Clipping 15 de dezembro de 2009 Terça-Feira N# 264

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1 Energia Eólica Clipping 15 de dezembro de 2009 Terça-Feira N# 264 Clipping Energia Eólica tem o objetivo de reunir dados e informações relevantes ao setor de energia eólica, transformando-os em conhecimento, contextualizando-os e disponibilizando-os para a prática de Inteligência Competitiva nas empresas. Empresas de energia eólica criticam redução do prazo de isenção do ICMS Valor Econômico 14/12/2009 Mudança põe em risco leilão de energia eólica Wellington Bahnemann O Estado de São Paulo 14/12/2009 ABEEólica vê adição de riscos em setor com prorrogação de convênio por apenas um mês Fábio Couto Agência CanalEnergia 14/12/2009 Nota da ABEEólica Portal ABEEólica 14/12/2009 Brasil abre as portas para a energia do vento Roberta Scrivano e Paula Sambo Valor Econômico 14/12/2009 Boa opção para manter matriz energética limpa Roberta Scrivano e Paula Sambo Brasil Econômico 14/12/2009 Incentivos às eólicas é papel do governo Roberta Scrivano e Paula Sambo Brasil Econômico 14/12/2009 Primeiro leilão de eólicas acontece hoje com 339 projetos habilitados Laelya Longo DCI 14/12/2009 de eólicas viabiliza 1.805,7 MW de capacidade instalada e abre espaço para R$ 9,4 bilhões em investimentos Alexandre Canazio Agência CanalEnergia 14/12/2009 ABEEólica considera positivo volume negociado no leilão de reserva Danilo Oliveira Agência CanalEnergia 14/12/2009 Primeiro leilão de energia eólica alcança deságio de 21,49% Aguinaldo Novo O Globo 14/12/2009 EDP justifica não participação no leilão de energia eólica e reafirma aposta no Brasil Portugal Digital Lisboa / POR 14/12/2009 Clipping Energia Eólica página 1/9

2 Política Governamental Empresas de energia eólica criticam redução do prazo de isenção do ICMS Valor Econômico 14/12/2009 O primeiro leilão para contratação de energia eólica no Brasil, marcado para hoje, em São Paulo, está ameaçado de fracassar devido a uma decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O alerta foi feito ontem pela Associação Brasileira das Empresas de Energia Eólica (Abeeólica). O setor foi surpreendido por uma decisão tomada no fim da tarde da sexta-feira, dia 11, pelo órgão, que reúne os secretários de Fazenda dos governos estaduais. O conselho anunciou a renovação apenas até 31 de janeiro de 2010 do convênio 101/97, que isenta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) todas as compras de equipamentos e componentes para aproveitamento de energia eólica e solar. Há mais de uma década, o convênio era renovado sempre por um prazo de um ano. "Exatamente às vésperas do primeiro e mais importante leilão para a contratação de energia eólica, o Confaz dá uma sinalização confusa e contraditória ao mercado", critica Pedro Perrelli, diretor-executivo da Abeeólica. Caso o convênio não seja prorrogado, o setor terá de pagar, em média, 17% de ICMS sobre o investimento. "Isso inviabiliza a energia eólica nos preços atuais, afirma o diretor da entidade. O Confaz poderá ratificar o convênio em janeiro, mas gerou uma dúvida que não existia até agora. Na quarta-feira, o governo federal já havia isentado os empreendedores do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de aerogeradores. Os empreendedores terão de decidir se desistem de fazer as ofertas ou se as mantêm com a expectativa de que o convênio seja renovado em janeiro. Para o leilão marcado para hoje, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 339 projetos de geração eólica, empreendimentos que somam capacidade instalada de MW. Política Governamental Mudança põe em risco leilão de energia eólica Wellington Bahnemann O Estado de São Paulo 14/12/2009 Uma decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), divulgada na sexta-feira, ameaça a atratividade do primeiro leilão de energia eólica do País, que será realizado hoje. Ao contrário do que vinha ocorrendo nos últimos 12 anos, o Confaz não prorrogou automaticamente a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre equipamentos e componentes para usinas eólicas. Desta vez, a isenção foi prorrogada só até 31 de janeiro de "Todo mundo deve estar revendo suas contas para determinar a viabilidade dos projetos", diz o diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Energia Eólica (Abeeólica), Pedro Perrelli. A decisão será publicada no Diário Oficial da União apenas na terça-feira, um dia após o leilão. Uma reunião extraordinária do Confaz em janeiro deve discutir novamente o assunto. Para o executivo, a decisão deve diminuir a presença de investidores na disputa de hoje. Isso porque a expectativa de que a isenção do ICMS seria mantida fez parte dos cálculos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para o preço-teto do leilão de R$ 189 megawatts por hora (Mwh). "Sem a isenção, a taxa de retorno dos investidores cai", diz Perrelli, ressaltando que o preço-teto foi considerado baixo pelos investidores. Segundo a EPE, 10 mil MW em 339 projetos eólicos foram habilitados para a licitação. Perrelli estima que cerca de 70% dos projetos tiveram as garantias depositadas e estão aptos a participar da disputa. Ele explica que o ICMS chega a representar 17% do valor de alguns equipamentos de uma usina eólica, entre eles o aerogerador. "Do investimento total de uma usina, 70% do valor é o aerogerador. Isso mostra que o ICMS tem uma influência direta na taxa de retorno, até porque o preço-teto do leilão é fixo", justifica. Semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou a isenção permanente de Imposto sobre Produtos Clipping Energia Eólica página 2/9

3 Industrializados (IPI) para aerogeradores. Esse imposto pode representar até 7,5% no valor do equipamento. Por isso, a isenção de IPI não compensa a cobrança de ICMS. Na avaliação do executivo, a decisão dos governos estaduais representa um sinal contraditório do Brasil ao mundo, que discute, na Conferência da ONU em Copenhague, estratégias para conter o aquecimento global. "Enquanto o Ministério de Minas e Energia (MME) realiza o leilão e o Ministério da Fazenda concede a isenção do IPI, os Estados tomam essa decisão justamente no momento crucial para a energia eólica", avalia. O leilão é considerado o grande pontapé para a energia eólica no Brasil - o potencial é de 140 mil MW, mas apenas 605,8 MW estão em operação. No leilão de hoje, sairá vencedor quem oferecer o maior deságio em relação ao preço-teto. Os 10 mil MW habilitados pela EPE equivalem a mais de dois terços da capacidade de Itaipu. Essas usinas serão contratadas na modalidade de "energia de reserva", que é uma energia adicional contratada pelo governo federal para atender todo o sistema elétrico, tanto distribuidoras como consumidores livres (indústrias com alto consumo). Os contratos terão duração de 20 anos e valem a partir de 1º de julho de Política Governamental ABEEólica vê adição de riscos em setor com prorrogação de convênio por apenas um mês Fábio Couto Agência CanalEnergia 14/12/2009 A Associação Brasileira de Energia Eólica afirmou que a decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária de prorrogar o convênio 101/1997 até 31 de janeiro representou a adição de um componente de risco institucional e fiscal na véspera do leilão de reserva, exclusivo para a fonte, que acontece nesta segunda-feira, 14 de dezembro. O convênio 101/1997 concede isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços nas operações com equipamentos e componentes destinados à geração solar e eólica. A medida deve entrar em vigor na próxima terça-feira, 15. Segundo nota da entidade, "tal decisão causou perplexidade a todo o mercado de energia elétrica", ressaltando que desde o início da medida, a renovação do convênio vem ocorrendo sistematicamente nos últimos 12 anos, por períodos de um ano. A entidade acrescenta que se contava como natural a prorrogação, por prazo compatível, do convênio com a obrigação dos vencedores de operar comercialmente as usinas até julho de Informações do Ministério de Minas e Energia dão conta de que está prevista a realização de uma nova reunião extraordinária, em janeiro, para debater o convênio. Em paralelo, o ministro Guido Mantega, anunciou na semana passada a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados de aerogeradores, em caráter permanente. O decreto deve sair nos próximos dias. Opinião Nota da ABEEólica Portal ABEEólica 14/12/2009 Na última sexta-feira, 11 de dezembro de 2009, o CONFAZ deliberou a prorrogação até o dia 31 de janeiro de 2010 do Convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (ICMS) número 101/97, que trata da isenção do ICMS para equipamentos e componentes de energia eólica. Clipping Energia Eólica página 3/9

4 A expectativa era da prorrogação ser por um prazo compatível com a obrigação dos vencedores do primeiro leilão de energia eólica que acontece nesta segunda-feira, dia 14, de operar comercialmente suas usinas eólica até julho de Este convênio vinha sendo sistematicamente renovado nos últimos 12 anos. A decisão do CONFAZ acontece na véspera do marco inicial na consolidação da energia eólica no País, já tendo atraído mais de 10 mi MW em projetos. E poderá ter como conseqüência a elevação do custo dos investimentos e prejudicar a competitividade da energia eólica. A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA EÓLICA ABEEólica, desenvolveu nos últimos meses uma série de estudos técnicos e regulatórios, interagindo com o Governo Federal na busca da promoção de um programa de longo prazo de inserção da energia eólica no mercado de energia elétrica brasileiro, em continuidade às iniciativas pioneiras promovidas no início desta década e no final dos anos 90. São Paulo (SP), 13 de dezembro de Lauro Fiuza Junior Presidente ABEEólica Brasil abre as portas para a energia do vento Roberta Scrivano e Paula Sambo Valor Econômico 14/12/2009 O Brasil está abrindo suas portas para o vento. A geração de energia elétrica em parques eólicos é uma realidade recente e deve ganhar contornos mais concretos a partir do leilão para a venda deste tipo de eletricidade, que será realizado hoje, pela internet,mas com o monitoramento dos resultados em São Paulo. E, para impulsionar o sucesso da licitação, o governo federal anunciou, na semana passada, a desoneração em caráter permanente do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os aerogeradores (turbina, pás e torre). Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 339 projetos estão habilitados para ofertar energia, o que soma 10 mil megawatts (MW) de capacidade. Esses números evidenciam que há sim muita gente interessada na geração eólica, cujo potencial é enorme, diz Carlos Faria, presidente da Associação Nacional dos consumidores de Energia (Anace). O preço máximo dos lances está definido em R$ 189 o megawatt-hora (MWh) e assinará contratos de compra venda, com 20 anos de duração válidos a partir de julho de 2012, quem oferecer o maior desconto nesta tarifa. O valor da energia, porém, não foi bem recebido pelos ofertantes. Segundo alguns empresários consultados pela reportagem, o MWh a R$ 189 não paga o investimento da construção da usina. O valor definido foi um tiro no pé para os projetos inscritos e a venda da energia vai depender de quanto o governo está disposto a comprar. Como há muitas estatais envolvidas, que podem remunerar seus investimentos de uma forma menos agressiva, pode até ser que o leilão funcione, diz Fiúza. Apesar das criticas, o presidente da Abeeólica diz que pelo menos 2 mil MW devem ser vendidos. Além disso, o especialista salienta que o interesse de multinacionais, como a GE e a Siemens, em abrir fábricas de turbinas eólicas no país, somado às desonerações dos equipamentos desta cadeia, são passos importantes para a ampliação da competitividade do setor no Brasil. A eólica está se expandindo. É um movimento natural, que hora ou outra iria acontecer, afirma. António Pita de Abreu, presidente da EDP Energias de Portugal (empresa que tem300 MW inscritos no certame), diz que o governo federal deveria definir um planejamento mais rigído sobre o futuro da matriz Clipping Energia Eólica página 4/9

5 elétrica, fato que facilitaria os investimentos no desenvolvimento da participação de cada fonte. Seria mais fácil se houvesse uma definição do futuro da matriz. Ou seja, dizer quanto cada fonte de geração deverá ter de participação no futuro, sugere o engenheiro. Eliane Fadigas, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), ressalta a importância da redução em caráter permanente do IPI para os aerogeradores, mas a especialista lembra de outro gargalo do setor elétrico brasileiro: o alto custo da transmissão e da distribuição. Na verdade, tenho dúvidas se haverá algum contrato fechado no leilão, tendo em vista que, além dos custos das turbinas e instalação desses equipamentos, há os encargos para o uso do sistema de transmissão e distribuição de energia. É difícil gerar com eólicas a um valor abaixo de R$ 220/MWh, diz. Uma coisa é fato, porém. Os players do setor não ficarão indiferentes ao resultado desse primeiro leilão de energia eólica. Na avaliação do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o sucesso desse certame pode propiciar o maior aproveitamento do alto potencial da energia dos ventos. A contratação de eólica, neste momento, reforça ainda mais a posição que o Brasil levará para a Conferência do Clima em Copenhague, de promover a manutenção do perfil altamente renovável da matriz energética, afirmou por meio de comunicado. Boa opção para manter matriz energética limpa Roberta Scrivano e Paula Sambo Brasil Econômico 14/12/2009 Quase 70% da geração elétrica nacional é produzida em usinas hidrelétricas, que dependem do volume das chuvas para garantir a geração. O chamado período úmido do ano vai de outubro a março, nos outros meses, porém, o volume de chuva é baixo e, em contrapartida a velocidade dos ventos se fortificam. Por isso as eólicas são uma fonte complementar às hidrelétricas, explica Lauro Fiúza, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). O executivo lembra ainda que, por conta das regras ambientais mais rígidas, os reservatórios das hidrelétricas tendem a ficar cada vez menores. E cada vez mais precisaremos de novas usinas, afirma. O fato é que se impulsionar a geração eólica, com incentivos fiscais e com a criação de linhas de financiamento específicas para a construção de empreendimentos deste tipo, é a maneira que o governo federal tem de manter a produção de energia elétrica nacional limpa. Quase não emitimos CO2 na geração elétrica. Basicamente as nossas emissões são por conta de queimadas na Amazônia, pontua Adriano Pires, diretor Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie). Incentivos às eólicas é papel do governo Roberta Scrivano e Paula Sambo Brasil Econômico 14/12/2009 Especialistas defendem mais incentivos ao segmento; linha de financiamento específica é uma das sugestões A iniciativa de desenvolver a energia eólica tem de partir do governo: é ele quem dará o primeiro sinal sobre o projeto, garantindo a energia, a cobertura de transmissão e criação do mercado. Para que a geração eólica cresça mais rapidamente no Brasil, as políticas governamentais têm que ser mais agressivas, defende Eliane Fadigas, especialista no assunto e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). O primeiro passo esta direção foi dado na semana passada com o anúncio da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os equipamentos das centrais dos ventos. Outro gargalo desse segmento é a falta de linhas de financiamento específicas, segundo aponta Vasco Barcellos, presidente da Renova Energia. São os bancos oficiais que operam neste mercado e eles praticam as taxas de juros já conhecidas, o que pode tirar a competitividade do negócio, explica. Clipping Energia Eólica página 5/9

6 Estratégias para a mitigação desses problemas colocaram países com potencial menor do que o do Brasil em uma posição mais avançada em relação à quantidade de energia eólica instalada. A Dinamarca, por exemplo, foi pioneira na empreitada e hoje a energia dos ventos representa cerca de 20% da matriz daquele país. No Brasil, porém, este montante não chega a 1% da matriz elétrica. Já na opinião de Jean Carlo de Campos Albino, superintendente de assuntos regulatórios e gestão de geração na Comerc Energia, falta no Brasil uma política concreta de inserção da eólica na matriz energética, que acaba sempre dependendo de uma decisão eventual, muitas vezes em meio a pressões. O governo não consegue ter uma visão de longo prazo, não se planejou para esse tipo de geração e vai seguir agindo com cautela, diz. Ainda assim, o executivo acredita que haverá a contratação de entre mil MW e 2 mil MW no certame de hoje, já que há projetos que conseguem ser competitivos. Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel da UFRJ), considera a realização deste primeiro leilão como de extrema relevância para o desenvolvimento da fonte. Mas também é preciso que leilões ocorram sistematicamente. Desta forma consolidamos o setor e damos segurança ao investidor para aplicar no Brasil, diz. Lauro Fiúza, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), diz, entretanto, que a geração a partir dos ventos é considerada pelo Ministério de Minas e Energia absolutamente necessária para complementar a produção hidrelétrica no Brasil. Com isso, sabemos que há a resolução dentro do MME de que teremos leilões anuais, embora essas não sejam declarações públicas e oficiais, adianta. Primeiro leilão de eólicas acontece hoje com 339 projetos habilitados Laelya Longo DCI 14/12/2009 Acontece hoje o primeiro leilão de energia de reserva exclusivamente para contratação de energia elétrica gerada por fonte eólica. São 339 projetos de geração habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com capacidade instalada total de MW, o que corresponde a uma vez e meia a potência total do Complexo Hidroelétrico do Rio Madeira, composto pelas usinas de Jirau (3.300 MW) e Santo Antônio (3.150 MW), em Rondônia. O certame, que na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo (SP), tem preço-teto inicial por megawatt/hora estipulado em R$ 189. Segundo informações da CCEE, vencerá quem oferecer os maiores deságios sobre esse valor. Os contratos de compra e venda terão vigência de 20 anos, a partir de 1º de julho de Ceará e Rio Grande do Norte possuem 213 projetos e potência instalada de MW. Para o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, a contratação de energia eólica "reforça ainda mais a posição do Brasil na Conferência do Clima em Copenhague, promovendo a manutenção do perfil altamente renovável da matriz energética brasileira". de eólicas viabiliza 1.805,7 MW de capacidade instalada e abre espaço para R$ 9,4 bilhões em investimentos Alexandre Canazio Agência CanalEnergia 14/12/2009 Certame teve negociação de 753 MWmed de 71 empreendimentos - que, porém, totalizam garantia física de 783 MWmed O leilão de eólica realizado nesta segunda-feira, 14 de dezembro, viabilizou a instalação de 71 empreendimentos, com 1.805,7 MW de capacidade instalada. Os projetos estão localizados em cinco Clipping Energia Eólica página 6/9

7 estados: Bahia (390 MW), Ceará (541,7 MW), Rio Grande do Norte (657 MW), Rio Grande do Sul (186 MW) e Sergipe (30 MW). Com isso, foram contratados 753 MW médios no leilão, mas, levando em consideração a garantia física serão adicionados ao sistema 783 MW médios. Os empreendimentos serão viabilizados com investimentos estimados pelo governo em R$ 9,4 bilhões. Foram necessárias 75 rodadas uniformes e uma discriminatória, que levaram quase oito horas, para a definição dos vendedores do leilão. O preço médio de venda ficou em R$ 148,39 por MWh, o que significou deságio de 21,4% sobre o preço teto de R$ 189/MWh. Mas alguns empreendimentos comercializaram energia a R$ 131/MWh. Dos 339 empreendimentos habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética, 217 depositaram garantias físicas para participar do leilão. Segundo Antonio Carlos Machado, presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, oito empreendimentos participaram devido a liminares judiciais, mas não comercializaram energia. Ele informou ainda que as usinas contratadas vão fazer a capacidade instalada eólica no país, atualmente, em 602,28 MW, crescer 400%. Já Márcio Zimmermann, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, considerou um sucesso o resultado do leilão devido a quantidade e o preço médio alcançados. "Hoje nós podemos dizer que a fonte eolica efetivamente está tendo condições de entrar no mercado brasileiro a partir do momento que começa a apresentar preços que competem com biomassa,pch e outras fontes", avaliou. Ele destacou ainda o papel de complementariedade da energia eólica com a hidráulica, principalmente, dos parques nordestinos. José Carlos de Miranda Farias, diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética, sublinhou também que o fator de capacidade dos parques em média de 40%. "A fonte eólica é competitiva com as outras fontes alternativas", frisou Farias. De Copenhague, o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a expressiva contratação de empreendimentos eólicos, associada à decisão de cancelar o leilão de termelétricas que ocorreria no próximo dia 21, mostra o empenho de se manter o alto percentual de fontes renováveis na matriz energética brasileira. O diretor da EPE lembrou que alguns fornecedores adaptaram os equipamentos para as condições do país, o que contribui para as ofertas feitas pelos empreendedores. Zimmermann disse que o governo vai estudar a possibilidade de realizar mais um leilão de fontes alternativas. No entanto, será analisado como acomodar as três principais fontes - biomassa, PCH e eólica no mesmo certame. "Esses preços sinalizam que essa fonte tem uma grande oportunidade aqui no Brasil", reforçou Zimmermann. O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Nelson Hubner, disse que o preço surpreendeu. "Achávamos que seria abaixo de R$ 180, mas alguns parques venderam a R$ 131, o que foi uma grata surpresa", disse. ABEEólica considera positivo volume negociado no leilão de reserva Danilo Oliveira Agência CanalEnergia 14/12/2009 Pedro Perrelli afirma que resultado poderia ter sido melhor, caso Confaz prorrogasse ICMS automaticamente por mais um ano A Associação Brasileira de Energia Eólica, avaliou como positivo o resultado do primeiro leilão de reserva para a fonte, que ocorreu ensta segunda-feira, 14 de dezembro. De acordo com o diretor-executivo da ABEEólica, Pedro Perrelli, o volume comercializado foi satisfatório e ficou na faixa prevista pela entidade, entre 500 MW médios e MW médios. "Você teve vendidos 753 MW médios, que dão em torno de 1,5 mil MW instalados que, para serem feitos em dois anos, estão bem dentro da capacidade do mercado em responder", analisou em entrevista à Agência CanalEnergia. Perrelli destacou que o resultado do certame poderia ter sido melhor, caso o Conselho Nacional de Política Fazendária tivesse prorrogado automaticamente a isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Clipping Energia Eólica página 7/9

8 Serviçios por mais um ano, ao invés de estendê-lo até o dia 31 de janeiro de Essa decisão pode ter tido algum reflexo no leilão, pois muitos empreendedores com bons projetos dispostos a vender energia acabaram não participando da concorrência, disse o executivo. O leilão de energia eólica negociou 753 MW médios, com energia comercializada ao preço médio de venda de R$ 148,39/MWh. Os contratos firmados totalizam negócios de R$ 19,590 bilhões. A geração será de de MWh. O preço marginal do leilão foi de R$ 153,07/MWh. Estavam habilitados para o leilão 339 empreendimentos com 10 mil MW de capacidade instalada. A energia foi contratada pelo período de 20 anos, a partir de 1º de julho de Primeiro leilão de energia eólica alcança deságio de 21,49% Aguinaldo Novo O Globo 14/12/2009 No primeiro leilão de energia eólica realizado no Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fechou nesta segunda-feira a compra de 1.805,7 megawatts (MW) de potência a partir de 14 de julho de 2012, três vezes mais a capacidade até agora em operação no país. O preço médio ficou em R$ 148,39 por megawatt-hora (MWh), o que representou um deságio de 21,49% em relação ao valor mínimo determinado pelo governo (de R$ 189 o MWh). Foram negociados 753 lotes e venceu a disputa quem ofereceu o menor preço. Foram necessárias 76 rodadas e quase oito horas de negociação para a definição dos contratos, que terão validade por 20 anos. Neste período, o volume financeiro movimentado para a compra de energia somará R$ 19,59 bilhões. O leilão foi realizado na modalidade de reserva, que se caracteriza pela contratação de um volume de energia além do que seria necessário para atender à demanda do mercado no país. O menor preço foi ofertado pela usina Coxilha Negra, um projeto da Eletrosul: R$ 131, com deságio de 30,7%. Já o teto não passou de R$ 153,07, diferença de 19,01% em relação ao preço mínimo. Ainda sem a abertura da composição dos consórcios que participaram do leilão, o governo afirmou que a participação das estatais foi reduzida. Um total de 339 projetos, somando 10 mil MW de capacidade instalada, haviam sido habilitados inicialmente para o leilão, mas o mercado apostava em contratação de 2 mil a 2,5 mil MW. Apesar de o número final ter ficado pouco abaixo disso, o governo afirmou que a disputa de segunda-feira mostrou a viabilidade da produção de energia eólica no país - Os resultados sinalizam que essa fonte tem excelente oportunidades no Brasil quando se tem preços competitivos - afirmou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. Antes do leilão, o preço mínimo chegou a gerar protesto entre possíveis interessados. O valor ficou acima do preço da energia hídrica (de R$ 71,40 a R$ 78,87), mas abaixo do custo de geração das térmicas movidas a óleo combustível contratadas nos últimos leilões (que pode chegar a R$ 800). - Esperamos que, com maior escala, tenhamos uma otimização de custos e melhores preços - disse Zimmermann, acrescentando: - E, a partir de preços melhores, você tem novos leilões. Ele negou que decisão tomada na sexta-passada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) possa colocar em risco novos projetos na área. O Confaz prorrogou só até o fim de janeiro próximo a isenção do ICMS sobre equipamentos e componentes para usinas eólicas - benefício em vigor desde A nossa expectativa é que os estados mantenham o benefício - disse ele. Clipping Energia Eólica página 8/9

9 Os projetos vencedores se concentram nas regiões Nordeste e Sul do país. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Pedro Perrelli, estimou em R$ 8 bilhões os investimentos que terão de ser realizados para viabilizar a geração de energia vendida no leilão de desta segunda EDP justifica não participação no leilão de energia eólica e reafirma aposta no Brasil Portugal Digital Lisboa / POR 14/12/2009 A empresa concluiu que o preço-teto de 189 reais / MWh não era suficiente para assegurar rentabilidade adequada aos investimentos que serão necessários para viabilizar os projetos. A EDP Renováveis Brasil (EDPRB), empresa formada pela EDP Renováveis e EDP no Brasil, não participou do 1º de Reserva de Energia Eólica, que aconteceu nesta segunda-feira (14). "Após análises detalhadas das condições apresentadas, a empresa concluiu que o preço-teto de 189 reais / MWh não era suficiente para assegurar rentabilidade adequada aos investimentos que serão necessários para viabilizar os projetos", justifica a empresa em comunicado divulgado no início da noite de segunda-feira. No comunicado, a EDP Renováveis Brasil reforça que "mantém sua aposta no Brasil e o investimento em energia eólica é estratégico e definitivo para o Grupo, para tanto continuará analisando as oportunidades de projetos em desenvolvimento e greenfield". A companhia iniciou seu projeto de expansão no mercado eólico brasileiro em 2008, com a aquisição da Cenaeel, que detém dois parques eólicos em operação, em Santa Catarina, com 13,8 MW de capacidade instalada. Em 2009, a EDPRB ampliou sua participação no setor com a aquisição de 100% das ações da Elebrás, localizada no Rio Grande do Sul, que possui um pipeline de 532 MW de projetos em desenvolvimento, dos quais 70 MW são do programa PROINFA. O atual plano de negócios da EDP Renováveis Brasil inclui a construção deste parque de 70 MW do programa PROINFA, com conclusão prevista até o final do ano de O grupo português, um dos maiores do setor de energia eólica em todo o mundo, tem um pipeline de 28 GW distribuídos por seis países europeus, designadamente Portugal, Espanha, França, Bélgica, Polônia e Romênia, assim como nos Estados Unidos e Brasil. De acordo com o comunicado, a EDP Renováveis Brasil ressalta que considera o Brasil "uma plataforma para o crescimento futuro em médio e longo prazos da companhia, sempre alinhada com a evolução da regulação equilibrada do setor". Clipping Energia Eólica página 9/9

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