CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. Glaycon Matheus Cofferri PROPOSTA DE MELHORIA EM CANTEIRO DE OBRA DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL/COMERCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. Glaycon Matheus Cofferri PROPOSTA DE MELHORIA EM CANTEIRO DE OBRA DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL/COMERCIAL"

Transcrição

1 1 CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Glaycon Matheus Cofferri PROPOSTA DE MELHORIA EM CANTEIRO DE OBRA DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL/COMERCIAL Santa Cruz do Sul, novembro de 2011

2 2 Glaycon Matheus Cofferri PROPOSTA DE MELHORIA EM CANTEIRO DE OBRA DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL/COMERCIAL Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade de Santa Cruz do Sul para obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Geziel da Silva Santa Cruz do Sul, novembro de 2011

3 A minha família pelo apoio, carinho e incentivo. 3

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, refúgio nos momentos mais difíceis. Agradeço aos meus pais, Nilo e Maribel, que me criaram e proporcionaram minha educação, pelo apoio e incentivo para enfrentar as mais diversas dificuldades durante o período de graduação, e a minha irmã Mônica. Ao professor orientador Geziel da Silva pelo suporte que foi dado para a realização do trabalho, a incorporadora Vêneto Empreendimentos Imobiliários que disponibilizou o canteiro de obras para que o trabalho pudesse ser realizado. Aos demais familiares, namorada, amigos e colegas, por compreender as ausências durante o período de graduação.

5 5 RESUMO O setor da construção civil no Brasil está presenciando um momento de aquecimento, muitas são as obras que estão sendo executadas, desde casas residenciais até grandes obras de infraestrutura necessárias ao desenvolvimento do país. Diante desta realidade é que a preocupação com o planejamento da obra deve ser tratado de uma maneira especial, pois é comum o noticiário nos revelar deficiências como atrasos e custos não previstos em orçamentos. A partir do contexto geral de planejamento de obras, foi desenvolvido nesse trabalho o estudo e avaliação de um canteiro de obras específico. Foram avaliados três temas principais, como instalações provisórias, segurança na obra e sistema de movimentação e armazenagem de materiais, com isto interligando todos os ambientes de um canteiro. Em cada item avaliado também é proposta melhorias de acordo com a bibliografia e as normas vigentes, para implantar conceitos de boa prática, aumentando a eficiência da mão de obra, a satisfação do trabalhador e aproveitamento racional do canteiro de obras.

6 6 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 01 Desempenho das instalações provisórias...49 Gráfico 02 Desempenho da segurança na obra...62 Gráfico 03 Desempenho do sistema de movimentação e armazenagem de materiais...69 Gráfico 04 Nota global do canteiro...70 Gráfico 05 Comparativo com dados de canteiros do RS...71 Gráfico 06 Comparativo com dados de canteiros da região de Santa Cruz do Sul...72

7 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura Aquecedor de refeições...39 Figura Refeitório...39 Figura Almoxarifado...41 Figura Materiais depositados em local inadequado...42 Figura Tapumes...43 Figura Caixa para capacetes e acesso...44 Figura Painel de propaganda...45 Figura Armário metálico...46 Figura Vista frontal vestiário/bicicletário...46 Figura Chuveiros/lavatório...47 Figura Escadas...51 Figura Poço de elevador...52 Figura Proteção perímetro da edificação...53 Figura Vista frontal proteções coletivas...53 Figura Proteções abertura no piso...54 Figura Bandeja pricipal...55 Figura Falha bandeja principal...55 Figura Sinalização qualidade empresa...56 Figura Sinalização de segurança...57 Figura Caixa de capacetes para visitantes...58 Figura Instalações Elétricas...59 Figura Localização do guincho...61 Figura Depósito de areia e brita...65 Figura Depósito de tijolos...66 Figura Depósito das barras de aço...67 Figura Local confecção de argamassa/concreto...68

8 8 LISTA DE ABREVIATURAS NR NBR ABNT EPI EPC RS Norma Regulamentadora Norma Brasileira Associação Brasileira de Normas Técnicas Equipamento de Proteção Individual Equipamento de Proteção Coletiva Rio Grande do Sul

9 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Área e limitação do tema Justificativa Objetivo geral Objetivos específicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Definição de planejamento e canteiro de obras Tipos de canteiro de obra Canteiro de obra restrito Canteiro de obra amplo Canteiro de obra longo e estreito Layout do canteiro de obras Alocação dos Elementos no Canteiro Proximidade Desejável dos Elementos Fases do canteiro Instalações provisórias Fundações Estrutura do subsolo Estrutura do restante da torre Alvenaria, revestimentos e acabamentos Finalização da obra Princípios básicos de segurança no canteiro de obras Política de Segurança Considerações Gerais... 35

10 10 3 METODOLOGIA DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA Descrição do empreendimento PROPOSTA DE MELHORIA DE CANTEIRO DE OBRA Instalações Provisórias Refeitório Almoxarifado Tapumes Vestiário Instalações Sanitárias Áreas de lazer Desempenho das Instalações provisórias Segurança na obra Escadas Poço do elevador Proteção contra queda no perímetro dos pavimentos Aberturas no piso Plataforma/bandeja de proteção Sinalização de segurança EPI S Instalações elétricas Proteção contra incêndio Guincho Desempenho da segurança na obra Sistema de movimentação e armazenagem de materiais... 63

11 Entulho Armazenamento de materiais Depósito de agregados Tijolos Aço Produção de argamassa/concreto Desempenho do sistema de movimentação e armazenagem de materiais Nota global do canteiro Comparativo com dados de canteiros do RS Comparativo com dados de canteiro da região de Santa Cruz do Sul CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEO ANEO

12 12 1 INTRODUÇÃO A construção civil brasileira é conhecida como um setor onde emprega mão de obra desqualificada e muitas vezes, de um modo geral, se utiliza de tecnologias ultrapassadas. Alguns fatores contribuem para esse quadro, tais como a falta de tradição e cultura do setor no tratamento do tema gerenciamento/planejamento. (CAVALCANTE, M. A.; FREITAS, R. L. S., 2009). Documentos de planejamento do canteiro de obras normalmente não são preparados com a devida antecedência, também não são atualizados de acordo com a real evolução da obra. (SANTOS, 2007). Muitas pesquisas na área mostraram que o impacto do planejamento do canteiro de obras é significativo na produção e no custo da construção. Também se deve atender ao layout do canteiro, pois é um documento exigido por norma no Brasil, através da NR-18 (2011). É diante deste quadro que a preocupação com o planejamento da construção deve ser adotado e padronizado por todas as empresas ligadas a área da construção, buscando conceitos de melhoria, segurança e economia. (SANTOS, 2007). 1.1 Área e limitação do tema O planejamento na construção civil, em específico, do canteiro de obras é uma fase de anteprojeto de grande importância, pois é através dele que se definirá a logística do empreendimento, desenvolvendo um plano de ação para definir materiais, recursos e profissionais que serão empregados em todas as fases da obra. Isto irá impactar na redução dos custos, otimização da organização, melhorias na segurança e ganhos nos índices de produtividade.

13 Justificativa Diante do quadro em que a construção civil é conhecida por empregar mão de obra desqualificada, muitas vezes emprega tecnologias ultrapassadas, bem como não realiza o planejamento da obra, desse modo os resultados são inevitáveis, como: baixo índice de produtividade, elevado desperdício de recursos e insatisfação de clientes. Diante do contexto exposto acima e com base nas normas regulamentadoras da área NR- 18 (2011) e NBR (1991), é que devemos despertar nosso interesse em cada vez mais aprimorar e aperfeiçoar a área do planejamento na construção civil. O estudo realizado por Vieira (2006) citado por Freitas e Cavalcante (2009), constata que nem todas as empresas investem no canteiro de obra, ou seja, no planejamento antecipado do layout, e por conta disso, observa-se, elevados índices de desperdícios, diversas improvisações e um alto nível de exigência do mercado consumidor paralelo ao crescimento da competitividade. Por conta disso, faz-se necessário, buscar a conscientização e a implantação da gestão logística como fator determinante para alcançar a eficiência produtiva. Segundo Souza (2000), o verdadeiro sucesso quanto ao canteiro de obras é conseguido a partir de um trabalho onde, embora a criatividade do gestor seja fundamental, existem inúmeros passos técnicos a serem cumpridos para garantir a eficiência do processo com um todo.

14 Objetivo geral Este trabalho tem por objetivo geral conceituar e desenvolver o tema planejamento do canteiro de obras, abordando e avaliando os principais conceitos que o envolvem, como: logísticas dos recursos, segurança, processos e pessoas inseridos no empreendimento. 1.4 Objetivos específicos O principal objetivo desse trabalho é conceituar, avaliar e propor melhorias em um canteiro de obras. Diante do estudo de caso e da situação do mesmo traçar propostas de melhoria nos diversos aspectos, por exemplo, no item da segurança na obra, instalações provisórias, localização de elementos e movimentação e depósito de materiais. Logo após será atribuído uma nota para cada item através da lista de verificação proposta por Saurin e Formoso (2006), com isso obtêm-se a média geral do canteiro, comparando-a com dados do estado do RS e da região de Santa Cruz do Sul.

15 15 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O trabalho de pesquisa bibliográfica supracitado será dividido nas seguintes etapas: conceituação dos tipos de canteiro de obras; abordagem do layout do canteiro de obras; instalações provisórias; locais adequados para os diversos tipos de serviço e considerações básicas de segurança. 2.1 Definição de planejamento e canteiro de obras A partir das definições apresentadas pelas normas, e procurando incorporar os princípios mais importantes que devem ser observados no projeto do canteiro de obras, relativos à movimentação de materiais, ao projeto de produção, e às condições de trabalho, é adotada a seguinte definição para Franco e Ferreira (1999- pg. 4), "O projeto do canteiro de obras é o serviço integrante do processo de construção, responsável pela definição do tamanho, forma e localização das áreas de trabalho, fixas e temporárias, e das vias de circulação, necessárias ao desenvolvimento das operações de apoio e execução, durante cada fase da obra, de forma integrada e evolutiva, de acordo com o projeto de produção do empreendimento, oferecendo condições de segurança, saúde e motivação aos trabalhadores e, execução racionalizada dos serviços." O canteiro de obras é definido pela NR-18 (2011), como: "área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra." A NBR-12284(1991), define canteiro de obras como: "áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência.

16 Tipos de canteiro de obra A seguir serão apresentados os tipos de canteiros de obras, pois são de fundamental importância conceituá-los e diferenciá-los. Sabendo que cada qual possui uma característica peculiar, exigindo atenção por parte dos planejadores, sendo que algumas regras aplicam-se somente a um tipo específico de canteiro Canteiro de obra restrito O tipo de canteiro de obras definido como restrito, é o mais frequente nas áreas urbanas das cidades, especialmente nas áreas centrais, pois, devido ao elevado custo dos terrenos nessas áreas, os empreendimentos tendem a ocupar uma alta percentagem do terreno, pois se busca aproveitar ao máximo o seu arranjo físico, e consequente valor de venda. Em decorrência disto, IlIingworth (1993), citado por Saurin e Formoso (2006, p. 20), afirma que os canteiros restritos são os que exigem mais cuidados no planejamento, devendo-se seguir uma abordagem criteriosa para tal tarefa. Illingworth (1993), destaca duas regras fundamentais que sempre devem ser seguidas no planejamento de canteiros restritos: - sempre atacar primeiro a fronteira mais difícil; - criar espaços utilizáveis no nível do térreo tão cedo quanto possível. A primeira regra é de fundamental importância ser respeitada, pois evitará futuras intervenções e realocações nas fases posteriores da execução, o que dificultará o acesso ao local. É aplicável a qualquer tipo de canteiro de obra.

17 17 Vários são os motivos que dificultam o processo de execução na divisa: existência de um muro de arrimo, vegetação de grande porte ou um desnível acentuado. Para Illingworth (1993), citado por Saurin e Formoso (2006), a segunda regra aplica-se especialmente a obras nas quais o subsolo ocupa quase a totalidade do terreno, dificultando, na fase inicial da construção, a existência de um layout permanente. Exige-se assim, a conclusão, tão cedo quanto possível de espaços utilizáveis ao nível do térreo, os quais possam ser aproveitados para locação de instalações provisórias e de armazenamento, com a finalidade de facilitar os acessos de veículos e pessoas, além de propiciar um caráter de longo prazo de existência para as referidas instalações Canteiro de obra amplo A construção ocupa somente uma parcela relativamente pequena do terreno. Há disponibilidade de acesso para veículos e de espaços para as áreas de armazenamento e acomodação de pessoal, cita Saurin e Formoso (2006). Neste tipo de canteiro parece ser fácil, na primeira impressão, a disposição dos recursos necessários à execução da obra, mas á de se ter uma atenção especial, pois se pode desenvolver um processo de baixa rentabilidade, como por exemplo, aumentando a distância dos materiais a seus destinos. Exemplos de canteiro amplo: construção de plantas industriais, conjuntos habitacionais horizontais e outras grandes obras como barragens ou usinas hidroelétricas.

18 Canteiro de obra longo e estreito Conforme Saurin e Formoso (2006), canteiros de obras longos e estreitos são restritos em apenas uma das dimensões, com possibilidade de acesso em alguns pontos específicos do terreno. Normalmente dependem de tecnologias e máquinas maiores e mais avançadas, exigindo uma linha de fluxo e circulação desejável. Como exemplos podemos citar trabalho em estradas de ferro e rodagem, redes de gás e petróleo, e alguns casos de obras de edificações em zonas urbanas. 2.3 Layout do canteiro de obras Segundo Frankenfeld (1990), citado por Saurin e Formoso (2006), o planejamento de um canteiro de obras pode ser definido como o planejamento do layout e da logística das suas instalações provisórias, instalações de segurança e sistema de movimentação e armazenamento de materiais. O planejamento do layout envolve a definição do arranjo físico de trabalhadores, materiais, equipamentos, áreas de trabalho e de estocagem. Para Elias, S. B. J. (1999), o objetivo do planejamento do layout de um canteiro de obras é obter a melhor utilização do espaço disponível, locando ou arranjando operários, materiais e equipamentos, de forma que sejam criadas condições adequadas para a realização de processos com eficiência e segurança, através de mudanças no sequenciamento de atividades, da redução de distâncias e tempos de deslocamento e da melhor preparação dos postos de trabalho. O anteprojeto deve conter desenhos, especificações para os elementos do canteiro, recomendações para a movimentação de materiais, e a definição dos equipamentos de transporte, alem dos fluxogramas dos processos para cada uma

19 19 das fases do canteiro, fornecendo especificações para o anteprojeto arquitetônico, estrutural e de sistemas prediais, de forma a atender as necessidades de operação do canteiro, citado por Franco e Souza (1997). Segundo Ferreira e Franco (199-) recomenda-se desenhar croquis de todos os pavimentos necessários à perfeita compreensão do layout, sugere-se utilizar folha A4 e consultar o projeto arquitetônico. Nos canteiros convencionais, uma aproximação da escala 1:200 será suficiente, não sendo, porém, necessária muita rigidez na transferência de escala. Nos croquis, devem constar no mínimo os seguintes itens: a) definição aproximada do perímetro dos pavimentos, diferenciando áreas fechadas e abertas; b) localização de pilares e outras estruturas que interfiram na circulação de materiais ou pessoas; c) portões de entrada no canteiro (pessoas e veículos) e acesso coberto para clientes; d) localização de árvores que restrinjam ou interfiram na circulação de materiais ou pessoas, inclusive na calçada; e) localização das instalações provisórias (banheiros, escritório, refeitório,etc.), inclusive plantão de vendas; f) todos os locais de armazenamento de materiais, inclusive depósito de entulho; g) localização da calha ou tubo para remoção de entulho; h) localização da betoneira, grua, guincho e guincheiro, incluindo a especificação do(s) lado(s) pelo(s) qual(is) se fazem as cargas no guincho; i) localização do elevador de passageiros; j) localização das centrais de carpintaria e aço; k) pontos de içamento de fôrmas e armaduras; l) localização de passarelas, rampas e/ou escadas provisórias com indicação aproximada do desnível; m) linhas de fluxo principais.

20 20 A análise da planta de layout é útil para a identificação de problemas relacionados ao arranjo físico propriamente dito, permitindo observar, por exemplo, a localização equivocada de alguma instalação ou o excesso de cruzamentos de fluxo em determinada área, conforme cita Giongo (2008). A necessidade desta ferramenta surge do fato de que a grande maioria dos canteiros não possui uma planta de layout, situação que acaba obrigando a elaboração de um croqui na própria obra durante a visita de diagnóstico. As vias de circulação de pessoas e equipamentos no canteiro devem ser explicitadas no projeto de layout através de linhas de fluxo. O trajeto de circulação de caminhões deve ser em solo estável, com drenagem adequada, e preferencialmente tratada. Por exemplo, no caso de uso de concreto dosado em central, o transporte horizontal do material, após a chegada à obra, deve ser o menor possível, para evitar perdas do material e sedimentação Conforme Giongo (2008), o layout da área de produção de concreto e argamassa, geralmente envolve a definição do local da betoneira e dos estoques de areia, cimento, brita, cal e argamassa ensacada ou pré-misturada. A principal exigência é que esta área situe-se nas proximidades do elevador de carga, que tem seu arranjo físico definido tendo em vista a influência que a posição deste equipamento exerce sobre a locação de outras instalações do canteiro. Cada produto estocado na obra deve ser claramente identificável de maneira a evitar trocas involuntárias e os produtos não podem ser estocados em contato direto com o solo. Também é importante prever o local de disposição de entulhos, nos mostra o mesmo autor, para posterior envio para depósitos específicos destes materiais, portanto deve situar-se onde seja possível o acesso do caminhão de coleta. Devem ser construídos depósitos separados para o entulho de materiais e para o lixo orgânico, tendo em vista a coleta de lixo seletivo e seu possível reaproveitamento.

21 21 Princípios básicos do layout de canteiro de obras. Economia do movimento Diminuir os deslocamentos dos operários no transporte de materiais, máquinas e equipamentos. Fluxo progressivo Direcionar o fluxo de produção sempre no sentido do produto acabado. Flexibilidade Propiciar ao conjunto produtivo opções e facilidades de mudanças posteriores a implantação do projeto de layout. Integração Integrar as células produtivas no sentido do inter-relacionamento, tornando-as parte do mesmo organismo. Uso do espaço cúbico Conhecer as necessidades de espaço nos vários planos e usar, caso necessário, superposições de planos de trabalho. Satisfação e segurança Motivar os operários e melhorar as condições de higiene e segurança do trabalho. Quadro 01 Princípios básicos para a elaboração de um projeto de layout ótimo. Fonte: Elias, S. J. B. et al Alocação dos Elementos no Canteiro Para Souza e Franco (1997), a alocação dos elementos no canteiro de obras deve ser feita com base no anteprojeto arquitetônico, nos requisitos e diretrizes, nos condicionantes da produção, nas características dos elementos do canteiro, nas suas inter-relações, nos fluxos dos processos e na priorização para a fase em estudo.

22 22 Apesar de não existir uma regra única para a sequencia de posicionamento dos elementos do canteiro, já que normalmente tem-se uma solução de compromisso entre os vários posicionamentos, sugere-se aqui um roteiro simplificado para se proceder a tal disposição. Sequencia proposta por Franco e Souza (1997): - posicionamento do estande de vendas; - escolha do local do(s) acesso(s); - posicionamento da guarita; - o posicionamento do(s) equipamentos(s) de transporte vertical; - localização da área de alojamento/sanitários; - localização dos almoxarifados; - localização, em ordem decrescente de importância, dos principais processamentos intermediários (exemplo: central de argamassa; corte/dobra/pré-montagem de armadura) associados a seus respectivos estoques; - localização do escritório técnico Proximidade Desejável dos Elementos Conforme cita Franco e Ferreira (1999), o posicionamento desejável dos elementos do canteiro de obras deve ser a partir dos requisitos e diretrizes, dos condicionantes da produção, e dos elementos do canteiro para a fase em estudo, devem ser verificadas as inter-relações entre os elementos, com o objetivo de identificar as necessidades de proximidade entre eles. Elias, S. J. B. et al. (1999), citam que somente considerar isoladamente o fluxo de um canteiro de obras não é a melhor base para o planejamento das instalações. Já Franco e Souza (1997), nos mostra que deve ser listado numa tabela de dupla entrada, todos os elementos que serão necessários no canteiro de obras, bem como quantificando a necessidade de proximidade em ordem decrescente.

23 23 elemento portão est. areia betoneira est. cimento portão est. areia A betoneira C A - - est. cimento A C B - A, B, C, D, E = importância decrescente quanto à proximidade; = esssencial manter serparado. Quadro 02 Proximidade desejável dos elementos do canteiro. Fonte:Souza e Franco (1997). 2.4 Fases do canteiro Para Franco e Ferreira (1999), a definição das fases deverá ser feita de acordo com o anteprojeto arquitetônico, as metas, os requisitos e diretrizes, os condicionantes da produção, o processo construtivo, o plano de ataque, os cronogramas de materiais e mão de obra, e em função dos principais marcos existentes. Isto implica em alterações substantivas na alocação de espaço no canteiro, devido ao início de novos serviços, alteração nos processos de produção, chegada ou utilização de novos materiais e equipamentos, implantação de novas instalações, ou à necessidade de liberação de espaços para novas frentes de serviço, entre outros. Para cada fase da obra, devem ser definidos os meses críticos, com base na maior dificuldade de movimentação dos materiais, e em função dos quantitativos de mão de obra. Sendo assim, é interessante que se observe as principais fases em que se pode subdividi-lo. Existem diferentes critérios para se fazer tal subdivisão, e esta podem ser mais ou menos detalhadas tendo em vista o próprio tempo de que se dispõe para discutir o planejamento do canteiro nos mostra Souza (2000).

24 Instalações provisórias Segundo Leão e Oliveira (1992) o planejamento da implantação de uma unidade produtiva é uma atividade extremamente complexa, na qual interferem diversos profissionais e apresenta uma série de etapas e inter-relações, tais como: estudos de viabilidade de implantação, estudos locacionais, elaboração de projeto das instalações, compra de equipamentos e materiais necessários à execução do projeto, construção e montagem das instalações, etc. No caso do planejamento das instalações dos canteiros de obras de edificações, observa-se uma ausência de critérios e bases teóricas para a sua realização, o que acarreta diversos problemas que interferem no processo produtivo, citado por Elias e Leite (2000). Embora muitas das deficiências identificadas nos canteiros de obras terem origem em etapas anteriores do empreendimento, tais como falta de compatibilização de projetos e de procedimentos de execução dos serviços, existe um grande potencial de ganho na implantação de melhorias nos canteiros. Estas atividades devem ser executadas buscando obter uma maximização dos lucros oriundos deste empreendimento através da eliminação de disfunções do sistema produtivo, quais sejam (RODRIGUES, 1984): - a alocação de recursos produtivos a uma determinada atividade, em quantidades superiores às necessárias, o que gera uma ociosidade na utilização desses recursos; - a existência de transportes em quantidade e distâncias superiores às indispensáveis, representando dispêndio inútil de recursos produtivos, já que a simples movimentação de materiais não os modifica e, logo, não lhes agrega valor; - a ocorrência de pausas não programadas no processo, em decorrência da ausência do trabalhador em seu posto, ou mesmo devido a um ritmo de trabalho mais lento que o planejado;

25 25 - a ocorrência de acidentes e/ou doenças do trabalho, devidos ao transporte, manuseio e armazenagem de materiais feitos de forma inadequada. Cita-nos Leão e Oliveira (1992), que na indústria da construção civil as instalações são chamadas provisórias e possuem durabilidade muitas vezes bem inferior ao tempo de execução da obra, uma vez que muitas vezes o escritório, alojamento, almoxarifado, entre outros, precisam ser transferidos, tão logo haja pavimento construído suficiente para abrigá-los. Esta característica leva o empresário da construção a não querer investir uma quantia mais significativa com estas instalações, que normalmente são feitas de madeira, em caráter realmente temporário, muitas vezes de improviso. No caso da construção de edifícios, verifica-se a inexistência de um procedimento formal para a elaboração dos projetos de arranjo físico, em função de diversos fatores. Meseguer (1991) citado por Oliveira e Leão (1992), coloca que a construção é uma indústria de caráter nômade, o que sem dúvida alguma dificulta o planejamento e organização do canteiro. De acordo com a definição da NR-18 (2011), as áreas de vivência (refeitório, vestiário, área de lazer, alojamentos e banheiros) são áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência, devendo ficar fisicamente separadas das áreas de serviço. A mesma também exige, tendo em vista as condições de higiene e salubridade, que estas áreas não sejam localizadas em subsolos ou porões de edificações. Já as áreas de apoio (almoxarifado, escritório, guarita ou portaria e plantão de vendas) compreendem aquelas instalações que desempenham funções de apoio à produção, abrigando funcionário(s) durante a maior parte ou durante todo o período da jornada diária de trabalho, ao contrário do que ocorre nas áreas de vivência, as quais só são ocupadas em horários específicos, nos mostra Saurin e Formoso (2006).

26 26 As instalações provisórias devem seguir alguns princípios práticos, conforme Leão e Oliveira (1992), como: - vestiário próximo à entrada da obra e antes do ponto, para que os trabalhadores possam trocar de roupa antes de bater o ponto, e circular na obra com os equipamentos de segurança necessários; - sanitário interligado ao vestiário, para que os trabalhadores possam tomar banho e se vestir ao término do expediente, sem circular pela obra; - escritório da obra em local de ampla visibilidade do empreendimento, par possibilitar ao engenheiro uma visão geral sempre que chegar ou sair do escritório; - armazenar os materiais que necessitam de proteção, em locais apropriados; - respeitar as sobrecargas previstas na estrutura; - guardar os equipamentos em local apropriado, visando sua proteção e conservação Fundações Existem diferentes possibilidades quanto à execução desta fase e sua interação com a seguinte, qual seja a estrutura do subsolo, que devem ser bastante discutidas antes do início da obra. Normalmente marcada pela presença de subempreiteiros donos dos equipamentos e que não necessitam de alojamento, esta fase demanda normalmente poucas construções provisórias no canteiro. Conforme a NR-18 (2011) nas etapas de escavação, fundações e desmonte de rochas á de se respeitar alguns cuidados, dados itens a seguir: A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços.

27 Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico legalmente habilitado Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições exigidas na NBR 9061(1985) - Segurança de escavação a céu aberto da ABNT. No caso da existência de recuos do subsolo quanto ao alinhamento do terreno esta área é utilizada para o posicionamento dos elementos de canteiro necessários; quando não se dispõe deste espaço, várias outras soluções podem ser pensadas, como por exemplo: - o uso de áreas não sujeitas ao movimento de terra (à vezes posicionadas mesmo no fundo do terreno); - planejamento do movimento de terra/contenção/fundações de maneira a se deixar sem fazer uma parte do serviço, em região próxima ao alinhamento do terreno, de maneira a que se permita o posicionamento dos elementos de canteiro em tal região a ser futuramente (depois de se ter construído, ainda que parcialmente, o(s) subsolo(s) modificado; - uso da própria área interna à escavação, posicionando por vezes contêiner que poderão ser deslocados quando necessário; - construção de plataformas suspensas a partir do alinhamento e com base na própria contenção para apoio de elementos do canteiro; etc Estrutura do subsolo Segundo Souza e Franco (1997), o início da fase de estrutura está totalmente associado às condições presentes na fase anterior, valendo muitas das

28 28 considerações antes mencionadas. Porém há um agravante, que nesta fase já se tem demandas por espaço muito maiores, pois há que se abrigarem os insumos, equipamentos e a mão de obra associados aos serviços de formas e armadura e concretagem. Também há que se pensar no acesso para o concreto que será utilizado e nos elementos de apoio administrativo (almoxarifados, escritório técnico, etc.). É importante ainda compatibilizar o planejamento desta fase com a entrada de equipamentos para transporte vertical que podem muitas vezes acontecer nas próximas fases. Sampaio (1998), classifica a serra circular a ferramenta da carpintaria que mais oferece riscos de acidentes. Isso não ocorre só nos canteiros de obras, mas também na indústria madeireira e nas atividades em que a carpintaria exerce papel secundário. Para esta etapa a NR-18 (2011) faz algumas recomendações básicas. O serviço de carpintaria é considerado de risco alto da atividade. A seguir alguns itens relevantes da norma: As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos da NR A serra circular deve atender às disposições a seguir: a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas; b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; c) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes;

29 29 d) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem. Recomendações gerais são citados por Sampaio (1998) quanto à carpintaria: - o local utilizado para a carpintaria deverá ter cobertura, se estiver em área de risco de queda de objetos nos trabalhadores. - na carpintaria deve haver sinalização e cartazes sobre a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), proibição de fumar, localização de extintor de incêndio, energia elétrica, etc. Na etapa de execução da estrutura do subsolo também compreendemos os serviços de armações de aço, que em nível de segurança devem respeitar a NR-18 (2011) nos seguintes itens: A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias afastadas da área de circulação de trabalhadores As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e desmoronamento É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. Conforme cita Sampaio (1998), nas obras de construção, o trabalho com estruturas de concreto compreende as fases de confecção de formas, cimbramento, colocação das armaduras de aço, concretagem, desforma. Alguns cuidados básicos citados pela NR-18 (2011): As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço;

30 Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe indispensável para a execução dessa tarefa; Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem Estrutura do restante da torre Ao se chegar a esta fase a grande diferença é a de que normalmente já se dispõe de um espaço maior para canteiro, gerado pela própria execução parcial da estrutura do(s) subsolo(s), sendo ainda que a estocagem de insumos para as fôrmas torna-se menos problemático. Pois na medida em que, ao se iniciar os andares-tipo, diminuem-se acentuadamente as necessidades de fabricação/modificação de painéis, além de sua estocagem e movimentação darem-se de um andar para outro, não se ocupando espaço na região de contato canteiro-meio externo, citado por Souza e Franco (1997). A entrada da alvenaria implica em se reservar um espaço maior para estocagens (blocos, areia, cal, cimento) e aumento simultâneo do número de operários na obra, além de se reservar um espaço para o processamento da argamassa. Tudo isto leva à necessidade de maiores espaços e maior demanda por transporte vertical. Nesta etapa as medidas de segurança comentadas na fase anterior e citadas por Sampaio (1998) devem continuar a ser observadas. Também surgem outras medidas de segurança a ser tomadas tanto na parte coletiva quanto individual.

31 31 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais, conforme o item da NR-18 (2011). Muitas vezes, como cita Sampaio (1998) é importante que se elabore uma lista dos requisitos necessários para se instalar na obra todo tipo de proteção coletiva, pois muitas vezes os riscos de acidentes começam já na falta de planejamento na segurança, por falta de conhecimento ou devido a uma preocupação equivocada com a redução dos custos da obra. A instalação de guarda-corpo e plataforma de proteção, as chamadas bandejas são inevitáveis, devendo obedecer aos requisitos da norma NR-18 (2011). Também o movimento e transporte de materiais e pessoas nesta fase da obra são elevados, pois se deve transportar os insumos ao pavimento em execução. O avanço da tecnologia traz consigo o surgimento de riscos de operação que antes não se encontravam presentes, e toda a operação de transporte são potencialmente perigosos, classifica Sampaio (1998). Todo o trabalho de transporte deve ser realizado por profissional devidamente treinado para tal Alvenaria, revestimentos e acabamentos A entrada da alvenaria e conseqüência dos revestimentos argamassados pode representar o pico de necessidade de espaços para o canteiro e de demanda por transporte vertical. Esta fase, portanto, deve ser analisada cuidadosamente para não gerar improvisos e queda na produtividade, conforme Souza e Franco (1997), um exemplo seria a falta de material e a alocação/depósito precipitada dos insumos. Comparando aos riscos de boa parte das atividades no canteiro de obras, aqueles envolvidos no assentamento de tijolos, blocos ou pedras são menores e

32 32 mais leves. No entanto atividades perigosas podem estar relacionadas á realização desses trabalhos. Alguns exemplos citados por Sampaio (1998) são: movimentação de materiais, o uso de ferramentas, as quedas e as afecções decorrentes do emprego do cimento e cal. O assentamento da alvenaria se inicia nos locais que oferecem maior risco de queda de operários, como elevadores, câmara de exaustão, escadas, fachadas, etc. Nos trabalhos próximos a beiradas de lajes são necessários cabos de segurança para que o operário enganche o mosquetão de seu cinto de segurança limitador de espaço. Já conforme a NR-18 (2011) algumas medidas de segurança devem ser tomadas nesta fase, como: Devem ser utilizadas técnicas que garantam a estabilidade das paredes de alvenaria da periferia Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira visível Finalização da obra Na fase final da obra os serviços que envolvem grandes estoques e transportes de material (estrutura, alvenaria, revestimentos) praticamente já terminaram, ganhando importância os serviços de acabamento fino. Outra questão de fundamental importância nesta etapa citado por Souza e Franco (1997), é adaptar o canteiro a uma estratégia de desmobilização do mesmo, compatibilizando-o com o cronograma de entrega da obra. Outros marcos importantes para a definição de modificações do canteiro: final da estrutura; final da alvenaria; final dos revestimentos argamassados; período (início-fim, que permitam lembrar-se de que certas áreas devem ser reservadas) de

33 33 revestimentos em azulejo, cerâmica de piso, montagem do elevador definitivo, hidráulica, elétrica, impermeabilização, pintura. A limpeza do canteiro de obras também deve ser um processo que necessite de planejamento, pois é o momento em que serão retiradas todas as instalações provisórias, equipamentos, máquinas e também alguns insumos que acabaram sobrando. É importante fazer uma triagem do material aproveitável, pois poderá ser usado em outras obras, gerando redução de custos. Deve-se ter em mente que esta etapa é entrega do empreendimento, devendose deixar boas impressões ao cliente, pois muitas vezes já estarão em contato com o empreendimento e contratando serviços terceirizados. 2.5 Princípios básicos de segurança no canteiro de obras No Brasil, as leis que começaram a abordar a questão da segurança no trabalho só surgiram no início dos anos 40. O grande salto qualitativo da legislação brasileira em segurança do trabalho ocorreu em 1978 com a introdução das vinte e oito normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho. Ainda que todas as NR sejam aplicáveis à construção, destaca-se entre elas a NR-18, visto que é a única específica para o setor Política de Segurança A política de segurança deve ser respeitada e implantada em todas as empresas da construção civil. Entretanto, apesar da nova NR-18 ter sido elaborada e aprovada, nota-se, conforme apresentado por Costella (1999), citado por Saurin e

34 34 Formoso (2006), a frequente falta de cumprimento e a persistência de altos índices de acidentes de trabalho. Pode-se enquadrar na política de segurança o treinamento aos funcionários, item da NR- 18 (2011), ordem e limpeza, item da NR-18:2011 e também a sinalização de segurança no canteiro, item da NR-18. No quesito sinalização de segurança há alguns itens importantes, pois a sinalização constitui uma das técnicas de prevenção que mais resultado ocasiona e que permite o funcionário de identificar os perigos, diminuindo os riscos. O tipo de sinalização utilizado em um canteiro de obras pode ser através de um sinal de proibição, sinal em forma de placa, sinal luminoso, sinal acústico e comunicação verbal, conforme conceitua Sampaio (1998). O treinamento dos funcionários também é um item não menos importante, pois é o desenvolvimento sistemático do padrão de atitude, conhecimento, habilidade, conduta, requerido para que um indivíduo desempenhe, de forma adequada, uma determinada tarefa ou serviço. Deve existir um treinamento periódico para os funcionários da empresa e também um treinamento admissional, o qual consiste em treinar o funcionário recémcontratado. Deve ser informado e ministrado informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho; riscos inerentes a sua função; uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI) e informações sobre os equipamentos de proteção coletiva (EPC), existentes no canteiro de obras, conforme o item da NR-18 (2011). A ordem e a limpeza devem ser uma constante no canteiro de obras, conforme item da NR-18 (2011). Implantações de medidas e regras de qualidade devem ser observadas pelas empresas, pois o cliente ao visitar um canteiro de obras

35 35 organizado e limpo, com certeza influenciará na hora da aquisição, sendo uma obra transparente, isso mostra que o canteiro de obras é o cartão postal da edificação Considerações Gerais Em um canteiro de obras devemos ter sempre em primeiro plano as regras de segurança, pois será a partir destas que irão ser implantados os serviços e o modo de execução dos mesmos. A cada etapa da obra deve-se respeitar e adaptar o canteiro as suas devidas modificações, bem como prever estes gastos no orçamento do empreendimento, para não termos surpresas futuras. A grande maioria dos estudos de acidentes do trabalho mostra que a falta de recursos também é um fator determinante, pois muitas vezes as empresas da área da construção civil ainda imaginam que seja uma economia improvisar alguns serviços, sem dar atenção e suprimentos necessários ao trabalhador. (ROCHA, et. al., 1999). O treinamento também deve ser uma rotina no canteiro de obras, bem como a orientação do uso de EPI e o investimento em EPC. Cada empresa deve desenvolver o seu procedimento padrão de execução de serviços, baseado na legislação vigente, pois funcionários bem orientados e incentivados terão a noção dos riscos que podem estar submetidos. (CAMPELLO, 1997).

36 36 3 METODOLOGIA O trabalho de pesquisa bibliográfica foi baseado em livros e artigos, dos últimos anos, relacionados ao assunto planejamento de canteiro de obras. A partir do assunto abordaram-se alguns pontos considerados fundamentais no contexto, pois o assunto é amplo no sentido organizacional. Os itens conceituados neste trabalho são: explanação do tema canteiro de obras, desenvolvimento do layout do canteiro, abordagem também para as instalações provisórias e um conceito geral sobre segurança no canteiro de obras. Em seguida a revisão bibliográfica foi realizado o trabalho de estudo de caso, com a escolha de um canteiro de obras da cidade de Santa Cruz do Sul. Adotou-se a lista de verificação elaborada por Saurin e Formoso (2006) para avaliar o canteiro, auxiliando o desenvolvimento foi realizado um levantamento fotográfico da obra. Diante da realidade do canteiro de obras em estudo foram sendo conceituados os itens propostos pela lista, bem como a possível proposta de melhoria, atribuindo uma nota para cada item, consequentemente obteve-se a média geral do canteiro. A lista propõe avaliar três assuntos principais, como: segurança, instalações provisórias e segurança. No quesito da segurança são avaliados subitens, como: EPI s, EPC s, escadas, sinalização e instalações elétricas. Quanto ao transporte de materiais verificam-se locais de depósito de entulho, confecção de argamassa, armazenagem de materiais, depósito de tijolos e aço. Na avaliação da instalação provisória é avaliado todo o ambiente que a compreende, como: vestiário, refeitório, escritório, tapumes e acessos. Após a análise pode-se traçar gráficos para destacar os possíveis campos que necessitem de melhoria.

37 37 4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA Com base na teoria estudada foi-se a campo para poder analisar o canteiro de obra em estudo do edifício residencial/comercial Arezzo Vêneto. Em um primeiro momento somente foram feitas visitas ao local da obra para poder entender a sua arquitetura, bem como conhecer e definir os serviços realizados, também se pode perceber as tecnologias adotadas na construção. 4.1 Descrição do empreendimento O empreendimento em estudo é de posse da incorporadora Vêneto Empreendimentos Imobiliários, estando localizado na Rua Tenente Coronel Brito, nº 1169, bairro centro na cidade de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. O edifício possui na sua totalidade 13 pavimentos, o térreo é constituído de duas lojas comerciais e garagem, no segundo pavimento encontra-se o mezanino das lojas e demais garagens. No terceiro andar iniciam-se os pavimentos residenciais com alguns diferenciais em relação ao pavimento tipo que acontece do quarto ao décimo primeiro pavimento. Acima deste pavimento encontram-se as coberturas duplex, totalizando 6.001,68 m² de área construída. Possui quatro apartamentos por andar, cada apartamento é caracterizado por dois dormitórios e uma suíte, sala de estar/ jantar, cozinha com área de serviço e churrasqueira, conforme planta humanizada do pavimento tipo em anexo. É executado através de uma estrutura de concreto armado constituída de lajes alveolares, ou seja, a laje possui uma espessura maior e não há vigas. Com isso a área da carpintaria é bastante restrita. Também se utiliza de escoramento metálico para o cimbramento da estrutura de concreto. No momento da avaliação do canteiro de obras dezessete era o número de funcionários que estavam trabalhando.

38 38 5 PROPOSTA DE MELHORIA DE CANTEIRO DE OBRA Foram analisados vários quesitos da obra, como: instalações provisórias, segurança na obra, sistemas de movimentação e armazenagem de materiais, conforme a lista de verificação proposta por Saurin e Formoso (2006). Nesta lista são analisados varias questões de suma importância ao funcionamento adequado do canteiro, os quais devem obedecer à técnica de planejamento e as normas vigentes. Paralelamente a verificação dos itens da lista foi realizado um registro fotográfico dos principais elementos do canteiro. 5.1 Instalações Provisórias As instalações provisórias, no momento do estudo, encontravam-se no andar térreo, onde futuramente serão as garagens do edifício. De uma maneira geral o local destinado é adequado para as mesmas, pois possui uma área de fácil acesso, segura contra possíveis quedas de materiais e área suficiente as diversas instalações, como: sanitários, refeitório, escritório e almoxarifado. O piso já está executado e é de concreto polido, facilitando a limpeza Refeitório Considerando que não há uma norma que regulamente o critério de dimensionamento do refeitório, Saurin e Formoso (2006), sugerem 0,8 m²/pessoa. Este índice é baseado na experiência de diversas empresas, as quais dimensionam desta maneira e o ambiente traz um conforto e acomodação adequada ao ambiente.

39 39 Apesar de o refeitório estar localizado no pavimento térreo da edificação, apresenta nível de iluminação e ventilação compatíveis, pois também se localiza junto à área de vivencia, facilitando a utilização do lavatório. Possui um local adequado para o aquecimento das refeições, dotado de uma mesa aquecedora, segura e higiênica, conforme cita o item da NR-18 (2011). Figura Aquecedor de refeições. Fonte/Foto: Glaycon Cofferri. Figura Refeitório. Fonte/Foto: Glaycon Cofferri.

40 40 Uma medida que deveria ser adotada, e que satisfaça o item da NR-18, é o fechamento parcial do refeitório, ou seja, execução de uma parede de painéis frontais até meia altura, com posterior fechamento de tela no restante, para isolar da área de produção e circulação, evitar possíveis contaminações e contribuir para a manutenção da limpeza do local. As portas de acesso ao escritório e almoxarifado estão direcionadas para o refeitório, criando uma via de circulação pelo mesmo, com o fechamento estas portas devem ser posicionadas de um modo diferente, voltadas para frente da área de vivência, para restringir fluxo no refeitório Almoxarifado Os principais fatores a serem considerados no dimensionamento do almoxarifado é o porte da obra e o nível de estoques de materiais que a mesma necessita, conforme citado por Saurin e Formoso (2006). Na fase de acompanhamento e estudo do edifício, não há necessidade de grandes volumes de materiais, pois a fase em execução é de alvenarias do 1º pavimento e laje do 7º pavimento. Uma nova tecnologia está sendo empregada na execução da alvenaria, a colocação dos tijolos com argamassa industrializada, a qual dispensa areia, cimento e cal, fazendo com que a necessidade de estocagem de materiais seja pequena. Em uma etapa futura haverá a necessidade de estocagem de tubos de PVC, prevendo-se esta etapa seria lógico que pelo menos uma das dimensões do almoxarifado possui-se 6,0 metros para depositar as barras.

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

ENGENHARIA DE SEGURANÇA ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE SEGURANÇA P R O F ª K A R E N W R O B E L S T R A

Leia mais

Prevenção de risco de queda em altura no setor da construção mediante a utilização de andaimes. Pedro Vasco AECOPS - OPWAY

Prevenção de risco de queda em altura no setor da construção mediante a utilização de andaimes. Pedro Vasco AECOPS - OPWAY Prevenção de risco de queda em altura no setor da construção mediante a utilização de andaimes Pedro Vasco AECOPS - OPWAY A prevenção do risco de queda em altura na construção, e para o caso específico

Leia mais

O que é Canteiro de Obras?

O que é Canteiro de Obras? O que é Canteiro de Obras? Sistema complexo, com muitos riscos associados Análise prévia e criteriosa de sua implantação Qualidade Produtividade Segurança Cartão de visita da obra!!! O que é Canteiro

Leia mais

Gestão da produção: Sistemas isolados. Gestão da produção: Funções envolvidas. Conteúdo. Gestão Integrada. Gestão Integrada

Gestão da produção: Sistemas isolados. Gestão da produção: Funções envolvidas. Conteúdo. Gestão Integrada. Gestão Integrada Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Especialização em Gerenciamento de Obras Gestão Integrada Conteúdo Gestão Integrada Getsão de Fluxos Físicos Gestão

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

2 DESCRIÇÃO DO LOCAL. Figura 1 Edifício Philadélphia

2 DESCRIÇÃO DO LOCAL. Figura 1 Edifício Philadélphia 4 1 INTRODUÇÃO Esse relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pelo acadêmico Joel Rubens da Silva Filho no período do estágio obrigatório para conclusão do curso de Engenharia

Leia mais

A Importância dos Projetos de Sistemas de Proteções Coletivas Engº José Carlos de Arruda Sampaio

A Importância dos Projetos de Sistemas de Proteções Coletivas Engº José Carlos de Arruda Sampaio A Importância dos Projetos de Sistemas de Proteções Coletivas Engº José Carlos de Arruda Sampaio Ciclo de Vida do Empreendimento: Todos os empreendimentos tem um ciclo de vida - têm um início, um crescimento

Leia mais

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS DESENHO DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO A estrutura de concreto armado é resultado da combinação entre o concreto e o aço. Porém, para a sua execução, não é suficiente apenas a presença desses dois materiais;

Leia mais

Disciplina: Construção Civil I O Canteiro de Obras

Disciplina: Construção Civil I O Canteiro de Obras UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Construção Civil I O Canteiro de Obras André Luís Gamino Professor Área de Construção Civil Canteiro

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Portuária e Construção Civil AULA 4 Prof.ª Marivaldo Oliveira

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Portuária e Construção Civil AULA 4 Prof.ª Marivaldo Oliveira FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Portuária e Construção Civil AULA 4 Prof.ª Marivaldo Oliveira COMPETÊNCIAS QUE TRABALHAREMOS NESTE MÓDULO Lançar mão dos recursos e técnicas de

Leia mais

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE II O CANTEIRO DE OBRAS

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE II O CANTEIRO DE OBRAS MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE II O CANTEIRO DE OBRAS O canteiro de obras Introdução Sistema de produção Em muitos casos de obras de construção e montagem o canteiro de obras pode ser comparado a uma fábrica

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

mil INVESTIMENTO DE PISOS E PAREDES capital de giro de 20% do total do investimento inicial DESCRIÇÃO ESTRUTURA PESSOAL EQUIPAMENTOS

mil INVESTIMENTO DE PISOS E PAREDES capital de giro de 20% do total do investimento inicial DESCRIÇÃO ESTRUTURA PESSOAL EQUIPAMENTOS REVESTIMENTO DE PISOS E PAREDES 150 capital de giro de 20% do total O revestimento de paredes e pisos é a fase de acabamento da obra, em que se faz a uniformização dos serviços de alvenaria. É executado

Leia mais

EXERCÍCIO PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS DE EDIFÍCIOS

EXERCÍCIO PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS DE EDIFÍCIOS EXERCÍCIO PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS DE EDIFÍCIOS Você foi incumbido do planejamento da execução do edifício habitacional, constituído por um subsolo, um pavimento térreo e oito pavimentos tipo, com

Leia mais

GESTÃO NO CANTEIRO DE OBRAS

GESTÃO NO CANTEIRO DE OBRAS 25/09/2012 GESTÃO NO CANTEIRO DE OBRAS ENG O. LEONARDO MENDES LEAL DA PAIXÃO AGENDA Definição. Fase de Planejamento. FasesOperacionais. a) Fase de Implantação; b) Fase Funcional; c) Fase de Desmontagems

Leia mais

Painéis de concreto pré-moldados e soluções complementares para o segmento econômico. Otávio Pedreira de Freitas Pedreira Engenharia Ltda

Painéis de concreto pré-moldados e soluções complementares para o segmento econômico. Otávio Pedreira de Freitas Pedreira Engenharia Ltda Painéis de concreto pré-moldados e soluções complementares para o segmento econômico Otávio Pedreira de Freitas Pedreira Engenharia Ltda Painéis de concreto pré-moldados e soluções complementares para

Leia mais

MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de 2010. Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense

MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de 2010. Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de 2010. Ao: Pró Reitor de Desenvolvimento Institucional ANTÔNIO A. RAITANI JÚNIOR Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense Assunto:

Leia mais

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR 1 ESTUDO PRELIMINAR OBJETIVOS Analise e avaliação de todas as informações recebidas para seleção e recomendação do partido arquitetônico, podendo eventualmente, apresentar soluções alternativas. Tem como

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 13434 DA ABNT

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 13434 DA ABNT ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA JUNTO A DGST REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 13434 DA ABNT ANÁLISE E VISTORIA DOS SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA Objetivo

Leia mais

GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 03 NÃO SE APLICA

GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 03 NÃO SE APLICA CONCEITO DE AVALIAÇÃO CHECK LIST 1. MEMORIAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS NOTA MÉDIA FINAL: 6,71NOTA MÉDIA FINAL: 4,82NOTA MÉDIA FINAL: 8,97 ATIVIDADES E OPERAÇÕES a) O memorial contempla

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MOBILIZAÇÃO, CONSTRUÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MOBILIZAÇÃO, CONSTRUÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MOBILIZAÇÃO, CONSTRUÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO 1. VIA DE ACESSO 1.1 - GENERALIDADES Será utilizada como acesso às obras, durante a fase de construção, as vias já existentes

Leia mais

Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC.

Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC. Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC. Comprometida com a qualidade e o desenvolvimento dos nossos produtos investimos continuamente

Leia mais

Estaleiros de Equipamentos e Obras

Estaleiros de Equipamentos e Obras isep Engenharia Civil Estaleiros de Equipamentos e Obras [EEQO] Organização do Estaleiro de uma Obra de Construção Civil Eduardo Azevedo, nº 980019 Estaleiros de Equipamentos e Obras Organização do Estaleiro

Leia mais

Planejamento de canteiros, gerenciamento de obras, lista de verificação

Planejamento de canteiros, gerenciamento de obras, lista de verificação Registro fotográfico fico Planejamento de canteiros, gerenciamento de obras, lista de verificação Armazenamento de materiais (areia) Contenção lateral Cobertura com lona plástica Profa. Geilma L. Vieira

Leia mais

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP Autores: Nayra Yumi Tsutsumoto (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduação

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais

Instalações Elétricas Prediais Abril de 2010 Sumário Tópicos Sumário 1 As tubulações às quais se referem estas instruções devem ser destinadas exclusivamente ao uso da Concessionária que, ao seu critério, nelas poderá os servições de

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização Locatec-2012. GUINCHO VELOX e HUCK

MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização Locatec-2012. GUINCHO VELOX e HUCK MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA GUINCHO VELOX e HUCK ÍNDICE INTRODUÇÃO... 2 1. INFORMAÇÕES TÉCNICAS... 2 2. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA... 2 2.1. USO DOS GUINCHOS... 3 2.2. LUBRIFICAÇÃO... 3 2.3.

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME ANITA OLIVEIRA LACERDA - anitalic@terra.com.br PEDRO AUGUSTO CESAR DE OLIVEIRA SÁ - pedrosa@npd.ufes.br 1. INTRODUÇÃO O Light Steel Frame (LSF) é um sistema

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE ALVENARIA ESTRUTURAL: BLOCOS DE CONCRETO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE O uso de alvenaria como sistema estrutural já vem sendo usado a centenas de anos, desde as grandes

Leia mais

E S T A D O D O M A T O G R O S S O. Prefeitura Municipal de Jaciara

E S T A D O D O M A T O G R O S S O. Prefeitura Municipal de Jaciara MEMORIAL DESCRITIVO REDE CEGONHA - HOSPITAL MUNICIPAL JACIARA/MT O presente memorial descritivo define diretrizes referentes à reforma do espaço destinado a Programa REDE CEGONHA no Hospital Municipal

Leia mais

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Depto. Eng. Construção Civil da EPUSP ARCO Assessoria em Racionalização Construtiva S/C ltda. arco@uol.com.br A busca de soluções para o aumento

Leia mais

SIMULADOS - Professor Flávio Nunes Segurança e Saúde no Trabalho

SIMULADOS - Professor Flávio Nunes Segurança e Saúde no Trabalho 1. Com base na CLT e com a Norma Regulamentadora 07 (PCMSO), julgue os itens a seguir. I. Quando na fase de reconhecimento dos riscos ambientais não for detectado risco específico, o controle médico poderá

Leia mais

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Realizar o gerenciamento dos projetos desde o seu planejamento, desenvolvimento, recebimento, análise crítica, controle e distribuição nas obras. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Manual

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

1. Canteiro de Obra Campo Grande 03

1. Canteiro de Obra Campo Grande 03 1. Canteiro de Obra Campo Grande 03 A cidade de Campo Grande, localizada no estado do Rio Grande do Norte (RN), é um dos municípios no qual dispõe de boa estrutura para implantação de um dos três canteiros

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO INTRODUÇÃO Grupo: DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Empresa: Setor da empresa: Produtos: I.Objetivos e metas do projeto: a) quais as razões para a elaboração do projeto (aumento de demanda, segurança, novos equipamentos,

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

A cobertura pode ser feita com telhas que podem ser metálicas, de barro ou ainda telhas asfálticas tipo shingle.

A cobertura pode ser feita com telhas que podem ser metálicas, de barro ou ainda telhas asfálticas tipo shingle. CONCEITO Light (LSF estrutura em aço leve) é um sistema construtivo racional e industrial. Seus principais componentes são perfis de aço galvanizado dobrados a frio, utilizados para formar painéis estruturais

Leia mais

MANUAL TÉCNICO. (Proteção Periférica Primária e Secundária)

MANUAL TÉCNICO. (Proteção Periférica Primária e Secundária) MANUAL TÉCNICO (Proteção Periférica Primária e Secundária). 2 SUMÁRIO Proteção Periférica Primária e Secundária...03 Descrição Técnica...04 Sistema de Ancoragem...06 Norma Regulamentadora NR-18...07 Atualização

Leia mais

SISTEMA DA QUALIDADE Procedimento

SISTEMA DA QUALIDADE Procedimento SISTEMA DA QUALIDADE Procedimento CONTROLE DE PROJETO PR.00 00 1 / 5 1. OBJETIVO Estabelecer as condições, características e responsabilidades para o desenvolvimento de projetos. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

elipsoide de revolução

elipsoide de revolução 19.(TRT-8/CESPE/2013) Para a obtenção de mapas, é necessário que haja a projeção da superfície real ou física em formas geométricas, sendo que alguns ajustes prévios são necessários para que se possa fazer

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

Má execução de obras de Engenharia com estudo de casos

Má execução de obras de Engenharia com estudo de casos Má execução de obras de Engenharia com estudo de casos Engª MsC Silvania Miranda do Amaral Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho Especialista em Georreferenciamento Mestre em Engenharia Civil Má

Leia mais

DIRETRIZES P/ O PLANEJAMENTO OU EXPANSÃO DAS INSTALAÇÕES 1 - Planeje o futuro layout com todos os detalhes. 2 - Projete as expansões em pelo menos

DIRETRIZES P/ O PLANEJAMENTO OU EXPANSÃO DAS INSTALAÇÕES 1 - Planeje o futuro layout com todos os detalhes. 2 - Projete as expansões em pelo menos CHECK SEU LAYOUT Com a quantidade a produzir, o planejamento do fluxo geral dos materiais, os métodos de trabalho planejados, mais o trabalho padrão especificado, nós podemos determinar e dimensionar os

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011 Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 3 Controle de fumaça natural em indústrias... 331 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo

Leia mais

Fabricação de cabos de protensão

Fabricação de cabos de protensão Fabricação de cabos de protensão Eugenio Luiz Cauduro Cauduro Consultoria Ltda. O objetivo deste trabalho é apresentar as vantagens da pré-fabricação de cabos de protensão, em local distinto do canteiro

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Procedimento para Bancada de Serra Circular Elétrica

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Procedimento para Bancada de Serra Circular Elétrica Revisão: 00 Folha: 1 de 6 1) OBJETIVO Este procedimento estabelece os requisitos e condições mínimas para a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas

Leia mais

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO Página: 1 de 5 ITEM TEXTO ATUAL TEXTO PROPOSTO 18.15.1 Manter 18.15.1.1 18.15.2 Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

NR - 18 - APLICADA EM CANTEIROS DE OBRAS

NR - 18 - APLICADA EM CANTEIROS DE OBRAS NR - 18 - APLICADA EM CANTEIROS DE OBRAS ELVIO LUIZ LORIERI DIR. CANTEIRO DE OBRAS DA ALEC. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS WWW.ALEC.ORG.BR PARA IMPLANTAÇÃO DE UM CANTEIRO DE OBRA, DEVEMOS

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 21º Encontro - 07/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - LAYOUTS DE EMPRESAS INDIVIDUAIS 02 ABERTURA

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012. INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO São José dos Campos, 17/02/ 2012. Nome do Aluno: Gabriela Nobre Pedreira da Costa 1 INFORMAÇÕES GERAIS Estagiário

Leia mais

CUIDADOS BÁSICOS NA ESCOLHA E USO DE ELEVADORES DE OBRAS. Engº. Gilberto Mian

CUIDADOS BÁSICOS NA ESCOLHA E USO DE ELEVADORES DE OBRAS. Engº. Gilberto Mian CUIDADOS BÁSICOS NA ESCOLHA E USO DE ELEVADORES DE OBRAS Engº. Gilberto Mian SOBRE A METAX A Metax é especializada em Engenharia de Acesso, fornecendo soluções para acesso e elevação de carga, atuando

Leia mais

Etapas e Serviços da Construção

Etapas e Serviços da Construção Especificação da Construção Capítulo 2 Etapas e Serviços da Construção 2.1 Introdução Antes de qualquer outra coisa, e dispondo basicamente do conjunto de documentos contendo a especificação da obra, um

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 3 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚSTRIAS, DEPÓSITOS

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA

MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA 1 PROJETO Nº 013/2014 Solicitação: MEMORIAL DESCRITIVO Tipo da Obra: PINTURA MURETA, POSTES, BRINQUEDOS DO PARQUE INFANTIL E TROCA PISO SALAS DE AULA Reforma: local indicado em planta Local: EMEI CRIANÇA

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Organização do Trabalho na Produção Projeto do Trabalho -Objetivo: criar um ambiente produtivo e eficiente, onde cada um saiba o que

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 14. MUROS

DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 14. MUROS DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 14. MUROS Av. Torres de Oliveira, 76 - Jaguaré CEP 05347-902 - São Paulo / SP MUROS Os muros são construções feitas de alvenaria de blocos de concreto ou tijolos, que tem a

Leia mais

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos INTRODUÇÃO A importância da manutenção em máquinas e equipamentos A manutenção de máquinas e equipamentos é importante para garantir a confiabilidade e segurança dos equipamentos, melhorar a qualidade

Leia mais

TIPOS DE ESTRUTURAS. Prof. Marco Pádua

TIPOS DE ESTRUTURAS. Prof. Marco Pádua TIPOS DE ESTRUTURAS Prof. Marco Pádua A função da estrutura é transmitir para o solo a carga da edificação. Esta carga compõe-se de: peso próprio da estrutura, cobertura, paredes, esquadrias, revestimentos,

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA ANEXO II DO DECRETO N 80/2011 DE 02/05/2011 PARTE 01: OBRA NOVA OU AMPLIAÇÃO 1. Planta de situação

Leia mais

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 033 Cobertura de sapé, piaçava e similares CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 5 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Curso Técnico de Edificações Profª Engª Civil Alexandra Müller Barbosa EMENTA Estudos de procedimentos executivos: Estruturas portantes, Elementos vedantes, Coberturas, Impermeabilização,

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR LOGO DA EMPRESA EMPRESA: DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: LOCAL DA ATIVIDADE: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR FOLHA: 01 DE 10. DATA DE EMISSÃO: DATA DE APROVAÇÂO: REVISÃO: HORÁRIO: ASSINATURA DOS ENVOLVIDOS NA

Leia mais

CANTEIRO DE OBRAS CARTÃO DE VISITA DA OBRA!!! 26/02/2015. Sistema complexo, com muitos riscos associados

CANTEIRO DE OBRAS CARTÃO DE VISITA DA OBRA!!! 26/02/2015. Sistema complexo, com muitos riscos associados CANTEIRO DE OBRAS Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I Sistema complexo, com muitos riscos associados Análise prévia e criteriosa de

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CÉSAR RODIGHERI RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio Curricular

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

A Segurança não é obra do acaso Preserve sua vida.

A Segurança não é obra do acaso Preserve sua vida. A Segurança não é obra do acaso Preserve sua vida. Campanha do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul e Campo Alegre contra os Acidentes de Trabalho

Leia mais

TRABALHO PRÁTICO. Objetivo: acompanhamento da execução de uma obra de um edifício.

TRABALHO PRÁTICO. Objetivo: acompanhamento da execução de uma obra de um edifício. TRABALHO PRÁTICO Objetivo: acompanhamento da execução de uma obra de um edifício. Grupos: grupos de TRÊS ou QUATRO participantes, necessariamente todos da mesma turma (Turma AC - manhã e Turma BD - tarde

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 Correlações: Alterada pela Resolução nº 448/12 (altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 e revoga os

Leia mais

Construção Casa Simples. III - Nome do gerente do projeto, suas responsabilidades e sua autoridade.

Construção Casa Simples. III - Nome do gerente do projeto, suas responsabilidades e sua autoridade. Construção Casa Simples TERMO DE ABERTURA PROJECT CHARTER Preparado por Ronilson Ronald Marques Versão 1.0 Aprovado por Durval Marques 06/04/2011 I - Título do projeto Construção Casa Simples II - Resumo

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Serviços Preliminares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 2 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br A obra de construção de edifícios tem seu início propriamente dito, com a implantação do canteiro de obras.

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

SEMINÁRIO HIS SUSTENTÁVEL. Projeto da Habitação de Interesse Social Sustentável. Desenho Universal

SEMINÁRIO HIS SUSTENTÁVEL. Projeto da Habitação de Interesse Social Sustentável. Desenho Universal SEMINÁRIO HIS SUSTENTÁVEL Projeto da Habitação de Interesse Social Sustentável Desenho Universal Agosto/2010 CONTEXTO Protocolo de intenções firmado entre a Secretaria de Estado da Habitação, a Secretaria

Leia mais

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio ÁREA DE ABASTECIMENTO E ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL 6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio ambiente e seu manuseio e armazenagem também apresentam considerável grau

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto Item a ser atendido Exigência de norma Conforme / Não Conforme Área Impacto

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL Outubro 2011 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 029 Comercialização, distribuição e utilização de gás natural CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 01 Norma de Procedimento Técnico 5 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização Locatec-2012 ANDAIME TUBULAR

MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização Locatec-2012 ANDAIME TUBULAR MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA ANDAIME TUBULAR ÍNDICE INTRODUÇÃO... 2 1. INFORMAÇÃO TÉCNICA... 2 2. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA... 4 2.1. USO DOS ANDAIMES TUBULARES... 5 2.2. MANUTENÇÃO (DIRETRIZES

Leia mais

A GESTÃO DA PRODUÇÃO EM UM ALMOXARIFADO DE UM CANTEIRO DE OBRAS.

A GESTÃO DA PRODUÇÃO EM UM ALMOXARIFADO DE UM CANTEIRO DE OBRAS. A GESTÃO DA PRODUÇÃO EM UM ALMOXARIFADO DE UM CANTEIRO DE OBRAS. Marcelo ARAUJO (1); Luís Felipe SANTOS (2); Diego SOUSA (3); Wemerton Luis EVANGELISTA (4). 1Graduando do Curso Superior Tecnológico em

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

A VALIDAÇÃO DE PROJETO EM EMPRESAS CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS

A VALIDAÇÃO DE PROJETO EM EMPRESAS CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS A VALIDAÇÃO DE PROJETO EM EMPRESAS CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS Adriano Felice CAZET Engenheiro Civil, consultor de empresas Rua Tamandaí, 320/ap. 302 Santa Maria RS E-mail: technica@claro.com.br Sidnei

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

Manual Irrigabras para obras de infra-estrutura

Manual Irrigabras para obras de infra-estrutura Manual Irrigabras para obras de infra-estrutura Índice 1. Obras de infra-estrutura... 2 2. Base de concreto do Pivô... 2 3. Base de concreto da motobomba... 3 4. Casa de bombas... 4 5. Valeta da adutora...

Leia mais