Informativo de Comércio Exterior AEB

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1 Informativo de Comércio Exterior AEB Órgão Oficial da Associação de Comércio Exterior do Brasil AEB Janeiro/Fevereiro 2015 Ano XVI Número 132 IMPRESSO BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA 2015 REUNIÕES DA AEB AEB promove reunião com o novo secretário executivo do MDIC, Ivan Ramalho, para debater o Plano Nacional de Exportação A AEB realizou encontro, em 25 de janeiro, no auditório da CNC, no Rio de Janeiro, com a participação do secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC, Ivan Ramalho, acompanhado do secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, da secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior CAMEX, Anamélia Seyffarth, e representantes do BNDES e da Apex-Brasil, bem como de entidades parceiras. O encontro trouxe a debate temas e estimulou que se apresentassem sugestões visando à estruturação do Plano Nacional de Exportação PNE , a ser lançado pelo governo, como anunciado na posse do ministro do MDIC, Armando Monteiro. José Augusto de Castro, presidente da AEB, após saudar e agradecer as presenças de autoridades e convidados, destacou a disposição da entidade em colaborar com o Governo na construção de políticas de apoio às exportações. O secretário executivo Ivan Ramalho que, como por ele mesmo lembrado, retorna ao cargo que já ocupara no período , após três anos de atividades como Alto Representante do Mercosul, disse da satisfação de estar novamente reunido na AEB, a qual atribuiu importante papel no comércio exterior, saudando também as entidades presentes atendendo convite daquele ministério: FIRJAN, FUNCEX, ABECE, ABITAM, Instituto Aço Brasil e Conselho Empresarial Brasil China. Dizendo da preocupação e propósito do ministro Armando Monteiro em retomar o crescimento das exportações e o superávit comercial, via aumento da corrente de comércio, ressaltou que trazia para exame no fórum da AEB, como já o fizera em outros fóruns, e continuaria fazendo pelo país não um plano já estruturado, mas um programa ou agenda de trabalho, com base em algumas vertentes que o comporão, a partir da qual gostaria de ver debatidas e aprimoradas sugestões para a final construção de um PNE feito a quatro mãos (governo e setor privado). Não podemos nos comprometer em atender a todos, mas temos o propósito de incluir o máximo possível de sugestões colhidas em um amplo leque representativo de exportadores O secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, para contextualizar os debates que se seguiriam, delineou o plano de trabalho, citando seus pilares: promoção comercial, acesso a mercados, financiamento e garantia às exportações, facilitação comercial, tributação, transparência e participação do setor privado. A propósito da participação do setor privado, a secretária-executiva da CAMEX, Anamélia Seyffarth, lembrou que medida imediata será a reativação do Conselho Consultivo do Setor Privado (CONEX) daquela Câmara. Criado em 2003 para assessorar o Comitê Executivo de Gestão da Câmara, por meio da elaboração e encaminhamento de estudos e propostas setoriais para aperfeiçoamento da política de comércio Plano Nacional de Exportação em debate na AEB AEB 45 Anos História da entidade e entrevista com Alfredo Marques Vianna Comércio Exterior em 2015 Ano começou com déficit Informativo de Comércio Exterior AEB 1

2 Índice 1 AEB promove reunião com o novo secretário executivo do MDIC, Ivan Ramalho, para debater o Plano Nacional de Exportação 4 Conjuntura Econômica e Desafios foram 5 Comércio Exterior Brasileiro em 2015: Perspectivas 6 AEB encaminha propostas para o PNE e pede PREVISIBILIDADE 8 AEB antecipa pedido de ação do Governo para mitigar dificuldades no PROEX e no REINTERA 9 Porque as Trading Companies têm dificuldades para exportar 10 Competitividade x Agregação de Custos na Exportação 11 Agenda Estratégica para o Comércio Exterior de Serviços 12 História da AEB conta parte da história do Comércio Exterior Brasileiro 16 Entrevista com Alfredo Marques Vianna 17 O Porvir de 2015 no Comércio Exterior Brasileiro Flashs 19 Ementário exterior. Acrescentou que já estão em curso providências para a indicação dos 20 representantes que passarão a integrar o CONEX, canal de extrema importância para interlocução e acompanhamento do PNE. Godinho observou que a apresentação era um ponto de partida para o PNE, se alicerçando em três dimensões de objetivos: a) diversificar a pauta de exportação, agregando valor e competitividade e definindo mercados prioritários de destinos de exportações e origens de importações; b) intensificar uso da inteligência comercial, via aparato governamental, também contando com a contribuição do setor privado; c) desenvolver a cultura exportadora. Ponderando que não é propósito do PNE abranger todos os temas relacionados com o comércio exterior exemplificando, a defesa comercial nele não terá interferência, uma vez que o Governo já adotara, ao longo de 2014, diversas medidas positivas sobre o tema nada impede que da agenda preliminar (durante sua formulação) contemplem-se iniciativas sobre temas transversais, por exemplo, segmento da MPME, operações das tradings e operações de serviços.. A seguir, Godinho ilustrou algumas medidas a serem materializadas para cada um dos pilares do PNE: Promoção comercial missões comerciais, institucionais e clássicas, com mais intensa participação governamental e fortalecimento da imagem do Brasil (marca Brasil Beyond adotada nas ações da Apex- -Brasil); Acesso a mercado comissões e fóruns bilaterais, acordos comerciais, acordos de facilitação de investimentos, foco em barreiras às exportações no Brasil e na internacionalização; Financiamento e garantia ampliar acesso ao crédito, maior celeridade nos processos de análises dos pedidos e estruturar mecanismos de atração de recursos privados para financiamento de exportações; Facilitação de comércio, desburocratização síntese de ações no Portal Único que servirá ao objetivo de consolidar normas e implementar o acordo de Bali de facilitação de comércio; Tributação na exportação operações de drawback, maior previsibilidade para a concessão do benefício do Reintegra e ampliação das operações de ZPEs ; Transparência e mais ampla interlocução com o setor privado acesso a estatísticas e resgate de reuniões do CONEX. Ivan Ramalho remarcou sua expectativa de receber sugestões, não apenas de procedimentos, mas de conteúdo de políticas e de agendas externas, adiantando que o Governo já está atualizando e revendo as agendas com Estados Unidos, China e Argentina. Sobre a estratégia de reuniões bilaterais, disse que a idéia, visando obter maior densidade de resultados e de agendas, é buscar conjugar a realização destes encontros com simultâneas rodadas de negócios, com ampla participação do setor privado. É isto que planeja acontecer, já no primeiro semestre de 2015, nos encontros com Colômbia e Chile. Prosseguindo, o presidente da AEB ressalvou aspectos positivos do ponto de partida apresentado. Contudo, destacou que PREVISI- BILIDADE (a ser assegurada aos exportadores) é palavra-chave que deve comandar as ações de governo. Referindo-se ao Reintegra, que previsivelmente beneficia os que têm débito a pagar de impostos (por meio de compensação), pontuou que o mesmo não ocorre com relação aos que não têm débitos a compensar, quando o benefício há que ser pago por crédito da parcela de imposto a ser reintegrada, situação em que atrasos nos procedimentos prejudicam a previsibilidade, indispensável ao fechamento de novos negócios. Apontou também que os recursos disponibilizados no âmbito do PROEX (para apoio ao fechamento de contratos de exportação durante 12 meses) escasseiam antes de findar o ano. Vale dizer, a PREVISIBILIDADE do apoio por todo o ano fica comprometida (e, no caso da Informativo de Comércio Exterior AEB Av. General Justo, o andar Rio de Janeiro-RJ Tel.: Fax: aebbras@aeb.org.br Internet: Rio de Janeiro Janeiro/Fevereiro 2015 Ano XVI Número 132 Uma publicação da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) Presidente: José Augusto de Castro Vice-Presidentes: Antonio Sergio Mello; Carlos Mariani Bittencourt; Nelson K. Salgado; João Carlos Nogueira; Jose Augusto Fernandes; Luiz Cláudio Jordão; Mauro Laviola e Roberto Giannetti da Fonseca Diretores: Aluisio Sobreira; Antônio Carlos Kieling; Arnim Lore; Arno Gleisner; Carlos Eduardo Portella; Fábio Siccherino; Fernando Queiroga Cavalcanti; Hugo Figueiredo; Josefina Guedes; Luís Cesário da Silveira; Marco Polo de Mello Lopes; Paulo Tonicelli; Renato Fundão Pessoa; José Rubens de la Rosa e Zulfiro Bósio Presidente de Honra: Ernane Galvêas Presidente do Conselho de Administração: Benedicto Fonseca Moreira Conselho Editorial: Fábio Martins Faria; José Augusto de Castro; Jovelino Pires e Wagner de Medeiros Colaboradores: Katia Alvarenga e Ramon Alonso Editoração: Flavia Alessandra Vanderlei Produção Gráfica e Impressão: Graphic Express Grupo Aduaneiras Rua da Consolação, São Paulo-SP comunicacao@aduaneiras.com.br As opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade dos autores, não exprimindo necessariamente o ponto de vista da AEB. 2 Informativo de Comércio Exterior AEB

3 equalização), abala, fortemente, a confiabilidade, por parte de fontes privadas de recursos os bancos em contradição ao propósito de que atuem mais fortemente no financiamento de exportação. Sobre a cultura exportadora, sugeriu que o trabalho se volte mais para as MPMEs e destacou a importância para essas empresas de opção marítima para o serviço Exporta Fácil oferecido pelos Correios, hoje exclusivamente utilizando o modal aéreo. Após salientar a relevância do foco na redução de custos no comércio exterior, referiu- -se às missões comerciais, destacou que era preciso incrementá-las de forma independente de ideologias, e avaliou positivamente a notícia de retomada da agenda com os Estados Unidos (significativo destino de exportações brasileiras). A propósito deste último comentário, Ivan Ramalho registrou a ida do ministro Monteiro aos Estados Unidos. Aberto o debate, palavra franqueada O presidente Castro, destacando que a palavra mágica para que o plano dê certo é previsibilidade, o que exige regras claras e perenes, franqueou a palavra, dando margem a intensa participação dos presentes, com aplausos à iniciativa de estreitamento da participação do setor na formulação do PNE e às amplas possibilidades de apresentação de propostas e sugestões ao seu conteúdo. O presidente-executivo do Instituto Aço Brasil e diretor da AEB, Marco Polo Melo Lopes, considerou positiva uma nova agenda que comungue força política e posicionamento do setor privado. Mas, alertou que, para seu sucesso, haveria que se combinar com os beques, aludindo às limitações orçamentárias impostas pelos ajustes da equipe econômica. Por isso que (terceiro elemento, além da combinação e competência) a agenda de comércio exterior deveria ser projeto de Governo, envolvendo todos os ministérios que compõem o colegiado da CAMEX. Quanto aos pilares desta agenda, de que ninguém discorda, opinou que faltou explicitar atenção às commodities, setor de vocação do Brasil, deixando claro o entendimento de que (o setor) tem muito valor agregado, aludindo a que um grão de soja, hoje, agrega muito mais valor que agregava no passado. O vice-presidente da AEB, João Carlos Nogueira, referindo-se às exportações de infraestrutura, salientou que o Brasil é um dos poucos países a exportar serviços de engenharia, responsável pela inclusão de cerca de duas mil empresas, ao longo da cadeia estruturante do projeto. Defendeu que o Brasil precisa contar com apólice de seguro incondicional, em estudo na PGFN, de modo a desonerar (recursos) do BNDES e atrair recursos privados para o financiamento de longo prazo. Apontou ainda que, no caso dos desembolsos do Programa Proex Equalização, era preciso adotar o regime de contingência, e não regime de caixa, em alusão às restrições orçamentárias. Realçando os 40 anos da ABECE, sempre trabalhando para melhorar a imagem e reforçar o papel das tradings a serviço do comércio externo, a diretora-executiva da entidade, Lilia Miranda, relatou alguns problemas na área tributária enfrentados pelas comerciais exportadoras, defendendo o resgate do seu papel no comércio exterior. O diretor-executivo da FUNCEX, Ricardo Markwald, ponderando as dificuldades de reverter o quadro de recuo da corrente de comércio com medidas de curto prazo, exortou atenção a medidas de médio prazo. Disse que a expectativa é saber o que há de novo. Neste sentido, mais importante para o Plano seria: imprimir-se previsibilidade (que anunciar medidas transitórias, de curto prazo); trabalhar em conjunto com o setor privado; dar foco a um Plano de Integração Brasil Mundo ; estabelecer metas intermediárias, ao menos na esfera do MDIC; negociar acordos comerciais vibrantes seria mais produtivo do que definir estratégias para diversificar destinos de exportação; estabelecer a necessária atenção ao trato das barreiras fitossanitárias e aos financiamentos para exportação. A conselheira da AEB, Suely Agostinho, afirmando que, no quadro atual, a exportação para nós é a última alternativa, ponderou que garantir o que tem é chave, previsibilidade é chave, reportando-se às dificuldades ocorridas nas operações sob o PROEX-Equalização, relativas à interrupção de enquadramento de operações já negociadas com a inclusão do benefício da equalização e a atrasos na entrega aos bancos financiadores das NTN-I representativas dos pagamentos de equalização por exportações já embarcadas e financiamentos desembolsados. Reclamou da imprevisibilidade dos argentinos (ACE 14) e da incoerência de a tarifa de importação de peças ser mais elevada que a de importações de máquinas. Apontando as dificuldades enfrentadas pelo segmento exportador de máquinas, o diretor da AEB Paulo Tonicelli defendeu a ampliação do percentual do Reintegra. No tocante aos Estados Unidos, lamentou a não renovação do SGP, com impacto negativo sobre as exportações de bens de capital. Arguiu a rigidez da legislação sobre preços de transferência e a falta de acordos de bi-tributação com China, Alemanha e Estados Unidos, o que, por exemplo, obriga ao pagamento de imposto de renda sobre dispêndios com funcionários utilizados para montagens, no exterior, de equipamentos exportados pelo Brasil. Dizendo que a política de Comércio Exterior, de longo prazo, é agenda prioritária, Cesar Müller, vice-presidente da FIERGS e conselheiro da AEB, opinou que o PNE deveria ser uma política permanente e não visar, apenas, ao período , e que, dentre as medidas de curto prazo, dever-se-ia buscar solução para os créditos tributários acumulados e ter-se em pauta a questão do câmbio. Diversos dos presentes falaram sobre outros importantes pontos que deveriam ser considerados na construção do PNE, como: a questão dos crescentes custos agregados às exportações; a falta de uma adequada regulamentação para as operações de back-to-back; estender os benefícios do Repetro às exportações fictas; negociar soluções que removam alegações fitossanitárias que proíbem a importação de café em grão e, por conseguinte, a operação de drawback que permitiria ao Brasil exportar café solúvel em condições de igualdade com os competidores internacionais; a necessidade de estabelecer uma agenda de negociações com os EUA; que o PNE não poderia olvidar da defesa comercial e do monitoramento de importações. O secretário-executivo Ivan Ramalho, reiterando que outras entidades serão ouvidas, com reuniões em São Paulo e Brasília, orientou a que as entidades setoriais enviem ao MDIC suas observações, pleitos e propostas, visando aperfeiçoar a agenda de trabalho apresentada. Disse que o ministro tinha agendada visita oficial à Argentina, em fevereiro, retomando diálogo para avaliar as reais dimensões dos problemas econômico-financeiros do país e impacto sobre nosso comércio. Para março, está agendada visita oficial com a Venezuela. Com os EUA, o ministro tem encontro marcado com autoridades relacionadas ao comércio, em fins de fevereiro, enquanto o MDIC acelera contatos com o Departamento de Comércio, também acompanhando e apoiando as ações do CEBEU para o estreitamento das relações bilaterais. Finalizando o encontro, o presidente Castro solicitou aos presentes que enviassem suas contribuições para a AEB, que as consolidaria e as incorporaria ao documento que a entidade já estava elaborando, para remessa ao MDIC, como contribuição à estruturação do Plano Nacional de Exportação. (veja matéria sobre as propostas da AEB nas páginas 6, 7 e 8.) 3

4 Conjuntura Econômica e Desafios foram temas de debate na AEB AAEB realizou, no dia 25 de fevereiro de 2015, reunião conjunta de Diretoria, Conselhos de Administração e Técnico da Câmara de Logística Integrada CLI, oportunidade em que contou com a participação especial do economista chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, que fez uma apresentação sobre o tema A Conjuntura Econômica e Desafios, com destaque para os indicadores macroeconômicos, juros e câmbio. (foto 3 reunião 2) O presidente da AEB, José Augusto de Castro, abriu os trabalhos agradecendo a presença de todos e fazendo um resumo das manifestações da AEB ao Governo Federal sobre o Reintegra, Proex e o Plano Nacional de Exportação. Esclareceu que participou na véspera da reunião do Conselho Deliberativo da Apex- -Brasil, presidida pelo ministro do MDIC, Armando Monteiro, quando foi aprovado o nome do novo presidente da Agência, David Barioni. Na ocasião, o ministro Monteiro confirmou a sua participação no ENAServ e ENAEX, tendo informado que o Plano Nacional de Exportação será anunciado até 15 de março vindouro. Castro relatou que, nas reuniões realizadas em Brasília, o ambiente não parecia muito favorável para se avançar nos programas de apoio às exportações defendidos pela AEB, Reintegra e Proex, em função do ajuste fiscal. O vice-presidente da AEB, Roberto Giannetti, argumentou que a incerteza decorrente da situação econômica não pode afetar os programas de apoio à exportação, única alternativa para as empresas manterem a produção, o emprego e a renda. Frisou que não cabe alegar que a taxa de cambio se depreciou e que o exportador está sendo beneficiado, pois o Reintegra é devolução de resíduo tributário que existe independentemente da taxa de cambio. Além disso, a alegação enfraquece o mecanismo perante à OMC, pois seria caracterizado como subsidio e não devolução de resíduo tributário. Lembrou, ainda, a oposição das áreas fazendárias à criação do Reintegra, o que levou a que fossem criadas dificuldades administrativas para a fruição do benefício. Após fazer considerações sobre as dificuldades do segmento exportador, o presidente do Conselho de Administração da AEB, Benedicto Moreira, propôs que o presidente da AEB solicitasse audiência com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para tratar de forma objetiva sobre o Reintegra e o Proex. O vice-presidente executivo, Fabio Faria, informou sobre a organização do 6º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços ENAServ 2015, no dia 08 de abril, na Fecomercio SP, com destaque para os painéis de infraestrutura e serviços jurídicos. Sobre a 34ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior ENAEX 2015, que terá lugar nos dias 19 e 20 de agosto, está sendo organizada uma ampla agenda com foco no tema da competitividade e nas comemorações dos 45 anos da AEB. Quanto à data, são previstas atividades comemorativas envolvendo a elaboração de um livro e edições especiais do Informativo AEB. No tocante ao preenchimento dos cargos vagos na Diretoria e no Conselho de Administração, ressaltou que o Estatuto prevê que o Consad pode designar novos integrantes em caso de vacância. Assim, foram aprovadas as designações de Carlos Eduardo Moreira Portella para diretor e como membros do Conselho de Administração: Sandra Papaiz, Suely Agostinho, Dan Ioschpe e Cleber Cordeiro Lucas. Para o Conselho Técnico, cuja escolha é da alçada do presidente da AEB, foi informada a designação de Julia Dias Leite, secretária-executiva do Conselho Empresarial Brasil China CEBC. O coordenador da Câmara de Logística Integrada CLI, Jovelino Pires, informou sobre a criação do novo Grupo de Trabalho de Transporte Aéreo, ficando a apresentação das Propostas sobre Gargalos na Logistica de Comércio Exterior, a ser definida em reuniões dos GTs da CLI. O vice-presidente Giannetti lembrou que há 12 anos, quando era secretário executivo da CAMEX, ao participar da reunião de criação da CLI pela AEB, foi apresentada a proposta de criação do Reporto. Assim, sugeriu que a AEB levante a bandeira de prorrogação do regime que vencerá no final do ano, inclusive incluindo a proposta já posta pela entidade de extensão do regime ao Redex. O presidente Castro passou a palavra ao convidado especial, o economista chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, para sua apresentação sobre o tema Conjuntura Econômica e Desafios. (foto 4 reunião 2) Para Thadeu, o cenário externo continua desafiador e a normalização das políticas monetárias será lenta. Seis anos após o início da crise, a economia global continua a depender de políticas monetárias acomodatícias. Observou ainda que a recuperação econômica é desigual. Sobre os Estados Unidos, destacou que a recuperação da atividade econômica ganha fôlego. Acrescentou que o próximo passo para a normalização da política monetária americana será elevação dos juros, mas que, em função da indicação de gradualismo, deverão ficar abaixo da neutralidade por algum tempo. Na Europa, o economista chefe da CNC opinou que, em função da queda das cotações do petróleo, o fantasma da deflação volta a assombrar os países da Zona do Euro e a Inglaterra, ficando abaixo da meta de 2% ao ano e recuando. Além disso, ressaltou que a capacidade ociosa estimada continua elevada e a confiança dos agentes continua baixa em meio a um processo ainda não concluído de desalavancagem e um desemprego ainda elevado. Mas o Banco Central Europeu introduziu um programa de alívio quantitativo: nova rodada de relaxamento monetário e, concluindo, de guerra cambial. No caso dos emergentes, Thadeu frisou que a mudança do ciclo de commodities reduz perspectiva de retomada do crescimento, pois os termos de troca estão desfavoráveis para exportadores de commodities. Após apresentar a evolução dos principais indicadores nacionais e internacionais, Thadeu concluiu que, para o Brasil, o cenário externo complexo soma-se aos desequilíbrios internos, elencando: déficit externo crescente e piora do resultado fiscal aumentaram a vulnerabilidade a choques externos; demanda externa fraca e o esgotamento dos incentivos fiscais e monetá- 4 Informativo de Comércio Exterior AEB

5 rios à demanda interna resultaram em estagnação da economia; crise na Petrobrás, problemas climáticos, possibilidade de racionamento de água e de energia são fatores que impactarão a economia negativamente. O economista opinou que os principais desafios são a baixa confiança dos agentes econômicos, a agenda de reajuste de preços e tarifas administradas e a busca pelo fortalecimento dos fundamentos econômicos. Some-se a isso, o fato de que o câmbio ganha posição central como canal de transmissão de política monetária e como propagador de choques externos. Entretanto, a atividade econômica fraca deve limitar o repasse dos custos para a inflação ao consumidor. Além desse quadro, há a perspectiva de piora inflacionária no curto prazo. Thadeu argumentou que, no entanto, com a atividade econômica fraca e o ajuste fiscal em curso, no horizonte de tempo de atuação da política monetária, o balanço de risco é melhor para a inflação. Em conclusão, opinou que a perspectiva de que a normalização das políticas monetárias ocorra de uma forma lenta possibilita ao BCB suavizar o ajuste monetário. Ao encerrar a reunião, o presidente Castro enfatizou o cenário de incertezas sobre a situação econômica nacional e internacional apresentado pelo palestrante e agradeceu a rica apresentação efetuada. O presidente da AEB informou aos presentes a agenda da AEB para o presente ano que prevê: dia 8 de abril realização do ENASERV, dia 17 de junho reunião de diretoria e conselhos, dias 19 e 20 de agosto ENAEX, e dia 16 de outubro Assembléia Geral e eleições. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO DE BENS E SERVIÇOS Comércio Exterior Brasileiro em 2015: Perspectivas Ano começa com déficit José Augusto de Castro presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil AEB. Depois de, no ano passado, apresentar déficit de US$ 3,9 bilhões, interrompendo 13 anos de consecutivos superávits, a balança comercial brasileira não começa bem 2015, registrando, nos dois primeiros meses do ano, saldos negativos de US$ 3,174 bilhões e 2,842 bilhões. Mas, mantêm-se as expectativas de que, até dezembro, o resultado do comércio externo do país volte a ser positivo, neste momento, estimado em US$ 8 bilhões, o que deverá ser reavaliado em julho, conforme previsto na divulgação das previsões da AEB constantes da edição anterior deste informativo. Como, também, já externado, o resultado comercial prognosticado para 2015, ainda que positivo, não significará contribuição expressiva do comércio externo para o desenvolvimento econômico-social do país por isso convencionamos chamá-lo de superávit negativo uma vez que sua projeção se dá em cenário de continuada redução da corrente de comércio e persistente queda de exportações e, ainda mais intensa, de importações. Com efeito, a perspectiva de que o dólar se mantenha em alta frente ao real, ao euro e demais moedas não só por razões exógenas, mas, no caso do real, também por fatores domésticos, variantes dos ajustes das políticas fiscal, monetária e cambial, com menores intervenções do Banco Central no câmbio indica impacto positivo sobre as exportações brasileiras, sobretudo nas de manufaturados, ao tornar os produtos nacionais menos caros, portanto, mais competitivos internacionalmente, assim também ensejando a entrada de mais reais nos caixas das empresas. Não obstante, é pouco provável que o aumento das receitas cambiais decorrente da evolução da taxa de câmbio seja suficiente para compensar a redução projetada no valor das exportações das principais commodities brasileiras, devido à queda de preços, como nos casos do minério de ferro, petróleo, soja, açúcar e celulose, o que já se evidenciou nos resultados de janeiro. Por outro lado, não se tem indicação, no horizonte de curto prazo, de abrandamento das situações de crises nas economias da Argentina e da Venezuela, dois importantes mercados para as exportações brasileiras de manufaturados, com drásticas reduções de importações, e, tampouco, se têm delineadas as eventuais implicações sobre a zona do euro, da posição do novo Governo da Grécia, contrário a manter a economia grega sobre as diretrizes fiscais da União Europeia. Desta forma, a retomada da força de crescimento nos Estados Unidos seria o único contrapeso à desaceleração do crescimento chinês e às incertezas sobre o comportamento da demanda nas demais economias globais. Lembremo-nos, ademais, que 60% das exportações brasileiras provêm da venda de commodities primárias e semimanufaturados de baixa intensidade tecnológica, e que são crescentes os déficits no comércio externo do segmento industrial do país, chegando, em 2014, ao negativo recorde de US$ 109 bilhões. Há que se saudar o setor primário brasileiro com todo o mérito de seus ganhos de produtividade, predestinação geográfica e ajuda de conjunturas externas benignas como o grande credor da formação dos expressivos superávits comerciais alcançados pelo Brasil, ao longo de mais de uma década, sendo o principal responsável pela acumulação e manutenção de nossas atuais reservas internacionais, bem como por reduzir os déficits em conta corrente do Balanço de Pagamento. Contudo, neste período, há que se lamentar a regressão da matriz de exportação do país, comparativamente à do comércio global: entre 2004 e 2013, a presença dos manufaturados no valor das exportações totais do país caiu de 52,51% para 35,8 %, enquanto, no âmbito mundial, em que pese os efeitos globais da crise de 2008, os mesmos aos quais o Brasil se sujeitou, a redução no comércio de bens industrializados foi bem menor, caindo de 71,76% para 62,97%. Fato é que a participação dos manufaturados brasileiros sobre as exportações mundiais de industrializados é baixa e cadente: de 0,77% em 2004 e 0,83% em 2008, foi de 0,72 % em Pior ainda é a posição brasileira no comércio mundial de produtos de alta tecnologia, inclusive em relação a países como Índia, Malásia, Singapura e Coreia: nossa participação nas exportações mundiais de equipamentos eletrônicos de escritórios, processamento de dados, equipamentos de telecomunicações, circuitos integrados e componentes eletrônicos desceu de 0,18% em 2004 para menos de 0,07% em Na realidade, este quadro de acentuada reprimarização da economia se delineou quando, Informativo de Comércio Exterior AEB 5

6 a partir de 1990, o Brasil se voltou para a inserção internacional de sua economia. O setor produtivo nacional passou a estar exposto à competição externa, sem que fosse dada atenção à agenda de reformas estruturais para remover gargalos e prover condições competitivas similares a de seus concorrentes estrangeiros, tanto no mercado interno quanto no externo. A (saudável) competição externa passou a ser (injusta e imprópria) causa adjuvante do crescente desequilíbrio da matriz de exportações do país. Os gargalos, exaustivamente conhecidos, se mantêm revelados sob diversas formas. Apenas exemplificando: baixa produtividade da economia; insuficiência de investimentos em infraestrutura e inovação; gestão e governança inadequadas; baixa poupança interna; deficiente e insuficiente logística de transporte; complexos regime e sistema tributário; baixa qualificação do trabalho; elevado custo de conformidade das obrigações tributárias; escassos recursos públicos para financiamento de exportações; demora na implementação de medidas anunciadas para incentivar a participação de seguradoras e bancos privados no maior maior apoio creditício às vendas externas, sobretudo das MPMEs. O arsenal de medidas com o qual o Governo vem tentando reduzir o gap competitivo da economia brasileira, e, em conseqüência, de suas exportações desonerações tributárias, ressarcimento de impostos pagos sobre a cadeia produtiva (Reintegra), criação da ABFG, e outras não logrou consistente redução dos custos sistêmicos do comércio exterior do Brasil, permitindo, no máximo, o adiamento do retorno do déficit comercial, por fim ocorrido em Sob alguns aspectos, houve retrocesso quando, em razão das dificuldades fiscais, abalou-se a credibilidade do PROEX-Equalização, modalidade sob a qual instituições financeiras, operando com recursos próprios ou captados no exterior, se depararam, ao longo de 2014, com atrasos nos procedimentos de emissão das NTN-I, papéis do tesouro que lhes garantem o recebimento do pagamento da equalização, necessário à composição dos custos dos recursos não repassados aos financiados (exportadores brasileiros ou importadores de bens brasileiros), além de se interromperem os enquadramentos de novas operações, prejudicando justamente as exportações de manufaturados, que mais se utilizam desta alternativa de financiamento. Por isso, a percepção para a balança comercial em 2015, independente de seu resultado, é a de que, estruturalmente, o passado continuará presente, ainda sem rumo para um futuro de comércio externo sustentável, de expressão mais elevada e maior participação de industrializados, sobretudo os de alta intensidade tecnológica, consentâneo com a posição de país com a 7ª maior economia do planeta. A reversão duradoura desse quadro rumo ao futuro do comércio exterior brasileiro deverá contemplar ajustes similares aos que os países desenvolvidos vêm adotando em suas estruturas após as turbulências da crise de 2008, os quais impõem redução de custos como condição de competitividade necessária à inserção da produção nacional nas cadeias globais produtivas. Os compromissos que o Brasil assumiu no quadro do acordo de Bali, de Facilitação de Comércio, a criação e o cronograma de implantação do Portal Único, para tentar reduzir burocracia e dar mais eficiência aos procedimentos e controles, são passos positivos para a redução de custos, mas não suficientes. Desonerar, completamente, de impostos, federais, estaduais e municipais, os investimentos e as exportações, como se faz em todo o mundo, é fundamental. E esta ampla agenda de competitividade também deve incluir novo enfoque à política comercial externa, objetivando recuperar o tempo perdido durante o período em que os exuberantes superávits comerciais produzidos por exportações de commodities levaram à acomodação da nossa agenda de reformas, como bem lembrado pelo ministro Armando Monteiro, quando de sua posse no MDIC. Nossa expectativa é que a nova equipe econômica do Governo consiga vencer o desafio de compatibilizar os esforços para equilibrar as contas fiscais e a decorrente contenção de dispêndios, com a manutenção de espaços para financiamento, desonerações tributárias e demais condições para a urgente implementação da agenda da competitividade do comércio exterior brasileiro a ser consolidada, assim esperamos, no Plano Nacional de Exportação, boa iniciativa noticiada na posse do ministro do MDIC. Nota: texto atualizado, originalmente publicado na revista Brazil Export nº 403. AEB encaminha propostas para o PNE e pede PREVISIBILIDADE A AEB se empenha por uma Política de Comércio Exterior de Estado sólida e compreensiva, que apóie as exportações brasileiras, desde logo, e, ao mesmo tempo, propicie receitas para as importações e pavimente caminho para o crescimento, sustentável, no longo prazo, de nossas vendas ao exterior, de bens mantido apoio ao setor primário, mas dedicando especial ênfase ao resgate da participação da indústria manufatureira bem como às exportações de serviços, assegurando-se, em conseqüência: a continuidade dos superávits em contribuição ao equilíbrio das contas externas; a retomada do crescimento econômico-social do Brasil, com geração de emprego e renda, e avanço de programas sociais voltados à redução da pobreza e eliminação da extrema pobreza. Neste sentido, a priorização de uma agenda de competitividade para as exportações é condição básica para garantir, desde logo, que as empresas brasileiras possam competir em condições, pelo menos equânimes, de qualidade e preço, com concorrentes internacionais, na colocação de produtos e serviços, tanto nos mercados externos, quanto no mercado doméstico. Com vistas a contribuir, sob esta visão, na elaboração do Plano Nacional de Exportação PNE, de oportuno interesse do setor público e do setor privado, a AEB encaminhou, em 13 de fevereiro de 2015, ao MDIC, um elenco de propostas colhidas no seio de seus associados e junto a outros agentes envolvidos nas atividades de comércio exterior. Devido, por um lado, à necessidade de resposta rápida ao desafio de retomar o dinamismo da produção industrial/exportadora e, de outro, ao reconhecimento das limitações impostas pelo processo de reequilíbrio macroeconômico em curso e ao fato de que a superação de algumas barreiras estruturais à competitividade implica em coordenações federativas, por vezes envolvendo o congresso, teve-se a percepção de que o elenco de propostas ao PNE, em sua maioria, procuraria se ater, grosso modo, a medidas mais dependentes de coordenação de ações intergovernamentais. Por isso que, embora expostas em dois grupamentos prioritárias e complementares as medidas propostas se entrelaçam numa mesma rede de urgente sustentação da competitividade entendido que as prioritárias referem- -se a mecanismos já existentes envolvendo o binômio financiamento-desoneração, para o 6 Informativo de Comércio Exterior AEB

7 qual propõem-se ajustes imediatos, visando, de pronto, maximizar a dinâmica de seus efeitos incentivadores da exportação. Previsibilidade é Premissa Básica É relevante o entendimento de que o elenco de propostas abaixo sumarizado se alicerça na PREMISSA BÁSICA de que os mecanismos de apoio às exportações contenham PREVISI- BILIDADE, como condição precedente a que produzam efeitos positivos na expressão de grandeza esperada. Quer dizer, a primeira medida (que se propõe ao Governo) de incentivo às exportações é que, ao tornar públicas modalidades de apoio ao exportador, faça-o e proceda de modo a inspirar segurança de que elas contenham a qualidade de garantir a produtores, exportadores e demais público alvo serem previsíveis em termos de: continuidade de vigência, sem interseções temporais; interpretação uniforme, i.e. sem díspares entendimentos sobre seu alcance, aplicações, cálculos e procedimentos, por parte de TODOS os órgãos públicos intervenientes, em todo o país; manutenção de parâmetros, termos e demais condições sob as quais foram estruturadas e divulgadas. Sem isto, ficam prejudicadas as materializações, no curto prazo, e impraticáveis, no médio e longo prazos, dos efeitos positivos a que se propõem os benefícios, pois que estes têm que estar presentes, vigentes e disponibilizados, desde a negociação com o importador, passando pela produção até a programação e efetivação dos embarques. Infelizmente, não é isto o que tem ocorrido, em diversas situações! Medidas Prioritárias I REINTEGRA Assegurar que o benéfico seja permanente, assim como permanente seja, como mínimo, o índice de 3% para cálculo de seu valor; e que seu pagamento seja feito a todas as empresas, independentemente de terem débitos ou créditos tributários; II PROEX-EQUALIZAÇÃO Adotar, em sua operacionalização, a contabilização por regime de caixa, ao invés de por regime de competência. A medida visa sensibilizar os recursos do orçamento somente quando dos efetivos desembolsos, possibilitando a ampliação de recursos para o financiamento das exportações e a manter a credibilidade do mecanismo; assegurar a aprovação e a liberação dos recursos propostos de R$1,6 bilhão no orçamento anual do PROEX-Equalização-2015; manter os spreads atuais de equalização; estender o uso da equalização a outras instituições multilaterais de fomento regional, além da CAF; outras, detalhadas no documento encaminhado, como: isonomia de prêmios de seguro aplicados nos financiamentos cursados no CCR face a outras operações; emissão de garantia incondicional e financiamentos para gastos locais relativos a projetos financiados pelo Brasil;, Informativo de Comércio Exterior AEB desburocratização para acelerar prazos de aprovação e contratação de financiamentos e garantias oficiais (487 dias no Brasil, contra 60 no EUA,120 dias na China, em média); III PROEX-FINANCIAMENTO Tornar operacionais e disponibilizadas para uso das MP- MEs, com crônicas dificuldades de acesso a recursos por falta de garantias, modalidades de apoio público, há tempo anunciadas, algumas desde 2004, cuidando-se para que os mecanismos sejam oferecidos assegurando- -se a concessão da garantia do SCE/FGE, simultaneamente, para financiamentos da produção (pré-embarque) e da exportação (pós-embarque). Do contrário, é grande o risco de se frustrarem as expectativas de aumento de exportações deste segmento, que, bem assistido na fase da produção, tem tudo para alavancar, expressivamente, o valor das exportações de manufaturados; Medidas Complementares IV CAMPANHA INSTITUCIONAL COMO PAÍS INDUSTRIAL Desenvolver campanha institucional, no exterior prioritariamente, nos Estados Unidos divulgando grandeza e excelência do parque industrial do Brasil, destacando, por exemplo, que: mais de 90% das maiores multinacionais aqui estão instaladas; temos a 4ª maior indústria automobilística e, também, a 4ª indústria aeronáutica; V MISSÕES COMERCIAIS GOVERNAMEN- TAIS Organizar missões comerciais governamentais, a começar pelos Estados Unidos, com ênfase para a Costa Leste, Costa Oeste e Meio Oeste, maior mercado consumidor mundial, em especial de manufaturados, com baixas alíquotas de importação, com o qual, em 2014, os chineses tiveram superávit comercial da ordem de US$ 381 bilhões; VI OPERAÇÃO BACK TO BACK Eliminar a tributação que, por interpretação da RFB, passou a incidir sobre as operações back to back, instrumento que viabiliza a geração de exportações, pelo Brasil, ao reduzir os seus custos. A medida atenderá ao princípio de que as receitas de exportação auferidas com as operações back to back devem seguir a regra aplicável a toda e qualquer exportação, onde não há incidência de impostos, conforme previsto na Constituição Federal; para eliminar qualquer dúvida sobre este entendimento, propôs-se incluir no art. 6º da Lei nº , de 2003 (Cofins) e no art. 5º da Lei nº , de 2002 (Pis), que a não-incidência destas contribuições sociais aplica-se também às receitas de exportação em operações back to back. VII CRIAÇÃO DO EXPORTA FÁCIL VIA MARÍ- TIMA Proposta a criação do Exporta Fácil Marítimo em reforço ao objetivo de que as MPME`s ampliem exportações a ser operado pelo Correios ou por outra entidade estatal ou privada, com limite por operação de US$50,00 e transporte via marítima, dispensado o limite de 30 kg/operação, estipulado no caso do Exporta Fácil aéreo. VIII CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO Alterar a IN MAPA nº 29, de , para permitir a emissão do Certificado Fitossanitário, sem depender de comprovação (hoje exigida) dos requisitos do país importador. Passaria a bastar o pedido formalizado pelo exportador brasileiro, ficando a verificação da exigência na legislação do país importador a cargo do próprio MAPA, junto aos organismos internacionais em que tem assento. IX TRIBUTAÇÃO NAS EXPORTAÇÕES REALI- ZADAS POR TRADINGS Excluir a expressão diretas constante da alínea a do inciso I do artigo 3º, e o parágrafo 1º do aludido artigo, da Instrução Normativa RFB nº 1.436, de , que dispõe sobre a Contribuição Previdenciária relativa à Receita Bruta (CPRB) e sua base de cálculo. Como redigida, a IN, além de prejudicar a contribuição das tradings ao aumento das exportações, contraria o artigo 149, 2, inciso I da Constituição Federal, que instituiu a imunidade tributária de exportação, sem discriminação, para as receitas, tanto de exportações diretas, quanto das exportações indiretas, usualmente, promovidas por pequenas e médias, via tradings e comerciais exportadoras. XII CUSTOS LOGÍSTICOS E ADUANEIROS Proposta de revisão de procedimentos visando eliminar excessivos ônus incidentes sobre o processo de exportação, como os criados via concessionários de serviços portuários, em paralelo à implantação do Portal Único de Comércio Exterior. De imediato, em particular, propõe-se a eliminação da obrigatoriedade de inspeção não invasiva de TODOS os containeres, de que trata a Portaria n.º 26/2014, da ALF/RG, retomando-se a prática anterior de inspeção por AMOSTRAGEM ou canal vermelho; XIII REGULAMENTAR A ISENÇÃO DE IR NO PAGAMENTO DE DESPESAS COM CERTI- FICAÇÃO E OUTROS Urgente regulamentação do disposto nos artigos 18 e 19 da Lei nº , de 2010, para tornar efetiva a desoneração dos exportadores do IR e da Cide sobre remessas ao exterior para pagamento de despesas com certificação de produtos. A falta de regulamentação impede a redução de custos na exportação, que já estaria ocorrendo, desde que assim foi disposto pela MP n.º 472/2009, atendendo à solicitação encaminhada pela AEB, em XIV INCLUSÃO DO REDEX NO REPORTO Incluir o REDEX no REPORTO, alterando-se o artigo 16 da Lei n.º , de , para estender benefícios do regime às empresas de dragagem, definidas na Lei nº , de , aos recintos alfandegados de zona secundária, aos Recintos Especiais para o Despacho Aduaneiro de Exportação (RE- DEX) e aos centros de treinamento profissional de que trata o art. 32 da Lei nº 8.630, de (Lei dos Portos), estipulando que poderão efetuar aquisições e importações amparadas pelo Reporto, até A medida incentivará o setor, que movimenta, exclusivamente, cargas de exportação, a investir em novos e modernos equipamentos, impactando, positivamente, a competitivi- 7

8 dade das exportações brasileiras, como se pretende com o PNE. XV ADESÃO DO BRASIL AO BCIE Proposta de o Brasil passar a integrar o capital social do Banco Central Centro-Americano BCIE, na categoria de sócio extra-regional. Importante financiador de obras de infraestrutura em área de atuação das empresas brasileiras exportadoras de serviços de engenharia, a participação do país no BCIE será estratégica, não apenas para as exportações de serviços, mas, também, para as exportações de produtos que, normalmente, aproveitam-se dos canais e das oportunidades que se abrem em decorrência das exportações de serviços relativos a obras de infraestrtura. XVI SUBCAPITALIZAÇÃO PARA PAGAMEN- TO DE EXPORTAÇÕES Proposta a revisão da legislação que dispõe sobre as regras de subcapitalização e de dedutibilidade, de modo a que delas se excluam os recursos ingressados a título de pré-pagamento de exportação. A medida se fundamenta como ação de redução de custos, portanto, de aumento de competitividade e decorrente estímulo ao aumento das exportações, sobretudo de manufaturados. XVII REVITALIZAÇÃO DO CONEX Proposto que o Conselho Consultivo do Setor Privado CONEX foro estratégico para a formulação e articulação, entre Governo e setor privado, de propostas de comércio exterior seja revitalizado, e que sua composição conte com a participação de empresas efetivamente exportadoras e/ou de suas respectivas representações. XVIII ACESSO AO SGP NOS ESTADOS UNI- DOS Aproveitar o momento atual, em que se busca maior aproximação comercial com os Estados Unidos, para desenvolver ações, bilaterais e diplomáticas, visando a que o Congresso Norte-Americano aprove o retorno do Brasil ao benefício do Sistema Geral de Preferências SGP. XVII ISENÇÃO DE IR SOBRE DESPESAS NO EXTERIOR PARA PROMOÇÃO DE EX- PORTAÇÃO Propõe-se redução a zero da alíquota do IR sobre remessas para pagamento, no exterior, de diversas despesas (detalhadas no documento encaminhado pela AEB), relativas à promoção de exportação, de bens e serviços brasileiros, para tanto, incluindo-as no inciso III do art. 1º da Lei nº 9.481, A medida, aderente ao propósito de reduzir custos, elevar a competitividade e aumentar as exportações, contemplará, exemplificando, despesas decorrentes de: instalação e manutenção de escritórios, armazéns e depósitos; registro, depósito e manutenção de marcas e direitos de propriedade; defesa comercial de exportações brasileiras, inclusive honorários advocatícios e taxas judiciárias; inspeção de desembarque e peritagem; testes de qualidade; assistência administrativa, técnica, administrativa e jurídica vinculadas a financiamento às exportações, de bens e serviços. XVIII QUE SE FAÇA CUMPRIR PROIBIÇÃO DE EDIÇÃO DE NORMAS SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR, POR MINISTÉRIOS E ÓRGÃOS DE GOVERNO, SEM A PRÉVIA AUTORIZA- ÇÃO DA CAMEX Proposta ação do Governo assim como o fortalecimento de atuação do Grupo Técnico de Facilitação do Comércio Exterior (GTFAC) visando ao cumprimento do que dispõe a Resolução n.º 70, de , que, amparada no art. 3º do Decreto n.º 4732, de , estabelece que A instituição, ou alteração, por parte dos órgãos da Administração Federal, de exigência administrativa, registro, controle direto e indireto sobre operações de comércio exterior, fica sujeita à prévia aprovação da CAMEX.... É mais uma medida convergente com o propósito de reduzir custos, imprimir competitividade e previsibilidade ao processo de exportação, em prol do aumento das exportações, de bens e serviços nacionais. Excluem-se do cumprimento desta decisão, o MF, a RFB e o MDIC, porque suas atividades são, intrínseca e diretamente, vinculadas ao comércio exterior, além de outras exceções listadas no referido Decreto. XIX AMPLIAR O USO DO MECANISMO DO CCR Proposto que se desenvolvam ações internas e iniciativas junto aos países-membros do CCR para a eliminação de restrições à sua utilização. Adicionalmente, propõe- -se estender a garantia do FGE ao Banco Central do Brasil, nas operações de bens e serviços cursadas via CCR, viabilizando o restabelecimento do mecanismo de reembolso automático para todas as operações, inclusive aquelas amparadas por financiamento a prazo superior a 360 dias. XX CRÉDITOS ACUMULADOS E RESSARCI- MENTO DE PIS E COFINS Cumprir o mecanismo de Fast Track aprovado pelo Congresso Nacional, em fins de 2013, prevendo o ressarcimento às empresas exportadoras dos créditos fiscais gerados com a exportação, o que ocorreu relativamente a um único trimestre, por alegada falta de recursos financeiros para os demais períodos. Ou, que se busque alternativa economicamente viável para compensar as perdas para os exportadores da resultante imobilização de capital sob a forma de tributos, sem remuneração. A medida visa evitar que, ao contrário do que necessita o país, mais se desestimule a produção e se limitem as exportações de produtos com beneficiamento industrial, de decrescente participação na pauta de exportação brasileira. AEB antecipa pedido de ação do Governo para mitigar dificuldades no PROEX e no REINTERA Mesmo antes de encaminhar ao MDIC propostas para a estruturação do PNE, como divulga texto nesta edição, a AEB já encaminhara ao Governo pedidos de providências prioritárias para sanar dificuldades encontradas, mais marcadamente no transcorrer de 2014, nas funcionalidades de dois grandes suportes às exportações de bens e serviços, e evitar que os decorrentes impactos negativos se repitam em Foram eles objetos de iniciativas isoladas e/ou em associação com outras entidades, como a seguir: PROEX-EQUALIZAÇÃO Ofício n.º 103, de , ao MDIC, pedindo adequação orçamentária, mediante: a) autorização de crédito extraordinário, de R$ 700 milhões, ainda para 2014, para permitir o enquadramento de operações já contratadas, mas com pedidos de registros pendentes; b) aumento para R$ 2,6 bilhões no orçamento para atendimento da demanda por equalização. Ofício n.º 09, de , ao Ministro da Fazenda, pedindo: a) pronta regularização das emissões de NTN-I representativas do cumprimento da obrigação de pagamento de equalização às entidades financeiras, assumidas sob o PROEX, retomando-se a rotina de pontualidade que tanta credibilidade trouxe ao uso do mecanismo como incentivador da atração de recursos privados para financiamento das exportações de bens e serviços de médio e longo prazos; b) urgente autorização de enquadramento, sob o programa, de operações ocorridas no último trimestre de 2014 ( Vínculo a posteriori ), garantindo-lhes a fruição dos benefícios da equalização. Na ocasião, sequer foram aceitos seus registros, em razão da falta de recursos no orçamento. 8 Informativo de Comércio Exterior AEB

9 REINTEGRA Oficio da AEB n.º 11, de , endereçado à Excelentíssima Senhora Dilma Roussef, Presidente da República, assinado em conjunto com Abimaq, Abinee, Abiquim, CitrusBR, IBÁ e Instituto Aço Brasil (com cópias para ministros da Fazenda, da Indústria e Comércio, do Planejamento e Chefe da Casa Civil, solicitando: Edição de novo Decreto de Regulamentação para compatibilizar o Decreto nº 8.304, de , editado com base no que dispunha a MP n.º 651/2014, com o que dispõe a posterior Lei n.º , de , a qual incorporou uma série de emendas do legislativo aprovadas durante o processo de conversão da citada MP. Acrescer, no texto do novo decreto de regulamentação, com relação ao artigo 2º do Decreto n.º 8304, parágrafo para dispor (eliminando riscos de dúbias interpretações) que não se aplicará no caso das compensações de crédito referidos ao Reintegra às empresas habilitadas e que, porventura, também tenham aderido ao REFIS a compensação em procedimento de ofício prevista no art. 61 da IN RFB n.º 1.300, de Isto porque, no caso de ser entendida como devida a compensação de ofício (de créditos REINTEGRA contra débitos com exigibilidade suspensa, como é o caso do REFIS), como, ventila-se, seria a interpretação da RFB, o resultado iria contra os objetivos precípuos do REINTEGRA de promover a devolução de créditos institucionalmente devidos, mas não ressarcíveis ao longo das cadeias produtivas, aliviando o caixa das empresas, deixando-se de exportar impostos e, assim, melhorando a competitividade e estimulando as exportações brasileiras. Também assegurar, nas disposições do novo decreto de regulamentação, que o benefício do REINTEGRA tem aplicação por prazo indeterminado e em percentual não inferior a 3%. Definir prazo, confiabilidade e eficácia do regime, no que respeita ao processo eletrônico de ressarcimento (PER/DCOMP) trimestral operacionalizado pela RFB, assegurando a compensação tributária ou o ressarcimento em espécie, no prazo máximo de 90 dias, a partir da data de seu protocolo. Porque as Trading Companies têm dificuldades para exportar Augusto Barreto é assessor da diretoria da ABECE, conselheiro técnico da AEB, e ex-coordenador geral de Normas e Facilitação de Comércio da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC A conjuntura para este ano não é das mais animadoras: não são esperadas elevações de preço das commodities, a Argentina acena com mais restrições de acesso a mercado e faz acordo com os chineses, a Venezuela controla a saída de dólares e não paga as importações, o crescimento da China desacelera, a Rússia compra menos carne, nossos concorrentes fecham acordos comerciais com os países industrializados do Hemisfério Norte, e o Brasil patina na competitividade para quase todos os mercados. Parecendo alheia a essas adversidades externas, a trading brasileira se esforça para cumprir o seu papel: em 2014, enquanto o Brasil amargou um déficit de US$ 4 bilhões, as tradings geraram US$ 14,5 bilhões de superávit. Criadas no início da década de 70 para possibilitar a intermediação comercial que eliminasse custos e riscos enfrentados pelas pequenas e médias empresas, de modo a ampliar a base exportadora nacional, o que se vê, atualmente, são dois grupos distintos representados, por um lado, pelas grandes exportadoras de commodities agrícolas e, por outro, pelas empresas facilitadoras de comércio. Ninguém duvida da força exportadora das principais tradings brasileiras na área de commodities. Mas, a sociedade de modo geral desconhece o perfil da trading facilitadora de comércio, que além de promover a intermediação comercial pode realizar prospecção de mercado para seus clientes, executar ações de promoção de comércio, prestar suporte logístico e de apoio à organização da produção e à adaptação de produtos, sem falar nos serviços financeiros. Apesar de trabalhar bem as duas mãos do comércio, as tradings vêm enfrentando uma série de obstáculos de ordem tributária e burocrática, sem falar na acumulação de créditos,o que vem interferindo no seu desempenho, sobretudo na exportação. Vejam alguns exemplos. A Lei nº , de 2011, com alterações, retirou as exportações da base de cálculo para efeito da contribuição previdenciária, sem distinção, para a grande maioria dos produtos manufaturados. Entretanto, a sua norma operacional excluiu a trading, com sérios prejuízos não só para ela, como também para as pequenas empresas que não dispõem de canal de exportação e de logística. O Reintegra, instituído também pela Lei nº , de 2011, e reintroduzido pela Lei , de 2014, concede um valor equivalente a até 5% da receita de exportação do produto às empresas fabricantes para, de alguma forma, compensar os tributos embutidos na exportação, chamados de custos tributários residuais. Tal mecanismo não foi estendido à trading, ainda que sobre a sua margem. No caso, a entrega para a trading pela fabricante está equiparada a uma exportação e, portanto, essa recebe o Reintegra; mas se a trading não exportar, em seis meses, ela tem que ressarcir o Reintegra para o fisco. A Constituição Brasileira prevê no artigo 149 que não incidirão contribuições sociais sobre as receitas decorrentes de exportação. Contudo, a norma operacional apenas é aplicável quando a produção é comercializada diretamente com o adquirente domiciliado no exterior, excluindo, assim, a trading. O regime de drawback brasileiro é um dos mais avançados do mundo. Entretanto, a importação por conta e ordem realizada por trading não é amparada. Atualmente, podem ser inseridas as compras no mercado doméstico e as importações diretas. A importação por conta e ordem é legal, e é levada em consideração não só pela Receita Federal, para preenchimento de declarações de importação, como também pela própria SECEX, para efeito dos processos de defesa comercial. Essa restrição impede a elevação do número de pequenas e médias empresas no regime, considerando que são essas firmas que realizam o maior número de negócios na modalidade por conta e ordem. O Convênio ICMS nº 84, de 25 de Setembro de 2009, que trata das operações de saída de mercadoria realizadas com o fim específico de exportação, comumente praticadas pelas tradings, prevê que a comercial exportadora deverá emitir o Memorando-Exportação, em duas vias, e entregar a primeira via ao estabelecimento remetente (o fornecedor), juntamente com: a cópia do Conhecimento de Embarque, o comprovante de exportação e o extrato completo do registro de exportação. Ocorre que, ao encaminhar tais documentos, a exportadora revela seus dados comerciais sigilosos, tais Informativo de Comércio Exterior AEB 9

10 como o nome do cliente no exterior, o valor da operação e de cada mercadoria, com prejuízos para os negócios das empresas. A mercadoria vendida ao exterior pode permanecer no Brasil em depósito alfandegado, o chamado DAC. No entanto, a ausência de confirmação do Convênio ICM nº 2, de 1988, após a Constituição de 1988, tem provocado a sua inaplicabilidade em vários Estados. Desta forma, esse importante mecanismo de exportação, utilizado mundialmente, fica comprometido, onerando as nossas vendas externas. Os recintos alfandegados das tradings não são suficientes para realizar o escoamento das principais commodities agrícolas, fazendo com que seja cada vez mais frequente e eficiente o uso dos chamados REDEX (recintos não alfandegados). Mas, o credenciamento desses recintos, que são controlados pela Receita Federal, é extremamente moroso e difícil, comprometendo a eficiência logística dessas exportações. Esses são apenas alguns dos exemplos dos problemas que, se não solucionados, manterão a tendência de continuada concentração das exportações nas grandes exportadoras de commodities que também sofrem com a oneração de tributos na exportação indireta e um declínio da atividade das tradings facilitadoras de comércio, com sérios danos às pequenas e médias empresas que não possuem canais de distribuição, economia de escala e conhecimento do negócio. Os números da Secretaria de Comércio Exterior já apontam para esta tendência. Revelam que as empresas que exportaram mais de US$ 100 milhões anuais representaram quase 80% da pauta, enquanto as pequenas empresas (que exportaram até US$ 1 milhão) responderam por menos de 1%, nos quatro últimos anos. Em 2000, esse quadro era mais favorável: essas representatividades eram de 53% e de 3%, respectivamente. Outro dado relevante é que, entre 2014 e 2000, o número de empresas exportadoras cresceu 15%; o de grandes exportadoras triplicou, ao passo que o de pequenas empresas aumentou somente 5%. NÚMERO DE EMPRESAS POR FAIXA DE VALOR EXPORTADO ( ) FAIXA DE VALOR (US$) Δ % Part. (%)/US$ > 100 milhões ,75 79,0% 53,0% Até 1 milhão ,65 0,9% 3,30% Total Geral ,87 Fonte: SECEX/MDIC Outro reflexo dessas medidas que penalizam a exportação indireta é que as tradings facilitadoras de comércio estão se afastando das exportações. Desde que a Secretaria de Comércio Exterior passou o divulgar o número de tradings e suas faixas de valores de exportação, percebe-se que houve uma evasão de 7,5% nesse grupo: 9 tradings deixaram de exportar. E mais, houve uma concentração das grandes empresas (as de commodities), e um declínio da faixa que representa as facilitadoras de negócios (US$ 1 a 10 milhões). NÚMERO DE TRADINGS POR FAIXA DE VALOR EXPORTADO (2014/2013) Nº EMPRESAS PARTICIPAÇÃO % FAIXA DE US$ > 100 milhões % 17% 50 a 100 milhões % 9% 10 a 50 milhões % 24% 1 a 10 milhões % 33% Até 1 Milhão % 18% TOTAL % 100% Fonte: SECEX/MDIC Pelo que se vê, o mais recomendável seria que as vendas ao exterior por intermédio das trading classificadas como exportações indiretas fossem, de fato, equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal, de modo a interromper essa trajetória nociva de desestimular as operações de trading, com sérios prejuízos às pequenas e médias empresas, principais envolvidas nessas atividades. Para finalizar, uma demonstração da importância do setor para o comércio exterior brasileiro: sem a participação das trading companies, o Brasil já teria acumulado saldo negativo de US$ 92 bilhões, desde 2010, quase um quarto das nossas reservas cambiais. Em 2013, não teríamos tido um superávit de US$ 2,6 bilhões e sim um déficit de mais de US$ 16 bilhões. No ano passado, teríamos tido quase US$ 19 bilhões de déficit. EVOLUÇÃO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA E A PARTICIPAÇÃO DA TRADING US$ Milhões BALANÇA BALANÇA CO- ANO COMERCIAL MERCIAL SEM DIFERENÇA COM TRADING TRADING TOTAL Fonte: SECEX/MDIC Em muito boa hora veio a notícia de que o governo quer estimular as exportações, por meio de um plano de exportação, com a participação do setor privado, que será lançado em março, e que o apoio à atividade das trading companies está sendo priorizado. É um ótimo momento para rediscutir o papel das tradings no comércio exterior e eliminar os entraves que passaram a existir na exportação indireta. Competitividade x Agregação de Custos na Exportação Iro Schünke presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 3,93 bilhões em 2014, o primeiro resultado negativo desde o ano De acordo com o governo, a queda no preço de algumas commodities, a crise econômica na Argentina e os gastos com a importação de combustíveis são alguns dos fatores que contribuíram para este desempenho negativo. Entretanto, para segmentos empresariais do agronegócio, como é o caso do tabaco, outros fatores contribuíram decisivamente para a queda nas vendas ao exterior, como a questão cambial no primeiro semestre de 2014, a redução da demanda, os altos custos dos insumos e da mão-de-obra, questões tributárias, combustíveis, energia, etc. Diversos segmentos exportadores vêm, ano a ano, enfrentando dificuldades crescentes para continuar competitivos por conta dos fatores citados. Neste contexto, no entanto, há de se destacar também outros aspectos que gradativamente engrossam os custos de quem exporta e contribuem para a perda sistemática de competitividade no acirrado mercado internacional, como é o caso dos excessivos custos da burocracia e das tarifas portuárias. O reduzido quadro de servidores em órgãos públicos e exigências burocráticas excessivas emperram e geram atrasos nos processos. E para completar, tarifas portuárias exorbitantes estabelecidas sem qualquer critério passam a ser incorporadas nos custos de exportação. 10 Informativo de Comércio Exterior AEB

11 Sobre este último ponto, destacamos, entre outras, a taxa ISPS-Code (International Ship and Port Facílity Security Code*), implementada há anos em portos e Terminais Portuários por força de acordo internacional após os atentados de 11 de Setembro e, mais recentemente, a taxa de inspeção não invasiva por escâner, aplicada em alguns portos em 100% dos containers embarcados ao exterior e por valores exorbitantes. A este conjunto de custos, sistematicamente incorporados, é que passamos a denominar Agregação de Custos na Exportação, em que pese o fato de onerarem também as importações e outras movimentações que se utilizam de instalações portuárias. Depois de instituídos, estes custos passam a ser permanentes e irrecuperáveis. Para o setor de tabaco, o somatório destes fatores contribuiu para a perda de competitividade do tabaco brasileiro no mercado internacional em 2014 e a consequente queda de 24% nos embarques ao exterior. Mesmo assim, este segmento alcançou participação de US$ 2,5 bilhões para a balança comercial brasileira. Chama a atenção que esses ingredientes põem em risco as atividades de quem opera no mercado internacional, com consequente perda de mercado, e andam exatamente na direção oposta ao discurso do governo, na medida em que este afirma atuar firmemente na desburocratização, simplificação e redução de custos, o que infelizmente não é procedente. Por isso, é chegado o momento de unirmos forças para pleitearmos atitudes mais contundentes da área governamental para a eliminação desses gargalos, a fim de que a competitividade dos exportadores brasileiros possa ser retomada urgentemente, de modo a permitir que a balança comercial volte a apresentar superávit. O setor de tabaco tem consciência de que está fazendo a sua parte como importante gerador de trabalho e renda no campo, assim como de divisas para a balança comercial do Brasil. E está convicto de que a retomada do crescimento passa necessariamente por ações de ajustes estruturais e de estímulo aos empreendedores da Nação. (*) Código Internacional para proteção de Navios e Instalações Portuárias que tem como principais medidas: estabelecimento de maior controle de entrada e saída de pessoas e veículos nas instalações portuárias; delimitação do perímetro do porto; instalação de sistema de vigilância dos limites do perímetro do porto e do cais;necessidade de cadastramento das pessoas e veículos que entram na instalação portuária Agenda Estratégica para o Comércio Exterior de Serviços O Brasil é o sétimo maior PIB do mundo, mas, em termos de comércio exterior de bens, alcançou apenas a 21ª posição no ranking mundial de exportadores e 21ª lugar entre os países importadores, dados de 2013 (últimos disponíveis). Isso significa participação de 1,32% nas exportações mundiais e 1,36% nas importações. O quadro se deteriorou bastante em 2014, com o primeiro déficit comercial depois de 14 anos de seguidos superávits, que permitiram ao país acumular expressivo volume de reservas internacionais e superar a vulnerabilidade do balanço de pagamentos. O saldo negativo registrado em 2014 foi de US$ 3,9 bilhões, resultado que é o pior desde 1998 (-US$ 6,6 bilhões). Com isso, a posição do Brasil no ranking mundial deverá cair para 25º lugar entre os países exportadores. No setor de serviços, o Brasil tem elevado sua participação no comércio mundial. Entre 2008 e 2012, nossas exportações aumentaram a uma taxa maior que a média mundial e o país saiu de 0,7% para 0,9% do total das exportações globais. Em 2012, o Brasil ocupou a 29ª posição no ranking dos países exportadores de serviços, com venda total de US$ 38,1 bilhões. Já nas compras, também houve expansão acima da média global, e em 2012 o Brasil ficou em 17º lugar no ranking dos países importadores (US$ 77,8 bilhões), tendo a participação brasileira passado de 1,1% para 2% do total mundial. No âmbito do comércio internacional de serviços, o segmento de engenharia desempenha papel estratégico. O mercado mundial é Informativo de Comércio Exterior AEB dominado por um restrito grupo de aproximadamente 15 países e por cerca de 300 empresas com reconhecida capacidade técnica e presença contínua. Para fazer parte desse seleto grupo de países, algumas condições especiais são requeridas: programa oficial de apoio financeiro, seguro de crédito e garantias à exportação, instituição pública de crédito para financiar exportações a longo prazo e capacidade tecnológica, estrutural e econômica na área de engenharia. O Brasil, por preencher as condições mencionadas, faz parte desse seleto grupo de 15 países. Esse número é reduzido também em número de empresas, pois além da capacidade econômica e competência técnica em engenharia, também é fundamental dispor de conhecimentos técnicos de comércio exterior e do mercado internacional, para elaborar proposta comercial, negociar os contratos conforme a legislação dos países envolvidos, oferecer alternativas de financiamentos competitivos levando em conta as garantias que o país pode oferecer, prover estrutura financeira para suportar períodos de imobilização de capital e, finalmente, passar à efetiva execução do projeto e cumprir os trâmites burocráticos requeridos. Mas, o segmento movimenta uma ampla cadeia de pequenas, médias e grandes empresas fornecedoras, tais como consultorias de engenharia, fornecedores de máquinas e equipamentos, fornecedores de ferramentas, alimentos, uniformes etc. O que faz com que a execução de obra no exterior cause um efeito virtuoso na economia doméstica na geração de empregos e renda, o que não ocorreria sem a exportação dos serviços de engenharia. Assim, ganhar uma licitação internacional para exportar e executar projetos de serviços de engenharia no exterior significa a perspectiva de abrir portas em um novo mercado externo, não só para a empresa de engenharia, mas para as milhares de empresas fornecedoras, constituindo uma decisão estratégica para abrir e/ou conquistar novos mercados e/ou clientes, sob a forma integrada. Nesse contexto, financiamento e garantia são fatores fundamentais de competitividade, em especial quando associados a outras políticas públicas de apoio à exportação. Em termos comparativos, constata-se que os instrumentos de apoio às exportações de serviços existentes em nossos concorrentes, especialmente europeus e asiáticos, são, em geral, mais amplos e incluem, em suas bases financiáveis, insumos e serviços locais normalmente não financiados pelas linhas existentes no Brasil. A execução de obras no exterior, além das receitas cambiais e financeiras a serem proporcionadas pelo contrato de serviço negociado, abre perspectivas para a própria empresa de engenharia e fornecedores de bens e serviços para o projeto realizarem exportações adicionais, ampliando seus mercados, desenvolvendo e absorvendo novas tecnologias e diluindo o risco comercial operando em diferentes países, representando importante ferramenta para a geração de receitas cambiais para o Brasil e financeiras para as empresas exportadoras, com 11

12 impacto econômico na geração de empregos, rendas e tributos. Esse conjunto de fatores positivos, de forma inequívoca, demonstra que a exportação de serviços caracteriza-se como importante instrumento de política estratégica de comércio exterior, pois, simultaneamente, atua como canal de comercialização externa para produtos e ainda contribui para a criação da sempre almejada cultura exportadora. Serviços têm a expressiva participação de 68,7% do PIB do Brasil, mas baixo volume de exportação de US$38,1 bilhões em 2012 e com crônico déficit na balança de serviços (exportações importações), sendo de US$39,7 bilhões em Dessa forma, um grande espaço para expansão das exportações de serviços está aberto. Considerando tudo isso, a AEB promove anualmente o Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços ENAServ, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. O ENAServ 2015 terá por tema geral Agenda Estratégica para o Comércio Exterior de Serviços e será realizado no dia 8 de abril, na Fecomercio-SP. Mais informações estão disponíveis no site: AEB 45 ANOS DE HISTÓRIA História da AEB conta parte da história do Comércio Exterior Brasileiro Fazendo alusão aos 45 anos da AEB, a se completarem a 20 de agosto próximo, trazemos mais um pouco da história da entidade, a qual, como lembra o título, está indelevelmente marcada por fatos que também marcaram a história econômica do Brasil, em particular no que diz respeito às políticas públicas de comércio exterior implementadas ao longo destes anos. Continuamos, ainda, a publicar entrevistas como testemunhos e história viva da trajetória da AEB, inclusive as que, à época, exerciam funções relacionadas com a condução do comércio exterior brasileiro, ex-dirigentes e atuais integrantes da diretoria da entidade. Nesta edição, trazemos o depoimento de Alfredo Marques Vianna ( ), fundador e vice-presidente na primeira diretoria eleita da AEB. De caráter nacional, representativa de amplo espectro de setores produtivos, exportadores, importadores e demais agentes de comércio externo, a AEB se renova e fortalece, a cada dia, graças ao indispensável e prestigioso apoio de seus associados, membros de sua diretoria, funcionários, órgãos públicos, entidades privadas, associações comerciais, agentes logísticos e demais parceiros, cabendo menção especial à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As comemorações dos 45 anos da AEB se revestem, assim, de homenagem a estes entes que, com seus suportes, fizeram e fazem parte de suas atividades, incluindo-se realizações de dois grandes eventos, o ENAEX e o ENASERV. Fecharemos o ciclo de eventos comemorativos, durante o 35º ENAEX, a se realizar em 19 e 20 de agosto, com o lançamento do livro alusivo aos 45 Anos da AEB, que compilará as íntegras de textos aqui resumidos, entrevistas e demais fatos que marcaram, até aqui, a existência da AEB. AEB 45 ANOS (Parte III) Ao final da década de 1980, ganhou relevo na América Latina, envolvida em profunda instabilidade econômica, o chamado Consenso de Washington pregando que o caminho para a superação da crise passava pela liberação comercial, privatização e ajuste fiscal. Essa corrente propugnava que as ineficiências estruturais dos países latino-americanos eram decorrentes da baixa exposição à concorrência internacional e excessiva presença do Estado na economia, daí a necessidade de reformas direcionadas ao mercado. Em 1990, finalmente, o Brasil tem seu primeiro presidente eleito pelo voto popular, Fernando Collor, que ainda no primeiro dia de governo adota medidas radicais, como o congelamento da poupança. Seguindo os preceitos do Consenso de Washington, adota uma ampla abertura comercial, incluindo medidas como: o fim da lista de produtos com importação suspensa e dos Programas de Importação; a eliminação das isenções e reduções aplicáveis ao Imposto de Importação e ao Imposto Sobre Produtos Industrializados, preservados apenas alguns regimes aduaneiros especiais; e a implementação de uma reforma aduaneira, com o estabelecimento de um cronograma de desgravação tarifária, tendo sido reduzidas a tarifa média e a dispersão tarifária. Além disso, foi adotado o sistema de câmbio flutuante e eliminados os incentivos às exportações. As Diretrizes Gerais para a Política Industrial e de Comércio Exterior, adotadas por meio da Portaria nº 365, de 26 de junho de 1990, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento (MEFP), estipulavam que, para aumentar a eficiência na produção e comercialização de bens e serviços, era necessária a modernização e a reestruturação da indústria brasileira, adotando como estratégias, dentre outras, a redução progressiva dos níveis de proteção tarifária, a eliminação da distribuição indiscriminada e não transparente de incentivos e subsídios, e o fortalecimento dos mecanismos de defesa da indústria nacional contra o comércio desleal. A eliminação das restrições não-tarifárias e a divulgação de um cronograma de desgravação para quatro anos visavam tornar a tarifa aduaneira um instrumento mais eficiente, conferindo transparência e previsibilidade para a nova política de proteção da indústria, calcada na taxa de câmbio e na tarifa, com os recursos eventuais às medidas antidumping e compensatórias no combate às práticas desleais de comércio. 12 Informativo de Comércio Exterior AEB

13 Em relação à estrutura da Administração Pública Federal, foi empreendida uma ampla reforma que, na área do comércio exterior, levou à extinção da CPA e da CACEX e à criação do Departamento de Comércio Exterior (DECEX), subordinado à Secretaria Nacional de Economia, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento. A Coordenação Técnica de Tarifas (CTT) sucedeu a antiga CPA e a Coordenação Técnica de Intercâmbio Comercial (CTIC) assumiu as funções da antiga CACEX. O primeiro contato da nova equipe com o segmento empresarial de comércio exterior ocorre ainda nos primeiro trimestre de 1990, com a participação do diretor do DECEX, embaixador José Arthur Denot de Medeiros, acompanhado dos Coordenadores da CTIC, Maurício Souza Assis, e da CTT, Honório Kume, em reunião conjunta de Diretoria e Conselhos da AEB, com cerca de 50 dirigentes e associados, quando os empresários apresentaram inúmeras sugestões e pleitos, sobretudo relacionados a câmbio, liberalização das importações, Befiex, ICMS nas exportações dos semielaborados e drawback. Em julho, foi instituído o movimento Ação Empresarial Integrada, liderado pela AEB, que desenvolveu esforços ingentes no sentido da aprovação da lei de modernização dos portos (Lei nº 8.630, promulgada em ). A lei criou os Conselhos da Autoridade Portuária (CAP), integrados pela AEB na qualidade de representante dos usuários dos serviços portuários (importadores e exportadores). (foto 5 10 ENAEX) Em 27 e 28 de setembro, a AEB promove, no Rio de Janeiro, o 10º Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX), com tema: Economia Mundial Abertura e Competitividade da Economia Brasileira. O Comércio Exterior como Instrumento de Desenvolvimento. O evento contou Informativo de Comércio Exterior AEB com as participações do ministro da Infraestrutura, Ozires Silva, do embaixador Marcos Azambuja, secretário-geral de Política Exterior do Ministério das Relações Exteriores, de Paulo César Ximenes, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, do embaixador Denot de Medeiros, diretor do Departamento de Comércio Exterior, de Luiz Paulo Vellozo Lucas, diretor do Departamento da Indústria e do Comércio do MEFP, do embaixador Celso Amorim, chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, do embaixador Rubens Barbosa, chefe da Delegação Permanente do Brasil junto a ALADI, dentre outros. Com o objetivo de prover condições de competitividade às exportações brasileiras de bens de capital e serviços, atendendo demanda capitaneada pela AEB, em janeiro de 1991, é criado o Programa de Financiamento às Exportações (PROEX). Em 28 de fevereiro de1991, a AEB recebe nova visita do diretor do DECEX, embaixador Denot de Medeiros, que abordou a evolução do comércio exterior brasileiro. Em março, foi a vez da sua substituta na direção do Departamento, Heloiza Camargos, participar de reunião da AEB, quando destacou alguns dos importantes aspectos das operações de comércio exterior e suas novas regras. foto 6 Bandeira do Mercosul) No plano regional, em 23 de março, foi celebrado o Tratado de Assunção estabelecendo as bases de constituição do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), prevendo a consolidação de uma união aduaneira em 4 anos e a adoção de uma Tarifa Externa Comum (TEC) pelos Estados-parte. Em agosto, a assembléia da AEB reelege Pratini de Moraes como presidente e Giulite Coutinho, como presidente de honra e como vice-presidentes: André Beer, Giulio Lattes, Horst Ernest Volk, João Sá, José Carlos Fragoso Pires, Laerte Setúbal, Luiz Fernando Furlan e Paulo Protásio. A solenidade de posse, em 13 de setembro, contou com as presenças do ministro da Economia, Marcílio Marques Moreira, do ministro interino das Relações Exteriores, Marcos Azambuja, dentre outros. No mesmo mês, no dia 29, a AEB recebe a visita da secretária Nacional de Economia do MEFP, Dorothéa Werneck, quando tratou da evolução da balança comercial, do PROEX e de outros assuntos. (foto 7 11º ENAEX) Em 11 e 12 de novembro, a AEB realiza, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, o 11º ENAEX, em paralelo à 1ª Feira Internacional do Brasil ITF. O encontro contou com a presença do ministro interino das Relações Exteriores, embaixador Marcos Azambuja, na solenidade de abertura. Participaram também os governadores de São Paulo, Luiz Antônio Fleury, e de Pernambuco, Joaquim Cavalcanti, o diretor da Receita Federal, Carlos Alberto Maciel, o diretor da área internacional do Banco Central, Armínio Fraga, e a secretária Nacional de Economia, Dorothea Werneck. Logo no início de 1992, no dia 9 de janeiro, a AEB promoveu reunião que, mais uma vez, teve a presença da secretária Nacional de Economia do MEFP, Dorothéa Werneck, e cerca de 100 dirigentes e associados, quando anunciou diversas medidas, como a extinção das guias de importação e exportação, simplificação do drawback, compensação dos créditos de IPI, imunidade plena do ICMS para semielaborados, revisão do Proex, dentre outras. Em abril do mesmo ano, em virtude do afastamento de Pratini de Moraes para assumir o Ministério das Minas e Energia, assume a presidência da AEB o vice-presidente João José Costa de Carvalho Sá. Também se afastaram o vice-presidente, Benedicto Moreira, para assumir a presidência da Petrobras, e o secretário geral, Marcio Fortes de Almeida, nomeado secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, sendo a secretaria geral da AEB assumida por Jovelino de Gomes Pires. (foto 8 João Sá) 13

14 Em nova visita a AEB, em 25 de junho, a secretária Nacional de Economia, Dorothea Werneck, lança o Programa de Ação Permanente para o Desenvolvimento do Comércio Exterior Brasileiro que procura identificar produtos e mercados para deslanchar as exportações. Com o impeachment de Collor em 29 de setembro, assume o vice-presidente Itamar Franco, que manteve a política de liberalização comercial. Em termos institucionais, promoveu uma redefinição da Administração Federal, transformando o DECEX na Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), na órbita do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT). O 12º ENAEX foi realizado pela AEB, em setembro, no Rio de Janeiro, com a presença do ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso, na solenidade de abertura, representando o presidente da República, dos ministros José Eduardo Andrade Vieira (MICT) e a secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Dorothea Werneck. Durante o ENAEX, Pratini de Moraes reassumiu a presidência da AEB. Para dar mais agilidade aos processos burocráticos ligados ao comércio exterior brasileiro, é introduzido, em janeiro de 1993, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), que informatiza os processamentos administrativos relativos às exportações e torna mais ágil a sistemática de registro, acompanhamento e controle das operações, eliminando grande quantidade de documentos físicos e atendendo à demanda empresarial vocalizada pela AEB pela desburocratização e redução do custo Brasil. Em maio de 1993, Fernando Henrique Cardoso foi nomeado Ministro da Fazenda, cuja equipe elaborou o Plano Real para combater a inflação que permanecia descontrolada, incluindo a reforma monetária (adoção do real). O impacto imediato do Real foi a queda da taxa de inflação e o aquecimento da demanda e da atividade econômica, o que ocasionou o retorno do déficit na balança comercial. No que tange à política cambial, foi adotado o regime de bandas cambiais e promovidos pequenos ajustes na taxa de câmbio. (foto 10 13º ENAEX) O 13º ENAEX foi realizado no dias 26 e 27 de novembro, em Salvador (BA), contou com as presenças dos ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Fernando Henrique Cardoso (Fazenda), Andrade Vieira (Indústria, Comércio e Turismo), Alberto Goldman (Transportes) e Rubens Ricúpero (Meio Ambiente), bem como do governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães. A Assembléia da AEB, reunida em 12 de agosto, reelege Pratini de Moraes presidente e Giulite Coutinho presidente de honra. Como vice-presidentes são eleitos: André Beer, Arnim Lore, Benedicto Moreira, Giulio Lattes, João Sá, Fragoso Pires, Luiz Fernando Furlan e Paulo Protásio. Em outubro do mesmo ano, em reunião promovida pela AEB com cerca de 250 empresários, o novo ministro da Fazenda, Ciro Gomes, acompanhado do professor Winston Fritsch, anunciou a medida de desoneração dos produtos exportados do PIS/PASEP e COFINS. Na tentativa de negociar a constituição de uma Área de Livre Comércio das Américas, futura ALCA, é realizada em Miami, em 9 de novembro de 1994, a Cúpula das Américas, com a participação dos chefes de Estado e de Governo de todo o continente americano. Ainda no plano regional, em 17 de dezembro de 1994, o Protocolo de Ouro Preto confere personalidade jurídica ao MERCOSUL, confirmando o agrupamento de natureza intergovernamental do mesmo. (foto 11 14º ENAEX) Nos dias 24 e 25 de novembro, mais uma vez no Rio de Janeiro, a AEB realiza o 14º ENAEX. Sob a direção do presidente Pratini de Moraes, contou com a presença dos ministros Élcio Álvares (MICT), representando o presidente da República, Ciro Gomes (Fazenda), e Rubens Bayma Denys (Transportes). No encontro foi realizada a primeira edição do Prêmio Destaque de Comércio Exterior, concedido em conjunto pela AEB e pelo MICT, e foi lançado o jornal mensal da AEB Brazilian Foreign Trade destinado a divulgar a nova fase do País no exterior, em colaboração com o Banco do Brasil e o Ministério das Relações Exteriores. Em fins de 1994, no Marrocos, a Ata de Marrakesh conclui a Rodada Uruguai, iniciada em 1986, e cria a Organização Mundial do Comércio (OMC), que substitui o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) a partir do ano seguinte. Situam-se na esfera de competências da OMC os acordos de comercialização de bens, comércio de serviços (General Agreement on Trade of Services GATS) e questões relacionadas à propriedade intelectual (Trade Related Intelectual Property Rights TRIPS). Outra novidade é a instituição de procedimentos para solução de controvérsias. (foto 12 Logo OMC) Em 1 de janeiro de 1995, Fernando Henrique Cardoso toma posse na Presidência da República, com a promessa de fazer uma política de comércio exterior voltada para a inserção internacional do Brasil, intensificação dos fluxos econômicos e ampliação das atividades do MERCOSUL. No mesmo dia entra em vigor a União Aduaneira do MERCOSUL, com a adoção da Tarifa Externa Comum (TEC). O ano também começa com a instalação da OMC e de todo o arcabouço legal resultante da Rodada Uruguai. No plano interno, em maio de 1995 foi criado, no âmbito da SECEX, o Departamento de Defesa Comercial (DECOM), como órgão especializado na condução das investigações com base nos Acordos Antidumping, sobre Subsídios e Medidas Compensatórias e sobre Salvaguardas da OMC. A AEB recebe, em 03 de fevereiro, a visita da agora ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Dorothea Werneck, acompanhada do secretário-executivo, José Frederico Álvares, e do secretário de Comércio Exterior, Maurício Cortes, quando expuseram iniciativas adotadas, especialmente as relativas às operações de financiamento, seguro de crédito e portuárias. Como decorrência da crise financeira do México, o Brasil sofre o efeito tequila. O governo demora a adotar medidas e só altera o câmbio em março de 1995, adotando uma política de cautelosa flexibilidade cambial. O real é desvalorizado em 7% em relação ao dólar. O pânico no mercado, decorrente da crise mexicana, 14 Informativo de Comércio Exterior AEB

15 provoca o primeiro ataque especulativo contra o real, acarretando a perda de reservas que somavam, aproximadamente, US$ 43 bilhões em julho de 1994, caindo para US$ 33 bilhões. Em 31 de março, a AEB é prestigiada com a visita do ministro da Fazenda, Pedro Malan, que participou de reunião com dirigentes e associados, da qual também participaram os deputados federais Francisco Dornelles, Marcio Fortes e Julio Redecker. Em julho foi a vez do ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, participar de reunião com dirigentes e associados da AEB, oportunidade em que tratou de assuntos relativos à relação entre o Brasil e Estados Unidos, antecedida de análise e debate sobre a política de comércio exterior do governo, que enfatiza a abertura comercial através da integração com os países do MERCOSUL e com os demais países da América do Sul. Nesse sentido, é assinado, em 25 de junho, o Acordo de Livre Comércio entre MERCOSUL e Chile, que passa a ser membro associado do bloco. Em Fortaleza, no dia 17 de dezembro, é firmado o Acordo de Livre Comércio entre o MERCOSUL e a Bolívia, que também passa ser membro associado do bloco econômico. Em 03 de outubro, foi firmado Acordo Constitutivo do Conselho de Comércio Exterior do MERCOSUL MERCOEX, formado pela AEB, Câmara de Exportadores da República Argentina (CERA), Centro de Importadores do Paraguai (CIP) e União dos Exportadores do Uruguai (UEU). (foto 13 15º ENAEX) O 15º ENAEX foi realizado pela AEB nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, no Rio de Janeiro. Liderado pelo presidente Pratini de Moraes, o evento contou com a presença dos seguintes ministros: Dorothéa Werneck (MICT), Luiz Felipe Lamprea (Relações Exteriores), José Serra (Planejamento), Odacir Klein (Transportes) e Pedro Malan (Fazenda). Durante o evento, foi ratificado a acordo constitutivo do MERCOEX. Em 9 de agosto de 1996, a AEB promove evento sobre o custo Brasil e seus reflexos no comércio exterior com a participação de 250 Informativo de Comércio Exterior AEB empresários, do ministro da Fazenda, Pedro Malan, e do governador do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Alencar. A AEB realiza em setembro reunião com a presença do novo ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Francisco Dornelles, com a presença de cerca de 150 empresários, na qual o ministro solicitou estudos da AEB para o aperfeiçoamento da legislação de comércio exterior. O 16º ENAEX ocorreu nos dias 28 e 29 de novembro, no Rio de Janeiro, dirigido pelo presidente Pratini de Moraes, contou com a presença dos ministros Francisco Dornelles (MICT), Luiz Felipe Lamprea (Relações Exteriores) e Pedro Malan (Fazenda), dentre outras autoridades. Em agosto de 1997, a Assembléia da AEB reelege Pratini de Moraes como presidente e Giulite Coutinho, como presidente de honra. Os vice-presidentes eleitos foram: André Beer, Arnim Lore, Benedicto Moreira, Geraldo Sá, Giulio Lattes, João Sá, Luiz Fernando Furlan e Paulo Protásio. Em 09 de setembro, a AEB recebe a visita do ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, que tratou das ações desenvolvidas na pasta para a redução de custos e o desenvolvimento da multimodalidade, dentre outros. O 17º ENAEX é realizado pela AEB nos dias 20 e 21 de novembro, no Rio de Janeiro, tendo à frente o presidente Pratini de Moraes, O encontro foi prestigiado com presença do presidente Fernando Henrique Cardoso, e dos ministros Francisco Dornelles (MICT), Luiz Felipe Lamprea (Relações Exteriores), Eliseu Padilha (Transportes) e Pedro Malan (Fazenda). Em meados de 1997, a economia brasileira é afetada pela Crise Asiática, que começa na Tailândia e se estende para outros países do continente, levando a sucessivos colapsos cambiais. A repercussão da crise no Brasil se dá com o ataque especulativo contra o real e com o aumento dos juros. O governo brasileiro adota medidas para evitar a desvalorização do real, dobrando os juros. Mas, em 1998, a crise financeira alcança a Rússia, que vivencia, além da crise econômica, a crise política agravada pelo processo de transição do socialismo ao capitalismo. A moratória unilateral decretada pela Rússia, em agosto, leva a uma crise sistêmica mundial. O Brasil sofre forte perda de reservas cambiais, que atingiram o pico de US$ 74,6 bilhões, em abril de 1998, despencam para US$ 44,5 bilhões no final do ano. O país começa, nesse contexto, a buscar apoio externo. As crises financeiras de repercussão internacional geram a perda de credibilidade internacional. Em 27 de abril a AEB recebe a visita do então ministro do MICT, Botafogo Gonçalves, que abordou as ações e perspectivas do comércio exterior brasileiro. E em 1º de junho, a AEB promove reunião com a participação dos dirigentes do FINAME/BNDES: Darlan Doria, diretor executivo; Renato Sucupira, diretor; e Rodrigo Cabral de Mello, chefe de Departamento, quando foi debatido com os associados o tema do financiamento às exportações. Como o cenário econômico continuasse bastante instável, a AEB promove nova reunião em 17 de julho, com a participação do ministro da Fazenda, Pedro Malan, e do governador do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Alencar, oportunidade em que o ministro fez uma explanação sobre a evolução da balança comercial e do cenário externo, apontado metas da economia brasileira, para a preservação do controle da inflação, criação de condições para o desenvolvimento sustentado e fim dos problemas sociais. (foto 16 18º ENAEX) Nos dias 19 e 20 de novembro, a AEB realiza a 18º edição do ENAEX, no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença das seguintes autoridades: ministros Botafogo Gonçalves (Indústria, Comércio e Turismo), Eliseu Padilha (Transportes) e Pedro Malan (Fazenda); presidente do Banco Central, Gustavo Franco, dos secretários-executivos Pedro Parente (Fazenda) e José Roberto Mendonça de Barros (CAMEX), bem como do representante junto à OMC, Celso Lafer. Em 1998, Fernando Henrique foi reeleito presidente. Mas, a situação econômica continuou a se agravar em virtude do baixo crescimento, do aumento do desemprego, da elevação da dívida externa e do ataque especulativo contra o real, ocasionando grande perda de divisas. Como resposta às crises internacionais, em 15 de janeiro de 1999, o governo brasileiro altera a política cambial, deixa de utilizar as bandas cambiais e adota o sistema de livre flutuação do câmbio. O Real sofre forte desvalorização 15

16 em relação ao dólar, estimada em 40%. Com isso, as importações de bens e serviços caem, com reflexo na diminuição do déficit da balança comercial, que passa de US$ 6,6 bilhões, em 1998, para US$ 1,3 bilhão, em 1999, e US$ 720 milhões, em Em 26 de março, a AEB recebe a visita do novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Celso Lafer, que discorreu sobre o comércio exterior e os novos desafios. Em 13 de abril, foi a vez do embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Rubens Barbosa, que reunido com dirigentes e associados abordou o relacionamento bilateral e o trabalho na embaixada brasileira em Washington. O presidente da AEB, Pratini de Moraes, mais uma vez é convocado para assumir um ministério, dessa vez o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com isso, em 30 de junho, a Assembléia referenda o nome do vice-presidente Benedicto Fonseca Moreira, para completar a gestão 1997/2000. Em 25 de outubro, a AEB recebe a visita da nova secretária de Comércio Exterior, Lytha Spindola, acompanhada de Lilia Miranda, diretora de estatística da SECEX, Ivan Ramalho, diretor de operações; e Armando Meziat, diretor de defesa comercial, que se reuniram e debateram questões relativas à evolução do comércio externo com os dirigentes, conselheiros e associados da entidade. (foto 17 19º ENAEX) O 19º ENAEX acontece nos dias 25 e 26 de novembro, no Rio de Janeiro, sob a direção do presidente Benedicto Moreira. O evento contou com a presença das seguintes autoridades: ministros Alcides Tápias (MDIC), Luiz Felipe Lamprea (Relações Exteriores), Eliseu Padilha (Transportes), Fernando Bezerra (Integração Nacional), Pratini de Moraes (Agricultura) e Pedro Malan (Fazenda), presidente do Banco Central, Armínio Fraga, dentre outros. É lançada, em fins de 1999, a primeira edição do novo boletim Informativo de Comércio Exterior AEB, sendo no número zero de novembro e o número 1 de dezembro, trazendo artigo com o título Ano 2000: Qual poderá ser a política de Comércio Exterior?, de autoria do presidente Benedicto Moreira. ENTREVISTA Alfredo Marques Vianna ( ) Concedeu essa entrevista poucos dias antes de seu falecimento Jornalista, advogado e economista, fundador e vice-presidente da primeira diretoria da AEB no período Foi presidente da União Metropolitana de Estudantes (UME), vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), conselheiro e diretor financeiro da Associação Brasileira da Imprensa (ABI). Recentemente, era diretor da Federação das Câmaras de Comércio Exterior (FCCE) e membro do Conselho Técnico da AEB. AEB O senhor, que participou de tantas entidades, esteve bastante afastado nos últimos tempos. Como se deu o seu retorno? AMV A vida tem idas e vindas. Eu sou carioca, de Copacabana. No ano de 1970 era diretor da Fiação e Tecelagem Dona Rosa, empresa da família, que atuava no ramo da exportação de algodão. E também vice-presidente da ACRJ. Mas, em função da morte de meu pai, tive que ir morar em São Paulo e me afastei. Em 2012, já tinha retornado ao Rio de Janeiro e voltando a área de comércio exterior, fui convidado pelo presidente Paulo Marcondes Ferraz para ser diretor da FCCE. Certo dia, estava em uma reunião na Confederação Nacional do Comércio e me lembrei que tinha sido fundador da AEB. Fui até o prédio ao lado, onde fica a Associação, me apresentei e pedi para ter acesso à Ata de Fundação. Fui muito bem atendido pela Dona Marcia que me mostrou o documento. Peguei a Ata e constatei que está lá meu nome como um dos fundadores. AEB Como se deu sua participação no contexto de criação da AEB? AMV Basicamente a idéia de criação da Associação surgiu com o Dr. Rui Gomes de Almeida, empresário que foi presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Dr. Nestor Jost, empresário que veio a ser presidente do Banco do Brasil e ministro, e principalmente do grande dínamo e figura que foi Giulite Coutinho, que em 1970 reuniu um grupo de empresários exportadores para constituir a entidade. A meu ver, a AEB é hoje o que foi Giulite, o seu grande criador. Participei da fundação e da primeira diretoria em Inclusive, fui encarregado de organizar o 1º Encontro Nacional de Exportadores ENAEX, que ainda não tinha esse nome, não tinha sido batizado, realizado no Hotel Glória, no Rio de Janeiro, no formato de um almoço de adesão, e que reuniu cerca de trezentos empresários. (Foto 19 AMV antiga) AEB Transcorridos quase 45 anos de criação da AEB, como avalia o histórico da atuação da Associação? AMV Hoje, quando voltei a me envolver com exportação e tomei conhecimento da AEB, vi que tinha crescido, cresceu muito graças também a outras administrações, após a gestão de Giulite. Nós, nos idos de 1970, nunca poderíamos imaginar que aquela organização que estávamos fundando, com as maiores dificuldades para sua constituição, iria crescer de maneira tão espetacular, como não vejo em nenhuma outra entidade de classe no Brasil. Na época, tivemos que fazer vaquinha para pagar o cartório para registrar a ata. É impressionante como a AEB cresceu de forma realmente extraordinária e reúne hoje, no ENAEX, um número tão expressivo de empresários para debates muito importantes para a formação e defesa dos interesses do empresariado brasileiro. 16 Informativo de Comércio Exterior AEB

17 LOGISTÍCA INTEGRADA O Porvir de 2015 no Comércio Exterior Brasileiro Jovelino de Gomes Pires é coordenador da Câmara de Logística Integrada da AEB O Brasil bate recordes de zeros em prova de Português no ENEM, fica em penúltimo em opção tecnológica entre os países (ganha só de um...). No fim de janeiro (dia 27) faz um checking para os nomes do segundo escalão e logo após o Carnaval de fevereiro, espera-se, vai se ordenando para o curto ano de 2015, que sempre termina dia 31 de dezembro, qualquer que seja a mágica administrativa e o início dos seus programas. Informou o Governo do Rio de Janeiro que a licitação da Ponte Rio-Niterói seria realizada em janeiro, mas o edital para a nova concessão da Ponte Rio-Niteroi foi publicado pela Agência Nacional de Transporte (ANTT) marcando o leilão para 18 de março. O vencedor da concorrência ficará com o encargo de construir uma via de acesso da Avenida Brasil à Ponte e ao Porto do Rio de Janeiro, para, neste último caso, adequar o acesso aos caminhões com cargas de exportação e importação, lembrando que cerca de 60% da movimentação pelo Porto do Rio tem como origem e destino o território mineiro. Bem, as empresas que produzem e que necessitam de insumos e produtos em Minas Gerais, certamente, não poderão aguardar dois ou mais anos para que o Porto do Rio funcione plenamente. Daí a preocupação com o acesso ao referido porto, já com linha expressa em frente à extensa parte de suas instalações e riscos de ter portão fechado e movimento concentrado no Arará (Caju). Porto, é passagem, precisa de entrada e saída. Um processo licitatório, que prevê o compromisso de construção de acesso ao Porto do Rio, confirma a certeza do problema e dos riscos por resultados inferiores de arrecadação do Estado do Rio de Janeiro, em ICMS (hoje em torno de R$ 1,6 bilhão/ano), caso dificulte-se o acesso ao Porto. As empresas e as fábricas não podem parar e vão buscar outros Portos, para receber e mandar suas mercadorias, provavelmente fora do estado, já que: o Porto de Itaguaí já absorveu 10% a mais de carga, estando no seu limite; o Porto de Açu, no seu atual estágio, nada mais a fazer; o Porto de Angra, também, pouco pode ajudar ao bloqueio parcial do Porto do Rio. Santos e Vitória seguem como as opções naturais. O entorno do Porto do Rio vai sofrer: lembram-se do que aconteceu no entorno da Universidade Gama Filho, no Méier? A problemática da logística de comércio exterior não é privilégio do Estado do Rio de Janeiro. Porto a Porto, todos apresentam problemas de acesso por terra, isto sem contar os problemas de acesso por mar, que embarca inclusive na dragagem. Note-se, também, que o Mundo já raciocina com navios de calado maior e não de 13,2 metros de canal. Enfim, temos um primeiro ano do novo Governo de uns 9 meses (que seria um bom período de gestação se fosse para o nascimento de ser humano) que nos anima ao sucesso, já que, pelo lado otimista, o sucesso virá de alguma forma. Isto porque, partindo-se de números muito baixos, em termos de desenvolvimento, o pouco que se fizer, pelo menos ilusoriamente, em números percentuais, vai resultar em excelente coeficiente de progresso. Cabe então, a nós, vencermos a inércia existente Porto a Porto. Não é possível vencer concorrência pagando, em média, U$ 90.00/tonelada, na nossa soja, posta no porto de embarque, enquanto o nosso principal concorrente, para a mesma operação, arca com custo de apenas US$18,00/ton. Para resolver isto não basta o PNLT, PNLI, PAC 1,2,3... e enfim, tantos planos já elaborados. Basta ação!. FLASHS Coeficiente Regional do Comércio ALADI O coeficiente de exportação regional ALADI (exclusive Cuba e Panamá), isto é, a relação entre as exportações intra-regionais e o total das exportações mundiais dos países- -membros, pulou de 11,8%=US$ 112 bilhões (1990) ao recorde de 17,4%=US$ 831 bilhões (2008), caindo, em termos relativos, a 16,6%=US$ bilhões (2013), último dado disponível. Nas importações, o coeficiente da região subiu de 15,5%=US$ 85 bilhões (1990) até a participação relativa, também recorde, de 18,8%=US$ 773 bilhões (2008), desde então caindo até o coeficiente de 16,0%=US$ 1 trilhão (2013). Os números absolutos não incluem o comércio de Cuba. Isoladamente, o coeficiente de exportação do Brasil para a região (somente membros da ALADI) caiu de 23,5%, em 2000, para 20,82%, em Na importação, o coeficiente também baixou de 20,9% para 15,8%. Saldos do Comércio Mundial ALADI Em termos de saldos comerciais globais (Expo/ FOB menos Impo/CIF), a ALADI, após superávit de US$ 27,7 bilhões, em 1990 (US$ 112,5- US$ 84,8 bilhões), passou a ter déficit, assim se mantendo em quase toda a década, voltando ao azul, a partir de 2000, obtendo superávit recorde de US$ 106 bilhões, em 2006, desde quando, ainda que positivos, os saldos declinaram, chegando a 2013 com positivo de U$ 27 bilhões, próximo ao de 1990, e menos de ½ do obtido em O resumo indica a influência das commodities nas exportações da região. Em rápida apreciação dos números da balança comercial de bens ALADI com o resto do mundo, por países, no período , Venezuela é o único país com saldo positivo em todos os anos. Os demais, até 2001, alternaram resultados positivos e negativos, estes com mais freqüência. A partir de 2002, Argentina, Brasil e Chile passaram a produzir superávits constantes (os dois últimos com ápices entre 2006/2007), cadentes, a partir de 2012 (o Brasil, dentre os três, foi o único a registrar, em 2013, saldo negativo de US$ 8,3 bilhões, em termos FOB-CIF, como são apuradas as estatísticas da ALADI, seguindo positivo, contudo, em base FOB-FOB, conforme dados do MDIC. Conclui-se que a região, entre o saldo recorde de US$ 106 bilhões, em 2008, e o resultado de US$ 27 bilhões de 2013, amargou perda de receitas em divisas da ordem de US$ 79 bilhões, isto é, queda de 75%. Paradoxalmente, no mesmo intervalo, a Venezuela teve perda relativa de divisas bem inferior à do conjunto da região, com redução de 11%, lembrando-se que as cifras de 2013 não incorporam a forte queda do preço do petróleo iniciada em Informativo de Comércio Exterior AEB 17

18 Saldos do Comércio Intra-Regional ALADI Em 1990, com exportações de US$ 13,269 bilhões e importações de US$ 12,920 bilhões, a balança comercial intra-aladi era positiva em, apenas, 349 milhões de dólares. Em regra, o comércio intra-regional, no seu todo, desde então, vinha mostrando relativo equilíbrio, com leves superávits no conjunto de países-membros. Nos últimos quatro anos, contudo, as receitas têm crescido mais que os dispêndios no comércio intra-regionais, com aumento do superávit que, em 2103, chegou a US$ 12,349 bilhões (expo US$ 170,378 bilhões e impo US$ 158,029 bilhões). Numa rápida visão das cifras, por país, nota-se que os superávits do Brasil com a região, tradicionalmente, os mais elevados (US$ 14,644 bilhões em 2008) se reduziram, chegando a US$ 10,921 bilhões em Ao contrário, o México, cujo comércio com a ALADI, em 2008, lhe era positivo em pouco menos de US$ 3 bilhões, em 2013 teve superávit de US$ 12,355 bilhões. A balança comercial dos demais países com a região excetuadas Argentina e Bolívia que seguem com habituais saldos positivos, sem mudanças expressivas se mostra negativa, com Chile e Venezuela registrando os dois maiores déficits, somando quase US$ 17 bilhões. CCR/ALADI criado para economizar divisas O Convênio de Pagamentos e de Créditos Recíprocos CCR, criado 1965, no âmbito da ALAC, foi mantido na sucessora ALADI, a partir de Estruturou-se sob conceito e sistema de compensações quadrimestrais, bilaterais e multilaterais, dos saldos de comércio, originalmente contemplando as importações intra-membros da ALADI. O acordo-mãe, vigente em 2014, incorpora ajustes e complementações desde a sua criação e revisão feita em 1998 (quando a República Dominicana foi incluída no CCR), da qual resultaram modificações introduzidas pela Resolução nº 90 do Conselho para Assuntos Financeiros e Monetários, e pelo Protocolo/2006, do mesmo Conselho. O CCR, conceitualmente, mantém os objetivos originais de sua criação: fomentar o comércio intrazonal; reduzir os fluxos de recursos para pagamento entre os países da região; economizar desembolsos de divisas no pagamento das importações intra-regionais; reduzir custos de transação, inclusive os de transferência de recursos. Nos primórdios, visou atenuar dificuldades de pagamentos, em razão, à época, da baixa presença de bancos internacionais na região. Também, em essência, fora limitações nos reembolsos automáticos, mantém estrutura, condições, compromissos e benefícios, com destaque para a garantia (pelos bancos centrais) de livre conversibilidade e transferência (de dólares) e garantia de reembolso, assim estipulando: Los bancos centrales garantizan tanto la convertibilidad inmediata de las respectivas monedas nacionales que se entreguen a instituciones autorizadas para efectuar pagos que se canalicen a través del Convenio ; como la transferibilidad, a través del mismo, de los dólares resultantes de la conversión, cuando dichos pagos sean ya exigibles. Garantía de reembolso... Cada uno de los bancos centrales garantiza al otro la aceptación irrevocable de los débitos que este último le haga al reembolsar a instituciones autorizadas de su país por concepto de los pagos de los instrumentos que se hayan cursado a través del Convenio. Ao longo de sua existência, o engenhoso CCR sempre se destacou, dentre os demais instrumentos de integração, por manter credibilidade na concessão de benefícios e honradez no cumprimento das obrigações. Materializa-se em acordos que entre si, sob a égide de acordo mãe, firmam pares de países-membros da ALADI, menos Panamá e Cuba, incluindo-se entre seus integrantes a República Dominicana, não membro da ALADI. Baixo dinamismo do CCR O que explica? Em , foi de 7,8% o grau de compensação do CCR, parâmetro que mede a poupança de divisas obtida no pagamento de importações de bens e serviços intra-regionais registradas para curso no CCR. Ainda não se dispõe do percentual de importações registradas no CCR, em Em 2013, o grau de compensação foi de 6% e o percentual de importações registradas no CCR foi de 3,6%, resultando em poupança de divisas de US$ 338,4 milhões. O grau de compensação é baixo, primeiro porque baixou, e muito, a parcela das importações intra-regionais canalizadas para pagamento sob o CCR, e, depois, porque aumentaram, significativamente, as transferências para pagamentos antecipados, ou seja, pagamentos, em divisas, antes de apurados os saldos das compensações multilaterais quadrimestrais dos créditos e débitos. Para se ter uma idéia da involução de uso do sistema, nos 24 primeiros anos de vigência do CCR ( ), a parcela, ano, de importações intra-regionais canalizada para nele ter curso o pagamento, e o gráu de compensação se elevaram de 10,8% para 90,5% e de 70,5% para 75,2%, respectivamente; na década seguinte ( ) a parcela de importações registrada no CCR caiu a 10% e o grau de compensação caiu a 51,1%; mais uma década ( ) os percentuais voltaram a baixar, respectivamente, a 6,7% e a 2,2%. E por que isto? Citam-se, em especial, duas razões: uma, por ter deixado de ser obrigatório, como chegou a ser no início do CCR, o uso do sistema para pagamento de importações intra-regionais; outra, em especial a partir do início do século 20, por terem a boa liquidez e a melhor gestão de suas tesourarias levado a que os bancos centrais decidissem por antecipar pagamentos de débitos sobre os quais incidem juros (referenciados pela PRIME), desde as suas exigibilidades até as datas de compensação, superiores aos obtidos na aplicação de suas reservas, o que mais tarde tentou ser corrigido, mudando-se o referencial da taxa passiva para LIBOR. O certo é que os números da tabela a seguir indicam o murchar do CCR. Na média dos anos entre 2004 e 2013, apenas 5,58% de total de importações intra-regionais foram canalizados para curso no CCR; quase 96% do valor canalizado foram pagos em divisas, grande parte antecipadamente; ínfimos 4,3% do valor das operações inscritas para liquidação sob o CCR resultaram em efetiva poupança de divisas. Parâmetros Operações Canalizadas/ importações 15% 83,89% 41,62% 3,38% 5,58% intra-regionais Divisas transferidas / Operações 46% 23,47% 38,02% 63,78% 95,64% Canalizadas Grau de Compensação 54% 76,53% 61,98% 36,22% 4,31% Fonte: ALADI / Elabolação: AEB O uso do CCR, hoje, parece mais motivado para mitigar riscos de crédito, e, até, obter redução de prêmios de seguro, em razão de o sistema prover análises de bancos credenciados e garantias dos bancos centrais, com procedimentos consolidados e credibilidade enraizada: economizar divisas e impulsionar o comércio intrazonal teriam passado a conseqüências acidentais ou a objetivos marginais. Ou, a opção pelo seu uso teria ficado menos atraente ou de mais difícil acesso, por burocracia, custos e limites mais estreitos? Melhoria das economias regionais, abundância de divisas oriunda da liquidez externa e das exportações de commodities, aumento nas entradas de IED, e, tampouco, os aspectos atrás comentados, como uso facultativo, não parecem justificar per se o abandono do CCR e de seus propósitos de auxiliar da integração regional. Há que se estudar razões mais convincentes para este quadro. De outra forma não proliferariam, mundo afora, projetos de arranjos de pagamento em moedas alternativas, como entre os asiáticos e, mesmo na região, a procura de novos canais de pagamentos, como o de mais recente criação Sistema de Moeda Local, o qual também não deslancha. Na oportunidade em que o cenário para o conjunto ALADI aponta para redução de seus saldos comerciais e desaceleração de seu crescimento, em especial na América do Sul, em razão da queda de preços de commodities e retração do crescimento da China e seu novo enfoque de desenvolvimento, o momento parece mais que adequado a se discutirem condições para reativar e dar impulso a alternativas de pagamento, como é o caso do CCR e do SML Sistema de Modas Locais, para, inclusive, buscar soluções para a falta de pagamento dos venezuelanos. 18 Informativo de Comércio Exterior AEB

19 NORMAS, PROCEDIMENTOS E TRIBUTAÇÃO Ementário Janeiro/Fevereiro 2015 Lei Medida Provisória Decreto Resolução Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs /01/ /01/2015 Edição Extra /01/ /01/ /02/ /02/ /01/ /01/2015 Edição Extra /02/ /02/ Atos do Poder Legislativo 1 Lei Orçamentária de 2015 Elaboração e Execução Diretrizes Aerogerador Pis/Pasep/Cofins Pis/Pasep-Importação Cofins-Importação Alíquota Redução a zero Benefícios Prorrogação Mercadoria Estrangeira Importação não Autorizada Devolução Destruição Parceria Voluntária Administração Pública/Sociedade Civil Regime Jurídico Termo de Colaboração Atos do Poder Executivo Altera Legislação Diversa MP 658/2014 Altera Lei / Pis/Pasep-Importação Cofins-Importação Alíquotas Alteração Altera Lei /2004 Contribuição Previdenciária Receita Bruta Bebida Tributação Jogos Olímpicos Jogos Paraolímpicos 2016 Medidas Tributárias Altera Leis /2005, /2011, /2011, /2013 e / /01/ /01/ IOF Pessoa Física Alteração Altera Decreto 6.306/ /01/ /01/ IPI Perfume e Cosmético Lei 7.798/ /01/ /01/ Pis/Pasep/Cofins Cide Petróleo Querosene Altera Decretos 5.059/2004 e 5.060/2004 Revoga Decreto 7.764/ /02/ /02/ Energia Elétrica Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias Altera Decretos 4.550/2002 e 5.177/ /02/ /02/ Programa Bem Mais Simples Brasil Instituição Conselho Deliberativo Comitê Gestor Criação /02/ /02/2015 Edição Extra 1 Reintegra Aplicação Regulamento Revoga Decreto 8.304/2014 Presidência da República Câmara de Comércio Exterior CAMEX 05/01/2015 Retificação 124 Chapa Grossa Pintada Dumping Direito Definitivo China /12/ /01/2015 Chapa Grossa com adição de boro Dumping Direito Definitivo China/ 2 Retificação Ucrânia 1 14/01/ /01/ Folha e Tira de Alumínio Imposto de Importação Alíquota Redução Temporária Resolução Mercosul 08/ /11/ /01/2015 Retificação 3 Pneu Ônibus Caminhão Medida de Defesa Comercial Aplicação África do Sul/Coreia do Sul/Japão/Rússia/Tailândia/Taiwan Resolução Camex 33/ /01/ /01/ Imposto de Importação Alíquota Redução Temporária Resolução Mercosul 8/ /12/ /01/2015 Retificação 2 Ex Tarifários Bens de Capital Imposto de Importação Alteração 3 26/01/ /01/2015 Seção 2 4 Cofig Representantes Alteração Altera Resolução Camex 7/ /11/ /01/2015 Retificação 8 Filme de Pet Dumping Direito Provisório Aplicação China/Egito/Índia Circular Secex 65/ /01/ /01/ Arame Galvanizado Dumping Direito Definitivo Aplicação Suécia Circular Secex 60/ /01/ /01/ Eletrodo Grafite Dumping Direito Definitivo Prorrogação China Circular Secex 49/ /01/ /01/ NCM TEC Alteração Resolução Mercosul Ordenamento Jurídico Brasileiro Incorporação 7 30/01/ /02/ Ex-Tarifários Bens de Informática e Telecomunicação Imposto de Importação Alíquota Alteração 8 30/01/ /02/ Ex-Tarifários Bens de Capital Imposto de Importação Alíquota Alteração Presidência da República Secretaria de Aviação Civil Agência Nacional de Aviação Civil Anac Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado Resolução Mercosul 40/14 Resolução Camex 94/2011 Portaria 63 13/01/ /01/ Tarifa Aeroportuária Reajuste Resolução Anac 350 (19/12/2014) Presidência da República Secretaria da Micro e Pequena Empresa Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios CGSIM Resolução 30 13/01/ /01/ CGSIM Regimento Interno Alteração Decreto 8.001/ /01/ /01/ Estabelecimento CNPJ Cadastro Baixa Solicitação Altera Resolução CGSIM 25 (18/10/2011) Presidência da República Secretaria da Micro e Pequena Empresa Departamento de Registro Empresarial e Integração DREI Instrução Normativa 30 25/02/ /02/ Registro Público de Empresas Baixa Processo Simplificado e Integrado Presidência da República Secretaria de Portos Portaria /12/ /01/ Plano Nacional de Logística Portuária Elaboração Revisão Diretrizes Altera Portaria SEP/PR 3 (07/01/2014) Revoga Portaria SEP/PR 206 (11/07/2014) Presidência da República Secretaria de Portos Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ Afretamento Navegação de Apoio Portuário Marítimo Cabotagem Longo Curso Norma Aprovação Ver Resoluções ANTAQ, ANTAQ, ANTAQ e ANTAQ 1 13/02/ /02/ Resolução 2 13/02/ /02/ Porto Serviços Fiscalização Infrações Administrativas Alteração Altera Resolução ANTAQ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mapa Instrução Normativa 1 20/02/ /02/ Ruminante Produto de Alimentação Ovo em Pó Altera IN/MAPA 8 (25/03/2004) Portaria 11 23/01/ /01/ Café Praga Hypothenemus Hampei Emergência Fitossanitária Estado de São Paulo 12 23/01/ /01/ Café Praga Hypothenemus Hampei Emergência Fitossanitária Estado do Espírito Santo 18 28/01/ /01/ Praga Helicoverpa Armigera Estado do Piauí Emergência Fitossanitária Revigora Portaria Mapa (05/12/2013) Informativo de Comércio Exterior AEB 19

20 Instrução Normativa Instrução Normativa Conjunta SDA/SDC Instrução Normativa Conjunta SDA/Ibama Portaria Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs. 1 07/01/ /01/2015 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mapa Secretaria de Defesa Agropecuária SDA 09/01/2015 PÁG /01/ /01/2015 Retificação 4 Phalaenopsis SPP Muda Muda in Vitro Requisitos Fitossanitários Taiwan/China Pera Requisitos Fitossanitários Holanda 3 26/01/ /01/ Fertilizante Corretivo Controle Oficial Amostras Ensaios Métodos Oficiais Revoga IN/SDA 28 (27/07/2007) 1 06/02/ /02/ Agricultura Orgânica Produto Fitossanitário Especificações de Referência Alteração Altera IN SDA/SDC 2 (12/07/2013) 1 31/12/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ Algodão Imidacloprido Clotianidina Tiametoxam Fipronil Dezembro/2015 Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal Equivalência CIDEMA Reconhecimento Algodão em Pluma Regulamento Técnico Classificação Requisitos de Identidade e Qualidade Amostragem Modo de Apresentação Marcação ou Rotulagem Consulta Pública Lei 7.802/1989 Prorroga Prazo IN SDA/IBAMA 1 (28/12/2012) Prazo: 60 dias 5 29/01/ /02/ Bebida Dietética Baixa Caloria Regulamento Técnico Consulta Pública Prazo: 30 dias Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mapa Secretaria de Defesa Agropecuária SDA Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Muda Exportação Ingrediente Ativo Imidacloprido Requisito 1 05/01/ /01/ Ato Fitossanitário Uso Autorização Holanda 14 12/02/ /02/ Begonia Mudas Ingrediente Ativo Abamectina Autorização Chile Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mapa Secretaria de Defesa Agropecuária SDA Departamento de Sanidade Vegetal DSV Ato 1 02/02/ /02/ Castanha de Caju In Natura Requisitos Fitossanitários Revisão IN/MAPA 6 (17/05/2005) e IN/SDA 8 (28/04/2009) 2 02/02/ /02/ Bulbo Declaração Adicional Apresentação Chile IN/SDA 62 (30/08/2004) e IN/MAPA 59 (18/12/2013) e 6 (17/05/2005) Resolução 1 25/02/ /02/2015 Ameixa Café Damasco Pessegueiro Pimentão Soja Videira 13 PÁG. 13 Requisito Fitossanitário Autorização Prévia de Embarque Alteração Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mapa Secretaria de Política Agrícola Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural CGSR Resolução Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mapa Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado do Espírito Santo Portaria 37 12/02/ /02/2015 PÁG. 7 7 Cacaueiro Semente Muda Produção Comercialização Critérios Mínimos Espírito Santo Ministério da Ciência, Tecnologia da Inovação MCTI Portaria /12/ /01/ Exportação Área Nuclear Listas de Controle Atualização Revoga Resolução Cibes 14 (31/03/2011) 5 20/01/ /01/ Inovar-Auto FNDCT Comitê Gestor Revoga Portaria MCTI 296 (01/04/2013) Ministério da Cultura MC Agência Nacional do Cinema Ancine Portaria 1 05/01/ /01/ Produtor Brasileiro de Audiovisual Evento de Mercado e Rodadas de Negócios Internacionais 2015 Participação Programa de Apoio Ministério da Defesa MD Portaria MD/MCTI /12/ /01/ Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Defesa Cibernética Instituição Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Comitê de Tecnologia da Informação CTI Portaria 1 06/01/ /01/ MDIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI Exercícios de 2015 e 2016 Divulgação Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Inmetro Portaria 60 28/01/ /01/ Bijuteria Jóia Cádmio Chumbo Limite Consulta Pública Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Secretaria de Comércio Exterior Secex 1 02/02/ /02/2015 PÁG Lápis de Madeira Dumping Revisão Encerramento China Circular Secex 4/ /02/ /02/ /02/2015 Ácido Cítrico Citrato Preço de Exportação Cif Correção Trimestral Resolução Camex 52/ Retificação Circular Filme de Polipropileno Biaxialmente Orientado BOPP Dumping 3 06/02/ /02/ Investigação Encerramento Circular Secex 76/ /02/ /02/ Sal Grosso Preço CFR Compromissado Reajuste Semestral Chile Resolução Camex 61/ /02/ /02/ Objeto de Louça Para Mesa Importação Preço Cif Volume Máximo China Resolução Camex 3/ /02/ /02/ NCM TEC Modificação Propostas 7 20/02/ /02/ Louça para Mesa Compromisso de Preço Resolução Camex 3/ /02/ /02/ Talheres Dumping Avaliação China Resolução Camex 87/ /01/ /01/ Folha e Tira de Alumínio Importação Cota Alocação Critérios Resolução Camex 1/ /01/ /01/ Importação Cota Alocação Critérios Diversos Resolução Camex 2/ /01/ /01/ /01/2015 Anidro Importação Cota Alocação Critérios Resolução Camex 2/ Retificação Portaria 4 16/01/ /01/ Óleo de Amêndoa de Palma Palmiste Importação Cota Alocação 20/01/ Critérios Retificação Resolução Camex 2/ /02/ /02/ Objeto de Louça Para Mesa Verificação de Origem Não Preferencial Tailândia Qualificação Encerramento Resolução Camex 3/ /02/ /02/ Objeto de Louça Para Mesa Verificação de Origem Não Preferencial Malásia Desqualificação Encerramento Resolução Camex 3/ /02/ /02/ Objeto de Louça Para Mesa Verificação DE Origem Não Preferencial Malásia Desqualificação Encerramento Resolução Camex 3/ Informativo de Comércio Exterior AEB

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