Brasil é o sétimo maior investidor em energia renovável, diz estudo Daiana Petrof Diário da Manhã 04/04/2015

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1 due diligence seleção de aerogeradores inspeções de fábricas engenharia do proprietário projetos solares entre outros 06 de abril de 2015 Segunda-Feira - # Brasil é o sétimo maior investidor em energia renovável, diz estudo Daiana Petrof Diário da Manhã 04/04/2015 Investimentos aumentaram 93%; conclusão é de relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente Produção de energia eólica em 2014 faz Brasil voltar à lista dos dez países que mais investem em energias renováveis no mundo n Graças ao aumento da capacidade de produção de energia eólica em 2014, o Brasil voltou à lista dos 10 países que o mais investem em energias renováveis no mundo. A conclusão é do relatório Tendências Globais em Investimentos v em Energias Renováveis, divulgado na terça-feira, 31, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e (Pnuma). m De acordo com o relatório, em 2014, os investimentos em energias limpas no Brasil aumentaram 93% em relação b ao ano anterior, chegando a US$ 7,6 bilhões. Desse total, US$ 6,2 bilhões (84%) foram investidos em energia r eólica. Com isso, o Brasil voltou à lista dos 10 maiores investidores em energias renováveis no mundo. O país ficou o em sétimo lugar em números absolutos, precedido pela China, Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha e Canadá. Completam a lista a Índia, a Holanda e a África do Sul. d Os investimentos globais, segundo o relatório, subiram 17% em A China, que direcionou US$ 83,3 bilhões e para energias renováveis fundamentalmente energia solar e eólica, responde por 31% do total investido no mundo. O Brasil, em 2014, aumentou sua participação de 2% para 3% do total de investimentos globais. 2 0 Depois da energia eólica, que concentrou a maior parte dos investimentos, o setor renovável que recebeu mais recursos no Brasil foi o de biocombustíveis, com US$ 574 milhões. Há sete anos, no entanto, os investimentos em 1 biocombustíveis chegavam a US$ 8,3 bilhões. 4 Segundo Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), as matrizes energéticas renováveis estão cada vez mais competitivas e a tendência é que a alternativa eólica ganhe cada vez mais espaço. O Brasil começou a investir em energia eólica em 2009 e desde então foram realizados diversos S leilões competitivos isto é, sem subsídios. No início desse processo, o país tinha contratado apenas 1,4 gigawatts. e Depois dos leilões, foram contratados 14 gigawatts que estão em operação, ou em processo de instalação, o que é um número muito expressivo, afirmou. De acordo com ela, a energia eólica responde hoje por 4,5% da matriz x elétrica brasileira, com 6 gigawatts instalados. t a Os US$ 7,6 bilhões do Brasil podem parecer um investimento modesto comparado aos US$ 83,3 bilhões da China. - Mas, de acordo com Elbia, é preciso ter cuidado com as comparações de números absolutos com a China. A F China aumenta anualmente em 100 gigawatts sua capacidade instalada no setor energético, enquanto toda a e capacidade instalada no Brasil é de 130 gigawatts. Mas temos que levar em conta que, na China, 70% da matriz energética corresponde ao uso de carvão, uma fonte fóssil não renovável, afirmou. i r O Brasil, por outro lado, é o país com maior parcela de recursos renováveis em sua matriz energética: apenas 20% a 2 1 d e 1/7 #

2 da energia do País é proveniente de fontes fósseis. Tivemos muito investimento em termelétricas, especialmente entre 2005 e Mas, depois de 2009, os investimentos se concentraram em energias renováveis, que estão cada vez mais competitivas. Hoje, somos o país mais renovável do mundo, tanto na matriz energética em geral, como na matriz elétrica. Isso se deve aos nossos recursos naturais, que fazem com que no Brasil as energias renováveis sejam mais vantajosas que as fósseis. Nos outros países, é preciso subsidiar a contratação de fontes eólicas e solares, disse Elbia. De acordo com ela, em um edital público veiculado nesta segunda, para um leilão de contratação de hidrelétricas, os preços estabelecidos foram de R$ 155 por megawatt/hora para fontes hidrelétricas, de R$ 179 por megawatt/hora para fontes eólicas e de R$ 210 por megawatt/hora em fontes de carvão. O Brasil está na trajetória certa, muito adequada para a contratação das energias renováveis complementares. O País não tem uma política específica de energias renováveis mesmo porque elas são competitivas, mas com o avanço das tecnologias e as reduções que elas causaram nos custos, o setor de energia eólica cresceu 1300% em 2013, afirmou. A energia eólica é hoje a segunda fonte de energia mais competitiva e a segunda mais contratada desde 2004, segundo ela. Em breve, a energia eólica será a segunda maior fonte na matriz energética, perdendo apenas para a hidrelétrica. A projeção é que, entre 2020 e 2022, até 14% da nossa matriz energética seja eólica, disse. Para André Luis Ferreira, diretor-presidente do Instituto de Energia e Meio Ambiente, as conclusões do relatório são coerentes com o que se tem observado no mercado. Com exceção da energia hidrelétrica, o Brasil está investindo praticamente tudo em energia eólica. Basta observar os últimos leilões, o aumento de capacidade instalada e os inúmeros empreendimentos para verificar isso. Por outro lado, é de se lamentar que estejamos investindo tão pouco em biomassa, afirmou Ferreira. De acordo com ele, a queda dos investimentos em biocombustíveis e etanol tem relação com a estagnação dos investimentos na renovação dos canaviais. O investimento em etanol caiu muito em função da conjuntura do mercado de açúcar e dos preços da gasolina, que foram reduzidos por uma política econômica do governo federal, explicou. Mas a principal preocupação levantada pelo relatório, segundo Ferreira, é o baixo investimento em energia solar. Chama a atenção que tenhamos um investimento quase desprezível em energia solar, que teve um impulso grande em vários países com área muito menor e em latitudes muito menos privilegiadas. O Brasil poderia ser muito mais ambicioso nesse setor, disse. Segundo ele, no entanto, vários leilões para contratação de fontes de energia solar foram marcados para O boom da energia eólica começou assim. Não temos garantia nenhuma, mas podese supor que estejamos dando um primeiro passo na adoção da energia solar, afirmou. Tercio Ambrizzi, coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas da USP, afirma que o Brasil terá que continuar seus investimentos em fontes alternativas, para enfrentar a vulnerabilidade às mudanças do clima. Segundo ele, existem vários projetos hidrelétricos sendo desenvolvidos no País, mas muitos deles utilizam a tecnologia conhecida como fio de água : sem reservatórios, a produção de energia depende diretamente da quantidade de água local. Ao longo dos últimos anos temos acompanhado a variabilidade climática no planeta e, mais recentemente, temos sentido isso não somente em regiões mais sensíveis à falta de água, como o Nordeste, mas também em regiões como o Sudeste e o Sul. O investimento em outras fontes de geração de energia pode minimizar a vulnerabilidade da produção de energia em relação à variabilidade do clima. Investir em energia eólica e solar é não somente importante, mas tornou-se essencial nas perspectivas atuais, declarou Ambrizzi. Eliseu Padilha é acusado de fazer lobby para multinacional de energia eólica Agência O Globo 04/04/2015 O ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), é acusado de ter feito lobby para beneficiar uma empresa multinacional que possui negócios com ele. Uma empresa de Padilha e a EDP Renováveis são parceiras num empreendimento de geração de energia eólica no Rio Grande do Sul. Segundo a revista Época, Padilha receberia R$ 30 milhões ao longo da vigência do contrato, ou R$ 1,6 milhão ao ano. A revista diz que o ministro ainda tentou influenciar outros negócios da EDP, citando um encontro recente dele com o diretor de geração da Eletrobras, Valter Cardeal. O encontro ocorreu em 19 de março e durou cerca de dez minutos. A EDP teria interesse em ampliar a geração e a 2/7

3 venda de energia de um parque eólico no Rio Grande do Sul, o Cidreira I, para a estatal. No início dos anos 2000, quando era deputado federal pelo PMDB, Padilha arrendou suas terras para o parque. Gaúcho, ele é dono de grandes áreas na região de Tramandaí e Cidreira, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Na época, o país vivia ainda os efeitos de um racionamento de energia, e o empreendimento foi beneficiado com recursos do Proinfa, um programa de estímulo à geração. Padilha firmou contrato com uma empresa que depois foi comprada, em 2009, pela EDP. A produção de energia do parque foi vendida à Eletrobras. Dois anos depois, a EDP obteve um financiamento de R$ 227 milhões do Bndes. Segundo a "Época", o Proinfa garantiu ao empreendimento preços mais de três vezes maiores que o valor negociado em leilões de energia. A manutenção no Proinfa ampliou os ganhos de Padilha. A estimativa é que, com o arrendamento das terras para a EDP no valor de R$ 250 mil fixos por ano mais 1,8% de toda a energia vendida à Eletrobras, o ministro receba cerca de R$ 1,6 milhão por ano. O prazo de concessão termina em 2032, podendo ser renovado. Padilha disse ao GLOBO que o arrendamento foi feito entre 2003 e Ele negou o lobby e disse que apenas fez um contrato por meio da Gaivota Participações (da qual é o maior cotista) com outras duas empresas. Ele disse que, por contrato, os valores são confidenciais. "Não fiz lobby, até porque não posso fazer lobby sobre algo que não existe. A empresa já disse que não tem nenhum interesse em ampliar o empreendimento. Quanto a Cardeal, ele é gaúcho e foi me cumprimentar (pelo novo cargo)", disse Padilha. Para voltar a crescer, Brasil precisa repensar sua política energética Gilberto Peralta* Valor Econômico 02/04/2015 Era julho de 2001 quando o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso anunciava a construção de uma rede de usinas termelétricas como resposta à crise energética que afetava o país. Na época vivíamos um período de severa estiagem que ameaçava a capacidade do sistema gerador de energia, até então baseado quase que unicamente em centrais Hidrelétricas. Em decorrência da crise, o governo foi forçado a reduzir em 20% o consumo energético em praticamente todo o país, o que afetou o desempenho da indústria e da economia nacional no decorrer daquele ano e do seguinte. Apesar do tempo decorrido, o cenário energético do país novamente é crítico. No caso atual, contudo, o suprimento vem sendo complementado com o acionamento dastermelétricas, operando em plena capacidade desde o agravamento da estiagem e consequente redução do nível dos reservatórios das Hidrelétricas. Apesar de estarem cumprindo com o seu papel de fonte auxiliar em momentos críticos, o acionamento dastermelétricas encareceu o preço da energia para as distribuidoras e para o consumidor, fato que volta a pressionar a atividade industrial do país. Segundo a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), ao longo do último ano o custo da energia elétrica subiu em média 23%, colocando o Brasil na sexta posição do ranking de 28 países com energia elétrica mais cara para a indústria. Ainda de acordo com o órgão, de 2013 para 2016 o custo da energia para a indústria deverá aumentar em 87,6%, o que em termos práticos significará menor produtividade e, consequentemente, menor competitividade da indústria nacional frente aos competidores externos. No modelo de geração distribuída (GD), a energia é gerada no próprio ponto de consumo ou perto dele Estimular a expansão da indústria interna depende de diferentes variáveis, porém um dos fatores essenciais para a resolução da equação está no investimento em novas fontes de geração que, ao menos sob o ponto de vista energético, assegure flexibilidade e estabilidade à produção industrial. Tendo em vista que os prognósticos mais recentes indicam que os reservatórios das Hidrelétricas devem voltar a patamares normais somente em 2017, o investimento em novos modelos de geração se apresenta de modo imperativo. Em regiões altamente industrializadas e que naturalmente demandam mais energia, uma alternativa para garantir o suprimento energético seria a expansão dos projetos de geração distribuída (GD), modelo em que a energia é gerada no próprio ponto de consumo ou próxima a ele. Uma grande vantagem neste tipo de geração é a rapidez na partida das plantas, que podem atingir a capacidade plena de operação em alguns minutos, fato que ajuda a atender aos picos de demanda - principal causa do "apagão" ocorrido em 19 de janeiro. Outro ponto a favor das tecnologias de GD é a rapidez na instalação de sistemas inteiros, que pode variar de poucos dias a alguns meses dependendo da necessidade e do escopo do projeto contratado. No caso brasileiro, 3/7

4 estimamos que seja possível adicionar 500 MW de forma imediata - em até dois meses a partir da contratação -, o que seria suficiente para abastecer 1,5 milhão de pessoas. Em uma segunda etapa, outros 1,2 GW poderiam ser acrescentados em até doze meses da contratação. Por fim, 2,5 GW poderiam ainda ser gerados em uma solução de médio a longo prazo (18 a 24 meses), com turbinas de maior porte funcionado em ciclo combinado. As tecnologias de GD poderiam assim gerar um adicional de 4,2 GW em apenas 24 meses, abastecendo mais de 12 milhões de pessoas, criando um alívio importante para o sistema. Sistemas similares estão em operação mundo afora, seja para garantir resiliência a sistemas elétricos centrais ou para atender picos pontuais ou necessidades emergenciais. Em Nova York, pequenas estações geradoras situadas em meio à região urbana da cidade são responsáveis por gerar 550 MW de energia, garantindo flexibilidade e robustez ao sistema central no caso de falhas ou paradas inesperadas. De forma análoga, no México uma frota móvel de turbinas a gás foi contratada para garantir o suprimento energético da região de Los Cabos após a passagem do furacão Odile, que deixou 30 mil pessoas às escuras em setembro de Neste caso, o sistema foi contratado de modo emergencial, fornecendo 120 MW de energia apenas duas semanas após a assinatura do contrato. Outra alternativa possível para balancear a matriz energética do país seria a adição de novos parques eólicos e de novas linhas de transmissão no Nordeste e Sul, regiões que se destacam pela alta incidência de ventos e que, consequentemente, tornam o investimento em novos complexos bastante atrativo e alinhado à necessidade de diversificação da atual matriz energética. Adicionalmente, a geração eólica é mais barata e, portanto, financeiramente mais competitiva, fator que pode impulsionar novos investimentos nesse modelo de geração. No caso da geração a partir da força dos ventos, um modelo possível de ser replicado no Brasil é o que conceitualmente chamamos de "Wind Firming". Nesse modelo, a geração eólica é complementada com a instalação de pequenas centrais Termelétricas que funcionam como espécie de back-up ao sistema. Ou seja, no caso de haver variações na incidência dos ventos e, portanto, nas taxas de geração de energia, as Termelétricas são acionadas a fim de garantir a estabilidade e segurança do sistema. O "Wind Firming" é utilizado com bastante sucesso no Texas, onde a força dos ventos sofre grandes variações em curtos períodos. Ao longo de um dia, uma única usina foi acionada treze vezes a fim de suprir a demanda momentaneamente não atendida pelo sistema eólico. Neste caso, além da demonstração clara de complemento entre diferentes modelos de geração, também é possível perceber a agilidade e flexibilidade do sistema em operação. De modo geral, focar na diversificação da matriz energética e estimular a criação de projetos complementares são algumas das medidas necessárias para amparar o setor industrial e para manter níveis de expansão adequados às necessidades e potencial do país. Esse será um dos principais desafios do governo em seu segundo mandato e, certamente, ponto fundamental para a retomada do crescimento econômico de modo sustentado e de longo prazo. * Gilberto Peralta é presidente e CEO da GE do Brasil Energia sustenta carteira de pedidos da GE no Brasil Victória Mantoan e Ivo Ribeiro Valor Econômico 02/04/2015 Há mais de nove décadas no Brasil, no ano passado a multinacional americana de equipamentos, serviços e tecnologia (General Electric) GE teve que encontrar outras fontes de negócios para conseguir crescer. Com 40% de sua carteira no país tomada pelo segmento de óleo e gás, que ficou estagnado devido à crise que envolve a Petrobras, foi energia, em especial a de geração eólica, que puxou o crescimento da empresa, em 5%. A carteira de pedidos da companhia no Brasil cresceu para US$ 4,4 bilhões no ano passado, puxada principalmente por projetos no segmento de energia eólica. Em quatro anos, a multinacional conseguiu dobrar sua carteira no país, que passou a responder por metade do volume de negócios do grupo na América Latina. O presidente da GE para América Latina, Reinaldo Garcia afirma que a necessidade de criar um ambiente mais propício aos negócios está latente, mas destaca que em situações complicadas as oportunidades também existem. A situação da energia é complicada, mas é uma oportunidade para nós. A mesma avaliação, diz Garcia, vale para a crise hídrica. Ele assegura que a empresa dispõe de tecnologias com soluções emergenciais para esses setores. No setor de transportes, com destaque para ferrovias, ao qual fornece locomotivas e serviços, a GE vê perspectivas promissoras. O desempenho não foi bom no ano passado, mas Garcia estima que será melhor em Já temos projetos em vista, afirmou, sem detalhar que projetos são esses. 4/7

5 O executivo disse que as encomendas nessa área podem subir 50% no ano, oriundas de pedidos de Vale, VLI e ALL-Rumo. Não levar para frente o setor ferroviário é levar para trás, por exemplo, o setor de agronegócios, afirmou. A área energética da GE no Brasil teve crescimento de cerca de 20% no ano passado. Segundo Garcia, a empresa tem tecnologia de turbinas para térmicas, que podem ser ativadas em situações emergenciais para fornecimento de energia. Espera manter o ritmo de crescimento de um dígito, aproveitando oportunidades como as crise de energia e hídrica e a demanda reprimida por obras de infraestrutura. O executivo diz que a empresa tem recebido mais consultas sobre as tecnologias de tratamento de água e estabelecido conversas sobre reúso do insumo com a Sabesp, estatal de saneamento. Em eólica, a empresa tem uma fábrica de aerogeradores em Campinas (SP), na qual fabrica cerca de 90% do total desses equipamentos. Continuamos elevando a capacidade dessa unidade. Onde a companhia enfrenta uma certa turbulência nos negócios é na área de óleo e gás, que depende muito dos investimentos de Petrobras. Com a estatal, que vive um momento delicado devido aos desdobramentos da Operação Lava-Jato, a GE tem uma série de contratos, principalmente na atividade de exploração do petróleo. A GE investiu no país para atender a expansão dos clientes nesse setor. O Centro de Pesquisas inaugurado no Rio de Janeiro para atender principalmente a Petrobras demandou investimento de US$ 500 milhões. Nos últimos três anos, a GE assinou contratos de fornecimento com a estatal que somam pelo menos R$ 4 bilhões, segundo levantou o Valor. Esses contratos envolvem fornecimento de equipamentos como cabeças de poço, manifolds e até sistemas elétricos de geração e distribuição, além de itens para plataformas. Em um cenário em que fornecedores do setor de óleo e gás enfrentam problemas de pagamentos de empreiteiras contratadas pela Petrobras, a GE afirma que todos os seus contratos com a estatal estão sendo executados conforme o acordado. O presidente da empresa admite, no entanto, que há preocupação maior com as contratações feitas para fornecimento de software para a construção dos navios-sonda, dentro do pacote da Sete Brasil. Entre abril de 2012 e 2013, a GE Power Conversion assinou contratos que somam US$ 600 milhões para fornecer sistemas para os navios-sonda e plataformas semisubmerssíveis a cargo da Sete Brasil, uma companhia que enfrenta dificuldades de caixa para cumprir as obrigações com os fornecedores. Esses navios (29) foram encomendados em cinco estaleiros do país. Dentre os contratantes, que tem a GE como fornecedora de sistemas elétricos, estão o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e Ecovix Engevix, que já relataram problemas de pagamentos por parte da Sete Brasil. Segundo a empresa, um terço desses contratos já foi executado. GWEC: crescimento forte até 2019 Karl-Erik Stromsta Recharge News Brasil 02/04/2015 Após instalar um recorde de 51,5 GW e nova capacidade eólica em 2014, a fonte deve continuar crescendo fortente, prevê o Conselho Mundial de Energia Eólica (GWEC). Para este ano a entidade projetou a instalação de mais 53,4 GW e para 2019, 66,5 GW. Em cinco anos a capacidade instalada eólica mundial deve atingir 666 GW, um aumento de 72% comparado com 369,6 GW instalados ate o final de Enquanto a Ásia dominou o setor nos últimos anos, graças, principalmente, à China que instalou 23 GW em apenas um ano, a indústria eólica se prepara para uma ampliação geográfica nos próximos cinco anos com todas as regiões registrando forte crescimento por motivos diferentes. O mercado asiático, que instalou 24 GW em 2014, deve estagnar este ano, mas, nos anos subsequentes, continuará a crescer para atingir 29,5 GW em A China continuará a ser líder mundial, mas a região terá também o destaque da Índia. O Japão e a Coreia do Sul, no entanto, devem desapontar no médio prazo, explicou a GWEC. O mercado europeu continuará a enfrentar dificuldades para crescer no início, mas deve deslanchar de 2017 em diante com instalações anuais subindo de 12,9 GW em 2014 para 16 GW em A Alemanha deve continuar a liderar o continente, com instalações marítimas (offshore) e repotenciação ganhando força. Nos próximos cinco anos, a Turquia deve crescer em importância, se juntando a países de destaque com 5/7

6 Alemanha, Reino unido e França. A América do Norte, que instalou 7,4 GW de nova capacidade eólica em 2014, é a região na qual existe a maior dificuldade de projeção por causa das incertezas políticas nos Estados Unidos. Mas a GWEC acredita que o mercado norte americano deve crescer fortemente este ano, cair entre 2016 e 2017, e depois crescer para atingir instalações de 10 GW em Parque eólico Jeffreys Bay na África do Sul, uma das regiões com maior potencial de crescimento no longo prazo. Foto Keith Arkins No médio prazo o México que adicionou 634GW no ano passado deve florescer em um mercado significativo. A América Latina e a África representam, em termos proporcionais, o melhor potencial de crescimento. Em 2014, a América Latina, excluindo o México, instalou 3,7 GW deve atingir 6 GW em Enquanto isso o Oriente Médio e a África devem instalar 4 GW em 2019 comparado com 900 MW em Estou muito otimista com a África, disse Steve Sawyer, secretário geral da GWEC. Não nesta década, mas na próxima, será uma das principais regiões de crescimento para a indústria. CCEE reúne vencedores de leilão para apoiá-los em suas primeiras operações no mercado Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 02/04/2015 A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE realizou nesta quarta-feira (1/4) a primeira edição do evento Adesão à CCEE e Próximos Passos para Assinatura dos Contratos, que tem como objetivo apoiar empresas que negociaram energia em leilões para o mercado regulado, auxiliando-os no processo de associação à CCEE e na formalização dos contratos fechados nos certames. O encontro, realizado na sede da instituição, em São Paulo, reuniu empreendedores do 6º Leilão de Energia de Reserva, que envolveu usinas eólicas e solares com início de operação previsto para outubro de A adesão ao quadro de agentes da CCEE é obrigatória para as empresas que comercializam nos leilões, o que incentivou a CCEE a estabelecer a reunião para auxiliar os novos agentes. O evento apresentou o passo a passo dos processos de adesão e assinatura de Contratos de Energia de Reserva CERs, além de traçar um panorama das próximas interações desses agentes com a CCEE, reforçando a necessidade de seguir o cronograma de eventos do leilão. Com o intuito de apresentar a instituição, o evento trouxe ainda uma visão geral da atuação da CCCE, onde ela está inserida no setor elétrico, o papel dos associados e seus direitos e obrigações, bem como uma explicação de como as operações do agente serão contabilizadas e liquidadas pela CCEE, possibilitando uma melhor compreensão das interfaces entre agentes e a CCEE. Criamos um canal diferenciado para que os novos agentes conheçam melhor a comercialização de energia e o passo a passo para adesão. Queremos reforçar que a instituição está aberta a sanar as dúvidas existentes e que 6/7

7 possam surgir ao longo deste caminho, auxiliando e orientando constantemente essas empresas, afirma Fabio Madeira, gestor de relacionamento com novos agentes. No dia 8 de abril haverá a segunda edição do evento, desta vez com os empreendedores do 20º Leilão de Energia Nova. Para auxiliar os agentes em suas operações, a CCEE conta ainda com o Portal do Aprendizado ( site que disponibiliza treinamentos online e presenciais aos agentes sobre diversos temas relacionados ao dia a dia de sua atuação na CCEE e também sobre o setor de energia, ampliando as opções de capacitação. 7/7

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