FRANCISCO BEZERRA DE CARVALHO NETO A EVOLUÇÃO E SITUAÇÃO ATUAL DA RAIVA DOS HERBÍVOROS NO MATO GROSSO DO SUL BRASIL, NO PERÍODO DE 1981 A 2007

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1 FRANCISCO BEZERRA DE CARVALHO NETO A EVOLUÇÃO E SITUAÇÃO ATUAL DA RAIVA DOS HERBÍVOROS NO MATO GROSSO DO SUL BRASIL, NO PERÍODO DE 1981 A 2007 CAMPO GRANDE MS 2008

2 FRANCISCO BEZERRA DE CARVALHO NETO A EVOLUÇÃO E SITUAÇÃO ATUAL DA RAIVA DOS HERBÍVOROS NO MATO GROSSO DO SUL BRASIL, NO PERÍODO DE 1981 A 2007 Trabalho apresentado para o cumprimento de atividades referente ao curso de Especialização Latu sensu em Defesa e Vigilância Sanitária Animal Universidade Castela Branco UCB. CAMPO GRANDE MS 2008 ii

3 Lista de Quadros Quadro 1: Raiva dos Herbívoros. Epidemiologia. Percentual dos municípios com maior ocorrência de raiva no MS no período de 1981 a Quadro 2: Redução de focos da doença depois da implantação da Legislação Sanitária Estadual-MS no período de 2002 a Quadro 3: Percentual de participação dos municípios com maior ocorrência da Raiva dos Herbívoros no MS no período de 1981 a Quadro 4: Relação dos municípios de MS e ocorrência de raiva no período de 1996 a Quadro 5: Exames realizados pelo laboratório da IAGRO (LADDAN/IAGRO/MS). No período de 1996 a Quadro 6: Exames Laboratoriais realizados pela LADDAN/IAGRO/MS de amostras enviadas em 1996 no MS. 27 Quadro 7: Distribuição dos abrigos cadastrados por município até setembro de 2007 em Mato Grosso do Sul- Brasil 29 Quadro 8: Percentual dos municípios atingidos pela raiva dos herbívoros em cada região (área de risco, área vizinha à área de risco e área fora da área de risco) do Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 1996 a iii

4 Lista de Figuras Figura 1: Divisão Política do Estado do Mato Grosso do Sul. (Fonte: Mato Grosso do Sul, 2007). 2 Figura 2: Ocorrência mensal de casos de Raiva no Mato Grosso do Sul, no período de 1981 a Figura 3: Ocorrência de Raiva nos municípios do Mato Grosso do Sul no período de 1981 a Figura 4: Mordedura de Desmodus rotundus em bovino. Ferimento puntiforme. 7 Figura 5: Raiva dos Herbívoros. Sinais Clínicos. Incoordenação dos membros pélvicos. 8 Figura 6: Neurônio com corpúsculo de Negri (seta) sob coloração de hematoxilina e eosina. 9 Figura 7: Achado de necropsia: Alimento na traquéia em animal com raiva. 10 Figura 8: Distensão vesical por paralisia neurogênica da bexiga. 10 Figura 9: Modelo de Círculos Concêntricos para Atuação em Focos de Raiva. 11 Figura 10: Distribuição da faixa etária dos animais positivos para raiva no Mato Grosso do Sul no período de 2000 a Figura11: Contribuição percentual da participação dos municípios situados na área de risco no MS no período de 1981 a Figura 12: Portaria estadual declarando municípios com vacinação obrigatória para raiva 18 Figura13: Área Geográfica dos municípios contemplados com a legislação de vacinação compulsória 19 Figura14: Portaria estadual estendendo o número de municípios com vacinação obrigatória para raiva no MS. 19 Figura15: Área Geográfica dos municípios indicando a área de expansão de municípios com vacinação compulsória. 20 Figura 16: Evolução histórica da vacinação contra a raiva em herbívoros, no período de 1981 a 2007 em MS 20 Figura 17: Municípios de Mato Grosso do Sul sem ocorrência de casos de raiva no período de 1981 até iv

5 Figura 18: Exames Laboratoriais realizados pelo LADDAN/IAGRO/MS. Relação amostras positiva-negativa no período Figura 19. Casos positivos e municípios atingidos pela raiva em MS no período de 1996 a Figura 20: Número de diagnósticos positivos e negativos realizados pelo LADDAN/IAGRO/MS, no período de 1996 a Figura 21: Mapa dos municípios com abrigos de morcegos cadastrados até Figura 22: Morcegos capturados no período de 1981 até Figura 23: Ocorrência de raiva nos municípios do Estado do Mato Grosso do Sul no período de 1996 até Figura 24: Mapa dos municípios com (vermelho) e sem ocorrência de raiva (verde) no período de 1996 a 2007 no Estado do Mato Grosso do Sul. 32 Figura 25: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 1996 no Estado do Mato Grosso do Sul 33 Figura 26: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 1997 no Estado do Mato Grosso do Sul 34 Figura 27: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 1998 no Estado do Mato Grosso do Sul 35 Figura 28: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 1999 no Estado do Mato Grosso do Sul 36 Figura 29: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2000 no Estado do Mato Grosso do Sul 37 Figura 30: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2001 no Estado do Mato Grosso do Sul 38 Figura 31: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2002 no Estado do Mato Grosso do Sul 39 Figura 32: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2003 no Estado do Mato Grosso do Sul 40 Figura 33: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2004 no Estado do Mato Grosso do Sul 41 Figura 34: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2005 no Estado do Mato Grosso do Sul 42 Figura 35: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2006 no Estado do Mato Grosso do Sul 43 Figura 36: Mapa dos municípios com ocorrência da Raiva dos herbívoros em 2007 no Estado do Mato Grosso do Sul 44 v

6 Figura 37: Mapa dos municípios para serem trabalhados com educação sanitária e levantamento epidemiológico de abrigos e municípios da área de risco com vacinação compulsória para Raiva dos Herbívoros 48 Figura 38. Raiva dos Herbívoros. Epidemiologia. Mapa dos municípios de Mato Grosso do Sul com surtos esporádicos de Raiva dos Herbívoros no período de 1996 a Figura 39: Mapa dos municípios da área de risco atingidos pela Raiva (vermelho) e não atingidos (verde) e área de surtos esporádicos (amarelo) no período de 1996 até 2007 no Mato Grosso do Sul Figura 40: Percentual de participação das regiões da área de Risco, Vizinha da Área de Risco e Fora da Área de Risco conhecido para ocorrência da Raiva dos Herbívoros em Matogrosso do Sul no período de1996 a vi

7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS 3 2. REVISAO DE LITERATURA 4 ETIOPATOGÊNESE 4 EPIDEMIOLOGIA 5 SINAIS CLÍNICOS 7 PATOLOGIA 8 DIAGNÓSTICO 9 TRATAMENTO, PROFILAXIA E CONTROLE MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 52 vii

8 1. INTRODUÇÃO A Raiva é uma enfermidade viral infecciosa, de notificação obrigatória, considerada uma das zoonoses de maior importância em Saúde Pública, não só por sua evolução drástica e letal, como também por seu elevado custo social e econômico (BRASIL, 2005). Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que a Raiva provoca cerca de mortes de pessoas por ano no mundo (PEREIRA, 2007) e de cerca de (cinqüenta mil) cabeças de bovinos (RIET-CORREA et al, 2003). Segundo dados do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros do Ministério da Agricultura, a doença foi notificada em 4218 municípios no ano de Dessas notificações, apenas 58,47% foram confirmadas com o diagnóstico laboratorial (LEMOS et al., 2006). No Mato Grosso do Sul, neste mesmo ano, foram coletados e enviados 211 (duzentos e onze) amostras para o Laboratório de Diagnóstico de Doenças Animais e Análises de Alimentos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (LADDAN/IAGRO/MS), sendo confirmadas o diagnóstico laboratorial em 15,63% e atingindo 14 municípios. O Estado de Mato Grosso do Sul possui uma área de ,70 km 2, correspondente a 18% da região Centro-Oeste, da qual faz parte e 4% em relação ao território nacional. Está situado entre os paralelos 17 0 a 24 0 S e entre os meridianos de 51 0 a 58 0 W. O clima predominante é o tropical, com verão chuvoso e inverno seco. No extremo sul observase uma transição para o clima subtropical, com chuvas e temperaturas baixas no inverno. A ocorrência de geadas é mais freqüente no mês de julho. Janeiro é o mês mais quente e julho o mais frio. A distribuição das precipitações pluviométricas distingue duas estações bem definidas: seca, de maio a setembro e a chuvosa de outubro a abril. O Estado de Mato Grosso do Sul implantou o Plano de Combate à Raiva dos Herbívoros do Ministério da Agricultura e Abastecimento em 1981 com a instalação do Laboratório de Diagnóstico da Raiva no IAGRO/MS. O Estado de Mato Grosso do Sul encontra-se dividido em 78,0 (setenta e oito) municípios, como podemos observar na Figura 1. 1

9 Figura 1: Divisão Política do Estado do Mato Grosso do Sul. (Fonte: Mato Grosso do Sul, 2007) A raiva no Mato Grosso do Sul, causa elevados prejuízos à pecuária e a sua ocorrência é favorecida pela posição geográfica do estado, em conseqüência de fatores como a topografia e o clima favoráveis ao desenvolvimento de habitat para diversas espécies de morcegos. A Serra de Maracajú, que divide o Estado, proporciona condições propícias de habitação desses quirópteros, especificamente dos hematófagos, em conseqüência da existência de abrigos e a fartura de alimentos, representada pela população bovina estimada em 24 milhões de cabeças. Estima-se que sete milhões de cabeças de bovinos no Estado encontram-se nesta área de risco. Os municípios localizados nas serras de Maracaju, Bodoquena, Morrarias de Urucum e Amolar, estão em áreas enzóoticas da Raiva Bovina e que, nos últimos anos, a doença tem avançado dessas áreas endêmicas para áreas com baixa ocorrência provocando desde surtos esporádicos a grandes ocorrências, causando perdas anuais de aproximadamente animais com a enfermidade (MORI e LEMOS, 1998). 2

10 No Brasil o principal transmissor da raiva dos herbívoros é o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus. As outras duas espécies Diphylla ecaudata e Diaemus youngii são mais raras e alimentam-se preferencialmente de sangue de aves (BRASIL,1996). A doença apresenta uma forma clínica paralítica, a qual predomina em bovinos, e uma forma furiosa (LEMOS, 2005). A forma paralítica caracteriza-se por paralisia e hipoestesia dos membros pélvicos e paralisia flácida da cauda (LEMOS et al, 2004). 3

11 1.1 Objetivos Demonstrar método de atuação no controle e combate da Raiva dos Herbívoros pelo Serviço de Atenção Veterinária Oficial de Mato Grosso do Sul - IAGRO/MS; Demonstrar a eficiência da vacinação compulsória nos municípios contemplados com a Legislação Estadual-MS; e Caracterizar os aspectos epidemiológicos e evolução da Raiva dos Herbívoros no Mato Grosso do Sul. 4

12 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Etiopatogênese A raiva é causada por um vírus RNA envelopado pertencente ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, sendo seu curso considerado sempre fatal, tanto nos animais quanto na espécie humana. A partícula vírica tem formato de bala, 75 nm de diâmetro e 180 nm de comprimento. Em seu genoma estão codificadas cinco proteínas das quais duas funcionam como antígenos principais. A primeira é uma núcleoproteína (antígeno interno e grupo específico) e a segunda, que induz a formação de anticorpos neutralizantes, é uma glicoproteína (antígeno de superfície) (LEMOS, 2005). O vírus é destruído por ph baixo e também por solventes lipídicos. Embora a infecção possa ocorrer através de membranas mucosas por meio de aerossóis em ambientes fechados, como cavernas habitadas por morcegos infectados, a grande maioria dos casos de raiva são adquiridos pela mordedura de um animal infectado. Após a inoculação, o vírus replica nas células musculares próximas ao local da mordedura e progride para os terminais dos axônios motores e para os fusos neuromusculares. Posteriormente, migra de forma ascendente até a medula espinhal ou o tronco encefálico. Do encéfalo e da medula espinhal há disseminação centrífuga ao longo dos nervos periféricos para vários órgãos. Nas glândulas salivares, o vírus replica no epitélio acinar e brota para dentro do lúmen sendo eliminado na saliva. Em bovinos naturalmente infectados com a forma paralítica da raiva, a dispersão periférica do vírus é escassa, sendo o mesmo isolado em 4,6% e 1.6%, respectivamente em amostras da glândula salivar e da saliva (LEMOS, R.A.A ). Ainda temos na saliva dos bovinos um fator limitante para a transmissão do vírus da raiva que é a ausência da enzima hialuronidase na sua produção (MORI e LEMOS, 1998). Essas condições, associada ao fato da espécie bovina não agredir outras espécies animais torna os bovinos hospedeiros terminais da raiva, não tendo importância na transmissão da enfermidade (LEMOS, et al., 2004). 5

13 2.2 Epidemiologia Considerando que a doença é transmitida pela espoliação dos bovinos por morcegos hematófagos, as condições climáticas favoráveis, a existência de abrigos naturais ou artificiais e a distribuição do efetivo bovino podem explicar a extensão e a estabilidade endêmica da raiva em uma região (LEMOS, 2005). A ocorrência da doença num determinado local depende da existência de vetores na região. Como a raiva é transmitida, principalmente, através de mordidas, os hospedeiros mais importantes na transmissão da doença são os carnívoros e os quirópteros (RIET-CORREA et al., 2003). Recentemente a construção de barragens em áreas anteriormente povoadas por bovinos provocou a destruição do habitat natural e a escassez de alimentos dos morcegos, causando a migração das colônias e a introdução da enfermidade em áreas onde a mesma não ocorria. Os morcegos hematófagos, devido à diminuição dos animais silvestres, passaram a utilizar os herbívoros, em especial os bovinos, como fontes dos alimentos (LEMOS, 2005). Por outro lado, a escassez de alimento para os morcegos pode levar a espoliação de seres humanos (MORI e LEMOS, 1998). Os quirópteros, entretanto, apresentaram grande adaptação aos abrigos artificiais e às novas fontes de alimentos. As marcas da espoliação dos bovinos pelos morcegos hematófagos nem sempre são percebidas pelos produtores. Isso se deve ao hábito alimentar dos morcegos que se alimentam durante a noite, localizadas principalmente nas partes baixas dos membros locomotores. Devido à localização das lesões, o sangramento produzido é lavado pelo sereno, dificultando sua visualização. Uma maneira prática e eficiente de se verificar a espoliação de animais por morcegos hematófagos nas propriedades é a observação de eqüinos, nos quais os morcegos, ao se alimentarem, deixam evidências de sangue na região do pescoço, assim como emaranhados característicos nas crinas. Deve-se salientar que a não observação de feridas não exclui a inoculação do vírus por um morcego infectado porque os sinais da mordedura podem não ser visualizados por serem pequenos e puntiformes ou por terem cicatrizado antes do desenvolvimento dos sinais clínicos (LEMOS, 2005). Não há predisposição de raça, sexo ou idade (LEMOS, 2005), mas uma prevalência maior pode ser observada em animais jovens (LEMOS et al., 2001 e LEMOS, 2005) pode estar relacionada principalmente ao estado imunitário dessa categoria animal, uma vez que nessa fase ocorre o declínio da imunidade colostral e os animais ainda não foram vacinados contra raiva, ou quando o foram, na maioria dos casos não receberam reforço vacinal (LEMOS et al., 2001). Na maioria dos focos, a morbidade é inferior a 10% e a letalidade é invariavelmente 100% (LEMOS et al., 2001; LEMOS, 2005). A doença ocorre em praticamente todos os meses do ano (LEMOS et al., 2001) e o pico de prevalência tende a ser no outono (MORI & LEMOS, 1998). A sazonalidade (Figura 2) deve-se ao ciclo biológico do morcego, principalmente a disputa entre os machos pelas fêmeas que ocorre na primavera. Além de sazonal, a raiva tende a ser cíclica, reaparecendo com periodicidade de aproximadamente sete anos (Figura 3). Os ciclos ocorrem porque durante os picos de aparecimento dos casos clínicos nos herbívoros há também um maior número de morcegos infectados os quais morrem em grande quantidade. Os períodos de declínio correspondem ao tempo necessário para repovoar e 6

14 Municípios atingidos Casos positivos reinfectar a colônia. Como cada fêmea tem apenas um filhote por ano, o crescimento da colônia é lento. A ciclicidade não representa o controle efetivo da doença (MORI & LEMOS, 1998) jan fev mar abr mai jun jul Variação mensal ago set out nov dez Figura 2: Ocorrência mensal de casos de Raiva no Mato Grosso do Sul, no período de 1981 a (MATO GROSSO DO SUL, 2007) Municípios atingidos Variação anual Figura 3: Ocorrência de Raiva nos municípios do Mato Grosso do Sul no período de 1981 a (Fonte: MATO GROSSO DO SUL, 2007) 7

15 2.3 Sinais clínicos O quadro clínico da raiva é variável e muitos dos sinais clínicos são comuns a outras enfermidades do SNC nos bovinos. A variabilidade dos sinais clínicos e a seqüência de sua progressão são determinadas principalmente pela concentração do inóculo viral, pela virulência da cepa infectante, pela distância entre o local da inoculação e o encéfalo e pelo estado imune do animal. O período de incubação em bovinos é de 2 a 12 semanas, mas períodos maiores têm sido relatados. Geralmente os casos espontâneos ocorrem 30 a 60 dias após a infecção. Dessa forma, as lesões produzidas pelas mordeduras de morcegos nem sempre são observadas no bovino com raiva, por serem pequenas e puntiformes (Figura 4) ou por terem cicatrizado antes do desenvolvimento dos sinais clínicos. O curso clínico médio da raiva é de cinco dias, variando de 2 a 10 dias (LEMOS, 2005). Figura 4: Mordedura de Desmodus rotundus em bovino. Ferimento puntiforme. (Fonte: LEMOS et al., 2006) A doença se caracteriza por uma forma clínica paralítica e uma forma furiosa, predominado em bovinos a forma paralítica (LEMOS, 2005) caracterizada por paresia ascendente. Os sinais clínicos inicialmente observados são: apreensão, ansiedade, midríase e pêlos eriçados. Nessa fase inicial podese observar um curto período de excitação e agressividade, seguindo-se uma fase de depressão. Posteriormente são observados transtornos locomotores, caracterizados por incoordenação dos membros posteriores (Figuras 5A e 5B) (MORI & LEMOS, 1998), evoluindo para paralisia e hipoestesia dos membros pélvicos e paralisia flácida da cauda (LEMOS, 2005). O quadro evolui para decúbito esternal, e nos estágios iniciais dessa fase o animal tenta se levantar e locomover-se, mas o faz de maneira incoordenada e arrastando os membros posteriores. Segue-se o decúbito permanente (inicialmente esternal e após lateral) e a morte. 8

16 Na forma furiosa, há mugidos constantes e roucos, salivação abundante e espumosa, agressividade, hiperexcitabilidade e hiperestesia a qualquer estímulo. O curso clínico médio é de cinco dias, variando de 2 a 10 dias (LEMOS, 2005). Embora o exame clínico seja importante não deve ser utilizado com único critério para o diagnóstico da enfermidade, pois muitos sinais clínicos podem ocorrer associados a outras enfermidades do sistema nervoso de bovinos (LEMOS et al., 2006). Os sinais clínicos da raiva em morcegos hematófagos, especialmente no morcego hematófago da espécie D. rotundus, incluem: atividade alimentar diurna, hiperexcitabilidade, agressividade, tremores, falta de coordenação dos movimentos, contrações musculares e paralisa. No início da enfermidade os doentes se afastam da colônia, podem perder a capacidade de voar e caem no chão. Num estágio mais avançado os sinais de paralisia aumentam progressivamente. A morte do animal raivoso tende há ocorrer 48 horas após o aparecimento dos sinais clínicos. O período de incubação é de 30 dias em média. Nos morcegos não hematófagos, os sinais clínicos são poucos conhecidos. A doença se manifesta, principalmente, sob a forma paralítica, sem fase de excitação. Há alguns relatos de morcegos insetívoros perseguindo outros, o que revelaria uma atitude de agressividade (BRASIL, 1996). A B Figura 5: Raiva dos Herbívoros. Sinais Clínicos. Incoordenação dos membros pélvicos. (Fonte: LEMOS et al., 2006). 2.4 Patologia As lesões da raiva são limitadas ao sistema nervoso central e perceptível apenas ao exame histológico (LEMOS, 2005). Basicamente, as lesões de raiva são meningoencefalite e meningomielite não-purulentas com ganglioneurite dos nervos cranianos espinhais. Uma característica no diagnóstico histológico da raiva é o achado de inclusões acidofílicas intracitoplasmáticas características, denominadas corpúsculos de Negri e observados mais freqüente em bovinos, nos neurônios de Purkinje do cerebelo (Figura 6). Apesar dos corpúsculos de Negri serem característicos para a raiva, não são 9

17 evidentes em todos os casos. Lesões secundárias ao comprometimento do SNC ocorrem ocasionalmente e incluem broncopneumonia por aspiração de corpos estranhos (Figura 7) e distensão da bexiga (Figura 8) (LEMOS, 2005). 2.5 Diagnóstico O material a ser encaminhado para o diagnóstico laboratorial consiste de fragmentos de cérebro, cerebelo e medula espinhal, encaminhando parte refrigerada e parte formalizada. É igualmente importante a coleta e envio do gânglio trigeminal (BARROS e MARQUES, 2003) e (LEMOS et al., 2001). A imunofluorescência direta (IFD) seguida pela inoculação intracerebral em camundongos neonatos (ICC) ou teste em cultura celular são as provas laboratoriais oficiais para o diagnóstico da enfermidade (MORI & LEMOS, 1998). Temos ainda a técnica de imunohistoquímica e o PCR. Figura 6: Neurônio com corpúsculo de Negri (seta) sob coloração de hematoxilina e eosina. (Fonte: LEMOS et al., 2006). 10

18 Figura 7: Achado de necropsia: Alimento na traquéia em animal com raiva. (Fonte: LEMOS et al., 2006). Figura 8: Distensão vesical por paralisia neurogênica da bexiga. Fonte:(LEMOS et al., 2006). No exame histopatológico, a doença pode ser reconhecida pela observação das lesões características consideradas patognomômicas (meningoencefalite não supurativa associada aos corpúsculos de Negri). A epidemiologia é um importante auxiliar no diagnóstico clínico da raiva. O diagnóstico diferencial deve ser realizado com outras enfermidades que cursam com sintomatologia nervosa, entre as quais se destacam o botulismo. Também se deve fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças que cursam com sintomatologia nervosa tais como: polioencefalomalácia, pseudoraiva, Herpesvirus Bovino (HVB-5), tétano, babesiose cerebral, meningite bacteriana, tuberculose, listeriose, febre catarral maligna, intoxicação por plantas como Prosopis juliflora, intoxicações por micotoxinas, 11

19 intoxicação por metais pesados como o chumbo, intoxicação por substâncias orgânicas como organofosforados, carbamatos e uréia (LEMOS et al., 2006). 2.6 Tratamento, Profilaxia e Controle Como não há tratamento para a raiva, as medidas de profilaxia e controle baseiam-se no combate às populações de morcegos hematófagos e na vacinação dos bovinos. Atualmente o combate aos morcegos é realizado pelo método seletivo (uso de redes especiais e pasta anticoagulante). Para uma colônia de 100 morcegos, não há necessidade de tratar mais que 10 morcegos (BRASIL, 1996). Os trabalhos preventivos de controle de morcegos devem ser realizados na primavera, época em que estar ocorrendo o acasalamento e conseqüentemente a disputa entre machos pelas fêmeas, a qual favorece a transmissão do vírus. O trabalho deve ser realizado de forma circunscrita e centrípeta nas propriedades perifocais, pois os morcegos transmissores do foco já estarão mortos pela enfermidade (MORI & LEMOS, 1998 e BRASIL, 2005) observada na Figura 9. Figura 9: Modelo de Círculos Concêntricos para Atuação em Focos de Raiva. (Fonte: BRASIL, 2005). Em áreas de risco, todos os animais devem ser vacinados anualmente com aplicação de reforço 30 dias após nos primovacinados. Embora existam vacinas vivas atenuadas e vacinas inativadas para a raiva, atualmente no Brasil, apenas o uso de vacinas inativadas é autorizado. A vacinação antirábica pode ser recomendada para bezerros a partir de dois meses de idade, condicionada à necessidade do reforço vacinal independentemente do estado de vacinação materno. O reforço deve ser realizado 30 a 45 dias após a primeira dose da vacina (BRASIL, 2005). 12

20 Considerando que o período de incubação da raiva geralmente varia entre 30 e 60 dias, e que a resposta imune capaz de proteger os animais só se restabelece após o reforço vacinal, podem ocorrer casos em animais vacinados várias semanas após a vacinação, inclusive após a realização do reforço vacinal (BRASIL, 2005). Entretanto, deve-se ressaltar que a vacinação anti-rábica é um importante instrumento de prevenção quando utilizada em um programa bem planejado. Entretanto sua utilização, com intuito de controlar focos já estabelecidos, apresenta resultados insignificantes (LEMOS, 2005). 13

21 3. MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo foi realizado com material provenientes do registro no banco de dados do Setor de Raiva da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (IAGRO) no período compreendido entre 1981 até dezembro de 2007, do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e estudo de publicações específicas sobre a Raiva dos Herbívoros. Analisaram-se todos os registros do banco de dados do Setor de Raiva da IAGRO com confecção e descrição de tabelas e gráficos e cruzamento de informações. 14

22 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO) foi criada pelo Decreto-Lei nº 9, de 1º de janeiro de 1979, sob a denominação de Departamento de Inspeção e Defesa Agropecuária de Mato Grosso do Sul (IAGRO). A Lei nº 2.152, de 26 de outubro de 2000, que dispõe sobre a reorganização da estrutura básica do Poder Executivo alterou a denominação do Departamento de Inspeção e Defesa Agropecuária de Mato Grosso do Sul (IAGRO) para Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO). A IAGRO é uma entidade da administração pública indireta, autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Produção e do Turismo e por ela supervisionada, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio, autonomia técnica, administrativa e financeira. Tem por finalidade promover, manter e recuperar a saúde animal e vegetal, a qualidade de seus produtos e subprodutos por meio da defesa sanitária animal e vegetal, o controle, a fiscalização e a inspeção dos produtos e subprodutos de origem agropecuária, a fiscalização de insumos agropecuários e das atividades de biossegurança, para assegurar a saúde humana. A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal é constituída na autoridade de defesa agropecuária do Estado de Mato Grosso do Sul, priorizando a promoção, manutenção e recuperação da saúde dos animais e vegetais e dos aspectos qualitativos dos produtos agropecuários deles derivados, em especial aos atributos de inocuidade, com atividades preventivas pela qualidade e pela defesa dos direitos difusos do consumidor, sendo-lhe asseguradas às demais prerrogativas necessárias ao exercício adequado de suas atribuições, de acordo com o Decreto n.º , de 26 de abril de Entre outras atividades, executa Ações de Defesa Sanitária Animal, que tem por objetivo fundamental, desenvolver estudos e coordenar trabalhos na elaboração de políticas públicas e normatizações de procedimentos, para o fiel cumprimento destas ações, buscando os padrões de alta competitividade, conformidade e qualidade internacional, decretado no âmbito da OMC, do MERCOSUL e de outros organismos internacional com vista à erradicação e controle de enfermidades de importância econômica e para saúde publica. Ressaltamos que as ações de Defesa Sanitária Animal são executadas por delegação de competência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e ainda, as prioridades definidas dentro dos princípios das ações integradas para o desenvolvimento e crescimento econômico e social do Estado de Mato Grosso do Sul. Como órgão executou dos Serviços de Atenção Veterinário Oficial no Mato Grosso do Sul através da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS-IAGRO, a Raiva dos Herbívoros faz parte das inúmeras enfermidades que ocorrem no Estado e que vem sendo trabalhada por esta Agência. 15

23 A IAGRO também elaborou um projeto para executar o Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros com objetivos claros e definidos, metas, estratégia de ação, cronograma de atividades, cronograma de metas, recursos materiais e recursos humanos onde relatamos os pontos mais importantes quanto à defesa sanitária no combate e controle da doença com as seguintes estratégias de ações: 1-Vigilância epidemiológica nos municípios foco e perifocos com visitas periódicas aos refúgios de morcegos nas propriedades cadastradas; 2-Combate aos morcegos hematófagos através de capturas nas regiões com foco, perifoco ou de risco sendo que as técnicas de controle serão realizadas nas fases lunares propícias (lua nova), nos currais, pocilgas e piquetes, e nas fases de lua não favorável, os trabalhos serão executados nos refúgios diurnos como: bueiros, cavernas, cisternas, casas abandonadas em áreas rurais; 3-Orientação da vacinação de herbívoros e ou acompanhamento nas propriedades focos e riscos. A indicação da imunização, excetuado os 14 (quatorze) municípios obrigatórios, é indicada às propriedades que tiveram ataques de morcegos hematófagos nos animais domésticos. A vigilância é feita com mais freqüência nos meses de abril, maio e junho em virtude da sazonalidade da doença no Estado. Nas propriedades foco e perifoco mesmo debelado o problema, as visitas são mantidas por no mínimo 60 dias. 4-Fiscalização e controle das vacinas no comércio com vistorias realizadas semanal e mensalmente e os proprietários devem fornecer relatório das vendas de vacina anti-rábica bovina, contendo informações sobre o número de propriedades e doses de vacinas utilizadas; 5-Realizar coleta e diagnóstico dos materiais provenientes de todos os animais suspeitos ou animais doentes com sintomatologia nervosa, após sua morte. Deverão ser coletados materiais (Sistema Nervoso Central), conforme o manual para o diagnóstico da Raiva sendo, parte encaminhada a UFMS para exame histopatológico de doenças que fazem diagnóstico diferencial tais como a Encefalopatia Espongiforme dos Bovinos (EEB), a Polioencefalomalácia e Herpesvirus tipo 5 e isolamento viral / bacteriano em outros centros de diagnósticos conveniados e parte ao IAGRO para o diagnóstico da Raiva. A implantação da colheita de amostras e diagnóstico positivo de carnívoros silvestres atropelados nas margens das rodovias poderá justificar algumas exceções de focos em propriedades rurais onde atinja apenas um animal de um rebanho não vacinado o que difere quando a transmissão se faz por morcegos hematófagos os números de bovinos e eqüinos atingidos são consideravelmente altos; 6-Determinação das causas do foco nas propriedades rurais analisando os questionários do Projeto de Determinação das Causas do Foco nas Propriedades Rurais, preenchidos nas propriedades atingidas pela Raiva, através de um programa com planilhas junto ao Setor de Computação e a partir desses resultados, redirecionarem os trabalhos de Educação em Saúde Animal; 7-Educação em saúde animal onde as ações serão desenvolvidas pelos Médicos Veterinários dos escritórios locais, nas visitas de vigilância junto às propriedades rurais, promovendo palestras nos sindicatos rurais, escolas, feiras agropecuárias, assentamento rurais, feira de ciências e divulgação periódica na imprensa escrita, falada e televisiva, sobre os focos da raiva, tabuladas e analisadas pela Coordenação do Programa de Combate e Controle da Raiva Animal; 16

24 8-Análise de risco no Estado de Mato Grosso do Sul onde serão cadastrados as usinas de álcool e açúcar através de GPS e circunscrever um raio de 60 km destas, para delimitar as propriedades com pecuária, levanto em conta os grandes rios e reservas florestais; 9-Vigilância sanitária em propriedades com animais importados com visitas mensalmente, conferindo todos os animais individualmente gerando um relatório de vigilância; 10-Vigilância sanitária em propriedades de risco para raiva dos herbívoros seja por impacto ambiental ou alimentar terão vigilância sistemática; e 11-Cursos de harmonização de coletas de amostra, reuniões e palestras. Os cursos denominados Doenças do Sistema Nervoso irão abranger, Raiva, EEB bem como outras doenças com sintomatologia semelhante e serão desenvolvidas tanto com aulas teóricas como por aulas práticas. O Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros tem por objetivo final a promoção da saúde animal com vistas à saúde pública e a produção à economia sob o ponto de vista do empreendedor rural e a receita do Estado. Nos casos acompanhados no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2003, pelo Setor de Anatomia Patológica do Núcleo de Ciências Veterinárias da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (SAP/NCV/UFMS) num total de 184 (cento e oitenta e quatro) casos positivos verificou-se que em 45,65% a doença ocorreu em animais de 0-12 meses, 18,47% em animais de meses, 10,86% em animais de meses e 19,56% em animais adultos (Figura 10). De 1981 a 2001, durante 21 anos, o município de Aquidauana apresentou casos em todos os anos, com 100% de participação, o que comprova que o município é a área enzóotica primária da doença e que a partir desse ponto, a doença se movimenta radialmente variando com o passar dos anos a direção e o trajeto (Quadro 1 e Figura 11). Também, constata-se, que todos estes municípios se encontram na área de risco, ou seja, região Pantaneira e Peripantaneira inclusos na região das serras de Maracajú, Bodoquena, Morrarias do Urucum e Amolar. 17

25 0-12 meses meses meses Acima 36 meses Figura 10: Distribuição da faixa etária dos animais positivos para raiva no Mato Grosso do Sul no período de 2000 a Quadro 1: Raiva dos Herbívoros. Epidemiologia. Percentual dos municípios com maior ocorrência de raiva no MS no período de 1981 a Números de anos Porcentagem de ocorrência Município com ocorrência em 21anos Aquidauana 21,0 100,00% Corumbá 18,0 85,71% Anastácio 17,0 80,95% Miranda 16,0 76,19% Bonito 16,0 76,19% Coxim 13,0 61,90% Corguinho 13,0 61,90% Bodoquena 12,0 57,14% Rio Verde de MT 9,0 42,85% Rio Negro 9,0 42,85% Jardim 9,0 42,85% 18

26 Com a análise destes dados, a IAGRO editou uma portaria específica tornando a vacinação contra raiva compulsória nos municípios de maior ocorrência (Figura 12 e 13). Figura11: Contribuição percentual da participação dos municípios situados na área de risco no MS no período de 1981 a VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA PORTARIA /IAGRO/MS Nº 422/ 2002 DE 14 DE JUNHO DE RESOLVE: Art. 1º Tornar obrigatória a vacinação contra a raiva nos herbívoros a partir de novembro de 2.002, para emissão de Guia de Trânsito Animal- GTA nos municípios de Aquidauana, Anastácio, Corumbá, Miranda, Bonito, Coxim, Corguinho, Bodoquena, Rio Verde de Mato Grosso, Rio Negro e Jardim, envolvendo toda população herbívora com idade igual ou superior a três meses. Art. 2º Tornar obrigatória a declaração da vacinação junto ao IAGRO, de acordo com o seguinte calendário. I- Planalto: vacinação de 1º a 30 de novembro com declaração até 15 de dezembro. II- Pantanal (opção maio): vacinação de 1º de maio a 15 junho com declaração até 30 de junho III-Pantanal (opção novembro): vacinação de 1º de novembro a 15 de dezembro com declaração até 31 de dezembro. Figura 12: Portaria estadual declarando municípios com vacinação obrigatória para raiva. 19

27 Figura13: Área Geográfica dos 11 municípios contemplados com a legislação de vacinação compulsória. (Fonte: MATO GROSSO DO SUL, 2007). Em 2003 a IAGRO edita outra portaria incluindo mais três municípios contemplados com a vacinação compulsória (Figuras 14 e 15). VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA PORTARIA / IAGRO/MS N. 574/2003 DE 04 DE JUNHO DE RESOLVE: Art., 1 Estender a obrigatoriedade de vacinação contra a raiva, nos herbívoros (bovinos e eqüídeos) a partir de novembro de 2003, para emissão de Guia de Trânsito Animal, nos municípios de BELA VISTA, CARACOL e PORTO MURTINHO, envolvendo toda população herbívora com idade igual ou superior a três meses. Figura14: Portaria estadual estendendo o número de municípios com vacinação obrigatória para raiva no MS. 20

28 Figura15: Área Geográfica dos 14 municípios indicando a área de expansão de municípios com vacinação compulsória. (Fonte: MATO GROSSO DO SUL, 2007) A vacinação contra Raivas dos Herbívoros vem crescendo ano a ano desde a implantação do programa no Estado em 1981 até os dias de hoje. Já em 1981 foram vacinados (cento e dez mil oitocentos e vinte) animais. Já em 2001, ano que antecede a edição da Portaria n.º 422/2002 de 14 de junho de 2002 de Vacinação Compulsória contra Raiva dos Herbívoros, foram vacinados herbívoros. Após a implantação da legislação, em 2002 foram vacinados ; em 2003, ; em 2004, ; em 2005, ; em 2006, e em 2007 foram vacinados animais herbívoros. Essas vacinações ocorrem nos municípios contemplados com a vacinação compulsória somada com as vacinações nas áreas de foco e perifoco em áreas livres com surtos esporádicos da doença (Figura 16). 21

29 Animais vacinados x Ano Vacinação Figura 16: Evolução histórica da vacinação contra a raiva em herbívoros, no período de 1981 a 2007 em MS. Houve diminuição da freqüência da Raiva dos Herbívoros no período de 2002 até 2007 nos municípios de maior ocorrência depois da aplicação da Legislação da Vacinação Compulsória (Quadro 2). Quadro 2: Redução de focos da doença depois da implantação da Legislação Sanitária Estadual-MS no período de 2002 a Porcentagem Números de Números de Porcentagem em Município em casos anos atingidos casos positivos 6 anos positivos Aquidauana 4,0 8,0 14,28% 66,66% Corumbá 3,0 7,0 12,50% 50,00% Anastácio 3,0 21,0 37,50% 50,00% Bonito 3,0 6,0 10,72% 50,00% Corguinho 2,0 5,0 8,93% 33.33% Bela Vista 2,0 4,0 7,14% 33.33% Porto Murtinho 2,0 3,0 5,36% 33.33% Rio Negro 2,0 2,0 3,57% 33.33% Miranda 0,0 0,0 0,00% 00,00% Coxim 0,0 0,0 0,00% 00,00% Bodoquena 0,0 0,0 0,00% 00,00% Rio Verde de MT 0,0 0,0 0,00% 00,00% Jardim 0,0 0,0 0,00% 00,00% Caracol 0,0 0,0 0,00% 00,00% Total 56,0 100,00% Analisando os relatórios do banco de dados do IAGRO/MS, no período de 1981 a 2001, verificou-se que a área enzóotica primária localiza-se no município de Aquidauana, e a partir desse ponto a raiva se movimenta radialmente, variando com o passar dos anos, a direção e o trajeto. O município de Aquidauana, lidera o percentual estadual de ocorrência de raiva com participação de 24 22

30 anos depois da implantação do laboratório de diagnóstico de raiva (1981) na IAGRO/MS. Neste ano da implantação da Legislação Sanitária específica com a Portaria/IAGRO/MS n. 422/2002 de 14 de junho de 2002, o município ainda apresentou cinco focos, e depois mais um foco em 2004 e outro em Corumbá, após a implantação da Legislação Sanitária, apresentou com dois focos em 2003, três em 2004, dois em 2005 e um em 2007 os que já eram esperados por ser um município como uma área geográfica de 64964,90 km2, em pleno pantanal Sul-Mato-Grossense e com grande dificuldade de execução de atividades de manejo do rebanho. Anastácio se apresenta com 15 focos no ano da implantação da Legislação Sanitária e depois, com apenas quatro focos em 2003 e mais dois em Bonito, se apresenta com dois focos em 2003, três em 2004 e mais um foco em Corguinho, com dois focos em 2003, um em 2006 e dois em Bela Vista, com três focos no ano da implantação da Legislação Sanitária. Porto Murtinho-MS, com um foco no ano da implantação da Legislação Sanitária e mais dois focos em Rio Negro-MS, com um foco em 2003 e um foco em Os demais municípios que compõe a área de risco e que contemplam com a Legislação Sanitária Estadual MS como Miranda, Coxim, Bodoquena, Rio Verde de Mato Grosso, Jardim e Caracol não apresentaram focos da doença após a implantação da Legislação Sanitária específica. Após a implantação da Legislação Sanitária da vacinação compulsória contra a Raiva dos herbívoros nos municípios contemplados e reconhecidos oficialmente como área de risco, a freqüência da Raiva dos herbívoros diminuiu em todos os municípios com algumas alterações na classificação, onde constatamos que os valores do município de Bonito-MS ultrapassaram os de Miranda-MS, que estava igual em participação percentual em números de anos atingidos. Corguinho-MS ultrapassou Coxim que estava igual em participação percentual em números de anos atingidos. Bela Vista que entrou no grupo dos municípios contemplados pela vacinação compulsória superou Jardim, Rio Verde de Mato Grosso e Rio Negro. Mais já fazia parte da área de risco, juntamente com Caracol e Porto Murtinho, não reconhecida oficialmente (Quadro 3). Quadro 3: Percentual de participação dos municípios com maior ocorrência da Raiva dos Herbívoros no MS no período de 1981 a Município Número de anos atingidos Porcentagem em 27 anos Aquidauana 24 88,88% Corumbá 22 81,48% Anastácio 20 74,07% Bonito 19 70,37% Miranda 16 59,25% Corguinho 15 55,55% Coxim 13 48,14% Bodoquena 12 44,44% 23

31 Bela Vista 11 40,74% Jardim 9 33,33% Rio Verde de MT 9 33,33% Rio Negro 9 33,33% De 1981 até 2007, dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, 33,33% ainda não foram atingidos com a raiva e compreendem os municípios de Angélica, Aparecida do Taboado, Aral Moreira, Bataguassu, Bataiporã, Brasilândia, Deodápolis, Douradina, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jateí, Juti, Mundo Novo, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Selvíria, Sidrolândia, Tacurú e Vicentina (Figura 17). Figura 17: Municípios de Mato Grosso do Sul sem ocorrência de casos de raiva no período de 1981 até Após a implantação do laboratório de Raiva na IAGRO/MS em 1981, todos os dados epidemiológicos começaram a ser registrados para posterior análise para a defesa sanitária. 24

32 No período de 1981 a 2007, a raiva esteve presente em 52 municípios. Ocorreram 1381 focos onde foram capturados morcegos hematófagos e foram vacinados bovinos e eqüinos. Dos 52,0 municípios de Mato Grosso do Sul atingidos com a raiva desde a implantação do programa até 2007, Aquidauana, é que mais contribuiu com a participação dos casos. O município de Costa Rica se destacou a partir de 2002, com participação em todos os anos seguintes até 2007 com 51 casos (Quadro 4) sem nenhum registro de casos nos anos anteriores. Isto se atribui à falta de conhecimento da doença, a falta de investigação epidemiológica e a falta de prática de envio de material para diagnóstico laboratorial. Quadro 4: Relação dos municípios de MS e ocorrência de raiva no período de 1996 a Municípios TOTAL Qtde anos Água Clara 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0 0,0 0,0 6,0 1 Alcinópolis 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 5,0 2,0 0,0 0,0 0,0 8,0 3 Amambaí 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 2,0 2 Anastácio 3 0,0 0,0 1,0 0,0 8,0 15,0 4,0 2,0 0,0 0,0 0,0 33,0 6 Anaurilândia 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1 Antonio João 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,0 2 Aquidauana 4 1,0 2,0 3,0 5,0 9,0 5,0 0,0 1,0 1,0 0,0 0,0 31,0 9 Bandeirantes 0,0 0,0 2,0 4,0 1,0 1,0 0,0 0,0 0,0 4,0 1,0 0,0 13,0 6 Bela Vista 0,0 0,0 0,0 1,0 17,0 8,0 3,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 30,0 4 Bodoquena 1,0 3,0 2,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,0 4 Bonito 1,0 1,0 6,0 19,0 7,0 5,0 0,0 2,0 3,0 1,0 0,0 0,0 45,0 7 Caarapó 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 3,0 1 Camapuã 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 5,0 7,0 7,0 9,0 6,0 2,0 39,0 7 Campo Grande 1,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 4,0 8,0 4 Caracol 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0 2 Cassilândia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 2,0 2 Chapadão do Sul 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 1,0 1 Corguinho 1,0 0,0 1,0 0,0 4,0 2,0 0,0 2,0 0,0 0,0 1,0 2,0 13,0 7 Coronel Sapucaia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 2,0 1 Corumbá 2,0 1,0 3,0 3,0 3,0 2,0 0,0 2,0 3,0 2,0 0,0 1,0 22,0 10 Costa Rica 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0 3,0 3,0 20,0 14,0 5,0 51,0 6 Coxim 2,0 0,0 0,0 2,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,0 3 Dois Irmãos do Buriti 0,0 0,0 2,0 1,0 3,0 2,0 4,0 4,0 2,0 0,0 1,0 0,0 19,0 8 Dourados 0,0 0,0 1,0 6,0 2,0 2,0 4,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 16,0 6 Glória de Dourados 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 1 Guia Lopes da Laguna 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,0 2 Inocência 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 1 Jaraguari 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 13,0 4,0 2,0 20,0 4 Jardim 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 2 25

33 Ladário 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1 Laguna Caarapã 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 28,0 0,0 0,0 0,0 28,0 1 Maracajú 6,0 0,0 0,0 1,0 1,0 8,0 6,0 4,0 1,0 0,0 1,0 1,0 29,0 9 Miranda 3,0 4,0 6,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 14,0 4 Nioaque 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 7,0 13,0 2,0 3,0 0,0 0,0 0,0 26,0 5 Nova Alvorada do Sul 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1 Nova Andradina 0,0 0,0 4,0 1,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 2,0 8,0 4 Paranaíba 0,0 0,0 0,0 1,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 2 Pedro Gomes 0,0 2,0 1,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 3 Ponta Porã 0,0 1,0 0,0 0,0 1,0 6,0 3,0 4,0 7,0 0,0 0,0 0,0 22,0 6 Porto Murtinho 0,0 0,0 0,0 2,0 9,0 4,0 1,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 18,0 5 Ribas do Rio Pardo 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1 Rio Brilhante 7,0 0,0 1,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10,0 3 Rio Negro 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 1,0 0,0 0,0 3,0 3 Rio Verde de MT 5,0 1,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,0 2 Rochedo 0,0 0,0 1,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 2,0 2,0 0,0 0,0 6,0 4 Santa Rita do Pardo 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 1 São Gabriel d'oeste 5,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 9,0 4,0 2,0 1,0 24,0 6 Sete Quedas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 0,0 0,0 5,0 1 Sonora 0,0 1,0 0,0 1,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 5,0 4 Taquarussú 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0 2 Terenos 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 3,0 1,0 3,0 1,0 0,0 0,0 2,0 11,0 6 Três Lagoas 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1 TOTAL DE CASOS 44,0 16,0 33,0 57,0 79,0 81,0 82,0 46,0 78,0 69,0 39,0 22,0 646,0 - TOTAL DE MUNICÍPIOS De todos os casos da raiva diagnosticados em todas as espécies analisadas desde 1996 até 2006 pelo laboratório de Raiva da IAGRO a Raiva dos Herbívoros representou 82,51% dos casos positivos e que 20,11% de todas as amostras de herbívoros analisadas foram positivas para Raiva. Neste mesmo período, foram encaminhadas amostras para exames laboratoriais e 5,70% delas foram positivas para a raiva (Quadro 5). Quadro 5: Exames realizados pelo laboratório da IAGRO (LADDAN/IAGRO/MS). No período de 1996 a Amostras Total de amostras Amostras Positivas por Espécie Amostras Trabalhadas Positivas Positivas Espécie % % Herbívoros ,11 4,71 Carnívoros ,55 0,83 Quirópteros ,6 0,12 Outras ,62 0,04 Total amostra ,7 26

34 NUMEROS AMOSTRAS Neste mesmo período 1996 até amostras, analisadas pelo laboratório do IAGRO, foram negativas para raiva o equivalente a 94.30% de todas as amostras analisadas (Figura 18). Positivo Negativo Figura 18: Exames Laboratoriais realizados pelo LADDAN/IAGRO/MS. Relação amostras positiva-negativa no período No período de 1996 até 2007 os municípios de Aquidauana e Maracajú tiveram ocorrência da doença em nove anos com 31 e 29 casos, respectivamente, e também com registros em anos anteriores e Corumbá com ocorrência em dez anos com 22 casos. O município de Dois Irmãos de Buriti teve participação com oito anos de ocorrência da doença e com 19 casos, e com registro também em anos anteriores. Analisando a tabela dos municípios de Mato Grosso do Sul atingidos pela Raiva dos Herbívoros neste período de (Quadro 4) constata-se que nos municípios vizinhos a área de risco conhecida e contemplada com a vacinação compulsória da Raiva dos Herbívoros ocorrem casos constantemente neste municípios. Dos 14 municípios da área de risco Corguinho-MS apresentou focos nos últimos dois anos sendo um caso em 2006 e dois em 2007 e Corumbá apresentou dois casos em 2005 e um em 2007 (Quadro 4); Miranda último caso em 1999; Bodoquena, Rio Verde de MT e Coxim últimos casos em 2000; Jardim e Caracol em 2001;Porto Murtinho em 2003; Anastácio último caso em 2004; Aquidauana, Bonito e Rio Negro últimos casos em 2005; e Bela Vista em (Figura 19). Entretanto, pode-se observar um aumento significativo do número de casos entre 2000 e 2002 Entretanto, pode-se observar uma queda significativa no número de diagnósticos realizados no ano de 2003 da área de risco num total de 13. (Quadro 4) Essa redução pode ser atribuída ao programa de vacinação obrigatória para áreas endêmicas para a raiva. Ainda em 2006, 23,62% das 1342 amostras que foram analisadas pelo LADDAN/IAGRO foram de morcegos não hematófagos e 0,63% destas amostras foram positivas para raiva. Já os 38 morcegos hematófagos analisados, 2,63% das amostras foram positivas para raiva o que representa 0,074% do 27

35 total das amostra analisadas. Já as amostras dos herbívoros analisadas que representou 13,71% do total de amostras analisadas, 23,91% foram positivas para raiva (Quadro 4). Municípios Casos de Raiva Anos Figura 19. Casos positivos e municípios atingidos pela raiva em MS no período de 1996 a Ainda neste mesmo ano de 1996, do total de amostras analisadas de todas as espécies, 3,72% foram positivas para raiva (Quadro 6). Quando ocorre aumento de casos numa região, ocorre também um maior aumento do número de amostras enviadas para o laboratório e também um maior número de amostras negativas (Figura 20). Este aumento pode ser atribuído ao fato novo gerado entre os produtores e médicos veterinários que criam expectativas pré-determinadas de diagnósticos pré-formados erroneamente. Também se atribui este aumento pelo fato de que a doença é 100% letal e a pressa em descobrir a causa de mortalidade nas propriedades e tomar as medidas profiláticas mais rápido possíveis. Quadro 6: Exames Laboratoriais realizados pela LADDAN/IAGRO/MS de amostras enviadas em 1996 no MS. Número de Espécie Amostras Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Positivos Bovina Eqüídea Canina Felina Morcegos Hematófagos Morc. não Hematófagos Outras Amostras Total de Positivo Total de Negativo

36 Figura 20: Número de diagnósticos positivos e negativos realizados pelo LADDAN/IAGRO/MS, no período de 1996 a Analisando, ainda, o banco de dados da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul IAGRO, encontramos a relação dos abrigos cadastrados até setembro 2007 relacionados por municípios, quantidade de abrigos e abrigos de hematófagos (Quadro 7). Os abrigos estão cadastrados com coordenadas geográficas através de aparelhos de GPS - Posicionamento Global por Satélites - e grafados no Track Maker para facilitar o acesso a qualquer técnico do Serviço de Atenção Veterinária Oficial de Mato Grosso do Sul- IAGRO/MS, como também para auditagem. O cadastro contém informações como: município, região, nome do proprietário, nome da propriedade, tipo de abrigo, habitado ou não e coordenadas geográficas. Os tipos de abrigos mais comum no Mato Grosso do Sul são: cavernas, poços, manilhas, taperas, locas, pontes, turbinas, minas, serras, árvores e fornos de carvoarias abandonados. Corguinho é o município que mais se destaca com 49 abrigos cadastrados, sendo 19 habitados por hematófagos. Desde a implantação do programa em 1981 pela IAGRO/MS, foram capturados morcegos até dezembro de 2007 sendo, portanto, intensificado estas capturas a partir de 2002 com 5100 morcegos capturados até dezembro (Figura 22). 29

37 Quadro 7: Distribuição dos abrigos cadastrados por município até setembro de 2007 em Mato Grosso do Sul- Brasil Municípios Números de abrigos Abrigos de hematófagos 1. Água Clara 2,0 2,0 2.Alcinópolis 12,0 4,0 3.Amambaí 1,0 1,0 4. Anaurilândia 1,0 1,0 5. Antônio João 12,0 9,0 6. Aquidauana 5,0 1,0 7. Aparecida do Taboado 1,0 1,0 8. Aral Moreira 1,0 1,0 9. Bandeirantes 4,0 1,0 10. Bela Vista 5,0 5,0 11. Bodoquena 9,0 3,0 12. Bonito 48,0 18,0 13. Brasilândia 4,0 4,0 14. Caarapó 2,0 2,0 15. Camapuã 7,0 6,0 16. Campo Grande 3,0 1,0 17. Cassilândia 4,0 2,0 18. Corguinho 49,0 19,0 19. Corumbá 13,0 5,0 20. Costa Rica 32,0 18,0 21. Dourados 2,0 2,0 22. Jaraguari 40,0 3,0 23. Juti 1,0 1,0 24. Maracajú 2,0 0,0 25. Nova Andradina 3,0 3,0 26. Pedro Gomes 1,0 0,0 27. Ponta Porã 4,0 1,0 28. Porto Murtinho 3,0 2,0 29. Rio Brilhante 1,0 1,0 30. Rio Verde de MT 6,0 5,0 31. Rochedo 1,0 1,0 32. São Gabriel d'oeste 13,0 6,0 33. Terenos 1,0 1,0 TOTAL 293,0 130,0 30

38 Quantidade Figura 21: Mapa dos municípios com abrigos de morcegos cadastrados até Variação anual Morcego Figura 22: Morcegos capturados no período de 1981 até

39 Em 2002 foram capturados 1100 morcegos; em 2003, 820 morcegos; em 2004 foram capturados 1015 morcegos; em 2005, 483 morcegos; em 2006, 1025 morcegos; e em 2007 foram capturados 657 morcegos. Ainda, de 2003 a 2007 foram analisados 1982 morcegos dos quais 0,70% resultaram positivos. No ano de 2003 foram enviados para exame laboratorial 228 morcegos, dos quais 1,35% foram positivos para raiva. Em 2004 foram enviados para exame laboratorial 358 morcegos dos quais 0,55% foram positivos; em 2005 foram enviados para exame laboratorial 326 morcegos dos quais 0,30% foram positivos para raiva; em 2006 foram enviados para exame laboratorial 330 morcegos dos quais 1,21% foram positivos para raiva; e em 2007 foram enviados para exame laboratorial 740 morcegos dos quais 0,54% foram positivos para raiva. Neste período de janeiro de 1996 até dezembro de 2007, foram diagnosticados 646 casos de raiva dos herbívoros, distribuídos entre 52 municípios onde se destacam os municípios de Costa Rica com 51 casos e seis anos de ocorrência; em seguida vem Bonito com 45 casos e sete anos de ocorrência; seguido com Camapuã com 39 casos e sete anos de participação; seguido por Anastácio com 33 casos e seis anos de participação; seguido por Aquidauana com 31 casos e nove anos de participação; seguido por Bela Vista com 30 casos e 4 anos de participação; seguido por Maracajú com 29 casos e 9 anos de participação; e Corumbá com 22 casos e dez anos de participação (Figura 23). 32

40 Figura 23: Ocorrência de raiva nos municípios do Estado do Mato Grosso do Sul no período de 1996 até Neste período de janeiro de 1996 até dezembro de 2007, foram atingidos pela Raiva dos Herbívoros 52 municípios e 26 municípios não foram atingidos pela raiva dos Herbívoros (Figura 24). 33

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