UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GEDERSON VINICIO FOLETTO

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1 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GEDERSON VINICIO FOLETTO ALONGAMENTO NAS ACADEMIAS: OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DE SUA PRESCRIÇÃO POR PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA Ijuí - RS 2012

2 GEDERSON VINICIO FOLETTO ALONGAMENTO NAS ACADEMIAS: OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DE SUA PRESCRIÇÃO POR PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA Trabalho de Conclusão de Curso/Monografia apresentado ao curso de Educação Física, do Departamento de Humanidades e Educação (DHE) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel e Licenciado em Educação Física. Orientador: Professor Doutor Fernando Jaime González Ijuí - RS 2012

3 A Banca Examinadora abaixo assinada aprova o trabalho de conclusão de curso: ALONGAMENTO NAS ACADEMIAS: OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DE SUA PRESCRIÇÃO POR PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA elaborado por GEDERSON VINICIO FOLETTO como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel e Licenciado em Educação Física. Ijuí (RS), 09 de março de BANCA EXAMINADORA Professor Dr. Fernando Jaime González Orientador Professor Dr. Sidinei Pitan da Silva Examinador Titular

4 4 Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um ator da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um Castelo... Fernando Pessoa

5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a meus avós, Fermino Foletto (in memoriam) e Bemvinda Rosa Foletto, que de uma forma ou de outra me apoiaram em todos os momentos, também a minha namorada Cristiane Ribas que mesmo em momentos difíceis esteve ao meu lado e para os demais tios e tias, em especial minhas tias Clair e Cleonice.

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus por ter me dado força e persistência para vencer todas as dificuldades e foram muitas, desde o primeiro dia de aula até o último desta graduação. Ao meu orientador, professor Doutor Fernando Jaime González pela paciência, profundo envolvimento e desprendimento durante esta etapa de minha formação profissional. Aos meus avós, Fermino Foletto (in memoriam) e Bemvinda Rosa Foletto, que foram meus verdadeiros pais. Com eles tive uma lição de vida e a eles devo todo o sucesso alcançado. A minha namorada Cristiane Ribas que mesmo estando distante de alguma forma sempre tentou me ajudar. Minha mãe, irmãos tios e tias, em especial tias Clair e Cleonice, que sempre alegres, me apoiaram de diversas maneiras, sendo muito prestativas. Aos amigos que fiz durante a graduação e fora dela, Diego, Fernando, Simone, Laura, Drica, Daniel, Jordana, Bruna, Cheila, Alan, Nego, Tabata, entre tantos outros.

7 RESUMO Os exercícios de alongamento são habitualmente prescritos pelos professores de Educação Física, tanto em programas orientados ao treinamento de atletas, como na busca pela melhora da aptidão física da população em geral. Particularmente em academias de musculação esses exercícios estão presentes na rotina de treinamento da maioria esmagadora dos alunos. No entanto, a literatura científica é bastante controversa quanto aos benefícios que o alongamento proporciona aos praticantes, não sendo unívoca no que se refere às recomendações sobre sua utilização e forma de trabalho nos treinamentos. Por outro lado, a literatura também aponta que os professores não utilizam apenas o conhecimento acadêmico para tomar decisões sobre seu trabalho, mas também mobilizam saberes da experiência para sua atuação profissional, ou seja, em muitas intervenções são utilizados conhecimentos tácitos adquiridos ao longo de sua atuação como professor. Estes elementos surgem a partir do feedback entre professor e aluno. O objetivo deste estudo foi investigar o que norteia (objetivos e justificativas) a prescrição do alongamento pelos professores de Educação Física nas academias. Tratase de uma pesquisa exploratória com delineamento de estudo de campo. Foram visitadas cinco academias, sendo duas voltadas ao treinamento personalizado. Os sujeitos da pesquisa foram oito professores de Educação Física, com no mínimo cinco anos de atuação. Os dados foram coletados a partir da entrevista semiestruturada, gravada em áudio, na qual os principais temas abordados foram: os objetivos da prescrição do alongamento, relação entre o alongamento e prevenção de lesões, métodos de alongamento que são utilizados durante as sessões de treino, a orientação do alongamento, a origem do conhecimento, a relação entre a formação inicial, características profissionais, prescrição dos alongamentos. A análise dos dados, obtidos nas entrevistas, foi realizada tendo como suporte as leituras do referencial teórico que embasou a classificação de categorias, procurando identificar semelhanças e diferenças entre as posições dos entrevistados. Neste sentido, os resultados apontaram que os objetivos da prescrição são muito variados. A maioria dos professores afirmou prescrever o alongamento como parte do aquecimento no início da atividade e como relaxamento no final. Outros professores mencionaram o aumento da flexibilidade como um das principais razões da indicação, enquanto que a diminuição da dor muscular tardia, o bem estar relatado pelo aluno e a melhora da consciência corporal foi mencionado somente por um profissional. Além disso, apenas três professores prescrevem o alongamento tendo como um de seus objetivos a prevenção de lesões. Constatou-se também que os oito entrevistados não aplicavam nenhum método de alongamento específico, tampouco demonstraram ter conhecimento técnico/científico desses métodos. Assim, acreditamos que os professores em geral prescrevem o alongamento por duas razões, a saber: 1º) por ser uma prática rotineira que há muito tempo vem sendo mantida, não só nas academias de musculação, mas em diversos

8 8 esportes, que por não ser lesivo não justifica a não realização; 2º) em muitos casos o aluno passa para o professor que determinado alongamento lhe fez bem, então, o professor por sua vez, passa a utilizar esse conhecimento na sua intervenção diária. Palavras-chave: Professores de Educação Física. Prescrição. Alongamento. Prevenção. Lesões.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Os Diversos Tipos de Aquecimento... 17

10 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Características Gerais dos Sujeitos Entrevistados... 32

11 11 Sumário INTRODUÇÃO Problema Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Relevância ou Justificativa REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Alongamento e Aquecimento nas Academias Aquecimento Alongamento Definição de Alongamento Métodos de Alongamento Alongamento Balístico Alongamento Estático Alongamento Ativo Alongamento Passivo Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Alongamento e Prevenção de Lesões Flexibilidade e Prevenção de Lesões Os Saberes Profissionais dos Professores de Educação Física e a Prescrição de Exercícios Os Saberes Profissionais dos Professores de Educação Física O Conhecimento Mobilizado pelos Professores de Educação Física na Prescrição do Exercício Físico: O Caso do Alongamento METODOLOGIA Tipo de Pesquisa Sujeitos da Pesquisa Procedimentos Coleta de Dados Instrumento... 33

12 12 3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Objetivos, Métodos, Orientação e Cuidados na Prescrição do Alongamento Quais os Objetivos da Prescrição do Alongamento pelos Professores Relação entre o Alongamento e Prevenção de Lesões Outros Objetivos para a Prescrição do Alongamento Diferença entre Alongamento e Flexionamento Métodos de Alongamento que são Utilizados durante as Sessões de Treino A Orientação do Alongamento Cuidados com a Prescrição do Alongamento A Origem do Conhecimento A Relação entre a Formação Inicial, Características Profissionais e a Prescrição do Alongamento CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXOS... 63

13 13 INTRODUÇÃO Os exercícios de alongamento são habitualmente prescritos pelos professores de Educação Física, tanto em programas orientados ao treinamento de atletas, como na busca pela melhora da aptidão física da população em geral. Esses exercícios estão presentes principalmente nas academias de musculação no que se refere à rotina de treinamento da maioria esmagadora dos alunos. No entanto, a literatura científica é bastante controversa quanto aos benefícios que o alongamento proporciona aos praticantes. Por um lado, encontra-se uma bibliografia que enumera benefícios importantes atrelados ao alongamento, particularmente vinculado à diminuição de lesões, produto da prática corporal. Weineck (2003, p. 472) afirma que a maior elasticidade, mobilidade e capacidade de alongamento dos músculos, ligamentos e tendões, contribui para maior tolerância à carga e para profilaxia de lesões. Da mesma forma, Hollmann e Hettinger (2005, p. 154), salientam que depois de 4-5 alongamentos, pode-se observar um nítido aumento da elasticidade do músculo. Assim, poucos exercícios de alongamento antes do começo do treinamento e da competição podem prevenir uma lesão. Nesta perspectiva, a lesão ocorreria quando a força excedesse à capacidade de alongamento, desta forma, o músculo na junção músculo-tendínea, poderá apresentar micro lesões, onde for o ponto mais fraco, ficando assim, aumentada a possibilidade de lesões (ABDALLAH, 1999, p. 51). Por outro lado, diversos autores salientam que não há evidência científica suficiente para afirmar que o alongamento, prévio ao trabalho físico mais intenso, seja capaz de prevenir lesões. Dantas (1999) alerta que a relação do alongamento-prevenção de lesões é muito controvertida, pois as pessoas que se envolvem com a atividade física via de regra afirmam que o aumento da flexibilidade reduz o risco de lesões, só que isso não foi comprovado experimentalmente em algumas pesquisas realizadas. Pope et al. (1998) em estudo com

14 14 militares, constataram que a prática de alongamento estático antes do exercício não foi capaz de produzir uma redução significativa na incidência de lesões. Em outro estudo, Pope et al. (2000) investigaram a eficiência do alongamento para reduzir a lesão no membro inferior de 1538 homens recrutas do exército e também não encontrou efeito significativo do alongamento para prevenir lesões, tanto dos tecidos moles quanto no ósseo. Desta forma, com o resultado de ambos os estudos, os autores acreditam que a incidência de lesões parece estar ligada a outros fatores como idade e ao nível de condicionamento físico e não à prática de alongamento estático antes da atividade física. Nesse contexto de contradições, no qual não há uma bibliografia unívoca no que se refere às recomendações sobre a utilização dos exercícios de alongamento nos treinamentos, assim como na forma que o trabalho deve ser conduzido, surge o interesse por conhecer como os profissionais da área lidam com essa incerteza. No momento que não se tem um embasamento científico para estabelecer até que ponto o alongamento pode contribuir na diminuição, ou eventualmente no aumento de lesões músculo/esqueléticas durante os treinamentos, torna-se necessário analisar no que os professores de Educação Física que atuam nas academias sustentam a sua prescrição do alongamento nas aulas. Será que a prescrição de exercícios de alongamento é uma prática rotineira (não refletida) ou, como afirmam Fonseca et al. (2009, p. 368), trata-se de uma intervenção sustentada em conhecimentos profissionais oriundos do processo de construção e reconstrução das estratégias de ação com base em tomadas de decisões anteriores? Problema Quais os pressupostos teóricos que norteiam os professores de Educação Física, de academias de musculação de uma cidade de porte médio do Estado do Rio Grande do Sul, na prescrição e orientação dos exercícios de alongamento em programas de treinos resistidos? Objetivos Objetivo Geral Investigar os pressupostos que norteiam os professores de Educação Física de academias de musculação, de uma cidade de porte médio do Estado do Rio Grande do Sul, na prescrição e orientação dos exercícios de alongamento em programas de treinamento resistido.

15 15 Objetivos Específicos Descrever o uso/prescrição do alongamento por professores de Educação Física nas academias de uma cidade de porte médio do Estado do Rio Grande do Sul; Conhecer os motivos dos professores para o uso do alongamento em suas aulas; Identificar a origem do conhecimento mobilizado pelo professor para explicar suas escolhas em relação à prescrição dos exercícios de alongamento; Analisar e confrontar as opiniões dos professores e ver se há diferença na forma como é trabalhado o alongamento. Relevância ou Justificativa Tenho constantemente buscado saber mais sobre o alongamento, pois praticamente todo dia as pessoas me pedem alguns alongamentos que possam ser usados para aliviar dores, tensões musculares e que possam prevenir lesões. Porém, é contraditória a eficiência do alongamento no tocante a prevenção de lesões, menos ainda se a longo prazo ele ajuda a aliviar dores que muito acometem, as pessoas. Sendo assim, se há discordância dos potenciais efeitos do alongamento, busco saber qual é a posição de professores de Educação Física experientes para manter a prescrição do alongamento nas academias.

16 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A partir da segunda metade do século passado, o número de adeptos do exercício físico aumentou. Pessoas das mais diferentes idades buscam no treinamento melhorar a sua aptidão física, seja ela voltada ao lazer, a saúde, a estética ou ao condicionamento atlético. Neste sentido, o alongamento e o aquecimento estão inseridos no contexto dos exercícios físicos, inclusive na academia onde estes aparecem maciçamente entre os praticantes de musculação. No decorrer desta pesquisa, discutiremos esses temas, seus conceitos, os métodos, além de tratarmos sobre assuntos controversos como é o acaso do alongamento, prevenção de lesões e flexibilidade. Também debateremos os saberes profissionais dos professores de Educação Física. Desta forma, saberemos o que a bibliografia coloca e o que as pesquisas de cunho científico têm descoberto para entendermos com mais precisão sobre esses temas relacionados anteriormente. 1.1 Alongamento e Aquecimento nas Academias Aquecimento O aquecimento proporcionado pela atividade física aeróbica contribui para a elevação da frequência cardíaca, com isso, prepara o organismo como um todo para as atividades mais intensas como o trabalho de força. Procuramos agora conceituar o aquecimento sob o ponto de vista de vários autores. Hollmann e Hettinger (2005, p. 450) entendem sob o conceito de aquecimento as atividades ativas e passivas, gerais e específicas para o estabelecimento de uma disposição psicofísica ótima antes do treinamento ou da competição. Weineck (2003, p. 617) complementando a ideia anterior observa que Sob o termo aquecimento pode-se entender todas as medidas que servem como preparação para o esporte (seja para o treinamento ou competições). O aquecimento visa à obtenção do estado ideal psíquico e físico, a preparação cinética e coordenativa e a prevenção de lesões. Dantas (1998, p. 227), na mesma linha dos autores anteriores, define aquecimento como o conjunto de atividades de diferentes formas que, mediante um volume e uma intensidade de trabalhos adequados, visam a preparar o indivíduo para o desempenho de performances máximas. Pode-se perceber que é unânime entre os autores (DANTAS, 1998;

17 17 ALTER, 1999; WEINECK, 2003; HOLLMANN E HETTINGER, 2005) que o aquecimento é uma forma de preparar o indivíduo para a prática ou treinamento desportivo. O aquecimento pode ser desenvolvido de diferentes formas. Dantas (1998, p. 228), particularmente, classifica o aquecimento ativo geral em duas categorias Aquecimento orgânico e aquecimento neuromuscular. O primeiro visa a preparar o sistema cardiopulmonar para a atividade, enquanto o segundo objetiva uma preparação geral de toda a musculatura, articulações do corpo e do SNC (Sistema Nervoso Central). A seguir uma representação esquemática dos métodos. Figura 1 - Os Diversos Tipos de Aquecimento Mental Passivo Geral Orgânico Aquecimento Ativo Neuromuscular Fonte: Dantas (1998, p. 228). Combinado Específico Somente Neuromuscular Algumas das justificativas utilizadas pelos profissionais de Educação Física para se fazer o aquecimento e o alongamento antes de praticar exercícios físicos ou esportes, é na defesa que o indivíduo fica menos propenso a lesões musculares. Então, vejamos agora o que alguns autores concluem acerca do assunto. Simão et al. (2003, p. 135) comentam que usualmente, formas de aquecimento são aplicadas com intuito de possibilitar o funcionamento mais ativo do organismo como um todo, além de prevenir lesões, mesmo sendo essas evidências questionáveis dependendo das diversas intervenientes. Em um estudo de campo, Simão et al. (2003) investigaram se o método de aquecimento tem influência no teste de repetição máxima. Na amostra, foram selecionados 22 sujeitos do sexo masculino, que foram divididos em dois grupos. Em relação aos resultados no teste de carga máxima, não houve diferenças significativas nos resultados. Segundo Simão et al. (2003, p. 137), o aquecimento específico é um método bastante difundido entre os praticantes de treinamento de força. Este aquecimento consiste de exercícios ou movimentos típicos da modalidade. Em nível do metabolismo Sweet et al. (apud SIMÃO et al., 2003, p. 137), seguem afirmando que o aquecimento específico aumenta a capacidade coordenativa, além de favorecer uma redistribuição adequada do sangue e aumento da irrigação dos

18 18 músculos. Um pouco mais cauteloso quanto aos prováveis benefícios do aquecimento, Church (2001, apud CYRINO et al., 2004, p. 11) salienta que Embora existam pesquisadores que defendam a realização de aquecimento anteriormente ao início da prática de exercícios de diferentes naturezas, os prováveis benefícios dessa atividade (elevação da temperatura do músculo, aumento dos impulsos nervosos, redução da rigidez muscular e articular, diminuição da viscosidade do músculo, prevenção de lesões) são ainda bastante controversos, na perspectiva de melhoria do desempenho físico, podendo contribuir ou não, de acordo com a tarefa motora a ser executada. Desta forma, conclui-se que faltam evidências científicas que esclareçam quais os benefícios que o aquecimento proporciona para o indivíduo, necessitando-se de mais estudos científicos contundentes e esclarecedores a esse respeito. 1.2 Alongamento Definição de Alongamento Quando pensamos em alongamento logo vem à mente as dores que ele proporciona, talvez este seja um dos motivos que afasta as pessoas de tal prática. Mas o alongamento bem feito não deve ser doloroso, deve-se quando muito sentir um desconforto a nível muscular (ABDALLAH 1999). Segundo Alter (1999, p. 166), o que precisa ser ensinado é que o alongamento é benéfico e potencialmente agradável. Nesse sentido, é sem dúvida um obstáculo para os profissionais da Educação Física fazer com que as pessoas se engajem em exercícios de alongamento, vencendo a barreira que por várias razões vem afastando as mesmas desta prática. Podemos encontrar vários tipos de definições que conceituam o alongamento, variando de um autor para outro, como veremos a seguir. Algumas definições tendem a se diferenciar quanto aos termos que são usados, por exemplo, para Dantas (1999), o alongamento mantém os níveis de flexibilidade não indo além do arco articular. Sendo assim, não tem perigo de causar lesões. Para aumentar a flexibilidade deve-se usar o flexionamento. Este sim vai além da amplitude normal da articulação, causando desconforto muscular e, portanto, está propenso a causar lesão (DANTAS, 1999). Já Abdallah (2002), acredita que o alongamento aumenta os níveis de flexibilidade indo além da amplitude normal. É importante ressaltar que o alongamento tem como resultado o aumento da amplitude articular de movimento por meio de um decréscimo na viscoelasticidade e de um aumento na tolerância ao alongamento

19 19 (ABDALLAH, 2002). De certa forma não há um consenso entre os autores (DANTAS, 1999; ABDALLAH, 2002) em se tratando do desenvolvimento da flexibilidade. Como podemos observar, Dantas (1999) entende que para desenvolver a flexibilidade deve-se usar o flexionamento, que nada mais é do que o alongamento que causa desconforto. Por sua vez, Abdallah (2002) entende que o alongamento vai além da amplitude normal e, desta forma, já estaria desenvolvendo a flexibilidade Métodos de Alongamento Vários são os métodos de alongamento e diferenciam-se basicamente na técnica de execução. A seguir serão apresentados brevemente cinco os métodos mais conhecidos. Além disso, será apresentado também os maiores riscos e os benefícios, sendo que cada método de alongamento apresenta sua particularidade quanto à técnica de execução Alongamento Balístico Há certa unanimidade entre os autores (DANTAS, 1998; ABDALLAH, 1999; ALTER, 1999) quando a questão é o método de alongamento balístico, no tocante ao perigo de causar lesões no desenvolvimento do mesmo. Alter (1999, p. 174) salienta que obviamente, se um tecido é alongado muito rápido, ele pode ser torcido ou rompido. No mesmo sentido, Abdallah (1999, p. 117), comenta que No alongamento balístico as lesões podem originar-se pela superação de força do grupo muscular, em especial quando houver lesão prévia. Também a força, aliada a velocidade do movimento, aumenta a tensão, via fuso muscular, estimulando o reflexo miotático. Sendo assim, então pela rapidez na execução do movimento o alongamento balístico poderia trazer prejuízos ao praticante sob a forma de lesões, o que não ocorre no emprego do método estático como podemos ver a seguir Alongamento Estático É considerado um método seguro de grande incentivo por parte de muitos autores (ABDALLAH, 1999; ALTER, 1999; DANTAS 1999; WEINECK, 2003), pois o músculo é alongando lentamente. Por isso, esse tipo de exercício é usado na recuperação de lesões, pois é importante para recuperar a amplitude do movimento, (ABDALLAH, 1999). Sobre o método estático, Weineck (2003, p. 478) comenta que o método de stretching (stretch = alongar) consiste em atingir lentamente uma posição de alongamento (dentro de 5 segundos)

20 20 e, em seguida, manter esta posição (parte estática do método) pelo tempo de 10 a 60 segundos. Conforme nos coloca o autor a seguir, ao contrário do observado nos métodos anteriores e em suas variantes o método de stretching (estático) visa reduzir o reflexo de estiramento muscular ao mínimo possível, reduzindo deste modo os riscos de lesões (WEINECK 2003, p. 478). Este exercício parece ser um método bem difundido, pois o mesmo traz segurança na execução, diminuindo assim o risco de causar lesões Alongamento Ativo O alongamento ativo caracteriza-se pela utilização da força dos músculos agonistas e relaxamento dos antagonistas (ALTER, 1999). Por aumentar a circulação sanguínea, ajuda no aquecimento específico dentro do desporto. No entanto, para o alongamento ativo ser seguro e não ter risco de lesões deve ser precedido pelo estático (ABDALLAH, 1999). Dantas (1999, p. 109) fala sobre o método ativo de flexionamento e atesta que A realização de movimentos de amplitude máxima, em velocidade, estimula o Fuso Muscular, acarretando o Reflexo Miotático ou Reflexo de Estiramento. Este reflexo provoca contração da musculatura que está sendo estirada. Devido a esta reação proprioceptiva, neste tipo de flexionamento, a estrutura limitante ao movimento é, via de regra, a musculatura antagonista e em especial, os componentes elásticos em série (parte das fáscias de tecido conjuntivo que ficam entre duas fibras musculares e entre estas e o tendão) dos citados grupos musculares. Estes métodos enfatizam, portanto, a Elasticidade Muscular (Grifo do autor). O termo flexionamento ativo que Dantas utiliza para o desenvolvimento da flexibilidade é diferente do termo alongamento ativo utilizado pelos demais autores (ABDALLAH, 1999; ALTER, 1999), mas os objetivos parecem ser semelhantes, ou seja, acreditam que é um bom método para o desenvolvimento da flexibilidade como parte do aquecimento específico, melhorando, assim, a elasticidade muscular Alongamento Passivo Como o nome sugere não há contração do músculo ou grupo muscular a ser alongado e sim um relaxamento. Quem determinará a execução do alongamento será um fator externo, companheiro ou equipamento especial (ALTER, 1999). Comentando o assunto, Abdallah (2002, p. 112) enfatiza que o alongamento passivo é feito com a ajuda de forças externas

21 21 como aparelhos ou fisioterapeuta, estando o praticante passivo, isso é, sem contração muscular. Alter (1999) ainda apresenta a categoria de alongamento ativo-passivo e ativo assistido. No primeiro só é levemente diferente do alongamento passivo, no qual após ser usada a força externa, o indivíduo tenta segurar a posição contraindo isometricamente os músculos agonistas por vários segundos. Já o segundo, é completado pela contração ativa inicial do grupo de músculos agonistas. A vantagem deste método é que ele pode fortalecer o agonista fraco que se opõem ao músculo tenso Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) É preciso compreender o que acontece a nível fisiológico para aplicar essa técnica, pois é um método que se baseia na contração/relaxamento do músculo ou grupo muscular. Utiliza-se de contrações isométricas, concêntricas e excêntricas, as quais em geral são feitas mediante auxílio de outra pessoa. É importante ressaltar que essas contrações provocam a ativação e inibição do Fuso Muscular e do Órgão Tendinoso de Golgi (ABDALLAH, 1999, p. 117). Destacamos também que esse método foi criado com fins terapêuticos (DANTAS, 1999) e é usado também no treinamento atlético (ALTER, 1999). Nota-se que ABDALLAH (1999) e ALTER (1999) seguem uma linha parecida de pensamento no que tange aos métodos de alongamento. Enquanto que Dantas tem uma visão bem diferente, pois acredita que o alongamento só mantém os níveis de flexibilidade. Ressaltamos que Abdallah e Alter defendem que o alongamento aumenta os níveis de flexibilidade. Criam-se aí as dúvidas, ou seja, até que ponto o alongamento previne a lesão e a partir de que circunstância ele pode vir a causar uma. É o que tentaremos desvelar a seguir. 1.3 Alongamento e Prevenção de Lesões As lesões musculares no meio desportivo ou até mesmo na vida cotidiana são comuns. Saber as causas muitas vezes não é possível pela série de fatores que podem produzi-las. Então, porque não buscar meios que possam prevenir essas lesões? Neste sentido, este é o principal motivo de abordagem desta pesquisa, saber se o alongamento diminui os índices de lesões ou se ele pode vir a causar uma. Para tanto, nos deteremos em torno do assunto, buscando saber o que há na literatura e em estudos científicos a esse respeito.

22 22 Alguns autores defendem que o grupo muscular forte e alongado terá um melhor funcionamento e menor predisposição a lesões (COFRE, 1980 apud ABDALLAH, 1999). Nesta perspectiva, a lesão ocorre quando a força excede à capacidade de alongamento, desta forma, o músculo na junção músculo-tendínea poderá apresentar micro lesões no ponto mais fraco (ABDALLAH, 1999, p. 51). Para se obter bons resultados, o alongamento deve ser bem realizado. Isso implica na escolha de um bom método, entre outros fatores, como estar bem aquecido para desenvolvê-lo. Há um consenso entre alguns autores (ABDALLAH, 1999; ALTER, 1999; DANTAS, 1999; WEINECK, 2003; HOLLMANN E HETTINGER, 2005) quanto à eficiência do método estático na prevenção de lesões. Segundo Hollmann e Hettinger (2005), esse alongamento tem a duração de 5 a 30 segundos, sendo alcançada uma melhora da mobilidade, que é empregada na profilaxia de ruptura muscular e ruptura de tendão. Os mesmos autores afirmam que depois de 4-5 alongamentos, pode-se observar um nítido aumento da elasticidade do músculo. Assim, poucos exercícios de alongamento antes do começo do treinamento e da competição podem prevenir uma lesão (HOLLMANN E HETTINGER, 2005, p. 154). Mas em pesquisas realizadas (POPE et al., 1998; POPE et al., 2000; WHATMAN et al., 2006; BABAULT et al., 2010), não foram encontradas evidencias significativas que sustentam a ideia de que o alongamento realizado antes do exercício possa prevenir lesões. Pope et al. (1998), em estudo envolvendo recrutas militares, analisaram os efeitos do alongamento de gastrocnêmios e sóleo realizado antes da atividade física sobre a incidência de lesão. Os participantes realizaram treinamento físico em dias alternados durante 11 semanas, totalizando 40 sessões. Os referidos autores constataram que a prática de alongamento estático antes do exercício não foi capaz de produzir uma redução significativa na incidência de lesões. Em outro estudo Pope et al. (2000) investigaram a eficiência do alongamento para reduzir lesão no membro inferior de 1538 homens recrutas do exército do sexo masculino. O estudo teve a duração de 12 semanas, no qual um grupo realizou aquecimento antes das sessões de treino e outro grupo, além do aquecimento realizou uma repetição de alongamento estático mantido por 20 segundos para seis grandes músculos dos membros inferiores. Não foi encontrado efeito significativo do alongamento para prevenir lesões, tanto dos tecidos moles quanto no ósseo. Desta forma, com o resultado de ambos os estudos, os autores acreditam que

23 23 a incidência de lesões parece estar ligada a outros fatores como a idade e o nível de condicionamento físico, e não à prática de alongamento estático antes da atividade física. Hebert e Gabriel (2002) revisaram a literatura e constataram que há pouca evidência para manter a ideia de que o alongamento antes do exercício previne lesões. Quatro dos artigos analisados avaliaram os efeitos do alongamento na dor muscular tardia e dois investigaram o efeito do alongamento na redução do risco de lesões. De acordo com os resultados encontrados nos artigos, conclui-se que o alongamento antes e depois do exercício não diminuiu significativamente o risco de lesão e na diminuição da dor muscular tardia. No entanto, Atsushi e Ping-Zong (2008), em experimento com ratos, confirmaram a existência de pré-condicionamento ideal do alongamento, podendo ajudar na prevenção e redução de lesões. Jamtvedt et al. (2010) concluíram em sua pesquisa que alongamento antes e após a atividade física não reduz de forma significativa todas as lesões, mas que provavelmente, reduz o risco de algumas lesões, reduzindo também o risco de dor incômoda. Noutro estudo Amako et al. (2003) fizeram um estudo prospectivo e analisaram o efeito do alongamento estático sobre a prevenção de lesão em recrutas militares. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, sendo que o primeiro grupo (n=518) foi submetido ao programa de exercício de alongamento antes e após o treinamento físico, e o segundo grupo (n=383) foi submetido apenas ao programa de treinamento físico. Os referidos autores concluíram através dos resultados que o grupo que foi submetido ao alongamento antes e após o treinamento físico teve uma incidência menor de lesões musculoesqueléticas quando comparado ao grupo que não foi alongado. Brooks et al. (2006) realizaram um estudo de coorte para avaliar a incidência de lesões dos músculos isquiotibiais em atletas profissionais de rugby. As atividades de corrida representaram 68% das lesões musculares dos músculos isquiotibiais. Contudo, as lesões resultantes do chute foram as mais graves (36 dias de afastamento dos treinos). Os jogadores foram submetidos a um programa de alongamento e fortalecimento muscular que resultou em menores incidências de lesões musculares durante o treino e competição. Tendo isso em vista, a eficácia do alongamento em prevenir lesões ainda não é bem conhecida ou é bastante contraditória, como podemos observar acima. Fatores dos mais variados parecem ter maior influência na prevenção de lesões, como nível de

24 24 condicionamento físico do indivíduo, idade, tipo de alongamento, frequência de treino, duração e intensidade dos treinos. Desta forma, há pouca evidência sobre a relação entre o alongamento e a prevenção de lesões. 1.4 Flexibilidade e Prevenção de Lesões Outra questão muito discutível a ser abordada é se a flexibilidade diminui os riscos de lesões. Segundo Enoka (2000, apud PARDO, 2005, p. 12), a flexibilidade é definida como a amplitude de movimento voluntário combinado de um grupo de articulações em um determinado sentido. Para Platonov e Bulatova (2003, p. 159) a flexibilidade compreende as propriedades morfofuncionais do aparato locomotor que determinam a amplitude de distintos movimentos do atleta. Pardo (2005, p. 37) salienta no tocante a flexibilidade e prevenção de lesões que, quando se aborda o assunto sobre ter uma boa postura, de fato fala-se em equilíbrio musculoesquelético, pois este sistema vai proteger as estruturas do corpo contra lesões e contra as deformidades que ocorrem no envelhecimento normal. Da mesma forma, Alter (1999 apud PARDO, 2005, p. 11) vê relação da flexibilidade e prevenção de lesões quando comenta que A postura associada ao equilíbrio muscular está também relacionada à flexibilidade, que demonstrará ter uma amplitude de movimento articular sem restrições. A manutenção desta amplitude articular é componente essencial para um programa de reabilitação e está relacionada à prevenção de lesões. Platonov e Bulatova (2003) acreditam que uma mobilidade articular insuficiente limita os níveis de força, velocidade e coordenação, consequentemente provocará uma redução na economia e pode ser uma das causas de ocorrência de lesões mioarticulares. Os mesmos autores alertam para a flexibilidade excessiva afirmando que por outro lado, deve ser considerado que um nível excessivo de flexibilidade pode acarretar consequências negativas: a desestabilização das articulações e o aumento do risco de ocorrência de lesões (PLATONOV E BULATOVA, 2003, p. 160). Já Fox (1989), salienta que os atletas com níveis satisfatórios de flexibilidade ficam menos suscetíveis a certas lesões musculares. Witvrouw et al. (2003) confirmaram em pesquisa que jogadores de futebol com maior flexibilidade dos isquiotibiais estão menos propensos a lesões, porém não encontraram diferença significativa para músculo adutor e panturrilha. Dantas (1999, p. 78), expressando seu pensamento, acha esse assunto muito

25 25 controvertido, pois as pessoas que se envolvem com a atividade física, via de regra, afirmam que o aumento da flexibilidade reduz o risco de lesões, só que isso não foi comprovado experimentalmente. Neste sentido, Darden (1980, apud DANTAS, 1999, p. 178) comenta que Pode ser meramente ouvir dizer, ou talvez em efeito de placebo, que faz com que a maior parte das pessoas envolvidas com esporte acredite que o aumento da flexibilidade diminui as lesões. Talvez seja um pouco de ambos, mais um sincero desejo de acreditar em alguma coisa que faça sentido. Porém, deve ser reiterado que estudos controlados que comprovem que o aumento da flexibilidade previne lesões não existem. Sharkey tem uma visão diferente sobre essa questão (1984, apud DANTAS, 1999). Segundo este autor, as lesões ocorrem quando um membro é forçado além de sua angulação de utilização normal. Desta forma, com o aumento da flexibilidade reduzirá este risco. Corroborando com a escrita acima, Weineck (2003, p. 472) afirma que um desenvolvimento ideal da flexibilidade leva a uma maior elasticidade, mobilidade e capacidade de alongamento dos músculos, ligamentos e tendões, contribuindo assim para maior tolerância à carga e para à profilaxia de lesões. Porém o mesmo autor prevê alguns riscos de lesões conforme o método empregado. Neste caso, os métodos ativo e passivo oferecem oscilações pela alta intensidade nos exercícios, ativando os fusos musculares, consequentemente desencadeiam reflexos musculares que oferecem o risco de lesões, sendo diminuído este risco no emprego do método estático (WEINECK, 2003). Como pôde ser observado, pouca flexibilidade pode causar lesões. O mesmo pode ocorrer quando se adquire níveis muito elevados de flexibilidade, teria que haver um equilíbrio entre ambos para correr menos riscos de desenvolver uma lesão. Com certeza a necessidade de mais estudos a cerca da questão é eminente, deve haver um equilíbrio para o indivíduo não correr riscos. Conforme a exigência do esporte deve-se adaptar os níveis de flexibilidade para que esta possa ajudar a prevenir a lesão e não vir a causar uma. 1.5 Os Saberes Profissionais dos Professores de Educação Física e a Prescrição de Exercícios É através das diferentes fontes de conhecimento que se tem acesso, sejam elas oriundas da graduação, livros, artigos, congressos científicos, cursos, entre outros, é que os profissionais, nesse caso específico os professores de Educação Física, adquirem o conhecimento. Neste contexto de aprendizagem constante, aparece outra maneira de aquisição

26 26 do conhecimento, trata-se das experiências vivenciadas no dia-a-dia da atuação profissional. A seguir discutiremos como são adquiridos os conhecimentos profissionais e de que forma os professores articulam este conhecimento para as tomadas de decisões. 1.6 Os Saberes Profissionais dos Professores de Educação Física O conhecimento no campo da Educação Física é amplo, assim como da mesma forma a área de atuação é bem abrangente. Saber um pouco de cada área de atuação é possível, mas ter amplo domínio de todo conhecimento não é tarefa fácil e são poucas pessoas que possuem essa capacidade e, certamente, levaram muitos anos para chegar nesse patamar. O profissional, ao longo de sua formação e na prática do seu dia-a-dia, vai produzindo convicções sobre a forma de atuar, que se estabelecem de acordo com as informações adquiridas e vivenciadas. Sejam elas oriundas do embasamento teórico ou da experiência que adquiriu com as práticas cotidianas, sendo que esta última está em constante modificação. Como salienta Fonseca et al. (2009, p. 368) A cada situação vivenciada, o profissional constrói e reconstrói suas estratégias de ação com base em tomadas de decisão anteriores, e nelas ele articula constantemente os conhecimentos formalizados incorporados em suas ações como elementos tácitos na constituição de sua intervenção. Fonseca et al. (2009) entendem que grande parte do conhecimento que o profissional detém é transformado a cada dia, e muitos saberes são adicionados aos que já foram dominados, sendo que poucos profissionais tem consciência disso. Então, o processo de aprendizagem se faz continuamente ocorrendo durante praticamente toda carreira profissional, seja por meio de congressos técnico/científico ou outros tantos meios possíveis. Assim o profissional estará sempre em formação. Não muito diferente o conhecimento dos professores de academias também deve ser vasto, ter um bom domínio relacionado à anatomia, cinesiologia, fisiologia e também entender um pouco de outras áreas como nutrição, fisioterapia, a própria medicina, pois assim o professor terá condições de interpretar aquilo que é encaminhado pelo médico ao seu aluno. Não obstante, a psicologia também pode trazer grandes contribuições, pois com ela podemos entender um pouco mais nossos alunos, um exemplo seria a compreensão dos aspectos subjetivos dos exercícios relacionados às sensações de alívio e de bem estar que os alunos sentem após determinados exercícios. Este conhecimento, além de sua área, torna-se um pré-

27 27 requisito para a especificidade de trabalho deste ambiente. Fonseca et al. (2007, p. 152) comentam que Por ter um vasto campo de estudo, entendemos que a intervenção profissional deva ser observada por uma visão mais ampla de sua realidade, através da captação das influências e interferências subjacentes ao campo profissional. Nessa perspectiva, o processo pelo qual o profissional de Educação Física obtém, transforma e intervém com seus conhecimentos, passa por modificações resultantes de sua própria história de vida, do contexto no qual está inserido e do tipo de formação ao qual foi submetido. Sendo assim, constituem a cultura profissional na Educação Física. Certamente este conhecimento não é adquirido somente no curso de graduação, no qual muitas vezes tende a priorizar uma formação mais generalista. Nascimento et al. (2007, p. 394) destaca que muitos profissionais mantêm características ainda voltadas ao currículo generalista. Neste sentido, Apesar da maior parte dos cursos de formação profissional em Educação Física, atualmente, atender a demanda pela formação de dois perfis profissionais distintos, o bacharelado e a licenciatura, ainda não se pode negar que, grande parte dos profissionais formados ou em formação, ainda hoje, parece carregar uma herança do currículo generalista. Segundo Nascimento et al. (2007), a aquisição do conhecimento mais específico na academia vem com o passar do tempo, com o aprofundamento em determinadas áreas, com a participação em cursos de capacitação profissional, congressos e eventos científicos, já que permite ao profissional atuar com mais segurança e competência no seu ambiente de trabalho. A teoria e a prática devem permanecer juntas na intervenção dos professores em seu ambiente de trabalho, para que se possa ter um melhor discernimento nas ações tomadas diariamente. Alguns professores não conciliam teoria e prática em seu trabalho e acabam por aplicar somente os conhecimentos oriundos da prática, esquecendo assim da importância de combinar essas duas variantes. No tocante ao assunto, Fonseca et al. (2009, p. 379) comentam que É urgente a necessidade da integração entre teoria e prática dos conteúdos da Educação Física, antes que emergentes demandas de mercado absorvam o profissional e o tornem reprodutor de ações práticas para sobreviver no mercado de trabalho, em vez de o tornarem criador e controlador das próprias ações, em diferentes contextos sociais. Desta forma, percebemos a importância que o profissional de Educação Física vem adquirindo com o passar dos anos. Em atividades como a musculação não é diferente, na qual a cobrança de resultados da parte dos alunos é grande. Sendo assim, é dever dos professores

28 28 tentar minimizar os erros, buscando mais conhecimento. Portanto, acreditamos que desta maneira, com qualificação/atualização agregada à sua atuação prática, que permite estar em constante aprendizado com as situações que surgem no seu dia-a-dia, o profissional poderá minimizar os erros dentro de seu campo de atuação. 1.7 O Conhecimento Mobilizado pelos Professores de Educação Física na Prescrição do Exercício Físico: O Caso do Alongamento Nos últimos anos têm aumentado o número de pesquisas que buscam conhecer como ou de que forma os professores que orientam os programas de exercícios físicos, mobilizando seus conhecimentos para intervir no treinamento de seus alunos (SORIANO, et al., 2004; FONSECA et al., 2007; FONSECA et al., 2009). Os estudos consultados (SORIANO, et al., 2004; FONSECA, et al., 2007; FONSECA, et al., 2009) têm características parecidas, são em grande parte etnográficos, realizados dentro das academias através de entrevistas e observações das aulas dos professores, buscando compreender a realidade em que os profissionais constroem seus conhecimentos. Nos estudos citados anteriormente, foram encontrados dados importantes de como os profissionais articulam o conhecimento. Fonseca et al. (2007) vai a campo e faz trinta e uma observações de uma professora de Educação Física no período de nove meses. A professora possuía 35 anos e atuava na clínica já há dois anos. Foram realizadas quatro entrevistas com base no que tinha sido coletado nas observações, na ordem de ocorrência dos fatos. Uma constatação feita nesse estudo, segundo Fonseca et al. (2007), foi de que a professora investigada construía suas aulas com diversos conhecimentos existentes na Educação Física e em outras áreas, porém sempre buscava realizá-los conforme as prioridades dos alunos, com relação ao diagnóstico do médico. Desta forma, construía e reconstruía grande parte de seu conhecimento a cada dia, sendo muitos saberes adicionados aos que já tinham sido dominados. Fonseca, et al. (2007, p. 173) comentam que os [...] conhecimentos adquiridos com as experiências da profissional, modificam e transformam os seus conceitos e pré-conceitos conforme as situações do seu dia-adia, o que significa que a formação do profissional não ocorre apenas na graduação, nas especializações ou em outros tipos de cursos preparatórios, mas sim continuamente, através de seus próprios interesses e necessidades. Além disso, as regras do ambiente de trabalho, e as trocas constantes entre a profissional e o meio no qual ela está inserida influenciaram diretamente na maneira como a intervenção foi e é constituída. Em outro estudo etnográfico Fonseca et al. (2009) observa um professor dentro da academia que atuava como personal trainer, durante um ano e nove meses. Dentre os achados

29 29 importantes nesta pesquisa foi que na intervenção do profissional os conhecimentos oriundos da experiência prática prevaleceram sobre os conhecimentos teóricos adquiridos na preparação profissional (graduação). Concluíram então, que os conhecimentos teóricocientíficos que podem ter contribuído para melhorar a formação nem sempre eram aplicados na intervenção. Fonseca et al. (2009, p. 379) comentam que o professor usava seus atributos físicos para ganhar a confiança dos alunos O seu porte físico é utilizado como um chamariz que implicitamente diz aos outros que é possuidor de conhecimentos suficientes (conhecimentos da prática) para a função que realiza e é por meio dele que o profissional conquista a confiança dos alunos. Nota-se então que o participante do estudo usa de seus atributos físicos para se firmar como autoridade no seu campo profissional e mede suas intervenções pelo retorno que tem dos investimentos na própria imagem corporal, e não necessariamente em conteúdos de preparação teórico-metodológica, ou mesmo conceituais do treinamento propriamente dito. Neste contexto, segundo Fonseca et al. (2009), é necessário que haja urgentemente uma integração entre teoria e prática dos conteúdos na Educação Física, para que o profissional não se torne um mero reprodutor de ações práticas. O mesmo autor notou que o apelo midiático e as intenções do aluno servem como referencia para a elaboração e prescrição de determinados exercícios, especialmente no caso das mulheres. O autor comenta que agregar os objetivos do aluno e articular com conhecimento formal é tarefa complexa, pois o conhecimento interpessoal, instrumental e persuasivo está presente no campo de atuação da Educação Física. Destacamos que No caso das mulheres, as condutas relacionadas ao contínuo controle alimentar, de exposição do corpo e da constante obstinação pelos centímetros de circunferência a menos, que tange à moda feminina de magreza e definição muscular, esclarecem o fato de essas relações terem um impacto na autoimagem. Principalmente das mulheres, que, levadas pelo apelo midiático, cooptam o simbólico feminismo para o alcance do corpo perfeito e, por sua vez, servem de referência para a escolha dos tipos de exercício e para a construção da sequência de treinamento. Assim, agregar as intenções dos alunos aos conhecimentos de cunho formal e organiza-los numa sequência que possa trazer resultados e respaldo tanto para os alunos quanto para o profissional é uma tarefa de ordenação complexa, já que exige um conhecimento interpessoal, instrumental e persuasivo, elementos cada vez mais presentes no cerne da intervenção profissional em Educação Física (FONSECA, et al., 2009, p. 376). Como pode ser visto, uma grande quantidade de estratégias é usada pelos profissionais na prescrição dos exercícios. E são vários fatores que levam a isso, a mídia, os objetivos do aluno, os objetivos do professor e, desta forma, em alguns casos são esquecidos ou deixados

30 30 em segundo plano os conhecimentos teórico-científicos, que formam o alicerce na formação inicial do professor. Por sua vez, Soriano et al. (2004) investigou três professores por aproximadamente 3 meses, com metodologia bastante parecida das pesquisas anteriormente descritas. O referido autor constatou também que os professores investigados, apoiavam-se no conhecimento existente em outras áreas para organizar suas intervenções, especialmente na interdisciplinaridade com a área médica, a qual os professores usavam para justificar suas ações. O autor também acredita que os anos de experiência dos professores são muito importantes e um meio na construção do conhecimento. Para Soriano, estratégias são criadas de maneira competente à medida que surgem os problemas, tendo como base as experiências em ações passadas. Para tanto o autor afirma que É possível que o número de anos de experiência profissional tenham suprido, por meio da construção pessoal de cada um, as referências para fomentar sua própria intervenção, assim como ofereceram um volume suficiente para as combinações e micro-adaptações realizadas cotidianamente, já que é comum à fala dos três que a principal fonte de aprendizagem profissional, decorreu de tentativas e experimentações que iam realizando durante o seu desenvolvimento profissional (SORIANO, et al., 2004, p. 18). Em síntese, os estudos citados apontam que muitos são os elementos que se combinam na hora do profissional de Educação Física intervir. Além do conhecimento teórico, as experiências passadas são importantes e os profissionais tendem a repetir as ações que deram certo em ocasiões passadas, assim como repensar algo que refletiu negativamente em outros momentos. A consulta em livros, inclusive de outras áreas também ajuda os profissionais da área a organizar suas ações, porém o acesso a artigos científicos foi pouco mencionado nos estudos analisados. Assim como a participação em congressos é importante, o conhecimento de cunho científico é indispensável, para que se possam transformar as novas aquisições em ações mais seguras e dentro da realidade das novas descobertas. A busca incessante pelo saber é fundamental para que se possa diminuir a possibilidade do erro quando se prescrevem determinados exercícios. Mas esse mesmo erro é valioso para o profissional quando este toma consciência dele, pois assim tem a oportunidade de criar e recriar as suas ações nas intervenções no meio em que está inserido.

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