Intensificação Das Relações Comerciais Entre Os BRICS A Partir Da Implementação Das Moedas Correntes Desses Países

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Intensificação Das Relações Comerciais Entre Os BRICS A Partir Da Implementação Das Moedas Correntes Desses Países"

Transcrição

1 2 Seminário de Relações Internacionais: Graduação e Pós-Graduação: Os BRICS e as transformações na Ordem Global 28 e 29 de Agosto de João Pessoa- Paraíba- Brasil Painel individual Área temática: Política Externa Intensificação Das Relações Comerciais Entre Os BRICS A Partir Da Implementação Das Moedas Correntes Desses Países Christiane Maria Souza Alves Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais-PUC /MG

2 RESUMO A politica comercial é um subcampo da politica externa, de formas diferentes analistas de política externa, consideram que essa política é caracterizada por uma "ação do Estado". Propondo-se estudar essa ação do estado na política externa comercial entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), tendo como foco as relações comerciais entre esses países não mais utilizando o dólar como a moeda de troca, que seria substituído pelas moedas locais. O que se pretende responder são os efeitos dessas relações comerciais entre os BRICS, a partir dessa implementação de um sistema de trocas com a utilização de moedas locais? A implementação de uma AMO (área monetária ótima) na Europa por exemplo, foi um processo que ocorreu em etapas, sendo possível a partir da adoção de políticas econômicas que primeiramente reduzissem as diferenças entre esses países, que deveriam ter políticas econômicas homogêneas por exemplo em relação a taxas de inflação, orçamento fiscal entre outros. A crise da Europa recente colocou inclusive em questão se foi uma escolha correta a implementação do Euro. Considerando que os BRICS são economias emergentes mas que existem grandes assimetrias entre esses países, principalmente em relação a taxa de câmbio, o que foi verificado a partir da utilização de um sistema de taxas de câmbio cruzadas (Cross Rates), o que se pretende responder nesse trabalho é como seriam essas relações comerciais estabelecidas em moedas correntes dos BRICS? Essa troca comercial utilizando moeda local seria positiva ou negativa para as relações comerciais desses países? Seria benéfico para os países com superavit comercial a substituição desse saldo em dólar por outra moeda corrente? Palavras-chave: BRICS, moedas, relações-comerciais

3 INTRODUÇÃO A taxa de câmbio é um instrumento monetário, que influencia as relações comerciais entre os países, pro exemplo quando temos uma valorização da taxa de câmbio de um pais em relação a taxa de câmbio de outros países, esse tipo de política cambial vai elevar as importações do um país, que tem a sua taxa de câmbio valorizada, porem se houver uma desvalorização da taxa de câmbio em relação a taxa de câmbio de outros países, esse mecanismo cambial vai eleva as exportações desse pais. Segundo Lessa (2010), entre 2003 e 2010, a diplomacia brasileira buscou intensificar as relações comerciais brasileiras com seus principais parceiros, como Estados Unidos, Japão e União Europeia, priorizando também novos eixos econômicos com os países do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Valorizando parcerias estratégicas, através da consolidação acordos bilaterais. Pretende-se enfatizar como estão as relações comerciais entre os países dos BRICS, em quais os produtos essas relações comercias poderiam intensificar a partir de uma relação comercial fundamentada na moeda de cada país, substituindo o padrão dólar. E se a taxa de câmbio desses países esta causando impactos negativos ou positivos nas relações comerciais desses países. Um outro mecanismo capaz de alterar ou intensificar essas relações entre os países seria a criação de uma Área Monetária Otima (AMO) Segundo a teoria da AMO, mesmo que ocorram choques assimétricos, mas existindo livre mobilidade de fatores de produção e trabalho, há necessidade de homogeneizar essas áreas integradas. (Millet & Duran, 2012) A expansão de um bloco econômico no sentido de implementar uma união monetária torna os padrões de comércio entre os países membros mais semelhantes, e as negociações entre os países se tornam mais relacionadas. Porém deve se priorizar a manutenção de taxas de inflação semelhantes entre esses países, uma condição necessária para a implementação dessa área monetária, além de orçamento federal e livre mobilidade dos fatores de produção. (Tizon, Gerde & Sanchez, 2012). A taxa de câmbio é um instrumento monetário capaz de alterar o volume de comércio referente as compras e vendas de um país em relação ao resto do mundo. Uma governança em uma área monetária ótima, a taxa de câmbio não é um instrumento capaz de alterar a mobilidade dos fatores de produção como capital e trabalho. A constituição desta área monetária ótima deve criar instrumentos capazes de enfrentar os desafios de uma integração económica em um mundo globalizado. (Millet & Duran, 2012).

4 Objetivo deste trabalho é o de avaliar a influência da taxa de câmbio nas relações comerciais realizadas entre os BRICS. Quais seriam os impactos nessas relações comerciais a partir de um sistema de trocas baseado em moedas locais. Considera-se que uma intensificação nas relações comerciais entre esses países, poderia aumentar o volume de comércio, fortalecendo os mesmos e poderia formar um bloco econômico de elevada competitividade, aumentando a importância dos mesmos no cenário internacional. Se essas trocas fossem realizadas com moedas dos países citados, até que ponto esse mecanismo cambial, proporcionaria um maior fortalecimento comercial entre esses parceiros. E quais seriam as possibilidades de implementar uma área monetária otima entre os BRICS. EFEITOS DAS ALTERAÇÕES DA POLÍTICA CAMBIAL NO COMÉRCIO INTERNACIONAL Alguns fatores que influenciam as decisões de exportar ou importar produtos em determinado país são os preços no mercado doméstico, os preços no mercado externo e a taxa de câmbio. As mudanças na taxa de câmbio provocam alterações nos preços relativos dos produtos nos mercados internos e externos, o que implica aumento ou redução da balança comercial. Esse impacto na taxa de câmbio nas transações comerciais de um país depende das elasticidades da demanda e de oferta das importações e exportações (Carvalho & Silva, 2003). Considerando um país pequeno, o volume de comércio não afetaria os preços internacionais, a demanda de exportações seria elástica, e a desvalorização cambial teria efeito sobre o saldo da balança comercial. As reduções nas importações de um país poderiam ser atingidas, no caso de uma política de desvalorização da taxa de câmbio, o que implicaria aumento nas exportações e redução nas importações. As exportações implicam a oferta de divisas e as importações, a demanda de divisas. A determinação da taxa de câmbio envolve tanto as importações quanto as exportações de produtos. De acordo com Gremaud & Toneto, (2002) (p 278), se tais variáveis fossem preponderantes no mercado de divisas do país, a taxa de câmbio de equilíbrio deveria refletir a competitividade da produção doméstica diante do restante dos países. Essa taxa de câmbio também poderia ser alterada pela valorização cambial, que diminuiria a competitividade desse país no mercado internacional, ou por uma desvalorização cambial, que aumentaria essa competitividade, encarecendo os produtos importados e diminuindo os preços dos produtos exportados. Dessa forma, os governos poderiam influenciar as taxas de câmbio, desvalorizando-as para aumentar as exportações, ou valorizando-as para aumentar

5 as importações. Se a taxa de câmbio real aumentasse, os bens estrangeiros tornar-se-iam mais caros em relação aos domésticos, isto é, cada unidade de produto local compraria quantidade menor de produto estrangeiro. Os consumidores externos demandariam mais das exportações do país que promovesse a desvalorização, devido ao menor preço do produto. Essa maior demanda do exterior aumentaria as exportações, melhorando a conta corrente do país. No caso das importações, o aumento da taxa de câmbio real implicaria elevação de preço no mercado interno, o que levaria os consumidores domésticos a demandarem menor quantidade de produtos, mas as importações poderiam tanto aumentar quanto diminuir. O aumento na taxa de câmbio real elevaria o valor de cada unidade importada, em termos de unidade de produção local, e não o volume de bens estrangeiros importados. Dessa forma, o aumento na taxa de câmbio real sobre a conta corrente poderia ser ambíguo (krugman & Obstfeld, 2001). Considerando um país pequeno, o volume de comércio não afetaria os preços internacionais, a demanda de exportações seria elástica, e a desvalorização cambial teria efeito sobre o saldo da balança comercial. As reduções nas importações de um país poderiam ser atingidas, no caso de uma política de desvalorização da taxa de câmbio, o que implicaria aumento nas exportações e redução nas importações. A competitividade de um produto no mercado internacional poderia ser verificada pela taxa de câmbio real, que é a taxa de câmbio nominal deflacionada pela razão entre a inflação doméstica e a inflação externa. A taxa de câmbio real poderia ser obtida pela seguinte fórmula: (1) Em que E é taxa de câmbio nominal; P 1, preço do produto externo, em moeda estrangeira; e P 2, preço do produto nacional, em moeda do país. Quanto maior a taxa de câmbio efetiva maior a competitividade do produto no mercado internacional. Nesse caso, se a desvalorização nominal da taxa de câmbio fosse superior à variação da inflação, o produto exportado tornar-se-ia mais barato no mercado internacional (Gremaud & Toneto., 2002).

6 As desvalorizações da taxa de câmbio aumentariam a competitividade do produto doméstico no mercado internacional. Com isso, haveria estímulo ao aumento da produção para o mercado externo, ou seja, haveria aumento nas exportações, na produção e no emprego. O efeito nocivo dessa política cambial seria o aumento dos preços no mercado interno, o que resultaria em processo inflacionário. Considerando que haveria a possibilidade de criação de uma moeda local, ao invés de um sistema de trocas baseado nas moedas dos países. A eliminação dessas distorções cambiais e a adoção de uma moeda única seria um mecanismo capaz de anular os efeitos dessas alterações cambiais. Mas a proposta de uma moeda única, para poder funcionar precisa dentre outros elementos atender blocos com um elevado grau de abertura econômica, interesses nacionais semelhantes, as questões sociais também necessitam ser semelhantes, sendo também essencial uma maior participação dos países no processo de decisão do bloco em relação aos países menores. Os BRICS são economias em desenvolvimento bastante simétricas, porém existem diferenças entre esses países quando são levados em conta outros aspectos como taxas de inflação, taxas de crescimento económico e taxas de câmbio em relação a outras moedas como o dólar e o euro. A Rússia e a China já estão utilizando as moedas locais para as transacções comerciais, mas a expansão desse tipo de comercialização entre outros países até o momento não foi ampliada. Em Julho deste ano o encontro dessas economias, em Fortaleza, marcou o que podemos considerar como primeiro passo para o avanço dessas negociações no futuro. A criação de um Banco e de um fundo por esses países, seria uma forma de melhorar a negociação entre esses países com as moedas locais. Esse encontro mostra um avanço das negociações entre esses países que se iniciou em 2009, nesse acordo de julho de 2014, está previsto que cada um desses países financie a sua moeda para os demais países membros, fator que pode ser um facilitador dessas negociações, comerciais com moedas locais O QUE SÃO TAXAS DE CÂMBIO CRUZADAS A maioria das moedas têm suas cotações diárias, informadas em Euro ou em Dólar, principais moedas utilizadas nas relações comerciais entre os países. Porém muitas vezes precisamos de utilizar de um mecanismo de conversão para sabermos o valor de outras

7 moedas locais. Por exemplo, supondo que vamos viajar para a China, e queremos utilizar a moeda local o Renmimbi Iuan, para fazermos essa conversão de reais para Renmimbi Iuan, podemos utilizar as taxas de câmbio cruzadas. Assim saberemos do valor das duas unidades monetárias em relação ao dólar por exemplo, e dividindo a paridade de uma moeda pela outra, saberemos o valor do Real em relação ao Renmimbio Iuan e vice-versa. Esse mecanismo é o que denominamos de taxas de câmbio cruzadas, assim será possível sabermos se a nossa moeda vale mais ou menos do que a moeda de outros países. Atualmente o próprio site do Banco Central do Brasil- BACEN, faz essas conversões, com isso é possível sabermos o valor do real em relação a moedas utilizadas no mundo inteiro. Como já falamos que a taxa de câmbio é um instrumento muito importante nas trocas entre os países, vamos verificar como estão se comportando as taxas de câmbio dos países que compõem os BRICS. As taxas de câmbio cruzadas, serão de fundamental importância nesse trabalho uma vez que ela nos permite verificar, se existem desequilíbrios entre as taxas de câmbio dos países dos BRICS. Levando-se em conta que estamos utilizando somente a taxa de câmbio como um mecanismo que poderá afetar o volume exportado ou importado desses países. Uma vez que há desequilíbrios entre as taxas de câmbio desses países, esse pode ser um fator relevante para influenciar nas relações comerciais dos países. As tabelas construídas abaixo baseado em taxas de câmbio cruzadas, vão permitir analisar o poder de compra das moedas utilizadas pelos países dos BRICS. A primeira análise será feita considerando o poder de compra dessas moedas em relação ao dólar. Tabela 1: Taxa de câmbio dos países em relação ao dólar Países Moedas locais Dólares Brasil 2, reais US$1,00 Rússia 35, rublo US$1,00 Índia 60, rúpias US$1,00 China 6, renmimbi iuan US$1,00 Africa do Sul 10, randes US$1,00

8 Tabela 2: O dólar em relação a moeda dos outros países Países Moedas locais Dólares Brasil 1,00 real US$ 0, Rússia 1,00 rublo US$ 0, Índia 1,00 rúpia US$ 0, China 1,00 renmimbi iuan US$ 0, Africa do Sul 1,00 rande US$ 0, Essas primeiras tabelas mostram que as moedas de todos esses países estão desvalorizadas em relação ao dólar. As moedas brasileiras e chinesas demonstram uma menor desvalorização e a da Índia e da Rússia são as mais desvalorizadas em relação ao dólar e a da Africa do Sul está entre ambas. Essa primeira disparidade demonstra que as moedas da China e Brasil beneficiaram o sector importador e a moeda dos demais países seria mais benéfica ao setor exportador desses países, essas considerações levam em conta um comércio internacional puro, ou livre comércio, baseado somente no instrumental cambial como mecanismo de troca, sem nenhum tipo de política protecionista. As tabelas 1 e 2 demonstram mais uma vez que as moedas do Brasil e da China que possuem menor desvalorização em relação ao dólar, são as moedas mais valorizadas entre os países que compõem os BRICS, com isso podemos afirmar que em um comércio livre entre esses países, as taxas de câmbio brasileira e chinesa estão beneficiando o setor importador, por estarem mais valorizadas em relação as moedas dos demais países e as moedas da Rússia, India e Africa do Sul, estariam beneficiando o setor exportador desses países, por estarem mais desvalorizadas que o Real *moeda brasileira, e o Renmimbi Iuan moeda chinesa. Abaixo vamos fazer as taxas de câmbio cruzadas para comparar as moedas utilizadas entre os BRICS. A moeda brasileira o real, a moeda da Rússia o Rublo, a moeda da India a Rupia, a moeda da China o Renmimbi Iuan e a moeda da Africa do Sul o Rande.

9 Tabela 3: O Real em relação a moeda dos outros países Países Moedas locais Reais Rússia 1,00 rublo R$ 0,0639 Índia 1,00 rúpia R$ 0,0372 China 1,00 renmimbi iuan R$ 0,3611 Africa do Sul 1,00 rande R$ 0,2090 Tabela 4: A moeda dos demais países em relação ao Real Países Moedas locais Reais Rússia R$ 1,00 15,6592 rublos Índia R$ 1,00 26,8601 rúpias China R$ 1,00 2,7693 renmimbi iuan Africa do Sul R$ 1,00 4,7847 randes As tabelas confirmam a valorização do real em relação as demais moedas utilizadas pelos países estudados. A moeda mais valorizada é o Brasil, seguido por China, Africa do Sul, Rússia e Índia.As demaistabelas abaixo que vão de 5 a 12, todas vão demonstrar o que já constatamos, que as moedas desses países possuem poder de compra com bastantes disparidades. Tabela 5: O Renmimbi Iuan em relação a moeda dos outros países Países Moedas locais Renmimbi Iuan Brasil 1,00 real $ 2,7693 Rússia 1,00 rublo $ 0,1767 Índia 1,00 rúpia $ 0,1031 Africa do Sul 1,00 rande $ 0,5783 Tabela 6: A moeda dos demais países em relação ao Renmimbi Iuan Países Renmimbi Iuan Moedas de outros países Brasil $ 1,00 $ 0,3611 Rússia $ 1,00 $ 5,6581 Índia $ 1,00 $ 9,7029 Africa do Sul $ 1,00 $ 1,7291

10 Tabela 7: O Rande em relação a moeda dos outros países Países Moedas locais Rande Brasil 1,00 real $ 4,7847 Rússia 1,00 rublo $ 0,3057 Índia 1,00 rúpia $ 0,1781 China 1,00 renmimbi iuan $ 1,7292 Tabela 8: A moeda dos demais países em relação ao Rande Países Rande Moedas locais Brasil $ 1,00 $ 0,2090 Rússia $ 1,00 $ 3,2708 Índia $ 1,00 $ 5,6134 China $ 1,00 $ 0,5783 Tabela 9: O Rublo em relação a moeda dos outros países Países Moedas locais Rublo Brasil 1,00 real $ 15,6592 Índia 1,00 rupia $ 0,5829 China 1,00 renmimbi iuan $ 5,6581 Africa do Sul 1,00 rande $ 3,2708 Tabela 10: A moeda dos demais países em relação ao Rublo Países Rublo Moedas de outros países Brasil $ 1,00 $ 0,0639 Índia $ 1,00 $ 1,7156 China $1,00 $0,1767 Africa do Sul $ 1,00 $ 0,3057

11 Tabela 11: A Rúpia em relação a moeda dos outros países Países Moedas locais Rúpia Brasil 1,00 real $ 26,8600 Rússia 1,00 rupia $ 1,7156 China 1,00 renmimbi iuan $ 9,7029 Africa do Sul 1,00 rande $ 5,6134 Tabela 12: A moeda dos demais países em relação a Rúpia Países Rupia Moedas de outros países Brasil $ 1,00 $ 0,0372 Rússia $ 1,00 $ 0,5829 China $ 1,00 $ 0,1036 Africa do Sul $ 1,00 $ 0,1781 As tabelas nos permitem afirmar que o Brasil possui a moeda mais valorizada, seguido da China, Africa do Sul, Rússia e India, o mesmo que nos mostrou a utilização do dólar nessas relações comerciais, não há uma modificação nesse ranking. Porem o que nos cabe analisar são os ganhos ou perdas que o pais que possui a moeda mais valorizada, no caso o Brasil e o pais com a moeda mais desvalorizada a India, teriam ao substituir o dólar por moedas locais. Além da possibilidade da criação de uma moeda única para as transações comerciais entre esses países. Diante dessas observações e tabelas acima, poderíamos afirmar que no caso de um acordo comercial em que as relações comerciais fossem realizadas em uma única moeda, a China e o Brasil seriam os potenciais membros que poderiam ser escolhidos, uma vez que o poder de compra das moedas desses países é maior em relação a moeda dos demais. Todas essas tabelas demonstram que o real é a moeda com paridade de compra maior em comparação as demais moedas utilizadas pelos parceiros locais, logo podemos afirmar que para os demais países utilizar o real ou receber o real nas suas transações comerciais seria algo positivo, uma vez que essa moeda possuí uma valorização em relação as demais. Para o Brasil no entanto manter moedas mais fracas do que a sua no caso de um superavit comercial não seria algo tão positivo.

12 COMO ESTÃO AS RELAÇÕES COMERCIAIS NA ATUALIDADE ENTRE OS BRICS A partir da década de 90, o Brasil começa a abrir a sua economia e buscar novas parcerias comerciais, por considerar como os demais países que essa é uma forma de alavancar seu crescimento económico, gerar empregos e realizar investimentos. Além disso atualmente as economias buscam diminuir a dependência de importar ou exportar produtos para um único país, experiência que o Brasil conhece bem e sofreu suas consequências nas décadas de 1930 e Embora os principais parceiros comerciais brasileiros não sejam os integrantes dos BRICS, existe um comércio internacional com esses países, conforme podemos descrever na tabela abaixo. Tabela 13: Negociações comerciais entre Brasil e os BRICS Meses Exportações Importações Saldo Janeiro ( ) Fevereiro ( ) Março Abril Maio Junho Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior- MDIC Os principais produtos que o Brasil exporta para os países dos BRICS são principalmente produtos básicos embora exporte também industrializados. Já as importações são principalmente de manufaturados embora ele importe também industrializados. A balança comercial no início do ano se mostrou negativa, mas seu saldo nos últimos meses de 2014, analisados mostram a recuperação. Mesmo com o real valorizado em relação as demais moedas, as relações comerciais brasileiras com os países dos BRICS se mostram como um fator positivo. Ou seja mesmo diante de uma moeda valorizada as relações comerciais brasileiras com os BRICS, embora favoreçam o setor importador não estão resultando em um saldo negativo da balança comercial brasileira. As próximas tabelas vão demonstrar as relações brasileiras com os demais países dos BRICS. A tabela 14, mostram as relações comerciais estabelecidas entre Brasil e Rússia.

13 Tabela 14: Exportações e importações brasileiras com a Rússia no ano 2014 Meses Exportações Importações Saldo Janeiro Fevereiro Março Abril Maio ( ) Junho Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior- MDIC Embora o real seja valorizado em relação ao Rublo, o desempenho da balança comercial brasileira, só demonstra negativo no mês de maio de 2014, para os demais essa relação comercial é positiva para o Brasil. As exportações brasileiras para a Rússia são principalmente de produtos semimanufaturados e industrializados, já as importações brasileiras dos russos é principalmente de manufaturados e industrializados.o Brasil teria um saldo a receber em Rublo que não seria interessante de manter em saldos monetários, considerando que o poder de compra do Rublo se mostra inferior ao poder de compra do real. As relações comerciais brasileiras com a India, vão demonstrar um desempenho diferente das relações brasileiras com a Rússia. Tabela 15: Exportações e importações brasileiras com a Índia ano 2014 Meses Exportações Importações Saldo Janeiro ( ) Fevereiro ( ) Março ( ) Abril ( ) Maio ( ) Junho ( ) Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior- MDIC Como podemos verificar na tabela acima, as relações comerciais brasileiras com a Índia, representam um deficit comercial para o Brasil, como a taxa de câmbio brasileira é muito mais valorizada do que a taxa de câmbio da Índia, esse pode ser um fator que está resultando nessa balança comercial deficitária no Brasil, uma vez que essa valorização excessiva do real em relação a rúpia deixa os preços dos produtos indianos mais baixos no

14 mercado brasileiro. Mas como o Brasil não vai manter a Rupia em saldos monetários, seria uma relação comercial interessante para o Brasil, em moedas locais. A próxima analise será das relações comerciais brasileiras com a China, que são as de taxas de câmbio mais homogéneas em relação aos demais países. Tabela 16: Exportações e importações brasileiras para a China ano 2014 Meses Exportações Importações Saldo Janeiro ( ) Fevereiro ( ) Março Abril Maio Junho Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior- MDIC A tabela acima demonstra que as relações brasileiras com os chineses também iniciaram o ano de 2014, com um saldo negativo, mas se recuperaram a partir do mês de marco. Mesmo com o Brasil tendo uma taxa de câmbio mais valorizada do que a taxa de câmbio da China, esse fato não está prejudicando as relações comerciais brasileiras que estão superavitárias. Os chineses exportam dos brasileiros principalmente produtos básicos e a china importa para o Brasil principalmente manufaturados e industrializados. O Brasil manteria em saldos monetários a moeda chinesa, que também se mostra desvalorizada em relação ao real porem mais valorizada que as moedas dos outros países. As relações comerciais com a Africa, são retomadas a partir de 2003 com o governo Lula, embora o marco dessas negociações seja ainda no governo militar de João Figueiredo. Tabela 17: Exportações e importações brasileiras com a Africa do Sul ano 2014 Meses Exportações Importações Saldo Janeiro ( ) Fevereiro Março Abril Maio Junho Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior- MDIC

15 Podemos observar que as relações comerciais brasileiras com a Africa do Sul também começaram negativas no ano de 2014, mas se recuperaram, o Brasil possuí um saldo positivo nessas relações comerciais também e as exportações brasileiras para a Africa é principalmente de produtos manufaturados e industrializados.também não seria benéfico para o Brasil manter em saldos monetários o Rande que esta desvalorizado em relação ao Real. Todas essas tabelas mostram que as transacções brasileiras com os países em sua maioria são positivas, mas como a taxa de câmbio brasileira esta valorizada em relação as moedas dos demais países não seria relevante para o Brasil, manter essas moedas em saldos monetários. CONCLUSÕES: As transformações históricas e as crescentes rivalidades econômicas e políticas entre as nações, novos arranjos nos mercados internacionais estão gerando uma reorganização do sistema internacional, devido a fatores como: intensidade das rivalidades interestatais, novas formas de poder e as perdas das vantagens competitivas. (Pautasso, 2010) A globalização e a heterogeneidade entre os países provocam efeitos sobre o comércio internacional em variáveis como crescimento e desenvolvimento econômico. Afetando algumas variáveis importantes como os tipos de empregos e não os números de empregos. Por exemplo, a adoção de políticas protecionistas geram empregos na importação, e não nos mercados internos, porém o comércio internacional proporciona ganhos para todos, pois o país quando exporta gera empregos. (Steinberg, 2008) Mudanças tecnológicas e surgimento de novos concorrentes como a China e a Índia, e o avanço da Globalização, tem provocado mudanças drásticas no comércio mundial e nas vantagens comparativas e competitivas. Economias emergentes como o Brasil atualmente representam maior parte do crescimento da produção doméstica e do comércio internacional. Embora tenham ocorrido mudanças na economia mundial, principalmente durante o seu ciclo de expansão ( ), o protecionismo não foi banido em setores tradicionais como agricultura, subsídios às exportações e políticas de dumping. O Novo

16 cenário internacional progrediu as negociações multilaterais abrindo espaço para medidas protecionistas. (Rosales, 2009). Diante desses contextos de elevada competitividade e elevado protecionismo entre as economias, mas considerando um mercado sem distorções na política comercial. Como seriam as relações comerciais em moedas locais pelos BRICS? Podemos afirmar que existem grandes disparidades entre as moedas dos países que fazem partem dos BRICS, ao realizar o mecanismo de conversão entre as moedas pelas taxas de câmbio cruzadas. Essas assimetrias deixam clara que as transacções comerciais em moedas locais é possível, desde que aos países se comprometam em não realizar drásticas alterações em seus câmbios, de maneira que os países que atualmente ganham com essa política cambial passem a perder, como seria o caso brasileiro. Essas taxas de câmbio cruzadas também permite afirmar que o Real, moeda do Brasil, e o Renmimbi Iuan, moeda da China, seriam potenciais moedas, no caso de opção por uma moeda única entre os países, por serem moedas mais valorizadas dos BRICS. Não se percebe na maioria das análises das relações comerciais brasileiras com os demais países, que essas relações comerciais estão sendo afetadas por essas disparidades nas taxas de câmbio, pelo menos é o que se percebe em relação ao Brasil. Embora o real seja mais valorizado que as demais moedas, o que elevaria as importações brasileiras desses países para o Brasil e reduziria as exportações brasileiras para esses países, não é o que ocorre analisando só os primeiros seis meses de A única exceção é o caso da India, onde a balança comercial brasileira, está desempenhando um papel negativo, esse fator pode ser devido a influência da taxa de câmbio. Para todos os países é interessante manter o real, em suas transacções comerciais, uma vez que a moeda brasileira é mais valorizada que as moedas locais desses países. O mesmo não se pode afirmar no caso do Brasil, o poder de compra dessas moedas, principalmente da Rússia e da Índia é muito baixo, não sendo interessante manter saldos comerciais em moedas locais ao invés de dólar, considerando entre essespaíses transacções comerciaispositivos. Isso não ocorre no caso da India, visto que o Brasil tem saldo a pagar na sua balança comercial e não a receber, mas no caso da Rússia, onde a balança comercial brasileira é positiva, é melhor manter esse saldo comercial em dólar ao invés de Rublos.

17 As sanções impostas pelos Estados Unidos e por outros países a Rússia, devido ao recente conflito, demonstra que é interessante para a Rússia intensificar essas relações comerciais principalmente por manter uma parceria comercial forte. De acordo com informações de reportagens a Rússia já está utilizando a sua moeda em parceria comercial com a China, mas não temos dados no momento que nos possibilitem analisar o impacto dessas negociações. O que se observa é que embora o Rublo seja desvalorizado em relação ao real esse fato não está prejudicando as exportações brasileiras, que estão se mantendo positivas em Diante dessas colocações, considera-se que a taxa de câmbio por si só mesmo com heterogeneidade, não está sendo capaz de pesar de forma positiva ou negativa nas relações comerciais entre esses países. Mas manter moedas de menor valor de outros países, já é uma questão que nem todos os países podem considerar satisfatória. Mas diante dos avanços de implementação de um banco e de um fundo pelos países dos BRICS, talvez esse seja um fator positivo que pode facilitar as trocas a partir dessas transações em moedas locais. Esse banco e fundo criado pelos países, possibilitariam os mesmos a não manutenção de outras moedas em saldos monetários, que poderiam ser trocadas. Se esses países puderem contar com esse sistema como um financiador dessas trocas, considera - se que nenhum desses países sairia perdendo. A inserção de uma moeda única ou de um sistema de trocas que substituí o dólar pelas moedas dos demais países parece perfeitamente possível uma vez que não se percebe que o câmbio está prejudicando ou favorecendo países que tenham suas taxas de câmbio mais ou menos valorizadas em relação aos demais. No entanto essa afirmação só é valida para o caso do Brasil, onde se pode verificar detalhadamente como estão as relações comerciais brasileiras com a Rússia, Índia, China e Africa do Sul, Referencias: Carvalho, M.A. & Silva, C.R. (2003) Economia Internacional.São Paulo: Saraiva. Gremaud, A. P, Vasconcellos, M. A. S, Toneto, R. J. (2002). Economia Brasileira Contemporânea. 4. ed. São Paulo: Atlas. 607 p. Krugman, P.R. &Obstfeld, M. (2001) Economia Internacional: teoria e política. 5. ed. São Paulo: PearsonEducation do Brasil. 797 p.

18 Lessa, Antonio Carlos. (2010). Brazil s Strategic Partnerships: na assessment of the Lula era ( ). Rev. Bras. Polít. Int. 53 (specialedition) Maia, J.M.(2001). Economia Internacional e Comércio Exterior. 7. ed. São Paulo: Atlas. 469 p. Millet, M. Duran, P. G. (2012). La Gobernanza Econômica de La Zona Euro. ISSN Pautasso, D. Africa in the BRIC Group International Trade. Meridiano 47, vol. 11, n 120, jul. ago (p 54 á 59) Steinberg, Federico. Cooperacion V Conflito. Comercio Internacional En La Era de La Globalizacion. EdicionesAkal, Madrid, (192 p) Tizon, J. G. S.; J. G. S. Santos & Garcia P. T. (2012). La creación de lin Área Monetária Optima En La zona Euro: Diferenciales de Inflacion Y Desequilíbrios Públicos. Revista de Economia Mundial

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 7 POLÍTICA CAMBIAL

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 7 POLÍTICA CAMBIAL MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 7 POLÍTICA CAMBIAL Índice 1. Política Cambial...3 1.1. Taxa de câmbio fixa... 3 1.2. Taxa de câmbio flutuante... 3 1.3. Padrão currency board... 3 2. Política de

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

IGEPP GESTOR - 2013. Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes

IGEPP GESTOR - 2013. Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes IGEPP GESTOR - 2013 Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes MACROECONOMIA ABERTA POLÍTICA FISCAL POLÍTICA MONETÁRIA MERCADO DE BENS PRODUTO

Leia mais

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises. Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização Uma desvalorização ocorre quando o preço das moedas estrangeiras sob um regime de câmbio fixa é aumentado por uma ação oficial.

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS ECONOMIA

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS ECONOMIA QUESTÕES DISCURSIVAS Questão n o 1 a) Taxa de Câmbio Em setembro/outubro de 2008, houve uma desvalorização do real em relação ao dólar acima de 40%, decorrente do aumento da aversão a risco que provocou

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro.

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. ASSUNTO em pauta O BRIC em números P o r Sérgio Pio Bernardes Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. É Smuito

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

Taxa de câmbio (19/08/2015)

Taxa de câmbio (19/08/2015) Alicia Ruiz Olalde Taxa de câmbio Uma diferença entre o comércio interno e internacional é que este último envolve moedas de diferentes países. Como todo mercado, o mercado de câmbio conta com uma oferta

Leia mais

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil 10º FÓRUM DE ECONOMIA Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil Eliane Araújo São Paulo, 01 de outubro de2013 Objetivos Geral:

Leia mais

O processo de abertura comercial da China: impactos e perspectivas

O processo de abertura comercial da China: impactos e perspectivas O processo de abertura comercial da China: impactos e perspectivas Análise Economia e Comércio / Desenvolvimento Carolina Dantas Nogueira 20 de abril de 2006 O processo de abertura comercial da China:

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Setor externo estatísticas do comércio exterior

Setor externo estatísticas do comércio exterior Setor externo estatísticas do comércio exterior O comércio é mutuamente benéfico. Duas pessoas não trocam bens e serviços a não ser que ambas esperem obter um benefício. No nosso dia a dia dependemos de

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio NOTAS ECONÔMICAS Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 11 Número 2 12 de julho de 2010 www.cni.org.br Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio Brasil

Leia mais

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias Macroeconomia Prof. Aquiles Rocha de Farias Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-) No modelo Mundell-Fleming é introduzida ao modelo IS-LM uma nova curva, a curva, que corresponde aos valores de renda e taxa

Leia mais

Questões de Economia Cesgranrio. Macroeconomia

Questões de Economia Cesgranrio. Macroeconomia Macroeconomia Balanço de Pagamento 1. Cesgranrio ANP 2008 Especialista em Regulação) Quando um país tem um deficit no balanço comercial do seu balanço de pagamentos, pode-se afirmar que a) as exportações

Leia mais

Política Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos?

Política Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos? Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Depto. de Economia, Sociologia e Tecnologia e Balança de Pagamentos Economia e Administração 3 º sem./medicina Veterinária Núria R. G. Quintana

Leia mais

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Fevereiro/2014 A taxa de câmbio é um dos principais preços relativos da economia, com influência direta no desempenho macroeconômico do país e na composição de

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim.

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim. INTRODUÇÃO LIVRO: ECONOMIA E SOCIEDADE DIEGO FIGUEIREDO DIAS Olá, meu caro acadêmico! Bem- vindo ao livro de Economia e Sociedade. Esse livro foi organizado especialmente para você e é por isso que eu

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2010

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2010 Depenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2010 As exportações em junho apresentaram redução de 8,57% sobre maio após expansão por quatro meses consecutivos. Desta forma, supera a marca de US$ 1 bilhão

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 As exportações em março apresentaram aumento de +27,85% em relação a fevereiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Estrutura do balanço de pagamentos. Mercado de câmbio. Sistema Monetário Internacional.Teorias do Comércio Internacional.

PLANO DE ENSINO. Estrutura do balanço de pagamentos. Mercado de câmbio. Sistema Monetário Internacional.Teorias do Comércio Internacional. EMENTA PLANO DE ENSINO Estrutura do balanço de pagamentos. Mercado de câmbio. Sistema Monetário Internacional.Teorias do Comércio Internacional. OBJETIVO Gerais: Habilitar o aluno a avaliar o comércio

Leia mais

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades:

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades: Linhas de Apoio à Exportação do BNDES Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades: Pré-embarque: financia a produção de bens a serem

Leia mais

As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real?

As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? Paulo Springer de Freitas 1 No final de 2007, o saldo da balança comercial começou a apresentar uma trajetória declinante,

Leia mais

O comportamento pós-crise financeira das taxas de câmbio no Brasil, China, Índia e Europa

O comportamento pós-crise financeira das taxas de câmbio no Brasil, China, Índia e Europa O comportamento pós-crise financeira das taxas de câmbio no Brasil, China, Índia e Europa Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo apresenta e discute o comportamento das taxas de câmbio

Leia mais

BRICS e o Mundo Emergente

BRICS e o Mundo Emergente BRICS e o Mundo Emergente 1. Apresente dois argumentos favoráveis à decisão dos países integrantes da Aliança do Pacífico de formarem um bloco regional de comércio. Em seguida, justifique a situação vantajosa

Leia mais

ANO % do PIB (Aproximadamente) 2003 9% do PIB mundial 2009 14% do PIB mundial 2010 18% do PIB mundial 2013/2014 25% do PIB mundial

ANO % do PIB (Aproximadamente) 2003 9% do PIB mundial 2009 14% do PIB mundial 2010 18% do PIB mundial 2013/2014 25% do PIB mundial ANO % do PIB (Aproximadamente) 2003 9% do PIB mundial 2009 14% do PIB mundial 2010 18% do PIB mundial 2013/2014 25% do PIB mundial ANO Os BRICS EUA União Europeia PIB 2013 (aproximadamente) US$ 19 trilhões

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR. Causas da dívida Empréstimos internacionais para projetar e manter grandes obras. Aquisição de tecnologia e maquinário moderno.

COMÉRCIO EXTERIOR. Causas da dívida Empréstimos internacionais para projetar e manter grandes obras. Aquisição de tecnologia e maquinário moderno. 1. ASPECTOS GERAIS Comércio é um conceito que possui como significado prático, trocas, venda e compra de determinado produto. No início do desenvolvimento econômico, o comércio era efetuado através da

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro

Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Análise Economia e Comércio / Integração Regional Jéssica Naime 09 de setembro de 2005 Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Análise Economia

Leia mais

Câmbio e Competitividade. Eliana Cardoso Roda de Conversa 24/09/2013

Câmbio e Competitividade. Eliana Cardoso Roda de Conversa 24/09/2013 Câmbio e Competitividade Eliana Cardoso Roda de Conversa 24/09/2013 1. Conceitos básicos que informam essa conversa: Câmbio nominal e real 1. Experiência brasileira 1. O que determina a competitividade?

Leia mais

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente

Leia mais

1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados.

1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados. Brasil e Commodities 1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados. Desde 2007, os produtos básicos sinalizam uma estabilização no quantum importado, apresentando pequena

Leia mais

Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO

Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Microeconomia. Demanda

Microeconomia. Demanda Demanda www.unb.br/face/eco/ceema Macroanálise Teoria Econômica Microanálise Teoria do consumidor Teoria da produção/firma Análise estrutura de mercado Teoria do bem estar Regulação de preços de produtos,

Leia mais

Aula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007)

Aula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007) Aula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007) Teoria macroeconômica da economia aberta Objetivo da aula: criar um modelo que preveja o que determina as variáveis e como elas se relacionam.

Leia mais

PROVA MENSAL QUESTÃO 1

PROVA MENSAL QUESTÃO 1 PROVA MENSAL QUESTÃO 1 a) (0,5) O texto acima retrata uma característica urbana que virou uma tendência com o avanço da globalização. Identifique essa característica, utilizando-se de elementos do texto.

Leia mais

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 14 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 27/04/2006. Conteúdo

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 14 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 27/04/2006. Conteúdo TEORIA MACROECONÔMICA II ECO7 Aula 4 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 7/04/006 Conteúdo Poupança e Investimento na Economia Aberta a Conta Consolidada de Capital do Sistema

Leia mais

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 % ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final

Leia mais

Economia Financeira Internacional Ano Lectivo 2000/2001

Economia Financeira Internacional Ano Lectivo 2000/2001 Economia Financeira Internacional Ano Lectivo 2000/2001 PAER 09/2001 Duração: 2 horas Parte A (em consulta 60 minutos) 1. uponha que tem um depósito em escudos no valor de 100 000$00 e que decide trocar

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa Capítulo 3 Avaliação das capacidades internas de uma empresa O que uma análise interna nos diz? A análise interna nos permite ter um comparativo entre as capacidades da empresa Quais são as forças da empresa?

Leia mais

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 1 A Situação Industrial A etapa muito negativa que a indústria brasileira está atravessando vem desde a crise mundial. A produção

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade

Leia mais

Inclusão da moeda chinesa no SDR não deverá alterar sua trajetória no curto prazo

Inclusão da moeda chinesa no SDR não deverá alterar sua trajetória no curto prazo INFORMATIVO n.º 44 DEZEMBRO de 2015 Inclusão da moeda chinesa no SDR não deverá alterar sua trajetória no curto prazo Fabiana D Atri* Dentro do esperado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

(Esta questão vale dois pontos e a análise deve ser feita graficamente)

(Esta questão vale dois pontos e a análise deve ser feita graficamente) Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Macroeconomia II Professor: Carlos Alberto Período: Verão/2012 Segunda Prova Questões 1. Na sala de aula fizemos um exercício bem simples.

Leia mais

A unificação monetária européia

A unificação monetária européia A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007 A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007

Leia mais

ESTUDO DE CASO MÓDULO XI. Sistema Monetário Internacional. Padrão Ouro 1870 1914

ESTUDO DE CASO MÓDULO XI. Sistema Monetário Internacional. Padrão Ouro 1870 1914 ESTUDO DE CASO MÓDULO XI Sistema Monetário Internacional Padrão Ouro 1870 1914 Durante muito tempo o ouro desempenhou o papel de moeda internacional, principalmente por sua aceitabilidade e confiança.

Leia mais

B 02-(FCC/EMATER-2009)

B 02-(FCC/EMATER-2009) Ola, pessoal! Seguem aqui mais questões comentadas de Macroeconomia, visando a preparação para o excelente concurso de fiscal de rendas de SP. Todas as questões são da FCC. Bom treinamento! Marlos marlos@pontodosconcursos.com.br

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012 RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO Junho de 2012 Riscos e oportunidades para a indústria de bens de consumo A evolução dos últimos anos, do: Saldo da balança comercial da indústria

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Workshop - Mercado Imobiliário

Workshop - Mercado Imobiliário Workshop - Mercado Imobiliário Workshop - Mercado Imobiliário Workshop - Mercado Imobiliário 1. O que está acontecendo com o Brasil? 2. Por que o Brasil é a bola da vez? 3. Por que o Mercado imobiliário

Leia mais

Taxa de Câmbio. Recebimento de juros Recebimentos de lucros do exterior Receita de rendas do trabalho

Taxa de Câmbio. Recebimento de juros Recebimentos de lucros do exterior Receita de rendas do trabalho Taxa de Câmbio TAXA DE CÂMBIO No Brasil é usado a CONVENÇÃO DO INCERTO. O valor do dólar é fixo e o variável é a nossa moeda. Por exemplo : 1 US$ = R$ 3,00 Mercado de Divisa No mercado de câmbio as divisas

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

Capítulo 4. Moeda e mercado cambial. Objectivos do capítulo

Capítulo 4. Moeda e mercado cambial. Objectivos do capítulo Capítulo 4 Moeda e mercado cambial Objectivos do capítulo Perceber o papel das taxas de câmbio no comércio internacional. Como são determinadas as taxas de câmbio de equilíbrio no mercado internacional

Leia mais

O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1985-2009: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO DAS COMMODITIES? Stela Luiza de Mattos Ansanelli (Unesp)

O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1985-2009: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO DAS COMMODITIES? Stela Luiza de Mattos Ansanelli (Unesp) O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1985-2009: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO DAS COMMODITIES? Stela Luiza de Mattos Ansanelli (Unesp) Objetivo Qual padrão de especialização comercial brasileiro? Ainda fortemente

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO. Instrutor: Luiz Roberto Oliveira. Email: luizroberto@eniconsultoria.com.br

FORMAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO. Instrutor: Luiz Roberto Oliveira. Email: luizroberto@eniconsultoria.com.br FORMAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO Instrutor: Luiz Roberto Oliveira. Email: luizroberto@eniconsultoria.com.br 1 O resumo de nossa. conversa. TEMPO INFORMAÇÃO DINHEIRO 2 Formação do preço de exportação. Vou

Leia mais

Balança Comercial 2003

Balança Comercial 2003 Balança Comercial 2003 26 de janeiro de 2004 O saldo da balança comercial atingiu US$24,8 bilhões em 2003, o melhor resultado anual já alcançado no comércio exterior brasileiro. As exportações somaram

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Exercícios sobre BRICS

Exercícios sobre BRICS Exercícios sobre BRICS 1. (ENEM) O G-20 é o grupo que reúne os países do G-7, os mais industrializados do mundo (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá), a União Europeia e os principais

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio

Conhecimentos Bancários. Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Câmbio TROCA Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Câmbio TROCA Moedas Estrangeiras

Leia mais

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud May 12, 2015 O investimento privado vem desacelerando em todos os mercados emergentes desde meados de 2011, e a

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES

A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES JOÃO RICARDO SANTOS TORRES DA MOTTA Consultor Legislativo da Área IX Política e Planejamento Econômicos, Desenvolvimento Econômico, Economia

Leia mais

As informações relevantes para a decisão de importar ou exportar são preços domésticos, preços externos e taxa de câmbio.

As informações relevantes para a decisão de importar ou exportar são preços domésticos, preços externos e taxa de câmbio. Módulo 16 Introdução à Economia Internacional O comércio internacional se constitui no intercâmbio de bens, serviços e capitais entre os diversos países. Muitos teóricos em economia tentaram explicar as

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013

ANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013 ANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013 QUIRINO, José Renato Dias 1 ; MEDEIROS 2, Rennan Kertlly de; RAMOS FILHO 3, Hélio S. RESUMO O estudo das relações econômicas

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Administração Financeira Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Taxa de Câmbio - Conceito É o preço de uma unidade de moeda estrangeira denominado em moeda nacional Exemplos: A) Para comprar

Leia mais

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil 1. INTRODUÇÃO Ivan Tomaselli e Sofia Hirakuri (1) A crise financeira e econômica mundial de 28 e 29 foi principalmente um resultado da

Leia mais

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

SOUZA, José Meireles de Sousa. Gestão do Comércio Exterior Exportação/Importação. São Paulo: Saraiva, 2010.

SOUZA, José Meireles de Sousa. Gestão do Comércio Exterior Exportação/Importação. São Paulo: Saraiva, 2010. MERCADO CAMBIAL Definição e funcionamento Operações Prontas e Futuras Balanço de Pagamentos CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: SOUZA, José Meireles de Sousa. Gestão do Comércio

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira por Carlos Alexandre Sá Muitas empresas necessitam traduzir os relatórios do fluxo de caixa em moeda estrangeira. Este imperativo decorre, quase sempre,

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no 1.393 de 04/07/01 DOU de 09/07/01. Código: CTB - 140 CH Total: 60 Pré-requisito:

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no 1.393 de 04/07/01 DOU de 09/07/01. Código: CTB - 140 CH Total: 60 Pré-requisito: Componente Curricular: Economia CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no 1.393 de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Código: CTB - 140 CH Total: 60 Pré-requisito: Período Letivo: 2015.2 Professor:

Leia mais

Construção do. Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP

Construção do. Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP Construção do Modelo IS-LM-BP Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo IS-LM MODELO IS-LM: mostra

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

A Análise IS-LM: Uma visão Geral

A Análise IS-LM: Uma visão Geral Interligação entre o lado real e o lado monetário: análise IS-LM Capítulo V A análise IS-LM procura sintetizar, em um só esquema gráfico, muitas situações da política econômica, por meio de duas curvas:

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA?

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? Artigo 3 Maio 2011 CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? O ano de 2011 teve início com um elevado otimismo com respeito à recuperação da economia norte-americana, fruto direto

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz. www.proflucas.com

Prof. Esp. Lucas Cruz. www.proflucas.com Prof. Esp. Lucas Cruz www.proflucas.com O principal discípulo de Smith, David Ricardo, sofisticou um pouco mais essa teoria. Segundo ele, ainda que uma economia fosse mais eficiente em todos os produtos,

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani. Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie

Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani. Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie Introdução Este estudo de caso tem como objetivo relatar

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

ANEXO I QUADRO COMPARATIVO DOS GOVERNOS LULA E fhc

ANEXO I QUADRO COMPARATIVO DOS GOVERNOS LULA E fhc ANEXO I QUADRO COMPARATIVO DOS GOVERNOS LULA E fhc Mercadante_ANEXOS.indd 225 10/4/2006 12:00:02 Mercadante_ANEXOS.indd 226 10/4/2006 12:00:02 QUADRO COMPARATIVO POLÍTICA EXTERNA Fortalecimento e expansão

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais