O Brasil como o Novo Parceiro na Cooperação pelo Desenvolvimento

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1 O Brasil como o Novo Parceiro na Cooperação pelo Desenvolvimento INTRODUÇÃO Aluna: Mariana F. B. Santos Orientador: Marta Fernández A última década revelou um novo grupo de países em crescimento no cenário mundial. Formado por potências emergentes e tendo um subgrupo distinto representado pela sigla BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), estes países passaram a ter um peso econômico suficiente para interferir e não apenas pedir mudanças no sistema internacional. Muitos enfatizam as características compartilhadas desse grupo, tais como: o grande território e população, o status de serem pivôs regionais, a aspiração a se tornarem potências globais e a economia crescente, embora convivendo com grandes desigualdades domésticas e alto nível de pobreza. Dentre eles, o Brasil se destaca como um dos que mais rapidamente tem ascendido. Desde o fim da década de 1990, a influência brasileira nos assuntos internacionais tem aumentado. Diferente das outras potências emergentes, sua política externa conta muito mais com o poder não militar, dando ênfase à cooperação, às iniciativas multilaterais e diplomacia. Portanto, o Brasil não se utiliza de ameaças diretas para alcançar objetivos políticos, mas foca em formar e liderar coalizões de estados em desenvolvimento para fortalecer valores compartilhados e compromissos. Ainda que muitos problemas sociais e de desenvolvimento continuem muito presentes, o Brasil até então não fora capaz de se impor como voz internacional legítima como o faz hoje. O acelerado crescimento econômico brasileiro permitiu alguns ganhos de desenvolvimento impressionantes, capacitando-o a justificar e a legitimar sua liderança no desenvolvimento internacional. Diante disto, o fortalecimento das relações com outros países em desenvolvimento é visto como crucial para o avanço da posição internacional do Brasil. Aqui, entra o vetor da Cooperação Sul-Sul, que é uma estratégia diplomática, originada pelo desejo de exercer a solidariedade na relação com países menos desenvolvidos. Ao mesmo tempo, isso ajuda a expandir a participação brasileira nos assuntos internacionais. Neste contexto, a cooperação técnica é o instrumento central da política externa brasileira. A cooperação técnica não é sinônimo de assistência ao desenvolvimento, nem ajuda, e sim a troca de conhecimento e práticas, sem se limitar a transferências monetárias. Assim, observamos que tal cooperação brasileira gira em torno da transferência de conhecimento adquirido das suas experiências de desenvolvimento econômico e sociais bem sucedidas, sendo, portanto, um instrumento de adensamento das relações brasileiras com outros países, no âmbito social, político e econômico.

2 COOPERACAO SUL-SUL E COOPERAÇÃO TÉCNICA A conferência de Bandung de 1955 possibilitou a projeção da Cooperação Sul- Sul (CSS), a qual pode ser entendida como quadro amplo para a colaboração entre os estados do Sul Global, nos âmbitos politico, social, econômico, de meio ambiente e técnico. Ou seja, uma forma de estímulo ao desenvolvimento pelos próprios países do Sul. Em 1978, uma Unidade Especial para a CSS foi montada no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). É aqui que aparece pela primeira vez o termo cooperação horizontal. É também a partir de 1978 que o Brasil passa a ser chamado para promover a cooperação técnica entre os países em desenvolvimento, e esta cooperação se torna um importante instrumento em sua politica externa. A partir daí, países líderes, como Brasil e Índia, passam a ter grande importância na expansão desse novo modelo de cooperação no qual as relações são horizontais, baseadas no principio da solidariedade, sem impor condições, e sim visando às demandas e necessidades do país parceiro. No Brasil, ainda que as iniciativas de cooperação já fizessem parte de sua politica externa desde os anos de 1950, é apenas em 1987 que é criada a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), uma agência que era, no início, apenas responsável por cuidar da ajuda que o Brasil recebia de outros países. Com a ascensão brasileira no contexto internacional, as relações se ampliaram e o Brasil deixou de ser apenas um receptor para ser também doador, fazendo com que o foco da ABC também mudasse. Dentro da cooperação exercida pelo Brasil, destaca-se a cooperação técnica que, embora não compreenda totalmente a CSS exercida pelo Brasil, é o instrumento central da política externa brasileira. Segundo a ABC, a cooperação técnica brasileira não se configura sob o caráter de ajuda, mas de parceria. Isso significa que tal cooperação está baseada na troca de conhecimento e práticas, guiada pelas necessidades e demandas de seus parceiros. A CSS brasileira está presente em todos os continentes, mantendo relações com América Latina, Caribe e África, além de atuações pontuais na Ásia, Oriente Médio e Oceania. Além disso, ela não se limita à cooperação bilateral, mas também multilateral, como a cooperação triangular. Dentre as áreas de concentração de projetos executados pela cooperação técnica Sul-Sul brasileira, destacam-se a agricultura, saúde e educação, além de segurança alimentar, politicas sociais, justiça, esporte, meio ambiente, tecnologia de informação, desenvolvimento urbano, entre outros (ABC, 2012). É o que mostra o gráfico abaixo:

3 Em 24 de junho de 2011, no Seminário para Cooperação Técnica Brasileira, o Chanceler Antonio Patriota declarou: [...] A cooperação técnica sul-sul brasileira caracteriza-se pela transferência de conhecimentos, pela ênfase na capacitação de recursos humanos e pela concepção de projetos que reconheçam as especificidades de cada país. Realiza-se com base na solidariedade que marca o relacionamento do Brasil com outros países em desenvolvimento. A cooperação técnica brasileira é livre de condicionalidades e não prevê lucros. Responde a demandas de países em desenvolvimento que acreditam que nossas soluções podem servir de referência para suas políticas e práticas. O Brasil foi capaz de encontrar soluções próprias que podem aplicar-se outros países em desenvolvimento. A formação multicultural e multi-étnica do Brasil contribui para a adaptação de nossas propostas às características de outros países da América Latina, África, Oriente Médio, Ásia e Oceania. (MRE, 2011) Através da cooperação técnica, o Brasil tem promovido o desenvolvimento em diversos países mais pobres e áreas estrategicamente relevantes, o que, em retorno, ajuda-o a legitimar-se como potência emergente junto à comunidade internacional, uma vez que o Brasil busca maior projeção internacional. Diante disto, muitos observadores sugerem que a diplomacia solidária do governo brasileiro estrutura um objetivo maior, que seria uma espécie de campanha para obtenção de maior apoio ao pleito de vaga para se tornar membro permanente no Conselho de Segurança da ONU (ZENI, 2013) BRASIL PAIS EM DESENVOLVIMENTO Com a crise internacional de 2008, o potencial dos países emergentes como novos doadores no eixo da CSS se destacou. Assim, o sistema internacional tem sofrido mudanças em sua arquitetura através da presença dos países emergentes como Brasil, Índia e China. Dentre estes países, ainda, o Brasil é quem apresentou o menor percentual de recebimento de Ajuda Oficial para o desenvolvimento (ODA) pelos doadores tradicionais. O governo brasileiro, portanto, já fornece mais ajuda do que

4 recebe, de países e agências multilaterais, como a ONU, o que sinaliza uma mudança no panorama da presença do Brasil como doador, através da cooperação técnica internacional. Dentro da CSS, o Brasil vê sua posição como híbrida (Schaleger, 2007): segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Brasil pertence tanto ao mundo industrializado quanto ao em desenvolvimento, no qual a modernidade e o atraso convivem lado a lado. O crescente desenvolvimento econômico brasileiro, junto com os vários programas sociais durante os governos Lula e Dilma, levou a uma redução dos efeitos da pobreza. Com isso, a qualidade de vida no Brasil aumentou, juntamente com sua posição no ranking no índice de Desenvolvimento Humano. Apesar disto, o Brasil ainda é um país que enfrenta déficits substanciais: a desigualdade social e a pobreza continuam muito presentes. Ainda, esses presidentes buscaram ativamente transformar o sucesso doméstico nos âmbitos social e econômico em poder no âmbito internacional. Ambas as administrações promoveram o país como uma voz legítima e inovadora pelo desenvolvimento a fim construir coalizões além dos oceanos. Assim, o Brasil, em muitos aspectos, se moveu para, a partir de suas experiências bem sucedidas no desenvolvimento doméstico, oferecer soluções de desenvolvimento a outros países. É necessário ressaltar que a política externa brasileira de promover desenvolvimento serve aos próprios interesses do país, que busca alcançar influencia sistêmica e se tornar potência global no desenvolvimento. Para tal, o Brasil a cada ano tem investido mais na cooperação internacional, principalmente na América do Sul e África. SOFT POWER A influência brasileira nos assuntos internacionais tem aumentado rapidamente. Porém, diferente de outros países emergentes como China e Índia, a política externa brasileira conta muito mais com o poder não militar. Assim, o Brasil se apoia no que Joseph Nye (1990) chamaria de soft power, que é a capacidade de fazer os outros estados almejarem o mesmo fim que um, por meio da cooptação e não da coação. Ou seja, o Brasil vem se firmando como parceiro pelo desenvolvimento e conquistando seu espaço no âmbito internacional não pela sua capacidade ofensiva, mas adotando o multilateralismo e outros métodos, como a formação de alianças e coalizões, principalmente porque o Brasil nem sequer desfruta de armas nucleares ou convencionais que o possibilite atingir seus objetivos por tal via, nem se utilizar de ameaças. Pelo contrário, o Brasil o faz através da sua capacidade de bem relacionar-se com os demais países do globo. Assim, a cooperação internacional promovida pelo Brasil não se dá nos mesmo moldes da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que impõem condicionalidades aos países receptores, estando estes subordinados ao FMI e ao Banco Mundial. Ao contrário, a cooperação exercida pelo Brasil, seus parceiros e agências especializadas, como a FIOCRUZ, EMBRAPA, SENAI, SEBRAE, Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, baseia-se na solidariedade, sem condicionalidades, e de acordo com as demandas e necessidades do país parceiro.

5 CONCLUSÃO Assim, observamos que o Brasil, em muitos aspectos, se moveu para além do papel tradicional, desenhando uma posição a partir de suas próprias experiências, oferecendo soluções, se apresentando não apenas como país em desenvolvimento, mas como líder entre os demais. Por isso, o Brasil foi capaz de fortalecer suas alianças com outros países, colocando o desenvolvimento não só como objetivo, mas como identidade. Porém, é necessário notar que a ascensão brasileira na cooperação para o desenvolvimento não traz mais visibilidade para o país apenas no âmbito externo, mas no doméstico também. A maior quantidade de recursos e renda direcionada à cooperação traz o desafio de lidar com a opinião pública, que passa a pressionar por transparência nos gastos e nos resultados. Além disso, o Brasil ainda enfrenta diversos problemas sociais de desigualdade e pobreza, o que faz com que a população coloque em questão a necessidade de ajudar a outros quando ainda há muito a ser feito dentro do país. Sendo assim, junto com o crescimento, vêm desafios, que não podem ser menosprezados. Mesmo o Brasil não sendo uma potência no sentido tradicional militar, sua crescente influência no globo não pode ser negligenciada. Entretanto, a política externa brasileira, com foco no desenvolvimento e na sua promoção, serve aos próprios interesses do país. Isso não significa, porém, algo negativo, uma vez que, ainda que de forma assimétrica, os esforços brasileiros têm beneficiado outros países em desenvolvimento e com poucos custos a estes, o que serve para atrair ainda mais apoio como líder na cooperação pelo desenvolvimento e potência global.

6 REFERÊNCIAS DAUVERGNE, P.; FARIAS, D. The Rise of Brazil as a Global Development Power. Third World Quarterly, v.30, n.5, p , MANUAL DE GESTÃO DA COOPERAÇÃO TÉCNICA SUL-SUL. Disponível em: < Diagramado_Corrigido_ pdf>. Acessado em 27/06/2014. NYE, J. S. Soft power. Foreign Policy, v. 80, p , O BRASIL E A COOPERAÇÃO SUL-SUL: COMO RESPONDER AOS DESAFIOS CORRENTES. Disponível em: < Acessado em 30/07/2014. SCHLAGER, C. Challenges for International Development Cooperation: the case of Brazil. Dialogue on Globalization. Berlin: Friedrich-Ebert-Stiftung (FES), ZENI, K. A Cooperação Sul-Sul: um novo perfil de doador para o desenvolvimento regional e global. Seminário Brasileiro de Estudos Estratégicos Internacionais. Porto Alegre, 2013.

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