GESTÃO DEMOCRÁTICA: POSSIBILIDADES NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL

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1 GESTÃO DEMOCRÁTICA: POSSIBILIDADES NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL Resumo PEREIRA, Viviann de Almeida Pereira 1 - ULBRA Torres Grupo de Trabalho Políticas públicas, Avaliação e Gestão da Educação Agência Financiadora: não contou com financiamento A gestão democrática como tema de reflexão entre professores, acadêmicos e egressos dos cursos de licenciatura da Universidade Luterana do Brasil, ULBRA Campus Torres, promoveu a constituição do grupo de pesquisa Formação Docente e Intertextualidade Educativa (FORINTER). Ao ser registrado passou-se a construir e decidir qual a melhor forma de trabalho que garantisse alcançar os objetivos traçados. Neste sentido, conforme quantidade de municípios que aceitaram participar da pesquisa, formaram-se subgrupos de trabalhos, onde seus integrantes tinham as mesmas atribuições e compromissos a serem realizados: apresentação da proposta, coleta e análise de dados. Assim, inspirados no objetivo do FORINTER o trabalho a seguir pretende identificar a possibilidade da existência de perspectivas políticas e práticas, nos documentos e na fala da equipe gestora da secretaria de educação de um dos municípios partícipes da pesquisa que o grupo vêm desenvolvendo desde Para tanto, inicialmente, fez-se reunião com o representante da secretaria da educação do município para a apresentação e discussão do projeto de pesquisa. A seguir, passou-se à coleta dos documentos disponíveis na secretaria de educação do município, referentes às políticas, diretrizes e orientações de gestão educacional vigentes. Para a análise dos dados, fundamentar-nos-emos na literatura pertinente à gestão centralizada e democrática (liberal e participativa), recorrendo a autores, como Ferreira (2004), Hora (2001), Lück (2006), dentre outros. Até o momento, pela análise dos documentos, para este município, os resultados apontam que há indícios de uma gestão democrática. Certeza esta que será aprofundada após transcrição e análise das entrevistas semiestruturadas com os integrantes da equipe gestora da secretaria de educação deste município, as quais darão continuidade aos propósitos desse estudo. Palavras-chave: Gestão Democrática. Políticas Públicas. Educação. 1 Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciúma, SC. Professora e coordenadora adjunta dos cursos de Ciências Biológicas, História, Matemática e Pedagogia da Universidade Luterana do Brasil de Torres (ULBRA Torres). Pesquisadora vinculada ao Grupo de pesquisa Formação Docente e Intertextualidade Educativa (FORINTER) da ULBRA Torres. viviannap74@yahoo.com.br

2 3299 Introdução Este trabalho é resultado de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2012, pelo grupo de pesquisa Formação Docente e Intertextualidade Educativa (FORINTER) da Universidade Luterana do Brasil, ULBRA Torres, que tem como integrantes professores, acadêmicos e egressos da instituição. Este grupo formou-se a partir do anseio de seus componentes em refletir sobre gestão democrática, visto que a mesma pode ser descrita como um dos pilares da educação conforme a Constituição Federal de 1988 (artigo 206, inciso VI, p.35) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9.394/96, artigo 3º, inciso VIII; artigos 14 e 15, p.2). Neste sentido, o presente estudo busca identificar as perspectivas (políticas e práticas) nos documentos e na fala da equipe gestora da secretaria de educação de um dos municípios partícipes da pesquisa Perspectivas de gestão democrática na rede municipal de ensino do litoral norte do Rio Grande do Sul, do grupo de pesquisa supracitado, cujo objetivo é contribuir para a reflexão e melhoria do conhecimento teórico/prático dos gestores da secretaria de educação da rede municipal de ensino no que diz respeito à gestão democrática neste município do litoral norte gaúcho que aderiu a pesquisa. Desenvolvimento No contexto da revisão bibliográfica disponível sobre gestão democrática, cabe-nos assinalar aqui o que os autores vêm refletindo, mais especificamente os aspectos teóricos e práticos que os cercam. Gestão democrática Para elaboração deste estudo, partiremos da questão central seguinte: quais as perspectivas de gestão democrática presentes nos documentos e na fala de professores, equipe diretiva e membros da secretaria de educação relativos às políticas e práticas de organização do ensino público municipal dos municípios do litoral norte? Deste modo, tal questãoproblema, foi desdobrada em indagativos mais específicos: Quais as políticas de gestão educacional estão expressas nos documentos da secretaria de educação? A que perspectivas de gestão democrática mais se aproximam? Como as equipes gestoras da secretaria municipal da educação significam/definem a gestão do ensino público municipal? Como a escola (equipes de gestão e professores) acolhem as orientações sobre gestão democrática e as

3 3300 desenvolvem? Quais os problemas, necessidades e possibilidades políticas, nos documentos que fundamentam para a prática de gestão democrática participativa no ensino público municipal destes municípios? A partir do problema central e das questões especificas vinculadas formulamos os objetivos que nortearam a trajetória teórica e metodológica do trabalho que vem sendo empreendido na busca das análises e compreensões referentes ao objeto de estudo desta investigação, que visa compreender os princípios políticos, as diretrizes administrativas e orientações que fundamentam as perspectivas de gestão democrática da rede municipal de ensino dos municípios que optarem em participar da pesquisa e, para este trabalho, aquele o qual a autora do trabalho, em seu subgrupo desenvolveu as atividades do estudo. Ainda, identificar e analisar as fundamentações/perspectivas de gestão que fundamentam os princípios teórico/prático de gestão democrática na rede municipal de ensino do município considerado; identificar a visão dos gestores educacionais da secretaria de educação e das escolas (equipe diretiva e professores); analisar e entender as políticas democráticas da secretaria municipal de educação e a organização administrativa pedagógica e curricular das duas maiores escolas de ensino fundamental deste município. Para análise dos dados, fundamentar-nos-emos na literatura pertinente à gestão centralizada e democrática (liberal e participativa), recorrendo aos autores cuja bibliografia sejam relevantes. A seguir passamos a explicitar em sequência o referencial teórico utilizado para organizar a análise dos dados obtidos sobre as perspectivas de gestão centralizada e gestão democrática (liberal e participativa). No processo de gestão educacional é fundamental entendermos as concepções de gestão e administração. Não adiante procurar fazer críticas entre gestão e administração, mas evidenciar diferenças entre as concepções apontando as limitações da administração e mostrar como a gestão pode as superar. De acordo com Luck 2 2 LUCK, Heloísa. Gestão Educacional: Uma questão paradigmática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010, p. 47/48.

4 3301 Verifica-se que, de modo equivocado, o termo gestão tem sido muita vezes utilizado como se correspondesse a simples substituição ao termo administração. Essa situação é observada em trabalhos que apresentam as mesmas concepções e enfoques convencionais da administração sob a denominação de gestão. Comparado o que se propunha sob esta denominação e o que se propõe sob a denominação de gestão e, sobretudo, a alteração de princípios, valores, concepções, orientações e posturas que vêm ocorrendo em todos os âmbitos da educação e o modo de sua organização e liderança, conclui-se que a mudança é significativa, uma vez que paradigmática, isto é, caracterizada por mudanças profundas e essenciais em seu modo de ser e de fazer, mediante uma mudança de visão do conjunto. Desse modo, não adianta somente substituir os termos de gestão e administração, e na pratica, continuar ocorrendo os mesmos aspectos de administração, que são importantes como elementos de base, porém a gestão é mais abrangente. Segundo Luck (2007) É importante notar que a idéia de gestão educacional, correspondendo a uma mudança de paradigma, desenvolve-se associada a outras idéias globalizantes e dinâmicas em educação, como, por exemplo, o destaque à sua dimensão política e social, ação para a transformação, participação, práxis, cidadania, autonomia, pedagogia interdisciplinar, avaliação qualitativa, organização do ensino em ciclos etc., de influência sobre todas as ações e aspectos da educação, inclusive as questões operativas, que ganham novas conotações a partir delas. (LUCK, 2007, p.49) Deste modo, fica claro que a gestão educacional se direciona a partir de uma perspectiva de visão de conjunto, que com a estruturação, funcionamento, condições humanas e materiais realizam as áreas do trabalho de gestão escolar. participativa. A gestão democrática pode ser representada em dois sentidos, sob a forma liberal ou Os princípios fundamentais da democracia liberal são: a igualdade, a liberdade e a fraternidade, o que implica no respeito mútuo às diferenças. Entretanto, a subjetividade coletiva do Estado centralizador atomiza a subjetividade dos cidadãos autônomos e livres. Esta visão de cidadania tanto limita o poder do Estado, quanto universaliza/objetiva as particularidades dos sujeitos, elevando os graus de regulação social. (MARQUES, 2008). Para Santos (2002), o modelo de democracia liberal hegemônico contrapõe-se à democracia participativa e está ligado a três questões fundamentais: relação entre procedimento e forma, papel da burocracia e a representatividade como única solução possível para o problema da autorização. Já, ao que se refere aos valores da escola liberal multiculturalista, podemos mencionar as liberdades básicas, à igualdade de oportunidades e a escola liberal e a deliberação baseada em procedimentos justos. Segundo Silva (2010)

5 3302 Conforme o pensamento liberal, as características específicas de uma escola multicultural, propondo uma formação cívica de modo a conciliar o multiculturalismo, a democracia e o liberalismo. Escolas devem apresentar um propósito cívico partilhável por todos os cidadãos. Trata-se de buscar um equilíbrio entre as exigências exageradas de uniformidade do universalismo transcendental e as expectativas demasiado restritas de uniformidade dos particularistas que propõem escolas separadas. (SILVA, 2010, p.31-54) A democracia liberal não se caracteriza pela participação direta de todos, mas pela responsabilidade efetiva dos que tomam as decisões por todos (GUTMANN, 1995, p. 24). A concepção de Estado Liberal está na afirmação de sua origem contratual e no modo como se pressupõe a antecedência dos indivíduos, tanto histórica como lógica e eticamente, que para Silva (2010), No ideário democrático liberal, o Estado é compreendido como um artifício, uma articulação de agências capazes de proteger os interesses dos indivíduos e grupos sociais contra práticas de conluios e dumpings (quebra do princípio da concorrência pelos próprios agentes do mercado), bem como de garantir a concorrência no acesso aos benefícios oficiais ou políticas públicas. A neutralidade do Estado é exigida como garantia de equidade na distribuição dos recursos públicos. (SILVA, 2010, p.31-54) A participação nas decisões coletivas é um bem a ser promovido, pois é específico do homem participar da vida política. Neste sentido Santos (2002), defende teses para o fortalecimento da democracia participativa, onde menciona o reconhecimento de não existir uma única democracia, entre outros aspectos. Já, para Marques (2008) tanto as abordagens referentes a democracia liberal quanto as da democracia participativa podem ser consideradas perspectivas teóricas que podem colaborar no avanço dos estudos e pesquisas sobre a democracia na escola e nos sistemas educacionais.. Por fim, a gestão democrática participativa tem por finalidade um envolvimento coletivo, aonde decisões são tomadas em conjunto com a participação de todo o núcleo escolar e a participação direta da sociedade, visando as melhores estratégias educativas, os planos pedagógicos, administrativos e políticos da escola com a participação e o ponto de vista da comunidade local para a qualificação do ensino de acordo com a realidade em que vivem os alunos, a equipe diretiva, os professores e funcionários.

6 3303 Metodologia Para realização deste estudo, utilizamos como procedimentos metodológicos: a coleta de documentos disponíveis na secretaria municipal de educação sobre as políticas, as diretrizes, o plano pedagógico e as orientações de gestão educacional vigentes; análise do material coletado, e aprofundamento dos resultados obtidos na análise dos documentos com a equipe gestora da secretaria de educação (entrevistas). Para o exame qualitativo dos dados, seguimos a técnica de análise de conteúdo, por tratar-se de método de tratamento e análise de informações, colhidas por meio de técnicas de coleta de dados aplicadas ao estudo de textos escritos ou de qualquer comunicação, consubstanciadas em um documento (BARDIN, 1988, p. 62). Porém, não foi possível ter acesso a todos estes documentos que seriam fundamentais para a produção da pesquisa, como o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar. Tanto as escolas quanto a Secretaria de Educação do município, não disponibilizaram os documentos citados, sendo que o grupo tentou o contato por diversas vezes, mas sem sucesso. Encontramos muita dificuldade para obter os documentos que seriam de extrema importância para os resultados. Desse modo, mesmo com material muito reduzido fornecido pela Secretaria de Educação, o grupo conseguiu levantar dados referentes à perspectiva de gestão deste município, que apontaram para uma gestão democrática. Estes documentos analisados foram organizados para selecionar as informações obtidas identificando o tipo de gestão: centralizada ou democrática (liberal ou participativa). Desse modo, destacamos nos documentos as representações de sentido referentes à gestão e em seguida utilizando quadros brutos, distribuímos de acordo com as categorias teóricas anunciadas, como gestão centralizada, gestão democrática liberal e gestão democrática participativa. A seguir, os núcleos de sentido foram quantificados considerando suas entradas nos documentos analisados que nos permitiu estabelecer os índices de preponderância (IP). Cabe salientar que considerou-se entrada o número máximo de vezes que o significado comparece em cada tema e equivale ao número de participantes. O índice de preponderância corresponde ao índice frequencial e percentual correspondente.

7 3304 Resultados e discussão Com base na leitura e análise dos documentos (Plano de Carreira; Plano de estudos anual ensino fundamental), evidenciamos o destaque para a gestão democrática com o índice de preponderância (IP) correspondente a 24 entradas que superou o IP de gestão centralizada (07). No que se refere à perspectiva de gestão democrática, a liberal alcançou maior IP (13), enquanto que o IP da gestão participativa alcançou (11) entradas. Esse resultado não se mostra significativo, pois os índices de gestão democrática participativa são inferiores aos de gestão democrática liberal. Entre os sentidos representativos de gestão democrática participativa, presentes nos documentos, citamos: a participação dos professores no processo de planejamento das atividades da escola, assim como na elaboração do plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola; a participação do pedagogo na elaboração do Plano Global da Escola, do Regimento Escolar e das grades curriculares; acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem; participar de reuniões técnico-administrativas-pedagógicas na escola e nos demais órgãos da Secretaria Municipal de Educação; participar no processo de integração família-escola-comunidade, entre outros. Porém, quanto à gestão liberal presentes nos documentos, podemos citar: abrir espaços na Educação, para que os alunos não sejam apenas informados, mas capacitados; proporcionar condições para que o aluno seja capaz de demostrar interesse; desenvolver o conhecimento de acordo com a realidade em que vive e que esteja preparado fisicamente e mentalmente para o exercício consciente de cidadania, entre outros. As perspectivas de gestão participativa e liberal não foram aprofundadas com base nas entrevistas. Estas por sua vez, como mencionado anteriormente, encontram-se organizadas e analisadas de acordo com os referenciais teóricos utilizados pelo grupo. Em outro trabalho futuro, será aprofundado os dados encontrados sobre gestão participativa e liberal com as entrevistas. Neste sentido, iremos manter o foco em gestão democrática (geral) e centralizada. Desse modo, os documentos sugerem uma prática de gestão democrática centrada na participação da Secretaria Municipal de Educação, da comunidade, dos professores e pedagogos na elaboração do planejamento pedagógico, político, nas diretrizes, ou seja, em todos os núcleos que fundamentam o ensino educacional.

8 3305 De acordo com as entrevistas realizadas com as gestoras da Secretaria de Educação deste Município, mais precisamente, a supervisora de educação do município e a chefe de setor, responsável em substituir a secretária de Educação deste município, em suas falas, fica evidente alguns significados referentes à perspectiva de gestão democrática. Foram entrevistadas, também, três gestoras das duas maiores escolas da rede municipal de ensino deste município, sendo duas diretoras e uma vice-diretora, onde fica evidente também nuances da mesma gestão. Dentre as duas escolas mencionadas, foram entrevistadas três professoras, tendo como formação acadêmica, graduação em pedagogia e uma professora com graduação em História. As professoras entrevistadas têm em seu currículo, pós-graduação em gestão escolar, supervisão escolar e orientação escolar. Aqui, os índices não são significativos para uma gestão democrática. Os documentos analisados, a fala da equipe gestora da Secretaria de Educação e a equipe de gestores das escolas apontaram para uma gestão democrática, porem na fala dos professores, a gestão democrática foi superada pela gestão centralizada, ou seja, houve apenas uma evidencia de gestão democrática. Com relação aos sentidos representativos da gestão centralizada, presente nos documentos, citamos: a elaboração do Plano de Estudos tem por finalidade obter melhor desempenho junto ao aluno e ao sistema educacional; a função do diretor de escola: representar a escola na comunidade; Coordenar em consonância com a Secretária Municipal, a elaboração, a execução e a avaliação da proposta político-pedagógica da escola; Na área de supervisão escolar: coordenar a elaboração do Plano Global de Escola; coordenar a elaboração do Plano Curricular; elaborar o Plano de Ação do Serviço de Supervisão Escolar, a partir do Plano Global da Escola. Nesse sentido, tanto nos documentos analisados e na fala dos gestores da Secretaria de Educação, dos gestores das escolas e professores, os índices representativos de perspectiva de gestão, sem dúvida alguma, apontam e se confirmam, com as entrevistas para uma gestão democrática, ou seja, tendo um sentido muito significativo para a pesquisa, pois as entrevistas confirmaram a perspectiva de gestão democrática que haviam sido encontradas nos documentos.

9 3306 Considerações Finais O primeiro objetivo que se tinha em vista foi alcançado, na medida em que se identificou nos documentos e nas entrevistas que o sistema de ensino do município pesquisado se situa no âmbito de gestão democrática. De acordo com as análises documentais, a perspectiva participativa e liberal oscilaram de modo que a liberal (13 entradas) superou a participativa (11 entradas) enfraquecendo o ideal de gestão participativa. Em um outro momento, iremos aprofundar os dados analisados nos documentos que apontaram para a perspectiva participativa e liberal com as entrevistas. A escassez e a dificuldade de ter acesso aos documentos que haviam sido solicitados junto a Secretaria de Educação desse município impossibilitou que se fizesse um levantamento maior de dados. Entre as falas dos gestores da Secretaria de Educação, dos gestores das escolas e professores é possível perceber as contradições sobre os respectivos documentos dos quais não nos forneceram. Assim, deixa-se aqui a sugestão para que o poder público dos municípios possam exigir que seus setores mantenham-se devidamente organizados, não somente para atender a intenções como as deste estudo, mas em prol da comunidade local. REFERÊNCIAS BARDIN, Laurence. Analise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, BRASIL. Constituição Federal, 1988: Texto Constitucional de 5 de outubro de 1988 com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nº 1/1992 a 30/2000 e Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a 6/1994. Brasília: senado federal, Gabinete do 4º Secretário, BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília, GUTMANN, A. A desarmonia da democracia. Lua Nova, n 36, LÜCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes, MARQUES, Luciana Rosa. Democracia radical e democracia participativa: contribuições teóricas à analise da democracia na educação. Educ. Soc., Campinas, Vol. 29, n. 102, p , jan./abr Disponível em < Acesso em: 05 maio 2013.

10 3307 SANTOS, B. S. Democracia e Participação: O Caso do Orçamento Participativo de Porto Alegre. Porto: Afrontamento, SILVA, Sidney. Democracia, Estado e educação: uma contraposição entre tendências. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, RBPAE, v. 26, nº 1, jan./abr., 2010, p