contas a pagar, eliminando o risco entre taxas e indicadores. Swap de taxa de juros: operações de hedge onde são trocadas as taxas de juros fixas por taxa ou índice variável (ou vice-versa) em determinado período de tempo.

28 28 CAPÍTULO X POR QUE INVESTIR NOS MERCADOS DE DERIVATIVOS No ambiente econômico alguns agentes produzem um determinado bem e outros necessitam desse bem. Há os que precisam de capital para produzir seus bens ou serviços, denominados tomadores de recursos, e os que dispõem de capital e, portanto, precisam descobrir onde investir seus recursos que estão ociosos, denominados doadores de recursos. Há, ainda, os que têm compromissos a pagar ou a receber no futuro. E, não podemos esquecer os exportadores e importadores. Todos estão sujeitos a impactos negativos com a possibilidade de variação das taxas de juros, da taxa de câmbio ou dos produtos ou insumos, que podem causar prejuízos em função dessas variações. Um produtor de grãos contando com a colheita de sua safra não tem a certeza do preço do seu produto no momento da comercialização. Se a oferta do produto for abundante, provavelmente o preço cairá, mas se a oferta for limitada, deverá ocorrer um aumento no preço. O exportador de algum produto que está sujeito ao risco da queda da cotação da moeda, se efetuou sua venda para recebimento em data futura. Já o importador, que assumiu compromisso através de financiamento de determinado produto com base na variação cambial corre risco caso haja alta da cotação da moeda. Diante de tantas incertezas, a maneira de tentar diminuir ao máximo os prejuízos é buscar orientação junto a um especialista da área de mercado futuro.

29 29 CONCLUSÃO Impulsionados pela criação das bolsas de mercadorias, os mercados de derivativos se desenvolveram como uma resposta natural à necessidade de negociação de mercadorias e garantia de preços. Apesar do crescimento do mercado que obrigou os corretores a procurar uma forma de diminuir o risco de liquidação dos derivativos, garantindo seu bom funcionamento e as posições de todos os participantes, ainda há pouca divulgação sobre o mercado de futuros; poucos são os profissionais com especialização no assunto. Bastante significativo também é o percentual daqueles que planejam a sua atividade sem observar, previamente, as tendências futuras de oferta e procura do seu produto, que compram insumos a prazo, que vendem a sua produção antecipadamente, sem contratar alguma operação no mercado futuro (hedge) para se prevenir de um eventual prejuízo. Essa atitude leva o produtor, o agricultor, o empresário a correr um risco desnecessário.

30 30 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Yoshio; RUDGE, Luiz Fernando. Mercado de Capitais. O que é, como funciona. 6ª edição. Rio de Janeiro: Editora Campos, NETO, Lauro de Araújo Silva. Derivativos. Definições Emprego e Risco. 4ª edição. São Paulo: Editora Atlas S.A., NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 7ª edição. São Paulo: Editora Atlas S.A., Introdução aos Derivativos. 1ª edição. São Paulo: BM&F, Certificação em Investimentos. Módulo Básico. Universidade Corporativa Banco do Brasil, 2006.

31 31 BIBLIOGRAFIA CITADA Global Derivates Study Group. Derivates: 10 practices and principles ÍNDICE

32 32 FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Histórico 09 CAPÍTULO II - Conceitos Básicos 10 CAPÍTULO III - Derivativos no Brasil 12 CAPÍTULO IV - Participantes dos Mercados de Derivativos Hedgers Especulardores Arbitradores 14 CAPÍTULO V - Entidades que atuam nos Mercados de Derivativos Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) Câmara de Compensação (Clearing House) Market Markers 16 CAPÍTULO VI - Estratégias dos Mercados de Derivativos Hedge Posicionamento (Especulação) Arbitragem Operações Estruturadas 18 CAPÍTULO VII - Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) Clearing de Derivativos 21 CAPÍTULO VIII - Participantes Nocivos dos Mercados de Derivativos 22 CAPÍTULO IX - Instrumentos dos Mercados de Derivativos Mercado a Termo Principais Características do Mercado a Termo Mercado Futuro Principais Características do Mercado Futuro Mercado de Opções Participantes do Mercado de Opções Tipos de Contrato de Opções 26

33 Mercado de Swap Tipos de Swap 27 CAPÍTULO X - Por que investir nos Mercados de Derivativos 28 CONCLUSÃO 29 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30 BIBLIOGRAFIA CITADA 31 ÌNDICE 32 FOLHA DE AVALIAÇÃO 34

34 34 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Título da Monografia: Autor: Data da entrega: Avaliado por: Conceito:

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